Ângelo Valente é o novo diretor executivo da London School of Design & Marketing

O profissional transita da empresa portuguesa Jomafe, onde desempenhava o cargo de diretor de marketing.

Ângelo Valente é o diretor executivo da London School of Design & Marketing.

A London School of Design & Marketing (LSDM) nomeou o português Ângelo Valente para o cargo de diretor executivo. O profissional transita da empresa portuguesa Jomafe, onde desempenhava o cargo de diretor de marketing.

“Desempenhar um papel global numa organização com o prestígio da London School of Design & Marketing é, por si só, um desafio enorme. É com enorme determinação e foco que assumo o cargo de diretor executivo na LSDM, uma escola pioneira pela sua oferta educativa totalmente digital nas áreas do design e do marketing”, começa por dizer Ângelo Valente, citado em comunicado.

“Portugal é um dos nossos mercados estratégicos e, como tal, o nosso objetivo é oferecer, tanto a estudantes como colaboradores, competências que façam a diferença no dia a dia das organizações, proporcionando uma solução educativa personalizada e flexível. Ensino de alta qualidade acessível para todos”, acrescenta.

Ângelo Valente começou a sua vida profissional na Ricoh Portugal, passando pela Porto Editora, Grupo Impresa, KuantoKusta, i2S e Porto Business School, onde assumiu o cargo de head of marketing. Na Blip, posteriormente, desempenhou funções de senior manager of marketing, communications and external affairs e na Paddy Power Betfari assumiu uma posição internacional de senior Employer brand manager for Europe. Antes de assumir o cargo de diretor executivo da LSDM, o responsável era diretor de marketing na Jomafe.

Licenciado em línguas e literaturas modernas, pela Universidade do Porto, o profissional conta ainda com três pós-graduações, executive masters e executive programmes realizados nas Universidades de Harvard, Stanford e na Kellogg School of Management, nos Estados Unidos.

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Quem são os vencedores e os perdedores na luta pelo clima?

Dos países do G20, apenas o Reino Unido, Índia, Alemanha e França estão entre os de elevado desempenho, enquanto seis países do G20 têm desempenho muito baixo.

De acordo com o Índice de Desempenho de Alterações Climáticas (Climate Change Performance Index) divulgado esta terça-feira em Glasgow, os países escandinavos alcançaram os melhores resultados, principalmente graças aos seus excelentes esforços em energia renovável. A Noruega destaca-se como o único país a receber uma classificação “muito elevada” nesta categoria.

A República Islâmica do Irão e a Federação Russa são os países com pior desempenho em energia renovável, com uma classificação “muito baixa”.

Reino Unido e Marrocos, 7.º e 8.º na seriação geral, estão entre os líderes em todas as categorias. O Reino Unido é até líder na redução das emissões de gases de efeito estufa. Porém, o Reino Unido está apenas no meio do ranking com relação à energia renovável e carece de políticas para atingir os seus próprios objetivos. Isso mostra que nenhum país pode descansar face aos resultados do Índice.

Na classificação geral, Austrália, Coreia do Sul e Rússia estão entre os piores desempenhos, juntamente com Cazaquistão e Arábia Saudita. É de notar que a Austrália recebe classificações “muito baixas” em todas as categorias da CCPI e cai quatro lugares na classificação geral. Holanda e Grécia são os que mais sobem, enquanto Letónia, Croácia, Bielorrússia e Argélia caíram na maioria dos rankings da categoria.

Dos países do G20, apenas o Reino Unido, Índia, Alemanha e França estão entre os de elevado desempenho, enquanto seis países do G20 têm desempenho muito baixo. Hungria, Polónia, República Checa e Eslovénia são os países da União Europeia com pior desempenho neste ano.

