Governo avança com suplemento de risco na Função Pública até 4,99 euros/dia

Suplemento de risco para assistentes operacionais vai variar entre 3,36 euros a 4,99 euros por dia por trabalhador, ou 15% do salário base diário. Começa a ser pago já em janeiro.

O suplemento de penosidade, insalubridade e risco vai mesmo tornar-se definitivo na Função Pública. De acordo com um decreto-lei publicado no Diário da República, os trabalhadores em postos de trabalho mais propícios a lesões ou agravamentos do estado de saúde, como a recolha do lixo ou cremações, têm garantidos até 4,99 euros por dia ou 15% da remuneração base diária, consoante o valor que for mais elevado.

“A Lei do Orçamento do Estado [para 2021] reconheceu que na Administração Pública existem determinados grupos de trabalhadores que, por razões inerentes ao respetivo conteúdo funcional, nomeadamente a sua natureza, meios utilizados ou fatores ambientais, ou por razões resultantes de fatores externos, exercem a sua atividade profissional em situações suscetíveis de provocar um dano excecional na sua saúde que deve ser adequadamente compensado”, lê-se no documento.

Com efeito, este suplemento aplica-se aos “trabalhadores integrados na carreira geral de assistente operacional que desempenhem funções de que resulte comprovada e elevada sobrecarga funcional, que potencie o aumento da probabilidade de ocorrência de lesão ou um risco potencial agravado de degradação do estado de saúde do trabalhador”, lê-se no documento.

Entre as funções enquadradas nestes postos de trabalho estão as áreas de “recolha e tratamento de resíduos e tratamento de efluentes, higiene urbana, saneamento, procedimentos de inumações, exumações, transladações, cremação, abertura, aterro e arranjo de sepulturas, limpeza de canis e recolha de cadáveres animais, bem como de asfaltamento de rodovias”.

De acordo com o decreto-lei, este suplemento é atribuído por cada dia de trabalho efetivamente prestado em que seja reconhecido um nível de insalubridade ou penosidade baixo (3,36 euros), médio (4,09 euros) ou alto (4,99 euros ou 15% da remuneração base diária, o que for mais alto). Começa a ser pago a 1 de janeiro de 2022.

Em suma, por reconhecer que existem trabalhadores que “exercem a sua atividade profissional em situações suscetíveis de provocar um dano excecional na sua saúde”, estes devem ser “adequadamente compensados” com um suplemento de risco.

Em 2021, esse subsídio ficou previsto no Orçamento do Estado, diploma que tinha efeitos transitórios. Além disso, este ano, reconheceu o Governo, houve algumas dificuldades na “operacionalização” deste complemento, tarefa que esteve a cargo das autarquias. Assim, o Executivo decidiu proceder à consagração definitiva deste subsídio.

A medida surge numa altura em que António Costa se prepara para ir a eleições a 30 de janeiro, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 e consequente dissolução da Assembleia da República.

(Notícia atualizada às 10h23)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Farmacêutica norte-americana instala centro de serviços em Lisboa. Quer contratar cerca de 30 pessoas até fevereiro

Numa primeira fase, a farmacêutica pretende recrutar entre 25 a 30 novos colaboradores para o seu novo centro de serviços partilhados, em Lisboa. Em 2023, o centro deverá empregar 200 profissionais.

A Organon vai instalar em Lisboa novo global shared services center (GSS) responsável por fornecer serviços globais de apoio à operação da farmacêutica norte-americana à escala global, incluindo finanças, recursos humanos e procurement. O novo centro abrirá em meados de 2022 e espera-se que esteja totalmente operacional em 2023. Até fevereiro, a Organon espera ter já contratado entre 25 a 30 pessoas, sabe a Pessoas. Ao todo, o centro irá empregar cerca de 200 colaboradores.

A expectativa é contratarmos entre 25 a 30 pessoas até fevereiro do próximo ano. Os profissionais que pretendemos recrutar nesta primeira correspondem a perfis mais técnicos, orientados para SAP“, detalha fonte oficial da Organon.

