Sindicato pede intervenção do Governo para retomar atividade normal da Efacec

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

O Estado deve "assumir o controlo da empresa com transparência e deve comprar matérias-primas para pôr a Efacec a trabalhar e a satisfazer as encomendas que tem em carteira”, defende o Site-Norte.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras e Energia (Site-Norte) reclamou esta sexta-feira que o Governo intervenha, enquanto “dono da Efacec”, para garantir que a empresa dispõe das matérias-primas necessárias para retomar a atividade com normalidade.

“O Estado, como dono da empresa, deve assumir o controlo da empresa com transparência e deve comprar matérias-primas para pôr a Efacec a trabalhar e a satisfazer as encomendas que tem em carteira”, sustentou o dirigente do Site-Norte Miguel Moreira, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o dirigente sindical, e conforme foi noticiado na quinta-feira pelo jornal Público, a “falta de dinheiro para pagar aos fornecedores e para comprar matérias-primas é uma situação recorrente na Efacec, que se vem arrastando há muito tempo, mas nos últimos meses agravou-se”, levando à paragem de vários setores da empresa.

“Isto é algo que nós estranhamos bastante, porque não pretendemos que o Governo ponha lá dinheiro e que não queira saber para onde ele vai. Isto é uma empresa do Estado e o que nós defendemos é que a Efacec deve continuar na esfera do Estado e o Governo disponibilizar uma verba para comprar matérias-primas, mas ter o controlo dessa verba e fiscalizar para onde vai o dinheiro”, afirmou Miguel Moreira.

Salientando que sindicatos e trabalhadores estão “muito preocupados e apreensivos”, o dirigente do Site-Norte alerta que “a Efacec, assim, não vai lá” e admite: “Se calhar, a intenção do Governo – como já aconteceu com outras privatizações – é por a Efacec numa situação difícil, fragilizada, para depois vender isto por ‘tuta e meia’”.

O Site-Norte sustenta que “a Efacec não é uma empresa qualquer” e “faz falta ao país e, em particular, ao Norte”, podendo “produzir para o mercado nacional e internacional e contribuir para o Orçamento do Estado, tenha o Governo vontade para que efetivamente isso aconteça”.

“Agora, parece-me que temos um Governo a assobiar para o lado, a fazer de conta”, lamentou, revelando que “há já um mês e tal” foi pedida pelo sindicato uma reunião aos ministérios da Economia e do Trabalho, “com o conhecimento da Parpública”, mas “o Governo ainda não teve tempo para dizer quando essa reunião vai acontecer”.

Miguel Moreira questiona “onde é que está o dinheiro” do financiamento de 70 milhões de euros que o Estado assegurou junto da banca e pede respostas “ao ministro da Economia e ao primeiro-ministro”.

Quanto a eventuais dúvidas quanto à capacidade para a empresa – cujos resultados financeiros se terão deteriorado muito em julho e agosto – para assegurar o pagamento dos salários nos próximos meses, o dirigente sindical é taxativo: “Nem admitimos que essa questão seja colocada”.

O Governo pretende que o processo de reprivatização dos 71,73% do capital social da Efacec atualmente nas mãos do Estado esteja concluído antes do final do ano, tendo a resolução do Conselho de Ministros que aprovou a terceira fase do processo de reprivatização, admitindo a participação dos dois grupos que apresentaram propostas vinculativas – DST SGPS e Sing – Investimentos Globais – sido publicada a 8 de setembro em Diário da República.

Ao jornal Público, a Parpública adiantou que a terceira fase de negociações “iniciou-se no passado dia 28 de setembro, com diversos encontros com os investidores interessados na aquisição da referida participação social, devendo as propostas finais ser recebidas dentro de cerca de três semanas”.

A aprovação em Conselho de Ministros do decreto de lei para nacionalizar 71,73% do capital social da Efacec decorreu da saída do capital de Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, na sequência do envolvimento no caso ‘Luanda Leaks’, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária.

A Efacec é uma empresa dos setores da energia, engenharia e mobilidade.

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Patrões aumentam a parada em confronto com medidas do Governo

Patrões reuniram esta manhã via zoom e seguir-se-á uma outra presencial para "tomar decisões", apurou o ECO. Para já está agendada uma conferência de imprensa, "onde será tomada uma posição conjunta".