Os mesmos países que estão entre aqueles com pior desempenho climático coincidem com os maiores exportadores de combustíveis fósseis globalmente e grandes utilizadores de combustíveis fósseis como os EUA, Arábia Saudita, Rússia e Austrália. Esses países também pertencem ao grupo dos que têm o maior consumo de energia per capita e emissões de CO2 de combustíveis fósseis, bem como conquistas de energia renovável e eficiência energética muito menores.

Na categoria de Política Climática do CCPI, vários estados embarcaram decididamente em caminhos para a neutralidade climática, incluindo os estados escandinavos, Marrocos, Holanda, Portugal e França.

A Alemanha e a UE seguem com alguma distância nos níveis médios superiores. No
entanto, cinco Estados da UE também recebem a classificação de “muito baixos”, a pior classificação: Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e República Checa. Na parte inferior da tabela estão: Austrália – com a pior pontuação possível de 0,0 – atrás de Brasil e Argélia.

O maior emissor de dióxido de carbono do mundo, a China, caiu quatro posições para 37.º lugar com uma classificação geral de “baixa”. As áreas mais problemáticas são as elevadas emissões e a baixa eficiência energética. Em ambas as áreas, as metas para 2030 também estão longe de ser um caminho compatível com o Acordo de Paris. Em contraste, a tendência da China em energia renovável é muito boa.

Para o segundo maior emissor, os Estados Unidos da América, o primeiro ano do governo Biden teve um impacto positivo. No CCPI do ano passado, os EUA estavam na última posição, mas este ano subiram seis lugares para o 55.º, embora permaneçam “muito baixos” na classificação.

A melhoria dos EUA no índice deve-se inteiramente à sua muito melhor classificação no que respeitas às políticas climáticas. É necessário ver nos próximos anos se as políticas de Biden realmente darão frutos em energias renováveis, eficiência energética e, em última instância, em emissões.

A Índia mantém o seu 10.º lugar no ranking e tem um elevado desempenho, exceto na categoria de energia renovável, onde é classificada como “média”. O país ainda beneficia das suas emissões per capita relativamente baixas.

O Índice de Desempenho de Alterações Climáticas (Climate Change Performance Index) é da responsabilidade da organização não-governamental de ambiente alemã Germanwatch e do NewClimate Institute, e é publicado em conjunto com a Rede Internacional de Ação Climática (CAN International).

O índice faz uma seriação de 60 países e da União Europeia, responsáveis coletivamente por cerca de 92% das emissões globais de gases de efeito de estufa (GEE).

As quatro categorias avaliadas são:

  • Emissões de gases com efeito de estufa (GEE) (40%),
  • Energia Renovável (20%),
  • Uso de Energia (20%);
  • Política Climática (20%);

Este último é baseado em avaliações de especialistas de organizações não-governamentais e grupos de reflexão dos respetivos países. Dentro das categorias Emissões, Energia Renovável e Uso de Energia, o CCPI também avalia que medidas estão a ser tomadas ou não para o objetivo global do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global bem abaixo de 2°C.

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Gasolina sem impostos seria mais barata do que em Espanha

A carga fiscal aplicada em Portugal justifica a "menor competitividade" dos preços da gasolina face a Espanha, sinaliza a ERSE.

São vários os portugueses que decidem atestar o carro em Espanha, onde encontram valores significativamente mais baratos nas bombas. Ora, se a gasolina fosse vendida sem impostos, Portugal teria combustível mais barato do que o do país vizinho. É a carga fiscal aplicada em Portugal que justifica a “menor competitividade”, explicou esta terça-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O peso dos impostos no preço final da gasolina 95 simples em Portugal é de 59%, o que catapulta os custos deste combustível rodoviário. Os preços médios de venda nacionais são mesmo mais altos do que a média União Europeia-27, com Portugal a situar-se “na 5.ª posição dos países com preços mais altos“, adianta a ERSE no boletim de preços UE-27 dos combustíveis relativo ao terceiro trimestre de 2021.

