Que “pântano” político quer Marcelo evitar?<span class='tag--premium'>premium</span>

Há exatamente 20 anos emergiu da política portuguesa um "pântano político", expressão do então primeiro-ministro socialista António Guterres, que se demitiu após uma derrota autárquica.

A história repete-se?Esta é uma dúvida que está na cabeça de Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República, quando avisa que quer garantir "estabilidade [política] sem pântano". A expressão de António Guterres ficou na história da política portuguesa quando o então primeiro-ministro socialista decidiu demitir-se do cargo após uma derrota nas autárquicas. Foi em 2001, exatamente há 20 anos, e em 2021 o paralelismo existe com as autárquicas à porta. Costa rejeitou esse cenário antes da pandemia, mas a preocupação assola Marcelo haja legislativas antecipadas ou não. " Portugal enfrenta um momento em que existe uma crise internacional que contribuiu para o abrandamento da nossa economia e que exige uma resposta renovada da sociedade portuguesa para a poder enfrentar e vencer. Tal

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Lisboa sobe pela terceira sessão consecutiva. EDP ganha mais de 4%

A bolsa nacional acompanhou os ganhos da Europa, subindo pela terceira sessão consecutiva. Ganhos de 4% da EDP e de quase 3% da EDP Renováveis ajudaram o desempenho do PSI-20.

A bolsa nacional registou ganhos pela terceira sessão consecutiva. A praça lisboeta seguiu a tendência positiva das congéneres europeias, com as subidas das cotadas do grupo EDP a puxarem pelo índice de referência nacional, que valorizou mais de 1%.

O PSI-20 avançou 1,04% para os 4.737,02 pontos. Entre as 18 cotadas do índice de referência nacional, 11 terminaram a sessão com ganhos, enquanto as restantes sete ficaram em “terreno” negativo.

Nos ganhos, o destaque foi para o grupo EDP. Enquanto a “casa-mãe” EDP subiu 4,24% para os 4,716 euros, a EDP Renováveis avançou 2,91% para os 17 euros. Nota também para as cotadas do setor da pasta e papel. A Altri somou 1,91% para os 6,135 euros nesta sessão e a Navigator ganhou 1,13% para os 2,86 euros.

EDP sobe mais de 4%

Por outro lado, nas perdas, destacam-se dois “pesos pesados” da bolsa nacional. A Galp Energia perdeu 0,82% para os 10,30 euros, numa altura de quedas na cotação do petróleo, enquanto o BCP recuou 1,51% para os 11,76 cêntimos.

Pelo Velho Continente, a generalidade das bolsas prolongou os ganhos sentidos na última sessão, onde registaram a maior subida em quatro meses, impulsionadas pela aprovação do pacote de estímulos orçamentais nos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,9%, o alemão DAX subiu 0,64%, o francês CAC avançou 0,5%, o espanhol IBEX 35 somou 1,1% e o britânico FTSE 100 valorizou 0,3%.

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Pais que pediram apoio à família estão a ser prejudicados na carreira contributiva

  • Lusa
  • 9 Março 2021

A Provedoria de Justiça denunciou o impacto negativo que o pagamento do apoio excecional à família está a ter na carreira contributiva dos trabalhadores.

A Provedoria de Justiça denunciou esta terça-feira o impacto negativo que o pagamento do apoio excecional à família está a ter na carreira contributiva dos trabalhadores que recorreram a esta prestação devido ao encerramento das escolas.

Num ofício dirigido ao secretário de Estado da Segurança Social, divulgado esta terça-feira, a Provedoria de Justiça alerta para situação dos pais que, tendo recebido o apoio extraordinário à família (para acompanharem os filhos menores de 12 anos devido ao encerramento das escolas), estão a ser prejudicados na carreira contributiva, porque os registos das remunerações são feitos com base no valor pago (dois terços da remuneração base), sem que haja lugar ao registo de remuneração por equivalência relativa à diferença entre a remuneração normal e o valor do apoio, o que evitaria o impacto dos cortes salariais na carreira.

