“Faz mais sentido” baixar preço da luz do que dos combustíveis, diz Galamba

  • ECO e Lusa
  • 16 Julho 2021

"É mais racional embaretecer a fonte energética do futuro do que subsidiar temporariamente, e com grandes custos, a fonte energética do passado", disse João Galamba na conferência organizada pelo ECO.

Conferência PRR e a Transformação da Economia - 16JUL21
Secretário de Estado da Energia na conferência do ECO e do Novo Banco.Hugo Amaral/ECO

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, considerou esta sexta-feira que faz mais sentido o Governo apostar na redução do preço da eletricidade do que gastar recursos públicos na redução do preço dos combustíveis, até porque aí tem menos capacidade de intervenção.

“É mais racional economicamente concentrar todo os recursos do Estado a embaretecer a fonte energética do futuro do que subsidiar temporariamente, e com grandes custos, a fonte energética do passado”, disse João Galamba quando questionado sobre uma eventual intervenção do Governo na redução dos preços dos combustíveis.

O governante participou no painel sobre Negócios Sustentáveis na conferência sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a Transformação da Economia, organizada pelo jornal online ECO e o Novo Banco. No mesmo painel marcaram presença Amaro Reis, CEO da Sacos 88, José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele e Anabela Figueiredo, Head of strategy do Novo Banco.

Instado a explicar-se, o governante disse que as empresas e as famílias portuguesas têm gastos energéticos tanto em eletricidade como em combustíveis e que o importante é que “o Governo se empenhe em reduzir custos energéticos” em termos genéricos. “Interessa pouco se poupam um euro no combustível ou na eletricidade, desde que poupem na fatura global”, defendeu

Galamba disse em resposta ao ECO que prefere concentrar todos os recursos em tornar mais barata e competitiva a energia do futuro. “Cada euro gasto a tornar, seja porque via for, uma energia renovável mais barata e mais acessível às empresas tem maior valor económico do que temporariamente estar a subsidiar artificialmente e com grandes custos os combustíveis — porque grande parte da flutuação dos preços deve-se a uma matéria-prima que não controlamos”, disse o secretário de Estado.

Às empresas deixou um aviso: “Muitas têm de migrar para as energias renováveis, por isso temos de aproveitar o contexto atual para acelerar essa migração e não para gastar recursos a subsidiar a energia do passado e a atrasar a trajetória pretendida”.

Assim, defendeu, “faz mais sentido concentrar fichas todas” em baixar o preço da eletricidade do que “desperdiçar fundos públicos com impacto residual” de reduzir preços dos combustíveis fósseis (gasóleo, gasolina), até porque – considerou – o Governo tem reduzida capacidade de intervir nesse mercado, que depende muito da oferta de petróleo.

“O custo para baixar os combustíveis em dois ou três cêntimos é enorme. Não será maior o ganho em apostar em baixar os custos elétricos?”, argumentou, acrescentando: “De cada vez que o petróleo aumenta o impacto é enorme nos combustíveis, e não são pequenas baixas de impostos — que podiam certamente aliviar, mas seria apenas 1 ou 2 cêntimos — que se resolve. A flutuação do petróleo tem impactos muito maiores”.

Sobre o preço da eletricidade, Galamba disse ainda que “o comportamento relativo do preço da eletricidade em Portugal face aos demais países europeus vai melhorar significativamente. Esse compromisso é seguro, agora se vai descer 1% ou subir ainda não sabemos, o processo tarifário é complexo”.

Já questionado diretamente sobre mudanças em impostos, nomeadamente sobre a possibilidade de uma “redução adicional” no IVA da luz, não quis falar: “Esse é outro tema. Não estamos nesta conferência para falar desse tema”.

Garantiu sim que as eólicas com tarifa garantida — que no passado eram um sobrecusto, porque estavam muito acima do preço de mercado — “agora vão ser um sobreganho. Mesmo que o Governo nada faça, pelo desenho interno do mercado de eletricidade”, as renováveis vão ajudar a travar os preços.