Na UE, o preço médio de venda sem impostos da gasolina aumentou 5,4 cêntimos por litro do segundo para o terceiro trimestre, em média. Já o preço médio sem impostos em Portugal acabou por ser mais baixo do que em Espanha. No entanto, considerando o preço com impostos, a gasolina no país vizinho acaba mesmo por ser mais baixo que a média da UE.

Preços da Gasolina 95 simples no 3º trimestreERSE

O preço médio de venda da gasolina em Portugal aumentou 4,3% do segundo para o terceiro trimestre, para 1,671 euros por litro. Registou-se uma subida ainda maior no preço médio sem impostos: 8,9% em cadeia. Estas subidas são, ainda assim, menos expressivas que as da UE.

Gasóleo sem impostos ficaria alinhado com Espanha

Já no que diz respeito ao gasóleo simples, os preços médios nacionais sem impostos ficariam alinhados com os de Espanha. Mesmo assim, o preço final acaba por ser mais elevado, já que “o peso fiscal em Portugal justificou a prática de preços 19 cêntimos por litro mais altos do que em Espanha”, de acordo com a entidade. Olhando para os preços médios de venda, Portugal ocupa o 6.º lugar dos preços mais altos, novamente acima da média da UE.

Quanto ao preço médio de venda do gasóleo simples, este subiu 4,6% em Portugal, do segundo para o terceiro trimestre. Tal como na gasolina, o aumento foi mais expressivo no preço sem impostos, de 8,4%.

Apenas no GPL Auto é que os preços praticados em território nacional ficam abaixo daqueles em Espanha (mas mesmo assim acima da média da UE). “Comparado com o valor médio da UE-27, o preço médio de venda nacional foi 4 cent/l superior, contudo, excluindo impostos, os preços nacionais situaram-se 4 cent/l abaixo da média europeia”, sinaliza a ERSE.

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Construir uma casa é 7% mais caro do que há um ano

Em setembro, os custos de construção de habitação nova aumentaram 7,1% face ao ano passado, sobretudo devido ao preço dos materiais, que disparou 9%.

Construir uma casa nunca foi tão caro como é hoje em dia. Os custos da construção têm disparado para níveis recorde, sobretudo devido aos preços dos materiais e ao custo da mão-de-obra. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), construir uma casa é agora 7% mais caro do que era um ano, numa altura em que os preços dos materiais aumentaram 9%.

Em setembro, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 7,1%. Nesse mesmo mês, o preço dos materiais disparou 8,9% (acima da subida de 8,7% em agosto) e o custo da mão-de-obra subiu 4,6% (acima dos 4% em agosto) no espaço de um ano.

Evolução dos custos da construção desde setembro de 2018 | Fonte: INEINE

Há muito que o setor da construção tem vindo a alertar para a escalada dos preços, sobretudo dos materiais. De acordo com o INE, neste último ano, os maiores aumentos de preços observaram-se mais do lado dos materiais, sendo conhecida alguma escassez internacional em certos produtos após a disrupção da pandemia.

A média dos últimos 12 meses terminados em julho aponta para um crescimento dos custos de construção de 3,7%, o valor mais elevado desde 2009, antes da crise das dívidas soberanas. Olhando para um período mais longo, concluiu-se que os custos de construção estão 18,27% acima dos preços praticados em 2015. Neste caso, ao contrário do que acontece entre 2020 e 2021, a subida verifica-se mais na mão-de-obra do que nos materiais.

Recentemente, o setor chegou a acordo para uma nova tabela salarial que vai dos 665 euros (valor atual do salário mínimo) aos 1.020 euros, e ainda um subsídio de refeição diário no valor de seis euros, a qual começou a produzir efeitos a 1 de setembro.

No mês passado, em entrevista ao ECO, o CEO da Vanguard Properties adiantou que esta subida dos custos “significa que nos segmentos mais baixos, às vezes, está em causa a sustentabilidade do projeto“. “Há muita casa que é vendida em pré-venda e não pode repercutir no preço esses aumentos”, explicou José Cardoso Botelho.

