Sonae IM lidera investimento de 53,5 milhões na startup israelo-americana SafeBreach

A portuguesa Sonae IM participou numa ronda de investimento de 53,5 milhões de dólares na SafeBreach, empresa de segurança cibernética. Capital irá permitir à startup expandir para novas geografias.

A Sonae IM liderou, em conjunto com a Israel Growth Partners (IGP), uma ronda de financiamento de 53,5 milhões de dólares (46 milhões de euros) na SafeBreach, plataforma de simulação de ataques cibernéticos israelo-americana. A operação contou também com a participação da Sands Capital, do Bank Leumi e do ServiceNow, bem como dos investidores existentes, anunciou a Sonae IM num comunicado.

A ronda mais do que duplica o investimento realizado na SafeBreach, elevando o financiamento total da empresa para mais de 106 milhões de dólares (91,5 milhões de euros). O capital irá permitir à empresa expandir para novas geografias e continuar a melhorar as soluções em resposta às necessidades dos clientes.

A SafeBreach apoia empresas da lista Fortune 1000, entre as quais se encontram as cinco maiores empresas financeiras, além de outras na área da saúde e farmacêuticas que estão na vanguarda do desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 e remediação da pandemia.

O managing partner da Sonae IM, Alberto Silva, citado em comunicado, explica que nunca tiveram “um feedback tão forte e positivo de clientes com elevado nível de exigência e estamos entusiasmados para suportar a empresa a acelerar a sua expansão comercial”.

Equipa SafeBreachSafeBreach

De acordo com a Gartner, as organizações que adotam a gestão de vulnerabilidades baseada no risco terão 80% menos falhas de cibersegurança. A plataforma da SafeBreach apresenta as vulnerabilidades detetadas de forma personalizada, permitindo que os utilizadores se concentrem nos maiores riscos para a organização.

“Com a entrada numa nova fase de crescimento, este investimento vai expandir significativamente os nossos recursos para cobrirmos novos mercados e, ao mesmo tempo, aumentar a disponibilidade da nossa plataforma de validação de segurança contínua amplamente utilizada em empresas de grande dimensão e escala global”, explica Guy Bejerano, cofundador e CEO da SafeBreach.

Carlos Alberto Silva, managing partner da Sonae IM, e Assaf Harel, general partner da IGP, integrarão o conselho de administração da SafeBreach, e Scott Frederick, managing director da Sands Capital será observador deste conselho.

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Sede da PHC em Oeiras é uma Architecture MasterPrize

Inaugurada em abril, a House of Digital Business foi criada de raiz para incorporar a cultura da PHC Software, tendo o projeto de arquitetura ficado a cargo da Openbook Architecture.

A nova sede da PHC Software, no Taguspark, em Oeiras, foi premiada pelo internacional Architecture MasterPrize na categoria “Workplace”. A distinção — que reconhece a excelência do design e arquitetura por todo o mundo — torna as instalações da software house portuguesa numa referência internacional, reconhecendo o trabalho feito para expressar a cultura da empresa.

“Sermos distinguidos a nível mundial por causa do nosso espaço de trabalho é uma honra. Desde o início que dissemos que ambicionávamos criar uma experiência que estivesse ao nível das melhores do mundo e ver este prémio na categoria ‘workplace’ é um sinal de reconhecimento. Desde o início que quisemos ir além da ideia convencional de empresa e criar uma verdadeira House of Digital Business, onde os nossos colaboradores têm todas as condições para ser altamente produtivos e com elevadas condições de bem-estar. E o espaço reflete isso mesmo”, diz Ricardo Parreira, CEO da PHC Software, em comunicado.

A House of Digital Business, inaugurada em abril de 2021, foi criada de raiz para incorporar a identidade e cultura da PHC Software, tendo o projeto de arquitetura ficado a cargo da Openbook Architecture. Já a decoração do edifício foi uma tarefa realizada pela equipa interna da PHC.

Com uma área total de construção de oito mil metros quadrados (com área de trabalho de quatro mil metros quadrados), o espaço pretende refletir a cultura da empresa como um todo, criando uma experiência de trabalho que dá resposta aos valores e modelo que a empresa considera serem o futuro do trabalho coletivo e colaborativo numa organização.

A sede da tecnológica representou um investimento de 12 milhões de investimento total (operação conjunta PHC e Taguspark). É o resultado de três anos de estudo das melhores práticas a nível mundial, que culminam numa experiência onde os postos de trabalho e de reunião se interligam com auditórios, salas para demonstrações cinematográficas de software, laboratórios de user-experience, incubadoras de startups ou uma biblioteca digital.

