“Temos intenção de operacionalizar o plano de reestruturação em outubro”, diz CEO da TAP

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

Numa entrevista publicada na newsletter interna da empresa, a CEO da TAP adianta que a empresa pretende operacionalizar o plano de reestruturação em outubro.

A TAP pretende operacionalizar o plano de reestruturação em outubro, adiantou a presidente executiva (CEO) da companhia aérea, Christine Ourmières-Widener, numa entrevista publicada na newsletter interna da empresa, a que a Lusa teve acesso.

A gestora, explicando que prefere falar em “transformação” em vez de reestruturação, recordou o papel da Comissão Europeia e do Governo neste processo.

“Em primeiro lugar há esta dimensão da Comissão Europeia, eles conhecem o nosso plano, temos conversado sobre ele, está a ser liderado pelo Governo, porque estamos a falar de uma ajuda de Estado”, explicou, garantindo, ainda assim, que a transportadora está “definitivamente” envolvida nas conversações.

“Sobre o plano o que estamos a fazer agora e o que queremos no futuro creio que é claro”, salientou, indicando que “irá incidir sobre a reestruturação de custos” e ajustamento da capacidade à procura. A CEO destacou ainda a importância de a companhia estar mais próxima dos clientes, bem como “uma dimensão dos trabalhadores” que está a ser desenvolvida “agora” e da qual não deu mais detalhes.

É um plano vasto e complexo e temos intenção de o operacionalizar em outubro”, rematou, referindo que é preciso ainda “submeter o plano de implementação ao Conselho de Administração antecipadamente, de acordo com os procedimentos”.

“Estamos a trabalhar para ser mais específicos e mais detalhados sobre o que queremos fazer hoje, dentro de uns meses e no próximo ano”, salientou Christine Ourmières-Widener, referindo que “é sempre difícil prever o que queremos fazer em quatro, cinco anos a partir de um plano de ação”.

“Mas pelo menos queremos começar a divulgar o mais possível quais são as prioridades para os próximos meses e para o próximo ano”, salientou.

Em 10 de junho, Portugal notificou formalmente à Comissão Europeia um auxílio à reestruturação no valor de 3.200 milhões de euros, com o objetivo de financiar um plano de reestruturação do grupo através da TAP Air Portugal.

“Acho que a aviação está a passar pela crise mais difícil desde a sua criação”, defendeu a CEO, garantindo que “não há nada comparável”. Ainda assim, a líder da TAP disse estar “otimista”.

“Acredito que esta crise vai ser difícil de ultrapassar, mas ao mesmo tempo devemos acreditar que nos tornaremos mais fortes depois dela”, salientou.

Christine Ourmières-Widener acredita que irão “existir algumas mudanças na aviação comercial por causa da consolidação”, destacando que “algumas companhias serão ainda maiores, como as ‘low cost’, porque têm uma posição de caixa muito forte, em comparação com as companhias de bandeira”.

Para a presidente executiva da TAP, outra grande alteração no setor “será a vontade de os clientes acederem a mais serviços online”. “A transformação digital que esperamos será ainda mais forte e temos de ouvir e compreender as tendências para estarmos prontos a responder quando começarem a parecer sinais de recuperação”, garantiu.

A gestora disse ainda que “as viagens de negócios não irão recuperar ao mesmo nível das de lazer”, salientando, no entanto, que “a TAP como companhia aérea está um pouco mais bem preparada do que as outras, porque tem sido forte nas viagens de lazer face às outras companhias de bandeira”.

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Multas do supervisor espanhol atingem 238 mil euros num semestre

  • ECO Seguros
  • 6 Setembro 2021

O supervisor do mercado espanhol aplicou 18 multas no 1º semestre do ano sancionando A.M.A., Mapfre, AXA, Catalana Occidente, Liberty, Mutua Segorbina, Arquipensiones e a Linea Directa.

As multas aplicadas pela DGSFP, Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones, entidade supervisora espanhola equivalente à ASF em Portugal, ascenderam a 238 mil euros no primeiro semestre deste ano.
As multas, entre 6 mil e 36 mil euros, sancionaram a A.M.A., Mapfre, AXA, Catalana Occidente, Liberty, Mutua Segorbina de Seguros a Prima Fija, Arquipensiones e a Linea Directa.

