Isenção de IMI não se aplica a partes de frações autónomas que sejam arrendadas

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

Benefício fiscal não se aplica quando está em causa parte, como um quarto, de uma fração autónoma em propriedade horizontal.

Os prédios gozam de isenção de IMI na primeira transmissão na parte destinada a arrendamento para habitação, mas este benefício fiscal não se aplica quando está em causa parte, como um quarto, de uma fração autónoma em propriedade horizontal.

O esclarecimento do fisco sobre a aplicação do artigo do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) que determina a isenção do IMI quando estão em causa prédios ou partes de prédios urbanos construídos de novo, ampliados, melhorados ou comprados (quando esteja em causa a primeira transmissão), na parte destinada a arrendamento para habitação, foi recentemente publicado no Portal das Finanças.

Em causa está a dúvida de um contribuinte que questionou a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) sobre o reconhecimento e concessão da isenção do IMI nos termos previstos no EBF relativamente a parte de prédio destinado ao arrendamento.

De acordo com o EBF, “ficam igualmente isentos [pelo período de três anos quando o valor patrimonial não exceda dos 125 mil euros] os prédios ou parte de prédios construídos de novo, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, quando se trate da primeira transmissão, na parte destinada a arrendamento para habitação (…), iniciando-se o período de isenção a partir da data da celebração do primeiro contrato de arrendamento”.

Mas, sublinha a AT, os prédios ou parte de prédios a que se refere esta norma do EBF visam, “estruturalmente, a totalidade dos elementos que os constituem de acordo com as tipologias legalmente previstas”.

Neste contexto, refere ainda o fisco, as frações autónomas constituídas em propriedade horizontal são “indivisíveis e os seus elementos insuscetíveis de se enquadrarem no conceito de prédio previsto no Código do IMI, “não podendo ser alvo de avaliação autónoma de cujo resultado fiquem isentos”.

Por este motivo, conclui a AT, apenas é possível reconhecer a isenção para a fração autónoma, “vista como um todo e não para os elementos que a constituem, pelo que um dos seus quartos, por si só, não é merecedor de tal regime”.

No artigo do Código do IMI que determina o conceito de prédio pode ler-se que para efeitos deste imposto “cada fração autónoma, no regime de propriedade horizontal, é havida como constituindo um prédio”.

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Ex-administradora da RTP vai para a comissão executiva da Cofina

  • ECO
  • 31 Agosto 2021

Ana Dias, que esteve na administração do canal público nos últimos três anos, inicia funções na da Cofina Media já esta quarta-feira. Vai ter pelouros financeiro, recursos humanos, entre outros.

A ex-administradora da RTP Ana Dias vai integrar a comissão executiva da Cofina Media a partir desta quarta-feira, no seguimento da renúncia de Alda Delgado, segundo comunicou a empresa de media que detém o Correio da Manhã, CMTV, entre outros títulos de informação.

Ana Dias terá a responsabilidade da Direção Financeira, Direção de Recursos Humanos, Direção dos Sistemas de Informação e na Grafedisport, detalha a Cofina.

“A Cofina Media está convicta que as competências e vasto conhecimento do setor dos media, nomeadamente televisivo, que Ana Dias acumula, contribuirão para a consolidação e desenvolvimento do Grupo, nomeadamente na dinamização do projeto de televisão para o futuro”, sublinha a empresa em comunicado.

Ana Dias é licenciada em Engenharia Física e Tecnológica, pelo Instituto Superior Técnico e com Master Business Administration (MBA) pelo INSEAD, contando com experiência de gestão em setores como a consultoria estratégica, telecomunicações e serviços em empresas como a McKinsey e Portugal Telecom.

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Zero considera limitada a eficácia de vales de eficiência energética

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

A associação ambientalista considera a medida "positiva mas pouco estruturante e apressada" sem uma estratégia nacional de mais longo prazo para combater a pobreza energética.

