Costa compromete-se a reforçar medidas para conter impacto da escalada dos combustíveis

Segundo o presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses, o primeiro-ministro comprometeu-se a reforçar as medidas para conter o impacto da subida dos preços dos combustíveis.

O primeiro-ministro, António Costa, comprometeu-se junto das confederações patronais a reforçar as medidas de contenção do impacto da escalada dos preços dos combustíveis nas empresas, revelou esta quarta-feira o presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP).

“O setor dos combustíveis é muito importante para o setor agrícola e houve da parte do primeiro-ministro o compromisso de que haverá um reforço das medidas de contenção desta escalada de preços, principalmente tentando minimizar efeito do aumento do custo na origem”, disse Eduardo Oliveira e Sousa aos jornalistas à saída da reunião de concertação social, que contou com a presença do chefe do Executivo, para preparar o Conselho Europeu.

“O Governo disse-nos apenas que estava empenhado em encontrar soluções que pudessem ajudar nesse sentido“, reforçou o dirigente.

"O setor dos combustíveis é muito importante para o setor agrícola e houve da parte do primeiro-ministro o compromisso de haverá um reforço das medidas de contenção desta escalada de preços, principalmente tentando minimizar efeito do aumento do custo na origem.”

Eduardo Oliveira e Sousa

Presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses

Eduardo Oliveira e Sousa adiantou ainda que o tema dos combustíveis vai ser discutido no Conselho Europeu, tal como já havia sinalizado António Costa, havendo a expectativa de que sejam aí anunciadas medidas a nível europeu para aliviar os efeitos da escalada dos preços dos combustíveis numa economia que está ainda a sair da crise pandémica.

“Pode ser que com alguma luz ao fundo do túnel a própria Europa crie uma estratégia de combate a esta evolução e a esta escalada que pode ser destruidora de alguns setores da economia“, sublinhou o presidente da CAP aos jornalistas.

O ministro do Ambiente afirmou em entrevista ao ECO que o Governo reconhece as dificuldades dos setores mais atingidos pela subida dos combustíveis, como o transporte de mercadorias e o transporte coletivo de passageiros, e que está disponível para tomar medidas que aliviem o impacto.

Estão previstas reuniões com as associações de transportes de mercadorias e de passageiros durante esta semana para discutirem o assunto.

(Notícia atualizada às 14h57)

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75% das empresas portuguesas pretendem implementar modelo híbrido

Além dos planos para oferecer um modelo híbrido, a maioria das companhias nacionais pretendem oferecer um horário de trabalho flexível.

A flexibilidade é uma das grandes expectativas dos colaboradores no mercado de trabalho. Alinhando-se com a vontade das suas pessoas, as organizações estão a promover uma evolução na sua cultura, mais favorável à adoção de modelos flexíveis: 75% das companhias portuguesas planeiam implementar um modelo híbrido, e 33% quer disponibilizar o trabalho remoto em full-time.

“O paradigma das formas de trabalhar mudou, as exigências do negócio e das pessoas acentuaram-se. E precisamos dar resposta às mesmas, de forma a nos mantermos atrativos para a comunidade de talento interno e externo”, afirma em comunicado Vânia Fonseca, senior consultant da Mercer Portugal, comentando as conclusões do “Flexible Work Survey 2021, o mais recente estudo da consultora que envolveu quase uma centena de empresas em Portugal.

Marta Dias Gonçalves, principal da Mercer Portugal — que coordenou o estudo com Vânia Fonseca — acredita também que a pandemia veio, inevitavelmente, acelerar a tendências das organizações de implementarem modelos de trabalho flexível.

“A flexibilidade pode ser uma vantagem competitiva para as organizações e ser fator diferenciador na proposta de valor para os seus colaboradores. Mesmo as organizações de setores mais tradicionais têm olhado para a flexibilidade como mecanismo de atração, retenção e engagement”, adianta.

