Jovens têm metade do aumento salarial que tiveram os avós

Para os profissionais nascidos durante a década 90, cada ano adicional de escolaridade traduz-se num aumento salarial médio de 5%, metade do registado na geração da década de 40.

As gerações mais recentes são mais escolarizadas, mas o investimento na educação não está a refletir-se em melhores salários. Se quem nasceu entre 1940 e 1949 tinha, por cada ano de escolaridade, um ganho de 10% no salário, nos profissionais que nasceram na década de 90 essa subida salarial médio está reduzida a 5%, metade do que seria esperado na geração dos seus avós. A “geração mais e melhor qualificada” é também quem menos recebe de contribuições sociais, em termos proporcionais, face ao que paga à Segurança Social. E, entrando no mercado de trabalho em momentos de crise — caso da atual pandemia — fica com uma cicatriz para sempre: salários 5% mais baixos ao longo da sua carreira.

“As diferenças geracionais sobre a importância da escolaridade em termos de aumentos salariais podem resultar de vários fatores, nomeadamente da qualidade da escolaridade, procura de níveis mais elevados de escolaridade por parte das empresas, match entre a escolaridade proporcionada e escolaridade procurada…”, justifica Pedro Martins, professor na Nova School of Business and Economics (Nova SBE) e autor do estudo “A Equidade Intergeracional no Mercado de Trabalho em Portugal”, apresentado esta terça-feira pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O maior peso de setores que têm retornos salariais mais baixos pode também explicar esta distorção entre evolução de salários e qualificações, já os mesmos têm um impacto negativo na média. “A mudança de composição das diferentes áreas, com maior peso de áreas que têm retornos mais baixos, pode também explicar que, em termos médios, considerando todas as áreas em conjunto, o nível médio do retorno seja efetivamente mais baixo”, continua o docente durante a apresentação online do estudo, que envolveu uma análise quantitativa, longitudinal e geracional, tendo sido estudadas até oito gerações e acompanhados trabalhadores durante cerca de 30 anos.

Perante os dados, o autor do estudo deixa algumas sugestões ao nível das políticas públicas que podem servir para contrariar a perda da importância da escolaridade na evolução remuneratória dos profissionais. E reforça a importância de olhar para a qualidade dos conteúdos de alguns cursos, nomeadamente em termos da sua ligação às necessidades das empresas e de informar (bem) os jovens na sua escolha.

“Em alguns casos talvez os jovens não tenham acesso a boa informação e podem acabar por fazer escolhas que não se traduzem nas expectativas que teriam em termos do impacto que seria previsível ao nível da frequência de um curso superior, por exemplo”, esclarece.

Ainda que o efeito acelerador da educação no salário esteja a perder velocidade ao longo das gerações, Pedro Martins defende a necessidade de uma contínua aposta na formação. Embora o retorno ao nível remuneratório esteja aquém das gerações mais antigas, fazendo uma análise mais alargada e inclusiva, é possível concluir que a educação continua a ter um impacto “positivo”, ao nível, por exemplo, dar ao jovem “mais oportunidades de emprego”.

Há aqui desequilíbrios muito grandes, em que os mais jovens são prejudicados, na medida em que recebem muito menos, em termos proporcionais, daquilo que pagam junto da Segurança Social.

Pedro Martins

 

Jovens recebem menos daquilo que pagam para S.S.

Ao nível dos subsídios e contribuições — ou seja, do que se paga à Segurança Social (S.S.) através de descontos e do que se recebe a título de prestações sociais — particularmente subsídio de desemprego, mas também de doença, parentalidade e lay-off — verificam-se também diferenças significativas entre as gerações.

“As gerações mais recentes recebem em subsídios uma percentagem do que contribuíram muito inferior às gerações anteriores”, alerta o estudo. Em concreto, para os indivíduos da geração dos anos 40 essa relação é de quase 70%, ou seja, 70% dos seus descontos são, de alguma forma, devolvidos através destas diferentes prestações sociais.