“Para o ano vamos assistir a uma enorme subida da componente de energia da tarifa de energia elétrica e a uma queda abrupta da componente de redes. É um benefício maior para os domésticos do que para a indústria, porque no segmento doméstico a componente de redes pesa mais de 60%. É quase um estabilizador automático, sobe de um lado, desde do outro. O Governo também recebe mais verbas das licenças de CO2 e pode reforçar ainda este efeito tarifário”, disse Galamba.

Para a indústria (que não beneficiará tanto desta decida das tarifas de acesso às redes), o secretário de estado anunciou que muito em breve o Governo vai apresentar, pela primeira vez em Portugal, o Estatuto das Indústrias Eletrointensivas, com particular atenção para os segmentos onde os custos energéticos são determinantes, como a área química, têxteis, cimenteiras.

À margem da conferência, o secretário de Estado não quis prestar mais declarações à Lusa, nem sobre o anúncio do Ministério do Ambiente de intervir nas margens dos combustíveis, nem sobre a sua intenção, noticiada esta semana pelo Jornal de Negócios, de alargar o plafond da eletricidade com taxa de IVA de 13%.

Segundo o Jornal de Negócios, o secretário de Estado da Energia disse que existe possibilidade de uma descida dos preços da eletricidade em 2022, estando o Governo a considerar, com as negociações do próximo Orçamento do Estado, o aumento dos limites mensais de 100 kWh e 150 kWh sobre os quais incide a taxa intermédia de 13% de IVA para potência contratadas até 6,9 kVA.

O ECO questionou as Finanças sobre o tema – já que tem importante impacto nas receitas do Estado – que recusou comentar.

Esta semana, no parlamento, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, anunciou que irá propor um decreto-lei que permita ao Governo atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis, para que o mercado “reflita os seus verdadeiros custos”.

Segundo o governante, o objetivo é que, sempre que se verifique uma descida dos preços da matéria-prima, “a mesma seja sentida e apropriada pelos consumidores ao invés de apropriada pelas margens de comercialização, evitando, ainda, subidas bruscas e, potencialmente, injustificadas”.

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Benfica vale 95 milhões em bolsa, mais que a Pharol do PSI-20

SAD do Benfica vale 95 milhões na bolsa, o dobro da SAD sportinguista e 5 vezes mais do que a SAD portista. Encarnados também já chegam ao market cap de cotadas do PSI-20.

O Benfica teve uma semana intensa também na bolsa. As ações da SAD encarnada dispararam esta sexta-feira 15% com o interesse do investidor americano, e acumulando ganhos de mais de 40% desde segunda-feira. No mercado de capitais, os encarnados chegaram a valer mais de 100 milhões de euros, mais do que, por exemplo, a Pharol, que está no índice de referência PSI-20.

Os títulos encarnados fecharam a subir 15% para 4,14 euros, mas chegaram a disparar mais de 20% durante a sessão. Trocaram de mãos mais de 100 mil papéis, ou seja, foi uma sessão com bastantes transações para uma SAD que nos últimos três meses assistiu a uma média diária de negociação de pouco mais de 3.000 títulos.

Benfica em alta

O desempenho chegou a conferir à SAD das águias uma capitalização bolsista de 101,9 milhões de euros. É uma avaliação em bolsa superior à da Pharol, a antiga PT SGPS e que tem como únicos ativos a participação na problemática Oi e títulos de dívida avaliados em 52 milhões de euros que espera receber da Rioforte. A Pharol, que está a cotar no principal índice de Lisboa, o PSI-20, vale cerca de 86 milhões de euros.

Entretanto, a SAD fechou a sessão com um valor de 95 milhões, perto dos 93 milhões do valor da Pharol.

Há outras cotadas do PSI-20 relativamente próximas do Benfica: a Novabase está avaliada em 140 milhões de euros e a Ramada em cerca de 150 milhões.

A título de comparação, a SAD do FC Porto está avaliada em 17 milhões de euros e a SAD do Sporting em 52 milhões.

(Atualizada às 16h55 com valores de fecho)

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Portugal com 870 ataques informáticos por dia em junho

  • Lusa e ECO Seguros
  • 16 Julho 2021

Os episódios malware diminuíram face a maio, com as tentativas de ataques de rede a descerem igualmente em junho para as 3.264 (quase 113 por dia), quando comparadas as 4.501 no mês anterior.

