Lacerda Sales admite 85% da população vacinada antes da terceira semana de setembro

Lacerda Sales admite alcançar o marco de 85% da população totalmente vacinada antes da terceira semana de setembro. Lembra ainda que Portugal é o terceiro país com maior taxa de vacinação do mundo.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, considera possível alcançar o marco de 85% da população totalmente vacinada contra a Covid-19 antes da terceira semana de setembro, numa altura que os jovens entre os 12 e 15 anos já estão a ser inoculados.

“Cerca de 150 mil crianças foram vacinadas durante este fim de semana. Espera-se que, no próximo fim de semana, continue a vacinação desta faixa etária, e que, posteriormente, através de outros procedimentos, nomeadamente da Casa Aberta, continuemos com essa vacinação para chegarmos entre a terceira e a quarta semana de setembro aos 85% de esquema vacinal completo”, referiu António Lacerda Sales em declarações aos jornalistas, acrescentando: “Se possível antes ainda seria melhor, dado que estamos com alguns níveis de antecipação.”

Para o governante estes números são sinónimo de “maturidade” por parte dos pais e crianças: “Durante este fim de semana, pais e crianças, mais uma vez, deram uma grande lição de maturidade a todos nós. Muitas vezes, crianças que convenceram os pais de que era muito importante serem vacinadas”.

António Lacerda Sales lembrou ainda que Portugal é o terceiro país do mundo com maior taxa de vacinação. “Temos, neste momento, 80% da população com primeiras doses e temos 72% da população com esquema vacinal completo, o que me parece extraordinário. Portugal é o terceiro do mundo a vacinar [mais]”, salientou o governante.

Portugal tem já mais de 70% da população totalmente vacinada contra o novo coronavírus, uma meta que foi alcançada mais cedo do que o previsto pelo Governo. O Executivo tinha estimado vacinar 70% da população portuguesa a 3 de setembro, mas esse objetivo foi alcançado mais cedo, a 18 de agosto. Por isso mesmo, esta segunda-feira, mais cedo do que o previsto, arrancou a “fase 2” do plano de desconfinamento.

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Proteção Civil envia alerta por SMS com apelo direto à vacinação contra a Covid-19

A Proteção Civil enviou uma SMS aos portugueses, apelando à vacinação contra a Covid-19. É o primeiro apelo direto deste tipo: "Se ainda não foi vacinado, vacine-se."

A Proteção Civil está a enviar mensagens aos cidadãos apelando à vacinação contra a Covid-19. “Se ainda não foi vacinado, vacine-se. Para a proteção de todos”, lê-se na comunicação enviada esta segunda-feira.

A mensagem chega aos telemóveis dos portugueses no dia em que entra em vigor a “fase 2” do plano de desconfinamento, agora sujeito ao avanço da vacinação no país. Na quinta-feira, a ministra Mariana Vieira da Silva assumiu como possível a antecipação também da “fase 3” — quando 85% da população estiver vacinada –, mas notou que, à medida que o processo avança, torna-se mais difícil de acelerar o ritmo das inoculações.

Captura de ecrã da SMS da Proteção Civil

Não é a primeira vez que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) envia SMS à população acerca da pandemia. A 26 de dezembro de 2020, a entidade enviou um alerta a dar conta do arranque da vacinação contra a Covid-19 em Portugal: “Vacinação começa amanhã. Vacina facultativa, mas recomendada e gratuita. Aguarde contacto do SNS”, lia-se na SMS.

Nos últimos meses, a ANEPC também tem recorrido ao sistema de alertas à população para fazer outros avisos acerca da pandemia. Entre eles estiveram alertas sobre as medidas do estado de emergência e dos confinamentos, mas também recomendações genéricas, tais como “use máscara, mantenha a distância, areje espaços”.

Até à chegada da pandemia, o sistema de alertas via SMS da ANEPC era mais usado para envio de alertas acerca do risco de incêndio ou de desastres naturais, como as tempestades. A 20 de fevereiro deste ano, os portugueses na região de Lisboa receberam alerta para a ocorrência de “chuva forte e persistente”.

A SMS enviada esta segunda-feira é, ainda assim, a primeira em que a Proteção Civil apela diretamente à vacinação dos portugueses, apesar de a vacina não ser obrigatória, mas altamente recomendada pelas autoridades de saúde em todo o mundo.

Contrasta com outra SMS que muitos portugueses já receberam ou ainda estão à espera: a mensagem do Serviço Nacional de Saúde a tentar agendar a toma da vacina.