As infrações incluem por incumprimento do dever de apresentar uma oferta ou uma resposta motivada a clientes, incumprimento do dever de informação o fornecer informação insuficiente, inexata ou inadequada a participantes, beneficiários ou público em geral.

Ainda foram impostas sanções por falta de veracidade da informação periódica remetida a la DGSFP nos prazos legalmente estabelecidos, de informar imediatamente da existência de conflito de interesses e do direito de livre designação de advogado e procurador e a aceitação de serviços de mediação proporcionados por pessoas que não inscritas em Registo legalmente admitido.

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Grupo EDP já emitiu 6.300 milhões em obrigações ‘verdes’ desde 2018

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

"Existe a expectativa, inscrita no plano de negócios, de que a 'dívida verde' represente cerca de 50% da dívida global do grupo EDP até 2025", antecipa a empresa.

O grupo EDP já emitiu 6.300 milhões de euros em obrigações ‘verdes’, dedicadas à sustentabilidade, desde 2018, ano em que ocorreu a primeira, adiantou à Lusa fonte oficial da empresa.

“A EDP emitiu a sua primeira obrigação verde em outubro de 2018 e, desde então, todas as suas emissões têm seguido este formato, que implica que o encaixe seja utilizado para financiar ou refinanciar investimentos num portfolio de projetos eólicos e solares”, de acordo com a mesma fonte.

Segundo a EDP, a primeira emissão sénior verde, com o valor de 600 milhões de euros, ocorreu em outubro de 2018.

Em 2019 a empresa realizou mais duas emissões, a primeira híbrida, de 1.000 milhões de euros, em janeiro, e a segunda novamente sénior, em setembro, no montante de 600 milhões de euros.

Até agora, o ano passado foi o mais prolífico em termos de emissões da elétrica portuguesa, com uma híbrida em janeiro de 2020, de 750 milhões de euros, uma sénior em abril também de 750 milhões de euros, e uma emissão sénior de 850 milhões de dólares (cerca de 716,3 milhões de euros), feita precisamente na moeda americana.

Este ano, além da emissão de 1.250 milhões de euros desta segunda-feira, em janeiro o grupo liderado por Miguel Stilwell de Andrade já tinha ido ao mercado captar 750 milhões de euros numa emissão híbrida verde.

De acordo com a empresa, com a realização das emissões verdes promove-se “a transição para uma economia de baixo carbono, no contexto de um Plano de Negócios 21-25 [2021-2025] que prevê um investimento de 24MM [mil milhões] de euros em energias renováveis”.

“A emissão de obrigações verdes estruturada de acordo com um standard internacionalmente reconhecido (Green Bond Principles do ICMA) veio promover um maior alinhamento da política financeira com a estratégia de sustentabilidade”, considera ainda o grupo.

No total, as emissões ‘verdes’ “já correspondem a 37% do total das obrigações emitidas e 33% da dívida financeira da EDP a 30 de junho de 2021, ainda sem contar com a operação de recompra de ‘non-green bonds’ [obrigações não ‘verdes’] concluída em julho e com a operação hoje realizada”.

Segundo fonte oficial da EDP, “existe a expectativa, inscrita no plano de negócios, de que a ‘dívida verde’ represente cerca de 50% da dívida global do grupo EDP até 2025”.

A empresa refere ainda que “tem sido também crescente o número de investidores socialmente responsáveis na estrutura de capital acionista da empresa (atualmente 18%, o que compara com 9% em 2019 e 4% em 2018)”.

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Sonae conclui compra da Claybell por 75 milhões

A subsidiária da Sonae, Sonae Food4Future, comprou 95,4% do capital da Claybell, que detém a marca "Gosh", por cerca de 75 milhões de euros.

A Sonae adquiriu 95,4% do capital da Claybell, que detém a marca “Gosh”, por cerca de 64 milhões de libras (cerca de 75 milhões de euros à taxa de câmbio atual), anunciou a empresa liderada por Cláudia Azevedo.