Uma vez em total funcionamento, em 2023, o centro global de serviços partilhados irá empregar aproximadamente 200 profissionais, que desempenharão serviços para mais de 50 países em todo o mundo, em diversas línguas.

“Lisboa oferece uma força de trabalho altamente qualificada composta por profissionais locais e internacionais e suportados por universidades de referência. Este centro irá contribuir grandemente para que a Organon consolide e transforme importantes funções, otimizando a operação de suporte e apoiando a missão da Organon de entregar medicamentos e soluções terapêuticas verdadeiramente impactantes”, afirma Vittorio Nisita, head of global business services da Organon, citado em comunicado.

A decisão de localizar o centro de serviços partilhados em Lisboa reforça o compromisso da empresa com o país. Com atualmente cerca de 60 colaboradores em Portugal, a empresa de saúde global — que surgiu de uma operação spin-off da MSD concluída em junho de 2021 — poderá contar com mais de 250 pessoas em território nacional, graças à abertura do global shared services center.

Já a nível global, a Organon conta com aproximadamente 9.000 colaboradores e sede em Jersey City, New Jersey, Estados Unidos.

A publicação das posições em aberto já iniciou. Os interessados podem procurar as vagas através dos canais habituais, LinkedIn e site global da Organon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Emissões “per capita” ainda estão a aumentar em Portugal. País está em 16.º no desempenho climática

De acordo com o CCPI 2022 - Climate Change Performance Index que será divulgado esta terça-feira na COP26 em Glasgow, há a necessidade de acabar com subsídios aos combustíveis fósseis em Portugal.

Portugal é o 16.º país do mundo com melhor desempenho climático (de um total de 62 países que representam 92% das emissões globais), e sobe uma posição face ao ano passado, de acordo com o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (CCPIClimate Change Performance Index) que será divulgado esta terça-feira na COP26 em Glasgow.

O objetivo deste índice é colocar pressão política e social sobre os países que, até agora, não conseguiram tomar medidas ambiciosas que garantam a estabilidade climática global. O índice CCPI pretende também destacar os países com melhores práticas climáticas.

Peritos portugueses da ANP|WWF, Quercus e ZERO contribuíram para a avaliação das políticas climáticas nacionais e internacionais de Portugal.

Os países escandinavos “estão a liderar o caminho de proteção do clima, juntamente com Marrocos e o Reino Unido”. Os líderes Dinamarca, Suécia e Noruega ocupam respetivamente as posições quatro a seis no novo Índice de Desempenho em Alterações Climáticas (CCPI – Climate Change Performance Index) 2022, apresentado esta terça-feira pela Germanwatch, NewClimate Institute e Climate Action Network (CAN).

O pódio permanece vago porque, “até agora, as medidas de nenhum país foram suficientes para alcançar uma classificação geral “muito alta”; ou seja, nenhum país adotou o caminho necessário para manter o aquecimento global dentro do limite de 1,5°C”, explicam os ambientalistas em comunicado.

O 16º lugar para Portugal está acima do obtido no ano passado e de há três anos, já que há dois anos o país desceu muito na tabela devido ao fraco uso de energia renovável associado à seca e às emissões dos incêndios de 2017 (25.º lugar). Portugal faz parte do grupo de países com classificação “alta”, a mais elevada atribuída.

Portugal, comparativamente com Espanha, está 18 lugares à frente, e seis lugares acima da União Europeia (como um todo).

Esta é a Avaliação de Portugal:

  • Emissões per capita (excluindo florestas e uso do solo), assim como o uso de energia per capita, ainda estão a aumentar;
  • Parcela de energia renovável no uso de energia tem vindo a aumentar menos, o
    que levou a classificações baixas nos respetivos indicadores de tendência;
  • O indicador da Política Climática Nacional do país é classificado como médio. De acordo com a legislação climática da UE, o bloco deve atingir emissões líquidas zero até 2050. Os especialistas do CCPI são críticos a este respeito no que toca a Portugal, observando que a neutralidade climática deveria ser definida em políticas ou metas setoriais (por exemplo, agricultura e transportes).
  • Os especialistas exigem também prazos concretos para eliminação gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis – cujo fim, entretanto, está previsto até 2030 na recentemente aprovada Lei do Clima –, sugerindo que Portugal deva ter como objetivo a neutralidade climática antes de 2050 – possibilidade também prevista na Lei do Clima.
  • Os especialistas avaliam a parcela de eletricidade renovável como suficiente, mas apelam a novas políticas que deem maior prioridade à energia fotovoltaica descentralizada.
  • Pedem melhorias nas opções tecnológicas adotadas – é o caso das centrais a biomassa – cuja sustentabilidade também deverá começar a melhorar após a
    entrada em vigor da Lei do Clima (a lei prevê a interdição do recurso a madeira de qualidade, biomassa de culturas energéticas e biomassa residual procedente de territórios longínquos para a produção de energia a partir de biomassa).
  • No setor dos transportes, é necessário um caminho claro de descarbonização. Os especialistas observam que faltam desincentivos para o uso do carro particular e pedem mais investimentos no transporte público.
  • Reconhecem que existem incentivos financeiros para compradores e proprietários de carros elétricos e bicicletas. Considera-se como positivo as famílias receberem apoio
    para aumentar a eficiência energética para edifícios, embora a acessibilidade e a quantidade de tais programas devam ser aumentadas;
  • Apontam também para medidas fiscais verdes bem-sucedidas nas áreas de energias renováveis e transportes, às políticas de eficiência energética no setor da indústria e à nova legislação no setor florestal.
  • Falta de medidas de apoio ao investimento em folhosas autóctones, aposta no aumento significativo das áreas irrigadas e da produção intensiva monocultural.
  • Portugal tem uma pontuação muito elevada nas avaliações dos especialistas, o que coloca o país na linha da frente nas negociações internacionais, graças nomeadamente ao seu pioneirismo em termos de compromisso para a neutralidade climática até 2050.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Curador João Pinharanda vai suceder a Beatrice Leanza na direção do MAAT

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

A partir de 1 de janeiro de 2022, o curador e crítico de arte João Pinharanda será o novo diretor artístico do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT). Vai substituir Beatrice Leanza.

O curador e crítico de arte João Pinharanda será o novo diretor artístico do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, sucedendo a Beatrice Leanza, a partir de 1 de janeiro de 2022, anunciou hoje a Fundação EDP.

De acordo com a Fundação EDP, que tutela o museu, o historiador de arte já está, desde julho, a preparar a programação cultural do MAAT do próximo ano, num projeto que “passará por reforçar o lugar do museu no centro dos debates artísticos e culturais contemporâneos, na cidade, no país e internacionalmente”.

O sucessor da curadora italiana Beatrice Leanza – que conclui o mandato como diretora executiva do MAAT a 31 de dezembro deste ano – é anunciado quatro dias depois de a Fundação EDP e de a Fundação de Serralves, no Porto, terem divulgado um memorando de entendimento que estabelece “uma parceria de longo prazo” para o campus cultural da Fundação EDP em Lisboa, que passa a ser gerido por Serralves.

Inaugurado em 2016 com projeto da arquiteta britânica Amanda Levete, o MAAT é um dos espaços museológicos da Fundação EDP, em Lisboa, juntamente com a Central Tejo – Museu da Eletricidade, num conjunto designado por ‘campus’ cultural da entidade.

Sobre a entrada de João Pinharanda para a direção do museu, indica esta terça-feira a Fundação EDP, num comunicado enviado à agência Lusa, que visa também “reforçar a presença de artistas e criadores nacionais de todas as áreas nesse debate” artístico e cultural contemporâneo.

João Pinharanda, 64 anos, foi programador da Fundação EDP entre 2000 e 2015, tendo sido criador e organizador do Prémios de Arte dinamizados pela instituição, nomeadamente o Prémio Novos Artistas Fundação EDP e o Grande Prémio Fundação EDP, tendo também participado na constituição da Coleção de Arte da Fundação EDP.

Entre 2016 e 2021, foi adido cultural da Embaixada de Portugal em Paris e diretor do Centro Cultural Português em Paris – Camões.

