Metro de Lisboa abre concurso para expansão das linhas amarela e verde

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Agosto 2021

O investimento para a extensão da linha do Rato ao Cais do Sodré tem como valor base 76,5 milhões de euros. Prazo para apresentação de propostas é de 90 dias.

O Metropolitano de Lisboa (ML) abriu concurso para a construção dos acabamentos e sistemas no âmbito da expansão das linhas amarela e verde. O investimento para a extensão da linha do Rato ao Cais do Sodré tem como valor base 76,5 milhões de euros e o prazo para apresentação de propostas é de 90 dias.

Segundo o comunicado do ML, o projeto “viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa”, sendo “sequencial às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2, para a construção dos Toscos dos Lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré” e dos viadutos do Campo Grande, correspondentes ao lote 3.

Além dos trabalhos de acabamentos, que incluem alvenarias, revestimentos, serralharias, vidraceiro, mobiliário e sinalética, o contrato a celebrar incluirá ainda “as redes hidráulicas, elétricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea e sistemas de bilhética”, lê-se no documento.

O objetivo desta expansão é “contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação e a descarbonização”.

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Portugal vai comprar mais 146 mil doses da vacina da gripe que em 2020

  • Carolina Bento
  • 20 Agosto 2021

O Governo vai adquirir mais 146 mil doses da vacina da gripe, isto é, um crescimento de 7% face ao número de vacinas que existiam no ano passado, diz Lacerda Sales.

António Lacerda Sales revelou, em entrevista à TVI 24, que o Governo prepara-se para adquirir mais 146 mil doses da vacina da gripe, mais 7% do que as existentes no ano passado, para que Portugal se possa preparar melhor para as estações do outono e inverno, normalmente aquelas em que mais pessoas padecem com o vírus.

No total, o país vai ter 2,2 milhões de vacinas disponíveis para proteger os cidadãos contra a gripe sazonal. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde admitiu ainda que as aprendizagens que se foram adquirindo durante a pandemia de Covid-19 serão úteis também na prevenção da gripe.

A gripe este ano foi residual, em função do conjunto de métodos de barreira que temos”, entre elas o distanciamento social e as máscaras. “Houve aqui uma aprendizagem e por isso eu acho que devemos utilizar essas aprendizagens de futuro, para que possamos estar mais protegidos”, rematou.

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Farfetch passa de prejuízo a lucro de 75 milhões no segundo trimestre

A empresa liderada por José Neves faturou 446,7 milhões de euros entre abril e junho, uma subida de 43,5% face ao período homólogo. O lucro aumentou para mais de 75 milhões de euros.

A Farfetch, plataforma tecnológica de moda de luxo, fechou o segundo trimestre com lucros de 87,9 milhões de dólares (75,2 milhões de euros), face a um prejuízo de 435,9 milhões de dólares (372 milhões de euros) no trimestre homólogo, revelou na quinta-feira a empresa liderada por José Neves.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ajustado fixou-se em 20,6 milhões de dólares negativos, uma melhoria face aos 25,2 milhões de um ano antes. Já o valor dos bens vendidos na plataforma (medido pelo GMV, ou gross merchandise value), ultrapassou os mil milhões de dólares (856 mil milhões de euros) entre abril e junho.

Entre abril e junho, as receitas da Farfetch subiram 43,5%, para 523,3 milhões de dólares (446,7 milhões de euros), o que compara com os 364,7 milhões de dólares (311,3 milhões de euros) de receitas obtidas no período homólogo, apesar de ter sido acompanhada por um aumento do custo das vendas na ordem dos 42,8%, para 293,2 milhões de dólares (250,3 milhões de euros).

Perante estes resultados, José Neves, presidente executivo e fundador da plataforma, mostrou-se “surpreendido com a resiliência da indústria do luxo, que depois de um período sem precedentes, já regressou ao crescimento, com os fundamentais a mostrarem ainda mais força”.

Para o terceiro trimestre, a empresa liderada por José Neves antecipa um resultado operacional positivo de aproximadamente 10 milhões de dólares e um crescimento no valor das mercadorias entre 30% e 45%.

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Em que países da UE há mais mortes na estrada? Portugal está no “top 6”

Na última década, o número de mortes nas estradas da UE diminuiu 31%. A Roménia é o Estado-membro com mais mortes na estrada, seguida da Bulgária. Portugal está em 6.º lugar, empatado com a Lituânia.