Os ataques de malware em Portugal somaram 25.224 no mês de junho deste ano, correspondendo a um ritmo de 870 ataques por dia e 36 por hora.

Números apurados pela equipa de investigação do WatchGuard Threat Lab, publicados no site Threat Landscape indicam, no entanto, “uma descida”, uma vez que em maio se registaram 34.933 ataques de ‘malware’ (ou software malicioso, é um programa de computador destinado a infiltrar-se num sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou roubo de informações), o que correspondeu a 1.164 ataques por dia e 49 por hora.

As tentativas de ataques de rede também desceram em junho para as 3.264 (quase 113 por dia), quando comparadas as 4.501 observadas no mês anterior.

Os investigadores apuraram também que, de entre os números apurados em junho, 36% corresponderam a “malware de dia zero” (desconhecido), enquanto os restantes 64% se referiram a ameaças conhecidas.

O WatchGuard Threat Lab é constituído por um grupo de investigadores de ameaças, que têm por missão descobrir e estudar as mais recentes ameaças de ‘malware’ e ataques na internet.

A equipa do Threat Lab usa dados anónimos extraídos do Firebox Feed e recolhidos junto de um conjunto de dispositivos WatchGuard UTM ativos cujos proprietários optaram por partilhar esses dados para apoiar os esforços de investigação do Laboratório de Ameaças da empresa.

Atualmente, mais de 42 mil equipamentos em todo o mundo contribuem para este conjunto de dados.

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Casos de Covid-19 podem aumentar cinco vezes até agosto

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

O Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC) estima que poderão registar-se quase cinco vezes mais casos novos de infeção até 1 de agosto.

O número de casos de Covid-19 deve aumentar fortemente nas próximas semanas na União Europeia (UE) devido à variante Delta e ao alívio generalizado de medidas de restrição, anunciou o Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC).

De acordo com as projeções divulgadas esta sexta-feira, poderão registar-se quase cinco vezes mais casos novos de infeção até 1 de agosto, sendo estimada uma incidência superior a 420 novos casos por 100.000 habitantes para a semana que termina em 1 de agosto em relação ao território da UE, bem como Noruega e Islândia. Na semana passada, a incidência era inferior a 90 casos por 100.000 habitantes.

Já para a semana seguinte, entre 2 e 8 de agosto e que representa a projeção mais longa do ECDC, o organismo europeu estima uma nova subida deste indicador, passando então para cerca de 620 novos casos por cada 100.000 habitantes.

Embora estas projeções continuem a ser cenários epidemiológicos, este nível de infeção é consentâneo com aquele que foi observado durante os picos do outono de 2020 e em abril de 2021, segundo os dados da agência da UE. No entanto, o número de hospitalizações e óbitos deve ter um crescimento mais lento, devido à campanha de vacinação a nível comunitário.

Atualmente, a tendência é ascendente em dois terços dos 30 países monitorizados pelo ECDC, “e nos países mais afetados, os maiores aumentos nos casos e os níveis mais elevados de infeção registam-se no grupo etário dos 15-24 anos, com aumentos limitados” no grupo acima dos 65 anos.

Na semana passada, entre 5 e 11 de julho, o número de novos casos na UE teve um salto de 60%, aumentando pela segunda semana consecutiva, de acordo com o organismo, devido ao “relaxamento das medidas e à progressão da variante Delta” inicialmente detetada na Índia.

Recentemente, a agência com sede em Estocolmo alertou que esta mutação do vírus SARS-CoV-2 representaria 90% dos novos casos até ao final de agosto a nível comunitário.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da AFP.

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Há mais sete mortos e 3.547 casos de Covid. Incidência está nos 366,7 casos/100 mil habitantes no continente

Desde o início da pandemia, o país soma 923.747 casos e 17.194 óbitos por Covid-19. A incidência ascende a 366,7 casos por 100 mil habitantes em Portugal continental.