A associação ambientalista Zero considerou “muito limitada” a eficácia dos vales de eficiência energética anunciados pelo Governo esta terça-feira, indicando que o seu valor não chega para muito mais que uma intervenção mínima.

Os vales, no valor de 1.300 euros mais IVA, destinam-se a permitir que famílias carenciadas que pagam tarifa social de eletricidade façam obras ou comprem equipamentos que aumentem a eficiência energética de suas casas.

Em comunicado, a Zero considera a medida “positiva mas pouco estruturante e apressada” sem uma estratégia nacional de mais longo prazo para combater a pobreza energética, que se traduz, por exemplo na incapacidade de as famílias conseguirem aquecer as suas casas no inverno.

“O Governo ignorou os pareceres que questionavam esta medida dos “vales eficiência” apresentados pela Zero, entre outras entidades, quer no âmbito da referida Estratégia, quer do Plano de Recuperação e Resiliência, onde se sugeria uma aplicação das verbas de forma mais estruturante”, refere a Zero.

A associação salienta que o valor dos vales só permite “uma intervenção mínima”, uma vez que é, por exemplo, o custo mínimo de uma bomba de calor para aquecimento de água ou da substituição de uma única janela por outra eficiente.

A Zero refere ainda que famílias que pagam tarifa social não estão necessariamente em situação de pobreza energética.

Questiona ainda o critério de limitar os apoios a famílias que sejam proprietárias das casas onde vivem, defendendo que inquilinos também deveriam poder candidatar-se “desde que fosse assegurada a possibilidade de permanência na habitação por um período de cinco anos” com autorização do proprietário.

“O programa é lançado à pressa, tendo sido dado aos fornecedores tiveram apenas o mês de agosto para se inscreverem”, indica a associação, insistindo na urgência “da publicação da Estratégia Nacional de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética onde esta medida vai ser acompanhada e monitorizada, para além de ficar integrada num conjunto de ações mais abrangentes e consistentes”.

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Sem contar com stocks, investimento já recuperou da Covid-19

O investimento foi a componente do PIB que melhor resistiu ao impacto da pandemia. Sem contar com os inventários das empresas, o investimento já recuperou do efeito da Covid-19.

Sem contar com a variação dos stocks, o investimento em Portugal já recuperou da pandemia. No segundo trimestre de 2021, o investimento privado e público acelerou para um crescimento homólogo de 12,5%, depois de no primeiro trimestre ter crescido 4,2% apesar do segundo confinamento. O principal responsável por este desempenho é o investimento no setor da construção.

A formação bruta de capital fixo (FBCF) é o indicador usado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para aferir o investimento existente na economia: são ativos fixos como máquinas, equipamentos, meios de transportes, edifícios, propriedade intelectual, entre outros. Este indicador não inclui a variação de existências (stock das empresas) como matérias-primas ou bens destinados à revenda.

Focando a análise da FBCF, esta componente do PIB começou logo por cair no primeiro trimestre de 2020 (-0,3%), mas foi no segundo trimestre que deu a sua grande queda de 8,6%. Apesar de expressiva, esta contração homóloga no pior trimestre da pandemia foi quase metade da variação do PIB nesse período (16,4%). Desde então, o investimento em Portugal esteve sempre a recuperar.

No terceiro trimestre de 2020 cresceu 0,7% em termos homólogos, 1% no quarto trimestre, 4,2% no primeiro trimestre de 2021 e 12,5% no segundo trimestre, de acordo com os dados divulgados pelo gabinete de estatística (INE) esta terça-feira.

Esta recuperação já mais do que compensou a queda provocada pela Covid-19. Comparando o ano de 2019 com o ano terminado no segundo trimestre de 2021, o valor atual já supera o nível pré-pandémico: 36.043,8 milhões de euros comparam com os atuais 36.801,7 milhões de euros, mais 757,9 milhões de euros (+2,1%).