“Todos os pormenores foram pensados para tornar a experiência de trabalho mais gratificante, havendo uma aposta no conforto acústico (com painéis absorventes e salas insonorizadas), conforto visual (com aposta na luz natural e monitores de alta definição com tecnologia eye-ease) e conforto ergonómico (com cadeiras executivas para todos os colaboradores)”, detalha a PHC.

Percorra a fotogaleria e conheça a sede da companhia, no Taguspark.

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Laboratórios Colaborativos já criaram 562 empregos altamente qualificados

Laboratórios colaborativos já contribuíram para a criação de 562 empregos. O financiamento proveniente de vendas e prestação de serviços dos laboratórios aumentou mais de 200% entre 2019 e 2020.

De Norte a Sul do país, existem 35 laboratórios colaborativos (CoLAB) reconhecidos em áreas estratégicas como saúde, energia e sustentabilidade, transformação digital e agroalimentar.

Os Laboratórios Colaborativos já contribuíram para a criação direta de 562 empregos altamente qualificados, 30% são doutorados. Este valor corresponde a 98% da meta prevista até 2023 (576 recursos humanos).

Os laboratórios colaborativos integram 299 entidades parceiras, nomeadamente PME, grandes empresas, instituições de ensino superior e centros de investigação. Os CoLAB estão distribuídos por todo território nacional, com predominância na região Norte (38%), na Área Metropolitana de Lisboa (33%) e na região Centro (18%).

As empresas representam 46% dos associados, com um aumento expressivo da representação das PME, que passaram para 121 (mais 46 do que em 2020), de acordo com dados da Agência Nacional de Inovação (ANI), que acompanha e monitoriza a atividade dos CoLAB.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, os CoLAB têm-se revelado uma “oportunidade para que as instituições científicas e académicas, em estreita colaboração com atores económicos, sociais e culturais, contribuam para a construção, em Portugal, de projetos de relevância internacional, com impacto efetivo na sociedade, estimulando a criação de emprego qualificado no país.”

De acordo com o segundo relatório de acompanhamento “Laboratórios Colaborativos – Evolução e integração em Portugal e na Europa”, desenvolvido pela ANI, o financiamento proveniente de vendas e prestação de serviços aumentou de 2,2 milhões para 2,9 milhões entre 2019 e 2020.

Este crescimento exponencial, superior a 200%, evidencia a crescente procura do mercado para as atividades, serviços e tecnologias oferecidas pelos CoLAB. Em 2019, foram os laboratórios do setor Agroalimentar que mais geraram receitas próprias (44% do total). Em 2020, os CoLAB que atuam nas áreas de Energia e Sustentabilidade geraram 37% das receitas e os da Saúde 31%.

“Se pensarmos na rede densa de instituições de I&D em que os Laboratórios Colaborativos se integram e no facto de os mesmos estarem orientados para a implementação de soluções efetivas e com impacto socioeconómico para resolver problemas complexos e de grande dimensão das empresas, percebemos que os resultados que o relatório da ANI apresenta são um forte incentivo para continuar a apostar nesta via”, sublinha a presidente da ANI, Joana Mendonça, no 2º encontro anual de Laboratórios Colaborativos, na Universidade de Aveiro.

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Financiamento ao clima deve ser discutido anualmente, diz Mourinho Félix

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Ricardo Mourinho Félix defende que governos e instituições financeiras devem trabalhar em períodos de discussão e de compromisso anuais em questões do clima, e não de cinco em cinco anos.

O vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) afirmou esta terça-feira, à margem da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas, a decorrer em Glasgow, que o financiamento ao clima deve ser discutido anualmente para avaliar o progresso e decidir novas medidas.

Perante as críticas de países menos desenvolvidos de que o acesso ao financiamento para tomar medidas de mitigação e adaptação às alterações climáticas, Ricardo Mourinho Félix, afirmou que foram feitos “avanços” e “compromissos importantes” na COP26, mas que “tudo isto é um processo”.

“O que não podemos ter, e às vezes é um pouco o que sinto nestas conferências, um comportamento ciclotímico, em que as pessoas antes da conferência têm expectativas muito altas e depois chegam ao fim e pensam sempre nunca se chegou onde se queria chegar. É um processo que tem vindo a ser aprofundado ao longo do tempo todos os anos”, argumentou.

O antigo secretário de Estado Adjunto e das Finanças português defende que governos e instituições financeiras devem trabalhar em períodos de discussão e de compromisso anuais, e não de cinco em cinco anos como define o Acordo de Paris.