Os patrões reuniram de urgência esta manhã para decidir que resposta dar às medidas anunciadas pelo Executivo no final da reunião de Conselho de Ministros. A subida da compensação pela cessação dos contratos a termo para 24 dias por ano e a reposição dos valores das horas extraordinárias anteriores a 2012, mas apenas acima acima da 120.º hora anual apanharam os patrões desprevenidos e agora querem responder à letra a António Costa que após a aprovação de diplomas nas áreas do trabalho, saúde e cultura onde estão medidas reclamadas pelo Bloco, PCP, PAN e PEV.

Os patrões reuniram esta manhã via zoom e seguir-se-á uma outra presencial para “tomar decisões”, apurou o ECO. Para já está agendada uma conferência de imprensa, às 17h00 na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, para reagir aos anúncios do Executivo e “onde será tomada uma importante posição conjunta”. Mas ainda é preciso “discutir diversas nuances da situação”, explicou uma fonte ao ECO. Uma alternativa pode ser mesmo a suspensão temporária de participação na concertação social porque consideram ter sido ignorados e desconsiderados pelo Governo.

O timing deste anúncio, que aparenta ser uma moeda de troca para a aprovação do Orçamento do Estado na generalidade pelos partidos à esquerda, caiu mal junto do patronato, porque, no dia anterior estiveram reunidos, em concertação com o próprio primeiro-ministro (por causa da preparação do Conselho Europeu) e com a ministra do Trabalho e não lhes foi dita uma palavra sobre estas alterações que estavam na calha.

A reunião da Concertação tinha na ordem de trabalhos a discussão da Agenda de Trabalho Digno e o resultado já não foi do agrado dos patrões. O presidente da CIP defendeu, à saída, que as medidas que o Governo acrescentou à Agenda, relativamente ao prolongamento da suspensão da caducidade das convenções coletivas de trabalho e o reforço da arbitragem necessária, poderão ser consideradas inconstitucionais. António Saraiva reiterou que vai pedir junto dos partidos e do Presidente da República um pedido de apreciação. Belém pode, aliás, desempenhar um papel de fiel da balança nesta crise de concertação que se parece estar a desenhar.

Por outro lado, a possibilidade de se poder recorrer aos tribunais arbitrais antes do final do prazo dos contratos coletivos, prevenindo a sua caducidade, é outra das medidas que desagradas aos patrões (e aos sindicatos também) estando a ser entendida como uma “cedência” aos partidos da esquerda”.

Os parceiros lamentaram ainda na quarta-feira o facto de o Executivo parecer desvalorizar cada vez mais a concertação em prol da agenda política. O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, disse que o Governo tem estado a “desvalorizar” o papel da concertação social. “É a única explicação para haver, de repente, esta sofreguidão em aprovar rapidamente um conjunto de questões aqui, muitas delas vinham a ser discutidas desde o ano passado”, disse.

António Costa parece assim ter em mãos mais uma crise para gerir. Além da crise política, que no limite poderá levar ao chumbo do Orçamento e à convocação de eleições antecipadas, como já admitiu o Presidente da República, pode ter agora uma crise de concertação social.

Notícia atualizada às 14h55 com a nova hora da conferência

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Portugal mantém terceira maior dívida pública da UE, superior a 135% do PIB

O rácio da dívida pública de Portugal continuou a ser o terceiro mais elevado da União Europeia no segundo trimestre, sendo apenas superado pelo da Grécia e de Itália. Está em 135,4% do PIB.

Portugal continuou a ter o terceiro maior rácio de dívida pública entre os países da União Europeia (UE), sendo ultrapassado apenas pela Grécia e Itália. A atualização foi feita pelo gabinete oficial de estatísticas da região, que publicou esta sexta-feira uma série de indicadores sobre as finanças públicas da UE e da Zona Euro.

No final do segundo trimestre, a dúvida pública de Portugal era de 135,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o terceiro pior rácio da região, mas um alívio face aos 139,1% do PIB registados no primeiro trimestre. O rácio é superior, contudo, aos 126,3% do PIB observados no segundo trimestre de 2020, fortemente marcado pela pandemia.

