Depósitos das famílias encolhem pelo segundo mês para 169,2 mil milhões

Famílias acumularam quase 20 mil milhões de euros em depósitos desde o início da pandemia, mas dinheiro confiado aos bancos está agora em queda, perante a abertura da economia após os confinamentos.

O dinheiro depositado pelas famílias junto dos bancos voltou a encolher em setembro, depois de já ter recuado em agosto, com o montante confiado às instituições financeiras a baixar para 169,16 mil milhões de euros.

Os depósitos bancários dos particulares atingiram o valor recorde de 169,9 mil milhões de euros em julho, refletindo os elevados índices de poupança dos portugueses durante a pandemia. Mas essa trajetória parece ter agora interrompido, numa altura em que os progressos no desconfinamento (à boleia da vacinação) convidam a um maior consumo, que esteve restringido desde março do ano passado, por causa da crise pandémica.

Ainda assim, a redução dos depósitos tem sido mínima face à acumulação de poupanças que se assiste desde março de 2020, na ordem dos 18,5 mil milhões de euros.

O montante depositado caiu 612 milhões em agosto face a julho, no mês tradicional de férias. E voltou a recuar em setembro, em cerca de 147 milhões de euros. A expectativa é que volte a cair nos próximos meses, perante a abertura da economia e com o aproximar do período de festas do Natal e Ano Novo.

Depósitos das famílias baixam após recorde

Crédito cresce junto das famílias e desacelera nas empresas

Os dados do supervisor mostram também que o crédito cresceu junto das famílias, mas está a desacelerar nas empresas pelo quinto mês seguido.

“Em setembro de 2021, o montante total de empréstimos concedidos aos particulares para habitação cresceu 4,3% em relação a setembro de 2020 para 96,0 mil milhões de euros (estes empréstimos tinham crescido 4% no mês anterior)”, adianta o Banco de Portugal.

Já “os empréstimos ao consumo cresceram 1,5% face a setembro de 2020, fixando-se em 19,1 mil milhões de euros (tinham crescido 1,3% no mês anterior)”, acrescenta.

Em relação às empresas, os financiamentos da banca cresceram 5,1% em setembro face ao mesmo período do ano passado, totalizando os 76,3 mil milhões de euros. Contudo, conforme sublinha supervisor, o “ritmo de crescimento dos empréstimos às empresas voltou a diminuir pelo quinto mês consecutivo”.

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Lucro do Deutsche Bank aumenta 29 vezes para 1.794 milhões

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

O Deutsche Bank lucrou 1.794 milhões de euros até setembro, quase 29 vezes mais do que no ano anterior (62 milhões de euros).

O Deutsche Bank revelou esta quarta-feira que alcançou um lucro de 1.794 milhões de euros até setembro, quase 29 vezes mais do que no ano anterior (62 milhões de euros), apesar do aumento dos custos de transformação em curso.

O resultado líquido de 1.794 milhões de euros, obtido nos primeiros nove meses deste ano, também foi influenciado positivamente pela redução das provisões para créditos de cobrança duvidosa, segundo assinala o banco em comunicado.

As receitas líquidas, por seu lado, aumentaram 5% no período em análise, para 19.510 milhões de euros, face a igual período do ano anterior.

O principal banco comercial privado alemão reduziu também até setembro, em 83%, as provisões para créditos de cobrança duvidosa, que passaram para 261 milhões de euros.

O presidente executivo do banco, Christian Sewing, afirmou que no terceiro trimestre do ano fiscal o banco demonstrou, “mais uma vez, a força operacional do negócio”.

“As receitas mostraram-se fortes e aumentámos o lucro antes dos impostos, apesar dos custos adicionais da transformação”, acrescentou.

No final de setembro, o banco tinha um rácio de capital sobre os ativos ponderados pelo risco de 13%, contra 13,3% de há um ano.

Os custos da transformação contabilizados no terceiro trimestre deste ano reportam-se, essencialmente, a rubricas de tecnologia e incluem cerca de 450 milhões de euros devido à migração de alguns serviços informáticos do banco para a nuvem.

O lucro no terceiro trimestre deste ano também melhorou para 194 milhões de euros, apresentando um crescimento homólogo de 7%.

O presidente executivo do Deutsche Bank disse ainda que a sua estratégia passa pela redução de custos, manifestando-se otimista em relação ao facto de o banco “poder cumprir” os objetivos traçados para 2022.

