Mais 260 vagas preenchidas no recrutamento de técnicos superiores para a Administração Pública

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

“Concluído este terceiro procedimento de oferta de colocação, foram já colocados nos serviços cerca de 700 técnicos especializados, em cerca de 60 serviços", adianta o Ministério.

Mais cerca de 260 vagas, das 475 inicialmente disponibilizadas, foram preenchidas no âmbito do recrutamento centralizado de técnicos superiores para a Administração Pública, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Em comunicado, o ministério refere que “estes candidatos tiveram a oportunidade de manifestar preferência pelos serviços com vaga aberta e foi no encontro entre a oferta e as escolhas dos candidatos que a colocação e ocupação de vagas ocorreram”, adiantando que está prevista até ao final do ano a abertura de um novo procedimento de colocação.

As mais de 260 vagas pertencem a 60 entidades que integraram este procedimento de oferta de colocação, entre as quais o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Instituto Nacional de Estatística, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Autoridade Tributária e Aduaneira, detalha o ministério.

A lista final de colocação da oferta foi publicada, na sexta-feira, na Bolsa de Emprego Público (BEP), e está disponível para consulta na área dedicada ao recrutamento centralizado. Posteriormente, serão celebrados os contratos de trabalho em funções públicas entre os candidatos colocados e os respetivos serviços.

“Concluído este terceiro procedimento de oferta de colocação, foram já colocados nos serviços cerca de 700 técnicos especializados, em cerca de 60 serviços, designadamente em centros de competências”, salienta o ministério tutelado por Alexandra Leitão.

O ministério acrescenta que “sempre que persistam necessidades não satisfeitas ou sejam reportadas novas necessidades de candidatos com perfis ainda existentes em reserva, serão lançadas novas ofertas de colocação, prevendo-se, até ao final do ano, a abertura de um novo procedimento de colocação”.

“A colocação dos técnicos superiores que estão nas reservas de recrutamento tem permitido suprir as necessidades de recrutamento nos quadros da Administração Pública, correspondendo assim ao compromisso do Governo de contribuir para o rejuvenescimento dos mapas de pessoal e do efetivo global da Administração Pública e para o reforço da sua capacitação com a contratação de técnicos especializados em áreas consideradas estratégicas”, conclui.

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BlackRock dá 100 milhões a programa Breakthrough Energy de Bill Gates

  • Capital Verde e Lusa
  • 20 Setembro 2021

O Breakthrough Energy Catalyst é um novo programa fundado por Bill Gates, que promove parcerias no setor público-privado para ajudar a construir a base de uma nova economia neutra em carbono.

A BlackRock Foundation anunciou esta segunda-feira a doação de 100 milhões de dólares ao Breakthrough Energy’s Catalyst Program, com o objetivo de investir em tecnologias que permitam alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

O Breakthrough Energy Catalyst é um novo programa dentro da rede Breakthrough Energy, fundada por Bill Gates, que promove parcerias no setor público-privado para ajudar a construir a base de uma nova economia neutra em carbono. O Catalyst reúne empresas, governos, instituições filantrópicas e indivíduos para investir em tecnologias climáticas que possibilitarão atingir a meta de zero emissões líquidas.

No total, a Breakthrought Energy angariou mil milhões de dólares (cerca de 853 milhões de euros) de sete empresas para financiar o desenvolvimento de energia limpa. Entre as empresas que contribuíram para o programa, além da BlackRock, estão a Arcelor Mittal, General Motors, American Airlines, Bank of América, Boston Consulting Group e a Microsoft. Lançado em junho, o Catalyst estabeleceu parcerias com a Comissão Europeia, o Banco Europeu de Investimento e o Ministério da Energia norte-americano.

O programa irá focar-se, inicialmente, em quatro áreas principais: captação direta de ar (conhecida como DAC), hidrogénio verde, armazenamento de energia de longa duração e combustível de aviação sustentável.

“A transição para um mundo neutro em carbono e a criação de um futuro mais sustentável é uma responsabilidade partilhada por cada cidadão, empresa ou governo. Mobilizar 50 biliões de dólares de capital necessário para financiar a transição energética global vai requerer parcerias inovadoras entre os setores público, privado e sem fins lucrativos”, disse Larry Fink, presidente e CEO da BlackRock, explicando que se trata de um compromisso de investimento a cinco anos.

“Evitar um desastre climático exigirá uma nova revolução industrial. Metade da tecnologia necessária para chegar às zero emissões ainda não existe ou é muito cara para grande parte do mundo. O Catalyst foi projetado para mudar isso e fornecer uma forma mais eficaz de investir no nosso futuro com tecnologia limpa”, disse Bill Gates, fundador da Breakthrough Energy. “Ao trabalhar com uma comunidade crescente de parceiros, o Catalyst terá uma visão global do cenário de inovação em energia – as principais tecnologias, empresas de ponta, parceiros de financiamento e políticas críticas – e financiará os projetos que terão o maior impacto positivo para o nosso planeta.”

Também a consultora Boston Consulting Group (BCG) anunciou que se juntou a outras seis empresas para se tornar num dos parceiros fundadores do Breakthrough Energy Catalyst, a partir de 1 de outubro de 2021.