Apenas a dívida pública de 207,2% do PIB da Grécia e de 156,3% do PIB de Itália superam o rácio português, de acordo com a informação recolhida pelo Eurostat.

Alargando o espetro de análise, há boas notícias a assinalar no plano da Zona Euro. Depois de um primeiro trimestre em que o rácio de dívida pública da região se agravou para 100% do PIB, a leitura do segundo trimestre é de 98,3%.

Na UE, o rácio de dívida pública também registou um desagravamento, tendo descido em cadeia de 92,4% para 90,9%, segundo o Eurostat.

Crescimento do PIB encolhe défices

Os défices orçamentais da Zona Euro e da União Europeia (UE) voltaram a encolher no segundo trimestre, sobretudo devido ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar da melhoria, o Eurostat sublinha que os défices “continuam num nível elevado”, influenciados pelas políticas de resposta ao coronavírus.

Entre abril e junho, os dados provisórios do gabinete europeu de estatísticas mostram que o défice da Zona Euro fixou-se em 6,9% do PIB, uma melhoria de 0,2 pontos percentuais em cadeia. Já o défice da UE aliviou em 0,3 pontos percentuais, para 6,3% do PIB.

Portugal posiciona-se melhor do que a média da Zona Euro e da UE, tendo registado um défice de 4,5% do PIB no segundo trimestre. O défice português recua há quatro trimestres consecutivos em cadeia.

Estes saldos negativos indicam que as despesas foram superiores às receitas. As leituras são ajustadas à sazonalidade.

O défice de 6,9% da Zona Euro no segundo trimestre compara com o de 12,3% no mesmo trimestre de 2020 e com o de 0,4% no segundo trimestre de 2019, antes da pandemia. O défice de 6,3% da UE é, também, uma melhoria expressiva face ao de 12% no período homólogo e o de 0,3% entre abril e junho de 2019.

“O défice face ao PIB recuou principalmente devido ao crescimento do PIB e tanto as despesas como as receitas aumentaram em termos absolutos em comparação com o primeiro trimestre de 2021”, interpreta o Eurostat. “A receita total e a despesa total continuam a ser influenciadas pelas políticas de resposta à pandemia de Covid-19”, acrescenta.

O défice mais elevado foi registado por França (9,6% do PIB), seguindo-se a Hungria (8,5%) e Espanha (7,3%). Apenas dois Estados-membros registaram no trimestre receitas superiores às despesas: Dinamarca e Luxemburgo, com excedentes de, respetivamente, 0,4% e 3,6%.

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Hidrogénio está quase a chegar à rede de gás no Seixal. Será em janeiro de 2022

  • Capital Verde e Lusa
  • 22 Outubro 2021

Numa fase inicial do projeto será injetado 2% de hidrogénio na rede de gás natural, subindo gradualmente esta percentagem até um máximo de 20% num período de 2 anos.

Chegou a estar previsto avançar para o primeiro semestre de 2021. Em março, desde ano, o CEO da Galp Gás Natural Distribuição, Gabriel Sousa, garantia que faltava mesmo só o OK final do Governo para que no espaço de dois meses a empresa pudesse começar a produzir hidrogénio e injetá-lo nas redes de distribuição de gás. Daí chegaria a casa de 80 consumidores de gás natural no Seixal, na sua maioria residenciais, mas também terciários e indústria com uma percentagem de 2% de hidrogénio verde incorporado.

Chama-se o Green Pipeline Project e a nova data oficial para o seu arranque é agora janeiro de 2022. O hidrogénio verde em questão, a injetar na rede, é combustível 100% renovável, e vai ser produzido no Parque Industrial do Seixal, através da parceria da GGND com a portuguesa Gestene, uma empresa local.

Numa fase inicial do projeto será injetado 2% de hidrogénio na rede de gás natural, subindo gradualmente esta percentagem até um máximo de 20% num período de 2 anos.

Para Gabriel Sousa, CEO da GGND, “este projeto pioneiro é um marco importante para o sistema energético nacional, porque promove uma mudança para uma economia mais verde, tendo como base uma das redes de distribuição de gás mais modernas da Europa”

Este é o primeiro projeto-piloto deste género em Portugal e é então liderado pela Galp Gás Natural Distribuição, em parceria com várias empresas (PRF, Gestene, ISQ, Vulcano/Bosch). Vai custar meio milhão de euros para ser todo desenvolvido em dois anos.