A segurança rodoviária tem sido uma grande preocupação a nível global. Na última década, é notória a redução do número de pessoas que morreram em acidentes rodoviários na União Europeia (UE). Mas quais os países onde há maior taxa de mortalidade na estrada? Portugal está na sexta posição da tabela.

Todos os dias, milhares de pessoas perdem a vida ou ficam gravemente feridas em acidentes de viação. Entre 2009 e 2019, o número de mortes nas estradas na UE diminuiu cerca de 31%. Se em 2009 tinham sido registadas 33 mil mortes, em 2019 foram registadas 22.756, ou seja, uma diferença de mais de 10 mil pessoas, de acordo com os dados do Eurostat.

Na última década, tem havido uma tendência para a diminuição do número de vítimas mortais de acidentes rodoviários no bloco europeu. Das quase 23 mil pessoas que morreram na estrada em 2019, 44% eram ocupantes de automóveis de passageiros, 20% eram pedestres, 16% seguiam em motocicletas, 9% em bicicletas e 11% nas demais categorias (que incluem veículos ligeiros e pesados ​de mercadorias, autocarros, ciclomotores, entre outros).

Em termos de taxa de mortalidade em acidentes rodoviários, por milhão de habitantes, a Roménia é o país da UE com mais mortes na estrada. Em 2019, morreram 96 romenos nas estradas por milhão de habitantes. Segue-se a Bulgária (com 70 mortes por cada milhão de habitantes) e a Polónia (com 77 óbitos por milhão de habitantes).

Mortes em acidentes rodoviários por milhão de habitantes na UE:

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

Na quarta posição está a Croácia, com 73 mortes por milhão de habitantes, seguida pela Letónia (69 mortes por milhão de habitantes).

A par com a Lituânia, Portugal é o sexto país europeu com mais mortes na estrada. Só em 2019, morreram 67 pessoas por cada milhão de habitantes nas estradas portuguesas. Trata-se de um número relativamente superior à média europeia, que é de m 51 mortes por milhão de habitantes.

No polo oposto, a Suécia é o país europeu com menor registo de mortes na estrada. Em 2019, morreram 22 pessoas por milhão de habitantes nas estradas suecas. O país é seguido pela Irlanda (com 29 óbitos por milhão de habitantes) e por Malta (32 mortes por milhão de habitantes).

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Cerca de um quarto dos jovens entre os 12 e 15 anos vão ser vacinados no fim de semana

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

No sábado e no domingo, deverão ser vacinados um quarto do total de jovens dos 12 aos 15 anos, isto, cerca de 100 mil jovens.

Cerca de um quarto dos jovens entre os 12 e 15 anos vão ser vacinados contra a Covid-19 durante o fim de semana, o primeiro de dois dedicados a esta faixa etária.

No próximo fim de semana, a vacinação vai voltar a centrar-se nos jovens, desta vez entre os 12 e os 15 anos, e para os dois dias foram realizados cerca de 110 mil agendamentos, segundo a task-force responsável pelo processo. Assim, no sábado e no domingo deverão ser vacinados um quarto do total de jovens nesta faixa etária (cerca de 400 mil), logo no primeiro de dois fins de semana que lhes vão estar dedicados.

Além daqueles que tenham realizado o pedido de autoagendamento para os dias 21 e 22 de agosto e dos que tenham sido chamados pelos serviços de saúde, a task-force decidiu abrir também a modalidade “Casa Aberta”, à semelhança do que aconteceu no fim de semana passado para os jovens de 16 e 17 anos.

Esta modalidade, que funciona em horários limitados, dispensa a marcação prévia, exigindo apenas a obtenção de uma senha digital através do portal do Ministério da Saúde, e atualmente só está disponível para maiores de 16 anos.

As datas para a administração da segunda dose também já estão definidas. No fim de semana de 11 e 12 de setembro, os jovens estarão de regresso para completar a vacinação, mesmo antes do início do ano letivo.

O segundo fim de semana dedicado à vacinação desta faixa etária é o de 28 e 29 de agosto, estando aberto o autoagendamento para essas datas até sábado, e incluindo também a faixa etária dos 16 e 17 anos.