Através de investimentos diretos, o Catalyst e os seus parceiros ajudarão a reduzir os custos das tecnologias limpas, uma descida importante para poderem competir e mesmo substituir as alternativas emissoras de gases com efeito estufa que existem hoje. O objetivo é reduzir o sobrecusto conhecido como Green Premium, ou seja, o custo adicional de escolher uma tecnologia limpa em detrimento de outras que libertam uma maior quantidade de gases, e, assim, acelerar a sua adoção em massa.

Desde que o Catalyst foi apresentado, no início deste ano, já foram anunciadas parcerias em grande escala com a União Europeia e com o Departamento de Energia dos Estados Unidos. O anúncio desta segunda-feira representa o primeiro grupo de organizações do setor privado a juntar-se formalmente à comunidade de parceiros do Catalyst.

Estes parceiros irão reunir-se com a Breakthrough Energy para fazer investimentos significativos nos primeiros projetos de demonstração comercial, oferecer perspetivas sobre o envolvimento contínuo do setor privado, fornecer ideias sobre estratégias de investimento e de compromisso de escoamento produtivo (offtake), e ajudar a incentivar mais empresas a associarem-se ao Catalyst.

Outros parceiros âncora poderão ainda ser anunciados antes da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, em novembro. O Catalyst espera anunciar a sua primeira chamada para propostas formais até ao fim do ano.

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EUA financiaram manipulação de coronavírus em Wuhan

  • ECO
  • 20 Setembro 2021

Em causa estão 900 páginas de relatórios laboratoriais que apontam que os EUA atribuíram 3,1 milhões de dólares a projetos de investigação relacionados com o estudo de novos coronavírus na China.

Uma investigação realizado pelo The Intercept (acesso livre, conteúdo em inglês) revela que os EUA financiaram vários projetos com o intuito de identificarem e manipularem novas variantes de coronavírus em laboratórios na China.

Em causa estão 900 páginas de relatórios laboratoriais que apontam, que, entre 2014 e 2019, os EUA atribuíram 3,1 milhões de dólares a projetos de investigação relacionados com o estudo de novos coronavírus na China. Segundo a mesma publicação, estas investigações, envolveram recolhas de amostras de morcegos e análises em laboratórios em Wuhan, província chinesa que foi considerada o primeiro epicentro do SARS-CoV-2.

Estes projetos foram financiados pelo EcoHealth Alliance, uma organização não-governamental norte-americana, bem como pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, contando com a colaboração do Instituto de Virologia de Wuhan. O financiamento foi renovado em 2019, mas suspenso pela Administração Trump em abril de 2020.

 

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Reembolso da troika dá a Portugal excedente externo de 256 milhões até julho

Os 1,1 mil milhões de euros de reembolso do empréstimo da troika que chegaram em julho deste ano levaram as contas externas de Portugal para terreno positivo.

Entre janeiro e julho deste ano, a economia portuguesa demonstrou uma capacidade de financiamento de 256 milhões de euros, isto é, teve um excedente externo. Para equilibrar a balança foi essencial o reembolso do empréstimo da troika no valor de 1,1 mil milhões de euros em julho, de acordo com o Banco de Portugal que divulgou os dados esta segunda-feira.

Até julho de 2021, a economia portuguesa registou um excedente externo de 256 milhões de euros, mais 1231 milhões de euros do que em igual período do ano anterior“, lê-se na nota de informação estatística divulgada pelo banco central.

Portugal antecipa assim o momento em que chega a um saldo externo positivo face a 2020 (tinha sido em outubro) e apresenta já um excedente superior ao do mesmo período em 2019 (108 milhões de euros), como é visível no gráfico.

Evolução do saldo acumulado das balanças corrente e de capital

Fonte: Banco de Portugal.

Em julho, os cofres públicos ficaram mais cheios. Em causa está a devolução de um adiantamento feito aos credores europeus por Portugal em 2011 quando foi assinado o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF). Esse montante (1,1 mil milhões de euros) fazia parte da estrutura de garantias que o fundo europeu construiu para obter um rating de crédito e ir ao mercado financiar-se para emprestar ao Estado português numa altura particularmente difícil.

Este reembolso foi essencial para aumentar o excedente da balança de capital e, assim, contribuiu para o excedente externo do país. Além disso, também houve o contributo das remessas de emigrantes que aumentaram 22 milhões de euros face a junho de 2020 para os 367 milhões de euros. Os emigrantes portugueses residentes na Suíça, França e Reino Unido continuam a ser os que mais remessas enviam.

Já a balança comercial, que junta bens e serviços, deu um contributo negativo para a evolução do saldo externo neste período, em comparação com o mesmo do ano passado. Tal aconteceu porque as importações de bens e serviços cresceram mais do que as exportações de bens e serviços. “Destaca-se o crescimento das exportações de viagens e turismo (45,6%), que permaneceram aquém dos níveis pré-pandemia“, nota o banco central.

Estes dados voltarão a ser atualizados a 20 de outubro já com os valores relativos a agosto.

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Seguro de caução, a alternativa à garantia bancária. Porquê?

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  • 20 Setembro 2021

O Seguro de Caução é uma opção equivalente às Garantias Bancárias quando se trata de garantir uma indemnização por não cumprimento de um contrato.