“O que não podemos é ter sempre este comportamento de estar sempre desiludidos e achar sempre que se conseguiu pouco. Podia-se conseguido mais poder? Podia. Mas então temos que trabalhar um ano inteiro para que no próximo ano se consiga mais. Agora o tempo não é de desalento, é de olhar para frente”, afirmou.

Durante a COP26, o BEI e a Allianz Global Investors lançaram um fundo de ação climática de 500 milhões de euros, numa parceria público-privada que integra ainda os governos da Alemanha e Luxemburgo, Fundo Nórdico de Desenvolvimento e Folksam.

Assinou também uma parceria com a União Europeia e Bill Gates, fundador do projeto Breakthrough Energy, para mobilizar até 820 milhões de euros entre 2022 e 2026, a fim de acelerar a implantação e a comercialização de tecnologias inovadoras como hidrogénio verde, combustíveis sustentáveis para a aviação, captura direta do ar e armazenamento de energia de longa duração.

O BEI associou-se a também a um compromisso de mais de vinte países e instituições, incluindo Portugal, mas sem a China ou Rússia, de deixar de financiar projetos de combustíveis fósseis até ao fim do ano de 2022.

Na semana passada anunciou ainda que a partir de 2022, o BEI vai deixar de financiar projetos de baixo carbono a empresas com negócios que ainda têm emissões de gases com efeito de estufa elevados, ou continuem a operar ou investir em atividades poluentes.

As empresas que trabalham com o BEI terão de desenvolver e apresentar planos de descarbonização e resiliência.

Mourinho Félix disse que o BEI investe em projetos que “tenham condições de desenvolvimento e que, chegando a um estágio de desenvolvimento em que já não precisam de ter fundos públicos que possam, então prosseguir com fundos privados”.

Porém, a seleção é criteriosa, garante, porque “o financiamento tem sempre um preço e esse preço implica disciplina, disciplina na utilização, disciplina nos investimentos, implica criar projetos que sejam resilientes e com uma viabilidade de médio e longo prazo”.

Decisores políticos e milhares de especialistas e ativistas reúnem-se até sexta-feira na COP26 para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar o financiamento para ajudar países afetados a enfrentar a crise climática.

A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.

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Bloco e PCP atacam maioria absoluta do PS. PAN abre a porta a entrar no Governo

BE e PCP dizem que PS está focado na maioria absoluta e, tal como em 2019, atacam os socialistas por o ambicionarem. Já o PAN mostra disponibilidade para negociar e fazer parte do próximo Governo.

A entrevista do primeiro-ministro à RTP esta segunda-feira foi a primeira desde que o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) foi chumbado e o Presidente da República decidiu convocar eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro, dissolvendo a Assembleia da República no final deste mês. As reações às palavras de António Costa não tardaram a chegar: do lado do PCP e do Bloco, vieram acusações ao PS de querer uma maioria absoluta em vez de negociar e dialogar à esquerda; do lado do PAN, que se absteve na votação do Orçamento, há abertura para negociar com quem ganhar as eleições e para ir para o Governo.

Maioria absoluta do PS aumenta “recusa das medidas” que o país precisa

O líder parlamentar do PCP aponta que as declarações de António Costa são “a confirmação de que o PS não queria de facto ter Orçamento”, mas antes ir a eleições “para alcançar uma maioria absoluta”. Para João Oliveira, o primeiro-ministro não explicou “porque é que o Governo não saiu da mesma posição” em relação a algumas propostas dos comunistas, elencando o salário mínimo, a habitação e o SNS, como exemplos.

Nesse sentido, o partido avisa que “o reforço na votação do PS será um sinal à esquerda para que não reivindique aquilo que tinham andado a reivindicar”. “Se houver maioria absoluta o que isso significará é muito mais força à resistência e à recusa das medidas e da propostas de que o país precisa”, sinalizou João Oliveira.

Os comunistas negam que tenham colocado a “fasquia muito alta” na negociação do Orçamento do Estado e reiteram que não defenderam “nada que fosse irrealizável”. Por fim, o PCP diz ainda que nas eleições, marcadas para 30 de janeiro, os portugueses “têm de fazer uma opção muito clara” do caminho que querem que o país siga.

BE acusa PS de estar “mais preocupado” com maioria absoluta do que em dialogar

O Bloco de Esquerda acusou esta terça-feira o PS de estar “mais preocupado” em alcançar uma maioria absoluta do que em resolver os problemas do país, mas reiterou a disponibilidade para dialogar, centrando-se mais no conteúdo do que na forma. “Já dissemos e repito essa nossa disponibilidade de diálogo sob qualquer chapéu que lhe queiramos dar, sob qualquer nome de batismo”, afirmou o líder parlamentar bloquista.

