Bain & Company nomeia Álvaro Pires como sócio diretor

Sedeado no escritório de Madrid, Álvaro Pires tem uma longa carreira nas áreas de serviços industriais e private equity, prática que dirige em Portugal e Espanha desde 2014.

Álvaro Pires é o novo sócio diretor da Bain & Company.

A Bain & Company decidiu promover Álvaro Pires a sócio diretor da consultora, consolidando a sua equipa de private equity na Península Ibérica, onde tem participado em muitas das mais importantes operações empresariais dos últimos anos.

“Esta promoção é um reconhecimento do talento e da dedicação do Álvaro na criação de valor para os nossos clientes e é também fruto do enorme êxito que temos tido no setor de private equity na Península Ibérica. A sua vasta experiência na consultoria de empresas de private equity tem sido fundamental para consolidar a presença da Bain & Company em Espanha e Portugal neste setor. Estamos seguros de que a grande valia do Álvaro nos vai permitir continuar a aumentar a nossa posição de liderança em Private Equity na região”, refere Antonio Martínez, country head da Bain & Company para Portugal e Espanha, em comunicado.

Sediado no escritório de Madrid, Álvaro Pires tem uma longa carreira nas áreas de serviços industriais e private equity, prática que dirige em Portugal e Espanha desde 2014. Durante a última década, liderou mais de 150 projetos de due diligence estratégica e “portfolio full potential” para fundos de private equity e as empresas da sua carteira, especialmente em áreas industriais relacionadas com energia, metais e commodities, construção, infraestrutura e agrobusiness.

O novo sócio diretor da Bain & Company é licenciado em engenharia eletrotécnica com especialização em sistemas de controlo e robótica pelo Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, e conta com um MBA pelo INSEAD (Singapura e Fontainebleau, França).

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Pedro Nuno Santos está otimista com venda da Groundforce pelo Montepio, mas tem plano B

O ministro das Infraestruturas garantiu no Parlamento que os salários de julho dos trabalhadores da Groundforce serão pagos. TAP está a trabalhar numa solução que não dependa de Alfredo Casimiro.

Pedro Nuno Santos está otimista que a venda da posição da Pasogal pelo Montepio será bem-sucedida. “Estamos numa fase mais segura do processo de venda. Estamos a acompanhar e temos a expectativa de que o processo de venda seja concluído com sucesso”, disse o ministro das Infraestruturas esta terça-feira no Parlamento. Se não correr bem, o Governo já tem um plano B.

Como o ECO noticiou, o tribunal considerou improcedente a providência cautelar interposta por Alfredo Casimiro, presidente e sócio maioritário da Groundforce, que pretendia travar a venda dos seus 50,1% da empresa de handling pelo Montepio. O banco, que tem duas penhoras das ações, pode assim avançar com a alienação da participação.

A venda permite “a entrada de um sócio com capacidade financeira, para entrarmos numa fase de maior estabilidade” na Groundforce, sublinhou Pedro Nuno Santos na audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República. O governante deixou elogios ao banco pela forma “correta, responsável, séria e discreta” como trabalhou para concluir este processo e disse esperar que “possa haver um desfecho até ao final da semana”.

Mesmo que este processo não corra bem, o ministro garante que haverá uma alternativa. “Se o Montepio não conseguir proceder à venda, a TAP ou o Estado encontrarão uma solução”, disse ainda. “Temos um plano B”, assegurou, sem explicar qual é, mas adiantou que o mesmo será discutido na quarta-feira com os representantes dos trabalhadores da Groundforce.

O ministro deixou ainda garantias de que o salário de julho dos trabalhadores da Groundforce será pago em breve. “A TAP está a trabalhar numa solução que não dependa da aceitação do sócio maioritário”, afirmou o ministro. “Até ao final de julho a TAP pagará os serviços prestados durante o mês de junho, no prazo normal. Será um valor superior ao necessário para pagar os salários de julho dos trabalhadores”, acrescentou. Em cima da mesa está a possibilidade de a companhia aérea liquidar antecipadamente 3,5 milhões de euros.