Mesmo as organizações de setores mais tradicionais têm olhado para a flexibilidade como mecanismo de atração, retenção e engagement.

Marta Dias Gonçalves

Principal da Mercer Portugal

A flexibilidade surge no espaço, mas também no tempo. Em relação aos horários, 71% das empresas planeiam oferecer um horário flexível, sendo que 30% optarão pela oferta de horários reduzidos ou em part-time e 21% vão permitir a possibilidade de personalizar horários ou ter turnos.

O estudo da Mercer indica, ainda, que também forma como o trabalho é desenvolvido ou distribuído dentro das equipas e tem evoluído: 34% das empresas planeiam recorrer a freelancers e associados; e outros 34% pensam optar pela pool interna de talentos, alocando colaboradores a projetos fora da sua área habitual de atuação.

O futuro do escritório

A questão flexibilidade no trabalho tem impactado também os próprios espaços de trabalho, e vai continuar a impactar, pelo menos nos próximos anos. Apesar de várias empresas já terem procedido a mudanças no escritório, tornando-o mais eficiente e colaborativo, 46% das organizações pretendem realizar transformações durante os próximos cinco anos.

As previsões mais frequentes para estas renovações são a diminuição dos espaços/edifícios, dos gabinetes individuais, ou a mudança para espaços mais colaborativos, como open office e hot desking.

“Todos percebemos que estamos a viver um período de mudança e que a pandemia nos trouxe oportunidades de evoluirmos dos modelos mais tradicionais para modelos mais flexíveis. É crucial que as organizações ajustem as suas políticas e implementem o melhor modelo para si. Não existem modelos perfeitos nem one size fits all, pelo que o melhor modelo será aquele que equilibra as expectativas das pessoas com a sustentabilidade do negócio”, comenta Tiago Borges, business leader de career da Mercer Portugal.

O “Flexible Work Survey 2021”, da consultora Mercer, foi realizado entre maio e junho de 2021 e contou com a participação de 80 empresas em Portugal dos mais diversos setores. Analisa as tendências da adoção de modelos de flexibilidade, o impacto do trabalho flexível nos espaços, a implementação e gestão das políticas e o impacto do trabalho remoto.

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Crise política “é da inteira responsabilidade do PCP, BE e PS”, alerta Rio

Rio diz que eventual crise politica é "da inteira responsabilidade do BE, PCP e PS". Admite que o Governo e os partidos estão a fazer um esforço para aprovar o OE, mas pode não chegar a tempo.

O Governo continua a trabalhar com o PCP e BE para chegaram a um acordo sobre a viabilização do Orçamento de Estado para 2022. Sem acordo, a proposta pode ser chumbada e o país pode estar perante umas eleições antecipadas. Perante o cenário, o líder do PSD, Rui Rio, alerta que uma eventual crise política é “da inteira responsabilidade para o bem e para o mal do BE, PCP e PS”.

“PSD, CDS, IL, ninguém destes partidos domina o que quer que seja nesta matéria. Isto é da inteira responsabilidade para o bem e para o mal do BE, PCP e PS. Estarão a fazer um esforço de entendimento, que admito que seja um esforço sério, mas que pode não conseguir ser feito neste prazo”, realça Rui Rio, em declarações aos jornalistas.

Para o líder do PSD, o país “corre o perigo de enfrentar umas eleições antecipadas”. “Podemos chegar à próxima semana e nem esperar pela votação final global e a votação não existir e termos uma crise já na próxima semana ou não. Pode até passar na generalidade e depois chumbar mais tarde na final global ou passar na especialidade com um acordo escrito que garante já a passagem para a votação final global”, diz Rui Rio.