O dirigente do BE alertou, no entanto, que “mais do que discutir a forma, é importante discutir o conteúdo”. E apontou que o seu partido colocou “em cima da mesa matérias importantes que o Governo não responde com a seriedade da sua análise, com os números que deveria responder”.

Na ótica do BE, o Governo está mais concentrado em “criar confronto político com os partidos à esquerda, mais preocupado em ambições políticas, mais preocupado em maiorias absolutas do que a resolver os verdadeiros problemas do país”.

PAN diz que novo Governo alemão é um “bom exemplo”

O partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) elogiou esta terça-feira as negociações de formação do Governo na Alemanha entre o SPD (sociais-democratas), os Verdes e os Liberais. “É um bom exemplo” ter vários partidos no Governo, é “mais democrático”, disse Nelson Silva, deputado do PAN, garantindo que o partido continuará com uma “capacidade muito grande negociar” e com uma “postura de diálogo e de construção de pontes”. Estas declarações foram transmitidas pela RTP3 a partir do Parlamento onde o PAN reagia à entrevista do primeiro-ministro desta segunda-feira.

O deputado notou que o partido sabe “ceder quando temos de ceder” e que se apresentará às eleições de 30 de janeiro com uma “solução alternativa e viável”. Essa alternativa tem de ser “ecologista, humanista e animalista” e com o compromisso de “dialogar com qualquer partido do espetro democrático”, consoante os resultados das eleições. “Os portugueses perceberam que somos um partido responsável e que fazemos política de forma diferente“, disse o deputado.

Relativamente à ida para o Governo caso o PS vença as eleições sem maiorias, Nelson Silva garante que “isso não está em cima da mesa de todo” neste momento e que uma eventual decisão cabe à comissão política nacional. Mas, a acontecer, essa coligação pós-eleitoral teria de ser “bem negociada”, notou. Este domingo o Observador noticiou que o PAN rejeita coligações pré-eleitorais, mas admite integrar um Governo do PS ou PSD, colocando a linha vermelha nos “partidos não democráticos” ou “esquerda radical”, ou seja, Chega, Bloco e PCP.

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Entrevista a António Pedro Braga e Bruno Santiago. Edição de novembro/dezembro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 9 Novembro 2021

Na Advocatus de novembro/dezembro pode ler a entrevista aos sócios da Morais Leitão, um especial sobre o recrutamento e sobre a faturação e rentabilidade das firmas.

António Pedro Braga e Bruno Santiago, sócios coordenadores do departamento fiscal da Morais Leitão, fazem uma reflexão sobre o Orçamento do Estado proposto para 2022.

Consideram que teria sido muito importante dar um outro sinal às empresas nacionais: “o de que no país que as viu nascer e onde produzem riqueza não as quer continuar a discriminar de forma evidente ao nível fiscal” que não aconteceu, defendem o fim da derrama estadual e sublinham que a morosidade dos tribunais fiscais é o calcanhar de Aquiles da justiça fiscal. Mas aplaudem o facto de o OE não ser usado como testamento de carreira do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais em funções ou como mera caixa de ressonância da Autoridade Tributária.

António Pedro Braga e Bruno Santiago, sócios da Morais LeitãoNuno Fox

A Advocatus contactou 15 dos mais relevantes escritórios no mercado nacional para responderem a questões sobre faturação e rentabilidade. Apenas a VdA, Miranda e a Abreu Advogados responderam às quatro questões lançadas. Bastonário avisa que vai fazer uma fiscalização mais efetiva do depósito das contas.

A tecnologia “invadiu” as sociedades de advogados na hora de recrutar. À Advocatus, as firmas explicaram como funcionam os atuais processos de recrutamento. Processos são mais personalizados e valorizam cada vez mais as soft skills.

Filipe Avides Moreira, partner da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus - 15OUT21
Filipe Avides Moreira, partner da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus – 15OUT21Hugo Amaral/ECO

Filipe Avides Moreira é o advogado do mês desta edição. O novo coordenador do escritório do Porto fala da saída dos quatro sócios em setembro, assume que a PLMJ investiu significativamente num processo de transformação que coloca o escritório “na vanguarda das sociedades de advogados portuguesas” e defende que está na altura de assumir que o tempo no escritório “é precioso”.