O seguro de caução assume as indemnizações a terceiros no caso de as empresas que assegura não cumprirem com as suas obrigações legais e/ou contratuais. Veja aqui como esta opção pode ser útil.

Quando uma empresa faz um seguro de caução numa companhia de seguros, a seguradora compromete-se, em caso de incumprimento das obrigações legais e/ou contratuais do cliente (empresa), a indemnizar o beneficiário pelos danos patrimoniais sofridos dentro dos limites estabelecidos na lei ou no contrato.

A SAMMY FREE, uma corretora exclusiva para empresas, recomenda o seguro de caução às empresas que prestam serviços ao setor público ou que pretendem expandir os seus negócios, uma vez que estas enfrentam, muitas vezes, o inconveniente de atingir o limite fixado pelo banco, algo em que o seguro de caução não faz.

No caso desta corretora, que tem a sua sede em Espanha e escritórios em Itália e em Portugal, normalmente, o seguro de caução que tramita para os seus clientes é utilizado para cobrir garantias técnicas, ou seja, cobre o incumprimento do cliente relativamente a obrigações como execução de obras, serviços, fornecimentos, entre outras coisas.

Para que tipo de empresas é mais indicado o seguro de caução?

Pelo facto de se dedicar exclusivamente à área empresarial, a SAMMY FREE é, atualmente, uma referência no setor de intermediação de seguro de caução que, como foi referido anteriormente, é uma alternativa às garantias bancárias quando se trata de garantias técnicas.

Dentro do nicho de clientes que optam pelo seguro de caução destacam-se todas as empresas de qualquer setor que necessitem depositar uma caução junto à Administração Pública, bem como clientes que necessitem de garantias para pontos de conexão de energias renováveis, concessões a longo prazo, ​​ou clientes que, para a obtenção de sua licença de atividade, necessitem de uma garantia administrativa.

Cobertura para a sua empresa no Espaço Económico Europeu

Mas, além de poderem pertencer a diversos setores, os clientes que queiram um seguro de caução facilitado pela SAMMY FREE podem, ainda, estar em qualquer sítio do Espaço Económico Europeu (EEE), isto porque a corretora espanhola consolidou-se como Broker Wholesale Internacional, o que lhe permite aceder aos canais necessários para gerenciar apólices de Seguro de Caução no EEE.

Assim, além de operar em todo o território espanhol, português e italiano, ainda consegue atender clientes nos 30 países que constituem o Espaço Económico Europeu devido, também, à sua sólida rede tecnológica que permite o acesso remoto a partir de qualquer lugar.

As garantias e vantagens que o seguro de caução oferece

Dentro do ramo dos Seguros de Caução tramitados pela SAMMY FREE existem cinco tipos diferentes de garantia – a Bid Bond, que consiste numa garantia de participação em licitações; a Performance Bond, uma garantia da boa execução do contrato, que inclui a adjudicação de contratos públicos, concessões administrativas de curto ou longo prazo, pontos de conexão de energias renováveis e garantias de licenças de atividade; a Money Retention Bond, garantia para a devolução de montantes retidos em faturas; a Advance Payment Bond, uma garantia de devolução de adiantamentos para compra de materiais e a Maintenance Bond, que é uma garantia de manutenção, de possíveis defeitos e/ou defeitos ocultos do projeto acabado durante um período de tempo.

Além destas garantias, o seguro de caução traz, ainda, várias vantagens face às garantias bancárias. A SAMMY FREE aponta algumas delas:

· Não bloqueia saldos bancários. Enquanto que os bancos solicitam a imobilização ou penhora de até 100% da conta-corrente do cliente como garantia adicional, o que afeta a tesouraria e dificulta a fluidez económica da empresa, o serviço prestado pelas seguradoras começa e termina com a emissão da garantia, sem bloqueios de contas bancárias.

· Não afeta o risco bancário, não gasta o limite de crédito bancário. Esta opção de seguro de caução dá ao cliente a oportunidade de não gastar mais do que o limite acordado com o banco, uma vez que não é calculada na Central de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal. Nesse caso, o cliente pode reduzir o risco financeiro e obter mais linhas de crédito para tê-las disponíveis para outra finalidade, algo que não é possível com a garantia bancária.

· Cancelamentos mais rápidos. O seguro de caução, ao contrário da garantia bancária, pode ser cancelado sem complicações.

· Permite ao cliente participar em vários concursos. A possibilidade de participação em mais concursos ou em mais contratos de obras e serviços aumenta nos casos em que os clientes optam pelo seguro de caução.

No site da Sammy Free pode, ainda, ver qual o melhor de seguro de caução para a sua empresa, bem como pedir mais esclarecimentos sobre cada uma das opções que a corretora oferece.

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“The Crown” domina 73.ª edição dos Prémios Emmy após vencer oito categorias

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

Nas nove principais categorias de Série Dramática, “The Crown” venceu oito, entre elas o de série do ano, melhor atriz, melhor ator, melhor atriz secundária, melhor ator secundário e melhor escrita.

A série da Netflix “The Crown” foi a grande vencedora da 73.ª edição dos Prémios Emmy, levando pela primeira vez a estatueta de Melhor Série Dramática e dominando por completo a categoria na maior noite da televisão.