Segundo a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a decisão de alargar o processo às duas faixas etárias prendeu-se com o facto de haver menos inscritos do que os desejados. “Neste momento, temos mais de 160 mil destes adolescentes inscritos. No total são cerca de 410 mil. Foi um autoagendamento, apesar de tudo, positivo, mas é preciso expandi-lo e depois haverá outras metodologias para continuar a captar estas pessoas“, disse Graça Freitas na quinta-feira em entrevista à RTP.

De acordo com o calendário definido pela task-force, o objetivo é concluir o processo de vacinação dos jovens até ao dia 19 de setembro, perto do início do ano letivo. É nesse fim de semana que serão administradas as segundas doses do próximo “turno”.

A recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos foi conhecida em 10 de agosto, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que existam doenças de risco para a Covid-19.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 iniciou-se em Portugal em 27 de dezembro de 2020, sendo administradas atualmente as vacinas de dose única (Janssen) e de dose dupla (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca). Na quinta-feira, o país atingiu os 70% de população com a vacinação completa contra a Covid-19.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.613 pessoas e foram registados 1.012.125 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

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Amazon quer abrir lojas físicas nos Estados Unidos

Depois de anos a ameaçar a sobrevivência do retalho tradicional, a Amazon quer agora "sair" do ecrã do computador e abrir também estabelecimentos físicos.

A Amazon está a ponderar abrir lojas físicas nos Estados Unidos, de modo a reforçar as suas vendas de roupa, artigos para a casa e eletrónicos, avança o The Wall Street Journal (acesso pago), esta sexta-feira, citando fontes próximas do processo.

De acordo com o jornal, o plano da gigante do comércio eletrónico é abrir grandes estabelecimentos para marcar a sua expansão para o retalho mais tradicional. As primeiras lojas da Amazon deverão abrir portas no estado de Ohio e no estado da Califórnia, terão cerca de 2.700 metros quadrados e oferecerão itens das principais marcas, não sendo certo que produtos específicos serão disponibilizados.

A abertura de lojas físicas será um marco relevante na história da Amazon, já que, desde a sua criação, esta empresa tem feito tudo para conquistar clientes ao retalho tradicional, ameaçando, muitas vezes, a sua sobrevivência. Aliás, a ascensão desta gigante ajudou a acelerar a queda de muitos retalhistas com presença física, tendo, por exemplo, tirado o lugar de maior vendedor de roupa à cadeia de hipermercados Wallmart.

É importante notar que esta não será a primeira experiência da Amazon com estabelecimentos físicos. Recentemente, a norte-americana abriu supermercados sem caixas registadoras.

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Ainda só 116 microempresas em crise pediram apoio extra

Das mais de duas mil microempresas que pediram o apoio simplificado, somente 116 solicitaram, até agora, a tranche adicional prevista para os empregadores que continuavam em crise em junho.

116 microempresas pediram, até agora, ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) a ajuda adicional prevista no âmbito do apoio simplificado à manutenção dos postos de trabalho para os empregadores que continuavam em crise em junho. Este subsídio extra pode ser pedido até ao final de setembro.

O apoio simplificado para microempresas à manutenção dos postos de trabalho destina-se aos empregadores com menos de 10 trabalhadores, que registem quebras de, pelo menos, 25% e que tenham passado, em 2020, pelo lay-off simplificado ou pelo apoio à retoma progressiva, mas que não tenham aderido a nenhum desses regimes extraordinários, no primeiro trimestre de 2021.

Até 31 de maio, os empregadores que preenchiam essas condições puderem pedir, nesse âmbito, ao IEFP uma ajuda equivalente a dois salários mínimos nacionais (1.330 euros) por trabalhador, estando esse valor a ser pago em tranches. No caso de terem continuado em crise, essas microempresas poderão pedir agora um apoio adicional, correspondente a mais um salário mínimo (665 euros) por trabalhador.

Esse subsídio adicional tem de ser pedido entre 1 de julho e 30 de setembro. Ou seja, há cerca de mês e meio que as microempresas podem avançar com esse requerimento, dispondo ainda de um mês e meio para o fazer.

Até ao momento, deram entrada no IEFP 116 candidaturas ao apoio extra em causa, indicou fonte do instituto ao ECO. É importante notar que, como avançou o ECO, cerca de 2.800 microempresas solicitaram o apoio simplificado, no período de candidaturas terminado a 31 de maio, que deu direito aos dois salários mínimos por trabalhador iniciais. Tal significa que apenas uma parte muito reduzida desse universo de empresas está agora interessada no apoio adicional.

