Portugal vai ter hub de inovação da Dedalus. Multinacional da saúde acredita ter “margem para crescer”

A multinacional Dedalus quer contratar 50 pessoas na Península Ibérica para postos de inovação e desenvolvimento. Vai ter hub em Portugal, mas a localização certa está ainda por definir.

A multinacional Dedalus, que é líder em software médico e de diagnóstico na Europa, quer expandir o negócio em Portugal ao abrir um hub de inovação. A empresa tem em vista contratar 50 pessoas na Península Ibérica, no próximo ano. Will Smart, diretor global para as relações externas do grupo, acredita que têm “margem para crescer dentro do mercado e a oportunidade para investir em competências”.

O responsável, que também aconselhou o Governo britânico para a digitalização no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, defende que o papel dos serviços nacionais de saúde nos próximos anos vai mudar, deixando de ser o “prestador de saúde para ser o coordenador do ecossistema”. “Acho difícil acreditar que daqui a dez anos se diga que os cuidados de saúde só devem ser fornecidos pelo setor público”, reitera em entrevista ao ECO.

Will Smart considera que a digitalização do sistema de saúde tem de ser feita com cooperação entre o setor público e privado. “Falamos em cuidados de saúde como um ecossistema e o que estamos a ver pelo mundo é mudança que está a ser impulsionada de fora da indústria, quer seja empresas de retalho, parafarmácias como a Boots ou Walgreens, ou a Google e Amazon, que têm estratégias para entrar no mercado”.

Uma das formas como a modernização dos serviços deverá acontecer, até em cooperação entre os setores, é também através da chamada “bazuca europeia”, que tem previsto cerca de 300 milhões de euros para a transição digital da saúde. A Dedalus diz estar pronta para “fazer o que conseguir” nesta transformação digital.

O hub de inovação em Portugal, que não tem ainda a localização definida, surge como parte do centro de desenvolvimento na Península Ibérica. Serão 50 vagas disponíveis para “postos de inovação e desenvolvimento”, que serão preenchidas em Espanha e Portugal. A multinacional está assim à procura de pessoas com “qualificações na tecnologia digital: developers, user experience, data e business analysts“, nomeadamente “com experiencia digital e em saúde”, explica Will Smart.

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Deputados aprovam conta-corrente entre contribuintes e administração fiscal

  • Lusa
  • 24 Novembro 2021

A criação de uma conta-corrente entre Estado e os contribuintes, permite que quando estes tenham uma dívida fiscal possam pedir que esta seja descontada em créditos tributários que detenham.

A Comissão de Orçamento e Finanças aprovou esta quarta-feira por unanimidade um projeto-lei para a criação de uma conta-corrente entre os contribuintes e o Fisco, prevendo a suspensão do pagamento de impostos aos titulares de créditos fiscais.

A versão final deste projeto resultou de um texto comum do PS e do CDS-PP elaborado a partir de uma iniciativa dos centristas e será agora remetida para plenário para votação final global.

O objetivo desta medida é operacionalizar a criação de uma conta-corrente entre Estado e os contribuintes, permitindo que quando estes tenham uma dívida fiscal (incluindo a entrega das retenções na fonte do IRS, por exemplo) possam pedir que esta seja ‘descontada’ em créditos tributários que detenham.

A extinção das prestações tributárias pelos contribuintes com créditos é feita a pedido do contribuinte, mediante requerimento dirigido ao dirigente máximo da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

O requerimento é feito por via eletrónica, podendo ser apresentado a partir do momento da liquidação e até à extinção do processos de execução fiscal. Na sequência deste pedido, a AT efetua a compensação da dívida tributária e extingue a obrigação tributária quando o crédito seja suficiente para fazer face à totalidade da dívida ou admite o crédito como pagamento parcial.

O prazo para a AT responder ao pedido de compensação do contribuinte é de dez dias, com o projeto-lei a determinar que, decorrido este prazo sem que a AT tenha proferido uma decisão, “considera-se tacitamente deferido e concedido” o pedido do contribuinte.