Em comunicado enviado à Comissão dos Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae informa que a compra de 95,4% da Claybell Limited foi feita através da sua subsidiária Sonae Food4Future, por cerca de 64 milhões de libras (75 milhões de euros). A Claybell Limited detém a marca “Gosh”, que produz e comercializa produtos alimentares de origem vegetal.

“A empresa oferece uma gama de produtos clean label e sem alergénios através dos principais retalhistas e operadores de food service do Reino Unido”, aponta a empresa liderada por Claúdia Azevedo, acrescentando que a Claybell é “reconhecida no mercado pelas suas competências únicas no desenvolvimento de produtos inovadores baseados em ingredientes de origem natural”, que vão desde snacks saudáveis a produtos ready-to-eat.

Além disso, a Sonae informa que após a transação, a marca “Gosh” “continuará a ser gerida pela equipa atual, a qual irá deter a participação minoritária de 4,6% no capital da empresa”, sinaliza a nota de imprensa.

Por fim, a Sonae sublinha ainda que esta aquisição “está em linha com a estratégia de gestão ativa de portefólio da Sonae focada em empresas inovadoras em setores em crescimento”, nomeadamente na alimentação natural de base vegetal.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h25)

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RNA junta serviços e responsabilidade civil no All4Pets

  • ECO Seguros
  • 6 Setembro 2021

A seguradora liderada por David Moita em que participam CA Seguros e Liberty lança produto que é ao mesmo tempo seguro, serviços e acesso a rede veterinária convencionada.

A seguradora RNA, acaba de lançar o All4Pets, um seguro de saúde e bem-estar animal, elaborado para ir ao encontro das diferentes necessidades dos pets e dos seus donos. A adesão ao all4pets é feita online ou pelo telemóvel, em poucos minutos, afirma a companhia.

O produto tem três planos onde está garantida a responsabilidade civil, caso o animal provoque danos a terceiros, assistência 24 horas e redução de até 50% nas despesas com o pet, com os preços convencionados da rede de saúde e bem-estar animal Animadomus. Quanto a preços mensais o pacote Essencial custa 6,95 euros por mês e os pacotes Top e Premium importam, mensalmente, 11,75 e 17,95 euros respetivamente.

Nos planos Top ou Premium há serviços uma série de serviços de valor acrescentado, tais como a vacina anual, apoio ao tomador do seguro em caso de desaparecimento ou roubo do animal além da cobertura para casos de internamento e cirurgia.

O all4pets tem ainda uma opção que inclui apoio em despesas médicas, de enfermagem, exames e medicamentos, indo até uma proteção para casos de desemprego na família e consultas médicas online.

A RNA é uma empresa especializada em produtos e serviços de assistência, a maioria dos seus clientes são seguradores generalistas à procura de externalização de algumas operações existentes ou criação de novas soluções. Liderada por David Moita, a RNA seguros registou uma produção de seguros de 1,985 milhões de euros em 2020, num total de volume de negócios de 3,7 milhões de euros, essencialmente por serviços de assistência em viagem e em saúde.

No capital da RNA participam a CA Seguros e Liberty com 20% de capital cada uma.

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Bancos avisam que não estão preparados para os testes de stress climáticos do BCE

  • ECO
  • 6 Setembro 2021

BCE prepara-se para submeter o setor a testes de stress sobre riscos climáticos em 2022. Bancos dizem que só terão dados dos clientes para apresentar no exame um ano depois.

O Banco Central Europeu (BCE) prepara-se para realizar testes de stress sobre riscos climáticos no próximo ano, mas os bancos avisam que não terão os dados dos clientes a tempo do exame, de acordo com uma sondagem realizada pela Bloomberg junto do setor (acesso pago/conteúdo em inglês).

O inquérito realizado junto de 20 grandes bancos europeus mostra que estão todos de acordo quanto à baixa probabilidade de estarem preparados para os testes que se realizarão em 2022, sobretudo porque muitos dos dados dos clientes que serão usados nos testes só estarão disponíveis um ano depois. Nesse sentido, os bancos estão a pressionar o supervisor no sentido de garantir que os resultados não sejam divulgados.