O sócio da Rödl & Partner, Filipe Lobo d‘Ávila, faz um balanço “muito positivo” dos três primeiros anos de atividade da firma em Portugal. Referiu que existem diferenças entre o mercado de advocacia alemão e o português e que entre elas está a multidisciplinaridade. Desde 2018 que as equipas e a faturação triplicaram. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Filipe Lobo d’Avila, sócio da Rödl & PartnerHugo Amaral/ECO

Situado na Avenida Fontes Pereira de Melo, a Cuatrecasas apresentou um novo escritório, com cerca de 10.000 m2 distribuídos por 10 andares e com capacidade para 400 profissionais. Para a managing partner, Maria João Ricou, as novas instalações conferem à sociedade “capacidade de crescimento”. A Advocatus foi conhecer o novo escritório.

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Gulbenkian entrega 1 milhão de euros aos Mayors for Climate & Energy na COP26

  • Capital Verde
  • 9 Novembro 2021

O valor do prémio servirá para ajudar as cidades da África subsariana a enfrentar as alterações climáticas, de modo que possam também recuperar dos impactos económicos provocados pela pandemia.

O Prémio Gulbenkian Humanidade, no valor de 1 milhão de euros, distinguiu o projeto da maior aliança global para a liderança climática das cidades e foi entregue oficialmente, esta terça-feira ao Global Covenant of Mayors for Climate & Energy – GcoM, na COP26.

A 1.ª edição do Prémio, em 2020 distinguiu a jovem ativista Greta Thunberg, que decidiu distribuir o montante por vários projetos ambientais e humanitários.

A Global Covenant of Mayors for Climate & Energy – GCoM, é a maior aliança global para a liderança climática das cidades, sendo constituída por mais de 10.600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal. O júri da 2ª edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu o GcoM entre 113 candidatos provenientes de 48 países, pelo esforço desta aliança para promover a transição das cidades para uma economia de baixo carbono.

O montante de 1 milhão de euros do Prémio Gulbenkian, atribuído à GcoM, vai financiar projetos de grande dimensão em cinco cidades no Senegal, onde será fornecida água potável, e numa cidade nos Camarões, onde se vão desenvolver soluções de eficiência energética.

O apoio aos projetos selecionados será realizado em estreita colaboração com o Pacto de Autarcas Regional na África Subsariana, a Cooperação Internacional Alemã e o Banco Europeu de Investimento.

A atribuição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade “não podia ser mais oportuna e apropriada, já que mais de metade da população mundial vive em áreas urbanas, sendo as cidades responsáveis por mais de 70% das emissões globais de CO2”, sublinhou o júri do Prémio.

O júri destacou, ainda, “o papel determinante dos municípios para lutar eficazmente contra as mudanças climáticas e o alcance global desta organização”, e frisou o facto de o montante do Prémio “se destinar a apoiar a sua ação concreta na criação de cidades descarbonizadas e resilientes, com um foco especial em dois projetos em África”.

Michael Bloomberg, que faz parte da presidência da GcoM juntamente com Frans Timmermans, salientou que as cidades “são a chave para vencer a batalha contra as alterações climáticas” e que “apoiando-as e ajudando-as a trabalhar em conjunto, é possível fazer muito para acelerar o progresso global”.

O responsável da GCoM afirmou, ainda, que “o valor do prémio irá, através do Global Covenant of Mayors, ajudar as cidades da África subsariana a enfrentar as alterações climáticas, de modo que possam também recuperar dos impactos económicos provocados pela pandemia”.

Apesar de já ter sido atribuído no mês passado, a entrega oficial do Prémio Gulbenkian Humanidade apenas aconteceu esta terça-feira na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a COP26, que se realiza em Glasgow, na Escócia.

Representou o vencedor na cerimónia na COP26, Frans Timmermans, co-presidente da instituição e vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia para o Pacto Ecológico Europeu, em nome do GCoM.

Timmermans mostrou-se “verdadeiramente honrado pela atribuição deste prestigiado prémio, que vem reconhecer o papel pioneiro das cidades na transição para uma economia com emissões zero de carbono e também a urgência em combater a crise climática em todo o mundo”

Veja aqui a entrega do Prémio:

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ERA quer contratar até 1.000 colaboradores. E não só agentes imobiliários

A atual campanha de recrutamento e employer branding pretende reforçar o número de colaboradores que integram a rede ERA, surgindo da necessidade de atrair e reter talento no setor imobiliário.

A ERA Portugal quer contratar entre 500 a 1.000 novos colaboradores para as mais de 200 agências da imobiliária no país. As ofertas de emprego a tempo inteiro são para consultoria imobiliária, direção comercial, coordenação de loja e direção processual, bem como para as áreas de marketing e gestão de recursos humanos.