Construção é o motor da retoma do investimento

Mais de metade do investimento é no setor da construção e é este — que praticamente nunca parou durante a pandemia e manteve o dinamismo — que justifica o crescimento do investimento neste período: passou de 17.558,4 milhões de euros no ano de 2019 para 18.853,3 milhões de euros no ano terminado no segundo trimestre de 2021. É uma diferença de 1.294,9 milhões de euro, graças a um crescimento de 7,37% do investimento em construção no último ano.

A ajudar também está o investimento na categoria “outras máquinas e equipamentos e sistemas de armamento” que recuperou totalmente e já apresenta um crescimento de 228 milhões de euros (+2,52%). As restantes categorias ainda não recuperaram do efeito da Covid-19: o caso mais significativo é o do equipamento de transporte (carros, por exemplo), cujo investimento ainda apresenta uma queda de 742,5 milhões de euros (-23,86%).

Nos dados do INE não é possível separar o investimento feito pelo setor privado e pelo setor público pelo que não é possível dizer qual dos dois mais contribuiu para a resiliência desta componente do PIB durante a pandemia.

Contando com os inventários das empresas, o investimento (formação bruta de capital) ainda não recuperou da pandemia, ficando a uma distância de 535,7 milhões de euros (-1,43%). Tal deve-se ao facto de as empresas — seja pela diminuição da procura durante o ano pandémica, seja pelas dificuldades recentes nas cadeias de valor (o exemplo maior é o dos chips) — não terem reforçado os stocks tanto quanto tinham feito em 2019.

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Bruxelas está a vacinar população em lojas e supermercados

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Agosto 2021

O objetivo é aumentar as taxas de vacinação na capital belga que não acompanharam o rápido processo de inoculação nas restantes regiões da Bélgica.

As autoridades de saúde em Bruxelas estão a oferecer vacinas contra a Covid-19 em supermercados e centros comerciais desde segunda-feira. O objetivo é aumentar as taxas de vacinação na capital belga que não acompanharam o rápido processo de inoculação nas restantes regiões da Bélgica.

Lar de 182 nacionalidades diferentes e anfitriã das instituições da União Europeia (UE) e da NATO, Bruxelas vacinou apenas cerca de 65% da sua população, um valor muito baixo em relação às regiões belgas circundantes, o que se deve, sobretudo, ao facto de as pessoas não terem respondido aos pedidos de deslocação aos centros de vacinação.

“Estamos mesmo a tentar levar, tanto quanto possível, a vacina às pessoas”, disse Inge Neven, do gabinete de combate à Covid-19 em Bruxelas, citada pela Reuters.

Na capital belga, a vacinação é também mais baixa nos bairros mais desfavorecidos, embora muitos estejam a pouca distância a pé dos edifícios da UE e dos subúrbios onde residem diplomatas e funcionários das instituições europeias. Estamos a selecionar uma série de áreas por onde passam muitas pessoas e por isso procuramos oferecer-lhes a vacina no seu lugar, no seu ambiente, onde trabalham, onde vão à escola, onde vivem, e também onde fazem compras“, disse Neven.

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Dados de testes à Covid de 700 mil franceses divulgados na internet

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

Os dados pessoais incluem nomes, datas de nascimento, moradas e números de telefone de 700 mil franceses.

Uma falha na transmissão às autoridades governamentais dos resultados dos testes à covid-19 realizados nas farmácias francesas tornou públicos dados pessoais de milhares de pessoas, segundo o jornal “Mediapart”.

Os dados pessoais divulgados inadvertidamente incluem nomes, datas de nascimento, moradas e números de telefone, assim como resultados do teste de pelo menos 700 mil pessoas no site Francetest, uma plataforma externa que armazena este tipo de dados.

Esta plataforma está ligada ao SI-DEP, sistema de informações e despistagem, onde são registados todos os resultados dos testes à covid-19, incluindo os realizados em farmácia, e que depois geram códigos QR para os passes sanitários que permitem aceder a viagens, museus, bares ou restaurantes em França.