Rio pediu ao Conselho Nacional do PSD ponderação quanto à data das eleições diretas no partido por causa do impasse no Orçamento do Estado para 2022. Questionado se o OE for chumbado, se vai voltar a propor o adiamento das eleições internas no PSD marcadas para 4 de dezembro, Rui Rio sublinha que “cada coisa ao seu tempo”. No entanto, Rui Rio que avançou com recandidatura à liderança do PSD, afirma que “o PSD fica numa situação muito difícil para disputar eleições antecipadas caso o Orçamento de Estado chumbe” e caso estejam, “ao mesmo tempo em eleições internas”.

Para o líder do PSD era melhor esperar para ver o que vai acontecer com o OE2022 e posteriormente marcar uma data.

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CaixaBI sobe preço-alvo da Altri para 7,80 euros

  • ECO
  • 20 Outubro 2021

A papeleira viu a CaixaBI rever em alta o preço-alvo por ação, ao incorporar o potencial da Greenvolt, o que confere um potencial de retorno de 47,2% nos próximos 12 meses.

O CaixaBI subiu o preço-alvo atribuído à Altri ALTR 0,30% de 7,60 euros para os 7,80 euros por ação, o que atribui um retorno potencial de 47,2% para os próximos 12 meses, em relação aos 5,34 euros com que a empresa portuguesa encerrou a última sessão.

Numa nota assinada pelo analista Carlos Jesus, em que mantém a recomendação de “comprar”, o banco de investimento refere que nesta atualização “incorpora a avaliação da Greenvolt no preço” da Altri e “atualiza e ajusta a curva do preço da pasta de papel para incorporar nova informação de mercado”.

O CaixaBI assinala ainda nesta nota de research que “a consolidação das estimativas publicadas recentemente para a Greenvolt fornecem suporte para o crescimento do EBITDA, com a empresa de energia renovável a começar a tornar-se a principal contribuição para o valor global de 2024 em diante“.

“Continuamos a ver Altri (e especificamente o negócio da celulose) como uma proposta de investimento atraente, dado o atual ambiente ao nível dos preços, que permanecem em níveis historicamente elevados”, lê-se no documento enviado aos clientes, a que o ECO teve acesso.

Liderada por José Pina, a Altri anunciou no início deste mês a assinatura de um memorando de entendimento com uma empresa galega para a construção de uma biofábrica para o setor têxtil, com capacidade para produzir 200 mil toneladas de pasta solúvel e fibras sustentáveis.

Esta terça-feira, a Greenvolt, que é controlada em 58,72% pela Altri, informou a CMVM de que está a preparar uma oferta particular de obrigações sustentáveis em que pretende obter um financiamento mínimo de 75 milhões de euros, tendo mandatado o BIG e o Haitong Bank para atuarem como “coordenadores” da emissão.

Altri em alta

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Girl Move Academy é a primeira organização portuguesa distinguida pela UNESCO

Através de círculos de mentoria intergeracionais, a Girl Move potencia o talento e liderança feminina.

A Girl Move Academy é a primeira organização portuguesa a ser distinguida com o Prémio da UNESCO para a “Educação de Raparigas e Mulheres 2021”, reconhecendo a metodologia da academia como “inovadora” e “eficaz”.

“A atribuição do Prémio da UNESCO é o reconhecimento que estamos a trabalhar no caminho certo, criando impacto e transformação real na sociedade. Ativar o talento e a liderança desta nova geração torna-nos parte de uma missão maior de transformar Moçambique, África e a humanidade num lugar melhor e mais sustentável”, diz Alexandra Machado, CEO e cofundadora da Girl Move, em comunicado.

Através de círculos de mentoria intergeracionais, a Girl Move potencia o talento e liderança feminina. Um movimento transformador que junta jovens mulheres de diferentes idades e em distintas fases de desenvolvimento para se inspirarem, apoiarem e transformarem mutuamente.

O grande objetivo é “amplificar o talento feminino, promovendo uma nova geração de jovens mulheres líderes e agentes de mudança a gerar transformação sustentável”, contribuindo para uma sociedade mais equitativa, detalha a organização.

