Sindicato dos juízes diz: “Ninguém tem de ser responsabilizado pelo que aconteceu”

Sindicato dos juízes fala sobre caso Rendeiro e recusa que alguém tenha de ser responsabilizado no sistema judicial. Aponta o dedo ao poder político, responsável pelas leis no país.

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) considerou esta quinta-feira, sobre a questão da fuga do ex-banqueiro João Rendeiro que, “no plano da justiça e da moralidade”, é “inaceitável que qualquer arguido aproveite as garantias atribuídas pela Constituição e pela lei para as desvirtuar” e fugir à justiça, segundo comunicado enviado às redações.

João Rendeiro foi condenado em três processos autónomos a penas de dez, cinco e três anos de prisão efetiva pelos crimes de falsificação de documento, falsidade informática, lavagem de dinheiro, fraude fiscal, abuso de confiança e burla qualificada.

Em conferência de imprensa, pela voz da juíza desembargadora Paula Cardoso, o sindicato avisou que “ninguém tem que ser responsabilizado pelo que aconteceu” e não se “pode apontar um responsável no sistema judicial”. Defendendo os seus colegas que julgaram João Rendeiro, admitiu que “os juízes simplesmente aplicaram a lei”. Dizendo mesmo que, se alguma coisa está mal, é a lei. Responsabilizando o poder político. A magistrada, em representação do sindicato, disse ainda que “os juízes estão disponíveis para discutir alterações de fundo na lei”.

Em causa a aplicação do Termo de Identidade e Residência (TIR) a João Rendeiro, o mais leve das leis penais e que permitiu a que o ex-líder do BPP fugisse para parte incerta.

Paula Cardoso Justificou ainda que não se pode aplicar a prisão preventiva “sempre que o arguido tenha dinheiro”. Mesmo questionada sobre o facto de em fase de inquérito essa medida de coação — a mais gravosa da lista — ser aplicada a muitos arguidos que nem têm ainda uma acusação, a magistrada insiste que não havia o perigo de fuga. “Os juízes fizeram o que devia ser feito: aplicar o Termo de Identidade e Residência”. Omitindo o facto de existir uma lista de várias alternativas ao TIR que não seja apenas a prisão preventiva, como por exemplo apreensão do passaporte. Que teria evitado o perigo de fuga, segundo explicaram os jornalistas. Em resposta, Paula Cordeiro: “agora é fácil falar e ser treinador de bancada e dizer que a Justiça está em crise”.

A ASJP acrescentou ainda que a fuga de Rendeiro “é a todos os títulos inaceitável, mais ainda se, pessoalmente ou através de quem o representa no processo “– referindo-se aos advogados de Rendeiro — “se der ao desplante de usar esse facto para troçar das autoridades e dos portugueses”, no mesmo tom que a ministra da Justiça já se tinha pronunciado”.

Mas a associação diz também que, “como resulta dos factos agora conhecidos” e divulgados pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM), até 13 de setembro “não havia fundamento legal para sujeitar o arguido (João Rendeiro) a medida de coação mais grave que o TIR.

“Nem isso foi requerido, e o tribunal também não dispunha de qualquer informação que indiciasse risco de fuga. Quando esse risco foi conhecido, já o arguido estava ausente no estrangeiro”, argumenta a ASJP.

A ASJP refere que, no decurso do inquérito, da instrução e do julgamento, e até ao momento, João Rendeiro tinha “observado as obrigações decorrentes do TIR e nenhum facto tinha sido levado ao processo que permitisse considerar haver risco de fuga” que justificasse a aplicação de medida de coação mais restritiva da liberdade. Nesse quadro, nada indicava, segundo a organização, que o ex-banqueiro optasse por não regressar ao país

Só com a ausência no estrangeiro, diz a ASJP, violadora da obrigação de indicar um local de contacto, se indiciou perigo de fuga, o que levou a que o Ministério Público (MPP) e o assistente BPP no processo a requerer a reavaliação das medidas de coação do ex-banqueiro.