Na segunda-feira, a Francetest mudou os seus acessos ao site, depois de se ter tornado possível, desde sexta-feira, consultar todos os dados a quem tivesse acesso a um nome de utilizador e password, situação que é de fácil acesso.

“Bloqueei todos os acessos”, garantiu Nathaniel Hayoun, fundador e responsável da Francetest, ao jornal Mediapart.

As autoridades francesas, nomeadamente a Comissão Nacional de Informática e das Liberdades, estão agora a investigar o caso.

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Corretora Amplitude Seguros garante serviço de consultoria total

  • BRANDS' ECOSEGUROS
  • 31 Agosto 2021

Com mais de 20 anos de experiência, a Amplitude Seguros atua em vários setores económicos e áreas do Vida e Não Vida, com total orientação para o cliente. Conheça a fundo a sua atividade.

A Amplitude Seguros é um consultor de seguros e riscos, de serviço total, que atua em diversos segmentos e setores da economia. Na sua atividade no mercado da mediação de seguros em geral dedica-se à prestação de serviços de consultoria e corretagem de seguros nos segmentos particulares e empresarial.

A operar em Portugal desde 1990, a Amplitude – Corretores de Seguros é detida hoje pelo Grupo Nors (66,66%) e pelo Grupo Ascendum (33,33%). É reconhecida pelas suas competências técnicas, adquiridas ao longo dos 20 anos de experiência no setor segurador, estando presente diretamente no mercado português mas também global, através de parcerias com corretores de referência.

Fique a conhecer melhor a Amplitude Seguros através da sua história, dos números da sua operação e dos valores que compõem a sua missão.

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Delta é agora a única variante da Covid-19 em circulação em Portugal

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

A variante Delta é a única responsável por 100% das infeções no país. Nenhuma das outras variantes - Beta, Gama e Alpha - se encontra em circulação em Portugal.

A variante Delta do vírus SARS-CoV-2 é a única em circulação em Portugal, sendo responsável por 100% das infeções em todas as regiões do país, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

“A variante Delta (B.1.617.2) apresenta uma frequência relativa de 100% na semana de 16 a 22 de agosto em todas as regiões, de acordo com os dados apurados até à data”, refere o relatório do INSA sobre a diversidade genética do vírus que provoca a Covid-19.

Segundo o instituto, as várias variantes que já circularam no país – entre as quais a Beta, a Gama e a Alpha, que chegou a ser a predominante – apresentam uma prevalência de 0%, o que quer dizer que não foram detetados casos destas estirpes do vírus nas últimas semanas.

No que se refere à Delta, identificada inicialmente na Índia e considerada mais transmissível do que a Alpha, do total de sequências analisadas desta variante, 66 apresentaram uma mutação adicional na proteína `spike´, uma sublinhagem conhecida por Delta Plus que tem “mantido uma frequência relativa abaixo de 1%” nas últimas semanas.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2, o INSA tem analisado uma média semanal de 559 sequências, obtidas de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 123 concelhos por semana.

Em junho, o instituto anunciou um reforço da vigilância das variantes do vírus que causa covid-19 em circulação em Portugal, através da sua monitorização em contínuo.

Segundo o INSA, esta estratégia permitiu uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados são analisados continuamente, deixando de existir intervalos de tempo entre análises, que eram dedicados, essencialmente, a estudos específicos de caracterização genética solicitados pela saúde pública.

 

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Deloitte reforça operação em Portugal com 10 novos partners

Nomeações asseguram "a renovação de ideias na relação com os nossos clientes e gestão da nossa firma", destaca António Lagartixo, CEO/ managing partner da Deloitte.

A Deloitte acaba de reforçar a operação da consultora em Portugal com 10 novos partners. Dois são mulheres. Alexandre Miguel Andrade, Aline Moreira de Almeida, Bruno Silva Batista, Diogo Brígido Fernando, Hugo Manuel Menicha, Joana Nunes dos Reis, Luís Marques Santos, Luís Miguel Costa, Nuno Miguel Carvalho e Paulo José Guilhoto são os novos reforços.