“Estou sem palavras”, disse o produtor executivo de “The Crown”, Peter Morgan, no discurso de vitória do Emmy para série dramática do ano, que foi entregue no fim da cerimónia, esta madrugada em Los Angeles.

Olivia Colman, que já tinha vencido o Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática pelo seu papel de Rainha Isabel II, mostrou-se surpreendida pelo domínio absoluto da série, agora na quarta temporada, e a sua própria vitória. “Teria apostado dinheiro em como isto não aconteceria”, afirmou.

Nas nove principais categorias de Série Dramática, “The Crown” venceu oito. Além de série do ano e Melhor Atriz, deu a Josh O’Connor o Emmy de Melhor Ator, pelo papel de Príncipe Carlos, distinguiu Tobias Menzies como Melhor Ator Secundário pelo papel de Príncipe Filipe de Edimburgo e coroou Gillian Anderson como Melhor Atriz Secundária, por interpretar Margaret Thatcher.

A série da Netflix, que tinha 24 nomeações, também recebeu o prémio de Melhor Escrita para Série Dramática (Peter Morgan) e distinguiu a realizadora Jessica Hobbs pelo episódio “War”, com o Emmy de Melhor Realização.

A outra grande vencedora da noite foi a nova série da Apple TV+, “Ted Lasso”, premiada como Melhor Série de Comédia contra títulos como “Black-ish”, “Emily in Paris” e “The Kominsky Method”.

A produção, que conseguira vinte nomeações, levou igualmente os principais prémios de representação: o protagonista Jason Sudeikis foi Melhor Ator, Brett Goldstein foi Melhor Ator Secundário e Hannah Waddingham venceu o Emmy de Melhor Atriz Secundária.

Ainda assim, a também nova comédia da HBO, “Hacks”, conquistou várias distinções de peso. Jean Smart venceu o Emmy de Melhor Atriz e tanto os prémios de realização (Lucia Aniello) como escrita (Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky) foram para esta série.

Na categoria de minissérie, série de antologia ou filme os prémios foram divididos entre “O Gambito da Rainha”, que conquistou o título de Minissérie do Ano e Melhor Realização (Scott Frank), e “Mare of Easttown”, que levou quase tudo na representação. A produção da HBO deu a Kate Winslet o Emmy de Melhor Atriz, a Julianne Nicholson o prémio de Melhor Atriz Secundária e a Evan Peters o Emmy de Melhor Ator Secundário.

Ewan McGregor ganhou o prémio de Melhor Ator nesta categoria, por “Halston”, e Michaela Coel recebeu o Emmy de Melhor Escrita por “I May Destroy You”. Esta série tinha causado furor ao não ser nomeada para os Globos de Ouro.

No reverso da medalha, “The Handmaid’s Tale”, da Hulu, foi uma das grandes derrotadas. O drama tinha 21 indicações e desta vez ficou a zeros, não logrando qualquer prémio. Segundo a revista especializada Variety, foi um recorde de derrotas: nunca uma série tinha recebido tantas nomeações sem vencer qualquer uma.

“O Mandaloriano”, da Disney+, tinha 24 nomeações, igualando “The Crown”, mas não recebeu qualquer Emmy de representação, escrita ou realização, levando sete estatuetas em categorias técnicas e para a banda sonora.

Já “WandaVision”, também da Disney+, tinha 23 nomeações e recebeu três prémios (música original, guarda-roupa e direção de arte).

​​​​Lista dos vencedores nas principais categorias:

Melhor série dramática – “The Crown”, Netflix

Melhor série de comédia – “Ted Lasso”, Apple TV+

Melhor minissérie, série de antologia ou filme – “O Gambito da Rainha”, Netflix

Melhor filme para televisão – “Dolly Parton’s Christmas on the Square”, Netflix

Melhor série de Variedades, talk series – “Last Week Tonight With John Oliver”, HBO

Melhor série de Variedades, sketch – “Saturday Night Live”, NBC

Melhor ator em série dramática – Josh O’Connor, “The Crown”, Netflix

Melhor atriz em série dramática – Olivia Colman, “The Crown”, Netflix

Melhor ator em série de comédia – Jason Sudeikis, “Ted Lasso”, Apple TV+

Melhor atriz em série de comédia – Jean Smart, “Hacks”, HBO

Melhor ator em minissérie, série de antologia ou filme – Ewan McGregor, “Halston”, Netflix

Melhor atriz em minissérie, série de antologia ou filme – Kate Winslet, “Mare of Easttown”, HBO

Melhor ator secundário em série dramática – Tobias Menzies, “The Crown”, Netflix

Melhor atriz secundária em série dramática – Gillian Anderson, “The Crown”, Netflix

Melhor ator secundário em série de comédia – Brett Goldstein, “Ted Lasso”, Apple TV+

Melhor atriz secundária em série de comédia – Hannah Waddingham, Ted Lasso, Apple TV+

Melhor ator secundário em minissérie, série de antologia ou filme – Evan Peters, “Mare of Easttown”, HBO

Melhor atriz secundária em minissérie, série de antologia ou filme – Julianne Nicholson, “Mare of Easttown”, HBO