Nascido em Moçambique, em 1957, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, e Mestre em História de Arte, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, e fez ainda carreira como docente.

Por seu turno, Beatrice Leanza cessa funções no final do ano, depois de ter sido escolhida por convite, em 2019, num processo que envolveu entrevistas a vários candidatos.

Na altura, a Fundação EDP “optou por um perfil com um reconhecido percurso nas áreas da arte contemporânea, design e arquitetura, e uma larga experiência na gestão de projetos e de equipas”, justificou a entidade, quando a curadora entrou no fim do contrato do arquiteto e designer português Pedro Gadanho, primeiro diretor do museu.

Quando da entrada de Beatrice Leanza, a Fundação EDP tinha também anunciado, na altura, uma alteração no organograma do MAAT, que passava a ter uma direção executiva e um conselho curatorial.

Segundo a Fundação EDP, a curadora colaborará ainda, em 2022, com o MAAT, na segunda parte da exposição “Earth Bits – Sensing the Planetary”, que incluirá o programa de investigação “Visual Natures: The Politics and Culture of Environmentalism in the XX and XXI Centuries”, com design da arquiteta brasileira Carla Juaçaba, que inaugurará em março, e na exposição de Didier Fiúza Faustino, prevista para outubro do mesmo ano.

Na sua passagem pelo MAAT, a curadora italiana “deixa um importante legado, quer na promoção de um frutuoso diálogo interdisciplinar que distingue os museus contemporâneos, quer no exercício de reflexão, através de várias formas de expressão criativa, sobre os temas críticos que marcam o nosso tempo”, destaca a Fundação, sobre temas que urgiram o público a refletir sobre as alterações climáticas e a pegada ecológica humana.

De acordo com o memorando assinado entre a Fundação EDP e a Fundação de Serralves, divulgado na sexta-feira, com duração não especificada, “a parceria será concretizada na gestão e programação, por parte de Serralves, do Campus Cultural da Fundação EDP em Lisboa, juntando o MAAT e a Central Tejo ao Museu de Arte Contemporânea, à Casa e Parque de Serralves e à Casa do Cinema Manoel de Oliveira”.

A cultura continuará a ser um dos pilares de intervenção da Fundação EDP na comunidade, através da propriedade e apoio de mecenato ao Campus Cultural em Lisboa, ao qual se manterá igualmente vinculada, bem como do mecenato cultural a outras instituições e com a continuidade do Prémio Novos Artistas e do Grande Prémio Arte Fundação EDP, referências no panorama artístico português”, acrescentava o texto.

Em outubro passado, o MAAT cumpriu o quinto aniversário com um balanço de 1,28 milhões de visitantes e 85 exposições realizadas desde a inauguração. O investimento total feito na programação do MAAT nos cinco anos de existência foi de 9,5 milhões de euros, segundo a Fundação EDP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pestana financia-se em 29 milhões para pagar dívida que vence nos próximos meses

Grupo hoteleiro emitiu 29 milhões de euros em obrigações para pagar duas emissões que venciam em breve. Títulos têm maturidade de seis anos e taxa de juro fixa de 3,375%.

O Grupo Pestana emitiu 29 milhões de euros em obrigações a uma taxa de 3,375%, para reembolsar dois empréstimos anteriores que venciam nos próximos meses, adiantou ao ECO José Theotónio. A maioria dos títulos foi subscrita por entidades que já detinham obrigações da cadeia hoteleira.

“Tínhamos uma emissão [obrigacionista] de 15 milhões de euros a vencer agora, em dezembro, e outra a vencer para o ano. No fundo, emitimos esta agora para poder pagar as duas que vão vencer nos próximos seis meses”, explicou o CEO do Grupo Pestana, reiterando, contudo, que a empresa teria capacidade de pagar as duas emissões que vencem em breve, mas que preferiu “substituir por uma nova”, com maturidade de seis anos.

Ao todo, foram 290 obrigações com um valor unitário de 100 mil euros, num total de 29 milhões de euros. Deste total, 20 milhões de euros foram, efetivamente, compra de novos títulos e nove milhões de euros de troca dos mesmos.