Morreram mais sete pessoas por Covid-19, o que eleva o número total de óbitos para 17.194 segundo o boletim epidemiológico desta sexta-feira. Os dados da Direção-Geral da Saúde dão também conta de um total de 923.747 casos de infeção por coronavírus em Portugal, 3.547 dos quais foram identificados nas últimas 24 horas. A taxa de incidência alcança agora os 366,7 casos por 100 mil habitantes no continente.

Foi na região de Lisboa e Vale do Tejo que foram confirmados a maior parte dos novos casos (1.460), seguindo-se o Norte (1.305), o Centro (304) Algarve (302), o Alentejo (105), os Açores (50) e a Madeira (21). Também foi em Lisboa que ocorreram três dos sete óbitos registados nas últimas 24 horas, sendo os restantes registados no Algarve (dois) e Norte (dois).

Nas últimas 24 horas, 2.571 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando o total para 857.108. O número é inferior ao dos novos casos, ou seja, não é suficiente para travar a subida dos casos ativos que agora se encontra nos 49.445 (mais 969).

A maior parte dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, contudo, o número de internados voltou a aumentar. Estão internados 778 doentes com a infeção (mais quatro que na quinta-feira), dos quais 171 em unidades de cuidados intensivos (menos três).

Boletim de 16 de julho:

Incidência supera os 360 casos/100 mil habitantes no continente

Depois de ter sido criada uma nova matriz de risco para a elevada taxa de incidência que dia após dia aumentava no país, Portugal continua a caminhar para a ponta mais escura do vermelho, pois as incidências parecem não abrandar.

O Rt baixou de 1,14 a nível nacional e 1,15 no continente para 1,12 e 1,13 respetivamente. Ou seja, em Portugal uma pessoa infetada vai contagiar, em média, 1,12 pessoas.

Já a taxa de incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) subiu, passando de 336,3 a nível nacional e 346,5 no continente para 355,5 e 366,7 respetivamente.

(Notícia atualizada às 14h32)

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CEO da TAP diz aos colaboradores que quer “avançar firmemente” na reestruturação. Mas a Covid ainda é um desafio

Christine Ourmières-Widener vê como "normal" a investigação aprofundada de Bruxelas ao auxílio à reestruturação. Em carta aos trabalhadores, diz que quer avançar com o plano para viabilizar a TAP.

Christine Ourmières-Widener considera um “passo normal” a decisão de Bruxelas de abrir uma investigação aprofundada ao auxílio de Estado à restruturação. Numa carta enviada aos colaboradores, a CEO da TAP tranquiliza os trabalhadores da companhia aérea, reiterando o seu compromisso de “avançar firmemente na implementação” do plano para viabilizar a empresa. Mas deixa também alertas aos desafios que a pandemia ainda coloca ao negócio.

Bruxelas validou o auxílio de emergência à TAP de 1,2 mil milhões, concedido em 2020, que assim “não terá de ser reembolsado”. Já sobre o auxílio à reestruturação, Ourmières-Widener explica que esta investigação “é algo que está previsto nos trâmites destes processos, que irá fortalecer a decisão da Comissão Europeia sobre o Plano de Reestruturação da TAP e limitar a possibilidade de eventuais futuras contestações”.

E “o que é que isso significa para todos nós?”, questiona a CEO. “Significa que devemos avançar firmemente na implementação e no desenvolvimento do Plano de Reestruturação com o objetivo de assegurar a recuperação sustentável e a viabilidade a longo prazo da TAP”, diz aos trabalhadores numa missiva obtida pelo ECO.

E avançar neste processo significa estar “ainda mais focados na redução de custos e na disciplina financeira, nas oportunidades de captura de mais receita, no envolvimento com os nossos clientes e na mobilização dos nossos colaboradores”. Mas isto num contexto que continua a ser desafiante, por causa da pandemia.

“A Covid-19 vai continuar a desafiar a nossa indústria. Há diversos fatores externos que temos de gerir, a evolução da pandemia, a eficácia da vacinação e o comportamento dos nossos clientes em relação a viajar”, diz a CEO.

“Ainda assim, continuamos empenhados em ultrapassar este período difícil, em assegurar a rigorosa implementação do Plano de Reestruturação, em definir de modo claro as nossas prioridades e em alinhá-las com a necessidade de ajuste da nossa capacidade e estrutura de custos à presente e projetada procura”, acrescenta, rematando que isso será feito com o cumprimento, em simultâneo, dos compromissos assumidos.