Desde 2014, a Girl Move já contribuiu para transformar a vida de milhares raparigas e jovens mulheres em Moçambique, onde cerca de 45% das raparigas casam ou engravidam antes dos 18 anos, 31% transitam para o ensino secundário e apenas 2% completam a universidade. Depois da frequência na Academia, cerca de 100% das jovens licenciadas, que passaram pelo programa em menos de três meses, conseguiram ingressar numa carreira de impacto, e 90% das raparigas adolescentes transitaram para a escola secundária.

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Empresa da Sonae entra no negócio de acquiring com a Easypay

Num acordo inicial de três anos, a Easypay vai disponibilizar à Universo IME os terminais automáticos que permitem pagamentos através de MBWay e Referências Multibanco, direcionados a PME.

A Universo IME, fintech integrada no grupo Sonae, estabeleceu uma parceria de três anos com a Easypay para a entrada numa nova área de negócio de acquiring (serviço de aceitação) em Portugal, dirigida a pequenas e médias empresas (PME).

A Easypay, fundada em 2007 e sediada em Lisboa, vai disponibilizar as funcionalidades de pagamento para esta nova área, incluindo os terminais de pagamento automático (TPA) que permitem efetuar pagamentos através de MBWay e Referências Multibanco.

Com a evolução do setor e os consumidores a exigirem pagamentos seguros, rápidos e convenientes, estes “terminais inovadores” são dirigidos a comerciantes e empresas que queiram “potenciar o seu negócio através da diversidade na tipologia de pagamentos”, destaca numa nota de imprensa.

“É certo que já existem terminais de pagamento em Portugal que permitem utilizar o MBWay, área que será dinamizada com a entrada de um novo player e novos TPA. No entanto, o pagamento com Referência Multibanco é uma inovação no mercado, lançada agora pela Universo IME, que conta com a tecnologia da Easypay”, refere Sebastião Lancastre.

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Sebastião Lancastre, CEO da Easypay.Hugo Amaral/ECO

O CEO da Easypay frisa ainda que, com esta nova área de negócio, a fintech da Sonae “posiciona-se como mais um operador que pretende impulsionar e dinamizar o setor com inovações de pagamento”. É que os pagamentos online, contactless e MBWay ganharam tração com a pandemia e, completa, “importa trazer às PME novas possibilidades de pagamento que contribuam para acelerar ainda mais a sua utilização”.

Do portefólio da Universo IME, que tem Carlos David como diretor de operações (COO), fazem parte um conjunto de produtos – englobando soluções de financiamento, seguros e pagamentos físicos e digitais –, com destaque para o Cartão Universo, da Sonae Financial Services.

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Extinção do SEF aprovada na especialidade no Parlamento

  • Lusa
  • 20 Outubro 2021

A proposta aprovada contempla a criação da Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMS) e a passagem das competências policiais do SEF para a PSP, GNR

A proposta do PS e do Bloco de Esquerda sobre a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi aprovada esta quarta-feira na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

A proposta de alteração do PS e do BE à iniciativa do Governo contempla a criação da Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMS) e a passagem das competências policiais do SEF para a PSP, GNR e Polícia Judiciária.

Esta proposta, que deverá ser votada na sexta-feira no plenário da Assembleia da República, contou com os votos do PS, Bloco de Esquerda e da deputada Joacine Katar Moreira.

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CP não pode “ser gerida como uma repartição pública”, diz ex-presidente

  • Lusa
  • 20 Outubro 2021

Ex-presidente da CP diz que "sanear a dívida histórica" da empresa de comboios e retirá-la do "perímetro orçamental do Estado" é o melhor caminho.

O ex-presidente da CP, Nuno Freitas, avisou esta quarta-feira no Parlamento que a empresa de comboios “não pode ser gerida como uma repartição pública”, impondo-se sanear a sua dívida histórica e retirá-la do perímetro orçamental do Estado.

