Ganhos de mais de 1% do setor energético impulsionam PSI-20

Lisboa terminou a sessão em terreno positivo, em linha com a generalidade das praças europeias. A puxar pelo desempenho do PSI-20 estiveram as cotadas do setor energético e da pasta e do papel.

A bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana com o “pé direto”, em linha com a generalidade das congéneres europeias. A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional estiveram os ganhos de mais de 1% do setor energético e das papeleiras. Em contraciclo, os CTT travaram ganhos mais expressivos.

Pela Europa, o Stoxx 600 avançou 0,55%, enquanto o alemão DAX ganhou 0,53%, o o francês CAC-40 somou 0,81% e o britânico FTSE 100 subiu 0,34%. Em contrapartida, o espanhol IBEX-35 recuou 0,28%.

Lisboa acompanhou os ganhos da generalidade das praças europeias, com o PSI-20 a avançar 0,68% para 5.769,540 pontos. Das 19 cotadas, 13 terminam a sessão em terreno positivo, uma inalterada e cinco no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho positivo do índice de referência nacional estiveram as cotadas ligadas ao setor energético e o BCP. No grupo EDP, a casa-mãe avançou 1,42%, para 4,9270 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganhou 1,79%, para 23,84 euros. Ao mesmo tempo, a Greenvolt somou 1,95% para 6,8 euros, enquanto a REN valorizou 0,19% para 2,6650 euros.

Em contrapartida, a Galp Energia recuou 0,06% para 9,7960 euros, no dia em que o Governo anunciou novas medidas para travar o aumento dos preços dos combustíveis. Assim, a partir de novembro o Executivo vai devolver aos portugueses 10 cêntimos por litro de combustível, até um máximo de 50 litros por mês, através da plataforma IVAucher. A medida vai vigorar até março de 2022.

A petrolífera portuguesa está, deste modo, a contrariar a subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent soma 0,24%, para 84,80 dólares, enquanto o WTI valoriza 0,39%, para 82,82 dólares.

Nota positiva ainda para o setor da pasta e do papel e para o BCP. A Altri ganhou 2,65% para 5,6250 euros, a Navigator somou 1,47% para 3.1800 euros, ao passo que a Semapa valorizou 12,32 euros. Na banca, os títulos do banco liderado por Miguel Maya avançaram 0,96% para 15,72 cêntimos, o que ajudou a puxar pelo PSI-20.

Em contraciclo, e a travar ganhos mais expressivos do PSI-20 estiveram os CTT, cujos títulos cederam 0,59% para 5,02 euros.

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De Portugal à Estónia, saiba quais as medidas para travar a subida dos preços da energia

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Preços congelados, redução de impostos, subsídios e ajudas específicas ao setor são, perante a subida dos preços da energia, medidas adotadas por vários Governos europeus. Veja aqui quais.

A subida em flecha dos preços do gás natural está a arrastar consigo os preços da eletricidade à medida que os combustíveis aumentam também, num contexto de crescimento da procura, com a retoma da atividade económica pós-covid-19 e a aproximação do inverno.

Na quinta-feira, os Estados-membros da União Europeia (UE) saudaram as medidas “úteis” propostas pela Comissão Europeia para amortecer o aumento dos preços (abatimentos fiscais, ajudas aos agregados familiares…), após intensos debates sobre a crise energética.

Ajudas específicas, em particular para os mais pobres

Portugal:

As famílias vão passar a receber 10 cêntimos por litro de combustível até um limite de 50 litros por mês, medida anunciada hoje pelo Governo, que vai ser aplicada entre novembro e março.

O valor atinge os cinco euros se o consumidor o usar na totalidade e é transferido para a conta das famílias através do IVAucher, explicou. Esta medida inclui-se num pacote de medidas extraordinárias que o Governo vai aplicar até março de 2022 e que também contempla soluções dirigidas especificamente às empresas.

França:

Ao fim de vários dias de tergiversações entre um cheque-combustível e uma redução de impostos, um “subsídio de classe média” de 100 euros, livre de impostos, foi anunciado na quinta-feira para 38 milhões de cidadãos franceses que ganham menos que 2.000 euros líquidos por mês.