“Vai permitir-nos testar e controlar procedimentos de injeção na rede”, revelou Gabriel Sousa, CEO da GALP Gás Natural Distribuição.

O responsável explicou também que o projeto inclui a construção de um gasoduto de 1,4 km que transportará 100% de hidrogénio, entre o produtor de hidrogénio, até ao ponto de mistura com gás natural.

Este projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Inovação (FAI), tendo ao mesmo sido atribuída a avaliação de mérito excecional, pelo seu caráter inovador e relevância no momento atual.

No evento de apresentação do Green Pipeline Project, no Seixal, marcaram presença o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, o Diretor Geral da Direção Geral da Energia e Geologia, João Bernardo e o Membro da Comissão Executiva do Fundo de Apoio à Inovação, Bruno Veloso.

Governo quer mais renováveis também no setor do gás

A injeção de hidrogénio verde na rede de gás “vai beneficiar a estratégia de descarbonização do país”, afirmou João Galamba. O governante frisou que o programa denominado Green Pipeline Project vai além das fronteiras locais e nacionais.

“Este projeto tem uma componente de aprendizagem e aquisição de conhecimento da maior importância para todas as empresas envolvidas que estão no país inteiro. Vai beneficiar a estratégia de descarbonização do país e é um projeto-piloto é local de âmbito e implicações de resultados nacionais e até internacionais. O que aqui for feito beneficiará não só Portugal mas também outros países que também aprendem connosco”, disse.

“Se as empresas portuguesas e os consumidores de energia quiserem eliminar a volatilidade, o risco e a incerteza que a dependência total e absoluta do mercado externo de produtos que não controlamos, a melhor maneira é apostar nas renováveis. Seja na eletricidade e no gás, independentemente das vantagens ambientais e económicas em que substituímos uma importação cara e poluente por um recurso endógeno potencialmente mais barato, é uma vantagem que deve ser assumida e aproveitada pelo nosso país”, disse.

O secretário de Estado Adjunto e da Energia defende que esse é o caminho a seguir de forma ultrapassar a “turbulência” que existe no setor energético.

“A resposta do Governo a esta turbulência não é pôr em causa a transição energética, nem pensar se estamos a ir demasiado rápido. É ao contrário. Todos os problemas que temos devem-se apenas e só a ainda não termos as renováveis suficientes que nos permitiria protegermo-nos de toda esta tormenta. A nossa resposta à turbulência que vivemos hoje é muito simples: acelerar, acelerar, acelerar. Simplificar, desburocratizar e ajudar. A melhor resposta que o país pode dar, a médio/longo prazo, é ter o mais rapidamente possível o maior número de renováveis em todas as áreas no nosso setor energético e não apenas na eletricidade, mas também no setor do gás natural”, referiu.

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Renault corta produção de 500.000 veículos devido à pandemia e falta de componentes

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Segundo a diretora financeira do grupo, mantêm-se as previsões financeiras para o exercício financeiro de 2021 "apesar da deterioração da disponibilidade de componentes no terceiro trimestre".

O grupo automóvel Renault vai deixar de produzir cerca de 500.000 veículos em todo o mundo este ano devido ao encerramento de fábricas provocado pela pandemia e a problemas no fornecimento de componentes, especialmente semicondutores, foi anunciado esta sexta-feira.

A Renault avançou esta sexta-feira o número, quando anunciou as vendas e o volume de negócios do terceiro trimestre, ambos em queda acentuada.

As vendas do grupo caíram para 599.027 unidades entre julho e setembro, menos 22,3%, enquanto o volume de negócios caiu para 8.987 milhões de euros, menos 13,4%, disse a empresa num comunicado.

A queda da produção do terceiro trimestre, principalmente devido à escassez de componentes (tanto devido à falta de semicondutores como a perturbações nas cadeias logísticas globais), está estimada em cerca de 170.000 veículos.

“A escassez de semicondutores foi mais forte do que o esperado no final do primeiro semestre”, disse a diretora financeira do grupo, Clotilde Delbos, numa conferência com analistas, na qual também apontou problemas de transporte e disponibilidade de contentores.