“Por isso, imediatamente, em 23 de setembro, o tribunal determinou que o arguido indicasse o local exato onde se encontrava e que comparecesse no dia 1 de outubro próximo para ser ouvido sobre a eventual aplicação de medida de coação mais grave”, relata a ASJP.

A ASJP sublinha que, nos termos da Constituição e da lei, a condenação a pena de prisão por um tribunal de primeira instância não é só por si elemento suficiente para sujeitar o arguido a prisão preventiva, se não existirem riscos que o justifiquem.

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Proposta do CDS para conta-corrente entre contribuintes e Estado discutida na sexta-feira

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

A Assembleia da República vai discutir na sexta-feira uma proposta do CDS-PP para a criação de uma conta-corrente entre os contribuintes e o Estado.

O Parlamento discute na sexta-feira uma proposta do CDS-PP para a criação de uma conta-corrente entre os contribuintes e o Estado, defendendo os centristas que se trata de uma medida de “elementar justiça”.

“Reveste-se de elementar justiça a criação de uma conta-corrente entre os contribuintes e o Estado, que funcione, e que torne realidade um princípio básico: um Estado que está a dever e paga tarde, não pode exigir receber mais cedo”, pode ler-se na proposta do grupo parlamentar do CDS-PP, datada de janeiro, que vai ser discutida em plenário.

Segundo a proposta do CDS-PP, pretende-se que “quando o Estado está a dever aos contribuintes, estes poderão pagar os seus impostos com os créditos que têm sobre o Estado, tenham ou não origem tributária”.

Para a bancada liderada por Telmo Correia, “se um contribuinte tem uma dívida fiscal e simultaneamente tem um crédito sobre o Estado – seja esse crédito tributário (um reembolso de IVA, por exemplo) ou não tributário (porque essa empresa vendeu bens a um ente público que ainda não lhe pagou), então deve ter a possibilidade de extinguir essa divida por compensação”.

Os centristas defendem, assim, que deve “ser criado um regime excecional de extinção das prestações tributárias por compensação, que vigore, pelo menos, até ao final de 2024, sem prejuízo de eventuais renovações”.

No ano passado, na abertura do quarto dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, reconheceu ser necessário “andar mais depressa” na conta-corrente entre o fisco e os contribuintes, em resposta à deputada do CDS-PP Cecília Meireles.

“Está em vigor a conta-corrente, está a ser implementada. É preciso andar mais depressa? Sim, temos que fazer um esforço para melhorar essa compensação”, reconheceu o governante no dia 25 de novembro do ano passado.

No debate, Cecília Meireles referiu-se a uma ideia que está “consagrada em lei e que pura e simplesmente não é aplicada e quase nunca acontece”, que é quando “uma empresa ou um particular tem um crédito sobre o Estado e o Estado está a dever dinheiro a alguém, não pode depois vir-lhe exigir que pague as suas obrigações”.

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8ª Avenida distinguido com certificação de sustentabilidade

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  • 30 Setembro 2021

Um dos principais sistemas de certificação de sustentabilidade de edifícios, o BREEAM, distinguiu o centro comercial 8ª Avenida com a classificação de “Excelente”.

O Centro Comercial 8ª Avenida, de São João da Madeira, gerido e comercializado pela CBRE, uma consultora mundial na prestação de serviços para o imobiliário comercial, foi distinguido pelo BREEAM, com a classificação de “Excelente” nas categorias de Desempenho de Ativos e Gestão de Edifícios.

Este é um dos principais sistemas de certificação de sustentabilidade de edifícios, desenvolvido pelo Building Research Establishment (BRE), que permite medir o grau de sustentabilidade dos edifícios, tendo como principal objetivo reduzir os custos de funcionamento e melhoramento do comportamento ambiental dos mesmos.

Em entrevista ao ECO, Bernardo Freitas, diretor da área de sustentabilidade da CBRE, refere que “esta certificação permite a proprietários e inquilinos avaliarem as práticas de gestão do edifício, desenvolverem planos de ação que permitam a melhoria da mesma, tendo por base uma avaliação comparativa com outros edifícios”.