Já para os nascidos a partir de 1960, esse rácio entre subsídios e contribuições, é de apenas 22%. “O estudo levanta aqui alguma atenção sobre a vertente relacionada com as prestações recebidas durante o período em que a pessoa está ainda no mercado de trabalho de forma mais ativa. Há aqui desequilíbrios muito grandes, em que os mais jovens são prejudicados, na medida em que recebem muito menos, em termos proporcionais, daquilo que pagam junto da Segurança Social”, refere.

“Há aqui um desequilíbrio muito grande que obviamente vai também afetar aquilo que, de alguma forma, sobra em termos do orçamento da Segurança Social para outro tipo de pagamentos, nomeadamente das pensões de reforma”, acrescenta Pedro Martins.

Grande parte desta diferenciação vem, especialmente, do efeito do subsídio de desemprego. Apesar de Portugal ter uma taxa de desemprego jovem muito elevada, é sobretudo a partir dos 50 anos que o subsídio de desemprego tem um peso assinalável. “Este facto indicia a possibilidade de o subsídio de desemprego estar a ser utilizado mais como uma ponte para a reforma do que como uma prestação social”, lê-se no relatório.

“Diria que é uma possibilidade”, mas “seria útil desenvolver uma análise mais aprofundada para concluir a importância específica dessa vertente”, diz o docente lembrando que os dados do estudo são focados na vertente da participação no mercado de trabalho e não inclui a temática da transição para a reforma.

Seja qual for a causa, o que queremos salientar é que o sistema atual como está construído e como está a ser utilizado não está a endereçar a maior fatia de desempregado, que é a população mais jovem.

Luís Lobo Xavier

Diretor da Gulbenkian Strategy & Planning

Esta análise respeitante às contribuições e subsídio consegue ser explicada através das próprias regras do sistema, aponta Luís Lobo Xavier, diretor da Gulbenkian Strategy & Planning. “Não é surpreende que o Estado gaste pouco nos subsídios de desemprego dos mais jovens quando nós conhecemos as regras do sistema. Para uma pessoa receber subsídio de desemprego precisa de qualificar numa série de parâmetros e, portanto, como nós temos também muitos desempregados mais jovens que passam diretamente da escola ou da universidade para o desemprego, temos aqui uma grande percentagem que não qualifica”, esclarece.

“O que nós queremos mostrar é que temos aqui um tema que não está a ser endereçado. Seja qual for a causa, o que queremos salientar é que o sistema atual como está construído e como está a ser utilizado não está a endereçar a maior fatia de desempregado, que é a população mais jovem”, acrescenta.

Entrada no mercado em período de crise determina salários 5% mais baixos

Os jovens são, de facto, os mais afetados pelo desemprego. A Covid-19 não veio ajudar, tendo penalizado especialmente as gerações mais recentes e há “cicatrizes” que podem ser já para a vida. “As gerações que entram no mercado de trabalho durante uma crise económica veem a sua evolução profissional a médio prazo prejudicada relativamente às outras gerações”, lê-se no estudo.

Esses trabalhadores terão, à partida, redes profissionais e sociais mais fracas e não acumulam a mesma experiência profissional que trabalhadores que tenham a sorte de entrar no mercado de trabalho numa época mais favorável. Além disso, os seus salários serão 5% mais baixos ao longo de toda a carreira. “É quase uma cicatriz que os acompanha para a vida”, reforça Luís Lobo Xavier.

No que toca ao tipo de vínculo laboral, é possível concluir que os contratos a prazo têm vindo a ganhar importância. Dois terços das pessoas nascidas nos anos 90 têm contratos a prazo, quase o triplo dos nascidos antes de 1980. E o cenário não muda — como seria expectável — à medida que os trabalhadores envelhecem. Atualmente, menos de 15% dos contratos a prazo são convertidos em permanentes.

“Os resultados apontam para uma mudança estrutural em termos de uma utilização muito alargada dos contratos de trabalho a termos e temporários junto das gerações mais jovens”, afirma, acrescentando que será importante ter em conta o potencial impacto positivo destes contratos em termos de oferta de oportunidades de emprego aos trabalhadores.

As gerações que entram no mercado de trabalho durante uma crise económica veem a sua evolução profissional a médio prazo prejudicada relativamente às outras gerações.