Melhor realização em série dramática – Jessica Hobbs, “The Crown”, Netflix

Melhor realização em série de comédia – Lucia Aniello, “Hacks”, HBO

Melhor realização em minissérie, série de antologia ou filme – Scott Frank, “O Gambito da Rainha”, Netflix

Melhor escrita para série dramática – Peter Morgan, “The Crown”, Netflix

Melhor escrita para série de comédia – Lucia Aniello, Paul W. Downs, Jen Statsky, “Hacks”, HBO

Melhor escrita para minissérie, série de antologia ou filme – Michaela Coel, “I May Destroy You”, HBO

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Ser ou não ser versátil, eis a questão

  • PESSOAS + EY
  • 20 Setembro 2021

Quando estamos todos a viver tempos desafiantes, “cultivar a versatilidade prepara-nos para o inesperado”, reflete Sandy Antunes Manager EY, People Advisory Services.

O contexto e a velocidade com que as mudanças ocorrem nos dias de hoje, fazem com que as competências valorizadas pelas organizações estejam em mutação.

Assistimos a uma dinâmica do mercado de trabalho que está a sofrer alterações profundas, especialmente ao nível dos modelos e formas de trabalhar, o que exige repensar as competências necessárias para o futuro.

Se por um lado temos a globalização e a “network society”, que vêm alterar a forma como negócios e pessoas se relacionam e interagem, por outro lado, temos a tecnologia e a automação que vêm criar disrupção no mundo de forma generalizada. Enfrentando esta realidade, cada vez mais complexa e ambígua, impõe-se uma reflexão sobre a forma como todos os profissionais podem estar mais bem equipados para superar com sucesso os desafios do futuro.

A grande questão está em antecipar quais as competências que serão críticas e, numa perspetiva de gestão de pessoas, identificar o gap de competências tanto hard como soft, entre o que existe e o que antecipamos como necessário para responder aos desafios que temos pela frente.

Motivada por um livro que li recentemente sobre a versatilidade e também por questões inerentes à minha missão como consultora na área de Recursos Humanos, tenho feito leituras e tenho identificado tendências que ajudam na resposta a esta questão e, por isso, não estabeleço uma distinção entre estas duas tipologias de competências.

Com insights muito oportunos e relevantes, o livro Versátil marcou-me especialmente a forma como o autor apresenta as vantagens de ser generalista num mundo de especialistas, e desde logo, pela capa onde é possível ver um canivete suíço – um utensílio que, embora muitos possam não ter um ou mesmo nunca ter usado, é sabido que pode ser um salva-vidas.

"[Versátil] Um livro que reforça a ideia de que acumular diferentes experiências e focarmo-nos nos mais diversos temas e interesses, nos torna mais flexíveis e criativos – equipamentos essenciais para um mundo em permanente disrupção.”

Sandy Antunes

Manager EY, People Advisory Services

Um canivete suíço como representação do que é ser versátil, por permitir servir de garfo, colher, pinça ou tesoura. Este livro e esta imagem do canivete tiveram em mim bastante ressonância e alertaram-me para o que precisamos no mundo de hoje: versatilidade. São inúmeras as vantagens de podermos olhar sob este ângulo para as nossas competências de forma geral. Tal como o canivete suíço, equipados com uma multiplicidade de competências que podem ser necessárias no momento mais tranquilo, mas também pode ser a salvação num momento de aflição.

É com esta metáfora do canivete, a par de um estudo aprofundado sobre o percurso de atletas de alta competição, músicos, inventores e cientistas, e tantas outras referências que David Epstein apresenta a sua perspetiva, referindo que há mais generalistas no topo das profissões do que especialistas, sobretudo em áreas de grande complexidade e imprevisibilidade. Um livro que reforça a ideia de que acumular diferentes experiências e focarmo-nos nos mais diversos temas e interesses, nos torna mais flexíveis e criativos – equipamentos essenciais para um mundo em permanente disrupção.

"Ser versátil é, claramente, uma vantagem competitiva. Passa por apostar em diferentes experiências, assumir uma forma construtiva de encarar o erro, transformando-o em aprendizagem para o futuro, e por investir em usar diferentes ferramentas. ”

Sandy Antunes

Manager EY, People Advisory Services

Quando estamos todos a viver tempos desafiantes nas nossas organizações, em que o contexto de mudança nos impõe, tantas vezes, uma estratégia de “navegação à vista” e com níveis de imprevisibilidade nunca antes vistos, esta reflexão sobre as competências de futuro deve estar alicerçada na perspetiva de que “cultivar a versatilidade nos prepara para o inesperado”, um argumento de força para apostarmos em formas de desenvolver as nossas competências de forma transversal.

Ser versátil é, claramente, uma vantagem competitiva. Passa por apostar em diferentes experiências, assumir uma forma construtiva de encarar o erro, transformando-o em aprendizagem para o futuro, e por investir em usar diferentes ferramentas. Estes aspetos potenciam em muito a nossa versatilidade e podem ser facilitadores para lidar com este mundo ambíguo. As vantagens da versatilidade são bem evidentes, pois permitem desenvolver um pensamento interdisciplinar e estimular um mindset de aprendizagem contínua, potenciador de um mundo em que as pessoas pensem e colaborem mais e melhor.