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Ana Catarina Mendes quer jovens no mercado de trabalho com “salário assinalável”

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Um grande desafio do país é o de "conseguir garantir que os jovens venham para o mercado de trabalho com um salário assinalável", salienta Ana Catarina Mendes.

A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, apontou, esta sexta-feira, como “grande desafio” do país garantir que jovens consigam entrar no mercado de trabalho com “um salário assinalável”.

Antes da sessão de encerramento das jornadas parlamentares do PS, que decorrem desde quinta-feira em Caminha, Ana Catarina Mendes participou numa das três visitas temáticas realizadas pelo grupo parlamentar socialista a dias empresas e um centro de vacinação.

Na fábrica da Doureca, em Paredes de Coura, que produz componentes decorativos para automóveis e exporta cerca de 90% da produção, a líder parlamentar do PS ouviu os problemas sentidos pelo diretor-geral de uma empresa que emprega cerca de 300 trabalhadores.

O nosso país está a formar quadros e depois as empresas não conseguem absorvê-los pela competitividade dos salários que têm noutros países”, afirmou Rui Lobo, lamentando que durante “vinte anos” não se apostasse na formação profissional de quadro médios, mas apenas no ensino superior.

A líder parlamentar do PS atalhou que “esse é o maior desafio” do país: “Conseguir garantir que os jovens venham para o mercado de trabalho com um salário assinalável, temos de fazer esse esforço”.

Na empresa, detida por um grupo francês – e que fabrica componentes para marcas como a Renault, Peugeot, Dácia ou Volvo, mas também outras de luxo como a Ferrari ou Corvette -, o salário médio ronda os mil euros, mas com cerca de 35% dos trabalhadores a ganhar apenas o salário mínimo.

O confinamento apenas encerrou a empresa durante “mês e meio” no início da pandemia de Covid-19, com recurso ao lay-off, e depois foi retomando a atividade, até com um pico de produção em novembro devido ao boom do mercado automóvel, talvez por só terem um outro concorrente a fazerem exatamente o mesmo na Europa.

Apesar de a empresa já estar a funcionar a 100%, Rui Lobo admitiu que a pandemia tem sido como “uma montanha-russa”, resumindo a situação com uma metáfora ligada à atividade da Doureca. “A gente aqui anda sem GPS neste momento”, disse.

As jornadas do PS decorrem sob o lema “O Estado presente para lançar o futuro”, e pretenderam fazer um balanço de um períplo pelo país por empresas e instituições feito pela direção da bancada para preparar o debate do estado da Nação, que se realiza na próxima quarta-feira.

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“Casa Aberta” para a vacinação da Covid-19 vai ser retomada esta tarde

Depois de ter sido levantada a suspensão de um lote de vacinas da Janssen, a "Casa Aberta", que permite aos maiores de 40 serem vacinados sem marcação, vai ser retomada a partir das 15h00.

A modalidade “Casa Aberta”, que permite aos maiores de 40 anos serem vacinados sem marcação, vai ser retomada a partir das 15 horas, revelou fonte oficial da task force.

Após o levantamento da suspensão temporária de um lote de vacinas da Janssen, a modalidade “Casa Aberta” para utentes com idade igual ou superior a 40 anos será retomada a partir das 15h00 de 16 de julho”, informa a entidade liderada por Henrique Gouveia e Melo em comunicado.

Esta decisão surge dois dias depois de o Infarmed ter suspendido a administração de um lote de vacinas da Janssen, após alguns utentes terem desmaiado depois da toma desta vacina no centro de vacinação de Mafra, e que levou a uma redução na quantidade de vacinas disponíveis. Depois de uma investigação, a autoridade do medicamento decidiu na quinta-feira levantar a suspensão, dado que foram garantidas todas as condições de segurança das vacinas da Janssen em distribuição em Portugal.