“Estas nomeações refletem o elevado mérito individual de cada um destes profissionais, e são importantes para a evolução contínua das nossas áreas de negócio, assegurando a renovação de ideias na relação com os nossos clientes e gestão da nossa firma”, justifica António Lagartixo, CEO/ managing partner da Deloitte, citado em nota de imprensa.

Alexandre Miguel Andrade engloba a área de global investment & innovation incentives da consultora, “do seu expertise destaca-se a coordenação e realização de diagnósticos de oportunidades de cofinanciamento, bem como a concretização, acompanhamento e avaliação de múltiplas operações, de elevada dimensão, apresentadas ao abrigo dos vários quadros de apoio, de âmbito nacional e europeu, sendo de salientar, nomeadamente, o seu papel ativo na captação de IDE e a sua participação em processos de due diligence”, refere a Deloitte.

Uma das sócias especialistas na área de private tax da Deloitte, Aline Moreira de Almeida é “responsável pela gestão de projetos complexos, multigeografia de desenho, implementação e acompanhamento de políticas de mobilidade internacional de colaboradores de empresas multinacionais – da estratégia ao compliance fiscal e segurança social –, e projetos de compensação e benefícios”, informa a Deloitte. A profissional lidera ainda a área de serviços fiscais dedicada a empresas familiares.

Bruno Silva Batista integra a equipa de technology services, estando maioritariamente focado na oferta de serviços e soluções para as indústrias de saúde e de tecnologia, media & telecomunicações. “Do seu percurso destaca-se a realização de diversos projetos em diferentes regiões (Europa, Médio Oriente e Estados Unidos).”

Integrando a equipa de consultoria da indústria de serviços financeiros, Diogo Brígido Fernando é especializado na implementação de projetos de integração tecnológica, principalmente analytics, big data e migração de dados. “Nos últimos anos, tem trabalhado em programas de transformação de grande escala a nível mundial, com destaque para os Estados Unidos e Canadá.”

Hugo Manuel Menicha é sócio na área de business process solutions & operations, tendo experiência na prestação de serviços de terceirização e operações de backoffice em diversos setores –- áreas financeiras, compliance fiscal, recursos humanos, processos de suporte comercial, entre outros. “É, frequentemente, consultado para projetos de análise estratégica e de otimização de áreas de suporte, sendo especialista designadamente na aplicação de modelos de business process outsourcing.”

Uma das principais especialistas de indirect tax da consultora, em particular na área do IVA, Joana Nunes dos Reis “presta serviços de consultoria fiscal a grupos económicos nacionais e internacionais, de diversos setores, nomeadamente em matéria de reestruturação e reorganização de atividades, planeamento estratégico de operações, projetos internacionais e aconselhamento fiscal”. Foi nomeada pelo International Tax Review como “Indirect Tax Leader” e distinguida como” Woman in Tax Leader” em Portugal. “Desde 2019, no contexto da implementação do IVA em Angola, que parte substancial do seu trabalho está centrada neste mercado, sendo responsável pelo apoio na área do IVA e impostos especiais de consumo aos clientes de setores não financeiros.”

Luís Marques Santos faz parte da equipa de audit & assurance especializada no setor financeiro, sendo responsável pela gestão clientes e projetos “relacionados com auditorias financeiras e outros projetos relacionados, incluindo revisões de controlo interno, due diligences, auditorias forenses, implementação de IFRS (International Financial Reporting Standards) e projetos especiais, alguns dos quais desenvolvidos para os principais bancos portugueses”.

Na equipa de audit & assurance da Deloitte, especializada nos setores não financeiros, Luís Miguel Costa é membro do lead assurance services line, responsável pelas áreas de disruptive events assurance e de ESG. “Detém extensa e variada experiência em projetos de auditoria, assurance e consultoria financeira, com especial ênfase nas áreas de reestruturações, compliance, financial advisory e ESG (Environmental, Social & Governance)”.