Não vale a pena ir procurar gente que conhece o negócio, não vale a pena ir à procura de alguém que conhece profundamente o negócio do caminho-de-ferro em Portugal, para depois a empresa ser gerida como uma repartição pública”, disse Nuno Freitas em audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

O ex-presidente da CP foi chamado a requerimento do PSD, para prestar esclarecimentos sobre a decisão de abandonar o cargo no final de setembro, três meses antes do final do mandato. “É imperativo concretizar o saneamento da dívida histórica, porque esse é o primeiro passo para podermos tirar a CP do perímetro orçamental do Estado e a CP poder ser gerida da mesma forma que é gerida qualquer empresa da sua dimensão“, acrescentou.

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Banco de Portugal aplicou 1,58 milhões em coimas no terceiro trimestre

Entre julho e setembro, regulador aplicou 56 processos de contraordenação, num total de 1,58 milhões de euros em coimas.

O Banco de Portugal (BdP) aplicou 1,58 milhões de euros em coimas entre julho e setembro, dos quais 225 mil euros acabaram por ser suspensos, revelou a instituição financeira esta quarta-feira. Foram, assim, instalados 56 processos de contraordenação.

No terceiro trimestre do ano, o supervisor instaurou 56 processos de contraordenação, tendo decidido sobre 44 deles. Foi assim que se alcançou um total de 1,58 milhões de euros em coimas, dos quais 225 mil euros acabaram suspensos na sua execução.

No universo de 44 processos decididos, 22 diziam respeito a infrações de natureza prudencial, nove a infrações a deveres relativos à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, oito a infrações de natureza comportamental e cinco a infrações às regras em matéria de recirculação de numerário, detalha o regulador liderado por Mário Centeno.

Os 1.581.500 euros aplicados em coimas entre julho e setembro comparam com os 14,3 milhões aplicados no mesmo período do ano passado. Em 2020, ano de pandemia, o BdP instaurou 36 processos de contraordenação, tendo decidido sobre 31 deles.

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Portugal tem a 8.ª luz mais cara da UE e no gás está em sétimo lugar

Do que os portugueses pagam na fatura da luz, 54% são energia e redes, 29% custos de interesse económico geral (CIEG) e 17% taxas e impostos. 

Nos preços da eletricidade a diferença é grande e no gás também. Para melhor. Em meados do ano passado, o Eurostat revelava que os preços da luz em Portugal eram os quartos mais caros da União Europeia, tal como os do gás natural.

Agora, no primeiro semestre de 2021, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vem mostrar, de acordo com os dados do gabinete de estatística europeu que os preços da energia elétrica em Portugal já estão mais baixos do que Espanha, do que a média da UE27 e também da Zona Euro.

“Portugal é o oitavo país da União Europeia com os preços mais elevados, sendo que os preços mais baixos ocorrem, em geral, nos países do leste da Europa”, refere o boletim da ERSE.

Alemanha, Bélgica, Irlanda, Dinamarca, Espanha, Itália e Áustria são os países europeus que pagam eletricidade mais cara que Portugal. No extremo oposto, os Países Baixos, Hungria, Bulgária, Croácia e Lituânia são os países que pagam mais (entre 0,10 e 0,15 euros por kWh) pela energia que consomem. Portugal está entre os 0,20 e os 0,25 euros por kWh. A Alemanha paga bem mais do 0,30 euros por kWh.

Do que os portugueses pagam na fatura, 54% são energia e redes, 29% custos de interesse económico geral (CIEG) e 17% taxas e impostos. No entanto, o Eurostat engloba tudo e vê os portugueses a pagarem 46% de impostos na conta da luz.

Explica a ERSE que “a componente de taxas e impostos publicada pelo Eurostat, que integra os CIEG, apresenta para Portugal um peso de 46% do preço total pago pelos consumidores. Os CIEG, que estão incluídos nesta componente, representam cerca de 29% do preço total”.