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Frederico Macias é o novo líder de risk advisory no setor de TMT da Deloitte

O profissional acumula esta nomeação com o cargo de partner da Deloitte Portugal.

Frederico Macias lidera a risk advisory para a indústria de TMT da Deloitte Global.

A Deloitte Global nomeou mais um português para uma posição internacional. Frederico Macias assume a liderança da risk advisory para a indústria de TMT (Technology, Media and Telecommunications) da Deloitte Global, acumulando com o cargo de partner da Deloitte Portugal.

“Desempenhar um papel global numa organização da dimensão da Deloitte é, por si só, um desafio enorme. Mas se acrescentarmos o facto de estarem neste setor de TMT as maiores empresas tecnológicas a nível mundial, torna-se num desafio ainda maior. Tudo isto numa altura em que os riscos que pairam sobre as organizações são muitos e complexos”, começa por afirmar Frederico Macias, citado em comunicado.

“Nunca terá sido tão importante, como hoje, saber endereçar os riscos e tornar essa capacidade num fator distintivo. O principal objetivo deste papel é dotar as member firms da Deloitte de mecanismos e conhecimento necessários para que sejam cada vez mais competitivas e diferenciadoras no apoio que dão a estas organizações, na mitigação desses riscos. Será fundamental saber construir pontes entre as diferentes geografias onde estamos presentes e levar o que de melhor fazemos à escala global a cada uma das organizações deste setor, a nível local”, acrescenta.

Frederico Macias, que acumula o cargo de partner da Deloitte Portugal, lidera também, desde abril do ano corrente a oferta de cibersegurança em 5G da Deloitte a nível mundial, na área de cibersegurança em tecnologias emergentes.

Esta é a terceira área da Deloitte Global liderada por um português a nível mundial. Em 2019, Miguel Eiras Antunes, partner da Deloitte Portugal foi nomeado líder global de smart cities e local government da Deloitte Global e mais recentemente, em 2021, Nuno Schäller Gonçalves foi nomeado emerging technology leader da Deloitte Global.

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Avaliação bancária bate novo recorde de 1.236 euros/m2 em setembro

O valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito voltou a subir em setembro. Atingiu 1.236 euros por metro quadrado, fixando um novo máximo histórico.

O valor do metro quadrado avaliado pelos bancos na hora de conceder crédito à habitação voltou a subir em setembro, atingindo um novo recorde. Segundo o INE, o valor mediano apurado no inquérito à avaliação bancária na habitação para o total do país aumentou em 15 euros no mês passado, fixando-se em 1.236 euros por metro quadrado, um novo recorde, depois de ter estagnado em máximos no mês anterior, avançou o instituto.

O valor mediano de avaliação bancária foi 1.236 euros em setembro, mais 15 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação situou-se em 9,6% (8,2% em agosto)”, salienta o INE esta quarta-feira.

Entre agosto e setembro, o maior aumento voltou a registar-se na Região Autónoma da Madeira (1,8%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a única descida (-0,9%). Comparando com igual período do ano passado, o valor médio das casas cresceu 9,6%.

Valor Mediano de Avaliação Bancária de Habitação em setembro de 2021 (valores em euros/m2)Fonte: INE

Em setembro, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.369 euros por metro quadrado, uma subida de 11% face a setembro de 2020. Comparativamente com agosto, o valor de avaliação dos apartamentos subiu 1%, tendo a região Norte apresentado a maior subida (1,9%), sendo que as restantes regiões apresentaram aumentos menos significativos.

O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 21 euros, para 1.402 euros por metro quadrado, e o T3 subiu quatro euros, para 1.221 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,5% das avaliações de apartamentos.

Quanto às moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias fixou-se nos 998 euros por metro quadrado em setembro, uma subida de 4,5% face ao mesmo mês do ano anterior. Comparativamente a agosto, o valor de avaliação das moradias aumentou 1,1%, sendo que a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o crescimento mais significativo (2,4%), enquanto a Região Autónoma dos Açores apresentou a única descida (-1,5%).

Comparativamente com agosto, as tipologias T2, T3 e T4 representam 89,1% das avaliações das moradias, tendo atingido os 930 euros por metro quadrado (mais sete euros), os 988 euros por metro quadrado (também mais sete euros) e 1.049 euros por metro quadrado (mais 11 euros), respetivamente.