Mesmo assim, o grupo Renault, que também inclui marcas como Dacia, Lada e Alpine, está confiante em atingir a sua previsão de uma margem operacional de 2,8% do volume de negócios para o ano no seu conjunto.

A Renault sublinhou que a entrada de encomendas está no nível mais alto em 15 anos, com 2,8 meses de vendas.

Clotilde Delbos também assegurou que a Renault mantém os objetivos de avançar para a eletrificação da sua gama, e salientou que o grupo está no bom caminho para que 20% de todas as suas vendas globais sejam veículos elétricos ou híbridos este ano.

No plano financeiro, a gestora salientou que o corte de custos fixos em 2.000 milhões de euros, um objetivo lançado em 2020 em plena pandemia, será alcançado “nas próximas semanas” e continuará a ser implementado.

Como resultado, Delbos disse que o grupo mantém as previsões financeiras para o exercício financeiro de 2021 “apesar da deterioração da disponibilidade de componentes no terceiro trimestre”.

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Coeficientes usados para calcular mais-valias no IRS e IRC não mexem pelo quarto ano

Coeficientes de desvalorização da moeda, para efeitos de correção monetária dos valores de aquisição de determinados bens e direitos, mantêm-se em 1 pelo quarto ano consecutivo.

Os coeficientes de desvalorização da moeda, usados para efeitos de correção monetária na venda de bens e direitos, e que permitem calcular as mais-valias, vão manter-se inalterados em 2021, refere a portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República. Pelo quarto ano consecutivo, o Governo decidiu manter estes coeficientes em 1.

Esta atualização acontece todos os anos e funciona como uma correção monetária que permite calcular o ganho (mais-valia) ou perda (menos-valia) obtido com a venda de um bem ou direito (por exemplo um imóvel), para se apurar o valor do imposto em sede de IRS ou IRC.

Na hora de atualizar estes coeficientes, o Governo tem em conta a inflação (exceto habitação). Contudo, como em 2021 houve uma variação negativa de 0,12%, o Executivo decidiu manter o valor. “Uma vez que se trata de uma variação negativa com impacto muito reduzido na atualização dos coeficientes, mantêm-se inalterados os coeficientes de desvalorização da moeda para o ano de 2021″, refere a portaria.

Desde 2018 que estes coeficientes estão fixados em 1, estando a descer desde 2009, ano em que estavam em 1,12, como se vê na tabela.

Para calcular uma mais-valia sujeita a imposto é utilizada a fórmula que consta na imagem em baixo. No caso dos encargos com a venda e a compra, podem ser considerados o valor de comissão da imobiliária, o certificado energético e despesas com a escritura, registos e impostos. Já no caso dos encargos com a valorização do bem/direito, são tidas em conta obras de conservação de um imóvel, por exemplo.

Fórmula de cálculo das mais-valias.ECO

Tanto no caso do IRC como do IRS, a lei diz que o valor de aquisição do imóvel deve ser corrigido mediante a aplicação de coeficientes, sempre que tenham passado mais de dois anos entre a data da aquisição e a data da alienação ou afetação.

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Advogado de Salgado diz que não foi o arguido que escolheu ter Alzheimer

O advogado de Salgado, Francisco Proença de Carvalho, criticou a apreciação dos juízes relativamente à doença de Alzheimer do seu cliente.

Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, referiu à entrada da sessão do julgamento, em que o arguido está acusado de três crimes de abuso de confiança, que não foi o seu cliente que decidiu ter Alzheimer. Proença de Carvalho pediu ainda aos Tribunais para não julgarem “como se estivessem numa rede social”.

“Não é o arguido que decide ter Alzheimer. Não foi o Dr. Ricardo Salgado que decidiu ter esta doença” nem “autolimitar o seu direito de defesa, a sua possibilidade de prestar declarações, é a doença de Alzheimer”. O advogado disse esperar dos Tribunais “que sejam Tribunais e que não julguem como se estivessem numa rede social, como se estivessem numa caixa de comentários de um tablóide”. “Peço respeito por isso. O Dr. Ricardo Salgado, ao longo dos últimos sete anos, batalhou e tem batalhado pela sua defesa. Infelizmente neste momento aconteceu o que aconteceu, está demonstrado, é inequívoco”, acrescentou, garantindo que a defesa vai “batalhar” pela “demonstração da verdade” e pela “preservação da dignidade humana”.