O Governo tinha já previsto um pagamento excecional de 100 euros em dezembro para os seis milhões de lares beneficiários do cheque-energia, que ajuda algumas famílias a pagar a sua fatura.

Reino Unido:

O Governo anunciou há algumas semanas um fundo de 500 milhões de libras para ajudar os mais precários a pagar as suas faturas energéticas, em particular o aquecimento, mas também a cobrir as despesas com alimentação e vestuário.

Bélgica:

No início de outubro, o Governo belga decidiu estender até março de 2022 o benefício da tarifa social de energia para os lares mais pobres. Esta medida é acompanhada de “um cheque-energia” de 80 euros enviado a partir do início do outono a um milhão de famílias.

Polónia:

O executivo polaco orçamentou um máximo de 1,1 mil milhões de euros para 2022 para ajudar em particular os reformados e as famílias numerosas a enfrentar o aumento dos preços da energia. Uma em cada cinco famílias será elegível.

Letónia:

Cerca de 150.000 dos lares mais pobres, aqueles que têm um elemento com deficiência e as famílias numerosas receberão entre 15 e 20 euros por mês, a partir de novembro e pelo menos até ao final de 2022, para pagar a conta da eletricidade ou do gás.

Estónia:

O Governo estónio vai mobilizar cerca de 75 milhões de euros para fazer baixar a fatura da eletricidade de todos os consumidores e destinou já 20 milhões para ajudar cerca de 72.000 das famílias mais pobres desde setembro e até março de 2022.

Lituânia:

O parlamento lituano vai adotar várias propostas do Governo, nomeadamente o escalonamento do aumento dos preços do gás em cinco anos e o alargamento a 110.000 famílias de um subsídio de aquecimento para os mais pobres.

Congelamento dos preços

França:

O Governo francês decidiu também congelar os preços do gás até ao fim de 2022, ao passo que o próximo aumento dos preços da eletricidade, em fevereiro, será limitado a 4% por uma baixa dos impostos.

Redução dos Impostos:

Alemanha:

O Governo alemão vai baixar reduzir quase para metade, a 01 de janeiro, o imposto sobre as energias renováveis, uma taxa que afeta todos os consumidores.

A diminuição da fatura dos cidadãos alemães será proporcional ao consumo, mas poderá ser compensada por um aumento noutros componentes do preço da energia elétrica, que se encontra já entre as mais caras da Europa, segundo analistas.

Espanha:

Mais dependente do gás natural para a produção de eletricidade que os seus vizinhos europeus, Espanha agiu a partir de julho, com uma redução temporária do IVA (imposto sobre o valor acrescentado) sobre a eletricidade.

Mas essa redução já foi parcialmente absorvida pela subida dos preços, e o Governo apresentou em meados de setembro um segundo pacote de medidas, entre as quais uma redução temporária do imposto especial sobre a eletricidade e a imposição de um limite aos lucros extraordinários obtidos pelas companhias de eletricidade.

República Checa:

O Governo checo, por sua vez, suprimiu o IVA sobre a eletricidade e o gás nos meses de novembro e dezembro e aprovou esta semana uma proposta de lei para anular esse imposto também em 2022. Mas, para tal, tem de obter a autorização da UE.

Itália:

O executivo italiano anunciou em setembro um pacote total de três mil milhões de euros, que permitirá nomeadamente isentar os mais pobres do aumento da sua fatura de eletricidade. Cerca de 2,6 milhões de pessoas que já beneficiam de um “bónus social” não terão aumento dos preços do gás. Para os restantes, o IVA será reduzido para 5%.

Portugal:

O Governo anunciou em setembro um conjunto de medidas para atenuar a subida do preço da eletricidade junto dos consumidores, como a eliminação do sobrecusto da Produção em Regime Especial Renovável (PRE), num valor que ascende a 250 milhões de euros, e a eliminação do sobrecusto com o Contrato de Aquisição de Energia (CAE) da central termoelétrica a carvão do Pego, gerando uma poupança anual de 100 milhões de euros.

Há ainda uma ‘almofada’ da consignação das receitas decorrentes da contribuição extraordinária sobre o setor energético, poupanças com a revogação do mecanismo de interruptibilidade gera e a consignação das receitas decorrentes da venda de licenças de dióxido de carbono (CO2).