Ao ECO, José Theotónio adiantou ainda que “muitas” destas obrigações foram subscritas por entidades que já detinham obrigações do Grupo Pestana e preferiram “trocar”, incluindo obrigacionistas que participaram na emissão de 60 milhões de euros em green bonds, em 2019.

Esta emissão acontece numa “boa altura”, diz o responsável. “Nesta fase de pós-férias e também pelo facto de o turismo estar a reanimar”.

O CEO da cadeia hoteleira nota que os primeiros cinco meses do ano foram “muito maus” e que, apesar de junho e julho terem “aberto um pouco”, ainda foram “meses relativamente fracos” para a hotelaria. Agosto foi, “obviamente, o melhor mês”, mas outubro foi aquele que o setor “mais se aproximou dos níveis pré-pandemia”. “Já foi um mês com cerca de 80% do que se fazia na altura pré-pandemia”, diz.

O Grupo Pestana tem atualmente apenas um hotel ainda encerrado, o Pestana Douro. Nos próximos dias deverão ser inaugurados o Pestana Tanger City Center e, até ao final do ano, o Pestana CR7 Marraquexe. Em termos de projetos futuros, destacam-se duas novas unidades em Paris e Manchester, mas que ainda não começaram a ser construídas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mário Machado detido pela Polícia Judiciária

  • Lusa e ECO
  • 9 Novembro 2021

Ativista de extrema-direita e antigo líder da Frente Nacional foi detido pela Polícia Judiciária. Detenção aconteceu sem estar prevista, na sequência de buscas na casa de Mário Machado.

O líder do movimento Nova Ordem Social (NOS), Mário Machado, foi detido esta terça-feira em casa pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ). Detenção acabou por acontecer sem estar prevista.

O ativista de extrema-direita e antigo líder da Frente Nacional foi detido em casa, em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, cerca das 7h00. De acordo com o Jornal de Notícias, Mário Machado foi alvo de uma busca domiciliária, no âmbito de uma investigação relacionada com crimes de propagação e incentivo ao ódio na Internet.

Contudo, as autoridades terão encontrado uma arma de fogo ilegal em casa do líder no NOS, o que levou à sua detenção em flagrante delito, que não estava inicialmente prevista, diz o mesmo jornal.

José Manuel Castro, advogado de Mário Machado em diversos processos, entre eles o “Hells Angels”, adiantou à Lusa que Mário Machado foi levado para o estabelecimento prisional anexo à PJ. Já em declarações ao Expresso, afirmou que a família do ativista crê que a detenção esteja relacionada “com algo que ele escreveu nas redes sociais”, embora acredite que a detenção por estes motivos “seria excessiva”.

Mário Machado será ouvido ainda hoje por um juiz de instrução criminal, que irá determinar as medidas de coação.

(Notícia atualizada às 10h41 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Paddy Cosgrave, Vueling e Black Friday

  • ECO
  • 9 Novembro 2021

Vueling faz mudanças na tarifa mais barata e passa a permitir apenas uma mala sob o assento. Empresas admitem descontos mais baixos na Black Friday deste ano.

Nas notícias lá fora, um diferendo entre Paddy Cosgrave e um ex-parceiro chegou aos tribunais. Destaque ainda para a Vueling, que fez alterações na tarifa mais barata. É ainda notícia que as promoções da Black Friday deste ano não irão compensar tanto.

The Irish Times

Divergência entre Paddy Cosgrave e ex-parceiro chegam a tribunal

Paddy Cosgrave está a ser acusado de tomar decisões alegadamente motivadas por uma inimizade pelo seu antigo companheiro (e cofundador da Web Summit), David Kelly. Segundo o The Irish Times, Kelly detém 12% da holding que controla a Web Summit e alegou em tribunal, sob juramento, que Cosgrave tem tentado prejudicar deliberadamente os seus interesses enquanto acionista. Em resposta, Bernard Dunleavy, conselheiro sénior de Cosgrave, disse que o líder da Web Summit vai “defender-se vigorosamente” em tribunal contra as acusações. Leia a notícia completa no The Irish Times (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Participações em ações e títulos chineses aumentam 120 mil milhões em 2021