Para pedir esta ajuda adicional, as microempresas têm de enviar um requerimento nesse sentido para o e-mail do serviço que lhes comunicou a decisão inicial, bem como para o endereço [email protected]. Nessa mensagem, deve seguir uma declaração do contabilista certificado que ateste a situação de crise empresarial reportada ao mês de junho, bem como o aditamento ao termo de aceitação e as declarações de não dívida, caso as certidões apresentadas já tenham caducado. De acordo com o IEFP, as minutas necessárias para este fim estão disponíveis no portal do instituto, na área de gestão entidade. A documentação dever ser apresentada em conjunto, e de uma só vez.

De acordo com a legislação em vigor, os empregadores que adiram a esta medida extraordinária devem cumprir os deveres previstos nos contratos de trabalho, na lei e no instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, além de terem de manter, comprovadamente, as situações contributiva e tributária regularizadas, não fazer cessar os contratos de trabalho por despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho e despedimento por inadaptação e de manter o nível de emprego observado no mês anterior ao da candidatura. Estes deveres têm de ser cumpridos durante o período de concessão do apoio (seis meses), bem como nos 90 dias seguintes.

Conforme escreveu o ECO, o requerimento do referido apoio adicional não implica ter de cumprir estes deveres por mais tempo. Ou seja, pedindo ou não o extra, é preciso assegurar o seu cumprimento por nove meses.

Mais de mil empresas pedem incentivo pós lay-off

Deram entrada no IEFP, desde 26 de julho, 1.196 candidaturas ao novo incentivo à normalização da atividade empresarial, medida que, nesta fase, garante aos empregadores que tenham estado no lay-off simplificado ou no apoio à retoma, no primeiro trimestre, — e que tenham, entretanto, abandonado estes regimes — um salário mínimo (665 euros) por trabalhador. Neste caso, as candidaturas podem ser enviadas até 31 de agosto e são feitas através do portal online do IEFP.

Na primeira fase deste apoio (cujas candidaturas decorreram até 31 de maio), as empresas tiveram direito a dois salários mínimos por trabalhador, pagos em tranches. Cerca de 44 mil empregadores avançaram com pedidos nesse sentido, universo bastante superior ao agora verificado.

Os empregadores que adiram a esta medida, na modalidade para a qual ainda é possível avançar com candidaturas, ficam impedidos de fazer despedimentos coletivos, por extinção do posto de trabalho ou por inadaptação durante os seis meses (três meses da aplicação do apoio e os três posteriores).

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Mercadona abre processo de recrutamento para super do Montijo e Setúbal. Tem 100 vagas

Empresa prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas este ano. Aberturas na Grande Lisboa estão previstas para 2022.

A Mercadona vai abrir o processo de recrutamento para as lojas de Montijo e Setúbal com abertura prevista para 2022. A cadeia de retalho alimentar tem 100 vagas em regime de tempo parcial e tempo inteiro. As duas localizações no distrito de Setúbal são das duas primeiras lojas conhecidas da cadeia para a Grande Lisboa. A retalhista já tem em curso o recrutamento para as lojas que conta abrir na região Norte, também em 2022, em Guimarães, Braga e Póvoa de Varzim. Este ano prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas.

A entrada da cadeia em 2022 na Grande Lisboa era um objetivo já conhecido, sendo que na região a Mercadona já tem assegurado um centro de distribuição em Almeirim, no concelho de Santarém, cuja construção deverá arrancar no final deste ano, bem como o segundo centro de coinovação no bairro de Alvalade, como noticiou a Pessoas/ECO.

Este ano, na região Norte, zona do país por onde o retalhista começou o plano de expansão com a abertura do primeiro super em Canidelo, em 2019, a empresa já tem 24 lojas, nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viana do Castelo, tendo já aberto 4 das 9 lojas previstas para 2021, dando assim continuidade ao seu projeto de expansão no país.

“Em paralelo, a Mercadona já tem em curso o recrutamento para as lojas que continuará a abrir na região Norte, também em 2022, em Guimarães, Braga e Póvoa de Varzim. Os interessados nas diferentes ofertas de emprego disponíveis podem apresentar a sua candidatura no site da Mercadona, acedendo à secção Emprego e submetendo o seu currículo”, informa a companhia.

Este ano, a empresa prevê investir 150 milhões de euros e recrutar um total de 600 pessoas, “com contrato de efetividade desde o primeiro dia.”