Estas medidas permitiram uma redução média de 35% nas tarifas de acesso às redes, cobradas a todos os consumidores (famílias e empresas), atenuando a escalada dos preços da eletricidade nos mercados grossistas.

Em relação aos combustíveis, o Governo interveio propondo legislação que lhe permite limitar margens dos comercializadores, diploma que entra hoje em vigor.

A lei tem como objetivo “dar ao Governo uma ferramenta para que, quando comprovadamente as margens na venda de combustíveis e botijas de gás forem inusitadamente altas e sem justificação, este poder, por portaria, limitar essas mesmas margens”.

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Eurekathon arranca dia 12 de novembro. Vai oferecer prémios até 2.000 euros

As inscrições para a competição estão a decorrer até dia 3 de novembro e destinam-se a estudantes e profissionais das áreas de engenharia, ciências, business analytics e data science.

A Eurekathon está de volta. A terceira edição da competição acontece entre os dias 12 e 14 de novembro e, este ano, surge com um novo desafio: o “Challenging Data for Sustainable Cities”. Após duas edições focadas no bem-estar e saúde social, bem como na redução dos índices de fome, chega a vez de incidir sobre o tema das cidades sustentáveis e inteligentes. As candidaturas estão abertas.

“Os três melhores projetos desta maratona de geração de ideias vão ser apresentados a um painel de jurados e a proposta vencedora será implementada pelos parceiros sociais desta edição: a Câmara Municipal de Matosinhos e o CEiiA”, lê-se em comunicado.

Dos cinco finalistas, três chegarão ao pódio. A medalha de ouro representa um prémio de 2.000 euros, dos quais 400 euros revertem para uma ONG. A medalha de prata receberá 1.000 euros, revertendo 200 euros para estas instituições sem fins lucrativos, e, finalmente, a medalha de bronze contará com um prémio de 500 euros, ajudando com a quantia de 100 euros.

A edição deste ano, que se realiza num formato semi-virtual, vai desenrolar-se em quatro etapas principais: o setup, que decorrerá entre 8 e 11 de novembro; a competição, entre 12 e 14; a seleção das equipas finalistas, entre 15 e 19; e a partilha da Eureka, pelos cinco projetos mais promissores. Apenas a última etapa será presencial, e terá lugar a 20 de novembro, na cidade do Porto.

As inscrições para a competição estão a decorrer até dia 3 de novembro e destinam-se a estudantes e profissionais das áreas de engenharia, ciências, business analytics e data science.

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Aeroporto de Lisboa é “antigo” e não evoluiu em termos de capacidade, segundo a NAV

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

"À medida que a capacidade foi sendo ocupada, os atrasos foram aumentando", diz Cristina Lima, recordando que o espaço aéreo do aeroporto é "restritivo".

A NAV Portugal, responsável pelo controlo do tráfego aéreo, defendeu esta sexta-feira que o aeroporto de Lisboa “é antigo” e que não evoluiu em termos de capacidade, levando a atrasos, constrangimentos que devem ser pensados na escolha do novo aeroporto.

O aeroporto de Lisboa é antigo […] e está, segundo dados de janeiro, no 17.º lugar entre os que têm, no enquadramento europeu, mais movimento”, apontou a chefe da torre de controlo de tráfego aéreo de Lisboa, Cristina Lima, na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo.

Durante a sua intervenção na conferência, promovida pela Associação portuguesa dos Controladores de Tráfego Aéreo (APCTA), a responsável da NAV notou que a infraestrutura não evoluiu em termos de capacidade, sendo que, em 2019, já tinha 88% da sua capacidade ocupada.

“À medida que a capacidade foi sendo ocupada, os atrasos foram aumentando. Em termos de constrangimentos no aeroporto de Lisboa, [destaco] que este é circundado por um espaço aéreo restritivo”, indicou.

Cristina Lima alertou assim para a necessidade de ter “muito presentes” todos os constrangimentos da atual infraestrutura na escolha do novo aeroporto.

“Para os próximos anos de retoma, temos que encarar de frente que a solução de futuro, que está a ser estudada, não vai acontecer num ano ou dois. Vamos ter que trabalhar arduamente, em colaboração com todos os ‘stakeholders’ [partes interessadas], quer ao nível de procedimentos de controlo de tráfego, otimização de procedimentos aeroportuários, das várias companhias e da gestão da sua frota”, concluiu.