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Há 1.126 novos casos de Covid-19. Morreram seis pessoas

As autoridades de saúde reportaram mais 1.126 casos e seis mortes associadas à Covid-19, nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim conhecido esta segunda-feira.

Foram identificados 1.126 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim divulgado, esta segunda-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Morreram seis pessoas, desde o último balanço. As autoridades indicam também que a incidência nacional diminuiu e o risco de transmissibilidade ficou estável.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados 1.020.546 casos em Portugal. Destes, 1.126 casos foram identificados nas últimas 24 horas: 462 no Norte; 321 em Lisboa e Vale do Tejo, 169 no Algarve, 108 no Centro, 18 no Alentejo, 38 na Madeira e 10 nos Açores. O número de casos ativos também aumentou, desde o último balanço. Há agora 45.542 casos ativos, mais 77 do que no domingo.

O boletim divulgado esta segunda-feira dá conta, além disso, de que, na últimas 24 horas, 1.043 utentes foram dados como recuperados, o que significa que, desde o início da pandemia, 957.359 já recuperaram da infeção em Portugal.

A DGS indica, por outro lado, que seis pessoas morreram, desde o último balanço: duas em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Norte, uma no Centro e uma no Algarve. Subiu, assim, para 17.645 o números de óbitos por Covid-19 registados em Portugal desde o início da crise sanitária.

Quanto aos internamentos, nas últimas 24 horas, mais 25 utentes passaram a estar internados (o novo total é de 733 doentes) e um doente saiu dos cuidados intensivos (o novo total é de 151 doentes). Já o número de contactos sob vigilância ativa caiu, desde o último balanço: menos 1.410 para um total de 48.945 pessoas nessa situação.

Esta segunda-feira, a DGS atualizou, além disso, a matriz de risco, indicando que o risco de transmissibilidade nacional — o R(t) — está nos 0,98, estável face ao último balanço. A incidência nacional, por sua vez, fixou-se em 310,4 casos de infeção por 100.000 habitantes, abaixo dos valores mais recentes.

Portugal atingiu, na semana passada, a meta de ter 70% da população residente com a vacinação completa contra a Covid-19. Tal marco levou a uma antecipação da fase de desconfinamento prevista para setembro. A task force estima agora que será possível ter 85% dos portugueses com a vacinação completa em meados de setembro, o que poderá levar a uma antecipação também da próxima fase de levantamento das restrições.

(Notícia atualizada às 14h15)

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Estas são as 10 hashtags mais utilizadas de sempre no Instagram

  • Tiago Lopes
  • 23 Agosto 2021

Todos os dias são partilhadas mais de 125 milhões de hashtags. No Dia Internacional da Hashtag damos a conhecer quais são as hashtags mais utilizadas no Instagram.

Assinala-se hoje, dia 23 de agosto, o Dia Internacional da Hashtag, data que se comemora desde 2018, e que teve origem pela primeira vez na rede social Twitter, criada em 2007.

Contrariamente ao que se possa pensar, as hashtags não foram uma funcionalidade pensada pelos criadores do Twitter, mas sim por um utilizador que a 23 de agosto de 2007 partilhou um post onde juntava a hashtag #barcamp. O objetivo de Chris Messina era criar uma espécie de grupo com aquele termo e assim conseguir agregar o máximo de informação sobre o tema.

A ideia de Messina teve uma adesão tão grande na comunidade que passados dois anos o Twitter decidiu incluir esta funcionalidade na sua plataforma. Desde então praticamente todas as redes sociais decidiram seguir o mesmo caminho, como é o caso do Facebook, Instagram ou o YouTube, ainda que cada plataforma fez algumas adaptações a esta ferramenta.

Atualmente são partilhadas mais de 125 milhões de hashtags todos os dias, levando mesmo os responsáveis do Twitter a criarem o Dia Internacional da Hashtag.

O Instagram é uma das redes sociais que teve mais sucesso com a criação desta funcionalidade. Segundo o relatório “The Global State of Digital 2021”, da plataforma Hootsuite, a hashtag mais usada de sempre no Instagram é #love, tendo sido identificada em mais de 2 mil milhões de publicações. Em segundo lugar aparece a hashtag #Instagood, tendo sido utilizada em mais de mil milhões de publicações, e a fechar o pódio a hashtag #fashion, utilizada em mais de 900 milhões de conteúdos.