O diploma, que entra em vigor em 1 de julho de 2022, salvaguarda que “não são devidos juros de mora desde o pedido de compensação até à decisão da Autoridade Tributária e Aduaneira”.

Em declarações à Lusa, a deputada do CDS-PP Cecília Meireles considerou que a aprovação desta medida é “uma boa notícia”, lembrando que o seu partido já tinha por várias vezes tentado criar esta conta-corrente entre os contribuintes e o Estado.

Cecília Meireles lamentou não ter sido possível reunir uma maioria de votos para encontrar uma solução mais lata quando o contribuinte tenha outros créditos sobre o Estado que não apenas tributários, mas salientou o facto de estarem criadas as condições para que a medida tenha aplicação prática.

A deputada do CDS-PP lamentou ainda não ter sido possível alargar à Segurança Social esta conta-corrente, afirmando esperar que a prática da que agora foi criada ajude a alargar o sistema no futuro.

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Procurador Orlando Figueira vai mesmo cumprir pena de prisão por corrupção

Procurador alegadamente subornado por Manuel Vicente vai cumprir pena de prisão efetiva por seis anos e oito meses por corrupção. Relação deu razão à 1ª instancia.

O Tribunal de Relação de Lisboa confirmou a pena aplicada ao procurador Orlando Figueira, no âmbito da Operação Fizz, segundo avançou o Observador. O que implica que este terá mesmo de cumprir pena de prisão efetiva, se não recorrer a mais nenhuma instância. Há três anos, o magistrado tinha sido condenado a seis anos e oito meses de prisão efetiva em primeira instância por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação do segredo de Justiça e falsificação de documento e cinco anos de proibição de exercer funções.

Também o advogado Paulo Blanco foi condenado, mas a uma pena suspensa de quatro anos e quatro meses por corrupção ativa, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento. A Relação também confirmou a mesma pena para este arguido.

O ex-procurador do Ministério Público terá recebido pagamentos e vantagens para arquivar processos relativos ao ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente.

Os juízes deram como provado que o ex-magistrado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) cometeu corrupção passiva qualificada, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documentos, condenando-o ainda a proibição de funções na magistratura durante cinco anos.

Em relação ao empresário Armindo Pires, o tribunal entendeu que “a conexão dos factos no processo não é abundante e que são insuficientes para lhe atribuírem os factos que lhe são imputados” pela acusação.

Na origem deste processo estão alegados pagamentos do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente, em cerca de 760 mil euros, e a oferta de emprego a Orlando Figueira para ir trabalhar com assessor jurídico do Banco Privado Atlântico, em Angola, em contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o também antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol, por 3,8 milhões de euros.

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Avaliação de candidaturas a agendas mobilizadoras divulgada nos próximos dias

  • Lusa
  • 24 Novembro 2021

Siza Vieira anunciou que o programa das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que recebeu 140 candidaturas de consórcios, será divulgada "nos próximos dias".

A avaliação das manifestações de interesse para o programa das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que recebeu 140 candidaturas de consórcios, será divulgada “nos próximos dias”, anunciou esta quarta-feira o ministro da Economia, Siza Vieira.

Na abertura da conferência anual da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), hoje em Lisboa, subordinada ao tema “Smart Living – Tecnologia e Inovação no quotidiano do futuro”, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, disse estar “muito entusiasmado” pela circunstância de, no programa das Agendas Mobilizadoras, haver uma “enorme mobilização” do tecido empresarial e científico para a incorporação de tecnologias digitais.

A adesão às Agendas Mobilizadoras traduziu-se na apresentação de 140 candidaturas, de consórcios que envolvem empresas, universidades e instituições científicas e tecnológicas, num investimento global de 14 mil milhões de euros.

As Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial pretendem consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico em Portugal, contribuindo para aumentar a competitividade e resiliência da economia portuguesa, com base em I&D, na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva.

Na sua intervenção, Siza Vieira destacou os pressupostos da vida coletiva nacional que vão permitir a Portugal “conseguir beneficiar das oportunidades” geradas pelas tecnologias digitais, e respetiva transmissão de dados, entre os quais a capacidade de as pessoas e empresas lidarem com as tecnologias digitais, o grau de preparação das empresas ou a administração pública tornar-se “mais eficaz, eficiente e transparente”.