Esta quinta-feira, o juiz não aceitou o pedido da defesa de Salgado para suspender o julgamento, atendendo ao relatório médico que concluía por um diagnóstico de Alzheimer que os advogados apresentaram no dia 12 de outubro ao tribunal. E admitem que esta doença não é razão suficiente para que “as capacidades de defesa do arguido estejam limitadas de tal forma que o impeçam de se defender de forma plena. Não parece decorrer do teor do atestado médico que o arguido esteja mental ou fisicamente ausente”, explica o despacho do juiz Francisco Henriques, a que o ECO teve acesso.

“A deficiência cognitiva, ou seja, a capacidade de reproduzir memórias, não é de todo impeditiva do exercício do direito de apresentar pessoalmente em julgamento a versão dos factos passados”, argumenta o juiz.

O relatório médico enviado ao tribunal confirmava os “sintomas de declínio cognitivo progressivo”, segundo o médico neurologista Joaquim Ferreira, que assume ainda que “após toda a investigação realizada, podemos agora concluir pelo diagnóstico de doença de Alzheimer”, segundo o relatório do médico.

Um diagnóstico que se tem vindo a agravar nos últimos três meses e que o médico considera irreversível. Porém, o juiz não rejeita este relatório como meio de prova: “os atestados médicos constituem meios de prova e como tal devem ser valorados pelo Tribunal”, tal como não põe em causa a qualificação da doença de Alzheimer como uma doença neurológica. “Trata-se de matéria factual”, diz o tribunal.

O médico que seguiu o ex-presidente do Grupo Espírito Santo sustenta ainda que “Ricardo Salgado tem apresentado um agravamento progressivo das limitações cognitivas e motoras descritas” desde julho de 2021 e que “o quadro clínico de defeito cognitivo que apresenta atualmente, nomeadamente o defeito de memória, limita a sua capacidade para prestar declarações em pleno uso das suas faculdades cognitivas”. E, por isso, pediram a suspensão ou arquivamento determinados pelo tribunal. Caso não seja possível, os advogados do ex-presidente do GES defendem que “no limite, a execução de qualquer pena de prisão que viesse, eventualmente, a ser determinada (…) teria de ser imediatamente suspensa” perante o diagnóstico de doença de Alzheimer.

Mas os argumentos — mesmo os médicos — não convenceram o juiz Francisco Henriques que defendeu, no despacho desta quinta-feira, que “a degradação das faculdades cognitivas são consequência natural da longevidade humana. Em regra, o ser humano na faixa etária do arguido sofre de natural decréscimo das capacidades cognitivas”.

Ricardo Salgado vai continuar a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, depois de se ter apropriado de 10,75 milhões de euros do Grupo Espírito Santo.

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Venda de veículos híbridos aumentou no continente europeu

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Em particular, as vendas de veículos elétricos aumentaram para o dobro em Portugal, Itália, Suécia, Dinamarca e Áustria.

O mercado de carros a gasóleo continua a cair face à eletrificação no mercado automóvel europeu, dado que no último trimestre foram vendidas mais viaturas híbridas do que a diesel, disse esta sexta-feira a associação de fabricantes.

De acordo com a ACEA (associação de fabricantes automóveis da Europa), os veículos híbridos (não recarregáveis) ​​ocupam a segunda posição com 20,7% do mercado, atrás dos carros a gasolina (39,5%), mas à frente do diesel (17,6%), que perdeu 10 pontos num ano.

O crescimento regista-se sobretudo nos países da Europa central, onde as vendas de veículos híbridos aumentaram 69,3% entre julho e setembro.

Sete anos após o “Dieselgate”, as vendas de diesel caíram para metade num ano, com 381.473 veículos vendidos no terceiro trimestre.

Os híbridos “plug-in” e elétricos, subsidiados, quase dobraram a presença, com 9,8% e 9,1% do mercado.

Em particular, as vendas de veículos elétricos aumentaram para o dobro em Portugal, Itália, Suécia, Dinamarca e Áustria.

Na Alemanha aumentaram 62,7% e em França 34,6%, os dois principais mercados.