10 hashtags mais utilizadas de sempre no Instagram:

1. #love – 2,147,483,647 posts
2. #instafood – 1,414,100,288 posts
3. #fashion – 997,813,333 posts
4. #photooftheday – 951,328,040 posts
5. #beautiful – 763,731,863 posts
6. #happy -650,461,039 posts
7. #cute – 641,679,329 posts
8. #followme – 581,702,358 posts
9. #tbt – 578,395,004 posts
10. #like4like – 535,556,629 posts

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Ex-CEO da TAP tem nova startup de turismo que já vale 13 milhões

Depois de sair da TAP, Antonoaldo Neves lançou a startup P2D Travel, que permite aos utilizadores das redes sociais venderem viagens. Investimento de fundo avalia projeto em mais de 13 milhões.

O ex-CEO da TAP tem um novo negócio. Depois de sair da companhia aérea portuguesa, Antonoaldo Neves lançou a startup P2D Travel, uma espécie de agência de viagens que recorre a influencers e utilizadores das redes sociais como vendedores de viagens e reservas de hotéis. A sua startup acaba de receber um investimento da Point Break Capital, que avalia a empresa em mais de 13 milhões de euros (85 milhões de reais).

“Estamos muito honrados e animados com o suporte de um investidor tão qualificado como a Point Break, que viu na P2D Travel uma empresa com capacidade de inovar e transformar o mercado global de vendas de viagens através de empreendedores digitais atuando nas redes sociais”, diz Antonoaldo Neves.

A P2D Travel foi fundada em setembro de 2020, no mês que Antonoaldo Neves deixou a TAP, na sequência da nacionalização e da saída do acionista privado David Neeleman do capital da transportadora portuguesa.

A startup iniciou suas operações no Brasil poucos meses mais tarde, em maio de 2021, numa altura em que o setor das viagens já evidenciava alguns sinais de recuperação após o impacto brutal da pandemia. Já conta com mais de 1.200 parceiros.

Antonoaldo Neves diz que se inspirou no Uber e na Shopify para criar a P2D Travel: “Criamos a Shopify do turismo, mas fomos além, pois apenas com um telemóvel empoderamos pessoas a tornarem-se empreendedores digitais nas redes sociais para vender viagens.”

Investimento acelera crescimento em Portugal

Segundo a P2D Travel, os parceiros são empreendedores digitais e agentes de viagens que têm acesso a uma plataforma de vendas que retira do P2D Travel todo o peso do back office relacionado com venda de viagens, para que eles próprios possam direcionar os seus esforços na promoção nas redes sociais.

Com o investimento (cujo valor não é revelado) da Point Break Capital, um fundo que gere mais de quatro mil milhões em ativos, Antonoaldo Neves pretende acelerar o crescimento da startup, permitindo novas ferramentas de marketing para os parceiros da P2D Travel promoverem viagens nas redes sociais.

Além disso, diz a nova empresa, o investimento do fundo de private equity vai acelerar o processo de recrutamento de parceiros e agentes de viagens no Brasil e Portugal, onde já opera atualmente, assim como como iniciar sua expansão internacional com a criação de uma base no México, onde acaba de recrutar a equipa para iniciar as operações, abrindo o caminho para entrar depois no mercado dos EUA.

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Férias mais sustentáveis? Ainda vai a tempo de poupar na carteira e no ambiente

Seja em casa ou num hotel, na praia ou no campo, em Portugal ou no estrangeiro, estas são algumas dicas que ainda podem ser postas em prática para ter umas férias sustentáveis e poupar dinheiro

Com muitos portugueses ainda a banhos e a gozar as merecidas férias de verão — seja em casa, por medo da pandemia, numa segunda habitação de veraneio, em regime “vá para fora cá dentro” ou mesmo num destino mais longínquo — as preocupações de sustentabilidade não podem ficar esquecidas.

Com cerca de metade dos portugueses a garantirem em várias sondagens recentes que os meses de calor em 2021 serão passados em casa ou perto dela, a UCI – União de Créditos Imobiliários recomenda algumas dicas que ainda podem ser postas em prática para ter umas férias sustentáveis e, além disso, poupar dinheiro em casa.

“A realidade que algumas pessoas vivem no verão, de passarem férias no domicílio ou terem duas casas abertas, por vezes mesmo em paralelo, aumenta os custos energéticos durante esses, quando outros itens também aumentam, como o consumo de água e eletricidade – principalmente devido ao ar condicionado – e o tempo mais longo que as crianças em idade escolar passam em casa”, refere a instituição financeira — uma joint venture participada em 50% pelo BNP Paribas e pelo Santander — em comunicado.

Além disso, sublinha a UCI “há uma importante tendência global para o workation (a fusão do trabalho e das férias), que, com a introdução do teletrabalho e a chegada do verão, está a ganhar força e a aumentar o número de trabalhadores que optam por passar os meses de verão a meio caminho entre duas residências. Esta situação poderia aumentar significativamente as contas das famílias até setembro, especialmente tendo em conta os preços atuais da eletricidade”.