No passado, com um total de 20 supermercados no país, a Mercadona gerou 186 milhões de euros de receitas, pagou 32 milhões de euros em impostos através da empresa Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia. Criou 800 novos empregos finalizando o ano com uma equipa de 1.700 colaboradores e um investimento de 113 milhões de euros.

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Musk cria robô humanoide para fazerem “trabalhos perigosos ou aborrecidos”

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

O primeiro protótipo do robô Tesla Bot será lançado no próximo ano. O robô, que está ser desenvolvido para substituir humanos em “trabalhos aborrecidos", vai medir 1,76 de altura e pesar 57 quilos.

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que está a desenvolver, através de inteligência artificial, um robô humanoide intitulado de Tesla Bot que poderá ajudar “eliminar os trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos” que são feitos por humanos, avança a Bloomberg (acesso pago).

O robô ainda é um protótipo, mas poderá estar disponível no próximo ano. O Tesla Bot vai medir 1,76 de altura, pesar cerca de 57 quilos e é capaz de transportar pesos até 20kg. E consegue mover-se a uma velocidade média de 8 quilómetros por hora. Elon Musk adianta que este robô humanoide foi concebido “para ser amigável e navegar por um mundo criado para humanos”.

Para o CEO da Tesla, “o futuro do trabalho físico será uma escolha”. Muito do que as pessoas fazem atualmente poderá ser, acredita, ser feito por este robô, acabando-se assim com “trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos”.

A Tesla assume, assim, que vai em breve posicionar-se no segmento dos robôs humanoides. Uma tarefa que não será muito difícil, tendo em conta que para Elon Musk os carros da Tesla “são basicamente robôs sobre rodas”.

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CA Vida e Seguros dão 6,5 milhões ao lucro semestral do Crédito Agrícola

  • ECO Seguros
  • 20 Agosto 2021

O resultado conjunto das subsidiárias de seguros do grupo Crédito Agrícola encolheu, no primeiro semestre, cerca de 11% face ao alcançado em idêntico período do ano anterior.

A contribuição das companhias de seguros de vida e não vida (CA Vida e CA Seguros) para o resultado consolidado do grupo Crédito Agrícola, no primeiro semestre, ascendeu a 6,5 milhões de euros, menos 10,9% face aos 7,4 milhões anunciados em junho de 2020, quando diminuiu 5% relativamente ao semestre comparável de 2019.

O grupo Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido consolidado de 96,5 milhões de euros (+92,5% face ao período homólogo) no primeiro semestre de 2021, para o qual o negócio bancário contribuiu com 84,5 milhões de euros (+110,6% face ao 1º semestre de 2020).

A rentabilidade de capitais próprios consolidados (RoE) de 9,8%, reportada pelo grupo bancário de natureza cooperativa, “espelha os resultados conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de activos e fundos de investimento), incluindo os contributos positivos do negócio segurador (3,9 milhões de euros da CA Vida e de 2,6 milhões de euros da CA Seguros),” referiu a instituição em comunicado.

Segundo os indicadores consolidados anunciados, as provisões técnicas de contratos de seguros diminuíram 11,6%, face a junho do ano passado, para 666 milhões de euros, menos 87 milhões em termos absolutos. A margem técnica da atividade seguradora cresceu mais de 48%, aproximando-se dos 31,3 milhões de euros no final de junho de 2021.

Ainda, segundo a entidade presidida por Licínio Pina, no 1º semestre, a CA Seguros “foi considerada a Seguradora com menos Reclamações no Seguro Automóvel em 2020, distinção que teve por base o Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado publicado pela ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões”.

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Nas notícias lá fora: Elon Musk, Amazon e medicamento Covid-19

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

Musk anuncia robot "humano" para substituir pessoas em "trabalhos perigosos ou aborrecidos". Amazon quer abrir lojas nos EUA e medicamento da AstraZeneca para prevenir a Covid-19 tem bons resultados.

A pandemia da Covid-19 continua a marcar a atualidade. Os EUA investigam efeitos secundários mais intensos da vacina da Moderna, enquanto um estudo revela que medicamento da AstraZeneca para prevenir a Covid-19 tem bons resultados. A nível tecnológico, o CEO da Tesla, Elon Musk anuncia que está a criar um robot humanoide para substituir humanos em “trabalhos perigosos ou aborrecidos”. A Amazon quer abrir lojas físicas nos EUA. Na China, ações das tecnológicas afundam depois de Pequim aprovar lei de proteção de dados.