Este impacto na carreira contributiva faz com que pais que beneficiaram daquele apoio à família e posteriormente recorreram a outras prestações sociais tenham visto o valor destas ser inferior ao da sua remuneração normal.

“A penalização verificada na carreira contributiva dos beneficiários que tenham recorrido a esses apoios tem um reflexo imediato nas prestações sociais a que, entretanto, tenham acedido ou venham a aceder”, refere o ofício da Provedora de Justiça para adiantar que, “constata-se, assim, que os pais que beneficiem de tais apoios são duplamente penalizados nas respetivas carreiras contributivas”.

Entre as várias queixas que recebeu, Maria Lúcia Amaral partilha uma, de uma mãe que beneficiou do apoio à família entre março e junho de 2020, “e que veio a ser significativamente prejudicada no valor do subsídio por risco clínico durante a gravidez a que acedeu em novembro último”.

Salientando os casos, como o da assistência à família em contexto normal (sem ser por causa de medidas de combate à pandemia), em que há lugar ao registo de remunerações por equivalência, para evitar cortes na carreira contributiva, a Provedoria de Justiça considera não ser justo que no apoio à família o mesmo não suceda.

Considera por isso que “se afigura premente e justa, a adoção de medidas no sentido de garantir que haja lugar a registos por equivalência à entrada de contribuições relativamente à diferença entre a remuneração normal do trabalhador e o apoio extraordinário à família pago aos pais que, devido à suspensão das atividades letivas e não letivas impostas pelo Governo no âmbito da atual pandemia, se viram (e vejam agora novamente) obrigados a faltar ao trabalho para prestar assistência aos seus filhos”.

O ofício aborda ainda o facto de os trabalhadores abrangidos pelo lay-off estarem também a ser prejudicados na carreira contributiva e confrontados com cortes nos apoios sociais que entretanto tenham pedido, pelo facto de o sistema da Segurança Social não ter ainda assumido os registos da chamada equivalência de contribuições – que, no caso do lay-off, estão previstos na lei.

“Verifica-se que os trabalhadores que no âmbito da atual pandemia estiveram abrangidos pelo regime de lay-off, não viram refletidos nas respetivas carreiras contributivas os registos por equivalência à entrada de contribuições a que haveria lugar [à luz do previsto na legislação]”, aponta a carta.

“Na maioria dos casos reportados à Provedora de Justiça, tais omissões implicaram que as prestações sociais entretanto atribuídas aos visados (designadamente, prestações de parentalidade, doença e desemprego) tivessem sido calculadas com base em valores inferiores aos corretos, resultando na atribuição de prestações de valor também inferior ao que lhes seria efetivamente devido”, acrescenta o mesmo ofício.

Esta é já a segunda vez que a Provedoria de Justiça levanta a questão junto da Segurança Social, depois de o ter feito em dezembro junto do Instituto da Segurança Social e de ter sido, entretanto informada, que o problema foi causado pelo facto de o sistema aplicacional existente para proceder de forma automática aos registos por equivalências à entrada de contribuições nas situações de lay-off, não se adequa às atuais situações de ‘lay-off’ simplificado, designadamente por, nestes casos, ter sido dada às empresas a possibilidade de pagarem aos seus trabalhadores uma compensação de valor superior ao limite máximo legalmente estabelecido para o lay-off.

“Consequentemente, terá havido a necessidade de parametrizar um novo modelo aplicacional, cuja implementação estará em curso, e que, uma vez concluída, determinará a retificação das carreiras contributivas de todos os visados e o recálculo das prestações que aos mesmos hajam sido atribuídas”, lê-se ainda na missiva.

O ofício ressalva, contudo que, apesar do tempo entretanto decorrido, “a situação continua por regularizar, verificando-se um alarmante aumento do número de casos de cidadãos que se veem prejudicados no montante das prestações sociais a que, entretanto, acederam, e aos quais urge dar resposta”.