Por isso, e para evitar surpresas nos gastos domésticos nos próximos meses, recomendam 8 dicas para umas férias mais sustentáveis e eficientes em casa:

1. Utilização responsável do ar condicionado

De acordo com a UCI, o ar condicionado representa a maior despesa em eletricidade durante os meses de Verão. Especialmente com o teletrabalho, que mantém estes dispositivos ativos em casa por uma média de 5 a 8 horas. Deve ser mantida uma temperatura estável (24-26ºC): por cada grau que a temperatura desce, o custo aumenta em 8%. Devem também ser privilegiados aparelhos de ar condicionado com modo ECO ou Night, e com um sistema inversor, que são 40% mais eficientes. Por fim, deve alternar-se entre ar condicionado e ventilador, que consome 90% menos energia.

2. Prevenir fugas de água na piscina

Encher uma piscina com água é uma das despesas mais consideráveis do verão, diz a UCI: para 50 metros cúbicos o custo pode chegar a 100 euros em água. Quando não são utilizadas as piscinas devem ser cobertas para que a água seja mantida durante um período de tempo mais longo. No fim do verão devem ser considerados sistemas como oxigénio ativo ou equipamento de desinfeção salina que ajudem a manter a água de um ano para o outro.

3. Instalar um sistema de rega automático

A utilização de sistemas de irrigação automática de hortas e pomares ajuda a poupar água e permite mantê-los em boas condições enquanto se está longe de casa. É também aconselhável escolher plantas nativas e resistentes à seca e utilizar cobertura morta por cima da terra das plantas para evitar a evaporação.

4. Secar roupa ao ar livre

A utilização da máquina de secar roupa consome muita energia. Recomendamos que se tire partido das altas temperaturas e do sol para pendurar a roupa e secar roupa de forma rápida, económica e sustentável.

5. Não descongelar os alimentos com água

O bom tempo facilita a descongelação natural dos alimentos, uma prática que ajuda a preservar as suas propriedades e poupa o consumo de água. Também na cozinha, para beber água fria, uma boa opção é encher garrafas de água e mantê-las no frigorífico, em vez de correr a torneira até ser atingida a temperatura certa.

6. Usar toldos e persianas

Expor a casa nas horas de maior calor vai contribuir para aquecê-la, aumentando as necessidades de refrigeração. Uma prática simples é usar toldos e persianas durante as horas mais quentes do dia para manter a casa mais fresca ao longo do dia, o que pode reduzir os custos de energia até 60%.

7. Evitar ligar as luzes quando não for necessário

O ideal é não ligar luzes artificiais antes das 21 horas, pois, para além de causar calor, é um consumo desnecessário.

8. Trocar banhos de imersão por duches

Ao limitar o tempo de banho a cinco minutos, pode poupar cerca de 3.500 litros de água por mês, garante a UCI

Para férias mais sustentáveis, a instituição recomenda também: deslocar-se a pé ou de bicicleta; reciclar e reduzir os resíduos; trocar bilhetes de viagem, reservas de hotel e guias ou itinerários em papel pelo formato eletrónico.

Onde ficar, o que comer, o que beber? Sustentabilidade começa quando se planeiam as férias

Fora de casa, a sustentabilidade também deve estar no topo da lista de preocupações para o tempo de férias, diz por seu lado a ADENE – Agência para a Energia.

“Mesmo no início, quando os planos de férias ainda são projetos no ar, a própria reserva do local pode ser mais sustentável”, refere a Adene no seu Guia para uma Férias Sustentáveis. E dá exemplos: empresas como a HomeCarShare e a Greenstays são “plataformas de reservas de passeios ou alojamentos cujo conceito se baseiam na ideologia do Empreendedorismo Social, privilegiando verdadeiro contacto com a cultura e tradição locais, bem como com a natureza, procurando compensar o impacto gerado pelo turismo, através de programas de reflorestação”.

Na escolha do alojamento, refere a Agência que os estabelecimentos hoteleiros têm um papel fundamental no turismo mais sustentável. “Queremos uma estadia memorável mas com uma pequena pegada ecológica. A eficiência energética e hídrica, a eliminação de plásticos de uso único, a produção da própria energia ou o princípio do ‘desperdício zero’ são algumas das medidas já implementadas por alguns hotéis”, dia a Adene, dando como exemplo o Biovilla Sustentabilidade, o Aqua Village Resort & SPA e ainda as Casas de Alpedrinha.

