Da borra de café nasceram 721 toneledas de arroz em 10 anos

  • Capital Verde
  • 28 Janeiro 2021

Em 2021 a Nespresso entregou 125 toneladas de arroz ao Banco Alimentar. Numa década de projeto  "Reciclar é Alimentar" são já 721 toneladas e cerca de 14 milhões e meio de refeições.

O projeto de economia circular da Nespresso “Reciclar é Alimentar” comemora este ano 11 anos de existência e abrange mais de 2.630 instituições de solidariedade social apoiadas pelo Banco Alimentar. A marca de café revelou esta quinta-feira em comunicado que em 2021 foram entregues 125 toneladas de arroz ao Banco Alimentar. Numa década de projeto são já 721 toneladas distribuídas aos Bancos Alimentares de Lisboa, Porto e Setúbal, o que equivale a cerca de 14 milhões e meio de refeições.

A Nespresso já assumiu o objetivo de atingir, até 2022, a neutralidade de carbono em toda a cadeia de abastecimento e ciclo de vida do produto.

Com mais de uma década, este projeto de economia circular da Nespresso “começa no momento em que os consumidores da marca bebem café e separam a cápsula para reciclagem. Das cápsulas recicladas é aproveitada a borra do café, depois inserida num composto agrícola para terrenos de cultivo de arroz, na Herdade Monte das Figueiras, em Santa Margarida do Sado”, revela a Nespresso. O arroz produzido é comprado e doado ao Banco Alimentar.

“A economia circular e o reaproveitamento das nossas cápsulas estão na origem deste projeto. “Reciclar é Alimentar” surge como uma forma de reaproveitar a borra de café das cápsulas usadas e integrá-lo num composto 100% orgânico, que vai fertilizar campos de arroz”, sublinha Brigitte Felber, Business Executive Officer da Nespresso Portugal.

o alumínio das cápsulas é integrado em novos objetos, como canetas, máquinas fotográficas, canivetes ou até bicicletas. “É um material infinitamente reciclável e, ao mesmo tempo que garante um café da mais alta qualidade, preservando todas as suas características, permite-nos contribuir para um menor desperdício e uma maior sustentabilidade”, garante Brigitte Felber.

A reciclagem das cápsulas acontece em Loures, o alumínio segue para Viana do Castelo, a borra de café para a Herdade Monte das Figueiras.

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PLMJ lança programa de podcast

  • ADVOCATUS
  • 28 Janeiro 2021

O podcast da PLMJ cobre questões jurídicas com relevância para as empresas e oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

A PLMJ criou um podcast próprio que, além de cobrir questões jurídicas com relevância para as empresas, oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

“A pandemia trouxe uma necessidade acrescida de estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes, parceiros e stakeholders, abordando os temas que preocupam as empresas e que são estruturantes da nossa economia e sociedade”, refere Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ.

O podcast da PLMJ inclui ainda conversas com os artistas representados na Fundação PLMJ e reflexões com convidados e parceiros sobre alguns dos pilares estratégicos da sociedade: sustentabilidade, impacto social e promoção cultural.

“A PLMJ tem esta marca de inovação e de transformação impressa de forma transversal nas suas áreas de intervenção e, com o lançamento da nossa série de podcasts, que é a primeiro de uma firma de advogados em Portugal, queremos inovar ainda mais na forma de entregarmos conteúdos que têm uma regra comum: são relevantes para quem tem uma relação connosco e dão a conhecer as várias vertentes de intervenção do ecossistema PLMJ. Daí a multiplicidade de temas abordados e a importância de ir além da vertente jurídica”, nota Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ.

O podcast é atualizado semanalmente a arranca já com um conjunto de reflexões que acompanham os últimos desenvolvimentos legislativos no contexto da pandemia e analisam tendências setoriais. Está disponível em www.plmj.com e no Spotify.