E na sua organização, o que já estão a fazer para promover a versatilidade?

Interessado em saber mais? Subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

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É hora de Start. SIBS acolhe 21 novos estagiários

Nas três primeiras edições do programa START a SIBS acolheu cerca de 40 estagiários, dos quais "a maioria ficou na empresa". 

A SIBS já arrancou com a 4.º edição do programa de trainees, tendo acolhido 21 novos estagiários. O START tem a duração de um ano, com a possibilidade de integração na empresa findo o estágio, a tempo inteiro e remunerado.

“É com muita satisfação que acolhemos os 21 novos trainees da 4.ª edição do START, dando início a mais um ano de integração de talentos. Contamos com eles para nos desafiarem e nos ajudarem a avançar com a transformação digital que estamos a conduzir”, refere Joaquim Nunes Correia, Diretor de Comunicação e Sustentabilidade da SIBS, citado em nota de imprensa.

“Antevemos mais um ano de sucesso neste programa, que tem levado à integração da maior parte dos jovens talentos na SIBS ao longo das várias edições”, acrescenta.

Os 21 novos estagiários vão ter a “oportunidade de trabalhar numa empresa multinacional, presente em várias geografias, com exposição a várias áreas de desenvolvimento digital e soluções tecnológicas”, destaca a SIBS, referindo que nas três primeiras edições do programa acolheu cerca de 40 estagiários, dos quais “a maioria ficou na empresa”.

Os estagiários serão integrados numa das equipas centrais da SIBS: Gestão de Produto; Estratégia; Analytics & Reporting; Segurança e Prevenção de Fraude; Otimização de Processos ou Operações, com imersão nas áreas mais importantes do negócio e da operação da SIBS. “Todos os participantes no Programa START terão acompanhamento próximo dos Recursos Humanos da SIBS, de um mentor e de um buddy.”

O programa inclui formação em soft-skills e em conhecimentos técnicos de várias áreas e experiência em lançamento de ideias e projetos de inovação em contexto corporativo, num estágio a tempo inteiro remunerado.

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Juros no crédito à habitação batem novo mínimo histórico nos 0,792% em agosto

Taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a descer em agosto, pelo 12.º mês consecutivo. Juros ficaram nos 0,792%, um novo mínimo histórico.

A taxa no crédito à habitação continuou a recuar em agosto, naquele que é o 12.º mês consecutivo de descida. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o juro implícito continuou abaixo dos 1%, situando-se em 0,792%.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,792% em agosto (0,8% no mês anterior). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,674% em julho para 0,689% em agosto”, refere o INE.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação — o mais relevante no conjunto do crédito à habitação — a taxa de juro implícita para o total dos contratos recuou para 0,807%, menos 0,9 pontos base face a julho. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência foi contrária: a taxa aumentou, fixando-se em 0,679% (0,670% no mês anterior).

Evolução da taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação

Fonte: INE

Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, em agosto observou-se uma subida de 325 euros para 57.115 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 117.960 euros, mais 1.145 euros do que em junho.

Por outro lado, a prestação média aumentou um euro para 236 euros e, deste montante, 38 euros correspondem a pagamento de juros e 198 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 19 euros para 304 euros”, remata o INE.

(Notícia atualizada às 11h24 com mais informação)

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Galp não comenta declarações de Costa sobre “insensibilidade” da petrolífera na refinaria a Matosinhos

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

A Galp não quis comentar as declarações de António Costa, que prometeu uma “lição exemplar” à empresa devido à “insensibilidade” que demonstrou no encerramento da refinaria de Matosinhos.

A Galp não quis comentar as declarações do secretário-geral do PS, António Costa, que prometeu uma “lição exemplar” à empresa devido à “insensibilidade” que demonstrou no processo de encerramento da refinaria de Matosinhos.

Questionada pela Lusa sobre as declarações de António Costa no domingo, fonte oficial da empresa disse que “a Galp não tem comentários sobre as declarações do senhor primeiro-ministro”.

No domingo, numa ação de campanha para as eleições autárquicas, em Matosinhos, António Costa considerou que “era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade” como a Galp demonstrou no encerramento da refinaria de Matosinhos, prometendo uma “lição exemplar” à empresa.

O primeiro-ministro deixou críticas ao encerramento da refinaria no distrito do Porto, na sequência da decisão da Galp de concentrar as operações em Sines, acusando a empresa de deixar “um enorme passivo ambiental de solos contaminados”.

“Era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade, tanta irresponsabilidade, tanta falta de solidariedade como aquela que a Galp deu provas aqui em Matosinhos”, apontou.

Considerando que o processo da empresa em Matosinhos constitui “um exemplo de escola de tudo aquilo que não deve ser feito por uma empresa que seja uma empresa responsável”, o também primeiro-ministro elencou três dimensões que testemunham a irresponsabilidade e a insensibilidade da Galp.

A Galp começou por revelar total insensibilidade social ao escolher o dia 20 de dezembro, a cinco dias do Natal, para anunciar aos seus 1.600 trabalhadores que iria encerrar a refinaria de Matosinhos”, apontou.