De acordo com o boletim da ERSE, que tem por base informação publicada pelo Eurostat relativa aos preços de eletricidade na União Europeia, no primeiro semestre de 2021, Portugal registou uma descida dos preços de eletricidade nos segmentos doméstico (-1,7%) e não doméstico (-1,8%), face ao semestre homólogo de 2020.

“Observam-se preços médios superiores em Espanha, na Área do Euro e na União Europeia, quer para os consumidores domésticos (cerca de 12%, 10% e 3% acima dos preços de Portugal, respetivamente), quer para os consumidores não-domésticos (cerca de 0,2%, 19% e 11% acima).

Ou seja, face aos vizinhos ibéricos as famílias pagam menos 12% nas faturas e as empresas apenas menos 0,2%.

Entre 2016 e 2018, Portugal observou preços superiores aos de Espanha, da União Europeia e da Área do Euro, situação que se inverteu no primeiro semestre de 2019. O país registou uma descida dos preços de eletricidade no segmento não-doméstico (-1,8%), face ao semestre homólogo de 2020.

Portugal passa da quarta fatura de gás mais cara para a sétima

No que diz respeito ao gás, Portugal também melhorou bastante e ocupa agora o sétimo lugar, depois dos Países Baixos, Dinamarca, França, Eslováquia, República Checa e Áustria. No fim da tabela, com o gás mais barato está a Hungria, Roménia, Bulgária, Croácia e Polónia.

Diz o boletim da ERSE que no primeiro semestre de 2021, Portugal registou uma descida dos preços de gás natural no segmento doméstico (-3,6%), face ao semestre homólogo de 2020. Aqui, as famílias pagam preços mais reduzidos em Espanha (-2,4%) e na União Europeia (-5,8%).

Olhando para a fatura, 73% são energia e redes e 27% impostos e taxas.

No segmento não-doméstico esta descida foi mais acentuada (-15,8%) por se dever, sobretudo, à redução dos preços de aprovisionamento de gás natural nos mercados internacionais.

“Os preços médios de gás natural (sem IVA) praticados em Portugal para os consumidores não-domésticos, no primeiro semestre de 2021, são inferiores aos preços médios de Espanha, aos preços médios dos países da Área do Euro e da União Europeia. Por outro lado, no primeiro semestre de 2021, verifica-se uma subida genérica dos preços de gás natural, em função da recuperação económica que leva a uma maior procura de gás”, diz a ERSE.

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A sua equipa é bem-sucedida? Sete estratégias para melhorá-la

Realizar atividades de team building, recrutar perfis distintos e apostar em sessões de brainstorming são algumas das estratégias sugeridas pela Adecco.

O que é para si uma boa equipa? “Uma boa equipa é constituída por pessoas que sabem como colaborar eficazmente”. Esta é a opinião da empresa especializada em recursos humanos Adecco Portugal. Já o papel do líder é “encontrar formas de ajudar a equipa a tornar-se mais forte”, com o objetivo de resolver problemas e alcançar os objetivos da empresa.

Conheça sete estratégias que vão ajudá-lo a construir uma equipa de trabalho bem-sucedida, segundo a Adecco Recrutamento Especializado:

1. Implemente atividades de coesão de equipas

“Quando feitas corretamente, as atividades de coesão de equipas são uma grande oportunidade para os funcionários se conhecerem melhor uns aos outros. Os gestores podem organizar eventos especiais, atividades ou programar perguntas para ‘quebrar o gelo’ e fomentar uma maior camaradagem entre os membros da equipa”, refere a Adecco, em comunicado. Almoços de equipa, happy hours depois do trabalho, equipas para jogar futebol ou treinar no ginásio e voluntariado são algumas das atividades que pode promover na sua organização, sugere a recrutadora.