À mesa, a sustentabilidade também deve estar presente no prato e as refeições podem ser mais ecológicos. Como? “Através da escolha de produtos da época, de comércio local que não representem muitas emissões de CO2 associadas ao transporte, por exemplo. No caso dos restaurantes, as escolhas podem passar pelo privilégio de produtos sazonais, frescos, biológicos ou de pequenos produtores. Explorem estas três opções. Prado, Quinta Do Arneiro e Toca da Raposa”, recomenda.

Para terminar da melhor forma, “também quando escolhemos um vinho podemos procurar opções mais conscientes”, diz a Agência para a Energia, sublinhando o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo.

O programa gratuito e de adesão voluntária foi desenvolvido pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana com o objetivo de “proporcionar aos seus membros uma ferramenta que lhes permita avaliar a forma como desenvolvem atualmente as suas atividades, oferecendo recomendações de melhores práticas com vista ao aumento da competitividade e da sustentabilidade”.

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Romenos da Digi baralham planos da MásMóvil no leilão do 5G

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

Jornal espanhol Expansión noticia que os romenos da Digi Communications estão a participar ativamente no leilão português do 5G, o que está a baralhar plano de expansão da espanhola MásMóvil no país.

Para além de uma quarta, o leilão do 5G pode trazer uma quinta operadora de telecomunicações para o mercado português.

O jornal espanhol Expansión (acesso condicionado) noticia que os romenos da Digi Communications estarão a participar ativamente na venda de licenças em Portugal, baralhando o plano de expansão em Portugal dos espanhóis da MásMóvil, dona da Nowo, que também participa no leilão da Anacom.

Num concorrido processo que dura desde o final do ano passado, o interesse dos diferentes players está a puxar pelos preços das licenças, ameaçando reduzir a rentabilidade dos diferentes intervenientes no setor.

A MásMóvil em concreto tinha o objetivo de comprar frequências a preços acessíveis nas faixas de 1.800 MHz e 3,5 GHz, para estabelecer redes de 4G e 5G em Lisboa, Porto e Algarve, segundo o Expansión. Mas, na fase exclusiva para “novos entrantes”, abrangendo os 1.800 MHz, surgiu um concorrente inesperado.

Ainda que as ofertas sejam anónimas, o jornal aponta que a Digi, uma empresa romena, está a participar no processo e que o grupo espanhol viu-se forçado a investir mais do que esperava: para ganhar os três lotes na faixa dos 1.800 MHz, a empresa teve de pagar quase 55 milhões de euros, diz o Expansión.

Já a fase principal, que abrange as frequências mais importantes para o 5G, dura há mais de 150 dias.

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Coverflex, Ikea, Siemens… Eis os “corona bónus” das empresas

Bónus para trabalhar remotamente noutro país, ajudas para pagar internet ou luz e kits de mobiliário de escritório. É assim que as empresas tentam melhorar a (nova) experiência dos colaboradores.

Com os escritórios vazios e os colaboradores a trabalhar a partir das suas casas — improvisando escritórios na sala de estar e tentando definir barreiras entre a vida profissional e a vida pessoal –, algumas empresas estão empenhadas em melhorar a experiência de trabalho remoto das suas pessoas, para mais que, em muitos casos, o regresso ao escritório que se avizinha será para muitos em modelo híbrido. Coverflex, Ikea ou Siemens são algumas das empresas que já avançaram com este tipo de apoios.

Há quem ofereça bónus extra salariais para recompensar os funcionários pelo esforço e dedicação do último ano e meio ou para cobrir as despesas de internet ou eletricidade, quem distribua cheques para que os trabalhadores aproveitem, realmente, as vantagens e flexibilidade do trabalho remoto e quem prepare kits de mobiliário de escritório, proporcionando espaços de trabalho funcionais e ergonómicos. Os montantes, em alguns casos, superam os mil euros.

É o caso da Coverflex. A startup portuguesa decidiu oferecer um bónus anual de mil euros a cada um dos 50 trabalhadores. O objetivo é que os colaboradores utilizem esse valor para investir, realmente, em trabalho remoto, podendo trabalhar a partir de qualquer lugar, alternando entre o escritório das suas casas, os espaços de cowork ou co-renting ou mesmo qualquer outro país do mundo.

“Conscientes de que alguns dos nossos colaboradores estão abertos a experimentar outros modelos de trabalho como co-working, co-renting de um escritório ou trabalho a partir da praia, vamos fazer uma experiência. Além dos 500 euros de orçamento de boas-vindas, lançamos um budget de 1.000 euros que pode ser usado pelos Coverflexers que queiram trabalhar em qualquer das modalidades mencionadas anteriormente”, explica João Franqueira, head of people da Coverflex, em comunicado.