Pedro Martins

Contudo, o docente e investigador considera que poderá ser mais importante prestar atenção aos incentivos que as empresas têm para utilizarem os contratos de trabalho sem termo ou mesmo para promoverem as conversões de contratos de trabalho a termo para contratos de trabalho sem termo.

“Isto obviamente pode levar-nos a pensar sobre o enquadramento legislativo no que diz respeito a matérias mais sensíveis como aquelas relacionadas com o despedimento individual, nomeadamente na vertente das causas subjetivas relacionadas com o desempenho dos colaboradores”, comenta.

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Netflix conquista 3,86 milhões de novos subscritores à boleia de “Squid Game”

  • ECO
  • 19 Outubro 2021

A Netflix apresentou um lucro por ação de 3,19 dólares, enquanto as receitas subiram 16%, para 7,5 mil milhões de dólares. "Squid Game" ajudou a aumentar número de assinantes.

O fenómeno sul-coreano Squid Game ajudou a Netflix a conquistar mais clientes do que o esperado no último trimestre, levando as ações da plataforma de streaming a disparar 3% em Wall Street.

Depois do abrandamento registado na primeira metade do ano, a Netflix conseguiu atrair mais 4,38 milhões de subscritores entre julho e setembro, atingido um total de 213,6 milhões de utilizadores a nível mundial.

O número ficou acima do esperado pelos analistas, que antecipavam mais 3,86 milhões de novos clientes no terceiro trimestre, de acordo com os dados da Refinitiv.

A pandemia impulsionou o número de utilizadores da Netflix, mas o crescimento abrandou de forma acentuada no primeiro semestre do ano, à medida que os países foram avançando no desconfinamento. Além disso, outras plataformas de streaming como a Disney+ e a HBO reforçaram as suas ofertas, aumentando a concorrência no mercado.

Entretanto, a estreia da série Squid Game a 17 de setembro deu um forte impulso à Netflix e surpreendeu tudo e todos ao tornar-se na série original mais vista no primeiro mês.

Até final do ano, a Netflix espera ter mais 8,5 milhões de novos subscritores, um número otimista em relação às previsões dos analistas e que tem a ver com os novos lançamentos que a plataforma promete para o último trimestre do ano.

Nas contas apresentadas esta terça-feira, a Netflix apresentou um lucro por ação de 3,19 dólares, enquanto as receitas subiram 16% para os 7,5 mil milhões de dólares.

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Primeiro ETF de bitcoin estreia-se na bolsa com subida de 4,85%

O ProShares Bitcoin Strategy ETF, considerado o primeiro fundo de bitcoin a negociar na bolsa, apresentou um ganho modesto na estreia em Wall Street.

O primeiro ETF que acompanha as subidas e descidas da bitcoin chegou esta terça-feira à bolsa de Nova Iorque, tendo fechado o primeiro dia de negociações com um ganho de 4,85%. As últimas unidades de participação trocaram de mãos a 41,94 dólares.

Nesta sessão inicial, mais de 24 milhões de ações do ETF trocaram de mãos, num montante total que se aproximou dos 900 milhões de dólares em valor. Perto das 21h45, já depois do fecho dos mercados em Wall Street, o preço da bitcoin avançava 4,91%, para 64.296,61 dólares.

O ProShares Bitcoin Strategy ETF é o primeiro fundo deste tipo a negociar num mercado regulado, pelo que o lançamento era amplamente aguardado pelos investidores em Wall Street e pelos entusiastas das criptomoedas. Ao contrário dos fundos de investimento tradicionais, os ETF são fundos de investimento que negoceiam na bolsa.

No entanto, este ETF da ProShares não detém bitcoin “fisicamente”. Para replicar a cotação da moeda virtual, a ProShares recorre a contratos futuros da bitcoin, um instrumento derivado que já existe há alguns anos. Por esse motivo, alguns analistas têm alertado que poderá não acompanhar com rigor o preço da maior criptomoeda do mundo.