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Pfizer-BioNTech diz que vacina é eficaz face às mutações do vírus

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2021

Os testes ‘in vitro’ "não demonstraram a necessidade de uma nova vacina para fazer face às variantes emergentes", avançaram em comunicado a Pfizer e a BioNTech.

A vacina da Pfizer-BioNTech mantém grande parte da eficácia contra as principais mutações do vírus da Covid-19 verificadas no Reino Unido e na África do Sul, anunciaram esta quinta-feira as duas empresas através de um comunicado.

Os testes ‘in vitro’ “não demonstraram a necessidade de uma nova vacina para fazer face às variantes emergentes”, referem as duas companhias.

O documento da Pfizer-BioNTech acrescenta que as empresas “vão continuar a monitorar as variantes emergentes estando prontas a reagir” se uma das mutações se mostrar resistente à vacina.

Na terça-feira, a diretora da Agência Europeia do Medicamento (EMA) já tinha dito que as vacinas da Pfizer-BioNtech e da Moderna contra a covid-19 são eficazes para a variante britânica, mas admitiu que a mutação da África do Sul é “mais complicada”.

“No que toca às duas vacinas que já foram autorizadas, pedimos às empresas para verificar o efeito das novas variantes no seu desempenho e […], de acordo com os estudos preliminares, estas vacinas continuarão a ser eficazes pelo menos relativamente à variante britânica”, declarou a responsável.

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Bankia com resultados líquidos inferiores a 2019 devido à pandemia

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2021

Apesar da queda dos resultados líquidos, os valores do negócio "puramente bancário" cresceram 3,8%, até aos 1.336 milhões de euros, avançou a instituição bancária ao mercado.

A instituição financeira Bankia obteve um resultado líquido de 230 milhões de euros em 2020, menos 56% do que em 2019, após destinar 505 milhões de euros de provisões extraordinárias para fazer face aos impactos da pandemia de Covid-19.

Os resultados do banco espanhol foram comunicados esta quinta-feira à CNMV de Madrid.

Apesar da queda dos resultados líquidos, os valores do negócio “puramente bancário” cresceram 3,8%, até aos 1.336 milhões de euros, o valor mais alto dos últimos três anos, graças à baixa de 02% em gastos e ao aumento de 12,2% das comissões de negócios com clientes, que alcançaram os 1.213 milhões de euros.

O presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, assinalou que apesar de todas as dificuldades e das taxas de juros que se encontra em terreno negativo, o Bankia “fechou um exercício muito positivo em termos de negócio, com importantes crescimentos em créditos a empresas, hipotecas e fundos de investimento”.

Goirigolzarri destacou também que 2020 “foi o ano em que culminou o projeto Bankia como entidade independente” tendo em conta a próxima fusão com o CaixaBank e acrescentando que alcançou um “balanço muito positivo em relação aos dez anos de trajetória”.

Sobre a solvência, em dezembro, o ratio de capital de máxima qualidade CET1 “fully loaded” – com todos os requerimentos normativos – situou-se em 15,48% em relação aos 13.02% de 2019, 710 pontos mais do que o mínimo exigido.

O crédito líquido concedido aos clientes somou 121.000 milhões de euros, após crescer 03% (interanual), e que os depósitos aumentaram “quase o mesmo” alcançando os 128.460 milhões.

A taxa de morosidade de toda a carteira de créditos situou-se em 4,7%, no fim do exercício.

A entidade bancária concedeu 42.600 milhões de euros em créditos a empresas, 17% mais e as formalizações de hipotecas somaram 3.348 milhões, 14,3% mais.

O crédito ao consumo baixou 53,6% e fixou-se em 1.229 milhões.

No que diz respeito à carteira de créditos, o Bankia concedeu a entidades autónomas e a pequenas e médias empresas cerca de 11.000 milhões de euros (com o aval do ICO – Instituto de Crédito Oficial) tendo formalizado 49 mil moratórias hipotecárias e 61.500 moratórias em empréstimos ao consumo.