Nuno Miguel Carvalho integra a equipa de technology services, com especialização nos serviços financeiros, sendo nomeadamente responsável pela gestão de clientes e projetos relacionados com core insurance transformation. “Tem participado em diversos projetos de integração tecnológica na indústria financeira, trabalhado com diversos bancos e seguradoras e aprofundado um vasto leque de competências na área tecnológica”, informa a Deloitte, desenvolvendo a sua atividade em Portugal, diversos países da Europa, África, Américas e Médio Oriente.

Um dos sócios especialistas em software engineering, Paulo José Guilhoto liderou programas de transformação complexos para grandes seguradoras e bancos, em diversos países da Europa e Américas, envolvendo transformações de sistemas centrais e projetos digitais, incluindo a criação de novos canais de vendas. “Conta com uma sólida experiência na integração de sistemas – gestão de API, projetos de melhoria da eficiência operacional, incluindo automação inteligente de processos –, e na gestão de projetos de conversão de dados (da estratégia à implementação)”, destaca a consultora.

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Wall Street em queda, mas vai a caminho do sétimo mês de ganhos

Índices americanos deslizam ligeiramente na última sessão do mês. Ainda assim, o índice de referência S&P 500 prepara-se para fechar agosto em terreno positivo.

Wall Street vai a caminho de um agosto positivo, isto apesar de registar uma baixa ligeira na última sessão de um mês em que os investidores minimizaram os receios com a pandemia e apostaram na manutenção dos estímulos da Reserva Federal durante mais tempo.

Para o índice de referência S&P 500, que perde 0,04% para 4.527,6 pontos esta terça-feira, será o sétimo mês seguido de ganhos, depois de Jerome Powell ter mostrado cautela na semana passada, em Jackson Hole, naquilo que será a redução das compras de ativos da Fed.

Os principais índices de Nova Iorque encerraram a sessão anterior perto de máximos históricos, impulsionados pelo setor tecnológico, que consegue obter bons desempenhos num ambiente de baixas taxas de juro.

No arranque desta sessão, a Apple, Microsoft e Amazon estão em baixa ligeira, ainda assim. O índice tecnológico Nasdaq também recua 0,13%. Já o industrial Dow Jones cede 0,10%.

Um dos grandes perdedores do dia poderá ser a Zoom: as ações da plataforma de comunicação por vídeo afundam mais de 15% depois de ter sinalizado um abrandamento na procura por estes serviços, após o boom originado pela pandemia.

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Mais 414 mil portugueses utilizaram serviços móveis no 1.º semestre de 2021

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Agosto 2021

Os cartões ativos com utilização efetiva aumentaram para 12,5 milhões no final de junho, um crescimento explicado "pela evolução dos planos pós-pagos e híbridos (+5,7% nos últimos 12 meses)".

Os primeiros seis meses de 2021 tiveram mais 414 mil assinantes que efetivamente utilizaram os serviços móveis, um aumento de 3,4% face ao período homólogo do ano anterior. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, é o maior crescimento registado desde que se iniciou a recolha deste indicador em 2010.

Os cartões ativos com utilização efetiva aumentaram para 12,5 milhões no final de junho, um crescimento explicado “pela evolução dos planos pós-pagos e híbridos (+5,7% nos últimos 12 meses), que representam 62,9% do total de acessos”, diz a autoridade reguladora, acrescentando que “estará associado ao gradual levantamento das limitações de circulação iniciado na segunda quinzena de março”. Os planos pré-pagos, por outro lado, continuam em tendência decrescente (-0,1% nos últimos 12 meses), o que vem acontecendo desde 2012.