A Provedora de Justiça alerta ainda que o problema tenderá naturalmente a acentuar-se com o decurso do tempo e com o recente agravamento da crise pandémica, pelo que solicita ao secretário de Estado urgência na resolução do problema “que se arrasta desde pelo menos novembro de 2020”.

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Este é o mapa de risco da Covid-19. Veja a cor do seu concelho

  • ECO
  • 9 Março 2021

Já não há concelhos com "risco extremo" de infeção por Covid-19, pelo que a DGS mudou a metodologia do mapa de risco da Covid-19. Saiba como está o seu concelho esta semana.

Na semana em que o desconfinamento voltou ao centro da atualidade, os portugueses ficaram a saber que já não há nenhum concelho na categoria de “risco extremo” de infeção por Covid-19. Este era o escalão ocupado pelos municípios em que a incidência da Covid-19 acumulada a 14 dias era superior a 960 casos por cada 100 mil habitantes e, nesta altura, o concelho que inspira mais cuidados é Resende, com uma incidência de 947.

Devido a esta alteração, a Direção-Geral da Saúde (DGS) já não está a dividir os concelhos contando com o “risco extremo”. No mapa de risco da Covid-19, a cor vermelha, que antes “pintava” os concelhos na situação mais grave, é agora atribuída aos concelhos com “risco muito elevado”. Ajustando os níveis, a cor laranja representa os municípios com risco “elevado”, a amarelo estão representados os concelhos com risco “moderado” e, a branco, aqueles em que o risco é “baixo a moderado”.

Como noticiou o ECO na segunda-feira, o patamar superior é agora ocupado por oito municípios em que o risco de infeção pelo coronavírus é “muito elevado”. Abaixo pode ver os mapas atualizados para o continente e para as regiões autónomas e consultar as listas para ver em que escalão está o seu concelho (para facilitar a leitura, as listas foram adaptadas pelo ECO à designação clássica que vinha a ser adotada pelas autoridades de saúde portuguesas).

Legenda:

  • Vermelho: risco muito elevado
  • Laranja: risco elevado
  • Amarelo: risco moderado
  • Sem cor: risco baixo a moderado

Portugal continental

Região Autónoma da Madeira

Região Autónoma dos Açores

Veja em que escalão está o seu concelho

Risco extremo

(Nenhum concelho)

Risco muito elevado

Barrancos
Câmara de Lobos
Castanheira de Pêra
Funchal
Manteigas
Penela
Resende
Sobral de Monte Agraço

Risco elevado

Alenquer
Almeirim
Arganil
Arraiolos
Arronches
Bombarral
Cadaval
Castelo de Paiva
Coimbra
Ferreira do Alentejo
Lamego
Machico
Monforte
Montijo
Murtosa
Palmela
Penacova
Penamacor
Ponta do Sol
Rio Maior
Santa Cruz
Santa Marta de Penaguião
Serpa
Sesimbra
Torres Vedras
Vila Nova de Cerveira

Risco moderado

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almodôvar
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Armamar
Arouca
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barcelos
Barreiro
Batalha
Beja
Belmonte
Benavente
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Caldas da Rainha
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Carregal do Sal
Cartaxo
Cascais
Castelo Branco
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Cinfães
Condeixa-a-Nova
Constância
Coruche
Corvo
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Fafe
Faro
Felgueiras
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Fundão
Gavião
Góis
Golegã
Gondomar
Gouveia
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Madalena
Mafra
Maia
Mangualde
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Mesão Frio
Mira
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Mora
Mortágua
Moura
Mourão
Murça
Nazaré
Nelas
Nisa
Nordeste
Óbidos
Odemira
Odivelas
Oeiras
Oleiros
Olhão
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourém
Ourique
Ovar
Paços de Ferreira
Pampilhosa da Serra
Paredes
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penafiel
Penalva do Castelo
Penedono
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponta Delgada
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Portalegre
Portel
Portimão
Porto
Porto de Mós
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Proença-a-Nova
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Ribeira Brava
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Sabrosa
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santa Maria da Feira
Santana
Santarém
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
São Roque do Pico
São Vicente
Sardoal
Sátão
Seia
Seixal
Sernancelhe
Sertã
Setúbal
Sever do Vouga
Silves
Sines
Sintra
Soure
Sousel
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torre de Moncorvo
Torres Novas
Trancoso
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Valpaços
Velas
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vidigueira
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Vinhais
Viseu
Vizela
Vouzela

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Doutor Finanças planeia contratar mais de 50 pessoas em 2021

Neste momento, a empresa especialista em finanças pessoais tem vagas em aberto para web developer, full stack developer e técnico de seguros.