As participações mundiais em ações e títulos chineses dispararam cerca de 120 mil milhões de dólares (103,7 mil milhões de euros) em 2021, à medida que os investidores estrangeiros procuram retornos naquele mercado, apesar da volatilidade recente e da crescente pressão regulatória de Pequim. No final de setembro, os investidores internacionais detinham 7,5 biliões de iuanes de títulos de renda variável e de renda fixa cotados em renminbi, ou seja, cerca de 760 mil milhões de iuanes acima do registado no final de 2020. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Vueling junta-se à Ryanair e passa a cobrar por mala a bordo

A partir de 23 de novembro, viajar pela Vueling com uma mala a bordo passará a ter um custo. Adotando a mesma prática da Ryanair, a companhia aérea espanhola vai passar a incluir na tarifa mais baixa (Basic) apenas uma única mala, que tem de caber debaixo do assento. Para quem precisar de mais bagagem, adicionar esse extra passará a ter um custo mínimo de oito euros. A empresa explica que se trata de privilegiar quem quer pagar o menos possível, reduzindo também o tempo de espera no aeroporto. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

El Economista

“Não espere grandes negócios.” Empresas preparam-se para Black Friday mais austera

Depois de uma Black Friday histórica e de uma temporada de vendas pré-natal muito diferente em 2020, as empresas reconhecem que, em 2021, é hora de tirar o pé do acelerador e oferecer promoções mais moderadas. A crise nas cadeias de abastecimento colocou em cheque os stocks, havendo o risco de escassez de muitos produtos para o Natal. Portanto, muitas empresas reconhecem que não faz sentido promover descontos agressivos em novembro, justificando que é prudente ser-se mais conservador. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Ataque à Robinhood expõe dados de milhões de clientes

A corretora Robinhood revelou que foi alvo de um ataque informático na semana passada, que expôs dados pessoais de milhões clientes. Em causa está “uma lista de endereços de email de aproximadamente cinco milhões de pessoas e nomes completos de um grupo diferente de aproximadamente dois milhões de pessoas”, sublinha o comunicado da empresa, que assegura ainda que a situação já está controlada. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quatro astronautas regressam à Terra em cápsula da SpaceX após seis meses no espaço

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

A cápsula operada pela SpaceX para a NASA aterrou no Golfo do México às 3h33 de Lisboa, ao largo da costa de Pensacola, oito horas depois de os astronautas deixarem a Estação Espacial Internacional.

Quatro astronautas regressaram esta terça-feira à Terra, no final de uma missão de seis meses, iniciada na primavera, na Estação Espacial Internacional, de acordo com uma transmissão da agência espacial norte-americana NASA.

A cápsula operada pela empresa privada SpaceX para a NASA aterrou no Golfo do México às 03h33 de Lisboa, ao largo da costa de Pensacola, na Florida, oito horas depois de os astronautas deixarem a Estação Espacial Internacional (EEI).

Os astronautas norte-americanos da NASA Shane Kimbrough e Megan McArthur, o japonês Akihiko Hoshide e o francês Thomas Pesquet chegaram à estação espacial em 24 de abril, tendo passado 200 dias no espaço.

Os quatro deviam ter voltado à Terra na manhã de segunda-feira, mas o vento forte na zona de recuperação da cápsula atrasou o regresso.

“Mais uma noite com esta vista mágica. Quem poderia reclamar? Vou ter saudades da nossa nave espacial”, escreveu o francês Thomas Pesquet, na rede social Twitter.

A próxima equipa de astronautas da EEI deverá partir na quarta-feira, juntando-se ao astronauta norte-americano e aos dois russos que permaneceram a bordo.

A partida do voo, igualmente operado pela SpaceX, do magnata Elon Musk, está marcada para as 21h03 de quarta-feira (02h03 de quinta-feira em Lisboa), a partir do centro espacial Kennedy, na Florida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT e EDP Renováveis caem mais de 1% em dia de perdas na Europa

Lisboa abriu a sessão com perdas ligeiras, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as quedas de mais de 1% dos CTT e da EDP Renováveis.