Quando questionado sobre qual a estratégia usada pela CBRE no 8ª Avenida, Bernardo Freitas explicou que o compromisso assumido pela companhia a nível global consiste em “aderir às Metas de Emissões com base científica (SBT – Science Based Targets) para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da sua própria operação e das propriedades que administra”, e é nesse sentido que têm vindo a trabalhar.

E foi precisamente para conseguir atingir este objetivo mais rapidamente que a CBRE criou uma nova área de sustentabilidade, onde disponibiliza a estratégia ESG (Environmental, Social & Governance), a NZC (Net Zero Carbon), a Mobilidade Sustentável, a Due Diligences de Sustentabilidade (SDD) e, ainda, certificações como a conseguida pelo 8ª Avenida, a BREEAM, mas também a LEED, a WELL e a Eficiência Energética e Renováveis. “A criação desta área sustenta e reforça o que já estava a ser posto em prática, permitindo assim que seja alargada e melhorada a nossa estratégia neste âmbito”, disse o responsável da CBRE.

"O próximo passo consiste em desenvolver programas que permitam aumentar a resiliência do projeto, nomeadamente o desenvolvimento de estudos e planos de ação de adaptação às alterações climáticas e reduzir a sua dependência energética e pegada carbónica, através da instalação de sistemas solares fotovoltaicos”

Bernardo Freitas

Diretor da área de sustentabilidade da CBRE

No caso do 8ª Avenida, que já tinha vindo a adotar práticas sustentáveis desde a sua abertura, em 2017, o diretor de sustentabilidade admitiu que a CBRE acabou por atuar mais como “um reforço ao nível das políticas e procedimentos operacionais, de acordo com as melhores práticas internacionais, ao nível da atualização de alguma tecnologia para sistemas mais eficientes, como é o caso da contratação de energia com certificado de origem de fontes renováveis”.

A iluminação LED do edifício, a monitorização do consumo de água e eletricidade em tempo real, a separação dos resíduos, os sistemas de climatização com gestão eficiente, a taxa de aproveitamento de águas pluviais e captações de águas do solo equivalente a mais de 90% do consumo de água do centro comercial e a existência de um sistema de energia solar térmica para aquecimento das águas sanitárias foram, de acordo com Bernardo Freitas, algumas das práticas que levaram o 8ª Avenida a conseguir a certificação.

“O próximo passo consiste em desenvolver programas que permitam aumentar a resiliência do projeto, nomeadamente o desenvolvimento de estudos e planos de ação de adaptação às alterações climáticas e reduzir a sua dependência energética e pegada carbónica, através da instalação de sistemas solares fotovoltaicos, bem como desenvolver iniciativas que nos permitam aumentar o engagement com a comunidade local e trabalhar a componente Social da estratégia de ESG”, concluiu.

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PAN contra “jogadas de marketing” no englobamento obrigatório para classe média

O PAN defende que medidas sobre o englobamento obrigatório, que estão a ser faladas para o Orçamento do Estado, não devem "pôr em causa os rendimentos prediais da classe média".

O PAN mostra-se contra um englobamento de rendimentos no IRS obrigatório que ponha em causa os rendimentos prediais da classe média. “Não contem connosco para jogadas de marketing que tiram à classe média aquilo que dão com uma mão, mas que tratam a classe média como se de uma classe milionária se tratasse”, reiterou a deputada Inês Sousa Real.

As declarações foram proferidas no Parlamento, onde se debatia a proposta do PCP para o aumento do salário mínimo. A deputada do PAN defendeu que o aumento dos salários pode ser conseguido não com “intromissões na gestão privada mas antes com revisões dos escalões do IRS, de modo a que por via fiscal se possa promover aumento de rendimentos”.

Neste sentido, Inês Sousa Real apontou que, por um lado, o partido vê com bons olhos que o Governo “se tenha aproximado de revindicação do PAN, falando agora na revisão do terceiro e sexto escalões”, mas reitera que a medida é “muito pouco ambiciosa”. É neste conjunto de escalões que grande parte da população é tributada, pelo que é necessário “garantir que há uma revisão das percentagens quer do desdobramento dos escalões”.