Doutor Finanças está a contratar.D.R.

O Doutor Finanças está a planear reforçar a sua equipa com 56 novos talentos até ao final de 2021. Os maiores reforços deverão ocorrer, sobretudo, nas áreas comercial e tecnológica. No entanto, o objetivo da empresa em finanças pessoais e familiares será “incluir reforços em todas as equipas, nas áreas comercial, operacional, financeira, recursos humanos, inovação, comunicação e marketing”, lê-se em comunicado.

Neste momento, o Doutor Finanças tem vagas em aberto para web developer com mais de dois anos de experiência, para full stack developer com experiência comprovada e para técnico de seguros “com gosto pela área de seguros, gosto pelo contacto telefónico, com uma atitude dinâmica, proativa e resiliente, com facilidade no estabelecimento de uma relação empática e com boa capacidade de comunicação e argumentação”, refere o empregador.

Estas são as oportunidades disponíveis agora mesmo, mas, até ao final do ano, surgirão outras vagas noutras áreas. Os requisitos podem ser consultados na área de recrutamento do site do Doutor Finanças, onde também deve ser feita a submissão de candidaturas.

Além das características técnicas, a empresa procura “pessoas com vontade de inovar e arriscar, que sejam proativas, dinâmicas e com sede de aprendizagem“, afirma Irene Vieira Rua, diretora de recursos humanos do Doutor Finanças, em comunicado. “Procuramos pessoas que tornem a nossa missão como sua e que vivam o espírito positivo, de inovação e crescimento, tão característicos do Doutor Finanças”, acrescenta.

Desde o início de 2021, a empresa especializada em finanças já recrutou oito pessoas. Neste momento, com mais de 120 colaboradores em Lisboa e no Porto.

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Presidência da República com novo site, aplicação e nova conta no Twitter

  • Tiago Lopes
  • 9 Março 2021

No dia em que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para o segundo mandato, a Presidência da República lançou um novo site e "estreou-se" no Twitter. E até tem uma nova aplicação.

O segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República traz uma revolução no digital. A partir desta terça-feira, o site da Presidência aparece com um novo layout e também foi lançada uma aplicação nova. A conta de Twitter também foi recuperada.

O site, que tinha sido remodelado pela última vez em 2016, sofreu agora uma mudança profunda com o objetivo de facilitar o acesso a todos os utilizadores, incluindo pessoas com deficiência. Agora, quando é selecionado qualquer parte do texto são apresentadas as opções de ouvir, traduzir e consultar o dicionário.

A transformação digital da Presidência da República traz também uma aplicação nova para smartphones, com versões tanto para o sistema Android como para iOS, que permite que os utilizadores fiquem a par de todas as novidades através das notificações.

A conta oficial da Presidência da República também foi recuperada, isto depois de já ter sido criada em novembro de 2008 quando Cavaco Silva estreou-se no Twitter. Porém, a 9 de março de 2016, quando Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse pela primeira vez como Presidente da República, todos os conteúdos foram eliminados, refere o Observador. A conta chegou mesmo a ser cancelada por inatividade, mas agora foi recuperada. O novo canal de comunicação da Presidência da República (https://twitter.com/presidencia) tem já mais de 500 seguidores, mas ainda não tem qualquer conteúdo.

Quando comparado com outros países, a Presidência da República Portuguesa parece estar atrasada na corrida das redes sociais. Em França, por exemplo, o perfil do Twitter da Presidência da República francesa foi criado em outubro de 2008, contando mais de 2,5 milhões de seguidores.