A estes elementos, o governante juntou um conjunto de pressupostos que chamou de básicos, desde ter infraestruturas de telecomunicações e de armazenamento de dados “até à capacidade de autonomamente [Portugal] ser capaz de desenvolver tecnologias disruptivas” e não se limitar a adquirir esse conhecimento produzido por terceiros.

“Nesta matéria estamos a fazer progressos significativos numa componente essencial que tem a ver com as competências da população. Temos um conjunto de investimentos coletivos que fizemos, na educação da população, que nos está a permitir, mais rapidamente do que outros países europeus, evoluir e cobrir o diferencial, que ainda é grande, ao nível das capacidades digitais dos cidadãos portugueses”, destacou, citando alguns dos programas em curso em Portugal.

Siza Vieira defendeu ainda, na sua intervenção no encontro, que Portugal não vai conseguir lidar com as alterações climáticas “se não abraçar decisivamente” a transição digital.

Por seu turno, o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, precisou que o objetivo da conferência desta quarta-feira da APS, que conta com a participação do ministro das Finanças no encerramento, é o de debater os desafios do futuro, para que o setor segurador possa antecipar esse futuro, que está em mudança acelerada, e as necessidades de proteção futura dos seus clientes.

“Muitos dos novos riscos e desafios que as pessoas e as empresas vão enfrentar no futuro carecem necessariamente de uma rede de proteção de seguro“, lembrou José Galamba de Oliveira.

O representante das seguradoras destacou, por último, que o envelhecimento das populações, as alterações climáticas, as novas formas de mobilidade, o teletrabalho, a dependência, a necessidade de cuidados de saúde, a digitalização, os ciber-riscos “continuarão a impactar, de forma decisiva, a vida dos cidadãos e das organizações”, salientando o “papel central” do setor segurador.

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Anacom e Apritel continuam a divergir sobre preços dos pacotes de comunicações

  • Lusa
  • 24 Novembro 2021

A Anacom disse que os preços dos pacotes no mercado português "são dos mais altos da UE", mas a Apritel contesta, apontando que o preço "desce mais em Portugal do que na Europa".

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) disse esta quarta-feira que os preços dos pacotes no mercado português “são dos mais altos da UE”, mas a Apritel contesta, apontando que o preço “desce mais em Portugal do que na Europa”.

Em comunicado, o regulador refere que os “preços da banda larga e dos pacotes em Portugal são dos mais altos da UE [União Europeia]”.

A Anacom adianta que “os preços da banda larga em Portugal são os segundos mais altos da UE, apenas atrás dos preços praticados em Chipre, de acordo com o ‘Digital Economy and Society Index 2021’ (DESI2021)”, publicado pela Comissão Europeia em 13 de novembro.

No ano passado, salienta o regulador, “Portugal encontrava-se na 26.ª posição do ranking da UE27, tendo caído duas posições face ao ano anterior”.

Os preços considerados para efeitos do cálculo do broadband price índex [índice de preço na banda larga] “foram recolhidos e calculados no âmbito de um estudo promovido pela Comissão Europeia e designado “’Mobile and Fixed Broadband Prices in Europe 2020’ e, no caso de Portugal, foram consideradas as ofertas da Meo [Altice Portugal], NOS e Vodafone”, acrescenta a Anacom.

Este estudo, acrescenta, “insere Portugal nos clusters ‘dispendioso’ ou ‘relativamente dispendioso em 12 dos 13 perfis de utilização de banda larga fixa, em 11 dos 12 perfis de utilização de banda larga móvel e em todos os nove perfis de utilização convergentes”.

A Anacom sublinha ainda que, no caso das ofertas isoladas de banda larga móvel, “os preços praticados em Portugal encontravam-se entre 27% e 115% acima da média” da União Europeia, consoante o plafond de tráfego considerado.

“Os preços praticados em Portugal encontram-se entre o 20.º e o 26.º lugar do ranking da UE”, aponta o regulador.