Num segundo momento, salientou o secretário-geral do PS, a empresa mostrou “total irresponsabilidade social” porque, contrariamente “ao que estão a fazer as empresas que estão agora a encerrar as suas centrais a carvão”, não preparou “minimamente a requalificação e as novas oportunidades de trabalho e de prosseguir a vida para os trabalhadores que iriam perder os seus postos de trabalho”.

“E, em terceiro lugar, não revelou a menor consciência de responsabilidade que qualquer empresa – e em particular uma empresa daquela dimensão – tem para com o território onde está instalada, onde deixa um enorme passivo ambiental de solos contaminados, não dialogando previamente com a Câmara nem com o Estado sobre o que é que pretende fazer depois de encerrar aquela refinaria aqui em Matosinhos”, afirmou.

António Costa reconheceu que é necessário fazer uma transição energética e trabalhar para a descarbonização da economia, mas afirmou que é preciso fazê-lo com consciência social e responsabilidade.

“E é para isso que o Fundo de Transição justa tem de ser ativado, para trabalharmos em conjunto com o município de Matosinhos para garantir que, em primeiro lugar, aqueles que perdem aqui o seu posto de trabalho têm novas oportunidades para prosseguirem com dignidade a sua vida”, referiu.

António Costa salientou também que pretende trabalhar com o município para garantir que o território antes ocupado pela refinaria não será agora utilizado pela Galp como “lhe der na real gana”, mas antes para desenvolver “a economia e para o progresso do território de Matosinhos”.

Dirigindo-se diretamente à cabeça de lista socialista no concelho, que o ouvia na plateia, António Costa apelou para que Luísa Salgueiro utilize “todos os mecanismos legais que as leis do ordenamento do território colocam nas mãos do município para garantir que naqueles terrenos só se fará o que o município de Matosinhos autorizar e só autorizará o que for para bem do progresso desta região”.

“Eu quero deixar claro: nada tenho contra a empresa. Agora, há algo que eu tenho: é que, neste início de processo de transição, este processo tem de ser exemplar. E quem se porta assim tem de levar uma lição. Tem de levar uma lição para que esta lição seja exemplar para todas as outras empresas que vão ter de enfrentar processos semelhantes, neste processo de transição energética”, frisou.

A Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos em 30 de abril, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines.

A petrolífera justificou a “decisão complexa” de encerramento da refinaria com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação, bem como nos desafios de sustentabilidade, a que se juntaram as características das instalações.

O encerramento da refinaria de Matosinhos, em abril, representa perdas de 5% do PIB em Matosinhos e de 1% na Área Metropolitana do Porto, segundo um estudo socioeconómico a que a Lusa teve acesso.

O estudo, encomendado pela Câmara Municipal de Matosinhos à Universidade do Porto para avaliar os impactos socioeconómicos do fecho do complexo petroquímico no concelho, traça um “cenário particularmente grave” para a região Norte e para o país, caso não seja dado qualquer destino àquela instalação industrial.

O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.

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Desempregados inscritos no IEFP caem 10% em agosto

Em agosto, o número de desempregados inscritos no IEFP caiu 10% face ao período homólogo e 0,1% em comparação com julho. Este é o quinto mês consecutivo de queda.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a cair, pelo quinto mês consecutivo. No final de agosto, estavam registados nos serviços de emprego do continente e das regiões autónomas 368.404 indivíduos desempregados, menos 10% do que há um ano e menos 0,1% do que no mês anterior, segundo os dados divulgados esta segunda-feira.

No oitavo mês de 2021, houve menos 300 desempregados inscritos no IEFP do que em julho e menos 40.927 do que em agosto de 2020. “É a primeira vez, desde 2006, em que não se regista uma subida do desemprego registado de julho para agosto“, salienta o Ministério do Trabalho, em reação aos números conhecidos esta manhã.

Desde março de 2020 que o desemprego registado não era tão baixo

Fonte: IEFP

A nível regional, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões, em termos homólogos, com destaque para o Algarve, onde caiu 19,9% — este recuo é particularmente relevante, uma vez que, ao longo da crise pandémica, esta região tem sido das mais castigadas –, e para o Alentejo, onde caiu 18,8%. Em comparação com julho de 2021, “foram as regiões do Algarve e da Madeira que registaram decréscimos mais significativos do desemprego registado, respetivamente -8,7% e -6,7%”, frisa o IEFP.

Em termos setoriais, o “desemprego oriundo do setor do alojamento e restauração diminuiu 4,4% em cadeia e 19,9% em termos homólogos“, destaca o Ministério do Trabalho.

Já as ofertas captadas dispararam 20,5% face a agosto de 2020. Por outro lado, as colocações em emprego recuaram 16,6% face ao mês anterior e 5,2% face ao mês homólogo.

Quanto à taxa de cobertura das prestações de desemprego, há a notar uma subida de 6,5 pontos percentuais para 62,8%. E a taxa de cobertura das medidas ativas de emprego subiu de 16,3% em agosto de 2020 para 22,4%. Entre os jovens, a taxa de cobertura das medidas ativas é de 35,9%, valor que compara com 25,4% no mês homólogo.