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Manuel Godinho entregou-se para cumprir pena de 12 anos de prisão

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Manuel Godinho apresentou-se na cadeia de Vale do Sousa para cumprir a pena de 12 anos de prisão a que foi condenado no âmbito do processo Face Oculta.

O empresário Manuel Godinho apresentou-se na cadeia de Vale do Sousa para cumprir a pena de 12 anos de prisão a que foi condenado no âmbito do processo Face Oculta, informou esta terça-feira fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, o arguido Manuel Godinho apresentou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional em Paços de Ferreira, no Porto, na sexta-feira, na sequência de um mandado de detenção e condução emitido pela juíza do processo.

Manuel Godinho foi o último arguido do processo Face Oculta condenado numa pena de prisão efetiva a entregar-se na cadeia.

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Portugal é dos países com mais moratórias a terminar até final do ano

DBRS alerta que impacto do fim das moratórias se fará sentir no final do ano e em 2022 e que o efeito será maior nos bancos domiciliados nos países mais atrasados na recuperação da economia.

Portugal era dos países com mais moratórias de crédito a terminarem até final do ano, de acordo com uma análise da agência de rating DBRS Morningstar publicada esta terça-feira.

Com base na posição dos bancos em junho, Portugal tinha cerca de 20 mil milhões de euros em moratórias a acabarem até dezembro, correspondendo a cerca de 80% do total das moratórias concedidas pelas instituições portuguesas. Esta análise tinha apenas em conta três bancos nacionais: BCP, Montepio e Novobanco. Ou seja, deixa de fora bancos como a Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta e BPI que também tinham concedido um número relevante de moratórias.

Apenas a Finlândia tinha uma maior proporção das moratórias a expirar na segunda metade deste ano do que Portugal, sendo está em causa apenas um banco finlandês, o Nordea, com 100% das suas moratórias a acabar depois de junho.

A nível europeu, apoiando-se numa amostra de 35 bancos, a DBRS adianta que a maioria das moratórias acabou em junho, num total de 520 mil milhões de euros (80% das moratórias concedidas). Em países como a Irlanda, Países Baixos, Bélgica e França já quase não restavam moratórias na segunda metade do ano, de acordo com a DBRS.

Para os analistas da agência de rating canadiana, embora o malparado dos bancos ainda continue “contido”, com a maioria das instituições financeiras a reportarem “níveis iguais ou inferiores no final do primeiro semestre de 2021” em relação ao ano anterior, as consequências deverão manifestar-se no final de 2021 e em 2022.

“Esperamos que a deterioração da qualidade dos ativos seja mais visível nos bancos domiciliados em países onde a recuperação económica está a levar mais tempo”, refere a DBRS.

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Exportações de bens crescem 4,8% até setembro face a 2019

Entre janeiro e setembro deste ano, as empresas portuguesas exportaram mais 20,1% do que no período homólogo em 2020 e 4,8% face ao período homólogo em 2019, antes da crise pandémica.

As exportações de bens mantiveram um desempenho positivo em setembro ao crescer 10,3% face ao mês homólogo. No período acumulado de janeiro a setembro deste ano, as empresas portuguesas exportaram mais 20,1% do que no período homólogo em 2020 e 4,8% face ao período homólogo em 2019, antes da crise pandémica. Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“No período acumulado de janeiro a setembro de 2021, relativamente ao mesmo período de 2019, verificou-se um aumento de 4,8% nas exportações (+20,1% face ao mesmo período de 2020) e um decréscimo de 1,5% nas importações (+18,1% face a 2020)“, revela o gabinete de estatísticas no comunicado. No caso das importações de bens, é de notar que estas continuam abaixo do nível pré-pandemia.

Em termos do tipo de bens, são os fornecimentos industriais que mais crescem em termos percentuais (+9,4%) neste período face a 2019 e a 2020 (26,3%). No caso das importações, também há um aumento expressivo nessa categoria: +16,4% face a 2019 e +32,4% face a 2020.