De acordo com o estudo, refere a Anacom, “os preços das ofertas para perfis de utilização ‘4P’, que combinam a banda larga fixa, o serviço telefónico fixo, o serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição e os serviços móveis no telemóvel, encontravam-se entre 21% e 27% acima da média da UE, colocando Portugal entre a 20.ª e o 22.ª posição do ranking da UE”.

Além disso, adianta, “se comparados com os preços mais baixos da UE, os preços praticados em Portugal são três vezes superiores”.

O mesmo acontece com as ofertas triple play [banda larga+telefone fixo+ televisão por subscrição], que estão “entre os mais caros da UE, sendo entre 15% e 23% superiores à média” europeia.

Em sentido inverso, a associação dos operadores de comunicações eletrónicas Apritel aponta que os preços nos pacotes de comunicações em Portugal, usados por 89,4% das famílias, “baixaram nos últimos 36 meses 2,4%, enquanto na UE27 subiram 2,6%”.

“Os dados mais recentes do Eurostat, referentes a outubro de 2021, demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas”, salienta a Apritel, apontando que nos últimos três anos (36 meses) “a competitividade do setor nacional sai reforçada: o índice dos preços dos serviços de comunicações eletrónicas (que integra o IHPC) reduziu-se 3,5%, enquanto na UE27 estagnou (0,05%)”.

No que respeita os serviços em pacote, que no final do ano passado eram subscritos por 89 em cada 100 famílias, segundo dados da Anacom, “os preços baixaram nos últimos 36 meses: em Portugal 2,4%, enquanto na UE27 aumentaram 2,6%”, acrescenta a Apritel.

“Nos últimos 12 meses manteve-se esta tendência, com os preços na UE27 a subirem 0,3% e em Portugal apenas 0,2%”.

Relativamente aos serviços de Internet fixa, “nos últimos 36 meses os preços baixaram 3,2%, contra uma descida na UE 27 de 2,37%“, aponta a Apritel.

Paralelamente à “forte redução nos preços, a taxa de cobertura de redes fixas de alta velocidade (em fibra ótica)” atingiu “uma cobertura de 87,6%, o que significou um crescimento de 6,6 pontos percentuais nos últimos doze meses”, sublinha a Apritel.

A associação volta, mais uma vez, a alertar para que “os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP do Eurostat não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, apenas a evolução dos mesmos, e com as devidas precauções”.

Por sua vez, a Anacom aponta que “o desalinhamento da evolução de preços que Portugal regista face à média da UE verifica-se há vários anos”, dando conta de que entre final de 2009 e outubro deste ano “os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 8,3%, enquanto na UE diminuíram 9,7%”, sendo que “a diferença estreitou-se com a entrada em vigor no dia 15 de maio de 2019 das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intra-UE”.

Uma análise comparativa mais fina, sublinha a Anacom, “permite constatar que, entre o final de 2009 e outubro de 2021, os preços das telecomunicações diminuíram 14% na Alemanha, 9,5% no Luxemburgo e 0,8% na Bélgica, enquanto em Portugal aumentaram 8,3%”.

Em outubro, “os preços em Portugal não se alteraram face ao mês anterior, mas apresentam um aumento de 1,7% face ao período homólogo”, indica a Anacom, referindo que desde o início de 2021 que “os preços acumulam já uma subida de 1,8% devido ao crescimento das mensalidades das ofertas em pacote”.

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PS trava reversão dos cortes da troika do valor das horas extraordinárias

Os cortes impostos durante o período da troika aos valores de pagamento do trabalho suplementar vão manter-se. PCP e BE propuseram a reversão, mas os projetos foram chumbados pelo PS e pela direita.

Os projetos de lei do PCP e do BE que reponham os valores de pagamento do trabalho suplementar foram chumbados, esta quarta-feira, na especialidade, com os votos contra do PS e do PSD. Ainda no mês passado, os socialistas tinham viabilizado estes diplomas, na generalidade, abstendo-se, mas decidiram, entretanto, mudar o sentido de voto, em resposta à reprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

“Com a não aprovação da proposta de Orçamento do Estado, esta iniciativa ficou comprometida em âmbito e calendário“, defendeu o socialista Fernando José, acusando a esquerda de ter “interrompido” o caminho de luta contra a precariedade e de melhoria das condições laborais que vinha sendo feito, disse, com o Executivo de António Costa ao juntar-se à direita para rejeitar o OE2022.