Na Polónia, a conta oficial do Presidente da República é seguida por mais de 400 mil pessoas, tendo sido criada em junho de 2009.

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Bruxelas quer todas as áreas povoadas cobertas por tecnologia 5G até 2030

  • Lusa
  • 9 Março 2021

O executivo comunitário lançou esta terça-feira uma “Bússola Digital para traduzir em termos concretos as ambições digitais da UE até 2030”, assente em “quatro pontos cardeais”.

A Comissão Europeia quer que todas as áreas povoadas da União Europeia (UE) estejam cobertas por redes móveis de quinta geração (5G) até 2030, contra os atuais 14%, objetivo que integra a Bússola Digital da Europa, divulgada esta terça-feira.

O executivo comunitário lançou então esta terça-feira uma “Bússola Digital para traduzir em termos concretos as ambições digitais da UE até 2030” e assente em “quatro pontos cardeais”, um dos quais sobre “infraestruturas digitais seguras, eficientes e sustentáveis” e que prevê que “todas as áreas povoadas estejam cobertas por 5G”.

Em concreto, Bruxelas pretende que, até 2030, a tecnologia 5G esteja presente em todas as áreas habitadas da UE quando, atualmente, apenas chega aos 14%, segundo a instituição.

Este objetivo surge depois de a Comissão Europeia ter falhado a meta comunitária de ter esta tecnologia em pelo menos uma cidade por Estado-membro até final de 2020, já que, de acordo com o mais recente relatório do Observatório Europeu para o 5G, em dezembro passado esta tecnologia estava presente em 23 dos 27 Estados-membros da UE, mais o Reino Unido.

Da lista não constava, porém, Portugal nem Chipre, Lituânia e Malta.

A quinta geração de sistemas de telecomunicações móveis e sem fios permite ligações ultrarrápidas e a conexão de um elevado número de dispositivos.

E numa altura em que a tecnologia 5G está bastante mais desenvolvida noutros blocos mundiais (como países asiáticos ou os Estados Unidos), a estratégia digital lançada esta terça-feira visa que a UE se venha a tornar “digitalmente soberana num mundo aberto e interligado”, isto enquanto colmata “vulnerabilidades e dependências” do exterior e acelera o investimento.

Ainda na área das infraestruturas, a Bússola Digital prevê que a produção europeia de semicondutores de ponta e sustentáveis passe a representar 20% do total mundial, que todas as famílias da UE tenham conectividade ‘gigabit’ e ainda que a Europa consiga o seu primeiro computador quântico.

A qualificação dos cidadãos também é mencionada na estratégia, querendo Bruxelas que, até 2030, pelo menos 80% dos adultos obtenham competências digitais básicas, para assim elevar para 20 milhões os especialistas em tecnologias de inovação empregados na UE.

Para as empresas, o executivo comunitário estipula como metas que, também até 2030, três em cada quatro empresas utilizem serviços de computação em nuvem, de grandes dados e de inteligência artificial, que mais de 90% das pequenas e médias empresas possuam requisitos digitais e ainda que se duplique o número de empresas unicórnio (‘startups’ tecnológicas avaliadas em mais de mil milhões de dólares).

O quarto “ponto cardeal” desta Bússola Digital diz respeito à digitalização dos Estados, pretendendo a Comissão Europeia que, até 2030, todos os principais serviços públicos estejam disponíveis ‘online, que todos os cidadãos tenham acesso eletrónico aos seus registos médicos e ainda que 80% das pessoas utilizem soluções de identificação digital.

A estratégia visa, então, uma “transformação digital bem-sucedida da Europa até 2030, fundamental para se conseguir a transição para uma economia neutra em termos climáticos, circular e resistente”, argumenta a instituição.

Para atingir tais metas, Bruxelas adianta que “facilitará o rápido lançamento de projetos entre vários países, combinando investimentos do orçamento da UE, dos Estados-membros e da indústria, com base no Mecanismo de Recuperação e Resiliência e outros financiamentos da UE”.