A bolsa de Lisboa abriu a sessão com perdas ligeiras, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as quedas de mais de 1% dos CTT e da EDP Renováveis.

Pela Europa, o Stoxx 600 recua 0,2%, a par com o espanhol IBEX-35 e com o britânico FTSE 100, enquanto o francês CAC-40 cede 0,3% e o alemão DAX cai 0,1%. Os mercados acionistas estão a ser pressionados pelo facto de um relatório da Fed ter referido que a fragilidade do setor imobiliário na China pode afetar os mercados financeiros globais e representar riscos para o crescimento económico.

A bolsa de Lisboa acompanha as quedas das congéries europeias, com o PSI-20 a recuar 0,35%, para 5.644 pontos, no dia em que apenas três cotadas estão em terreno positivo.

Entre as quedas, o destaque vai para os CTT, cujos títulos recuam 1,18%, para 4,205 euros, prolongando as quedas das sessões anteriores. Isto apesar de a empresa dos correios ter reportado lucros de 26,3 milhões de euros até setembro, seis vezes mais do que os 4,3 milhões de euros conseguidos no período homólogo de 2020.

CTT em queda na bolsa de Lisboa:

No setor da energia, a EDP cede 0,76%, para 4,709 euros, e a EDP Renováveis recua 1,51%, para 22,2 euros. Já a REN desvaloriza 0,40%, para 2,495 euros. Ao mesmo tempo, a Galp Energia recua 0,59%, para 9.026 euros, apesar de o barril de Brent valorizar 0,04%, para 83,47 dólares, e o WTI somar 0,13%, para 83,57 dólares.

Nota ainda os títulos do setor da pasta e do papel, que são bastante influenciados pelo contexto internacional. A Navigator recua 0,53%, para 3,356 euros, enquanto a Semapa está inalterada. Em contrapartida, a Altri avança 1,03%, para 5,91 euros. A Ibersol é a cotada que mais desvaloriza, ao recuar 3,33%, para 4,64 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Publicado decreto-lei que define apoio financeiro relativo ao consumo de combustível

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Saldo do "AUTOvoucher" pode ser usado até março de 2022 em consumo de combustíveis de montante correspondente a 10 cêntimos/litro, com um limite mensal de 50 litros.

O decreto-lei que define o subsídio financeiro aplicável aos consumos em postos de combustível, através do programa IVAucher, que pode ser usado até março e tem um limite mensal de 50 litros, foi publicado em suplemento esta segunda-feira em Diário da República.

De acordo com o decreto-lei, o saldo do “AUTOvoucher” pode ser usado até março de 2022 e, consumo de combustíveis, de montante correspondente a 10 cêntimos/litro, com um limite mensal de 50 litros.

O Governo justifica este apoio financeiro, que funciona desde o início deste mês, com o atual contexto extraordinário de aumento do preço dos combustíveis, em particular nas últimas semanas, e com o “imperioso interesse público traduzido no apoio aos cidadãos e às famílias no quadro de uma estratégia de desenvolvimento económico e ambiental sustentável”.

Lembra que este ano, e em particular nos meses de setembro e outubro, os preços dos combustíveis “têm vindo a registar aumentos significativos, recuperando o seu valor face à cotação do período de pré-pandemia”. Diz também que se afigura “previsível uma diminuição do preço da matéria-prima no curto e médio prazo”, com efeitos favoráveis no preço dos combustíveis a partir dos primeiros meses de 2022.

O decreto-lei explica que participam neste programa os comerciantes licenciados como postos de abastecimento de combustíveis, que têm de aceitar os respetivos termos de adesão perante a entidade operadora do sistema, para permitir a utilização do benefício através de Terminais de Pagamento Automático ou software de pagamento validado pela entidade operadora.

“A entidade operadora do sistema deve divulgar por via eletrónica, com recurso a dados públicos divulgados pela ENSE ou outra entidade pública legalmente habilitada para o efeito, a localização dos comerciantes licenciados como postos de abastecimento de combustíveis aderentes”, define o documento.