É importante explicar que, pouco antes da votação da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Governo chegou a aprovar em Conselho de Ministros a reversão do corte do valor das horas suplementares, ainda que apenas a partir das 120.º hora anual, mas o PS nem apresentou essa proposta no Parlamento.

Esta quarta-feira, Fernando José esclareceu que essa medida faz parte da Agenda do Trabalho Digno, que ainda está em apreciação pública e que, portanto, não entrou ainda no Assembleia da República. Ora, a dissolução desse órgão está iminente, o que deverá inviabilizar as mexidas à lei laboral previstas nesse pacote, incluindo a referida medida relativa ao trabalho suplementar.

Já o projeto de lei comunista que foi rejeitado esta quarta-feira previa que as horas extraordinárias deveriam ser pagas pelo valor da retribuição com os seguintes acréscimos: 50% pela primeira hora ou fração desta (atualmente, o acréscimo é de 25%) e 75% por hora ou fração subsequente em dia útil (atualmente, o acréscimo é de 37,5%). Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou nos feriados, o PCP queria que o trabalho suplementar fosse pago com um acréscimo de 100% por cada hora ou fração (hoje o acréscimo é de 50%).

Também o projeto do Bloco de Esquerda previa esses mesmos acréscimos, ou seja, tanto os comunistas como os bloquistas queriam eliminar do Código do Trabalho os cortes impostos durante o período da troika ao pagamento do trabalho suplementar, mas o PS — com a ajuda da direita — travou tal reversão.

O diploma do PCP estipulava também que deveria ser aplicado o princípio do tratamento mais favorável ao trabalho suplementar e, à semelhança do projeto de lei do BE, alterava as regras do descanso compensatório por trabalho suplementar. Assim, os comunistas e os bloquistas queriam o trabalhador que preste trabalho suplementar em dia útil ou em dia de descanso semanal complementar tivesse também direito a descanso compensatório remunerado, correspondente a 25% das horas de trabalho suplementar realizadas, norma que também chegou a estar na lei laboral, mas foi revogada em 2012.

O projeto de lei do Bloco de Esquerda defendia, além disso, a reposição da norma também revogada em 2012 que indicava que o descanso compensatório de trabalho suplementar prestado em dia útil ou feriado poderia ser substituído por prestação de trabalho remunerado com acréscimo não inferior a 100%, mediante acordo entre empregador e trabalhador, mas tal também ficou pelo caminho.

Esta quarta-feira, o PS também “deu a mão” à direita para chumbar, na especialidade, o projeto de lei do PCP que visava combater a precariedade e reforçar os direitos dos trabalhadores, através da limitação dos contratos a prazo e da reversão do polémico alargamento do período experimental. Isto apesar de ter votado favoravelmente esse diploma, na generalidade, antes do verão. Os socialistas justificaram esta mudança de posição com o mesmo argumento que apresentaram para os projetos de lei relativos ao trabalho suplementar.

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Candidaturas ao NOS Startup World já estão abertas

Durante dois dias, os participantes terão acesso ao ecossistema de empreendedorismo, garantindo visibilidade, conexão com empresas e possíveis oportunidades de negócio.

O evento de transformação digital “Building The Future” acaba de abrir as candidaturas para o NOS Startup World, que vai dar a conhecer a todos os decisores de negócio startups com produtos tecnologicamente inovadores e com elevado potencial de escalabilidade a nível global. As candidaturas para o programa de inovação e empreendedorismo estão abertas até 7 de dezembro.

“A NOS tem como missão ser motor da transformação digital do país, contribuindo ativamente para a construção de um ecossistema de inovação e empreendedorismo em Portugal. O NOS Startup World, que desenvolvemos em parceria com a Microsoft, permite-nos estar na linha da frente do desenvolvimento tecnológico, e é um importante passo no caminho de inovação que queremos ajudar a construir”, afirma João Ricardo Moreira, administrador da NOS Comunicações, em comunicado.