Em resposta aos deputados, que criticaram a falta de ação do Governo e da TAP para resolver o impasse na Groundforce, Pedro Nuno Santos saiu em defesa da companhia área, argumentando que tentou adiantar dinheiro que permitiria pagar o subsídio de férias e evitar a greve. Garantiu ainda que, ao contrário do que tem sido dito pela empresa de hangling, a companhia aérea nada lhe deve.

Questionado pelo Bloco de Esquerda porque não avançou com a nacionalização, Pedro Nuno Santos contrariou com dois argumentos: “não queremos ficar sujeitos a ter de pagar uma indemnização a quem achamos que não merece e o processo de nacionalização é muito mais complexo e demorado do que se pensa”, como o da Efacec demonstra.

A paralisação dos trabalhadores da Groundforce deste fim de semana, devido aos atrasos no pagamento do subsídio de férias e do mês de julho, levou ao cancelamento de mais de 600 voos, sobretudo no aeroporto de Lisboa. O impacto negativo na atividade turística levou o Presidente da Confederação do Turismo a apelar à “intervenção urgente” do Governo para impedir a próxima greve, marcada para o período de 30 de julho a 2 de agosto.

O Presidente da República também se pronunciou publicamente na segunda-feira. “Preocupa-me a posição e obstinação que tem havido da parte da Groundforce em geral e, em particular, de alguns responsáveis da Groundforce, porque estão a prejudicar o país”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas à chegada ao Funchal, na Madeira.

O Chefe de Estado afirmou que tem a certeza de que o Governo “está a fazer tudo o que pode, mas há coisas que demoram tempo a pôr de pé”. “Vamos esperar uns dias”, acrescentou.

O pagamento das remunerações aos trabalhadores da Groundforce tem estado condicionado pelo impasse entre a companhia de handling e a TAP, que deu entrada com um pedido de insolvência no tribunal. Entre terça-feira e sexta-feira vão decorrer sessões para ouvir as testemunhas das duas partes. Também a ANA reclama 13 milhões à Groundforce e ameaça retirar-lhe as licenças para operar nos aeroportos de Faro e Funchal.

Na origem do impasse está o conflito com o principal acionista da Groundforce, Alfredo Casimiro, que através da Pasogal detém 50,1% da Groundforce.

(Notícia atualizada às 13h30)

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Natixis quer contratar mais 400 colaboradores até final do ano

Nas 400 posições incluem-se vagas para perfis mais juniores, tendo sido criada a campanha "We want your brain", direcionada para jovens elegíveis para estágios profissionais do IEFP.

A Natixis em Portugal pretende contratar mais 400 colaboradores até ao final do ano. A empresa procura profissionais com diversos níveis de senioridade nas áreas da banca, finanças, economia, gestão, direito e tecnologias de informação.

“Quatro anos depois de termos iniciado o nosso percurso em Portugal, a ambição que temos é de continuar a expandir o nosso centro de excelência com o melhor talento. O Porto transformou-se no segundo hub mais importante da Natixis na Europa, logo depois de Paris, e não temos dúvidas de que a nossa equipa foi um fator essencial para esse sucesso”, refere Etienne Huret, diretor-geral da Natixis em Portugal, citado em comunicado.

 

Os novos profissionais integrarão equipas de back-office, compliance, sanções e embargos, know your customer, know your supplier, purchasing, operações financeiras, gestão de risco e gestão de recursos humanos, apoiando atividades em diferentes países e áreas de negócio. Já nas áreas de TI, a Natixis continua a procurar developers, application support engineers, business
analysts e QA analysts.

Nas 400 posições incluem-se vagas para perfis mais juniores, tendo sido criada a campanha “We want your brain”, direcionada para jovens elegíveis para estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Os recém-licenciados interessados podem submeter a candidatura através deste link. As restantes vagas podem ser consultadas diretamente através do site da empresa.