A deputada do PAN debruçou-se também sobre o englobamento, outra medida que tem sido falada, defendendo que “este não deve pôr em causa os rendimentos prediais da classe média, sob pena de termos um verdadeiro empobrecimento do país”. “Se o objetivo for combater certos rendimentos especulativos, não contem connosco para jogadas de marketing que tiram à classe média aquilo que dão com uma mão mas que trata a classe média como se de uma classe milionária se tratasse, o que não é a realidade do país”, reiterou.

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Banca disponível para financiar 60% do negócio dos fundos ECS

Se as propostas pela carteira de hotéis de luxo rondarem os 900 milhões, isto significa que o empréstimo dos bancos ao fundo comprador ascenderá a mais de 500 milhões.

Os bancos estão disponíveis para financiarem 60% da compra dos fundos de reestruturação ECS, que compreende uma carteira de mais de duas dezenas de hotéis, entre outros ativos imobiliários, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fontes próximas da operação.

Com o “negócio imobiliário do ano” a avançar para a fase final, o fundo Davidson Kempner e o consórcio Bain/Cerberus têm até ao final desta quinta-feira para apresentar as best and final offers, numa transação que se poderá fazer por cerca de 900 milhões de euros, segundo o Jornal Económico.

Isto significa que o empréstimo dos bancos poderá ascender a mais de 500 milhões de euros ao fundo que comprar estes ativos.

Entre as instituições com maiores exposições aos fundos de reestruturação ECS estão Novo Banco, BCP e Caixa Geral de Depósitos (CGD). Santander e Oitante (veículo financeiro criado para gerir ativos do Banif que não foram comprados pelo Santander) também detêm unidades de participação dos fundos, mas com menores exposições.

Antes de selecionarem o comprador final, os bancos estiveram em negociações nas últimas semanas para que os fundos melhorassem as suas propostas, e um dos temas que esteve em cima da mesa foi justamente o financiamento bancário.

As instituições financeiras mostraram disponibilidade para financiar o comprador, mas as condições do empréstimo não terão sido do agrado de todos os investidores. Um dos pontos levantados tem a ver com os prazos de reembolso exigentes, pois colocam pressão em torno da venda dos ativos pelo futuro comprador.

O ECO contactou os bancos sobre o tema do financiamento, mas Caixa e BCP não quiseram fazer comentários sobre o processo.

Em causa neste negócio está uma carteira de hotéis de luxo, incluindo o Conrad Algarve, o Cascatas Golf & Resort Spa da Hilton (na foto) e o grupo NAU, entre outros ativos imobiliários.

Segundo o Jornal Económico, os bancos já retiraram sete ativos desta carteira, com o valor bruto de 300 milhões de euros, devido às baixas ofertas apresentadas pelos fundos a cada um deles. Foram eles: Jardins de Birre; o Colombo’s Resort; a Herdade da Barrosinha, em Alcácer do Sal; os Terrenos de Coimbra; Quinta dos Clérigos; Morgado Golf & Country Club, e o Lago Montargil & Villas, no Alentejo. A redução do perímetro da carteira não deverá implicar grandes alterações no preço oferecido pelos investidores na medida que já avaliavam estes ativos a um valor baixo.

É expectável que o comprador venha a ser escolhido até final do ano, prevendo-se o closing da operação durante o primeiro semestre do próximo ano.

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Grupo FHC nomeia Luísa António como diretora de capital humano e comunicação interna

O currículo da profissional dá conta de passagens pelo Grupo Ciclo Fapril, Teleperformance e BPI.

Luísa António, diretora de capital humano e comunicação interna do Grupo FHC.

O Grupo Future Health Care (FHC), multinacional Portuguesa que inclui empresas como o Basi, Empifarma, Overpharma, Phagecon, FHC, Laphysan e Zeone, nomeou Luísa António como a nova diretora de capital humano e comunicação interna.

“A FHC privilegia a aposta nas pessoas e a integração da Luísa António vem dar voz aos objetivos da empresa em desenvolver a expertise de uma equipa ágil, inovadora e vencedora para a qual foram traçados objetivos de motivação e de accountability para além, de contribuir para alcançar um ambiente interno e externo de equilíbrio e eficiência”, refere a administração do grupo, em comunicado.