O BCE já se manifestou preocupado com a falta de preparação dos bancos para a turbulência que se avizinha, à medida que as condições meteorológicas extremas se vão tornando mais frequentes e as emissões de carbono cada vez mais caras.

Com o banco central a pressionar mudanças no setor, os bancos que ficarem para trás neste processo de adaptação poderão ter requisitos de capital mais onerosos, com impacto nos lucros para os acionistas.

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PS não quer renovar obrigatoriedade de máscara na rua. Medida deve acabar a 12 de setembro

A obrigatoriedade do uso de máscara na rua chega ao fim a 12 de setembro. PS e PSD defendem o fim da medida, que não deverá assim ser renovada.

A obrigatoriedade do uso de máscara na rua deverá mesmo chegar ao fim em setembro. A lei que o determina já está em vigor desde outubro, tendo sido renovada por três vezes, com a última prorrogação a terminar a 12 de setembro. A maioria dos partidos defende o fim desta obrigatoriedade, pelo que os portugueses deverão poder deixar de usar máscara ao ar livre.

O Governo já tinha sinalizado a intenção de deixar cair esta medida na segunda fase de levantamento de restrições, que foi até antecipada com a meta de 70% da população portuguesa com a vacinação completa atingida mais cedo do que o esperado. No entanto, a lei é da competência do Parlamento, pelo que o Executivo não pode determinar o seu fim.

O que está previsto na lei que determina a obrigatoriedade do uso da máscara em espaços públicos “sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável”, que partiu de uma iniciativa do PSD, é que a obrigatoriedade está em vigor até 12 de setembro. Isto depois de, em meados de junho, se ter renovado a lei por mais 90 dias.

A lei caduca assim nessa data, a não ser que se apresente uma proposta para renovar a lei. Ora o Parlamento está em férias de verão e a primeira reunião está marcada apenas para dia 15, já depois da data que marca o fim da obrigatoriedade. Ainda assim, há uma reunião de conferência de líderes a 8 de setembro, onde pode ser analisada esta questão e marcada uma discussão sobre a matéria.

Do lado dos partidos, no entanto, tudo aponta para que não seja necessário, já que a maioria não quer prolongar a medida. O grupo parlamentar socialista defende a “não obrigatoriedade e que se sigam as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)”, segundo adiantam em declarações ao ECO.

Já o PSD, “face àquilo que foi dito pela senhora diretora-geral da Saúde, por um lado, e, por outro lado, ao nível de vacinação que Portugal já atingiu, o PSD, em princípio, tem toda a disponibilidade para que não haja a renovação da lei que torna obrigatório o uso da máscara“, defendeu Adão Silva à TSF (acesso livre).

Quanto ao PAN, o partido considera que, “atendendo a que 75% da população já tem a vacinação completa”, é “a favor do fim do uso da máscara em espaços abertos, salvo situações ou eventos que gerem aglomeração de pessoas”, explica fonte oficial ao ECO.

Já do lado do PCP, Jerónimo de Sousa diz que há medida mais importantes a adotar nesta fase. “Creio que é possível flexibilizar algumas medidas sanitárias. Mas essa medida será uma pequena medida”, disse Jerónimo de Sousa esta terça-feira, em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3. “O fundamental é a nossa proposta de reforço do SNS. Essa é que é uma resposta fundamental”, disse o líder comunista.

O grupo parlamentar do PCP tinha também sinalizado ao ECO que “a evolução da situação permite encarar o progressivo aliviar de restrições em vigor”. “Não nos parece adequado que se determine, neste momento, a obrigatoriedade do uso geral de máscara por via de lei, considerando mais correto que sejam as autoridades de saúde a avaliar as circunstâncias em que essa recomendação deva ser feita”, acrescentaram.

Quanto ao Bloco de Esquerda, a posição do partido também pende para a não obrigatoriedade. Por outro lado, o CDS prefere ouvir os especialistas de saúde primeiro, antes de decidir sobre esta medida, segundo indicam ao ECO.

De facto, os partidos tinham já sinalizado que queriam ouvir os peritos da DGS antes de decidir o fim da máscara na rua, e esta terça-feira será apreciado e votado o requerimento do grupo parlamentar do PSD para uma audição urgente do grupo de epidemiologia da DGS sobre a medida.