Paralelamente, a entidade continuou a participar no programa de avais concebido pelo governo através do ICO, com um desembolso de 10.941 milhões de euros.

A carteira de clientes digitais da entidade representou 60,5 do total, no fecho do exercício, frente a 53,3% de 2019, o que eleva a mais de quatro milhões o número de clientes que se relacionam com o banco digitalmente.

Sobre as vendas digitais, verifica-se um aumento de 46,9% do total, o valor mais elevado pelo banco nesta forma de transação.

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Nas notícias lá fora: Samsung, Prada e Apple

  • ECO
  • 28 Janeiro 2021

A Samsung lucrou 19,6 mil milhões em 2020 à boleia da venda de chips durante a pandemia. Já a Apple atingiu, durante o trimestre das férias, lucros recorde graças ao aumento das vendas na China.

Esta quinta-feira fica marcada pela notícia de que o Bankia fechou o 2020 com um lucro de 230 milhões de euros, o que equivalente a uma perda de 57,6% face ao período homólogo, com a pandemia a penalizar claramente as contas da instituição bancária. Em Espanha, a Makro irá entrar no mercado do take-away e da entrega de comida ao domicílio, passando assim a competir com marcas como a Glovo, Just Eat ou Uber Eats. Já a Prada, que sofreu também o impacto da pandemia de Covid-19 nas suas vendas, deverá ver as suas receitas aumentarem para os 5.000 milhões de euros dentro de quatro ou cinco anos, adiantou o CEO do grupo.

Financial Times

Apple atinge lucros recorde com aumento das vendas na China

A Apple relatou as suas receitas mais elevadas de sempre por via da internet durante o trimestre de férias, à medida que as receitas se aproximavam dos 111,4 mil milhões de dólares, com um aumento de 57% nas vendas brutas em território chinês. As receitas da empresa pela internet aumentaram 29% para os 28,8 mil milhões de dólares, em oposição às previsões, que indicavam que estas subiriam apenas 6,3%. Já os lucros por ação da Apple subiram 35%, para os 1,68 dólares. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Samsung lucra 19,6 mil milhões em 2020 à boleia da venda de chips durante a pandemia

A Samsung Electronics ganhou 26,4 biliões de won (cerca de 19,6 mil milhões de euros) em 2020, mais 21,48% do que em 2019. O resultado positivo justifica-se pelo aumento da procura de chips, na sequência da pandemia. O EBITDA cresceu 19,45% em relação a 2019 para 27 mil milhões de euros, enquanto o volume de negócios subiu 2,78%. Por sua vez, os negócios de eletrónica de consumo e telecomunicações foram ajudados por uma recuperação da procura após o fim dos confinamentos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Bankia fecha 2020 com lucros de 230 milhões, menos 57,6%

O Bankia fechou o ano passado com um lucro de 230 milhões de euros, o equivalente a uma perda de 57,6% face a 2019. A pandemia penalizou as contas da instituição bancária, que se viu obrigada a fazer uma provisão extraordinária de 505 milhões pela Covid-19 para enfrentar a deterioração do cenário macroeconómico derivado do vírus. Este resultado, contudo, ficou acima das expectativas dos analistas, que esperavam um lucro de apenas 191,7 milhões. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Il Sole 24 Ore

Prada irá ver receitas a aumentarem para os 5.000 milhões de euros dentro de quatro ou cinco anos, diz CEO

Em declarações proferidas esta quinta-feira, o CEO da Prada adiantou que o grupo de luxo italiano irá fazer crescer as suas receitas em cinco mil milhões de euros dentro de quatro ou cinco anos. “Iremos atingir os cinco mil milhões de euros (…) numa questão de quatro a cinco anos. A Covid-19 deu um forte abanão a todo o sistema, mas veremos uma forte aceleração quando esta acabar”, disse Patrizio Bertelli, em entrevista ao diário italiano Il Sole 24 Ore. No que toca a 2020, o grupo adiantou ainda que espera ter encerrado o ano com lucro operacional. Leia a notícia completa no Il Sole 24 Ore (acesso livre, conteúdo em italiano)