Em termos regionais, “o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral, a Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana do Porto apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (34%, 33%, 4%,3% e 1% respetivamente)”, adianta ainda o INE, acrescentando, que, em contrapartida, o Alto Tâmega foi a região do país que apresentou o Índice do valor mediano de avaliação bancária mais baixo em relação à mediana do país.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02)

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Ainda há menos 125 milhões de postos de trabalho do que antes da pandemia, alerta OIT

A trajetória dos mercados de trabalho é de uma "recuperação estagnada", com brechas significativas entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento, avisa a OIT.

Apesar do levantamento um pouco por todo o mundo das restrições impostas por causa da pandemia e da vacinação da população estar a avançar, o efeito da crise sanitária e económica no mercado de trabalho ainda se faz sentir. Há 125 milhões de empregos a tempo inteiro ainda por repor, para chegar aos níveis registados antes da pandemia. As disparidades entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento também aumentaram com a crise provocada pelo novo coronavírus, alerta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por cada 14 pessoas vacinadas — com as duas doses — era criado um novo posto de trabalho a tempo inteiro no mercado laboral mundial.

Tomando como referência os níveis anteriores à pandemia (o quatro trimestre de 2019), as horas trabalhadas a nível mundial em 2021 diminuíram 4,3%, o equivalente a 125 milhões de empregos a tempo inteiro, segundo as estimativas da OIT, reveladas esta quarta-feira. Esta previsão representa uma significativa revisão dos 3,5%, ou 100 milhões de empregos a tempo inteiro, projetada pela agência das Nações Unidas em junho.

“A trajetória atual dos mercados de trabalho é de uma recuperação estagnada, com o surgimento de riscos significativos de desvantagem e de uma grande divergência entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento”, afirma o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

O relatório da OIT dá ainda conta de uma recuperação a duas velocidades, o ritmo dos países desenvolvidos e o dos países em desenvolvimento, algo que diz “afetar perigosamente o conjunto da economia mundial”. Tendência que se poderá agravar. Se nada for feito ao nível de apoio financeiro e técnico, continuará a haver uma “grande divergência” nas tendências de recuperação do emprego entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, alerta a oitava edição do “Observatório da OIT: A Covid-19 e o mundo do trabalho”.

No terceiro trimestre de 2021, ou seja, durante os meses de julho, agosto e setembro, o total de horas trabalhadas nos países com rendimentos elevados foi 3,6% inferior ao registado no quarto trimestre de 2019, antes do início da pandemia. Já a diferença registada nos países com os rendimentos mais baixos situou-se nos 5,7%, e nos países com rendimentos médio baixos nos 7,3%.

“Numa perspetiva regional, Europa e Ásia central experimentaram a menor redução de horas de trabalho, em comparação com os níveis anteriores à pandemia (2,5%). Segue-se a Ásia e Pacífico (4,6%). África, Américas e Estados Árabes registaram diminuições de 5,6%, 5,4% e 6,5%, respetivamente”, lê-se no relatório da agência das Nações Unidas liderada por Guy Ryder.

14 pessoas vacinadas = 1 novo posto de trabalho

Apesar de a recuperação económica ter sido mais lenta este ano, e com diferentes ritmos geográficos, o avanço no processo de vacinação das populações impulsionaram substancialmente a retoma. As estimativas indicam que, no segundo trimestre de 2021, por cada 14 pessoas vacinadas — com as duas doses — era criado um novo posto de trabalho a tempo inteiro no mercado laboral mundial.

Sem vacinas, a perda de horas de trabalho a nível mundial teria rondado os 6,0% no segundo trimestre de 2021, e não os 4,8% registados”, esclarece a OIT.

Ainda assim, a Organização Internacional do Trabalho salienta que a distribuição desigual das vacinas refletiu-se num efeito “positivo” para os países com rendimentos altos, “insignificativo” para os países com rendimentos médio baixos e “quase nulo” no caso das nações com rendimentos baixos.

Centro de Vacinação do Parque das Nações - 07SET21

No começo de outubro, a proporção de pessoas totalmente vacinadas no mundo alcançou os 34,5%, mas com diferenças importantes entre os países de elevados rendimentos (59,8%) e os países com baixos rendimentos (1,6%).

Estes desequilíbrios poderiam resolver-se rápida e eficazmente se o nível de solidariedade mundial em torno das vacinas aumentasse. A OIT calcula que se os países com rendimentos baixos dispusessem de vacinas em pé de igualdade, a recuperação das horas de trabalho se equipararia à das economias mais ricas em pouco mais de um trimestre”, pode ler-se.