(Notícia atualizada às 11h15 de 7 de setembro com mais declarações)

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Ocupação hoteleira no Algarve atinge 76% em agosto, 17% abaixo de 2019

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

“O volume de vendas baixou 36,2% face a 2019 e aumentou 10,7% face a 2020”, refere a AHETA.

A ocupação global média por quarto nas unidades hoteleiras e empreendimentos turísticos do Algarve foi, em agosto, de 76,2%, valor que ficou 17,9% abaixo do verificado no mesmo mês de 2019, revelou a principal associação hoteleira regional.

Nos dados provisórios de agosto compilados pelo seu gabinete de estudos e anunciados esta segunda-feira, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) destacou a importância que o mercado nacional teve em agosto, ao registar um aumento superior a 50%.

“O mercado nacional aumentou 50,8% e o externo diminuiu 58,6% face a agosto de 2019”, revelou a AHETA, dando como base de comparação o último ano em que a operação não foi afetada pela crise no turismo criada pelo surgimento da pandemia de covid-19, em março de 2020.

Os dados de agosto mostram também, segundo a AHETA, que, “em termos acumulados, desde o início do ano, a ocupação quarto regista uma descida média de 59,3% e o volume de vendas uma descida de 54,8% face ao mesmo período de 2019”.

A AHETA sublinhou que “o volume de vendas baixou 36,2% face a 2019 e aumentou 10,7% face a 2020”, enquanto a ocupação média “subiu 26,9%” comparativamente com o último ano, no qual os efeitos da pandemia mais se fizeram sentir.

Quanto a áreas geográficas, a AHETA indicou que as descidas na ocupação, em relação a agosto de 2019, variaram entre os 24,6% de Portimão/Praia da Rocha e os 11% de Faro/Olhão.

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APS lança novas formações em setembro

  • ECO Seguros
  • 6 Setembro 2021

Resseguro, proteção jurídica, atuariado do ramo Vida, a norma IFRS 17, acidentes de trabalho e bancassurance terão cursos especializados para sócios e não sócios da associação.

A APS – Associação Portuguesa de Seguradores divulgou novos cursos de formação para profissionais de seguros a terem início no mês de setembro. Resseguro, proteção jurídica, atuariado do ramo Vida, a norma IFRS 17, acidentes de trabalho e bancassurance são temas atuais a abordar, os cursos serão ministrados em formação síncrona com monitor online.

A formação Fundamentos de Resseguro começa a 13 setembro e permite compreender o funcionamento das várias formas e tipos de resseguro, bem como o respetivo efeito em termos de transferência de risco para as empresas de seguros. Permite ainda abordar soluções e aspetos práticos inerentes à gestão corrente do resseguro.

Proporcionar conhecimentos técnicos básicos sobre Seguros de Proteção Jurídica que possibilite aos formandos um quadro comparativo e ferramentas básicas de análise e aplicação prática do produto, por meio de uma abordagem de análise de conceitos e estudo de caso é o objetivo deste curso com início em 14 de setembro.

O Atuariado Vida terá uma formação em 4 sessões com início em 15 de setembro e será uma oportunidade para conhecer os conceitos e fundamentos atuariais e estatísticos relevantes para o setor segurador – ramo Vida, nomeadamente no que diz respeito ao risco coberto por determinadas modalidades/operações e as suas principais características, desenho técnico de alguns produtos, alguns destaques contratuais importantes e informação sobre os recentes PRIIPs e evolução sobre PEPPs.

A norma IFRS 17 representa uma evolução significativa no tratamento contabilístico de Contratos de Seguro, em particular no que respeita à mensuração das responsabilidades a estes inerentes. Daí a formação que a APS inicia em 16 de setembro denominada IFRS 17 – Contratos de Seguro. Importa conhecer, desde já, os seus potenciais impactos por forma a garantir uma preparação atempada da transição para este novo normativo, quer ao nível dos sistemas contabilísticos, quer dos próprios recursos humanos. Este curso permite a atribuição de créditos aos Contabilistas Certificados por parte da OCC: 21 créditos.