Já o material de transporte, nomeadamente carros, é o que mais contrai face a 2019 tanto nas exportações como nas importações, apesar de apresentar um crescimento na comparação com 2020.

É ainda de assinalar que, no período acumulado entre janeiro e setembro, as importações de combustíveis e lubrificantes continua abaixo dos valores de 2019, apesar de estarem significativamente acima de 2020.

O saldo acumulado da balança comercial está a deteriorar-se face a 2020, um ano atípico, mas continua melhor do que os valores registados em 2019 uma vez que as exportações de bens estão a crescer e as importações de bens estão a encolher.

Exportações crescem 10,3% em setembro face a 2020 e 10,8% face a 2019

Isolando o mês de setembro, as exportações de bens cresceram 10,3% face a 2020 e 10,8% face a 2019. Já as importações de bens aumentaram 17,5% face a 2020 e 7,8% face a 2019. Estes dados representam uma desaceleração face aos crescimentos registados em agosto deste ano.

“Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 7,8% e 10,2%, respetivamente (+13,1% e +16,3%, pela mesma ordem, em agosto de 2021)”, acrescenta o INE, referindo que em comparação com setembro de 2019 registam-se acréscimos de 9% nas exportações e de 5,9% nas importações.

Face a 2020, o défice da balança comercial de bens subiu 559 milhões de euros em setembro, atingindo os 1.719 milhões de euros. Porém, este défice encolhe 13 milhões de euros face a setembro de 2019. “Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice atingiu 1 061 milhões de euros”, nota o gabinete de estatísticas.

Isolando o terceiro trimestre de 2021 (de agosto a setembro), as exportações e as importações de bens cresceram 12,4% e 20,2% face ao mesmo período de 2020. Já face a 2019, a subida é de 9% e de 5,4%, o que mostra que as importações têm vindo a crescer cada vez mais à medida que o ano avança.

(Notícia atualizada às 11h39 com mais informação)

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Como vai o retalho migrar para o online este Natal

  • ECO + Salesforce
  • 9 Novembro 2021

Para os retalhistas, na época de Natal tudo pode ser relativo quando se considera o bloqueio de espaços físicos no último ano, e a mudança acelerada para o comércio digital em resposta à pandemia.

De acordo com o mais recente Shopping Index da Salesforce, durante o segundo trimestre do último ano as empresas constataram um enorme crescimento de 71% face a igual período do ano anterior, à medida que mudavam para um mundo online. O crescimento de 3% que verificamos durante o mesmo período deste ano mostra um crescimento contínuo do crescimento digital. Com mais pessoas vacinadas e de regresso às lojas, o futuro do retalho irá continuar centrado na competição pela fidelização do consumidor num mundo totalmente digital.

Para ajudar o retalho e as marcas a avaliarem o desempenho do período de Natal, a Salesforce analisou dados agregados para produzir insights a partir da atividade de mais de mil milhões de compradores globais em mais de 40 países. Estes dados não revelam apenas o que está a moldar o período que se avizinha, mas também como isso afetará a forma como os consumidores irão comprar em 2022. Adicionalmente, demonstram também como, nos esforços do retalho para evitar interrupções para os consumidores e criar resiliência nos seus negócios, estes estão a direcionar-se para um futuro marcadamente digital.

Fernando Braz, Country Leader da Salesforce

Permitir que os clientes façam a gestão de pagamentos com responsabilidade

Neste período de Natal, prevemos que o crescimento digital atinja taxas recordes de 7% (1.2 biliões de dólares – do inglês trillion) a nível global. O que também está a aumentar, no entanto, são os custos – um fardo que será sentido em toda a cadeia de abastecimento. Para o retalho e para os seus fornecedores, os motivos incluem, mas não estão limitados a capacidade de fabrico, custos de logística e escassez de mão de obra. Para os consumidores, problemas de stock e custos mais altos que alimentam a inflação significam que se pode esperar preços mais altos de produtos de retalho.