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BPI doa um milhão de euros para combater isolamento dos mais velhos

Através do Prémio BPI Fundação "la Caixa" Seniores, o banco atribuiu um milhão de euros a 34 projetos que visam dar respostas sociais aos problemas da solidão emocional e social dos idosos.

A 9.ª edição do Prémio BPI Fundação “la Caixa” Seniores atribuiu um milhão de euros a 34 projetos que visam dar respostas sociais aos problemas da solidão emocional e social dos mais velhos. O objetivo destes projetos é evitar o progressivo isolamento face à comunidade. Os vencedores recebem cerca de 30 mil euros.

“As candidaturas vencedoras vão apoiar cerca de quatro mil seniores em situação de vulnerabilidade. A iniciativa recebeu 228 candidaturas, que foram alvo de uma avaliação objetiva dos projetos à luz das linhas prioritárias estabelecidas para o Prémio”, lê-se em comunicado.

Os projetos distinguidos esta sexta-feira pretendem oferecer respostas sociais nas seguintes áreas prioritárias: promoção da autonomia pessoal e apoio às atividades diárias; prevenção da fragilidade; intervenção em situações de solidão não desejada e em isolamento social e digital; dinamização do envelhecimento ativo, nomeadamente na promoção de hábitos de vida saudáveis; incentivo de ações comunitárias e de voluntariado; e apoio da melhoria da qualidade de vida das pessoas em situação de dependência, doença crónica ou cuidados paliativos.

Para obter mais informação sobre o âmbito de atuação e os objetivos de cada projeto vencedor deverá consultar a página do “Prémio Seniores”, uma iniciativa conjunta do BPI e da Fundação “la Caixa”, criada em 2013. Em nove edições, foram atribuídos 6,3 milhões de euros a 252 projetos, beneficiando mais de 62 mil idosos em situação de vulnerabilidade.

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Concelhos com maior risco de Covid descem para 23. Veja como está o seu

Em 23 municípios do país, a incidência da Covid-19 ultrapassa os 240 casos por 100 mil habitantes. Destes, 10 registam incidências acima de 480.

A pandemia está a acelerar na Europa, ainda assim a tendência em Portugal mantém-se estável. Há atualmente 23 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 acima dos 240 casos por 100 mil habitantes. São menos três do que na semana passada, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

apenas um concelho em risco extremamente elevado, ou seja menos dois do que na semana passada: Penedono mantém-se neste patamar, com uma incidência cumulativa de 2.138 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

No segundo nível mais alto de risco, mais precisamente em risco “muito elevado” estão atualmente nove concelhos, isto é, mais um face ao último balanço. São agora Campo Maior (911 por 100 mil habitantes a 14 dias), Penamacor (847 casos), Alvito (810 casos), Cuba (748 casos), São Pedro do Sul (616 casos), Proença-a-Nova (566 casos), Ferreira do Alentejo (564 casos), Rio Maior (508 casos) e Pedrógão Grande (498 casos).

Já em risco “elevado”, entre 240 a 480 casos, estão 13 municípios, ou seja, menos dois face ao anterior balanço. Já em risco “moderado”, ou seja, entre 120 e 240 casos por 100 mil habitantes, estão 40, ou seja, menos três face ao balanço anterior. Neste patamar está o Porto com uma incidência de 135 casos por cada 100 mil habitantes, e Lisboa, com 131 casos por 100 mil habitantes, sendo que estes dois concelhos subiram uma posição na categorização de risco, já que na semana passada estavam em “risco baixo a moderado”.

Por fim, em risco “baixo a moderado”, entre zero a 120 casos, estão 245 concelhos, isto é, mais seis face ao último balanço e representa 79,5% de todo o território nacional (um aumento de quase dois pontos percentuais face à semana passada).