Expansión

Makro entra no mercado das entregas para competir com Glovo e Deliveroo

A Makro passará a ter, em Espanha, um serviço de take-away e de entrega de comida ao domicílio. A marca irá, assim, passar a ser concorrente direta de empresas como a Deliveroo, Glovo, Just Eat ou Uber Eats. Desta forma, a Makro tornar-se-á numa alternativa para inúmeros restaurantes e estabelecimentos que se queixam das condições oferecidas por estas plataformas, cujas comissões pela prestação dos seus serviços foram classificadas como um “abuso”, nas palavras do CEO da Makro em Espanha, Peter Gries. Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

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CTT e DPD entregaram 5,8 milhões de encomendas no Natal

CTT e o Grupo DPD entregaram um total de 5,8 milhões de encomendas entre 27 de novembro e 24 de dezembro, registando subidas percentuais de dois dígitos no volume de encomendas.

As restrições por causa da segunda vaga da pandemia resultaram num recorde absoluto de encomendas entregues entre o dia 27 de novembro e a véspera do Natal. As duas principais empresas do setor, CTT e DPD, entregaram um total de 5,8 milhões de encomendas neste período, registando-se, em ambos os casos, subidas percentuais de dois dígitos face ao ano anterior.

No caso dos CTT, números avançados ao ECO pela empresa indicam que, nesse período de um mês, que abrangeu campanhas como a do Singles’ Day e a Black Friday, o grupo entregou 3,5 milhões de encomendas. O volume registado em 2020 representou um “aumento significativo” face a 2019, segundo a companhia.

O caso não foi único. Também o grupo DPD registou um crescimento significativo, nomeadamente um aumento de 26% no volume de encomendas no mesmo período. Entre 27 de novembro e 24 de dezembro, a empresa levou até aos destinatários um total de 2,3 milhões de encomendas, ultrapassando mesmo as previsões que o grupo tinha estabelecido.

Depois de um ano maioritariamente marcado pela crise da Covid-19, os portugueses chegaram ao período das compras do Natal sem poderem ir livremente às lojas. Nesse período, algumas regiões do país enfrentaram medidas de recolher obrigatório às 13h00 nos fins de semana, lotações mais reduzidas nas lojas físicas ou mesmo encerramentos totais de estabelecimentos. Mas os portugueses não deixaram de comprar e voltaram-se para o comércio online.

Loucura das encomendas

Para as empresas de entregas, o período foi uma autêntica loucura. Fonte oficial dos CTT explicou que a empresa aumentou “o número de centros de triagem de encomendas neste período de pico, funcionando, genericamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, nos principais centros”. A empresa antecipou também “as recolhas aos fins de semana, para fazer face ao aumento do tráfego”.

“Os CTT avançaram também com diversos investimentos em Portugal e em Espanha. O investimento mais expressivo foi realizado pela CTT Express, filial espanhola dos CTT para o expresso de encomendas, com a instalação em Madrid de uma nova máquina de tratamento de encomendas, aumentando a capacidade de resposta às novas exigências da procura”, aponta ainda a companhia.

Também a DPD implementou um plano para garantir uma resposta adequada ao previsível aumento da procura. Mas, em retrospetiva, o crescimento foi até maior do que a empresa estava à espera.

“Este ano ultrapassámos as previsões que havíamos estabelecido, especialmente quando foi, mais que nunca, tão complexo prever a atividade em conjunto com os nossos clientes. Acreditamos que estes números indicam que os portugueses confiam cada vez mais nas compras online”, apontou Olivier Establet, presidente executivo da DPD, citado num comunicado.