2. Dê a todos a oportunidade de falar

Ao encorajar todos a ouvir enquanto os outros falam, as pessoas vão sentir que as suas ideias são valorizadas, o que ajuda a criar um ambiente onde as pessoas estão motivadas a participar, defende a recrutadora. Pode haver alguns membros mais tímidos, por isso esteja atento e “não deixe passar uma reunião sem lhes solicitar um contributo para o tópico em discussão”.

3. Realize sessões de brainstorming

As sessões de brainstorming encorajam uma maior colaboração. “Antes de cada sessão, dê à equipa alguma informação básica sobre qual a tarefa ou problema que deseja discutir. Devem vir à reunião preparados com algumas ideias e podem expandir-se neles juntos.”

4. Conheça (e dê a conhecer) os papéis de todos

Fundamental no sucesso de uma equipa é que todos conheçam as responsabilidades dos colegas. “Sempre que contratar um novo funcionário, mostre o que cada membro da equipa faz. Poderá mesmo criar um documento que descreva as responsabilidades gerais de cada pessoa. Isto pode ajudar cada membro da equipa a compreender melhor o que os seus colegas de trabalho fazem. Depois, sabem a quem recorrer para obter ajuda ou apoio”, aconselha a Adecco Portugal.

5. Reconheça os talentos de cada pessoa

Em vez de tentar tornar todos os membros da equipa excelentes em tudo, é preferível “ajudar cada pessoa a desenvolver as suas capacidades únicas”. E, quando alguém usa essas capacidades e talentos para ajudar a equipa, dê um feedback positivo para reconhecer os seus esforços. “Ouvir o que eles fazem bem pode ajudá-los a permanecer motivados a trabalhar arduamente.”

6. Contrate personalidades diferenciadas

“Contratar tanto introvertidos como extrovertidos pode ajudar a criar uma equipa mais equilibrada. Além disso, uma mistura de pensadores analíticos e criativos é boa”, defende a Adecco. A mistura de personalidades pode conduzir, inclusive, a melhores sessões de brainstorming, obtendo melhores resultados graças à perspetiva única de cada pessoa.

7. Defina objetivos

É desejável ajudar cada membro a estabelecer os seus próprios objetivos, mas também estabelecer objetivos comuns a toda a equipa. Ao definir os objetivos, lembre-se que devem ser “realistas”, para poderem ser alcançados, e, ao mesmo tempo, “suficientemente ambiciosos e desafiantes”, para ajudar cada pessoa a crescer no seu papel no seio da equipa.

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Goodwin e CMS assessoram Equistone na aquisição da Gardengate

Para assessorar a Equistone, a CMS contou com uma equipa multidisciplinar liderada pelos sócios Francisco Xavier de Almeida, de Corporate M&A and Baking & Finance, e Patrick Dewerbe, de Fiscal.

A Goodwin e a CMS assessoraram a Equistone Partners Europe (“Equistone”) na aquisição de uma participação maioritária na Gardengate, um dos principais fabricantes europeus de portões e portas de alumínio.

Para assessorar a Equistone, a CMS contou com uma equipa multidisciplinar liderada pelos sócios Francisco Xavier de Almeida, de Corporate M&A and Baking & Finance, e Patrick Dewerbe, de Fiscal, na qual também participaram: Susana Estêvão Gonçalves (Fiscal); David Apolónia e Miguel Santos Ferreira (Fusões e Aquisições Corporativas); Catarina Arriaga Sampaio e Afonso Elias (Banca e Finanças).

Na vertente comercial, a Garrigues assessorou a Crest Capital Partners, liderada pelo sócio Mário Lino Dias (Corporate M&A) e com a participação de: Rafaela Reina e Pedro Callapez (Corporate M&A); Fernando Castro Silva e José Diogo Mègre Pires (Fiscal). Os mutuantes foram assessorados pela Mayer Brown e a Garrigues com a participação de Susana Pimenta de Sousa, Miguel Pimentel, Pedro Lemos Carvalho e Inês Freire de Andrade.

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