Veja em que escalão está o seu concelho:

Risco Extremo (> 960 casos):

Penedono

Risco muito elevado (entre 480 e 960 casos):

Alvito
Campo Maior
Cuba
Ferreira do Alentejo
Pedrógão Grande
Penamacor
Proença-a-Nova
Rio Maior
São Pedro do Sul

Risco elevado (entre 240 e 480 casos):

Albergaria-a-Velha
Arganil
Beja
Caldas da Rainha
Castelo Branco
Covilhã
Gouveia
Lagos
Portimão
Reguengos de Monsaraz
Ribeira Grande
Santa Marta de Penaguião
Seia

Risco moderado (entre 120 e 240 casos):

Albufeira
Alcanena
Alijó
Almeirim
Almodôvar
Arcos de Valdevez
Arouca
Barrancos
Chamusca
Elvas
Fafe
Fundão
Lagoa
Lamego
Lisboa
Lourinhã
Lousã
Mangualde
Manteigas
Mértola
Mesão Frio
Miranda do Corvo
Monchique
Mora
Odemira
Oliveira do Hospital
Ourém
Ponta Delgada
Ponte da Barca
Porto
Redondo
Resende
Santarém
Sardoal
Serpa
Tomar
Torres Vedras
Viana do Alentejo
Vieira do Minho
Vila de Rei

Risco baixo a moderado (entre 0 e 120 casos):

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Alcácer do Sal
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Armamar
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barcelos
Barreiro
Batalha
Belmonte
Benavente
Bombarral
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Câmara de Lobos
Caminha
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Carregal do Sal
Cartaxo
Cascais
Castanheira de Pêra
Castelo de Paiva
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chaves
Cinfães
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Constância
Coruche
Corvo
Crato
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Faro
Felgueiras
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Funchal
Gavião
Góis
Golegã
Gondomar
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa [R.A. Açores]
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Leiria
Loulé
Loures
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Machico
Madalena
Mafra
Maia
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mira
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Mondim de Basto
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Montijo
Mortágua
Moura
Mourão
Murça
Murtosa
Nazaré
Nelas
Nisa
Nordeste
Óbidos
Odivelas
Oeiras
Oleiros
Olhão
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Ourique
Ovar
Paços de Ferreira
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes
Paredes de Coura
Penacova
Penafiel
Penalva do Castelo
Penela
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponta do Sol
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Portalegre
Portel
Porto de Mós
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Ribeira Brava
Ribeira de Pena
Sabrosa
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Santa Cruz da Graciosa
Santa Cruz das Flores
Santa Maria da Feira
Santana
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Roque do Pico
São Vicente
Sátão
Seixal
Sernancelhe
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sever do Vouga
Silves
Sines
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Soure
Sousel
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tondela
Torre de Moncorvo
Torres Novas
Trancoso
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Valpaços
Velas
Vendas Novas
Viana do Castelo
Vidigueira
Vila da Praia da Vitória
Vila do Bispo
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Vinhais
Viseu
Vizela
Vouzela

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Autocarro é alternativa à ligação fluvial Montijo-Lisboa

A solução entra em vigor a partir desta sexta-feira e “durará enquanto as supressões de serviço se mantiverem”, de acordo com o ministério de Matos Fernandes.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta sexta-feira que, enquanto se mantiverem os constrangimentos operacionais na ligação fluvial entre o Montijo e Lisboa, irá avançar uma solução alternativa com recurso a autocarros.

“Os detentores de passagens válidas poderão, no caso de supressão da ligação, usar um serviço rodoviário dedicado, que fará a ligação ao terminal do Barreiro. A partir deste terminal, podem usar a ligação fluvial entre esta cidade e Lisboa”, informa a tutela através de comunicado.

A solução entra em vigor a partir desta sexta-feira e “durará enquanto as supressões de serviço se mantiverem”, acrescenta o Ministério tutelado por João Pedro Matos Fernandes, garantindo que “continua a procurar uma solução definitiva para os constrangimentos operacionais que afetam as ligações fluviais na área metropolitana de Lisboa”.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital. Nos últimos meses, os trabalhadores das duas empresas já fizeram várias greves parciais devido a falhas nas negociações salariais entre a administração da empresa e os sindicatos.

Depois de várias supressões ao longo desta semana, que levaram inclusive o ministro a falar de uma situação “absolutamente inaceitável”, para este fim de semana, a Transtejo/Soflusa já informou que, “por motivo de falta de recursos humanos operacionais não é possível garantir a realização de todas as carreiras previstas”.