No caso da DPD, a empresa chegou a entregar mais de 200 mil encomendas num só dia: foi a 2 de dezembro, depois do feriado. “As entregas de encomendas online cresceram mais de 113% comparativamente a igual período do ano passado”, indica a empresa, que avança também com uma explicação para o fenómeno: “Com o confinamento obrigatório na maioria dos concelhos portugueses, os consumidores não se deslocaram às lojas físicas na mesma proporção que em anos anteriores. Logo, as compras na Black Friday e primeiros feriados de dezembro foram maioritariamente efetuadas online, em números a que nunca antes assistimos.”

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Webtalk: Inteligência artificial e a digitalização da energia

  • Capital Verde
  • 28 Janeiro 2021

Com a transição energética em curso, qual o papel da papel da inteligência artificial e da digitalização no processo? A EIT InnoEnergy, a Eneida.io e a Enline debatem sobre o tema nesta webtalk.

José Oliveira, VP of Product da Eneida, Manuel Lemos, fundador da Enline e Miguel Carreiro, Business Creation Manager da EIT InnoEnergy foram os convidados do debate online sobre “Inteligência Artificial e Digitalização da Energia”, organizado pelo ECO/Capital Verde, em parceria com a EIT InnoEnergy, onde foi discutido como é que estas áreas estão a moldar o setor da energia. A moderação ficou a cargo de Bárbara Silva, editora do Capital Verde.

As duas empresas de energia falaram sobre a importância da modernização de redes de transporte de eletricidade, dos desafios que a intermitência das renováveis traz às redes e das soluções que apresentam neste momento ao mercado em termos dehardware” energético.

A EIT InnoEnergy partilhou a sua experiência quanto a oportunidades de investimento em IA e a e na digitalização da energia, a forma de atuação e ainda o impacto que a pandemia do Coronavírus está a ter nas startups que apoia.

Assista à webtalk aqui:

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Portugal em 63.º lugar em classificação de países na resposta à pandemia

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2021

O estudo do instituto australiano Lowy coloca a Nova Zelândia em primeiro lugar (com uma 'nota' de 94,4 valores em 100), o Vietname em segundo e Taiwan em terceiro.

Portugal ocupa o 63.º lugar numa classificação da resposta à pandemia da Covid-19 em 98 países, de acordo com um estudo publicado esta quinta-feira pelo instituto australiano Lowy.

O estudo, que coloca a Nova Zelândia em primeiro lugar (com uma ‘nota’ de 94,4 valores em 100), o Vietname em segundo e Taiwan em terceiro, dá a Portugal uma avaliação de 38,9 valores, imediatamente abaixo de países como Canadá e Israel. Depois de Portugal surgem países como Bélgica (35,6), França (34,9), Rússia (32) e Espanha (31,2 valores).

Os Estados Unidos (17,3 valores), Irão (15,9 valores), Colômbia (7,7 valores), México (6,5 valores) e Brasil (4,3 valores) são os países com piores respostas à pandemia, indicou o mesmo estudo. O estudo não incluiu a China por considerar não ter dados suficientes, de acordo com o instituto.

Um think thank sobre temas globais, com destaque para questões de política externa, defesa, assistência ao desenvolvimento e jornalismo, entre outros, o instituto Lowy analisou os dados nos 98 países nas 36 semanas seguintes à confirmação do 100.º caso da Covid-19.

Os dados, atualizados até 9 de janeiro, centraram-se em números de casos e mortes confirmadas, tanto em valores absolutos como por milhão de habitantes, o número de testes e o número de casos confirmados por testes realizados. Uma elevada taxa de mortalidade quando comparada com o número de testes realizados, por exemplo, foi ponderada negativamente para o estudo. Foi depois calculada uma média destes indicadores e transformada numa ‘nota’ de zero a 100 valores.

Os dados mostraram importantes variações regionais, com Ásia e Pacífico a ser a zona do globo que quase sempre respondeu melhor à pandemia. A Europa registou inicialmente progressos significativos, mas no final do período em análise foi a região com pior desempenho.