Este mecanismo é o principal instrumento do Fundo de Recuperação criado para combater a crise da Covid-19 e que obriga à alocação de pelo menos 20% das verbas de cada país à área digital.

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Irlandeses investem 25 milhões para transformar antigo edifício dos CTT num hostel

O Clink Hostel Group, que detém hostels em várias cidades europeias, vai investir 25 milhões de euros na transformação de um antigo edifício dos CTT, em Lisboa.

Dois anos depois de terem adquirido uma antiga casa dos CTT em Lisboa, na Rua da Palma, os irlandeses do Clink Hostel Group desvendam os pormenores para o futuro daquele edifício. O imóvel vai ser transformado num hostel, com 750 camas, e os promotores acreditam que irá contribuir com cerca de sete milhões de euros por ano em receitas turísticas.

Foi no final de 2018 que este grupo irlandês, propriedade da família Dolan, adquiriu um pequeno edifício na zona que liga o Intendente ao Martim Moniz, na capital. Já nessa altura afirmavam que iria nascer ali o maior hostel do país. O imóvel, localizado nos números 236, 237 e 238 da Rua da Palma, foi comprado à própria empresa dos correios por 10,3 milhões de euros.

Agora, o Clink Hostels Group vai investir cerca de 25 milhões de euros na reabilitação do edifício, num investimento que será feito “exclusivamente com recurso a capitais próprios”, diz a empresa, em comunicado enviado esta terça-feira.

O edifício com uma área de 4.401 metros quadrados vai transformar-se, assim, num hostel com cerca de 750 camas, espalhadas por dois corpos estruturais: “um com três e outro com quatro andares, unidos por um logradouro”. Será equivalente a um hotel de três estrelas, lê-se.

“Temos um conceito diferente de hostel”, diz Terry Devey, representante da família Dolan, citado em comunicado. “Ter projetos integrativos nas comunidades locais, oferecendo por exemplo, aulas de português a estrangeiros e de inglês aos portugueses residentes nas zonas envolventes” são algumas das ideias, mas também “parcerias com restaurantes ou outros espaços comerciais”.

Com este hostel, o Clink Group prevê criar cerca de 90 postos de trabalho e estima contribuir com cerca de sete milhões de euros em receitas por ano. No mesmo documento, a empresa explica que o “projeto está em licenciamento para habitação, sendo posteriormente alterado para alojamento local, estando, no entanto, a aguardar há cerca de um ano a sua aprovação na Câmara Municipal de Lisboa”.

O Clink Group nasceu há 18 anos e conta atualmente com mais de 100 pessoas, em mais de 20 países diferentes. Prevê abrir mais 11 unidades em dez cidades europeias até ao final de 2022 e soma várias distinções dentro do setor.

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Regularizações “serão calculadas ao cêntimo”, diz presidente da ADSE

A presidente do Conselho Diretivo da ADSE quer tratar das regularizações com os prestadores privados depois de estar finalizado o dossier das tabelas de preços.

A presidente do Conselho Diretivo da ADSE garante que as regularizações, ou seja, os valores exigidos aos prestadores privados para corrigir a faturação de anos anteriores, “serão calculadas ao cêntimo e apresentadas aos prestadores”. Isto apenas ocorrerá depois da finalização das tabelas da ADSE, que estão em fase “muito final”.

“Mal as tabelas da ADSE, que estão em fase muito final e irão brevemente chegar a prestadores, esteja terminada iremos dar conta de regularizações”, garantiu Maria Manuela Faria, no Parlamento, onde foi ouvida pelos deputados da Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local.

A presidente do subsistema de saúde dos funcionários públicos reconhece que setrata de dinheiro de beneficiários” e, por isso,não abdicará de regularizações, que serão calculadas ao cêntimo e apresentadas aos prestadores”, na audição que foi requerida pelo PSD, no âmbito do alargamento da ADSE aos funcionários com contratos individuais de trabalho.

Maria Manuela Faria quer então concluir a atualização das tabelas de preços da ADSE, que já foram aceites por alguns grupos privados, antes de avançar com as regularizações. Isto já que a atualização das tabelas tem em vista fixar preços máximos em várias áreas, de forma a limitar as regularizações que resultam dos preços abertos.