Um ciclo de formação em Seguros de Acidentes de Trabalho começa em 20 de setembro estendendo-se a 19 de outubro. Está estruturado em 5 módulos independente e autónomos de forma a que os formandos possam escolher o percurso formativo de acordo com as suas necessidades. Inclui o estudo do regime jurídico dos acidentes de trabalho e respetivo seguro, assim como o papel do Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT), a gestão de sinistros e pensões e o provisionamento no seguro de acidentes de trabalho, apresentando as melhores práticas nesta matéria para a estimativa de despesas futuras com pensões e assistência vitalícia.

Uma formação em Bancassurance terá início em 21 de setembro e vai permitir aos seus participantes um conhecimento das características do canal de distribuição bancassurance e dos seus modelos de gestão, desde a criação da oferta até à sua dinamização e monitorização, evidenciando os fatores críticos de sucesso.

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CNN Portugal já tem direção. Nuno Santos, Pedro Santos Guerreiro e Frederico Roque de Pinho

A CNN Portugal começa a ganhar forma, com lançamento previsto para novembro. Nuno Santos é o diretor e os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e Frederico Roque de Pinho são diretores executivos.

Nuno Santos é o diretor da CNN Portugal e vai ser acompanhado por Pedro Santos Guerreiro e Frederico Roque de Pinho na direção executiva. Anunciado no dia 24 de maio, o novo canal de informação da Média Capital vai substituir a TVI24 e vai ter uma direção editorial própria, em articulação com a direção da TVI. A informação foi comunicada esta segunda-feira formalmente ao Conselho de Redação da TVI.

A CNN é a maior marca de informação do mundo. É, por isso, um enorme orgulho e responsabilidade poder estar à frente do processo de criação da CNN Portugal”, afirma Nuno Santos, citado num comunicado da Media Capital.

Pedro Santos Guerreiro, antigo diretor do Expresso e colaborador permanente do ECO, vai ser diretor executivo com o pelouro do digital, enquanto Frederico Roque de Pinho será o diretor executivo com a responsabilidade da operação de televisão.

Segundo informação oficial da Media Capital, a TVI continuará a ser liderada por Anselmo Crespo, enquanto Pedro Mourinho e Joaquim Sousa Martins, ambos subdiretores de Informação da TVI, assumem funções transversais em ambos os canais. Lurdes Baeta e Pedro Benevides mantêm os seus cargos de direção na TVI.

A CNN Portugal e a TVI vão ainda partilhar a mesma redação, sem prejuízo de haver equipas dedicadas a cada um dos projetos.

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Dos cabeleireiros aos bombeiros, Governo muda subsídios para escolas profissionais

O Governo publicou em Diário da República dois despachos que atualizam os valores dos subsídios a atribuir aos cursos profissionais e cursos de educação e formação de jovens de Lisboa e do Algarve.

Os subsídios anuais a atribuir aos cursos profissionais e aos cursos de educação e formação ministrados nas escolas que funcionam na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve vão mudar, a partir do ciclo de formação que começará com o ano letivo que está prestes a arrancar. O Governo publicou, esta segunda-feira, em Diário da República dois diplomas que atualizam esses valores face às alterações feitas nos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações, nomeadamente com a introdução de novas qualificações e a exclusão de outras.

No que diz respeito aos valores anuais do subsídio por turma e por curso a atribuir aos cursos de educação e jovens, o despacho explica que os montantes estavam, até aqui, definidos num diploma publicado em 2018, mas “a atualização dos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações” — nomeadamente quanto à designação das qualificações, aos referenciais de formação, à introdução de novas qualificações e à exclusão de outras — tornou necessário “que se proceda a ajustamentos” nas transferências a fazer para as entidades proprietárias das escolas profissionais privadas.

Nesse sentido, o Governo publicou, esta segunda-feira, um despacho que atualiza os valores anuais desses subsídios, determinando que produzem efeitos a partir do ciclo de formação a iniciar no ano letivo de 2021/2022.