Luísa António conta no seu percurso profissional com mais de 20 anos nas áreas de desenvolvimento e liderança, tendo passado pelo Grupo Ciclo Fapril, Teleperformance e BPI, como VP e diretora de recursos humanos.

A contratação da nova responsável de RH do Grupo FHC surge na sequência da aposta crescente no desenvolvimento de uma política integrada de recursos humanos do grupo com mais de 600 colaboradores.

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Cimpor instala parques fotovoltaicos nas suas três unidades em Portugal

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

O projeto em causa prevê a instalação de um megawatt (MW) de potência para autoconsumo em cada fábrica.

A Cimpor vai instalar um parque fotovoltaico em cada uma das três unidades de produção em Portugal, um projeto que faz parte de um pacote de investimentos que poderá superar os 130 milhões de euros em 10 anos.

“A Cimpor vai investir na instalação de um parque fotovoltaico em cada uma das suas três unidades de produção em Portugal (Alhandra, Souselas e Loulé)”, indicou, em comunicado a empresa que produz e comercializa cimentos.

Em resposta à Lusa, a Cimpor não revelou o valor do investimento nos parques fotovoltaicos, mas adiantou que o projeto faz parte de um pacote de investimentos que poderá superar 130 milhões de euros ao longo da próxima década.

O projeto em causa prevê a instalação de um megawatt (MW) de potência para autoconsumo em cada fábrica.

A conclusão da instalação está prevista para até ao final do ano, estimando-se ainda a expansão para 10 MW até 2025.

No total, vão ser instalados 6.500 painéis fotovoltaicos em cerca de 3,5 hectares nos terrenos de cada fábrica, estando a capacidade de produção anual de energia elétrica estimada em 4,5 gigawatts por hora, evitando a emissão de 1.100 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.

A Cimpor está ainda a preparar a instalação, nas unidades de Alhandra e Souselas, de duas unidades de recuperação de calor residual de processo para geração de energia elétrica, com quase oito megawatts de potência.

Segundo a empresa, em conjunto com os parques fotovoltaicos, o objetivo é gerar, de forma autónoma, 30% das necessidades de energia e reduzir, também em 30%, as emissões indiretas de CO2.

O projeto foi anunciado no âmbito da divulgação do relatório de sustentabilidade.

Nos últimos três anos, a Cimpor destinou 7,2 milhões de euros a investimentos ambientais para tornar as operações mais sustentáveis.

“O projeto fotovoltaico para a produção de eletricidade nas três unidades de produção, entre outros em curso, é estratégico para atingir os objetivos ambientais a que nos propusemos, além de reduzir o consumo elétrico e otimizar processos de produção”, afirmou, citado no mesmo documento, o presidente executivo da Cimpor, Luís Fernandes.

No documento, a Cimpor notou ainda que, nos últimos anos, aumentou o uso de matérias-primas alternativas, sendo que, no ano passado, utilizou cerca de 150.000 toneladas, o equivalente a pouco menos de 3% do total de matérias-primas consumidas.

A empresa quer também alcançar uma taxa de substituição térmica de 70% até 2030.

Em 2020, a Cimpor já tinha anunciado um investimento de 100 milhões de euros em projetos de modernização de ativos industriais e investigação e desenvolvimento, a realizar até 2030.

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Estas empresas comunicaram melhor com os colaboradores. Saiba porquê

No próximo "Get Together OCI", que se realizará já em novembro, as empresas vencedoras terão a oportunidade de partilhar os seus projetos em comunicação interna. 

Well’s, LeroyMerlin, PwC, Novartis e Fundação Ageas foram os vencedores da X edição dos “Prémios Observatório de Comunicação Interna” (OCI). O CEO do Grupo Casais, António Carlos Fernandes Rodrigues, e as alunas Inês Veiga e Raquel Gomes também foram distinguidos pelo OCI.