Além das vacinas, a OIT considera que houve outro fator chave nas trajetórias de recuperação: os pacotes de medidas de estímulo fiscal. “No entanto, a disparidade entre os estímulos fiscais continua sem resolver-se, já que por volta de 86% das medidas de estímulo globais se concentram nos países com rendimentos elevados”, alerta.

Em termos práticos, as estimativas indicam que, em média, um aumento do estímulo fiscal de 1% do PIB anual fez aumentar as horas de trabalho anuais em 0,3%, comparativamente ao último trimestre de 2019.

Desde 2015 que a brecha na produtividade não era tão elevada

Ao nível da produtividade laboral mundial — ainda que se tenha registado um aumento de mais do dobro do valor médio a largo prazo em 2020 — este ano, estima-se que os valores aumentem a um ritmo muito menor, consequência, uma vez mais, das disparidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

En 2020, a produtividade por hora de cada trabalhador nos países com altos rendimentos foi, em média, 17,5 vezes superior à apurada num trabalhador de um dos países de baixos rendimentos. Este ano, a brecha é ainda mais significativa, tendo passado para 18:1, a proporção mais elevada desde 2005.

“É dramático que estas tendências sejam determinadas pela desigualdade da distribuição das vacinas e da capacidade fiscal. Há uma necessidade premente de abordar ambas”, refere Gudy Ryder.

“Na OIT já começámos a agir. Em junho, a Conferência Internacional do Trabalho lançou um apelo global à ação para uma recuperação da crise da Covid-19 centrada nas pessoas, um roteiro que compromete os países a garantir que a recuperação económica e social da crise é plenamente inclusiva, sustentável e resiliente”, continua. “É hora de aplicar esse roteiro.”

OIT vai convocar fórum político internacional

Num cenário de “vacinação equitativa”, a OIT prevê que, no quarto trimestre de 2021, os países com rendimentos baixos e médios baixos conseguiriam atenuar largamente a sua perda de horas de trabalho. No cenário atual, a agência das Nações Unidas diz que as “limitações de índole fiscal” e o “processo de vacinação ineficaz” continuarão a dificultar a recuperação, que se vê afetada também por outros riscos, nomeadamente “a situação de dívida e as restrições a longo da cadeia de abastecimento global”.

Guy Ryder é o diretor-geral da OITEPA/SALVATORE DI NOLFI

“A ação à escala internacional, incluindo o apoio nos planos financeiros e técnicos, é primordial para facilitar uma recuperação centrada no ser humano. Sobre isto, a recente atribuição sem precedentes do FMI de 650 mil milhões de dólares em Direitos Especiais de Saque (DES) oferece uma grande oportunidade. A fim de mobilizar e facilitar este tipo de esforços internacionais, a OIT encorajará o diálogo tripartido a nível nacional Estados-membros e convocará um grande fórum político internacional com instituições multilaterais e outros atores-chave”, lê-se no relatório num capítulo dedicado à visão do futuro.

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Portugal adia reembolsos de 947 milhões para 2031 e 2052

IGCP convenceu os investidores a trocarem 947 milhões de euros em dívida que vencia em 2023 e 2024 por títulos com maturidade em 2031 e 2052, numa operação que baixa os reembolsos nos próximos anos.

Em mais uma operação de troca de dívida, Portugal conseguiu adiar reembolsos na ordem dos 947 milhões de euros ao recomprar antecipadamente títulos que venciam em 2023 e 2024 e trocando-os por títulos que vencem apenas em 2031 e 2052, adianta a instituição que gere a dívida pública portuguesa. A operação vai aliviar os pagamentos a fazer aos credores nos próximos anos.

Em concreto, o IGCP recomprou 205 milhões de euros em obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2023 e 742 milhões de euros em obrigações com maturidade em fevereiro de 2024. Em contrapartida, “vendeu” aos investidores 681 milhões de euros em títulos que vencem em outubro de 2031 e 266 milhões em títulos que vencem em 2052.

Não é a primeira vez que a agência liderada por Cristina Casalinho realiza uma operação de troca de dívida ao longo deste ano. Estas operações visam, sobretudo, aliviar o plano de reembolsos que o país tem pela frente, aproveitando as condições favoráveis dos mercados para colocar títulos a um custo relativamente baixo.