O atual orçamento de mil euros acresce ao budget de 500 euros oferecido a cada colaborador no momento em que começa a trabalhar na empresa, que, sendo a Coverflex uma empresa 100% remota, pode ser utilizado nas despesas de internet ou de eletricidade ou na aquisição de material de escritório, por exemplo.

Afinal, o Corona também trouxe bónus

Mas a ideia não é nova. A Siemens atribuiu, em dezembro, o chamado “Corona Bónus”, um apoio monetário no valor de 750 euros a todos os colaboradores, excluindo as primeiras linhas de direção.

“Foi um agradecimento pelo compromisso, dedicação e contribuição de todos face aos desafios que a pandemia colocou à empresa”, recorda Marina Guerra, responsável pela área de ambiente, saúde e segurança na Siemens Portugal.

A somar-se a este bónus, a tecnológica ofereceu ainda um cheque de 250 euros, com o objetivo de apoiar aquisição de material de escritório, como monitores, cadeiras, mesas, periféricos ou impressoras. O objetivo deste bónus de mil euros foi “melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, minimizar os impactos negativos da pandemia, bem como aumentar o conforto no seu ‘novo’ local de trabalho”.

Mais ou menos avultados, os exemplos seguem-se. A Blip, pelo segundo ano consecutivo, ofereceu a todos os funcionários um extra de 400 euros para ajudar com o pagamento de despesas de luz, água e gás. Além deste prémio, os funcionários do tech hub receberam também um bónus anual acrescido devido ao desempenho positivo dos resultados financeiros do grupo Flutter.

Kits de mobiliário de escritório para (continuar) em teletrabalho

O bónus extra salarial é uma das medidas que tem sido adotada por algumas empresas, mas recompensar e apoiar o trabalho à distância pode ser feito de várias formas. Na Ikea, a preocupação com o bem-estar das pessoas, nomeadamente com a funcionalidade e ergonomia do local onde trabalham diariamente, é também uma realidade.

A trabalhar num projeto-piloto de um modelo de trabalho híbrido, os escritórios da empresa sueca passarão a ser, sobretudo, espaços de reunião, partilha e criação. “Um lugar que não é apenas inspirador e confortável, mas que também permitirá uma abordagem de trabalho mais flexível, onde as pessoas podem reunir-se para cocriar, conhecer, debater e desenvolver juntas”, conta Cláudio Valente, country people & culture manager da Ikea Portugal, à Pessoas.

Simultaneamente, algumas tarefas poderão ser executadas em casa, proporcionando “um melhor equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional”. Nesse caso, o espaço de trabalho deve ser “funcional”, ergonómico e “adequado ao espaço disponível”, defende. Para ajudar as suas pessoas a terem todas as condições necessárias para o teletrabalho, a empresa ofereceu um kit aos colaboradores que incluiu secretária, cadeira, iluminação e acessórios.

Na rentrée, a Ikea começa uma nova fase, que deverá ser mantida no futuro. “Estamos a contar começar a partilhar o nosso tempo entre a casa e o escritório. Estamos confiantes e curiosos para perceber o feedback das pessoas e o impacto no nosso dia a dia de trabalho”, refere Cláudio Valente.

À semelhança da Ikea, e apesar do fim da obrigatoriedade do teletrabalho — que chegou mais cedo do que o previsto — as empresas ouvidas pela Pessoas/ECO vão manter o regime de teletrabalho até setembro, de forma a não “destabilizar” o período principal de férias dos colaboradores.

Setembro poderá mesmo ser o mês de regresso ao escritório, mas, na maioria, em formatos diferentes daqueles que utilizam antes da pandemia. Regimes híbridos, equipas em espelho e mais teletrabalho são alguns dos planos das companhias.

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Número de casais com ambos os elementos no desemprego recua 12,4% em julho

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

Do total de desempregados casados ou em união de facto, 8,1% têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.

O número de casais com ambos registados como desempregados recuou 12,4% em julho face ao mesmo mês de 2020, para 5.746, segundo dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com o IEFP, do total de desempregados casados ou em união de facto, 11.492 (8,1%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego. Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de julho, de 5.746, ou seja, menos 12,4% (menos 814 casais) do que no mês homólogo e menos 4,9% (o equivalente a 295 casais) em relação ao mês anterior.

Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.

O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações.

Segundo a informação também divulgada esta segunda-feira pelo IEFP, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou em julho 9,5% em termos homólogos e 2,4% face a junho.

De acordo com aquele instituto, no fim de julho estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 368.704 desempregados, um número que representa 66,5% de um total de 554.797 pedidos de emprego.