Nesse contexto, a task force adianta ainda que a partir da próxima segunda-feira, 19 de julho, “a modalidade “Casa Aberta” estará condicionada apenas a utilização da vacina da Janssen“, pelo devem ser respeitadas as indicações da Direção-Geral de Saúde relativamente a esta vacina, que está apenas a ser administrada a mulheres com idade igual ou superior a 50 anos sendo que para os homens pode ser administrada a qualquer faixa etária a partir dos 18 anos (mas tendo em conta esta modalidade neste caso só se aplica aos maiores de 40 anos).

Desde quarta-feira, que a modalidade “Casa Aberta” tinha sido alargada aos maiores de 40 anos, permitindo que os utentes destas faixas etárias, que não tivessem ainda recebido qualquer dose da vacina e que não tivessem sido infetados há menos de seis meses, pudessem apresentar-se no Centro de Vacinação correspondente ao Centro de Saúde onde estão inscritos, sem marcação, para serem inoculados. Não obstante, há horários específicos para esta modalidade e podem ser consultados no site da Direção Geral de Saúde (DGS).

Em Portugal, há já mais de 6,2 milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 60% da população), dos quais mais de 4,3 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (42% da população), de acordo com o relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde, na terça-feira.

(Notícia atualizada às 13h12)

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Benfica confirma chumbo à entrada de John Textor na SAD

Se Textor pretender comprar os títulos da SAD, contará com um chumbo por parte da direção. Rui Costa não considera oportuno receber o empresário em Lisboa.

John Textor quer investir no SAD do Benfica, mas os encarnados rejeitam a entrada do investidor norte-americano, como o ECO avançou em primeira mão. Foi decidido, em reunião da administração, que se Textor pretender comprar os títulos a mesma “se oporá”, acrescentando que não considera oportuno receber o empresário em Lisboa.

A direção do Benfica “declara considerar inoportuna esta operação” de compra de 25% do capital por Textor, “pelo que à mesma se oporá, no exercício dos seus direitos e deveres, caso esta matéria venha a ser sujeita a deliberação em Assembleia Geral de Acionistas da Benfica SAD”.

Diz que torna “pública esta sua decisão de imediato por entender que a mesma contribui para esclarecer a posição do Sport Lisboa e Benfica a este respeito, evitando-se assim dúvidas e especulações“.

Estes esclarecimentos surgem depois de John Textor ter reforçado o seu interesse em adquirir entrar no capital da SAD das águias, acenando mesmo com 8,70 euros por ação – estão a disparar mais de 20% para 4,41 euros na sessão desta sexta-feira.

Num comunicado publicado no seu site esta sexta-feira, o empresário norte-americano argumentou que a sua “ligação com a FuboTV não pode ser considerada concorrencial”, ou seja, não poderia ser travado na sua ambição de se tornar acionista de referência da SAD benfiquista. Mas a direção do Benfica invoca os estatutos para alertar que a chumbará.

Em causa está o facto de Textor ser sócio maioritário da FuboTV, uma espécie de Netflix para transmitir eventos desportivos, como as ligas profissionais de futebol americano (NFL), basquetebol (NBA), basebol (MLB), hóquei no gelo (NHL) e futebol (MLS). Esta posição pode colocar o empresário como “uma entidade concorrente” da Benfica SAD. Pelo menos é esse o entendimento do clube, à luz dos estatutos, considerando assim que pode e vai chumbar qualquer negócio com Textor que passe pela aquisição de uma participação qualificada, acima de 2%.

Empresário norte-americano do setor audiovisual confirmou interesse no Benfica.

Clube não quer reunir com Textor

A direção do Benfica, liderada pelo antigo jogador Rui Costa, assegurou ainda que “desconhecia em absoluto a existência das negociações” para a compra de 25% do capital da Benfica SAD entre José António dos Santos e John Textor. Só tomou conhecimento desse acordo, “cujo conteúdo desconhece”, quando foi tornado público pelas notícias relacionadas com a Operação Cartão Vermelho, que levou à demissão de Luís Filipe Vieira da liderança dos encarnados esta quinta-feira.

Em relação a Textor, a direção encarnada não quer qualquer encontro com o investidor americano. É “inoportuno receber, de maneira formal ou informal, o Sr. John Textor nesta altura“, sublinha o Benfica.