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Governo usa IVAucher para baixar preço dos combustíveis em 10 cêntimos por litro

O Governo vai usar a mesma plataforma do IVAucher para devolver 10 cêntimos por litro, até um limite de 50 litros, aos portugueses até março de 2022.

O ministro das Finanças anunciou esta sexta-feira que o Governo vai começar a devolver em novembro aos portugueses 10 cêntimos por litro de combustível até março de 2022, até a um máximo de 50 litros por mês, com uma transferência direta bancária através da plataforma IVAucher. Ou seja, no máximo o desconto mensal nos combustíveis será de cinco euros por pessoa e de 25 euros no total dos cinco meses. João Leão estima que este “desconto” para os contribuintes irá custar 133 milhões de euros nos cinco meses.

Em declarações a partir do Parlamento, transmitidas pela TVI24, o ministro das Finanças justificou o limite máximo de 50 litros por mês com o “padrão médio de consumo mensal” dos portugueses e com o “elevado” impacto financeiro da medida — note-se que os 133 milhões de euros ficam acima dos 82 milhões de euros acumulados pelos portugueses durante três meses no setor da restauração, do alojamento e da cultura.

Como irá funcionar este desconto? Ainda não se sabe uma vez que o ministro foi questionado sobre o funcionamento da medida, mas não prestou mais esclarecimentos dado que tinha de ir para a audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022).

Caso o funcionamento deste novo mecanismo seja semelhante ao atual IVAucher, o contribuinte terá de primeiro pagar a totalidade do custo do combustível que atestar, pedindo fatura com o número de contribuinte (NIF). Depois terá de aderir ao programa IVAucher, assim como as gasolineiras. Posteriormente, se tiver conta num banco aderente (a maior parte dos principais que operam em Portugal), receberá o reembolso correspondente a 10 cêntimos vezes o número de litros, até a um limite mensal de cinco euros. Contudo, o funcionamento poderá ser diferente neste caso.

Num documento em que explica em maior detalhe as medidas anunciadas, o Ministério das Finanças refere apenas que o desconto é devolvido na conta bancária “após o primeiro consumo mensal elegível”.

Na mesma intervenção, João Leão disse que este aumento do preço dos combustíveis é transversal a “todo o mundo” e que Portugal é o primeiro país europeu a tomar medidas desta envergadura. “Portugal foi o primeiro país a reduzir de forma excecional o imposto sobre os combustíveis na semana passada”, acrescentou o ministro das Finanças.

Esta medida de alívio através do IVAucher soma-se ao anúncio feito há uma semana pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: a descida de dois cêntimos no preço da gasolina e de um cêntimo no gasóleo, através da redução do ISP, de forma a neutralizar o acréscimo no IVA cobrado, que decorre do incremento do preço base dos combustíveis. Ao longo dos próximos três meses e meio será feita uma avaliação semanal dos preços e, sempre que a subida dite um acréscimo na cobrança de IVA, esta será “devolvida” sob a forma de um desconto no ISP.

Leão revelou ainda um “novo pacote de medidas de natureza extraordinário para enfrentar os próximos meses” para as empresas do setor dos transprotes:

  • Congelar o valor da taxa de carbono até março de 2022 — “o que podia refletir um aumento do preço dos combustíveis em cerca de 5 cêntimos por litro“, de acordo com o Ministério das Finanças –, o que acarreta a perda de receita na ordem de 95 milhões de euros;
  • Uma transferência de dinheiro a fundo perdido, com “caráter extraordinário” (“one-off”, notou o ministro), para as empresas de transportes coletivos de passageiros (autocarros e táxis) para “ajudar a compensar o aumento dos combustíveis” nos próximos cinco meses;
  • Alarga o valor da isenção parcial que existe em sede de IUC (Imposto Único de Circulação), “favorecendo os veículos mais recentes”, segundo as Finanças, e alargando o limite anual de litros elegíveis para a devolução integral do ISP (gasóleo profissional) para as empresas de transporte rodoviário de mercadorias;
  • E, por fim, prorrogar a majoração de 20% em sede de IRC dos custos com combustíveis para todo o setor de transportes.

Poucos minutos depois do anúncio de João Leão em Lisboa, em Bruxelas, onde rejeitou um “acordo a qualquer preço” para viabilizar o Orçamento, António Costa foi questionado sobre se este congelamento do valor da taxa de carbono não vai contra os princípios ambientais que o Governo português tem vindo a repetir ao longo das últimas semanas. Recusou a contradição.