No início do mês, o Governo anunciou que as associações representativas das empresas do setor iriam colaborar com o executivo e com a entidade operadora do sistema (a SaltPay) para “apoiar os mais de 3.200 postos de combustíveis a registarem-se no ‘site’ IVAucher”.

Quando o consumidor faz o pagamento, “através de um meio de pagamento elegível pela entidade operadora do sistema e no montante mínimo a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças”, parte do montante do pagamento é suportado através do benefício ‘AUTOvoucher’ que esteja disponível.

Aquando da aprovação deste benefício, o ministro das Finanças, João Leão, estimou que este apoio direto às famílias teria um impacto financeiro de 133 milhões de euros durante os cinco meses em que se prevê que a medida vigore.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bitcoin passa 68 mil dólares em novo máximo histórico

Maior criptomoeda do mundo disparou mais de 130% desde o início do ano. Esteve a valer mais de 68 mil dólares.

O valor da bitcoin voltou a bater recordes. Na manhã desta terça-feira, a criptomoeda subia 3,3% e trocava de mãos a pouco mais de 68 mil dólares, tocando um novo máximo histórico de 68.525,84 dólares, de acordo com o historial da CoinDesk. É uma valorização de mais de 130% desde janeiro.

A maior criptomoeda passou a barreira dos 68 mil dólares durante a madrugada, sendo que este recorde acontece menos de um mês depois do máximo histórico anterior, que foi registado a 20 de outubro. Nessa altura, cada “moeda” valia 66.930,39 dólares (57.486 euros).

Desempenho da bitcoin desde o início do ano.Reuters

Face a este valor, as quase 18,9 milhões de unidades da bitcoin estão avaliadas em 1,28 biliões de dólares. Só nos últimos sete dias, a bitcoin acumulou um ganho superior a 10% e, desde janeiro, o disparo foi de quase 134% (ou seja, mais do que duplicou o seu preço em dólares).

Esta valorização está a “contagiar” outras criptomoedas, com o Ethereum (ETH) a subir 1,82% para 4.809,49 dólares, naquele que também é um novo recorde. Destaque ainda para a Cardano (ADA), que ganha 9,41% para 2,23 dólares; para a Litecoin (LTC), que dispara 19,02% para 248 dólares; e para a ChainLink (Link), que avança 5,19% para 35,09 dólares.

De acordo com o CoinTelegraph, o valor de mercado de todas as moedas virtuais do mundo chegou ontem aos três biliões de dólares (2,59 biliões de euros). É um aumento de 14,5% no espaço de menos de três semanas, desde o último recorde, e um triplicar do valor de mercado desde janeiro, altura em que atingiu o bilião de dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pais em teletrabalho terão de alternar de seis em seis meses, no máximo

  • ECO
  • 9 Novembro 2021

O teletrabalho foi alargado aos pais com filhos até aos oito anos, mas se pai e mãe trabalharem à distância, terão de alternar entre o remoto e o presencial, no máximo, de seis em seis meses.

O Parlamento aprovou o alargamento do teletrabalho aos pais com filhos até aos oito anos, com o pagamento de despesas e desde que seja compatível com as funções desempenhadas. Contudo, se pai e mãe puderem trabalhar à distância, terão de alternar entre trabalho remoto e trabalho presencial, no máximo, de seis em seis meses, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Se, até aqui, o teletrabalho era permitido a pais com filhos até aos três anos, na semana passada, os deputados aprovaram uma alteração ao Código do Trabalho com o intuito de alargar este direito aos pais com filhos entre os quatro e os oito anos. Segundo o diploma, “ambos os progenitores reúnem condições para o exercício da atividade em regime de teletrabalho, desde que este seja exercido por ambos em períodos sucessivos de igual duração num prazo de referência máxima de 12 meses”.

Assim, isto significa que o período de 12 meses tem de ser dividido entre progenitores, apontam os advogados ouvidos pelo Negócios. “Se é num período de referência de 12 meses e tem de ser em períodos sucessivos, no máximo são seis meses”, sintetiza Nuno Ferreira Morgado, responsável para a área laboral da PLMJ. Fonte oficial do PS também confirmou ao mesmo jornal este período de referência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.