De recordar que as regularizações fizeram agravar as tensões entre alguns grupos privados e a ADSE, depois de o subsistema de saúde dos funcionários públicos exigir 38 milhões de euros por faturação excessiva (referentes aos anos de 2015 e 2016), no final de 2018. Existem ainda contas a fazer referentes às regularizações dos anos seguintes, que poderão ascender aos 74,4 milhões de euros, entre os anos de 2015 a 2019, segundo se estimava no orçamento do organismo.

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Acciona e SSE Renewables vão investir na energia eólica offshore em Portugal

  • Capital Verde
  • 9 Março 2021

A Acciona está já no eólico onshore na Península Ibérica e a SSE Renewables conta com 487 MW de operações eólicas offshore e um portfólio de projetos de 6 GW no Reino Unido e na Irlanda.

A Acciona e a SSE Renewables anunciaram recentemente a assinatura de um acordo de exclusividade para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore em Espanha e Portugal, com a possibilidade de explorarem também oportunidades conjuntas noutros mercados.

Na prática, as duas empresas vão formar uma joint venture (cada uma ficará com 50% da mesma), que combinará a experiência da Acciona como promotora e operadora de instalações renováveis em Espanha e Portugal com a especialização da SSE Renewables no desenvolvimento, construção e gestão abrangente de projetos offshore a nível global.

O Centro de Controlo de Energias Renováveis (CECOER) da Acciona vai, também, contribuir para o desenvolvimento do projeto, assim como o know-how que a empresa tem em engenharia aplicada a turbinas eólicas offshore, informou a empresa em comunicado.

“Este acordo com a SSE Renewables vai permitir acelerar a entrada no mercado eólico offshore, onde observamos um elevado potencial”, afirmou Rafael Mateo, CEO da Divisão de Energia da Acciona.

Por seu lado, a SSE Renewables conta já com 487 MW de operações eólicas offshore e um portfólio de projetos em desenvolvimento (construção, operação e gestão) de 6 GW no Reino Unido e na Irlanda. Atualmente está a construir o maior parque eólico offshore do mundo, o Dogger Bank Wind Farm (com 3,6 GW) no Mar do Norte, juntamente com o Equinor, bem como o maior parque eólico offshore da Escócia, Offshore Seagreen (1,1 GW), no Fiorde de Forth, juntamente com a Total.

A parceria com a Acciona, um dos principais players de renováveis em Espanha e Portugal permitir-nos-á colocar a nossa experiência em eólica offshore ao serviço do objetivo de ambos os países de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. Este acordo é um expoente da nossa estratégia em gerar um forte portfólio de projetos eólicos nos mercados internacionais”, concluiu Jim Smith, CEO da SSE Renewables.

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Pedro Pinto Coelho demite-se do BNI Europa

CEO do BNI Europa renunciou ao cargo no final do mês passado, numa altura em que a instituição acabou de receber injeção de quatro milhões da parte dos acionistas angolanos e está à venda.

Pedro Pinto Coelho apresentou a renúncia ao cargo de presidente do conselho de administração e da comissão executiva do BNI Europa, de capitais angolanos, numa altura em que o banco continua à procura de compradores após falhar a venda a um grupo chinês no ano passado.

Desde 2015 que Pinto Coelho era responsável pela gestão do banco detido pelos angolanos do BNI, do ex-vice-governador do Banco de Angola Mário Palhares, tendo renunciado ao cargo no final do mês passado. A decisão já foi transmitida internamente. Na rede social Linkedin, Pedro Pinto Coelho anunciou que se juntou à Duff and Phelps, da Kroll, como consultor sénior.

Esta quarta-feira, o banco confirmou a saída de Pinto Coelho. “Considerando o fim do prazo previsto para o mandato dos titulares dos órgãos sociais do banco, foi decidido promover o processo de aprovação pelo Banco de Portugal dos novos membros dos órgãos sociais”, disse fonte oficial da instituição.