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Costa prevê “libertação total da sociedade” no fim do verão

  • Lusa
  • 20 Julho 2021

Primeiro-ministro diz que "com a aceleração do processo de vacinação podemos olhar para o final deste verão como podendo atingir esse momento importantíssimo para a confiança e libertação total".

Portugal deverá atingir no final do verão a imunidade de grupo, “um momento importantíssimo para a confiança e libertação total da sociedade”, diz António Costa, que prevê que se possam bater este ano recordes na captação de investimento.

Na cerimónia de assinatura de quatro contratos fiscais de investimento no valor global de 141 milhões de euros, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, António Costa salientou que “todas as previsões” apontam para que, entre 2021 e 2022, a economia portuguesa possa crescer cerca de 9%.

“Significa que, neste momento, – em que com a aceleração do processo de vacinação podemos olhar para o final deste verão como podendo atingir esse momento importantíssimo para a confiança e libertação total da sociedade que é a imunidade de grupo -, nós temos já em execução um conjunto de investimentos que assegurarão o crescimentos sustentado da economia portuguesa, a manutenção de postos de trabalho e a criação de mais e melhores postos de trabalho no futuro, essenciais para absorver o desemprego criado pela crise”, destacou.

Por outro lado, o primeiro-ministro salientou que em 2019 tinha sido, até agora, o ano em que o país bateu o recorde de investimento direto estrangeiro.

“Em termos de investimento direto estrangeiro, os contratos já apoiados pela Aicep [Agência para o Investimento e Comércio Externo] já são 92% do valor do melhor ano de sempre, que foi 2019. Estamos ainda em julho, há ainda muito trabalho para fazer, há ainda a oportunidade de em 2021 batermos o recorde de 2019”, vaticinou.

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Gestão de Ramalho “teve postura que não é de salutar e merece a crítica”, diz relatório do Novo Banco

Relatório preliminar da comissão de inquérito ao Novo Banco identificou "práticas que não eram saudáveis" e que foram "aportadas" pelo acionista americano Lone Star.

O relatório preliminar do inquérito ao Novo Banco também deixa críticas à administração de António Ramalho: teve uma postura que “não é de salutar e merece a crítica” da comissão parlamentar, segundo declarou Fernando Anastácio, deputado relator, na apresentação do documento.

Neste capítulo, um dos pontos que mereceu reparos teve a ver com a venda de carteiras de malparado de grandes devedores. “O presidente da Caixa veio cá dizer que era uma opção os grandes devedores não irem para venda em pacote por causa de risco moral”, começou por explicar o deputado.

O problema: “O Novo Banco anunciou há dias que vai fazer outra vez, não percebe o risco de reputação com estas vendas”, acrescentou. Anastácio citou uma notícia do ECO, que avançou esta segunda-feira que o banco colocou à venda uma carteira de malparado no valor de 640 milhões de euros com dívidas de grandes devedores. Outros bancos estão no mercado com operações de malparado.

O relatório preliminar, que ainda vai ser objeto de alterações até à votação final, prevista para a próxima semana, identificou ainda uma “atitude de otimizar as chamadas de capital” junto do Fundo de Resolução, segundo Fernando Anastácio.

Por outro lado, também concluiu que os responsáveis do Novo Banco não tiveram “vontade ou capacidade” para desfazer as dúvidas em relação a quem define toda a estratégia do banco, nomeadamente ao nível do acionista Lone Star, notou o deputado socialista.

“Há uma certa desconfiança na sociedade portuguesa em relação à Lone Star” e o facto de ninguém ter esclarecido o papel dos americanos “aumenta a desconfiança”, sublinhou o deputado relator, levantando dúvidas em relação a partes relacionadas.

Anastácio disse ainda que não há qualquer recomendação dirigida à administração do Novo Banco.

(Notícia atualizada às 12h18)

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easyJet prevê operar 60% do programa de voos prévio à pandemia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Julho 2021

A companhia aérea britânica de baixo custo vai reforçar os serviços para 74 países da lista de viagens do Governo do Reino Unido, incluindo Espanha, Grécia, Portugal e Chipre.