“Estamos muito satisfeitos por mais uma edição repleta de boas práticas cruciais para fortalecer e incentivar a cultura corporativa. Felicito todos os vencedores pelos projetos que desenvolveram nesta área de excelência tão importante na vida das organizações. Acreditamos no poder da comunicação interna como uma ferramenta estratégica e transformadora das organizações”, comenta Ana Margarida Ximenes, presidente da Atrevia Portugal e membro fundador do Observatório de Comunicação Interna, em comunicado.

Os vencedores foram conhecidos numa cerimónia que decorreu em formato virtual e que contou com a participação de um júri constituído por Luís Portela, presidente da Fundação Bial, e pelos membros fundadores e assessores do OCI (Atrevia e Universidade Católica, assim como Banco Santander, BP, EDP, Grupo Nabeiro, Mercadona, MDS Group e Novartis, respetivamente).

Graças ao projeto “We’re Well’s Family”, um evento da era digital para comemorar o seu décimo aniversário, utilizando as redes sociais e a rádio para chegar a uma equipa descentralizada e dispersa pelo país, a Well’s foi premiada na categoria de “Estratégia Integrada de Comunicação Interna”.

Já a Leroy Merlin foi premiada na categoria “Eventos Internos”, com o evento “Festa Digital de Natal Empresa – Super Heroes Christmas Digital Show”, um projeto que teve um desafio da distância devido à pandemia, mas que também lhes deu oportunidade de promover uma festa de Natal em simultâneo para todos os colaboradores pela primeira vez.

A iniciativa “GPS FY20 – É por ti…” — um questionário interno que se tornou num projeto cativante e motivante para os colaboradores — valeu à PWC a distinção na categoria “Inovação e Transformação Digital na Comunicação Interna”, enquanto a Novartis foi reconhecida na categoria “Prática de Comunicação Interna em Responsabilidade Social”, com o projeto “Caixa Solidária”.

Já a Fundação Ageas recebeu o prémio de distinção do júri, na categoria “Prática de Comunicação Interna em Responsabilidade Social”, graças ao projeto “20 anos, 20 mil pinheiros!”, que alia a responsabilidade ambiental à responsabilidade social, na sequência dos incêndios de outubro de 2017, que destruíram cerca de 87% da área total do Pinhal do Rei em Leiria.

O CEO do Grupo Casais, António Carlos Fernandes Rodrigues, e as alunas Inês Veiga e Raquel Gomes foram também distinguidas, nas categorias de “Líder Inspirador”, “Melhor Trabalho Académico” e “Melhor Trabalho Académico da FCH-UCP – Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica”, respetivamente.

No próximo “Get Together OCI”, que se realizará já em novembro, as empresas vencedoras terão a oportunidade de partilhar os seus projetos em comunicação interna.

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Vacinados vão deixar de ser obrigados a cumprir isolamento se testarem negativo

  • ECO
  • 30 Setembro 2021

As pessoas que tenham a vacinação completa vão deixar de ser obrigadas a cumprir isolamento profilático, desde que testem negativo à Covid-19.

As pessoas que tenham a vacinação completa vão deixar de ser obrigadas a cumprir isolamento profilático, desde testem negativo à Covid-19, avança a TVI e a SIC (acesso livre)

Quanto aos não vacinados, o período de quarentena será encurtado de 14 para 10 dias, sendo que também aqui os utentes terão que testar negativo ao Sars-CoV-2, segundo a estação de Carnaxide. Contactada pelo ECO, a DGS remeteu os esclarecimentos para quando sair a atualização da norma. Não obstante, a confirmarem-se, estas regras estão em linha com o que já tinha sido sugerido pelos especialistas ouvidos pelo ECO.

Há mais de um mês que a DGS tem vindo a referir que está a estudar a norma e que a sua atualização está para “breve”. Esta quinta-feira, em entrevista à Rádio Renascença, a ministra da Saúde disse que a revisão da norma de isolamento das pessoas vacinadas contra a Covid-19 “estará concluída nos próximos dias, até ao final desta semana [domingo]”.