A Suécia é o país com mais veículos elétricos da União Europeia, com uma proporção de 25% de carros novos, à frente da Holanda com 18,8%.

A Noruega é, no entanto, o país mais com mais veículos elétricos, a nível mundial.

Desde 2020, os fabricantes aumentaram a oferta de híbridos e veículos elétricos apesar dos problemas provocados pela crise sanitária que têm como consequência a escassez de semicondutores.

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Empresas europeias na China esperam que crise de energia dure até março de 2022

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Não há ainda estimativa de qual será o custo económico para as empresas europeias afetadas pela crise de abastecimento de energia na China.

Os problemas de abastecimento de energia na China, que têm resultado em políticas de racionamento em importantes centros industriais do país, podem durar até março de 2022, segundo projeções da Câmara de Comércio da União Europeia (UE) em Pequim.

O presidente do grupo empresarial, Jörg Wuttke, previu, num encontro com jornalistas, que a situação é “desanimadora”, face à escassez de energia, que tem causado apagões em áreas residenciais em algumas regiões do nordeste do país.

A escassez, explicou o representante das empresas europeias na China, deve-se a fatores ambientais, como inundações — que obrigaram ao encerramento de minas de carvão em importantes áreas produtoras — ou outros “auto-infligidos”, incluindo os limites da produção de carvão impostos pelos objetivos para o clima e a existência de um preço regulado da eletricidade.

A subida de preço do carvão tornou a produção de energia economicamente inviável para as empresas produtoras. “Muitas minas de carvão foram fechadas” também como parte de uma campanha para garantir a sua segurança e reduzir o número de acidentes, apontou Wuttke.

A Câmara de Comércio não possui um mecanismo que permita monitorar diariamente a situação das empresas, pelo que não há ainda estimativa de qual será o custo económico para as empresas afetadas. O grupo empresarial continua em contacto com o Governo chinês, que, segundo Wuttke, “está realmente a tentar garantir que as cadeias de abastecimento permanecem estáveis”.

A China anunciou recentemente uma desregulação parcial dos preços da eletricidade vendida aos fabricantes. Pequim pediu ainda às minas de carvão que aumentem a produção diária, para um mínimo de 12 milhões de toneladas – um valor recorde. Várias províncias chinesas têm também prosseguido com a construção de novas unidades fabris termoelétricas a carvão.

O Presidente chinês, Xi Jinping, reafirmou, no entanto, no mês passado, na Assembleia das Nações Unidas, os compromissos chineses para o clima: neutralidade carbónica “antes de 2060” e atingir o pico das emissões “antes de 2030”.

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Evergrande paga juros em falta de título emitido em dólares

  • Lusa
  • 22 Outubro 2021

Gigante chinesa fez esta quinta-feira um pagamento de juros no valor 83,5 milhões de dólares (71 milhões de euros) para o Citibank, o fiduciário do título.

A construtora chinesa Evergrande, que atravessa uma grave crise de liquidez, reembolsou o pagamento de juros sob um título emitido em dólares, poucos dias antes de entrar formalmente em incumprimento, informou esta sexta-feira a imprensa estatal.

O jornal Securities Times noticiou que o grupo imobiliário transferiu ontem um pagamento de juros no valor 83,5 milhões de dólares (71 milhões de euros) para o Citibank, o fiduciário do título, e que os fundos seriam pagos aos investidores antes do fim do período de carência, este fim de semana.

O fracasso da Evergrande em pagar o cupão até ao prazo de 23 de setembro gerou volatilidade no mercado de capitais internacional e avaliações negativas sobre o setor imobiliário da China, que está sob pressão do Governo para reduzir a alavancagem.

A falta de pagamento desencadeou um período de carência de 30 dias, que devia expirar à meia-noite em Nova Iorque, no sábado, resultando num incumprimento, o que abria caminho para um grupo de investidores com títulos suficientes para tomar medidas legais.

O grupo, que enfrenta mais de 300 mil milhões de dólares (quase 260 mil milhões de euros) em passivo e falhou quatro outros pagamentos de juros emitidos no mercado internacional, nas últimas semanas, quebrou o silêncio sobre os pagamentos, na quarta-feira, quando observou que o período de carência não tinha ainda expirado.