No próximo ano, Portugal terá de reembolsar aos investidores mais de 8,8 mil milhões de euros em obrigações, mas os reembolsos sobem para 11,3 mil milhões em 2023 e 11,7 mil milhões em 2024. Ao baixar as amortizações, o IGCP alivia as necessidades de financiamento do país no curto prazo, alongando a maturidade da dívida pública.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h20)

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Cristina Rodrigues admite votar a favor do Orçamento

  • ECO
  • 27 Outubro 2021

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues admite que possam existir entendimentos de última hora que viabilizem o Orçamento do Estado na generalidade, embora tenha pouca esperança.

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que anunciou na segunda-feira que se ia abster na votação do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, admitiu esta quarta-feira que poderá mudar o sentido de voto relativamente ao OE 2022 se for contactada com argumentos razoáveis, noticiou a TSF.

“Teria de haver uma alteração das circunstâncias”, explicou Cristina Rodrigues. No entanto, acrescentouc também: “Acho que não há qualquer previsão de que isso venha a acontecer. Se não aconteceu até agora, duvido muito que aconteça hoje, neste Dia D”, detalhou a deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

Ao que tudo indica, o documento está na iminência de ser chumbado. Apesar de considerar alterar o sentido de voto, Cristina Rodrigues não vê forma para que a aprovação seja consumada. “A questão é que estamos mesmo em cima, não vejo que haja tempo para adiantar muito trabalho. Não sei se neste momento, e face à proximidade do momento da votação, é possível ainda haver uma alteração das circunstâncias ou do voto. Não digo que não seja possível, acho difícil”, sublinhou a deputada não inscrita.

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IEFP distingue políticas de inclusão do grupo Jerónimo Martins

Sinais sonoros e luminosos nas empilhadoras e nas portas automáticas, bem como elevadores para colaboradores com mobilidade reduzida são alguns exemplos das adaptações feitas pelo Recheio.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) distinguiu as políticas de inclusão do grupo Jerónimo Martins, distinguindo a holding do Grupo e ao Recheio Cash & Carry a distinção “Marca Entidade Empregadora Inclusiva 2021”, graças às suas iniciativas no âmbito da empregabilidade de pessoas com deficiência e incapacidade.

“Esta distinção vem atestar o trabalho que o grupo Jerónimo Martins tem vindo a realizar enquanto empregador de referência focado na igualdade e inclusão social. Acima de tudo, é um reconhecimento à nossa equipa técnica, aos nossos tutores, aos nossos parceiros especialistas nas diferentes tipologias da deficiência que nos apoiam no recrutamento, formação e desenvolvimento dos candidatos, e, claro aos colaboradores que temos vindo a integrar através das nossas políticas de inclusão e que tanto têm contribuído para o reforço da cultura do grupo e para o nosso espírito de equipa”, afirma Susana Correia de Campos, diretora de relações laborais do grupo Jerónimo Martins, em comunicado.

Os programas de inclusão no mercado de trabalho, a adequação das infraestruturas, ou a adaptação das ferramentas de comunicação interna para serem acessíveis a todos estão entre as iniciativas que o IEFP valorizou.

No grupo Jerónimo Martins, as infraestruturas do edifício-sede foram adaptadas para os colaboradores com deficiência e os equipamentos em lojas do Recheio foram também adaptados de forma a serem usados por pessoas cegas e surdas. Sinais sonoros e luminosos nas empilhadoras, sinais sonoros nas portas automáticas e elevadores para colaboradores com mobilidade reduzida são alguns exemplos das adaptações feitas pelo Recheio.

O “Programa Incluir” foi criado em 2015 com o objetivo de promover a empregabilidade de grupos de pessoas em situação de desvantagem no acesso ao mercado de trabalho, com destaque para pessoas com deficiência, migrantes e refugiados.

O Recheio emprega pessoas com deficiência intelectual e cognitiva através do “Project Search” desde 2017. Integrado no âmbito do “Programa Incluir” e desenvolvido em parceria com a Cooperativa Focus, o “Project Search” chega a aproximadamente dez a 12 formandos por ano. Nos seus quadros, a 31 de dezembro de 2020, o Recheio tinha 31 colaboradores efetivos com deficiência e incapacidade.

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Tribunal condena seguradora de carro que passou barreiras em passagem de nível

  • Lusa
  • 27 Outubro 2021

Segundo acórdão da Relação de Guimarães, dois anos depois de acidente que ocorreu em julho de 2019, a seguradora ficou obrigada a indemnizar as família das vítimas.