O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2020 (-38.598 pessoas, o equivalente a uma quebra de 9,5%) e também inferior face ao mês anterior (-9.168 desempregados, uma queda de 2,4%).

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Liderança 4.0: breves anotações

  • PESSOAS + EY
  • 23 Agosto 2021

Edivaldo João, Senior Consultant EY, People Advisory Services, fala da mudança necessária no perfil de liderança tendo em conta as transformações da indústria 4.0.

O modelo de liderança, apresentado pela administração clássica, e que ainda continua a influenciar a prática, bem como a academia nas temáticas da liderança, encontra-se desajustado, face à nova realidade que temos vivenciado.

É garantido que o trabalho, bem como a sua forma de organização, tiveram transformações extremamente disruptivas, que exigem o repensar do perfil de liderança, para que as organizações, bem como a própria sociedade, possam dar respostas adequadas e atempadas aos desafios que têm enfrentado.

"Será necessário que os líderes passem por um processo de transformação, de líderes analógicos para líderes digitais, tornando-se líderes transformacionais com o domínio de determinadas competências críticas. ”

Edivaldo João

Senior Consultant EY, People Advisory Services

A evolução industrial trouxe-nos até à indústria 4.0 que apresenta características bastante diferenciadoras, comparativamente às evoluções que a precederam (indústrias 1.0, 2.0 e 3.0).

A indústria 4.0 apresenta um conjunto de elementos que têm alterado os modelos de negócio com os quais estávamos acostumados. Até certo ponto, estas transformações exigem que haja uma mudança no perfil de liderança, tendo em conta as transformações que têm ocorrido nas características do trabalho, bem como na sua organização. Será necessário que os líderes passem por um processo de transformação, de líderes analógicos para líderes digitais, tornando-se líderes transformacionais com o domínio de determinadas competências críticas. Por exemplo, entender de tecnologia (heavy users), desenvolver inteligência emocional e resiliência, aprender e criar ambientes de trabalho horizontais e colaborativos, liderar equipas virtuais, investir no autoaperfeiçoamento e no da equipa, desenvolver pensamento estratégico e mindset internacional, conhecer o seu propósito e incentivar a sua equipa a fazer o mesmo, agir com integridade, desenvolver pensamento bold, ter foco na qualidade dos serviços prestados ao cliente interno e externo, adotar um propósito transformador, ter capacidade de fazer boas perguntas entre outras.

Em suma, a indústria 4.0 traz um conjunto de novas exigências, oportunidades e desafios para as organizações, sobretudo na questão da liderança. Em termos de exigências, as competências referidas anteriormente passarão a ser ainda mais necessárias, de forma a manter o alinhamento organizacional.

Quanto às oportunidades, as lideranças serão confrontadas com novas situações diárias, que exigirão a adoção de novas competências que permitirão dar uma resposta atempada e adequada às situações, bem como o seu autodesenvolvimento e o da sua equipa.

Relativamente aos desafios, também poderíamos citar vários, no entanto, sem dúvidas, que os maiores desafios dos líderes 4.0 serão liderar à distância, tendo em conta as novas tendências da organização do trabalho (presencial e remoto), garantir que a sua equipa possui as condições necessárias para operar no modelo de trabalho presencial/remoto e gerir processo de mudança para a componente digital. Os líderes deverão desenvolver novas metodologias para manter a sua equipa comprometida, de forma a conseguir níveis de desempenho que permitam alcançar os objetivos definidos.

Na EY temos profissionais vocacionados para apoiar os nossos clientes e potenciais clientes neste processo de transição/transformação da liderança, de forma a minimizar/anular os efeitos negativos causados pelas transformações que nos têm sido impostas pelo mercado, criando as condições necessárias para um cenário melhor de negócios para os nossos clientes.

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BPI/CaixaBank, BNP Paribas e Santander iniciam cobertura da Greenvolt. Ação com potencial para subir 40%

BPI/CaixaBank, BNP Paribas e Santander iniciaram a cobertura da GreenVolt. Destacam experiência da equipa de gestão de Manso Neto e aposta na energia eólica e solar como pontos fortes da recém-cotada.

Há pouco mais de um mês na bolsa, a GreenVolt começou agora a ser acompanhada pelos analistas. BPI/CaixaBank, BNP Paribas e Santander foram as casas de investimento que já deram início à cobertura do título da empresa de energias renováveis liderada por João Manso Neto, apontando para valorizações acima de 40% nos próximos meses.