Outras casas de investimento estão a preparar o lançamento de fundos de bitcoin alternativos. É o caso da Valkyrie Investments e da VanEck. Esta última ganhou alguma popularidade recentemente, por ter lançado um ETF que acompanha as ações mais mencionadas nas redes sociais — tem o ticker “BUZZ”.

A SEC — a “CMVM” dos EUA — não se opôs ao lançamento do ProShares Bitcoin Strategy ETF. No entanto, o regulador dos mercados parece mais reticente em aprovar um ETF que compre diretamente a bitcoin. Não é garantido, por isso, que alguma vez venha a existir um.

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Brent sobe quase 1% e passa os 85 dólares pela primeira vez desde 2018

  • Lusa
  • 19 Outubro 2021

Desde 2018 que a cotação do Brent não acabava uma sessão acima do limiar dos 85 dólares, apesar de ter chegado a passar este valor simbólico durante a sessão de segunda-feira.

A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em dezembro terminou esta terça-feira no mercado de futuros de Londres em alta de 0,90%, para os 85,08 dólares.

Desde 2018 que a cotação do Brent não acabava uma sessão acima do limiar dos 85 dólares, apesar de ter chegado a passar este valor simbólico durante a sessão de segunda-feira.

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 76 cêntimos acima dos 84,32 dólares com que fechou as transações na segunda-feira.

O aumento da procura, subsequente à reanimação económica pós-pandemia, e a chegada do frio ao hemisfério norte levam os analistas a prever que a produção global não vai crescer ao mesmo ritmo, desajuste este que impulsiona os preços no sentido da alta.

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S&P 500 avança pela quinta sessão e fica a menos de 1% de bater recorde

Wall Street voltou a fechar em terreno positivo, deixando o influente S&P 500 mais perto de novo máximo histórico. Investidores estão otimistas com temporada de resultados.

Wall Street fechou a sessão desta terça-feira em alta, com os investidores confiantes numa boa temporada de resultados empresariais, sobretudo nos setores da tecnologia e da saúde.

O S&P 500, referência para os investidores em todo o mundo, avançou pela quinta sessão consecutiva, somando 0,74%, para 4.519,63 pontos. Está a menos de 1% de atingir um novo máximo histórico.

O tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones também encerraram em alta de 0,71% e 0,56%, respetivamente.

Em termos empresariais, as ações da Johnson & Johnson valorizaram 2,40%, para 163,96 dólares, depois de a farmacêutica melhorar as previsões para o lucro este ano. A seguradora Travelers ganhou 1,71%, para 155,5 dólares, após os lucros do trimestre terem superado as estimativas dos analistas.

Uma pool de analistas sondados pela Reuters antecipa uma subida de 32,4% dos lucros das empresas do S&P 500 no terceiro trimestre.

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Todas as faixas etárias já têm 85% da população com vacinação completa

  • ECO
  • 19 Outubro 2021

Relatório da vacinação revela que 85% da população portuguesa já completou a vacinação contra a Covid-19. Todas as faixas etárias elegíveis já alcançaram essa meta.

Mais de 8,8 milhões de portugueses já têm a vacinação completa contra a Covid-19, o correspondente a 85% da população portuguesa, de acordo com o relatório de vacinação divulgado esta terça-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS). Todas as faixas etárias elegíveis já alcançaram essa meta.

Os dados revelam que 89% das pessoas entre os 12 e os 17 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina, sendo que 85% estão já completamente imunizadas. Com este balanço, em todas as faixas etárias elegíveis já se atingiu a meta de 85% de pessoas com a vacinação completa.

As faixas dos 65 aos 79 anos e acima dos 80 anos apresentam taxas de vacinação completa de 100%, e são justamente estas que começaram a receber uma terceira dose desde a semana passada.

Já a faixa etária entre os 50 e 64 anos tem uma taxa de vacinação completa de 99%.

Nas faixas entre 25 e 49 anos e 18 e 24 anos, as taxas de vacinação completam estão nos 93% e 88%, respetivamente.

Relatório de vacinação de 19 de outubro de 2021:

Por regiões, o Algarve é a que regista a taxa mais baixa: “apenas” 80% da população residente na região algarvia completou a vacinação, valor que compara com os 88% na região Norte e 87% no Centro e no Algarve. Em Lisboa e Vale do Tejo e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores as taxas rondam os 83%.