Noutro âmbito, o estudo mostrou que países com regimes totalitários tiveram uma melhor resposta à pandemia na fase inicial, mas o desempenho caiu pouco tempo depois, com democracias e regimes autoritários a convergir na fase final da análise.

Os autores do estudo olharam para várias características dos países para ver se aspetos como o tamanho da população ou o desenvolvimento económico tiveram impacto na resposta à pandemia. “No início da pandemia, houve pouca diferença percetível no desempenho do país independentemente do tamanho da população. No entanto, as experiências entre populações grandes, médias e pequenas divergiram acentuadamente menos de um mês depois do 100.º caso”, referiu.

Países mais pequenos, com populações de menos de dez milhões de pessoas, “superaram consistentemente os congéneres maiores” ao longo do ano, ainda que essa diferença se tenha desacentuado na reta final do período estudado. No que toca à capacidade económica, o estudo considerou não ser “de estranhar que os países com rendimentos per capita mais elevados disponham de mais recursos para combater a pandemia”, tendo por isso, em média, um desempenho melhor que os em desenvolvimento.

“Mas surpreende que muitos países em desenvolvimento tenham conseguido lidar com o surto inicial da pandemia e que as economias avançadas, no seu conjunto, tenham perdido a liderança até ao final de 2020, com infeções a reaparecerem em muitos locais que tinham alcançado um sucesso aparente na supressão das primeiras vagas da pandemia”, indicou.

Os países ricos, devido ao impacto das viagens internacionais na transmissão do vírus, acabaram rapidamente “sobrecarregados”, enquanto os em desenvolvimento “tiveram mais tempo de vantagem, e muitas vezes um maior sentido de urgência, para implementar medidas preventivas após a dimensão e a gravidade da crise global terem sido conhecidas”.

Medidas de ‘baixa tecnologia’ como lockdowns (confinamentos), notou o estudo, “podem ter criado condições de igualdade entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento na gestão da Covid-19”.

Agora, porém, já no processo de vacinação, os autores sublinharam que os países mais ricos podem ter “uma vantagem decisiva nos esforços de recuperação de crises, deixando os países mais pobres a lutarem contra a pandemia por mais tempo”.

(Notícia atualizada às 11h50 com correção da posição ocupada por Portugal)

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Nuno Melo admite ser candidato à liderança do CDS em 2022

  • ECO
  • 28 Janeiro 2021

Em entrevista conjunta ao Público e à Renascença, Nuno Melo disse preferir que uma reestruturação do partido fosse apenas pensada em 2022, ainda que não coloque obstáculos a uma antecipação da data.

Nuno Melo encontra-se disponível para assumir a liderança do CDS, mas apenas em 2022. O eurodeputado, em entrevista conjunta à Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso condicionado), disse que o atual panorama em que o partido se encontra está a comprometer a sobrevivência do mesmo, a arrastá-lo “para o fundo”, não se opondo, por essa razão, à realização de um congresso antecipado.

Entendendo que tem a capacidade para potenciar a união do partido e para “sarar as feridas” internas, numa altura em tanto se discute a possibilidade de realização de um congresso que potencie uma “mudança de ciclo” no CDS, Nuno Melo disse preferir que uma reestruturação do partido fosse apenas pensada em 2022, ainda que garanta que não vá colocar obstáculos a uma realização de um congresso em breve, caso sejam esses os desejos dos militantes.

Quanto às declarações de Adolfo Mesquita Nunes, que pediu ao conselho nacional do CDS para tentar aprovar um congresso antecipado, o eurodeputado diz, por um lado, “a direção tem toda a legitimidade para querer cumprir o mandato”, ainda que também Mesquita Nunes tenha “toda a legitimidade para pedir um congresso antecipado” perante o momento menos positivo que é agora vivido pelo partido.