Os últimos meses têm sido marcados pelo progresso na vacinação contra a Covid-19, o que tem levado a um alívio das restrições associadas à pandemia. Em consequência, a economia (e, neste caso, o mercado de trabalho em particular) tem dado sinais de recuperação. Ainda assim, o Governo mantém as medidas de apoio à manutenção do emprego, nomeadamente o apoio à retoma progressiva.

(Notícia atualizada ás 11h05)

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Rede de mobilidade elétrica regista recorde de 145 mil carregamentos em agosto

  • Capital Verde
  • 20 Setembro 2021

O consumo de energia cresceu 13% em toda a rede, face ao mês de julho. Se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, este valor duplicou. 

O ministério do Ambiente e da Ação Climática informou esta segunda-feira que no mês de agosto se registou um recorde de 145 mil carregamentos na rede de mobilidade elétrica, tendo o consumo de energia crescido 13% em toda a rede, face ao mês de julho. Se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, este valor duplicou.

Face ao período pré-pandemia, no qual se tinham registado os valores mais elevados, a subida verificada em agosto de 2021 foi de 85% em relação ao mês de janeiro de 2020 (quando os carregamentos elétricos se situavam nos 86 mil).

“Este crescimento foi catalisado pelo investimento do Estado, superior a 12 milhões de euros, que possibilitou o desenvolvimento da rede pública piloto de carregamento e criou o sistema de acesso universal da mobilidade elétrica em Portugal”, disse o MAAC em comunicado.

Com mais de 70 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) e 20 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), a rede Mobi.E tem vindo a crescer, quer em número de postos, quer no aumento da potência disponível. Neste momento tem 4.175 pontos de carregamento, distribuídos pelo território nacional, incluindo Açores e Madeira, dos quais cerca de 800 pontos são rápidos ou ultrarrápidos (superior a 50 kW).

No final de 2020, a rede contava com 3.076 pontos, cerca do dobro das tomadas instaladas no ano anterior e, em 2021, tem vindo a crescer a um ritmo médio de 31 novos pontos por semana.

O mais recente estudo da Associação Europeia de Construtores Automóveis coloca Portugal como o 4º país com mais postos de carregamento por 100 km de estradas, com 14,9 pontos de carregamento por cada 100 quilómetros de estrada existentes.

Mobi.E inaugura corredor de mobilidade elétrica que liga Portugal a França

A iniciativa da Mobi.E pretende aumentar o uso de veículos elétricos em viagens longas e dar a conhecer os vários postos de carregamento que existem ao longo do percurso na Península Ibérica.

Apesar de serem muito utilizados para deslocações em zonas urbanas, a verdade é que os carros elétricos são o futuro da mobilidade e, por essa razão, também começam a ser opção nas viagens para destinos mais distantes.

No entanto, a falta de confiança na rede de postos de carregamento e até mesmo na capacidade destes veículos fazerem viagens mais longas ainda é uma realidade para algumas pessoas. Para contrariar esses receios, a MOBI.E inaugurou na semana passada um novo corredor ibérico, que vai ligar Lisboa a Irún.

A iniciativa surge no âmbito do projeto europeu CIRVE_PT e visa promover o reforço da rede de carregamento de veículos elétricos, bem como demonstrar as mais valias do modelo nacional, a nível ibérico e europeu, onde a integração de todas as redes e a sua universalidade é uma realidade.

“O projeto CIRVE_PT prolonga o modelo da rede pública de carregamento, gerida pela Mobi.E, que foi desenhado e pensado para permitir o carregamento universal e integrado de veículos elétricos. Este projeto vem reforçar as condições de interoperabilidade ao longo do percurso, nas principais vias de comunicação ibéricas, que hoje estamos a assinalar com a viagem destes veículos entre Lisboa e Irún”, destacou Eduardo Pinheiro, Secretário de Estado da Mobilidade.

O percurso da nova road trip passa por Lisboa, Alcochete, Badajoz, Navalmoral, Madrid, Burgos, Vitória, Eibar e Irún e pretende demonstrar a viabilidade desta ligação, que poderá ser feita sem qualquer limitação, com fácil acesso a pontos de carregamento.

Na prática, o projeto vai permitir que os utilizadores de veículos elétricos possam carregar as suas viaturas, com o contrato nacional habitual, em vários postos de Espanha, de forma a assegurar a ligação ao resto da Europa.

“Se, em Portugal, temos uma rede integrada, na qual basta ter um único meio de acesso para utilizar livremente todos os postos da rede Mobi.E, em Espanha, temos de contratualizar vários comercializadores diferentes que se integraram para o projeto CIRVE e que estarão integrados com a rede Mobi.E. Este é um momento importante, que garante a interoperabilidade a nível nacional, transfronteiriço e da UE, permitindo viagens longas com acesso a pontos de carregamento de veículos elétricos”, afirmou Luís Barroso, presidente da Mobi.E.

A conclusão do projeto está apontada para junho de 2022 e, até lá, prevê-se a instalação de 58 postos de carregamento – 18 infraestruturas de carregamento rápido em Portugal, no corredor da rede Central Atlântica, e 40 pontos de carregamento em Espanha, no Corredor Atlântico e Mediterrâneo.

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