O Tribunal da Relação de Guimarães fixou em 269.800 euros a indemnização a pagar às famílias das vítimas pela seguradora de um automóvel colhido por um comboio em Barcelos, numa passagem de nível que tinha as cancelas fechadas.

Por acórdão de 30 de setembro, consultado pela agência Lusa, a Relação reduz em 10 mil euros o valor da indemnização a pagar pela seguradora. Do acidente, registado em 19 de julho de 2019, em Carapeços, Barcelos, no distrito de Braga, resultou a morte de uma menina, de 10 anos, da sua avó, de 65, e ainda do condutor do automóvel, de 71 anos.

O tribunal deu como provado que, na altura do acidente, as cancelas, constituídas por “meias barreiras”, estavam fechadas e que os sinais luminosos estavam no vermelho, mas mesmo assim o automóvel “não deteve a marcha” e “invadiu os trilhos da linha férrea”. Deu igualmente como provado que a passagem, na Estrada Nacional 204, estava dotada de sinalização vertical.

A seguradora contestou, alegando que, “com todas as probabilidades, a cancela estaria aberta” e sublinhando que, se efetivamente estivesse encerrada, “qualquer homem médio pararia perante aquele obstáculo”.

Em relação à atuação do maquinista, a seguradora alegou que, numa passagem de nível, ele “não pode simplesmente limitar-se a cumprir o limite de velocidade e a não falhar no horário do comboio”. Segundo o tribunal, o comboio circularia a 95 quilómetros por hora, mas a seguradora diz que a velocidade deveria ser “bem mais moderada, de forma a controlar o veículo e a sua paragem em todas as circunstâncias”.

No dia do acidente, fonte da Infraestruturas de Portugal (IP) assegurou que o sistema de sinalização da passagem de nível estava “em pleno funcionamento”.

“Todo o sistema de sinalização estava em pleno funcionamento”, sublinhou a fonte, admitindo que o condutor do automóvel em que seguiam as três vítimas possa ter “contornado” as barreiras.

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Marcelo recebe partidos no sábado. Conselho de Estado reúne-se a 3 de novembro

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 do Governo foi chumbada esta quarta-feira. O Presidente da República vai reunir-se com partidos e quer eleições. Costa pede "maioria estável e reforçada".

A proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2022 elaborada pelo Governo foi debatida na Assembleia da República e acabou por ser chumbada pela direita e pelo Bloco, PCP e PEV. Apenas o PAN e as duas deputadas não inscritas é que se abstiveram.

Esta quarta-feira, o Executivo de António Costa continuou a defender as opções da proposta no plenário, bem como a tentar convencer os parceiros da esquerda a viabilizarem o Orçamento.

Reveja aqui a discussão da proposta do OE para 2022 na generalidade.

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Nas notícias lá fora: Prendas de Natal, Al Gore e Evergrande

Retalhistas britânicos alertam para aumentos de preços antes do Natal. Fundador da Evergrande perde 25 mil milhões de dólares num ano. Companhias aéreas norte-americanas antecipam "longas filas".

As compras de Natal dos britânicos vão ser mais caras este ano. Os grupos retalhistas alertaram para aumentos de preços antes da época natalícia, sendo que três em cada cinco preveem subidas por causa dos constrangimentos nas cadeias de abastecimento. Conheça esta e outras notícias que estão a marcar a atualidade na imprensa internacional.

Reuters

Retalhistas britânicos alertam para aumentos de preços antes do Natal

Os retalhistas britânicos estão a prever aumentos de preços antes do Natal. Três em cada cinco pretendem subir preços antes da época festiva, o período mais importante de compras em todo o ano. “Agora é claro que o aumento dos custos devido à escassez de mão-de-obra, aos problemas na cadeia de abastecimento e ao aumento dos preços das mercadorias começaram a ser passados ao consumidor”, disse a presidente executiva da BRC, Helen Dickinson.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Fundador da Evergrande perde 25 mil milhões de dólares num ano

Hui Ka Yan, fundador da Evergrande, viu a sua fortuna encolher em cerca de 25 mil milhões de dólares (21,5 mil milhões de euros) ao longo dos últimos 12 meses. A gigante chinesa do imobiliário deve cerca de 300 mil milhões de dólares e tem estado debaixo de fogo, com o regime de Xi Jinping a optar por não resgatar a empresa do possível colapso financeiro. O preço das ações da Evergrande já afundou mais de 80% este ano.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Companhias aéreas americanas preparam-se para as “longas filas”