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Governo estuda incentivos para compensar municípios com mega centrais solares

Galamba diz que está a ser estudada possibilidade de rácios mínimos obrigatórios entre os MW solares instalados nas mega centrais e os MW instalados em autoconsumo nas mesmas regiões.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, garantiu que o Governo vai continuar a apostar em parques solares de grande dimensão nos próximos leilões e revelou que está a ser estudada a possibilidade de dar incentivos aos municípios onde venham a ser instaladas mega centrais fotovoltaicas.

“Na revisão da diretiva que estamos a fazer, queremos alinhar a instalação de grandes parques solares com incentivos nos municípios, com os próprios promotores dos projetos a contribuírem para a transição energética dos territórios. Um exemplo disso são rácios mínimos obrigatórios, a partir de uma certa dimensão, entre os MW solares instalados nas centrais e os KW ou MW instalados em autoconsumo. Estamos a estudar essa possibilidade”, disse Galamba no debate online “Transição Energética em Portugal: como potenciar a inovação tecnológica e social?”, organizado pela Associação Portuguesa de Economia da Energia (APEEN).

Na prática, o Governo está ainda numa fase de avaliação deste modelo, mas o objetivo passa por alinhar os incentivos do país com os incentivos locais, garantindo benefícios concretos para os municípios na área da energia e da descarbonizacão.

O responsável deu ainda outro exemplo: “Em solos com potencial agrícola, os promotores terão de demonstrar se há compatibilização da produção energética com a pecuária e agricultura. Isso é possível e há já exemplos desses em Portugal. Os parques solares também são projetos de natureza ambiental”.

O secretário de Estado lembrou o caso de uma propriedade de 80 hectares que visitou em castelo de Vide onde a instalação de painéis fotovoltaicos por parte de um promotor permitiu ao proprietário dos terrenos o crescimento de pastagem de melhor qualidade e a aquisição de um rebanho de ovelhas de maior dimensão que ali pastam e contribuem para a sua limpeza. “Houve um ganho mútuo entre o dono da herdade e os novos investidores em energia solar”, disse.

 

Queremos alinhar a instalação de grandes parques solares com incentivos nos municípios, com os próprios promotores dos projetos a contribuírem para a transição energética dos territórios. Um exemplo disso são rácios mínimos obrigatórios entre os MW solares instalados nas centrais e os KW ou MW instalados em autoconsumo. Estamos a estudar essa possibilidade”,

João Galamba

Secretário de Estado da Energia

Questionado sobre a necessidade de no leilão de 2021 os lotes a licitação serem de menor dimensão, Galamba assegurou que “o Governo rejeita a dicotomia entre centrais grandes e pequenas. Precisamos das duas. É uma falsa questão termos de optar entre os grandes projetos ou, em alternativa, pelos pequenos. Temos de apostar nas duas soluções”.

E avisou: “O país vai ter parques solares de grande dimensão se quer cumprir as metas do PNEC e a neutralidade carbónica. A ideia de que podemos prescindir desse tipo de projetos tem dois problemas: a realidade, não podemos; e um outro problema, de natureza económica”.

Em cima da mesa está sobretudo a perda de competitividade face ao vizinho ibérico. “Imaginemos o que aconteceria se Espanha tivesse um conjunto de grandes parques solares que lhes dá economia de escala e preços da eletricidade mais baratos? Isso afetaria de forma permanente a competitividade do nosso país numa das áreas onde Portugal é um dos países mais competitivos da Europa: o recurso eólico e solar“, rematou.

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Energia mantém Lisboa na sétima sessão consecutiva de perdas

O setor energético continua a penalizar o índice nacional, que segue também a acompanhar as perdas que se vivem no resto da Europa.

A bolsa de Lisboa abriu com fortes perdas esta manhã, caminhando para a sétima sessão consecutiva no vermelho. O setor energético continua a pressionar o índice nacional, que cai mais de 1%, com destaque para as ações da EDP Renováveis que caem quase 3%. Lisboa está, assim, a acompanhar o cenário de perdas que se vive no resto da Europa.