“O ministro das Finanças sublinhou a natureza absolutamente extraordinária e transitória desta medida, para fazer face a uma situação também excecional, pois temos de prosseguir o esforço de combate às alterações climáticas”, referiu o primeiro-ministro, acrescentando também que “não é necessário” pedir autorização à Comissão Europeia para avançar com esta medida.

No último debate realizado no Parlamento, o primeiro-ministro já tinha adiantado que o Governo estava a trabalhar com a Antram e com a Antrop para encontrar soluções para o aumento dos combustíveis, mas não esquecendo o “objetivo fundamental” do combate às alterações climáticas. “A emergência climática não desapareceu e sabemos que combater a emergência climática tem custos”, salvaguardou.

Esta quarta-feira, o Presidente da República promulgou o diploma que permite a fixação de margens máximas de comercialização nos combustíveis simples e GPL engarrafado, mas avisou que a medida é “insuficiente” face à recente escalada de preços. Marcelo Rebelo de Sousa considera que, uma “situação de emergência económica e social” como aquela em que o país se encontra, agravada com o impacto da pandemia de Covid-19, “mais do que justifica a intervenção do Estado no mercado”.

(Notícia atualizada às 17h15 com declarações do primeiro-ministro em Bruxelas)

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Delta Air Lines nomeia Nicolas Ferri como vice-presidente para região EMEAI

Ferri está na Delta há dez anos, tendo desempenhado cargos de liderança em todas as alianças da companhia aérea e divisões internacionais e comerciais.

Nicolas Ferri é vice-presidente da Delta Air Lines para a Europa, Médio Oriente, África e Índia (EMEAI).

Nicolas Ferri é o novo vice-presidente da Delta Air Lines para a Europa, Médio Oriente, África e Índia (EMEAI). Com efeitos a partir de 1 de novembro próximo, o profissional vai supervisionar as iniciativas estratégicas comerciais e de experiência do cliente da região, trabalhando em estreita colaboração com os parceiros europeus da joint-venture da Delta, Air France, KLM e Virgin Atlantic, à medida que a companhia aérea se concentra na reedificação da sua rede transatlântica.

“É um momento crucial em que me junto à equipa EMEAI, para liderar os nossos esforços regionais à medida que os EUA retomam as viagens internacionais. Estou desejoso de conhecer os nossos clientes e trabalhar de perto com os nossos parceiros, para expandir os nossos negócios e desenvolver a joint-venture transatlântica líder Delta/Air France/KLM/Virgin Atlantic”, refere o novo vice-presidente da companhia, em comunicado.

Nicolas Ferri era diretor comercial na parceira da Delta, a Aeromexico, desde agosto de 2019. Nessa função, supervisionou as funções de gestão de receitas, planeamento de rede, estratégia corporativa, distribuição, vendas globais, alianças, e-commerce, atendimento ao cliente e fidelização.

O profissional está na Delta há dez anos, tendo desempenhado cargos de liderança em todas as alianças da companhia aérea e divisões internacionais e comerciais. Além disso, viveu e trabalhou em dez países da Europa, América Latina, América do Norte e Ásia. É fluente em inglês, francês, espanhol, alemão e português.

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PAN entrega memorando com 50 medidas ao Governo para viabilizar OE2022

O partido liderado por Inês Sousa Real anunciou que entregou ao Governo um memorando de entendimento com 50 medidas essenciais para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022.

Se quiser que o PAN viabilize o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) na votação na generalidade na próxima quarta-feira, o Governo terá de responder ao memorando de entendimento entregue pelo partido no qual constam cerca de 50 medidas. A comissão política nacional do PAN irá reunir-se este sábado de tarde para decidir o sentido de voto no Orçamento consoante a resposta que o Executivo venha dar às suas exigências, existindo ainda abertura para haver uma nova reunião presencial.

Em declarações a partir do Parlamento transmitidas pela SIC Notícias, a porta-voz do PAN afirmou que este é um “memorando ambicioso” que dá uma “resposta mais robustecida” aos problemas que o país enfrenta. “São medidas fundamentais para que se possa ponderar uma eventual viabilização do Orçamento do Estado“, assumiu, revelando que a comissão política nacional irá reunir-se este sábado de tarde.