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Mais de 200 empresas unem-se contra o desperdício alimentar

  • Capital Verde
  • 30 Setembro 2021

Em Portugal, estima-se que cerca de um milhão de toneladas de alimentos continue a ir para o lixo. Marcelo Rebelo de sousa diz que "é uma afronta porque agrava as alterações climáticas".

O Movimento Unidos Contra o Desperdício celebrou o seu primeiro ano de existência no dia 29 de setembro, data decretada pela ONU em 2020 como Dia Internacional para a Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar. Em Portugal, estima-se que cerca de um milhão de toneladas de alimentos continue a ir para o lixo.

Tendo como objetivo facilitar o aproveitamento de excedentes, incentivar e facilitar a doação das sobras e promover o consumo responsável, o Movimento Unidos Contra o Desperdício foi fundado no ano passado por várias entidades, congregadas pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares. Trata-se de um movimento cívico e nacional que une a sociedade num combate ao desperdício alimentar e que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e o apoio do Secretário-Geral das Nações Unidas.

O Movimento conta já com a adesão de 2.100 particulares e 245 empresas dos setores da agricultura, indústria, logística, distribuição, restauração, consumo, comunicação social, setor público e setor social.

A Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, diz que “é preciso destacar o envolvimento de tantas marcas, empresas, entidades do setor público, privado ou social, e com elas continuar a caminhar no sentido de evitar e combater o desperdício de alimentos. Porque só com um esforço coletivo e uno será possível combater esta realidade intolerável, absurda em termos económicos e injusta em termos sociais e ambientais”.

Na opinião do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “o desperdício alimentar é uma afronta moral. É uma afronta quando em todo o mundo 690 milhões de pessoas continuam a passar fome. É uma afronta no que significa de uso injusto e insuficiente dos recursos do nosso planeta. É uma afronta porque agrava as alterações climáticas. O combate ao desperdício alimentar integra a agenda 20/30, mas este objetivo global só será alcançado se cada um de nós se empenhar a fazer a diferença no próprio dia a dia”.

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Lisboa no verde com BCP a disparar 4%

Bolsa nacional encerrou em terreno positivo, fortemente impulsionada pelo BCP e pela Galp Energia. EDP travou subida mais acentuada do índice.

A bolsa de Lisboa encerrou a valorizar, animada pelo desempenho do BCP e da Galp Energia, que registaram subidas de 4% e 2%, respetivamente. Pelo contrário, empresas como a EDP e as papeleiras impediram o índice de crescer ainda mais. Lisboa acabou por contrariar o resto da Europa.

O PSI-20 avançou 0,76% para 5.460,80 pontos, com cerca de metade das cotadas no verde e a outra metade no vermelho. A dar impulso ao índice esteve o BCP que disparou 3,84% para 0,1567 euros, naquela que é a quarta sessão consecutiva de ganhos. Este desempenho do banco liderado por Miguel Maya acontece depois da emissão de dívida sustentável, que aconteceu esta quarta-feira.

Ainda nas subidas, destaque para a Galp Energia que ganhou 2,32% para 9,8 euros, num dia em que o preço do barril de petróleo está a valorizar cerca de 1% nos mercados internacionais. No setor energético, a EDP Renováveis cresceu 1,52% para 21,42 euros, acompanhada pela GreenVolt, que avançou 2,94% para 5,96 euros, e pela REN que valorizou 0,2% para 2,55 euros.

No lado oposto, e ainda na energia, a EDP caiu 0,33% para 4,535 euros, acabando por impedir uma subida mais expressiva do índice. Destaque também para a Semapa que recuou 2,5% para 11,7 euros e para a Altri que desvalorizou 0,56% para 5,355 euros.

Ainda nos pesos pesados, a Jerónimo Martins desceu 0,55% para 17,21 euros, enquanto a Sonae recuou 0,54% para 0,9085 euros.

Lisboa acabou, assim, por contrariar a tendência que se vive no resto da Europa, no dia em que o índice de referência europeu Stoxx-600 perdeu 0,05% para 454,80 pontos, acompanhado por outros índices como o espanhol Ibex-35 e o francês CAC-40 que recuaram 0,85% e 0,62%, respetivamente.