A easyJet afirmou esta terça-feira que está confiante em operar cerca de 60% do programa de voos prévio à pandemia da covid-19 neste trimestre do verão, mais 17% do que nos três meses anteriores.

Num comunicado, a companhia aérea britânica low-cost (baixo custo) afirma que a reabertura das viagens na Europa continental e a flexibilização das restrições para as pessoas totalmente imunizadas no Reino Unido irá aumentar a procura no quarto trimestre, que termina em 30 de setembro.

A easyJet vai reforçar os serviços para 74 países da lista de viagens do Governo britânico, incluindo Espanha, Grécia, Portugal e Chipre, na sequência do anúncio do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de que os viajantes com um calendário de vacinação completo não terão de ficar em quarentena quando regressarem ao Reino Unido.

A companhia aérea britânica disse que dois terços das suas reservas de voos são procedentes da Europa.

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Juros da casa atingem novo mínimo histórico de 0,811%

  • ECO
  • 20 Julho 2021

A taxa implícita nos contratos de crédito à habitação baixou pelo 10.º mês consecutivo, atingindo um novo mínimo histórico de 0,811%.

A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação voltou a cair em junho. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no sexto mês do ano, a taxa baixou pelo 10.º mês consecutivo, atingindo um novo mínimo histórico de 0,811%.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 0,811%, valor inferior em 0,9 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior”, refere o INE, salientando que “nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,693% (0,677% no período precedente)”.

No caso do financiamento para a aquisição de habitação, no conjunto do crédito à habitação, “a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,828% (-1,0 p.b. face a maio)”. No caso dos “contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou pelo segundo mês consecutivo, fixando-se em 0,686% (0,671% no mês anterior)”.

Apesar desta evolução dos juros, num contexto de taxas muito baixas por parte do Banco Central Europeu (BCE), bem como de spreads mais baixos por parte dos bancos, o valor das prestações subiu, ainda que ligeiramente.

“Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu três euros, para 235 euros“, diz o INE, acrescentando que 84% desse valor foi para amortizar o valor em dívida. Nos empréstimos concedidos nos últimos três meses “o valor médio da prestação subiu 12 euros, para 292 euros”.

Parte da explicação para esta evolução das prestações está nos montantes em dívida. “Em junho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 451 euros face ao mês anterior, fixando-se em 56.462 euros”, nota o INE. No caso dos novos créditos, o “montante médio do capital em dívida foi 114.865 euros, mais 510 euros que em maio”.

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Portugal volta a ser maior produtor de bicicletas da UE. Produziu 2,6 milhões em 2020

Em 2020, foram produzidas cerca de 12,2 milhões de bicicletas em todo o bloco comunitário. Portugal volta a ser o maior produtor de bicicletas da UE, com cerca de 2,6 milhões de unidades produzidas.

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal volta a ser o maior produtor de bicicletas da União Europeia (UE), revelam os dados divulgados esta terça-feira, pelo Eurostat. Em 2020, saíram das fábricas portuguesas 2,6 milhões de bicicletas.

No ano passado, foram produzidas cerca de 12,2 milhões de bicicletas em todo o bloco comunitário, o que representa um aumento de 1,2% face a 2019. Portugal voltou a ser o país da UE com maior produção, tendo sido produzidas cerca de 2,6 milhões de bicicletas. Segue-se a Itália, que produziu 2,1 milhões, a Alemanha (quase 1,3 milhões), a Polónia (aproximadamente 1,09 milhões).

Produção de bicicletas na União Europeia em 2020Fonte: Eurostat

Só a produção nestes quatro países, correspondeu a mais de metade (58%) do total de bicicletas produzidas em toda a UE em 2020. Não obstante, o gabinete de estatísticas europeu sublinha que a produção “varia muito entre os Estados-membros da UE”,

Nesse contexto, em contrapartida, a Dinamarca é o pais da UE com menor produção de bicicletas (produziu apenas 1.546 unidades), seguida pela Croácia (23.522), pela Finlândia (27.428) e pela Grécia (144.726).