Sob o mote “Abra a porta ao futuro”, a atual campanha de recrutamento e employer branding pretende reforçar o número de colaboradores que integram a rede ERA, surgindo da necessidade de atrair e reter talento no setor imobiliário. “Esta necessidade surge ainda no contexto de crescimento progressivo da rede, que já abriu 14 novas Agências em 2021, assim como dos bons resultados apresentados nos últimos meses, que motivam à contínua expansão das equipas”, justifica a imobiliária. A ERA tem cerca de dois mil colaboradores.

“Desde o primeiro dia, apostámos na progressão profissional e pessoal de todos os nossos colaboradores. Sermos considerados como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal, a par da elevada taxa de retenção que verificamos em dezenas de agências em todo o país, dá-nos a certeza de que estamos no caminho certo e aumenta a nossa responsabilidade para fazer cada vez melhor”, afirma Rosário Morgado, diretora de recursos humanos da ERA Portugal, citada em comunicado.

A imobiliária obteve, pela segunda vez consecutiva, o segundo Lugar de Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal, na Dimensão de +1000 Colaboradores; e está no 17.º Lugar do Ranking Nacional das Melhores Empresas para Trabalhar, pelo instituto Great Places To Work Portugal.

A campanha de employer branding agora em curso — sobretudo nas plataformas digitais, com criatividade e produção a cargo da agência FLESH512 — apresenta seis vídeos de histórias reais de colaboradores da ERA, que dão o seu testemunho sobre como é trabalhar na empresa e no mercado imobiliário, e surge na sequência da campanha de recrutamento lançada durante o ano passado e decorre até janeiro de 2022. Está já planeada uma segunda fase da iniciativa.

“Cada uma das seis histórias que vamos contar nesta primeira fase da campanha representam um público-alvo de potenciais candidatos, dando a ERA como solução a desafios que muitos enfrentam, nomeadamente a procura por um maior equilíbrio entre vida e trabalho, situações de desemprego, desagrado com as saídas profissionais de um percurso académico ou reconversão de carreira”, diz Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal, em comunicado.

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Plano estratégico da PAC em consulta pública a partir de segunda-feira

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Já foram realizadas perto de 50 reuniões de auscultação dos agentes da fileira para a construção deste plano.

O Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) vai estar em consulta pública, a partir de segunda-feira e até 6 de dezembro, após quase 50 reuniões de auscultação dos agentes da fileira, anunciou esta terça-feira a ministra da Agricultura.

“A partir de segunda-feira e até 06 de dezembro temos a segunda consulta pública do PEPAC”, avançou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, numa audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar. De acordo com a governante, já foram realizadas perto de 50 reuniões de auscultação dos agentes da fileira para a construção deste plano.

O primeiro documento, no âmbito da reforma da Política Agrícola Comum (PAC), foi apresentado à Comissão Europeia em junho de 2018, sendo que só em novembro de 2020 começaram as negociações, entre a presidência alemã e o Parlamento Europeu. Em 28 de junho do corrente ano, durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o Parlamento, a Comissão e o Conselho Europeu chegaram a acordo.

O PEPAC está agora a ser concluído e tem que ser apresentado à Comissão Europeia até ao final do ano, estando a sua implementação agendada para janeiro de 2023. Sobre este documento, Maria do Céu Antunes adiantou que, pela primeira vez, o primeiro (pagamentos diretos) e segundo (desenvolvimento rural) pilares da PAC são juntos, englobando também todas as regiões dentro de cada Estado-membro.

“Há maior subsidiariedade. Temos maior independência para desenharmos as nossas medidas. No entanto, temos um conjunto de medidas comuns que não podemos deixar de cumprir”, ressalvou. Por outro lado, verifica-se uma “maior ambição climática”, com os regimes ecológicos a serem incluídos no primeiro pilar desta política. Acresce a isto uma dimensão social “para promover boas práticas e penalizar quem não cumprir as “condições de dignidade em relação aos trabalhadores e atividade agrícola”.

De acordo com a titular da pasta da Agricultura, pelo menos, 25% do primeiro pilar da PAC será alocado aos regimes ecológicos e 35% do segundo pilar será destinado ao ambiente e clima, incluindo as medidas agroambientais de investimento e bem estar animal. No total, serão destinados 175 milhões de euros por ano aos regimes ecológicos.