A mesma fonte acrescentou que as funções de Pinto Coelho serão asseguradas interinamente até à nomeação dos novos órgãos sociais.

O BNI Europa atravessa um momento sensível. O falhanço na venda ao grupo chinês KWG em abril do ano passado obrigou o banco dar um passo atrás na sua estratégia, com o redimensionamento à nova realidade a implicar a saída de meia centena de trabalhadores em 2020, quase metade dos quadros do banco.

Como o ECO escreveu na semana passada, o BNI Europa recebeu um aumento de capital de quatro milhões de euros no mês passado, numa operação serviu para reforçar os rácios de capital do banco, de acordo com as exigências regulamentares.

As contas de 2020 ainda não se encontravam encerradas, disse fonte oficial do banco na semana passada. Até setembro, o BNI Europa contabilizava prejuízos na ordem dos oito milhões de euros, com os resultados a serem impactados pelo registo de imparidades num contexto de pandemia. As demonstrações financeiras do terceiro trimestre davam conta de imparidades para ativos financeiros na ordem dos 4,6 milhões de euros, um aumento de mais de três milhões face a março.

A instituição esteve perto de ser vendida ao grupo KWG, mas os chineses deixaram cair o negócio em abril de 2020 por causa da pandemia e das condições adversas do mercado causadas pela crise sanitária. O processo de venda voltou a ser relançado no final do ano passado e o banco está agora à espera de propostas.

“O processo de alienação do banco encontra-se em curso, estando a ser alvo de análise por parte de investidores interessados”, adiantou o BNI Europa em declarações ao ECO

Com a saída de Pinto Coelho, a administração do banco passa a contar com dois elementos: António Rola Costa e e Nuno Martins.

(Notícia atualizada às 15h40 do dia 10 de março para acrescentar resposta do banco)

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Tecnológicas recuperam e puxam por Wall Street

Os mercados norte-americanos arrancam esta sessão em "terreno positivo", com as cotadas tecnológicas a recuperarem das perdas da primeira sessão da semana.

Depois das perdas do arranque da semana, as cotadas tecnológicas estão de volta aos ganhos. No início da segunda sessão da semana, os mercados norte-americanos estão pintados de verde, com os investidores ainda de olhos postos no novo pacote de estímulos proposto pela administração de Joe Biden.

Esta terça-feira, o índice de referência em Wall Street, o S&P 500, valoriza 0,8% para 3.851,93 pontos. Também em “terreno positivo”, o industrial Dow Jones avança 0,28% para 31.892,35 pontos.

Por sua vez, o tecnológico Nasdaq soma 2,49% para 12.923,071 pontos. Isto depois de ter perdido mais de 2% esta segunda-feira, numa sessão marcada pelo salto dos juros das obrigações do Tesouro norte-americano, em reação ao novo pacote de estímulos. Esse disparo levou os investidores a apostarem mais nas cotadas que mais beneficiarão da reabertura das economia, em detrimento das empresas que mais ganharam com os confinamentos.

Esta terça-feira, os juros das obrigações do Tesouro estão, contudo, longe dos máximos dos quais se aproximaram na sessão anterior, abrindo-se agora caminho à recuperação das cotadas tecnológicas. Destaque para os títulos da Apple, que valorizam 2,45% para 119,2 dólares, da Google, que somam 2,19% para 2.068,60 dólares, e do Facebook, que avançam 1,94% para 260,26 dólares.

No verde, também estão as ações da Tesla, que sobem 6,42% para 599,12 dólares. A fabricante automóvel esteve entre as cotadas com maiores perdas, na sessão desta segunda-feira, estando agora a recuperar.

De notar também que, esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) melhorou as suas estimativas para a economia mundial, justificando tal revisão com os avanços na vacinação e os novos estímulos. Isso injetou algum otimismo nos mercados, a par do novo pacote de estímulos que aguarda apenas a votação na Câmara dos Representantes para chegar às mãos de Joe Biden e, depois, aos bolsos dos cidadãos norte-americanos.

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