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Anabela Frias é a nova diretora financeira e business support do Crowne Plaza Porto

A gestora sucede a Pedro Oliveira, que passa a guiar os desígnios dos hotéis IHG Hotels & Resorts do sul da Europa.

Anabela Frias aceitou o desafio do Crowne Plaza Porto e passou a desempenhar funções de diretora financeira e business support. A gestora entra, assim, para o comité executivo do hotel, responsável pelas decisões estratégicas e cuja participação feminina já ronda os 60%.

“Apesar de integrar há alguns anos o IHG Hotels & Resorts, cada unidade tem uma identidade muito própria e, por isso, é com grande entusiasmo que abraço este novo desafio no Crowne Plaza Porto. Estes são tempos de renovação e de constantes desafios para o setor do turismo e dos eventos, pelo que espero contribuir para que o Crowne Plaza Porto os supere e continue a afirmar-se como uma solução de confiança nestas áreas”, afirma Anabela Frias, citada em comunicado.

A gestora faz parte do IHG Hotels & Resorts desde 2014, deixando, assim, o cargo de diretora financeira e de recursos humanos do hotel Holiday Inn Porto Gaia. Sucede a Pedro Oliveira, que passa a guiar os desígnios dos hotéis IHG Hotels & Resorts do sul da Europa.

Anabela Frias tem feito da formação académica uma prioridade. Nos últimos anos, ingressou em alguns programas da Universidade Católica – Business School, nomeadamente, os cursos de “Intensive Taxation Programme” e o “Strategic Management Course”, desenvolvido em parceria com a Deloitte. É formada em Contabilidade e Administração pelo ISCAP – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, tendo depois feito o mestrado em Gestão Financeira no ISAG – European Business School.

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Governo vai pagar quase 43 milhões a colégios nos próximos dois anos letivos

O Executivo autorizou uma despesa de quase 43 milhões de euros para os colégios durante os próximos dois anos letivos. Medida insere-se no âmbito dos contratos de associação.

O Governo vai pagar quase 43 milhões de euros aos colégios privados durante os próximos dois anos letivos. Esta despesa insere-se no âmbito dos contratos de associação com estabelecimentos de ensino particular e cooperativo com o intuito de garantir o acesso à educação aos alunos em zonas do país onde a oferta estatal não dá resposta suficiente.

O Executivo autorizou “a realização da despesa relativa aos apoios decorrentes da celebração de contratos de associação para o ciclo de ensino compreendido entre os anos letivos de 2021-2022 e 2023-2024, até ao montante global de (euro) 42 906 500“, lê-se na Resolução do Conselho de Ministros n.º 94/2021, publicada esta terça-feira, em Diário da República.

Neste contexto, o Governo fixa o valor que pode ser gasto em cada um destes anos. Assim durante este ano não podem ser excedidos os cerca de 5,4 milhões de euros, já em 2022 é o ano com maior verba (cerca de 16,2 milhões), em 2023 o Executivo autoriza uma despesa de cerca e 14,3 milhões e em 2024 de aproximadamente 6,9 milhões de euros.

Além disso, no diploma, assinado pelo primeiro-ministro, o Governo sublinha que esta verba deve ser inscrita no orçamento da Direção-Geral da Administração Escolar e que montante estabelecido “para cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano antecedente”.

Desde 2016 que o Governo começou a cortar nos contratos de associação, sendo que desde esse período já encerraram, pelo menos 20 colégios, e a fatura destinada a estes estabelecimentos encolheu 92 milhões de euros, segundo noticiou o Público (acesso pago), em maio. O montante pago só terá estabilizado no último ano letivo, com 532 turmas financiadas, para um montante de 42,8 milhões de euros, de acordo com o mesmo jornal.

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Governo vai realizar primeiro Censo de Animais Errantes até 2023

De acordo com Matos Fernandes, o Governo vai atribuir, este ano, financiamento na ordem dos 10 milhões de euros "concretizando em pleno o que está previsto no Orçamento do Estado de 2021.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, anunciou esta terça-feira em audição na Comissão de Agricultura e Mar que serão publicados ainda esta semana, na próxima sexta-feira, os avisos dedicados aos centros de recolha oficial, aos apoios a uniões zoófilas e também a hospitais veterinários no âmbito da Estratégia Nacional para os Animais Errantes.