 

Durante dois dias, os participantes terão acesso ao ecossistema de empreendedorismo, garantindo visibilidade, conexão com empresas e possíveis oportunidades de negócio. O programa é dirigido a todas as startups nacionais, com atividade em Portugal ou que pretendam estabelecer atividade no país.

“A edição deste ano contará com três grandes sessões de pitch: ‘Deep Tech – Future challenges’, ‘5G – Future Vision’ e ‘Cybersecurity – Future of Security’. Cada startup deve demonstrar, em cerca de cinco minutos de pitch e cinco minutos de Q&A, a inovação tecnológica que vai ao encontro de cada uma destas três áreas de interesse”, detalha a NOS.

Após a apresentação, o júri, composto pela Microsoft, NOS, imatch e entidades parceiras, anunciará os vencedores de cada um dos pitches. Cada startup vencedora irá receber o prémio de “Startup do Ano”, entrada direta no programa Microsoft for Startups, acesso gratuito ao coworking NOW_Beato, com espaço físico de incubação, e acesso à rede de mentores da imatch.

As candidaturas para o NOS Startup World estão abertas até dia 7 de dezembro através deste link.

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Parlamento aprova creches gratuitas de modo progressivo

A proposta do PS que prevê a progressiva gratuitidade de creches a partir de setembro do próximo ano foi aprovada. Já o diploma proposto pelo PCP foi chumbado.

Os deputados aprovaram esta quarta-feira, na especialidade, o projeto de lei do PS que procede ao “alargamento progressivo da gratuidade” das creches do sistema de cooperação e das amas do Instituto da Segurança Social. Já o diploma proposto pelo PCP também nesse âmbito foi chumbado, com os votos desfavoráveis dos socialistas e da direita.

De acordo com o projeto de lei do PS que agora mereceu “luz verde”, o Governo deverá garantir a referida gratuitidade, no próximo ano, a todas as crianças que ingressem no primeiro ano da creche. Já em 2022, passarão a ser abrangidas todas as crianças que ingressem no primeiro ano de creche e as crianças que prossigam para o 2.º ano. Em 2024, essa gratuitidade chegará, então, a todas as crianças que ingressem no primeiro ano de creche e às crianças que prossigam para o 2.º e 3.º ano.

Nas creches abrangidas pelo sistema de cooperação, o diploma aprovado explica que “a gratuidade é assegurada” pelo Instituto da Segurança Social, “nos termos da regulamentação que define o seu modelo de cooperação com as instituições particulares de solidariedade social ou legalmente equiparadas para o desenvolvimento de respostas sociais”.

O diploma do PS ressalva, contudo, que este alargamento da gratuitidade das creches só produzirá efeitos a partir de 1 de setembro de 2022, data que o PCP criticou por considerar ser já muito avançada.

Estas medidas foram votadas numa reunião da Comissão de Trabalho, no âmbito da qual o PS já se juntou, esta manhã, à direita para chumbar um diploma do PCP que tinha viabilizado antes do verão e que visava combater a precariedade e reforçar os direitos dos trabalhadores.

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CUF investe 50 milhões para abrir hospital em Leiria

  • Lusa
  • 24 Novembro 2021

A nova unidade hospitalar vai criar 300 postos de trabalho e deverá ser inaugurada em 2025. Vai contar com mais de 30 camas de internamento, três salas de bloco operatório e 34 gabinetes de consulta.

A rede CUF vai investir 50 milhões de euros para abrir um hospital em Leiria, junto ao Itinerário Complementar 2, cujo funcionamento está previsto para 2025 e que irá criar mais de 300 postos de trabalho, foi anunciado esta quarta-feira.

O futuro Hospital CUF Leiria, cujo projeto conta com a parceria do grupo local Mekkin, disponibilizará “uma clínica diferenciada, equipamento e tecnologia de diagnóstico e tratamento de última geração, sendo uma unidade hospitalar capaz de responder, com qualidade e segurança, até aos casos mais complexos”, adiantou esta quarta-feira o presidente da comissão executiva da CUF, Rui Diniz.