A marcar os mercados lá fora continua a estar a tensão vinda da China, nomeadamente relacionada com a gigante imobiliária Evergrande. A empresa, que tem uma dívida de mais de 300 mil milhões de dólares, falhou ontem mais um pagamento de juros das obrigações, depois de um outro pagamento falhado na semana passada, diz a Reuters.

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Só Portugal, Malta e Islândia vacinaram mais de 75% da população na Europa

  • Lusa
  • 30 Setembro 2021

Países sem cobertura vacinal suficiente "correm um risco elevado de ter um aumento significativo de casos, hospitalizações e mortalidade a partir de agora até ao final de novembro, alerta o ECDC.

Só Portugal, Malta e Islândia vacinaram mais de 75% da população total contra covid-19, informou esta quinta-feira o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças, alertando para “risco elevado” de mortes devido à “cobertura vacinal insuficiente” na Europa.

“Os países da UE/EEE [União Europeia e Espaço Económico Europeu] que ainda não atingiram uma cobertura vacinal anticovid-19 suficientemente elevada nas suas populações totais e que planeiam aliviar as intervenções não-farmacêuticas [medidas restritivas] nas próximas duas semanas, correm um risco elevado de ter um aumento significativo de casos, hospitalizações e mortalidade a partir de agora até ao final de novembro”, adverte o ECDC (sigla inglesa) num relatório hoje divulgado.

No documento com uma nova avaliação de risco sobre a doença, o centro europeu contextualiza que, “até agora, apenas 61% da população total da UE/EEE está totalmente vacinada”, destacando que “só três países – Malta, Portugal, Islândia – vacinaram mais de 75% da sua população total”.

Isto significa, então, que existem “grandes proporções da população da UE/EEE ainda suscetíveis à infeção”, pelo que se mantém, na Europa, “o risco de existir uma subida significativa dos casos, hospitalizações e mortalidade nos próximos dois meses devido a uma circulação muito elevada do vírus”, insiste o organismo.

Acresce que “os indivíduos vulneráveis totalmente vacinados continuam a incorrer no risco de sofrer uma infeção com resultados graves”, alerta o ECDC.

Ainda assim, os países que, como Portugal, têm uma elevada cobertura vacinal contra a covid-19, correm menos risco de ter um pico de casos, internamentos e mortes a partir de agora até ao final de novembro, estima o centro europeu. Isto, “a menos que se verifique um declínio rápido da eficácia da vacina devido ao declínio da imunidade”, ressalva.

No relatório, o ECDC prevê também mais casos de covid-19 entre crianças, pelo que exorta à adoção de medidas como distanciamento físico, restrições aos ajuntamentos, higiene das mãos e melhor ventilação em ambientes escolares.

Para a restante população, e particularmente para os mais vulneráveis e trabalhadores da área da saúde, a agência europeia sugere a vacinação contra a gripe sazonal, que “será essencial para mitigar o impacto nos indivíduos e nos sistemas sanitários nos próximos meses da potencial circulação dos dois vírus”.

Em comunicado, a diretora do ECDC, Andrea Ammon, destaca que “uma combinação de elevada cobertura vacinal e redução eficaz do contacto é crucial para reduzir o risco de elevada carga de covid-19 nos sistemas de saúde este outono”.

Os países devem esforçar-se continuamente por aumentar a sua cobertura vacinal em todos os grupos etários elegíveis, independentemente dos atuais níveis de cobertura vacinal e para limitar o peso das infeções causadas pela variante Delta”, adianta Andrea Ammon, propondo ainda a manutenção das restrições na UE/EEE “até ao final de novembro”.

Atentando apenas na UE, 75% dos adultos estão já totalmente vacinados, mas ainda há países com uma cobertura vacinal muito baixa, como a Bulgária ou a Roménia, onde estas percentagens rondam, respetivamente, os 20% e 30%.

Reagindo no Twitter ao relatório de hoje do ECDC, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, alerta os países que, “se as medidas de proteção forem levantadas sem mais vacinações contra a covid-19, os casos aumentarão”.

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