O governante anunciou ainda que será realizado o primeiro Censo Nacional dos Animais Errantes, a executar até agosto de 2023, em parceria com a Universidade de Aveiro, na sequência da tomada de posse, na semana passada, de Laurentina Pedroso como Provedora do Animal.

Aos avisos agora anunciados, e ao contrário dos anteriores, o ministro revelou que serão admitidas: candidaturas conjuntas dos municípios com associações zoófilas legalmente constituídas; candidaturas para programas de bem-estar animal e medidas excecionais de combate aos efeitos da pandemia; e candidaturas para criação de instalações com vista à melhoria do bem-estar dos animais alojados em centros de recolha oficial ou instalações de associações zoófilas.

Quanto a valores, Matos Fernandes avançou que o Governo vai atribuir, este ano, financiamento na ordem dos 10 milhões de euros “concretizando em pleno o que está previsto no Orçamento do Estado de 2021, para investimentos em bem-estar dos animais de companhia, desenvolvidos através das autarquias locais e das associações zoófilas”.

Na prática, especificou, serão:

  • Sete milhões de euros para a construção e melhoria dos centros de recolha oficial e de alojamentos das associações zoófilas;
  • Cerca de 2,4 milhões consagrados aos serviços veterinários a animais detidos por famílias carenciadas e associações zoófilas;
  • Cerca de 1,2 milhões para promover ações de sensibilização e de esterilização de animais de companhia, através dos municípios e associações zoófilas;
  • 100 mil euros foram destinados a uma campanha de registo eletrónico de animais de companhia.

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Relatório do Novo Banco conclui que “supervisão falhou em toda a linha”

O Banco de Portugal "chegou sempre tarde ao problema com o prejuízo de que identificava os problemas", atirou Fernando Anastácio no Parlamento.

Fernando Anastácio, autor do relatório da comissão de inquérito ao Novo Banco, apresentou as conclusões preliminares dos trabalhos. Relativamente à supervisão, foram muitas as críticas: “falhou em toda a linha” e “ficou claríssimo que houve uma falha permanente e sistemática”.

O Banco de Portugal “chegou sempre tarde ao problema com o prejuízo de que identificava os problemas”, atirou ainda o deputado do PS. “Os serviços do Banco de Portugal identificaram problemas ao longo dos anos e a administração nada fez”, acrescentou, designadamente em relação às partes relacionadas e à alteração do patamar de supervisão do GES/BES.

Nada fez quando “havia mecanismos para atuar”, sendo que “o Banco de Portugal atuou de forma mais prudente para evitar litigância”. Segundo Anastácio, a inação do supervisor é transversal aos mandatos de Vítor Constâncio e Carlos Costa.

Relatório Costa Pinto é “pedra no sapato” de Carlos Costa

Outras das conclusões (são mais de 100 conclusões) diz respeito ao chamado relatório Costa Pinto: “Porque é que o Banco de Portugal pede um relatório para se avaliar a si próprio e depois nada faz?”, questionou Fernando Anastácio.

Para o deputado relator, a conclusão é esta: “Era uma pedra no sapato para a administração do Banco de Portugal“.

O relatório concluiu que uma intervenção “enérgica e atempada” poderia ter evitado problemas no BES.

Portugal foi “cobaia” de Bruxelas na resolução do BES

Em relação à resolução do BES, o relatório indica que não haveria outra solução “até pelo papel que o banco desempenhava na economia”, sendo impossível outro modelo para resolver os problemas.

Ainda assim, “temos noção de que fomos cobaias, servimos para um exercício da Comissão Europeia”, referiu o deputado relator, lembrando que “não houve outra resolução nestes termos num banco sistémico” a seguir ao BES.

(Notícia atualizada às 11h56)

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