À medida que os consumidores lutam com preços mais altos, prevemos que a procura global e o uso de métodos “compre agora, pague depois” aumente. Com um sistema omnicanal sólido que permite compras online e na loja, os retalhistas podem capacitar os consumidores com ferramentas de pagamento simples, transparentes e financeiramente responsáveis.

"A combinação entre os colaboradores de loja a dar resposta a pedidos online e a oferecer um corredor infinito de produtos com a capacitação dos consumidores para fazer compras na loja significa que os espaços físicos irão servir como um componente crítico das estratégias digitais nesta época de Natal.”

Fernando Braz

Country Leader da Salesforce Portugal

Tornar as lojas numa parte crítica da estratégia digital

Considerando que os atrasos no envio foram o principal spoiler dos consumidores no ano passado, podemos esperar que os consumidores façam pedidos cada vez maiores. Como os atrasos nos portos e os custos cada vez mais altos de contentores formam as duas principais pressões que moldam esta temporada de compras, no entanto, as preocupações dos consumidores estão a aumentar em relação à disponibilidade do produto. Como resultado, podemos esperar que os consumidores se adiantem para evitar quebras de stock, com as compras pré-Cyber ​​Week a crescer 3% globalmente (para 129 mil milhões de dólares).

A combinação entre os colaboradores de loja a dar resposta a pedidos online e a oferecer um corredor infinito de produtos com a capacitação dos consumidores para fazer compras na loja significa que os espaços físicos irão servir como um componente crítico das estratégias digitais nesta época de Natal.

Prevê-se que mais de seis em cada dez pedidos online globais sejam influenciados por locais físicos – quer seja a ajudar a fazer um pedido online ou atendendo-o através de opções de recolha em sistema Drive Through. Ao mesmo tempo que a escassez de mão-de-obra está a causar estragos no período que antecede a época de Natal, está a tornar-se mais crítico do que nunca para os colaboradores das lojas dar resposta à crescente procura.

"Na batalha pelos dados primários, os programas de fidelização irão tornar-se mais comuns. A Salesforce está a projetar um crescimento de 30% no tráfego de comércio eletrónico de referências sociais, e o marketing por email personalizado irá aumentar de forma mais acentuada em comparação com períodos anteriores.”

Fernando Braz

Country Leader da Salesforce Portugal

Dar prioridade aos dados primários num mundo sem cookies

Com a legislação global e as mudanças nas preferências dos consumidores a dar lugar a uma maior privacidade na Internet, os departamentos de marketing estão a enfrentar uma das maiores disrupções vistas nos últimos cinco anos. O rastreamento da atividade do utilizador através de dados de terceiros na web e em aplicações móveis deve tornar-se mais caro, senão impossível, e os dados primários – dados que as organizações recolhem e gerem acerca dos seus consumidores – serão reis.

Na batalha pelos dados primários, os programas de fidelização irão tornar-se mais comuns. A Salesforce está a projetar um crescimento de 30% no tráfego de comércio eletrónico de referências sociais, e o marketing por email personalizado irá aumentar de forma mais acentuada em comparação com períodos anteriores.

Indo primeiro para o digital, o retalho está a criar resiliência nos seus modelos de negócios, adaptando-se às mudanças nos comportamentos do consumidor, ajudando a superar disrupções e, ao mesmo tempo, a criar experiências de cliente mais personalizadas.

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José Ramos de Andrade é o novo “head of legal & compliance” da gestora dos Armazéns Chiado

O profissional integra a equipa da gestora de centros comerciais, "retail parks" e edifícios de escritórios liderada, desde maio, por João Cruz, o novo diretor-geral.

José Ramos de Andrade é o novo head of legal & compliance da Multi Iberia, a gestora centros comerciais em Portugal como os Armazéns Chiado ou o Almada Forum.