John Textor disse não existir “nada questionável” sobre a sua posição enquanto investidor norte-americano, e salientou que o Benfica está “entre os clubes de futebol mais valiosos do mundo”, apontando para a cotação de ações na bolsa de Nova Iorque e para uma avaliação do Benfica na ordem dos 1,5 mil milhões de dólares.

Também propôs subscrever na totalidade o empréstimo obrigacionista que a SAD tem em curso até ao final da próxima semana, e abdicando até de parte da remuneração dos títulos. Com esta operação o Benfica pretende levantar 35 milhões de euros.

Jaime Antunes é vice-presidente

Em comunicado, o Benfica deu ainda conta de alterações nos órgãos da SAD e do clube depois da saída de Luís Filipe Vieira. Por um lado, Sílvio Cervan foi designado membro do conselho de administração da sociedade anónima desportiva com efeitos imediatos. Por outro lado, Jaime Antunes foi confirmado como vice-presidente do clube.

(Notícia atualizada às 13h19 com mais informação)

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Mais de metade dos jovens diz que pandemia melhorou equilíbrio entre vida pessoal e profissional

A percentagem registada entre os jovens trabalhadores com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos contrasta com o valor apurado entre os baby boomers. Só um quarto é da mesma opinião.

Foram os jovens quem mais beneficiou da pandemia, pelo menos no que toca a flexibilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Mais de metade (51%) dos colaboradores entre os 20 e os 29 anos, inseridos na geração Z e também nos millennials (nascidos entre 1981 e 1995), asseguram que o seu equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é melhor agora do que antes da pandemia. Só um quarto dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) é da mesma opinião.

“Todos os profissionais estão a sentir os efeitos da pandemia, mas é evidente que o impacto varia muito entre diferentes gerações. As empresas devem considerar cuidadosamente estes detalhes à medida que começam a reinventar a experiência no local de trabalho nos próximos meses e a projetar o futuro”, afirma Oscar Herencia, vice-presidente do sul da Europa e diretor-geral da MetLife na Ibéria, em comunicado.

Embora haja profissionais em todas as gerações a sentirem que o seu bem-estar integral, que inclui a saúde física, mental, social e financeira, diminuiu, os baby boomers estão a viver de forma mais forte os impactos negativos do trabalho remoto.

Mais de 40% afirmam que a diminuição da socialização é a razão principal para estarem mais descontentes com a situação laboral, indica o estudo sobre tendências e benefícios dos trabalhadores nos Estados Unidos, realizado pela MetLife, e que inquiriu cinco mil pessoas.

Já os trabalhadores mais jovens, por sua vez, dizem que a possibilidade de passar tempo com a sua família (40%) e trabalhar num melhor local (30%) são os motivos para que o equilíbrio entre a vida laboral e profissional tenha melhorado.

Jovens preferem flexibilidade. Baby boomers sentem falta da interação pessoal

O estudo da MetLife indica, ainda, que os trabalhadores mais jovens preferem a flexibilidade no local de trabalho a um salário mais alto, enquanto os baby boomers são mais propensos a sentirem saudades das interações pessoais com os seus colegas.

Existe também uma forte conexão entre o tempo livre e a melhoria do bem-estar dos trabalhadores. Para enfrentar as suas preocupações com o bem-estar, 36% dos trabalhadores na faixa dos 20 anos de idade tiram mais dias de baixa – principalmente por razões de saúde física ou mental – enquanto somente 8% dos baby boomers afirmaram o mesmo, e a maioria indicou as restrições de viagens e a grande carga de trabalho como principais razões para não desfrutar do tempo livre.

“As empresas e os gestores têm um papel fundamental a desempenhar no apoio ao bem-estar dos trabalhadores. Proporcionar flexibilidade, saber gerir a carga de trabalho e promover o tempo livre podem marcar uma grande diferença na saúde geral dos trabalhadores”, finaliza Oscar Herencia.

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Um terço de jovens hospitalizados com Covid-19 teve complicações pós-alta, mostra estudo britânico

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Os casos analisados em 302 hospitais verificaram-se entre janeiro e agosto de 2020, antes de as vacinas estarem disponíveis e antes de serem detetadas novas variantes do SARS-CoV-2.