Maria do Céu Antunes garantiu ainda que a pequena e média agricultura vai ser discriminada positivamente, representando cerca de 135 milhões de euros anuais. “É uma reforma difícil, se fosse fácil já em 2018 alguém a tinha feito. Estamos convictos de que, não sendo fácil, temos à disposição dos agricultores um instrumento que vai fazer a diferença, sem deixar ninguém para trás”, considerou.

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Aliança minhota da Bosch já “acelerou” mais de 70 patentes

Oito anos e 165 milhões de euros depois, o grupo alemão fecha a 3ª fase do projeto que envolveu 750 quadros da Bosch e da Universidade do Minho, focado na condução autónoma e digitalização industrial.

A parceria de inovação que envolve a Bosch Car Multimedia e a Universidade do Minho (UM), iniciada em 2013, já resultou no registo de mais de 70 patentes nos domínios da mobilidade do futuro e da transformação digital da indústria, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo grupo alemão.

A terceira fase desta aliança entre a fábrica de Braga — emprega 3.280 pessoas — e a instituição de ensino superior abrangeu os últimos três anos e correspondeu ao projeto de investigação e desenvolvimento (I&D) Crossmaping The Future. Representou um investimento de 90 milhões de euros, fazendo o total aplicado nesta parceria ascender a 165 milhões de euros. Em fase de aprovação está uma nova candidatura no valor de 64 milhões, abrangendo 338 quadros qualificados.

Perto de 750 profissionais da Bosch e da UM estiveram envolvidos no desenvolvimento de tecnologias apontadas como “essenciais” para que um veículo consiga detetar o ambiente circundante e tomar decisões com base em inteligência artificial e sensores. As principais soluções criadas em Portugal estiveram esta manhã expostas no evento Next – DrivingTomorrow, organizado no Altice Forum Braga, e a ser testadas inclusive pelo primeiro-ministro, António Costa.

“Os resultados que aqui apresentamos reforçam o valor estratégico que esta parceria teve, tem e queremos que continue a ter no futuro, não apenas ao nível da inovação, mas também da criação de emprego científico e qualificado. Desta parceria e das sinergias criadas entre a Bosch e a UM resultam soluções tecnológicas inovadoras que estão a redefinir a mobilidade e os veículos do futuro”, frisou Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal.

O gestor destacou ainda que os resultados alcançados com estas tecnologias, o número de patentes registadas e a qualidade dos artigos científicos publicados “consolidam a Bosch como estando na vanguarda da mobilidade do futuro e da transformação digital em Braga”, além de reforçarem Portugal como “país de referência na inovação e no desenvolvimento da indústria automóvel”. “Para alcançarmos o que hoje apresentámos aqui, a parceria com a UM foi um fator determinante”, acrescentou Ribas.

Soluções para a condução autónoma

Na área automóvel, o projeto Crossmaping The Future abrangeu dois programas. Um deles (Easy Ride) contempla sensores inteligentes críticos que dão resposta às capacidades exigidas ao veículo para comunicar com outros veículos, pessoas e infraestruturas. Uma dessas tecnologias, dirigida aos ocupantes, faz a monitorização de comportamentos violentos, de vandalismo ou até situações de emergência de saúde.

Já o programa Sensible Car criou soluções para alcançar níveis máximos de condução autónoma, isto é, a partir dos quais não é requerida qualquer intervenção do condutor. Algo que, sublinha a multinacional de origem germânica, só é possível dotando o automóvel de capacidade para a perceção integral da envolvente e da sua localização precisa e atualizada em tempo real.

Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal.Egídio Santos

Estas são as quatro principais soluções para a condução autónoma desenvolvidas pelos engenheiros da Bosch e pelos investigadores da Universidade do Minho:

  1. Sistema LiDAR: tecnologia central no roadmap global para a condução autónoma, traduziu-se no desenvolvimento ao nível dos sistemas de varrimento, arquitetura e simplicidade nos sistemas óticos. Estes sensores, dotados de alta resolução, permitem a obtenção de informação geométrica muito detalhada do ambiente à volta do veículo.
  2. Automotive Precise Positioning (APP): tecnologia a ser usada para a correta manutenção na faixa de veículos, em situações de condução altamente autónoma (HAD). Entre outros sinais, o sensor APP utiliza sinais provenientes dos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS) para uma estimativa precisa da posição.
  3. Sensor de condição de piso (RCS): sensor capaz de aferir a condição do piso quanto à presença de água, neve e gelo, dotado de um novo conceito ótico com elevada estabilidade térmica, que permite determinar as condições do pavimento em tempo real. É uma funcionalidade inovadora a nível mundial no campo da segurança ativa e no suporte à tomada de decisão para os níveis de condução autónoma mais avançados.
  4. Sensores para sistemas de direção: desenvolvimento de sensores de medição do ângulo de direção (SAS) para sistemas de direção elétrica assistida e de sensores baseados em correntes de Eddy para aplicação em motores DC de sistemas de direção.