Portugal é dos países do mundo com as taxas de vacinação mais altas, o que tem ajudado a avançar no plano de reabertura da economia sem grande impacto no ressurgimento de novos casos.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h)

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2ª Conferência ECOseguros: José Ribeiro e o que esperar no mundo em 2022

  • ECO Seguros
  • 19 Outubro 2021

É Head of Insurance e Professor de Risk Management no Imperial College. Administrador de seguradoras globais, a sua comunicação vai abrir a 2ª Conferência ECOseguros em 2 de novembro.

José Ribeiro vai inaugurar a 2ª Conferência ECOseguros – Como beneficiar da recuperação económica, numa comunicação a realizar, ainda em formato híbrido e que poderá assistir online, no dia 2 de novembro, às 9.30h no ECOseguros, no site dedicado à Conferência ou no Facebook do ECO.

José Ribeiro está hoje baseado em Londres – lecionando no Imperial College depois de ter andado pelo mundo dos seguros durante os últimos 30 anos ocupando lugares de topo da indústria seguradora no Reino Unido, China, Brasil, Hong Kong, Singapura e Bermudas.

Licenciou-se em Atuariado e Matemáticas Aplicadas pela Faculdade de Ciências em Lisboa, fez um MBA na Católica Lisbon e uma pós graduação na London Business School ao longo de uma carreira que começou em 1986 na ALICO, sendo atualmente membro do Conselho de Administração de grupos seguradores globais (Starr Companies, Hansard Goup e Skyline Partners) e também Head of Insurance e Professor de Risk Management no Imperial College.

José Ribeiro vai abordar as principais dimensões da envolvente à indústria seguradora mundial, sem esquecer os seus efeitos em Portugal.

Como principais tendências que afetarão o mercado segurador em 2022 promete questionar sobre o retorno da inflação, os efeitos do hard market (preços de seguros a subir) na economia, o papel a desempenhar pela Inovação, o impacto do aumento do risco geopolítico e o impacto do Covid-19 nas politicas de RH e na cultura das empresas.

Também vai abordar o estado dos Riscos emergentes como risco cibernético, risco de pandemia e mudança climática (climate change) e o seu impacto na indústria seguradora. Vai ensinar a separar o trigo do joio quanto a Insurtechs e observar a evolução da Regulamentação na Indústria e das leis de proteção ao consumidor.

A comunicação de José Ribeiro, momento inaugural da 2ª Conferência ECOseguros, será transmitida às 9h30 de dia 2 de novembro.

A 2ª Conferência ECOseguros – Seguros 2022, que será transmitida entre 2 e 5 de novembro, conta com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, EY, Fidelidade, Innovarisk Underwritting, MDS, MPM Software, Prévoir, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Credit Suisse dá-se como culpado no caso das dívidas ocultas de Moçambique. Paga 475 milhões de dólares

  • Lusa
  • 19 Outubro 2021

O Credit Suisse deu-se como culpado de conspiração para cometer transferência financeira fraudulenta, pagando 475 milhões num acordo com os EUA relativamente ao escândalo das dívidas ocultas.

O banco Credit Suisse deu-se como culpado de conspiração para cometer transferência financeira fraudulenta, pagando 475 milhões de dólares num acordo com os EUA relativamente ao escândalo das dívidas ocultas de Moçambique.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, a unidade europeia do Credit Suisse deu-se como culpada pelo seu papel no escândalo de angariação de um empréstimo que desviou fundos do erário público de Moçambique e lançou o país numa crise económica e financeira.

O Credit Suisse deu-se como culpado na acusação de conspiração para cometer fraude na transferência internacional de verbas (wire fraud transfer, no original em inglês) durante uma audição que decorreu hoje num tribunal em Brooklyn, Nova Iorque, no mesmo dia em que a sede do banco suíço acordou com o Departamento de Justiça norte-americano um adiamento da acusação por três anos.

O Credit Suisse vai assim pagar cerca de 475 milhões de dólares, o equivalente a 408 milhões de euros, no acordo hoje feito com as autoridades judiciais financeiras nos EUA, no Reino Unido e noutros locais, de acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo.