O Santander é mesmo que atribui o maior potencial à GreenVolt, que poderá subir até aos 6,90 euros, com os analistas a anteciparem uma valorização de 40% do título. Destaca o facto de a Greenvolt ser líder do negócio da biomassa em Portugal, com 45% de quota, e dá especial relevo à administração liderada por Manso Neto. “É o antigo CEO da EDP Renováveis, pioneira no modelo de rotação de ativos e na estratégia Ready-to-Build”.

No caso do BPI/CaixaBank, os analistas veem a ação com potencial para atingir os 5,5 euros, o que representará uma valorização de 11% face à cotação de sexta-feira.

Como pontos fortes da recém-cotada, os analistas do BPI/CaixaBank salientam a multitecnologia (na biomassa, solar e eólica) e a presença em várias geografias da GreenVolt, que conta com uma “equipa de gestão experiente e com um forte track record“.

“O IPO fixou um preço de 4,25 euros por ação e o título já valorizou 15% desde então, contra uma valorização de 7% dos seus pares europeus. A GreenVolt oferece uma equipa de gestão experiente, combinada com uma abordagem multi-tecnologia/geografia, que dão credibilidade ao plano de crescimento”, sublinham Flora Trindade e Bruno Bessa na nota emitida esta segunda-feira.

Também numa nota divulgada esta segunda-feira junto dos investidores, o BNP Paribas dá um potencial de subida de 13% à GreenVolt, até aos 5,6 euros, atribuindo uma recomendação de outperform ao título.

Além da forte base em Portugal no que diz respeito à biomassa, os analistas Francisco Ruiz e Gonzalo de Cueto Moreno destacam o pipeline “promissor” de 3,6 GW (gigawatts) nas componentes eólica e solar e “cuja execução será chave” para a valorização da GreenVolt. “Se o grupo for bem-sucedido na execução de 100% do seu pipeline, vemos uma potencial de cerca de 25%” no título, adianta o banco de investimento francês.

O BNP Paribas vê o lucro da GreenVolt atingir os 161 milhões de euros em 2024, enquanto o BPI/CaixaBank aponta para os 65 milhões de euros.

As ações da GreenVolt estão a valorizar mais de 2% na sessão desta segunda-feira, para os 5,05 euros.

A GreenVolt fechou a passada sexta-feira com uma capitalização bolsista de 601 milhões de euros, 174 milhões dos quais estão dispersos na bolsa.

Nota: A informação apresentada tem por base as notas emitidas pelos bancos de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto dos bancos de investimento as notas na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Três empresas portuguesas destinaram 170 milhões de euros a I&D. Conheça as 20 que mais investiram

Mais de 170 milhões de euros foi quanto a Nos, Altice e Bial aplicaram a investigação e desenvolvimento (I&D) no ano da pandemia. Têm acima de 1.000 pessoas à procura de novas tecnologias.

As três empresas portuguesas que mais investiram em investigação e desenvolvimento (I&D) no ano passado aplicaram mais de 170 milhões de euros na descoberta e aperfeiçoamento de novas tecnologias. Duas são empresas de telecomunicações e a terceira opera na área da saúde.

A operadora Nos conquistou o primeiro lugar no ranking anual do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ao despender 67,25 milhões de euros em I&D em 2020 e contar com 226 pessoas ocupadas com estas funções. É seguida de perto pela rival Altice Portugal, com um investimento em I&D de quase 60 milhões de euros no ano da pandemia e 662 quadros nesta área.

A farmacêutica Bial ocupa a terceira posição, ao ter investido 44,4 milhões de euros em I&D em 2020, em busca de novos medicamentos. Contando com 164 pessoas alocadas a I&D, é a empresa que tem mais doutorados nestas funções: 60, mais do que os 12 da Nos e os cinco da Altice.

A lista completa do Ministério tem as 100 empresas que mais investiram em I&D em 2020. Mas algumas não são identificadas, por motivos de confidencialidade comercial, ou não são fornecidos os números exatos do investimento e recursos humanos. A quarta posição não é preenchida por ambos os motivos.

O BCP foi a quinta empresa portuguesa que mais investiu em I&D em 2020: 33,28 milhões de euros. Descendo na lista das posições identificadas, a Sonae surge em oitavo lugar, seguida da Galp em 10.º, do EuroBic em 11.º e da Secil em 13.º. A Nokia ocupa o 15.º lugar, seguido da DefinedCrowd em 16.º, a startup fundada por Daniela Braga, que trabalha com bases de dados usadas para “ensinar” modelos de inteligência artificial.

Estas foram as empresas que mais investiram em I&D:

Dados referentes a 2020, das 20 empresas que mais investiram, excluindo posições não identificadas por motivos de confidencialidade. Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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