Para o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, “estes resultados vêm demonstrar a justeza da visão de todos aqueles que no Governo de Portugal, na Bosch e na Universidade do Minho apostaram nesta parceria, proporcionando os meios necessários ao seu desenvolvimento; e também a qualidade das pessoas e das estruturas que lhe vêm dando corpo, em múltiplos projetos e iniciativas”.

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Cimeira Lusófona de Liderança acontece de 15 a 19 de novembro. Inscrições estão abertas

A comunidade envolvida na cimeira, organizada pela Chastre Consulting, tem um propósito comum: liderar a mudança na lusofonia.

As inscrições para a Cimeira Lusófona de Liderança (CLL) já estão abertas. O evento sobre liderança na lusofonia, organizado pela Chastre Consulting, acontece de 15 a 19 de novembro, em formato virtual e gratuito. Andreia Narigão, managing partner da Jason Moçambique, José Carlos Lourenço, C-level executive (ex-Zap), Jenifer Macame, diretora de pessoas da AB InBev de Moçambique, Eduardo Clemente, executive director do Standard Bank Angola, e Pedro Ramos, CEO da Keep Talent Portugal e vice-presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), são alguns dos embaixadores da cimeira.

“A CLL é um evento que reúne anualmente CEO, executivos e diretores de empresas de todos os setores de atividade, para discutirem e partilharem novas abordagens à liderança nas organizações. Serão 2h30 de conteúdo inspirador ao longo de cinco dias, onde se irão partilhar experiências com e sem sucesso de empresas que todos os dias trabalham para a excelência das suas equipas”, escreve Anabela Chastre, presidente da CLL, no site do evento.

“Convido-o a aprender com as melhores empresas e profissionais, junte-se ainda hoje a esta grande comunidade transversal a estados, géneros, etnias e idades, que tem um propósito comum: liderar a mudança que queremos ver na lusofonia”, acrescenta.

Os interessados podem inscrever-se aqui.

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Academia de Código abre candidaturas. Pode pagar em criptomoedas

Há 90 vagas para os novos bootcamps em Lisboa, Porto e ilha Terceira, nos Açores, com arranque previsto em janeiro.

A Academia de Código acaba de abrir novas candidaturas para Lisboa, Porto e ilha Terceira, aceitando pagamento dos bootcamps em criptomoedas. A escola de programação justifica decisão de expandir métodos de pagamento com a vontade de “não deixar nenhum talento de fora”. Há 90 vagas para os novos bootcamps, com arranque previsto em janeiro.

“Dar este passo para expandir as condições de acesso dos candidatos aos bootcamps é importante e está em linha com a nossa lógica de procurar soluções para não deixar nenhum talento de fora”, diz João Magalhães, cofundador e CEO da escola, citado em comunicado, justificando ter aberto as opções de pagamento à criptomoedas.

“Com esta nova modalidade de pagamentos, os candidatos selecionados para os próximos bootcamps vão poder, para além das formas e condições de pagamento tradicionais, aceder às suas wallets e pagar em bitcoin, Ethereum e UTRUST (UTK). Isto torna-se possível através de uma parceria com a Utrust, que permite democratizar o pagamento através de moeda digital”, informa a Academia de Código.

A escola de programação abriu vagas para nos bootcamps em Lisboa e Porto — “contam com soluções de financiamento para quem queira aprender mas não consiga pagar no imediato” — e na ilha Terceira, nos Açores — “totalmente gratuito e com estadia incluída” — com arranque previsto para janeiro de 2022. Os bootcamps de 14 semanas dirigem-se a pessoas com mais de 18 anos, desempregadas ou que queiram mudar de carreira, através de uma formação em tecnologia.

As candidaturas (que podem ser feitas no site da escola) já estão a decorrer, com 30 vagas para a Lisboa, 30 para o Porto, e 20 na ilha Terceira, numa lógica “first come, first served”.

No final do bootcamp, os candidatos podem ingressar no mercado de trabalho como Junior Full Stack Software Developers, dando a Academia de Código apoio na colocação dos recém-formados, com uma equipa dedicada, trabalhando em conjunto com mais de 50 empresas parceiras como são o caso da Deloitte, Capgemini ou a Critical Software. Em 2021, a escola diz ter registado uma taxa de empregabilidade de 97%, nos primeiros três meses após a conclusão do bootcamp.

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