Os detalhes do acordo deverão ser divulgados nos próximos dias, acrescenta a agência de informação financeira, que cita o advogado do banco a confirmar que a instituição financeira deu-se como culpada.

O banco “consciente e propositadamente concordou em participar num esquema para violar o estatuto sobre transferência internacional fraudulenta de verbas, através da participação num esquema para obter dinheiro através de declarações falsas e fraudulentas”.

“Certos empregados e agentes cometeram atos, incluindo pagamentos que passaram pelo Distrito do Leste de Nova Iorque”, onde o caso começou a ser julgado em 2018, disse Alan Reifenberg.

Em abril de 2016, o Wall Street Journal noticiou que Moçambique tinha emitido garantias soberanas sobre empréstimos no valor de cerca de 2,2 mil milhões de dólares, cerca de 1,9 mil milhões de euros, acima do que tinha sido divulgado até então, e à margem das instituições internacionais e das autoridades nacionais.

O Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a comunidade de doadores suspenderam então a ajuda financeira ao país, que acabou por cair em Incumprimento Financeiro (default) no pagamento doas prestações relativas aos 727,5 milhões de dólares (624 milhões de euros) emitidos em títulos de dívida soberana da Ematum, em fevereiro do ano seguinte.

Esta crise financeira redundou numa série de processos judiciais contra o Credit Suisse e contra o banco russo VTB, lançados pela Procuradoria-Geral da República, mas os bancos colocaram também o país no banco dos réus por falta de pagamento, argumentando que o destino e aplicação das verbas emprestadas não era sua responsabilidade.

No âmbito das dívidas ocultas, a justiça moçambicana acusa 19 arguidos do processo principal de se terem associado em “quadrilha” e delapidado o Estado moçambicano em 2,7 mil milhões de dólares (2,28 mil milhões de euros) – valor apontado pela procuradoria e superior aos 2,2 milhões de dólares até agora conhecidos no caso – angariados junto de bancos internacionais através de garantias prestadas pelo Governo.

As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 junto das filiais britânicas dos bancos de investimentos Credit Suisse e VTB pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo da Frelimo, liderado pelo Presidente da República à época, Armando Guebuza, sem o conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.​​​​​​​

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Turismo deve regressar em 2023 aos números pré-pandemia, diz Rita Marques

  • Lusa
  • 19 Outubro 2021

Em minha opinião, 2023 será um ano muito importante, pois acredito que seja o ano em que recuperaremos integralmente da quebra de procura causada por esta pandemia”, disse Rita Marques.

A secretária de Estado do Turismo de Portugal, Rita Marques, afirmou esta terça-feira em Madrid que o Governo espera que o setor regresse em 2023 aos valores que faturou em 2019, antes da pandemia de covid-19.

“Em minha opinião, 2023 será um ano muito importante, pois acredito que seja o ano em que recuperaremos integralmente da quebra de procura causada por esta pandemia”, disse Rita Marques numa mesa redonda em que participou com o seu homólogo espanhol, Fernando Valdés, para debater a colaboração transfronteiriça em termos de políticas de turismo.

Os dois governantes defenderam que os países ibéricos devem trabalhar em conjunto na atração dos turistas estrangeiros.“Estamos numa posição privilegiada para mostrar que o mercado turístico ibérico pode ser trabalhado em conjunto”, afirmou Rita Marques, acrescentando que esse trabalho coordenado entre os dois países já era feito antes da pandemia.

A secretária de Estado portuguesa recordou que em 2017 foi definida “uma nova agenda” para o turismo nacional e que depois da pandemia essa estratégia “continua atual”.

O Governo português definiu há quatro anos que era necessário lutar contra a sazonalidade do setor, apostar no turismo em todo o território e diversificar o produto turístico, acrescentando-lhe valor.

Rita Marques considerou que a gastronomia ou os vinhos são ofertas “importantes que distinguem” o país, mas que também é necessário apostar em “novos eventos”, tendo dado exemplos os subsetores de eventos corporativos, desportivos e termais, cuja procura aumentou depois da pandemia.