“É com enorme entusiasmo que integro uma estrutura com a da Multi Iberia, um player líder e indiscutível no setor do retalho”, diz José Ramos de Andrade, citado em comunicado. O profissional integra a equipa da gestora de centros comerciais, retail parks e edifícios de escritórios liderada, desde maio, por João Cruz, o novo diretor-geral, reforçando uma equipa total de 55 colaboradores em Portugal, 15 em Espanha e gerindo um total de 11 ativos.

José Ramos de Andrade integra a Multi Iberia depois de ter desenvolvido a sua carreira em escritórios de advogados, designadamente, na Saragoça da Matta & Silveiro de Barros, prestando assessoria jurídica a empresas nacionais e internacionais do retalho, na Miranda & Associados, adquirindo experiência internacional, na Guiné Equatorial, na Sociedade Solege (um escritório da Miranda Alliance), onde prestou assessoria a empresas de petróleo e gás, aviação, telecomunicações e construção.

José Ramos de Andrade (42 anos), é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com Pós-Graduação (frequência) em Direito Penal Económico e Europeu, na mesma Faculdade.

Com mais de 35 anos no mercado, em Portugal a Multi Corporation assegura a gestão de uma carteira de 8 centros comerciais (Almada Forum, Armazéns do Chiado, BPlanet, Braga Retail Center, Forum Algarve, Forum Coimbra, Forum Madeira e Forum Viseu) e 1 edifício de escritórios. A gestora tem contacto direto com cerca de 1.100 lojistas num portefólio que inclui mais de 300.000 metros quadrados de ABL. Os centros comerciais geridos pela empresa recebem anualmente cerca de 70 milhões de pessoas.

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Tarifa mais barata da Vueling passa a permitir só uma mala

A partir de 23 de novembro, tarifa mais básica permitirá apenas uma mala que caiba debaixo do assento. Bagagem extra custará entre 8 e 25 euros, dependendo do peso.

Viajar pela Vueling passará a ser mais caro, a menos que o passageiro consiga levar tudo o que precisa numa mala que caiba debaixo do assento. A companhia aérea espanhola mexeu na tarifa mais barata (Basic) e, a partir de 23 de novembro, passará a cobrar por qualquer tipo de bagagem extra a bordo do avião. Uma mudança que significará um custo extra de oito a 25 euros para o passageiro, diz o Cinco Días (conteúdo em espanhol).

Depois da Ryanair, é a vez de Vueling permitir apenas uma pequena mala de forma gratuita. Assim, na tarifa Basic continua a ser permitido transportar uma mala de dimensões 40x20x30 centímetros na cabine, sem limite de peso, que continuará a ter de ser colocada debaixo do assento da frente. Contudo, quem optar por essa tarifa e precisar de mais uma mala, terá de pagar uma taxa extra através da opção “Minha bagagem de mão na cabine”.

Nas restantes tarifas — Optima, TimeFlex e Family — é permitido transportar duas malas na cabine: uma que caiba debaixo do assento e outra com até 10kg de dimensões 55x40x20 centímetros. Para bagagens que ultrapassem estas dimensões (entre 15kg e 30kg), as taxas vão de oito a 25 euros: oito euros para malas de 15 kg, dez euros para 20 kg, 15 euros para 25 kg e 25 euros para 30kg.

Estas alterações aplicam-se a todas as reservas feitas a partir de 23 de novembro. Até lá, continua a ser permitido transportar duas malas na cabine sem custos na tarifa Basic. A empresa justifica esta mudança com o facto de atrair e privilegiar quem quer pagar o mínimo possível pelo voo, reduzindo também o tempo de espera nos aeroporto.

Em novembro do ano passado, a Vueling já tinha introduzido uma outra mudança, limitando o número de malas na cabine aos clientes que viajassem com a tarifa Basic. Depois, incluiu a bordo uma única mala de mão, para ser colocada debaixo do banco da frente, mas estendeu as medidas para um máximo de 40x20x30 centímetros e sem limite de peso.