O presidente executivo da Delta Air Lines, Ed Bastian, disse que os turistas devem estar preparados para longas filas quando os EUA levantarem as restrições às viagens internacionais para quem esteja totalmente vacinado contra a Covid-19 a partir de 8 de novembro. “Posso assegurar-vos de que haverá filas, infelizmente. Mas vamos conseguir resolver isto”, alerta Bastian. Será preciso alguma paciência.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Guardian

EUA tiram licença à China Telecom para operar no país

O regulador das comunicações dos EUA revogou a licença da China Telecom no país, citando preocupações relacionadas com a segurança nacional. A decisão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) dá 60 dias à China Telecom para que suspenda os seus serviços. A maior operadora chinesa tinha autorização para prestar serviços de telecomunicações nos EUA há quase 20 anos.

Leia a notícia completa no TheGuardian (acesso pago/conteúdo em inglês).

California News Time

Al Gore lança gestora de ativos focada nas alterações climáticas

O antigo vice-presidente dos EUA, Al Gore, aliou-se ao gestor David Blood para fundar uma nova gestora de ativos que vai prioritizar investimentos que combatam as alterações climáticas, ao invés de procurar ganhos acelerados. Intitulado de Just Climate, a empresa vai canalizar capital para soluções que ajudem a limitar a subida da temperatura global a 1,5ºC face à era pré-industrial.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago).

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Dos fios de pesca às sapatilhas sustentáveis, conheça as ideias no forno empreendedor do Porto

Sapatilhas sustentáveis inspiradas em regiões e plástico e fios de pesca transformados em tecidos são algumas das soluções inovadoras apresentadas por 21 startups da comunidade UPTEC.

Dos computadores avariados aos fios de pesca, 21 startups da comunidade do Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto (UPTEC) apresentam esta quarta-feira soluções inovadoras que estão a marcar as tendências na arte, tecnologia e ciências. O evento vai contar com empreendedores, cerca de dez investidores, parceiros da UPTEC e alguns curiosos.

“O UPTEC Non Stop é o evento ideal para quem quer conhecer os projetos que estão agora a crescer e é a oportunidade perfeita para os empreendedores mostrarem todo o potencial das suas ideias”, afirma Maria Oliveira, diretora de negócios da UPTEC.

A iniciativa da UPTEC está integrada no BIN@Porto 2021, um evento internacional de junta cerca de 400 participantes, de países como Israel, Reino Unido, Polónia, Roménia, Brasil, Holanda, EUA, Estónia, Bélgica, Eslovénia, entre outros, vindos de universidades, parques científicos e tecnológicos, incubadoras, empresas de base tecnológica e, também, investidores para uma partilha de ideias e a criação de parcerias colaborativas.

As duas primeiras edições do UPTEC Non Stop juntaram mais de 100 empreendedores, cerca de 75 pitches de startups e mais de 200 pessoas a assistir às ideias de negócio apresentadas.

Conheça as ideias inovadoras das 21 startups:

  • FASTinov: A empresa de diagnóstico in vitro, liderada por Nuno Afonso, desenvolve tecnologias para ajudar os médicos a combater as doenças infecciosas e a combater a ameaça da Resistência Antimicrobiana (AMR) em ambientes de cuidados de saúde a nível mundial.
  • Invisible Cloud: A startup que nasceu da visão de José Carlos Alves permite às empresas criar campanhas de comunicação em massa, via SMS, voz, entre outros. Permite ainda a criação de subutilizadores/subcontas, aluguer de bases de dados, instalações WhiteLabel e HTTPS API para integradores.
  • Gripwise Tech: Mais de 50% da população europeia com mais de 50 anos de idade são pré-frágeis ou frágeis. Para ajudar a combater esta vulnerabilidade Ricardo Moura desenvolveu num sistema baseado na nuvem, com um dinamómetro portátil ligado que recolhe dados para a avaliação da fragilidade e sarcopenia (perda de massa muscular), num fluxo de trabalho simples e eficaz, visando manter a saúde e a qualidade de vida dos idosos.
  • ERGOFORM: A spin-off da Universidade do Porto fundada por Caroline Prufer desenvolve planos formativos de cultura ergonómica personalizada para o bem-estar produtivo de cada colaborador e empresa.
  • LTPlabs: Empresa de consultoria de gestão, liderada por Bernardo Almada-Lobo, Pedro Amorim e Luís Guimarães, tem como missão ajudar os clientes a alcançar melhorias significativas e sustentáveis no seu desempenho, através da combinação de análises avançadas com conhecimentos empresariais.
  • Tech4MED: Fundada por Raphaël Canadas, a startup concentra-se no desenvolvimento e engenharia de sistemas miniaturizados inteligentes, utilizando conhecimentos avançados, para as indústrias médica e farmacêutica.
  • Smartex.ai: O sistema Smartex.ai utiliza inteligência artificial, machine learning e computer vision para detectar e prevenir a ocorrência de defeitos nas máquinas de tricotar circulares. Com esta ideia Joana Nobre Anjo tem como objetivo reduzir o desperdício têxtil e a produção defeituosa para perto de 0%, proporcionando também a rastreabilidade dos tecidos.
  • Ecocubo: Ecocube consiste numa estadia em formato de “cubo” que permite um maior contacto com a natureza. A ideia é de António Fernandes que vê este tipo de estadia como uma forma melhor e mais sustentável de desfrutar da natureza ao máximo.
  • Flowtech: É uma empresa de software pioneira no desenvolvimento de sistemas manufacturing execution system (MES) para o setor agroalimentar. Através da solução Flow Manufacturing, do empreendedor Miguel Fernandes, os industriais conseguem aumentar a qualidade dos produtos, garantir a rastreabilidade e reduzir os custos de produção.
  • Wiselife: É uma plataforma digital dedicada à alfabetização sanitária e à gestão de doenças crónicas, totalmente centrada no paciente. A startup liderada por Maria João Nobre fornece informação sobre saúde, criada por profissionais qualificados, em texto, infografia e vídeo, centrada no paciente.
  • Wise Pirates: Liderada por Maria João Barbosa, apresenta-se como um parceiro digital & agência de marketing de desempenho. A startup não se focada apenas marketing digital, mas sobretudo no negócio e respetivos resultados.
  • Recycle Geeks: Desenvolvida por João Botelho, a start-up repara e vende computadores avariados que são doados pelos clientes. Posteriormente o lucro é partilhado com o doador e com uma instituição de caridade.
  • webet: Start-up de Henrique Capelas foca-se em mercados descentralizados de apostas peer-to-peer e de previsão DApp, alimentados por De-Fi.
  • Tagpeak: A ideia do empreendedor Luís Cabral consiste numa plataforma de comércio eletrónico com um clube único de recompensas em dinheiro, que permite aos membros receberem até 100% de volta do que gastam.
  • Hestia Delivery: A Hestia, liderada por Francisco Sousa Otto, é uma empresa de logística especializada na entrega de encomendas de comércio eletrónico. A missão da empresa consiste em permitir a todas as empresas online, independentemente da sua dimensão, consigam fornecer uma experiência de entrega semelhante à da Amazon aos seus clientes.
  • Corium Biotech: O Corium Biotech é um projeto de I&D idealizado por Maria João Maia que se dedica à bioprodução de couro através de peles exóticas.
  • AcademiCV: Liderado por Marina Beneton, a AcademiCV é uma plataforma de mercado global, onde o utilizador pode encontrar o caminho para transformar ou iniciar a sua carreira.
  • Effizency: É uma plataforma, liderada por Luís Oliveira, que tem como objetivo acelerar as vendas de PV Solar, carregadores EV e serviços de eficiência energética, permitindo gerar propostas comerciais instantâneas com o mínimo de esforço.
  • Skizo: A startup de André Facote transforma os plásticos e redes de pesca antigas em tecidos para produzir ténis e vestuário. Os produtos são recolhidos com a ajuda de pescadores.
  • PortfolYou: Liderada por Luís Silva é uma plataforma de software online para análise de carteiras e investimentos para ajudar o empreendedor a tomar decisões informadas. O conjunto de ferramentas abrange desde a criação de perfis, modelação de carteiras e testes de fundo até às simulações e otimização dos processos produtivos.
  • Shoevenir: A startup incubada na UPTEC, liderada por Gonçalo Marques, consiste numa marca 100% portuguesa de sapatilhas sustentáveis inspiradas em regiões portuguesas. Na produção é usada cortiça reciclada, pele sintética e uma sola 100% reciclável.

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