Influenciado pela pandemia, o tráfego de voz móvel teve um aumento de 7% face ao primeiro semestre de 2020. Segundo a Anacom, caso a pandemia não tivesse ocorrido, o tráfego médio de voz móvel por acesso teria tido um aumento apenas de 4,6% neste semestre em comparação com igual período de 2020. “Estima-se que o efeito da pandemia durante os cinco trimestres em que se registou foi, em média, de mais 11,8% por trimestre“, sendo que a Covid-19 terá influenciado ainda a diminuição em 12,6% do tráfego com destino a redes internacionais.

Quanto ao serviço móvel de acesso à Internet, houve oito milhões de utilizadores efetivos, mais 2% do que em igual período do ano anterior. “Este valor corresponde a uma penetração de cerca de 78 por 100 habitantes, mais 1,5 pontos percentuais do que no primeiro semestre de 2020”, aponta a entidade reguladora. A subida deste indicador é resultado de um maior número de utilizadores do serviço de acesso à Internet através do telemóvel (+1,3%) e de PC/tablet/pen/router (+11,9%). “Neste último caso, trata-se do maior crescimento homólogo registado desde 2010, o qual poderá estar associado ao Programa Escola Digital (lançado em setembro de 2020), ao gradual desconfinamento e ao início do verão”, acrescenta.

O tráfego de acesso à Internet em banda larga móvel teve um aumento de 24,6% face ao período homólogo, explicado por um maior número de utilizadores e, sobretudo, pelo aumento da intensidade de utilização do serviço, enquanto o tráfego médio mensal por utilizador ativo de Internet móvel aumentou 23,7% em comparação com o mesmo período. O consumo médio de banda larga móvel por utilizador fixou-se em 5,5 GB por mês, sendo que o tráfego médio mensal gerado por PC/tablet/pen/router atingiu os 25,8 GB (+27,6%). Também aqui a pandemia terá contribuído para a evolução ocorrida, especialmente no caso das ofertas suportadas em PC/tablet/pen/router.

A Meo foi o prestador com a quota mais elevada de acessos móveis ativos com utilização efetiva (40,4%), seguida da Vodafone (29,8%), da NOS (26,7%) e da Nowo (1,8%). Já a Nos lidera no tráfego de Internet em banda larga móvel com 45,4%, seguida da Meo e da Vodafone com 27,4% e 26,7%, respetivamente.

No entanto, apesar deste aumento semestral, Portugal é o país com menor consumo médio mensal de dados móveis entre os 65 países considerados num estudo da Opensignal. “Os diferentes níveis de consumo de dados móveis resultam dos diferentes níveis de: penetração de 5G e banda larga fixa; utilização de redes Wi-Fi (onde Portugal se destaca); preços e características das ofertas disponíveis em cada país”, revela a ANACOM.

No período analisado, a penetração do serviço móvel ascendeu a 170,4 por 100 habitantes, enquanto a penetração de acessos móveis comercializados em pacote com serviços fixos foi de 48,1 por 100 habitantes.

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Há mais 13 mortos e 1.908 casos de Covid-19

Desde o início da pandemia, o país soma 1.037.927 casos e 17.743 mortes por Covid-19. Há já 976.097 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 1.908 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 1.037.927 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 13 pessoas com a doença, perfazendo um total de 17.743 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 976.097 recuperados, mais 3.389 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 44.087 casos ativos em Portugal, menos 1.494 face a segunda-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um recuo no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 677 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos 28 nas últimas 24 horas), dos quais 136 em unidades de cuidados intensivos (menos 13).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada no Norte. Dos 1.908 novos casos confirmados, 744 localizam-se nesta região (quase 39%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 619 novas infeções (32,4%).

Boletim epidemiológico de 31 de agosto:

Não obstante, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (402.852 casos de infeção e 7.588 mortes), seguindo-se o Norte (399.633 casos e 5.509 mortes), o Centro (138.294 casos e 3.093 mortes), o Alentejo (37.257 casos e 1.006 mortes) e o Algarve (39.641 casos e 434 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 8.541 casos e 41 mortos, enquanto a Madeira regista 11.709 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 44.930 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 397 face a segunda-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h19)

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