Bloomberg

Musk anuncia robot “humano” para substituir humanos em “trabalhos perigosos ou aborrecidos”

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que está a criar, através de inteligência artificial, um robot humanoide que poderá ajudar “eliminar os trabalhos perigosos, repetitivos ou aborrecidos” que são feitos por humanos. Intitulado de Tesla Bot, o robot ainda é um protótipo, mas deverá estar disponível no próximo ano. Para o CEO da Tesla, “o futuro do trabalho físico será uma escolha”. Face ao background da empresa, a Tesla anunciou que vai brevemente posicionar-se no segmento dos robôs humanoides. Uma tarefa que não será muito difícil, tendo em conta que para Elon Musk os carros da Tesla “são basicamente robôs sobre rodas”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Amazon quer abrir lojas físicas nos EUA

A Amazon está a estudar a possibilidade de “abrir superfícies comerciais para enchê-las com os seus produtos das marcas mais conhecidas, por forma a aumentar a sua influência na venda de têxteis, artigos para a casa ou equipamentos eletrónicos”. As lojas terão menos de 10.000 metros quadrados, em comparação com os 30.000 metros quadrados convencionais e serão lançadas nos estados do Ohio e Califórnia.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Financial Times

Ações das tecnológicas chinesas afundam depois de Pequim aprovar lei de proteção de dados

As ações das principais empresas de tecnologia da China afundaram esta sexta-feira, depois de o país aprovar uma lei de proteção dos dados, gerando novas preocupações entre os investidores sobre a intensidade da repressão regulatória de Pequim. Em Hong Kong, o índice Hang Seng Tech, que reúne as maiores empresas do setor da Internet e comércio eletrónico da China, incluindo os grupos Tencent e Alibaba, caiu 4,5%, depois de a agência noticiosa oficial Xinhua ter anunciado que a lei foi aprovada e entra em vigor no início de novembro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Washington Post

EUA investigam efeitos secundários mais intensos da vacina da Moderna

Não é a primeira vez que se associa a vacina da Moderna contra a Covid-19 a miocardites nos mais novos, mas agora os EUA estão a investigar uma relação mais direta. As autoridades norte-americanas acreditam que a ligação entre a vacina e a inflamação do coração poderá, afinal, ser maior do que o inicialmente pensado.

Leia a notícia completa no Washington Post (conteúdo em inglês, acesso pago)

Reuters

Medicamento para prevenir a Covid-19 com bons resultados

A AstraZeneca, uma das fabricantes que tem no mercado uma vacina contra a Covid-19, revela que o seu medicamento para prevenir a infeção pelo novo coronavírus atingiu o objetivo. Reduziu em 77% o risco de se desenvolverem sintomas da doença, abrindo a porta ao lançamento de um tratamento alternativo à vacina para pessoas com fracos sistemas imunitários.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso pago)

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Portugal terá 85% da população vacinada em setembro

  • ECO
  • 20 Agosto 2021

Gouveia e Melo aponta os 85% com a primeira dose para "a primeira semana de setembro". Depois, deverá alcançar-se a meta de 85% com a vacinação completa na terceira ou quarta semana de setembro.

Portugal alcançou os 70% da população totalmente vacinada contra a Covid-19 a 18 de agosto, semanas antes do previsto. A meta, agora, é a de atingir os 85% com o esquema vacinal concluído, algo que deverá acontecer na “terceira semana e a quarta semana de setembro“.

Em entrevista à RTP3, Henrique Gouveia e Melo, que coordena a task force da vacinação, apontou a concretização da marca dos 85% com a primeira dose para a “primeira semana de setembro”. Depois, adiantou, “a campanha de vacinação pode acabar entre a terceira semana e a quarta semana de setembro”. A chegada à meta de ter 85% da população residente com vacinação completa estava prevista, inicialmente, para outubro, o que significa que a task force estima agora atingir bem mais cedo a essa marca.

O vice-almirante diz que “precisamos de vacinar no mínimo até aos 85% da população” devido à variante Delta, mas mesmo assim pode não ser possível alcançar a ansiada imunidade de grupo. Não se tem a certeza de que se atinja a imunidade de grupo, mas a atingir é acima de 85%”, atirou.

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