Quase um terço dos jovens entre os 19 e os 29 anos internados com covid-19 antes de haver vacinas ficaram com complicações de saúde mesmo depois de terem alta, segundo um estudo feito no Reino Unido. Os problemas mais comuns verificam-se nos rins, sistema respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, neurológico e fígado.

Na análise, que abrangeu mais de 70.000 pessoas internadas, detetou-se uma alta prevalência de complicações em todos os grupos etários, com os homens de mais de 60 anos a serem os mais afetados. Mas também se registam problemas em adultos mais novos e sem complicações de saúde anteriores: 27% das pessoas entre os 19 e os 29 anos e 37% das que têm entre 30 e 39 anos.

Em 13% dos casos das pessoas entre 19 e 29 anos, os doentes saíram do hospital mas sem capacidade de cuidarem de si, uma taxa que aumenta para 17% nas pessoas com idades entre os 30 e os 39. O estudo foi publicado esta sexta-feira na revista médica The Lancet e debruçou-se sobre 73.197 adultos que foram internados com covid-19, 36.367 dos quais ficaram com complicações de saúde mesmo depois da alta.

Os mais jovens internados foram uma pequena quantidade de entre a totalidade da amostra: 1.500 entre os 19 e os 29 anos e 2.753 entre 30 e 39 anos. Os casos analisados em 302 hospitais verificaram-se entre janeiro e agosto de 2020, antes de as vacinas estarem disponíveis e antes de serem detetadas novas variantes do SARS-CoV-2.

Mesmo assim, os autores afirmam que as suas conclusões continuam a ser relevantes para contrariar a ideia de que a covid-19 não apresenta riscos para os mais jovens. As complicações mais comuns entre o universo de doentes analisados foram as renais, que afetaram quase um quarto das pessoas, e as respiratórias (cerca de 20%).

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Xiaomi supera a Apple e torna-se na segunda maior fabricante de smartphones

  • Carolina Bento
  • 16 Julho 2021

A Xiaomi ascendeu à segunda posição no ranking das fabricantes de smartphones. Captou 19% das vendas globais no segundo trimestre de 2021, superando a Apple.

A Xiaomi tornou-se, pela primeira vez, na segunda maior empresa vendedora de smartphones a nível mundial. Dados relativos ao segundo trimestre de 2021, publicados pela empresa de research Canalys (acesso livre, em inglês), revelam que a fabricante chinesa captou 17% de quota de mercados, número apenas superado pela Samsung, com 19%.

Imediatamente a seguir à Xiaomi está a Apple, em terceiro lugar no top de maiores vendedores, com 14%. Seguem-se as empresas chinesas Oppo e e Vivo, ambas com 10% das vendas.

Apesar de não estar em primeiro lugar nas vendas no segundo trimestre de 2021, a Xiaomi registou o maior crescimento de quota, depois de revelar um forte aumento das suas vendas: 83%, muito superior ao crescimento da Samsung, 15%, e o da Apple, apenas 1%.

No geral, a Canalys refere que as vendas de smartphones aumentaram 12% no segundo trimestre de 2021. Ben Stanton, gestor de pesquisa da Canalys, comenta o crescimento significativo da Xiaomi. “A Xiaomi está a expandir o seu negócio internacionalmente bastante rápido”, refere, “as vendas aumentaram mais de 300% na América Latina, 150% em África e 50% na Europa Ocidental”.

Stanton refere ainda que a empresa chinesa está ainda muito virada para a venda de produtos baratos, direcionados para o mercado de massas: “Em comparação com a Samsung e a Apple, o preço médio de venda é de cerca de 40% e 75% mais barato, respetivamente”. Assim, uma das maiores prioridades da Xiaomi para o futuro é a venda de produtos de última geração.

Contudo, o gestor admite dificuldades futuras para a Xiaomi, principalmente devido à “batalha dura” que terá de travar com a Oppo e a Vivo, dispostas a gastar mais em marketing do que o que a empresa poderia suportar. Ainda assim, Ben Stanton é claro no próximo objetivo da Xiaomi: “Destronar a Samsung e tornar-se no maior vendedor do mundo”.

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