“Temos vantagem em fazer propostas em conjunto com Espanha. Por exemplo, eventos que se realizam um ano num país e em seguida no outro”, afirmou a governante portuguesa.

Rita Marques afirmou que Portugal e Espanha têm “muitas coisas em comum e também complementares”, tendo acrescentado que um turista pode chegar por Lisboa e sair por Madrid, depois de visitar os dois países.

“Temos que saber aproveitar as sinergias que se podem gerar entre os nossos países para o fluxo de turistas na Península Ibérica”, disse.

A secretária de Estado incentivou a presidência espanhola do Conselho da União Europeia em 2023 a continuar o trabalho da presidência portuguesa do primeiros semestre do corrente ano.

Na presidência portuguesa foram dados passos para preparar uma “Agenda Europeia para o Turismo 2030/2050”, recordou Rita Marques, que agora espera que a estratégia esteja pronta a tempo de a Espanha, em 2023, a possa executar “com o apoio das instituições europeias e dos Estados-membros”.

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Carlos Costa e Pinheiro Pinto vencem Prémio Carreira da FEP

O ex-governador do Banco de Portugal e o especialista em fiscalidade são distinguidos pelo percurso que contribui para “consolidar o prestígio” da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal, é o vencedor do Prémio Carreira FEP 2021, com o especialista em fiscalidade e contabilidade, José Pinheiro Pinto, a ser reconhecido com o galardão relativo ao ano passado, que não tinha sido entregue devido à pandemia de Covid-19.

O Prémio Carreira distingue ex-alunos da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) que se tenham destacado pelo seu percurso profissional e pessoal e que, por essa via, tenham também “contribuído para consolidar o prestígio” da instituição de Ensino Superior.

Atribuído pela primeira vez em 2011, o galardão já distinguiu Daniel Bessa, Rui Rio, Elisa Ferreira, Manuel Oliveira Marques (a título póstumo), Miguel Cadilhe, Francisco Olazabal, Fernando Teixeira dos Santos, Ricardo Fonseca e Alberto Teixeira.

O júri destas duas últimas edições foi presidido pelo diretor da FEP, José Varejão, (sem direito a voto), pela presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar, pelo presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por vários antigos alunos da faculdade: Ana Pinho, Fernando Freire de Sousa, José Redondo, Manuel Ferreira da Silva e Pilar Braga.

Ambos formados em Economia pela FEP, Carlos Costa (em 1973) e José Pinheiro Pinto (em 1972), que foram também professores nesta escola, vão receber os prémios referentes a 2021 e 2020 numa cerimónia agendada para 26 de outubro, às 17:00, no Salão Nobre da Faculdade de Economia do Porto.

Carlos Costa, antecessor de Mário Centeno na cúpula do Banco de Portugal, onde esteve entre junho de 2010 e julho de 2020, destacou-se na área de estudos económicos, da integração europeia, das questões bancárias e financeiras e da política monetária. Foi administrador da Caixa Geral de Depósitos, diretor-geral do Millennium BCP e vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, tendo já sido recebido a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

José Alberto Pinheiro Pinto, que deu aulas na FEP entre 1972 e 2013 e desenvolveu em paralelo a carreira na área da fiscalidade, iniciada em 1975 na Direção Geral dos Impostos. Contabilista certificado, revisor oficial de contas e membro do Tribunal Arbitral Tributário (CAAD), é autor de obras como “Custos Padrões”, “Reavaliação do Imobilizado”, “Tratamento contabilístico e fiscal do imobilizado” e “Fiscalidade”.

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Tesla estreia seguro de tarifação comportamental

  • ECO Seguros
  • 19 Outubro 2021

A avaliação dos comportamentos de condução assentam em cinco critérios. Para os melhores condutores, a fatura do seguro poderá baixar entre 20% a 40%.

A Tesla já tem no mercado a sua oferta de seguro baseado no comportamento dos automobilistas, por enquanto apenas disponível para clientes que circulam com veículos da marca no estado do Texas (EUA).