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BCP prepara emissão de 300 milhões em dívida subordinada

Banco liderado por Miguel Maya está no mercado a preparar uma emissão de dívida subordinada no montante de 300 milhões de euros. Operação vai reforçar fundos próprios de nível 2 da instituição.

O BCP BCP 0,00% está a preparar uma emissão de 300 milhões de euros em títulos de dívida subordinada, segundo anunciou ao mercado.

O banco português mandatou o Credit Suisse, a Goldman Sachs, o JPMorgan e o Millennium BCP para organizar a operação.

Os títulos terão a maturidade de dez anos e seis meses, com possibilidade de reembolso antecipado por parte do banco uma vez decorridos cinco anos e seis meses.

“Pretende-se que a emissão venha a preencher os requisitos regulamentares necessários para ser classificada como instrumento de fundos próprios de nível 2“, adianta a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “Dependendo das condições de mercado, o banco poderá decidir realizar a operação em breve”, acrescenta.

De acordo com o site de informação financeira IFR, o BCP tem em vista uma emissão no valor de 300 milhões de euros.

Os títulos contam com uma notação de rating de Ba1 da Moody’s, BB da S&P e Fitch e BBB(low) da DBRS.

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Portugal entre países da OCDE onde consultas presenciais e urgências mais caíram na pandemia

Olhando para vários indicadores de assistência médica, Portugal foi dos países da OCDE que mais sofreu os impactos da pandemia em 2020. Em 2021 já se verificou recuperação.

A pandemia veio colocar entraves ao acesso das populações à saúde, com os esforços dos hospitais concentrados no combate à Covid-19. Portugal encontra-se entre os países da OCDE que mais sofreu estes impactos, situando-se no topo da tabela das quedas em consultas presenciais, atendimento nas urgências e nas necessidades de saúde não satisfeitas durante o ano passado.

Estas conclusões são do relatório Health at a Glance 2021, publicado pela OCDE esta terça-feira. Olhando, por exemplo, para as consultas presenciais de cuidados primários, estas recuaram 66% em Portugal, durante o mês de maio de 2020, face ao mesmo período com 2019. Estes números comparam com quedas de 18% na Áustria e 7% na Noruega, no mesmo período.

Já o atendimento nas urgências caiu 28% em Portugal em 2020, uma queda que a OCDE destaca, a par das reduções de 20% no Canadá e 21% no Reino Unido. As quedas na atividade foram particularmente pronunciadas em março e abril de 2020, meses da primeira vaga da Covid-19 que exigiram ajustamentos por parte dos serviços de saúde, sendo de recordar que as idas às urgências acabaram por ser desencorajadas.

Quanto às necessidades médicas não satisfeitas, Hungria e Portugal registam os números mais altos, com mais de um terço da população a reportar ter desistido de um exame médico ou tratamento necessário durante os primeiros doze meses da pandemia, de acordo com os dados disponíveis no relatório da OCDE.

É de destacar ainda outro indicador neste relatório que mostra os impactos da pandemia nos cuidados de saúde em Portugal. Na OCDE, as mortes em excesso foram superiores às mortes por Covid-19 registadas em todas as semanas de março de 2020 até o final desse ano, com picos em abril e dezembro, sendo que a “mortalidade excessiva foi visivelmente mais alta do que a mortalidade por Covid-19 no México, Polónia, Lituânia, Portugal, Eslováquia e Estados Unidos”.

Apesar de Portugal se ter destacado pela negativa durante o primeiro ano da pandemia, já se avançou com a recuperação dos cuidados de saúde durante 2021. O Ministério da Saúde adiantou que os hospitais realizaram mais de 525 mil cirurgias e cerca de 9,2 milhões de consultas entre janeiro e setembro deste ano, valores que ficam já acima da atividade registada no mesmo período de 2019 e 2020.

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