O PSI-20 segue a desvalorizar 1,25% para 4.725,25 pontos, com apenas duas cotadas no verde e duas inalteradas. Os títulos da Corteira Amorim estão a subir 0,94% para 10,76 euros, acompanhados pela Novabase que avança 2,13% para 3,35 euros.

Entre as 18 cotadas nacionais, o destaque continuam a ser as do setor energético. A EDP Renováveis lidera as perdas ao cair 2,48% para 21,6 euros, seguida da EDP que recua 1,84% para 5,002 euros.

A Galp Energia, por sua vez, perde 0,93% para 8,498 euros, numa altura em que o preço do petróleo está a desvalorizar nos mercados internacionais. O WTI recua 0,62% para 52,52 dólares, enquanto o Brent perde 0,59% para 55,2 dólares.

Destaque ainda para as ações do BCP que estão a cair 0,8% para 0,1122 euros, acompanhadas pelas da Sonae que recuam 0,74% para 0,6725 euros.

As praças europeias atingiram a maior baixa de quase um mês esta quinta-feira, depois do pior sell-off em Wall Street desde outubro, devido a preocupações com altas avaliações, mas também com os investidores a começarem a ficar preocupados com um aumento das novas variantes do coronavírus. O índice de referência europeu, Stoxx-600, está a recuar 1,11% para 398,52 pontos.

(Notícia atualizada às 8h26 com mais informação)

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Apenas 20% das máscaras comunitárias protegem como as cirúrgicas

  • ECO
  • 28 Janeiro 2021

As restantes 80% foram avaliadas como detentoras de uma capacidade de filtração de apenas 70%, de acordo com dados divulgados diretor-geral do CITEVE.

Depois de, noutros países da Europa, como na Alemanha e na Áustria, ter sido proibida a utilização de máscaras têxteis nos espaços públicos, a discussão chegou a Portugal. Agora, o diretor-geral do CITEVE, António Braz Costa, deu a conhecer dados que mostram como apenas 20% das máscaras comunitárias certificadas pelo centro tecnológico conferem uma proteção equivalente à oferecida pelas máscaras cirúrgicas, avançam o Jornal Negócios (acesso pago) e o Público (acesso condicionado)

Efetivamente, dos 3.600 modelos de máscaras têxteis que chegaram ao conhecimento do CITEVE, apenas essa percentagem mostrou ter a capacidade de filtrar um grau mínimo de 90% das partículas, à semelhança do que acontece com as máscaras cirúrgicas de tipo 1. Isto porque as restantes 80% das máscaras comunitárias até agora certificadas foram apenas avaliadas como de nível 3, ou seja, detentoras de uma capacidade de filtração de 70%.

A este propósito, a indústria portuguesa do têxtil e do vestuário tem vindo a defender a continuação de uma utilização das chamadas máscaras comunitárias, sustentando que têm “demonstrado serem capazes de proteger adequadamente” quem as utiliza. Por outro lado, associações do setor, como a ATP e ANIVEC, apelam a uma “avaliação científica” mais aprofundada mediante as particularidades associadas às novas estirpes do vírus, de forma a perceber se as máscaras têxteis certificadas “deixaram de ser eficazes” nestes casos.

Ainda que a Direção-Geral da Saúde (DGS) não tenha recomendado a um abandono das máscaras comunitárias em contextos de grande concentração de pessoas, promovendo uma substituição por máscaras cirúrgicas de elevado nível de proteção, o Pingo Doce já agiu nesse sentido, tendo optado por distribuir máscaras FFP2/KN95 pelos seus mais de 30 mil trabalhadores, para que estes as utilizassem no decorrer do desempenho das suas funções, avançou o Dinheiro Vivo (acesso livre).

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