Na sexta-feira passada, um funcionário do Banco Popular da China (banco central) culpou a empresa pela crise de liquidez, mas ressalvou que o impacto da crise da Evergrande no sistema financeiro do país “é controlável”. A Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China disse que a Evergrande é um “caso individual”, em conferência de imprensa, em Pequim, na quinta-feira.

Outras imobiliárias da China, incluindo os grupos Fantasia e Sinic Holdings, falharam também o pagamento de títulos menores. A crise de liquidez da Evergrande, que se intensificou desde julho e resultou no alerta da empresa sobre o risco de incumprimento no final de agosto, alimentou as expectativas de um dos maiores processos de reestruturação de sempre na China.

As ações da Evergrande listadas em Hong Kong subiram até 7,8%, na sessão da manhã. No entanto, o preço das ações da Evergrande caiu mais de 80%, este ano, representando uma perda superior a 190 mil milhões dólares (163 mil milhões de euros), em capitalização de mercado.

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Crise política será “responsabilidade” do primeiro-ministro, diz Poiares Maduro

  • ECO
  • 22 Outubro 2021

Para Miguel Poiares Maduro, a geringonça criou uma bipolarização no país. Sobre as eleições diretas do PSD, ainda não escolheu qual o candidato em que votará, nem sequer se irá apoiar algum deles.

Miguel Poiares Maduro responsabiliza o primeiro-ministro caso haja uma crise política em Portugal. Em entrevista conjunta ao Diário de Notícias (acesso pago) e TSF (acesso livre) desta sexta-feira, o ex-ministro do Governo de Passos Coelho diz que António Costa “sempre fechou a porta ao regresso de uma política em Portugal focada e ancorada no centro”.

“[…] Se tivermos crise política a responsabilidade é do primeiro-ministro. Não é apenas dos parceiros que lhe foram dando apoio político”, afirmou Poiares Maduro, justificando que foi o chefe do Executivo que “criou as condições para depender desses dois partidos radicais e extremistas”, em referência ao Bloco de Esquerda e ao PCP. Para o ex-ministro e agora professor universitário, a coligação do Governo PS com bloquistas e comunistas (apelidada de “geringonça”) criou “uma bipolarização em Portugal que a tornou dependente num quadro político fragmentado dos extremos políticos”.

Questionado ainda sobre o caminho que o PSD precisa de fazer para regressar ao poder, Poiares Maduro aponta como primeira condição “demonstrar que quer reformar o sistema político” e, a segunda, “ter uma mensagem muito ambiciosa em relação ao país”. Entre Rui Rio e Paulo Rangel, candidatos à liderança social-democrata nas diretas do partido, agendadas para 4 de dezembro, ainda não tomou nenhuma decisão.

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Lisboa no vermelho pela segunda sessão com EDP Renováveis a pressionar

Bolsa nacional abriu a última sessão da semana em terreno negativo, com a maioria das cotadas em queda. EDP Renováveis desvaloriza e pressiona Lisboa.

A bolsa de Lisboa está a desvalorizar na última sessão da semana, caminhando para o segundo dia consecutivo de perdas. A pressionar o índice estão as ações da EDP Renováveis. Enquanto isso, a EDP e o BCP travam uma maior descida.

O PSI-20 está a recuar 0,11% para 5,724.47 pontos, com a maioria das cotadas no vermelho e várias inalteradas. A travar uma queda maior do índice de referência nacional estão os títulos da EDP, que somam 0,16% para 4,866 euros, representando uma das maiores subidas desta sessão.

Destaque ainda para a Jerónimo Martins que também sobe 0,16% para 19,225 euros e para o BCP que avança 0,06% para 0,1558 euros. Em terreno positivo está também a Altri ao valorizar 0,55% para 5,51 euros.

No lado oposto, em terreno negativo, estão as ações da EDP Renováveis, que deslizam 0,26% para 23,36 euros, penalizando o índice. Destaque ainda para a GreenVolt, que cai 0,15% para 6,66 euros, acompanhada pela Galp Energia que recua 0,04% para 9,798 euros.

Lisboa contraria, assim, a tendência positiva das praças do velho Continente, no dia em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, avança 0,24% para 470,82 pontos. O mesmo acontece com os índices francês e britânico, que valorizam 0,71% e 0,26%, respetivamente.

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