“Este não é um projeto de uma equipa de Leiria, mas da totalidade da CUF e envolve todos os que trabalham na CUF. A CUF tem vindo a apostar numa estratégia de expansão, procurando proporcionar acesso a cuidados de saúde com diferenciação e qualidade em diferentes regiões do país”, acrescentou o responsável.

Segundo Rui Diniz, o CUF Leiria estará “completamente integrado na comunidade” e pretende “trabalhar com as instituições de ensino da região”.

“Acreditamos que a diferenciação em cuidados de saúde exige que trabalhemos com as instituições universitárias, que desenvolvamos a região também no plano do ensino e, seguramente isso vai ser algo em que vamos investir através da CUF Academic Center”, revelou.

Com um investimento de 50 milhões de euros, a nova unidade hospitalar terá uma área de mais de 12 mil metros quadrados e irá contar com mais de 30 camas de internamento, incluindo uma Unidade de Cuidados Intermédios, três salas de bloco operatório e 34 gabinetes de consulta.

Entre a oferta disponibilizada conta-se ainda os serviços de Imagiologia, Atendimento Médico Não Programado Adultos e Pediátrico, Hospital de Dia Médico e Oncológico, contando com mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas.

Com conclusão prevista para 2025, o Hospital CUF Leiria irá criar mais de 300 postos de trabalho, diretos e indiretos, e ficará localizado na Urbanização da Quinta da Malta, local onde já a partir de 2022 irá nascer uma Clínica CUF para responder às necessidades da população com uma vasta oferta de consultas e exames.

O projeto, que foi hoje apresentado em Leiria, terá uma área de influência de mais de meio milhão de habitantes da região Centro.

“O Hospital CUF Leiria é a materialização do projeto de expansão da rede CUF. Queremos continuar a chegar a cada vez mais territórios, a chegar a mais pontos do país, consolidando a nossa rede de cuidados de saúde a nível nacional, para continuar a responder às necessidades da população e do país”, adiantou Rui Diniz.

O responsável acredita que este projeto “virá contribuir para o desenvolvimento socioeconómico de uma região que por si só já é muito dinâmica e dispõe de recursos humanos muito qualificados”.

“Uma região para a qual trazemos os 76 anos de experiência e conhecimento clínico da rede CUF que hoje já conta com 19 unidades de saúde e mais de sete mil colaboradores, de Norte a Sul do país”, informou Rui Diniz.

Para o presidente da comissão executiva da CUF, “um elemento distintivo da CUF é ser uma rede”, cujas unidades “que se complementam, reforçam entre si, partilham profissionais e experiências”.

“Este vai ser um hospital muito diferenciado na nossa rede, com valências verdadeiramente distintivas, apostado em termos melhores médicos”, reforçou.

A Rede CUF conta com um milhão de clientes no país distribuídos por 19 hospitais e clínicas, implementados em Lisboa, Porto, Almada, Oeiras, Cascais, Sintra, Mafra, Torres Vedras, Santarém, Coimbra, Viseu, S. João da Madeira e Matosinhos.

Com mais de sete mil colaboradores, a rede realizou dois milhões de consultas, 860 mil exames, mais de 320 mil urgências e 55 mil cirurgias, em 2020, refere a CUF.

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Portugal ultrapassa os 3.000 novos casos de Covid-19 esta quarta-feira, diz Marta Temido

  • ECO e Lusa
  • 24 Novembro 2021

"Temos uma pandemia que continua a crescer", avisa a ministra da Saúde. Marta Temido diz ser necessário continuar a "acompanhar e efetivar" o programa de vacinação.

A ministra da Saúde anunciou que Portugal ultrapassou os 3.000 novos casos de Covid-19 esta quarta-feira. “Temos uma pandemia que continua a crescer. Hoje são mais de 3.000 os novos casos de infeção, como brevemente será conhecido”, apontou Marta Temido, em declarações na audição da Comissão de Saúde, no Parlamento.