A solução, que ajusta o valor do prémio do seguro em função de dados de condução recolhidos em tempo real, assenta sobretudo na noção de segurança evidenciada pelo condutor. Dependendo de cinco critérios, consoante inconstância dos comportamentos de condução, o valor mensal a pagar pelo seguro poderá variar.

Em regime de utilização do veículo, os cinco elementos críticos que concorrem para a tarifação do seguro Tesla incluem:

  • número de advertências de colisão sinalizadas a cada mil milhas, ou cerca de 1,6 mil quilómetros percorridos (esta métrica contabiliza a frequência de “bips” sonoros de perigo já utilizados em muitos carros novos de muitas marcas);
  • travagens súbitas ou bruscas;
  • mudanças de direção “agressivas” (que junto com as travagens súbitas são calculadas em ‘G’, unidade que mede força de aceleração e desaceleração);
  • respeito pelas distâncias de segurança;
  • número de vezes que o sistema de controlo autónomo é desligado (um automatismo que é registado quando o condutor não está atento em modo de condução semi-autónomo), sendo que este último critério será um dos mais penalizadores na avaliação comportamental do automobilista.

Elon Musk, patrão da marca, lançou em julho do ano passado um desafio a especialistas da ciência atuarial para se juntarem ao projeto Tesla Insurance, afirmando que, com a proposta agora concretizada, cabe ao automobilista escolher quanto paga pelo seguro.

A nova solução vai permitir que os condutores façam poupanças mensais significativas. Cálculos da fabricante automóvel indicam que para os melhores condutores, a fatura do seguro poderá baixar entre 20% a 40%.

A solução da Tesla beneficia de parcerias, com a Liberty Mutual no mercado norte-americano e, na Europa, as seguradoras Allianz e Helvetia são apontadas como potenciais parceiras.

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BE diz que “não há acordo” sobre OE e marca nova reunião com Governo

Depois de reunir com o Governo, o BE afirma que ainda "não há acordo" em torno das bandeiras do partido para o próximo Orçamento do Estado. Está prevista "uma nova reunião" para continuar a negociar.

Depois de reunir com o Governo para negociar o próximo Orçamento do Estado, já depois de conhecida a proposta do Executivo, o Bloco de Esquerda avança que “não há acordo” em torno das bandeiras do partido para 2022. Ainda assim, as partes vão voltar a sentar-se à mesa das negociações. Em comunicado, fonte do partido indica que está prevista “uma nova reunião”.

O Bloco de Esquerda apresentou ao Governo nove propostas em torno de três áreas distintas — trabalho, Saúde e Segurança Social — que pretende que sejam contempladas no OE2022. Mas, numa curta nota após a reunião desta terça-feira com o Governo, fonte oficial afirmou que ainda “não há acordo”.

Segundo o partido, em relação à Segurança Social, nomeadamente no que toca ao fator de sustentabilidade e às carreiras contributivas, “o Governo não trouxe qualquer proposta”.

Já no que toca ao trabalho, os bloquistas referem que o Governo “recusa a reversão de qualquer das cinco regras que o Bloco quer reverter, ficando por medidas simbólicas que não concretizou por escrito”.

Na saúde, o partido liderado por Catarina Martins aguarda “novas redações com eventuais aproximações”.

Neste contexto, o Bloco de Esquerda adianta, porém, que “ficou prevista uma nova reunião”. Ou seja, apesar da falta de acordo, não há desistência do partido de esquerda — pelo menos por agora.

Entretanto, em declarações à Lusa, fonte do Governo garantiu que o Executivo socialista “apresentou avanços em vários domínios”, destacando as áreas do trabalho e da Segurança Social. Mas admitiu também que “há pontos em que subsistem divergências já conhecidas”.

“Vamos continuar a trabalhar. Há novas reuniões previstas”, sublinhou a mesma fonte.

O primeiro-ministro reúne agora com a delegação do PCP, sendo que, para quarta-feira, estão previstas outras reuniões, com o PEV e com o PAN. António Costa já comentou que os partidos têm um “espírito construtivo” nas negociações do OE, mas avisou que “não seria racional” chumbar o documento.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h47 com posição do Governo)

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