A existência deste memorando de entendimento escrito — uma expressão usada na altura da troika sobre o acordo entre Portugal e os seus credores — foi exigido pelo PAN para que o partido possa ponderar viabilizar o Orçamento. O objetivo é que “fique bastante claro aquilo que são as medidas que o Governo está disponível para acolher em sede de especialidade, caso exista possibilidade de acolher medidas do PAN e uma eventual viabilização do Orçamento“, disse Inês Sousa Real esta quarta-feira, após uma reunião de negociação com o primeiro-ministro.

O PAN ainda não divulgou o conteúdo total do memorando de entendimento que entregou ao Governo, mas já se sabe quais são algumas das medidas reivindicadas pelo partido. Em causa está a proteção da biodiversidade do país através de “centros de recuperação dos animais selvagens”, a criação de uma rede de bancos de leite materno (só existe um em Lisboa), o que corresponde a um “investimento residual de 100 mil euros para cada instalação”, avanços no projeto-piloto para o rendimento básico incondicional e a contratação de psicólogos para os centros de saúde.

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Parlamento aprova extinção do SEF

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Competências policiais vão passar para a PSP, GNR e Polícia Judiciária e será criada a Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMS).

A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi esta sexta-feira aprovada na Assembleia da República com os votos a favor do PS, Bloco de Esquerda e da deputada Joacine Katar Moreira.

O texto final apresentado pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias relativo à proposta do Governo que procede à reformulação das forças e serviços de segurança que exercem atividade de segurança interna, no quadro da reafetação de competências do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mereceu os votos contra do PSD, PCP, CDS-PP, PAN, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada Cristina Rodrigues.

No final da votação alguns deputados afirmaram que iam fazer uma declaração de voto oral. A proposta, que foi acordada entre o PS e BE, extingue o SEF e as competências policiais vão passar para a PSP, GNR e Polícia Judiciária e vai ser criada a Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMS).

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Tecnológicas pressionam Wall Street com Intel a cair mais de 10%

A última sessão da semana está a ser marcada por perdas entre as cotadas tecnológicas, com a Intel e a Snap Inc. a destacarem-se.

O S&P 500 e o Nasdaq abriram a última sessão da semana abaixo da linha de água, depois de a Intel ter alertado para a redução das suas margens de lucro e da Snap Inc. ter avisado que está a ser prejudicada pelas alterações na política de privacidade da Apple. O Dow Jones escapa à tendência negativa, mas por pouco, estando a registar ganhos muito ligeiros.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, está a cair 0,08% para 4.546,12 pontos. Também no “vermelho”, está o tecnológico Nasdaq, que recua 0,38% para 15.158,07 pontos. Já em “terreno positivo” está o industrial Dow Jones, que avança 0,01% para 35.607,72 pontos.

Entre as tecnológicas, destaque para a Intel, cujos títulos desvalorizam 10,81% para 49,95 dólares. Isto depois de a fabricante de chips ter anunciado que não conseguiu cumprir as projeções de vendas, no terceiro trimestre do ano, e ter alertado para a redução das margens de lucro. Os investidores têm estado, de resto, atentos aos efeitos da inflação, da falta de mão-de-obra e das falhas nas cadeias de abastecimento nesta época de resultados.

Também no “vermelho”, estão as ações do Facebook e do Twitter, que recuam, respetivamente, 5,34% para 323,64 dólares e 3,72% para 62,97 dólares. Isto num momento em que os títulos de outra tecnológica, a Snap Inc., estão a perder 23,08% para 57,83 dólares, depois de esta ter anunciado que as alterações na política de privacidade da Apple estão a prejudicar a sua capacidade de dirigir e medir a publicidade digital. De notar que tanto o Facebook como o Twitter dependem, significativamente, de receitas publicitárias, pelo que a quebra da Snap Inc. está a afetar diretamente o desempenho destas cotadas.

Já as ações da Tesla sobem 0,58% para 57,83 dólares e as da Netflix avançam 0,52% para 656,55 dólares, evitando maiores perdas do Nasdaq. Noutro setor, as ações da American Express estão a subir 4,33% para 184,88 euros, puxando pelo índice industrial.

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