A ministra sublinhou o sucesso do programa de vacinação no país, mas apontou que é necessário continuar “a acompanhar e a efetivar” esta operação. Nesta altura, já se avançou com a inoculação de doses de reforço da vacina contra a Covid-19, nomeadamente nos mais velhos, sendo que se alargou o universo de pessoas que vai receber esta dose.

“Temos um conjunto de respostas para dar em mais um inverno, que será naturalmente mais um inverno com lutas e desafios para superar, mas para o qual estamos cá para responder juntamente com os profissionais de saúde, porque tenho a certeza que, apesar das circunstâncias que pontualmente possam ser circunstâncias que precisam de ser melhoradas, a resposta do Serviço Nacional de Saúde como um todo é sempre aquilo que nos une acima de qualquer outra coisa”, acrescentou ainda a ministra.

Foi em agosto a última vez que Portugal registou mais de 3.000 infeções em 24 horas. A incidência e o índice de transmissibilidade do vírus em Portugal têm atingido valores elevados nos últimos dias. Após a reunião do Infarmed, na sexta-feira, onde os peritos apresentaram a situação epidemiológica e formularam algumas recomendações, o primeiro-ministro está a reunir com os partidos. António Costa vai falar ao país na quinta-feira, e deverá avançar com novas medidas para travar a Covid-19.

(Notícia atualizada às 12h55)

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Von der Leyen defende reforço das vacinas para todos os adultos, com prioridade para maiores de 40

A presidente da Comissão Europeia alerta que é necessário acelerar a vacinação para "controlar a pandemia". Quer que pessoas acima dos 40 anos e mais vulneráveis tenham prioridade na dose de reforço.

A presidente da Comissão Europeia defende a administração de doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 a todos os adultos, dando prioridade a quem tem mais de 40 anos ou pertença a grupos de risco. Numa publicação no Twitter, Ursula von der Leyen diz que é necessário acelerar a vacinação para “controlar a pandemia”.

As declarações da responsável surgem no seguimento da nova avaliação de risco do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês), que “é claro: temos de acelerar a vacinação para controlar a pandemia”, escreve von der Leyen, no Twitter.

A avaliação do ECDC alerta que a “época festiva no final do ano está tradicionalmente associada a atividades como encontros sociais, compras e viagens, que representam riscos adicionais significativos para a transmissão intensificada da Delta”, a variante do coronavírus dominante, atualmente.

A presidente do Executivo comunitário apela à vacinação, sublinhando a necessidade de ter disponíveis doses de reforço para os adultos, “com prioridade para pessoas com mais de 40 anos e vulneráveis”. Acrescenta ainda que se devem continuar a seguir medidas como manter a distância social e usar máscaras.

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Ricardo Preto regressa a Portugal para assumir direção criativa da Amorim Luxury

O criativo português será responsável por será responsável por implementar o conceito "food meets fashion meets hospitality" no grupo.

Ricardo Preto, diretor criativo da Amorim Luxury.

O designer de moda Ricardo Preto é o novo diretor criativo da Amorim Luxury, o grupo liderado por Paula Amorim, detentor das marcas de moda Fashion Clinic e restauração JNcQUOI. Com vasta experiência nacional e internacional no mercado da moda e do luxo, Ricardo Preto transita da Rustan’s, a department store localizada nas Filipinas.

“Este é um projeto disruptivo em Portugal, com um conceito inovador e uma oferta de excelência, no qual acredito bastante. A Amorim Luxury tem um potencial enorme de crescimento e não teria, certamente, regressado a Portugal caso não fosse para abraçar um desafio com esta dimensão”, afirma Ricardo Preto, citado em comunicado.

Na Amorim Luxury, Ricardo Preto será responsável pela implementação do conceito “food meets fashion meets hospitality”, tendo em vista o crescimento e internacionalização do grupo. O criativo terá como principais funções o desenvolvimento das marcas próprias (JNcQUOI Comporta, JNcQUOI House, JNcQUOI Maison e PAULA), o posicionamento das marcas já existentes, conceção criativa, contactos com novas marcas representadas e definição da identidade visual do grupo.

“Esta abordagem será transversal às diferentes áreas do grupo: moda, gastronomia e hotelaria”, adianta a Amorim Luxury.

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