O diploma agora conhecido atualiza os valores relativos, por exemplo, aos cabeleireiros. No despacho de 2018, havia três qualificações possíveis para essa área (cabeleiro de senhora, cabeleireiro de senhor, cabeleiro unissexo), mas agora figura apenas uma (assistente de cabeleiro), sendo que o subsídio previsto para esta última é igual ao que estava determinado para as três anteriores (47.720,34 euros por ano letivos, na tipologia dois).

Noutro exemplo, o despacho de 2018, previa a qualificação de bombeiro, área que já não consta do quadro anexo ao despacho publicado esta segunda-feira. Em contraponto, o novo diploma prevê a qualificação de bordador (com um subsídio de 48.709,30 euros, na tipologia dois), quando em 2018 não havia sinal dessa área.

Esta segunda-feira, o Governo publicou, além disso, um diploma que fixa os valores anuais de subsídio por turma e por curso a atribuir aos cursos profissionais ministrados nas escolas privadas que funcionem na Área Metropolitana de Lisboa e na Comunidade Intermunicipal do Algarve.

Também neste caso os montantes eram, até aqui, orientados por um diploma de 2018, mas a “atualização dos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações” levou a alterações. À semelhança do despacho anteriormente referido, este produz efeitos “a partir do ciclo de formação a iniciar no ano letivo de 2021/2022“.

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ACAI preocupada com eventual prorrogação do congelamento de rendas

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

“A avançar, esta medida, poderá ter um impacto muito negativo na reputação de Portugal, afastar os investidores e quebrar o ciclo virtuoso de recuperação económica", avisa a associação.

A Associação das Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI) manifestou esta segunda-feira “profunda preocupação” com a possibilidade de o Governo voltar a adiar o descongelamento das rendas anteriores a 1990, alargando o período de transição para atualizar aqueles contratos.

Em comunicado enviado às redações, a ACAI manifestou “profunda preocupação com a recente notícia sobre a possibilidade de o Governo voltar a adiar o fim do congelamento das rendas dos contratos anteriores a 1990”.

Em causa está a possibilidade avançada, no final de agosto, pela secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, ao Diário de Notícias e ao Jornal de Notícias, de que o Governo admite incluir no Orçamento do Estado de 2022 o congelamento das rendas que tenham contratos celebrados antes de 1990.

Caso se confirme, será a terceira extensão do período transitório do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) para a atualização dos valores daqueles contratos da chamada ‘Lei Cristas’, o qual, lembrou a ACAI, “já passou dos cinco anos estabelecidos inicialmente para os atuais 10 anos”.

“Esta medida terá um impacto muito negativo no ciclo virtuoso de captação de investimento imobiliário, que, na última década, foi o motor da reabilitação e regeneração das cidades portuguesas e, de forma, mais ampla, um importante impulsionador da recuperação económica pós-Troika”, argumentou a associação.

A ACAI considerou ainda que, caso se confirme, a medida configura um “travão à iniciativa privada para o lançamento de um mercado de arrendamento residencial com escala”.

“A avançar, esta medida, poderá ter um impacto muito negativo na reputação de Portugal, afastar os investidores e quebrar o ciclo virtuoso de recuperação económica potenciada pelo setor imobiliário”, defendeu a ACAI, acrescentando que “irá deixar por resolver o problema da habitação que persiste para tantos portugueses e interromper o movimento na regeneração das cidades”.

Caso não se concretizem alterações à atual lei, a partir de novembro de 2022 as rendas de contratos anteriores a 1990 podem ser atualizadas por negociação com o senhorio ou com base em 1/15 avos do valor patrimonial fiscal do imóvel.

Se senhorio e inquilino não chegarem a acordo, o contrato considera-se celebrado com prazo certo por um período de cinco anos.

A chamada ‘Lei Cristas’ refere-se à alteração, efetuada em 2012, durante o executivo PSD/CDS, do Novo Regime de Arrendamento Urbano instaurado em 2006, que descongelava as rendas correspondentes a arrendamentos anteriores a 1990, estabelecendo regras para esse descongelamento e uma moratória de dez anos para a transição para uma renda atualizada.

A ‘Lei Cristas’ previa que os inquilinos com carência económica comprovada tivessem direito a um apoio do Estado para os ajudar a pagar o novo valor da renda.

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