EUA “muito preocupados” com ameaça da variante Delta na recuperação económica

  • Lusa
  • 11 Julho 2021

No sábado, os ministros das Finanças do G20, reunidos em Veneza, alertaram para os "riscos negativos" para a recuperação da economia global devido à "disseminação de novas variantes".

Os Estados Unidos estão “muito preocupados” com a variante Delta do SARS-CoV-2 e outras mutações do vírus que possam “ameaçar” a recuperação económica global, disse este domingo a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, em Veneza.

“Estamos muito preocupados com a variante Delta e outras variantes que possam surgir e ameaçar a recuperação [económica]. Estamos numa economia global conectada, o que acontece em qualquer parte do mundo afeta todos os outros países”, disse Janet Yellen durante uma conferência de impresa à margem do G20.

“As variantes representam uma ameaça para o mundo inteiro”, insistiu, pedindo “um trabalho conjunto para acelerar o processo de vacinação e ter como meta a vacinação de 70% da população mundial no próximo ano”. Quando se trata de vacinas, “precisamos fazer mais e ser mais eficazes”, disse a secretária do Tesouro.

No sábado, os ministros das Finanças do G20, reunidos em Veneza, alertaram para os “riscos negativos” para a recuperação da economia global devido à “disseminação de novas variantes do novo coronavírus e às diferentes taxas de vacinação”.

Se nos últimos meses a situação económica mundial “melhorou, principalmente graças ao aumento da vacinação”, o G20 lembrou em seu último comunicado que a página da crise ainda não foi virada.

A variante Delta altamente contagiosa do SARS-CoV-2 continua a impedir a retomada das atividades em todo o mundo. Está a causar surtos epidémicos na Ásia e em África e está a aumentar o número de casos na Europa e nos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 4,01 milhões de mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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Vieira proibido de contactar chairman do Banco de Fomento

  • ECO
  • 11 Julho 2021

Luís Filipe Vieira está proibido de contactar Vítor Fernandes, indicado pelo Governo para presidente do Banco de Fomento, além dos gestores do Novo Banco e dos outros arguidos.

Há mais medidas de coação para além da prestação de uma garantia de três milhões de euros. Luís Filipe Vieira não poderá entrar em contacto com Vítor Fernandes, o administrador do Novo Banco que terá conduzido os processos de reestruturação das dívidas do presidente do Benfica agora com funções suspensas. O gestor, recorde-se, está agora indicado pelo Governo para chairman do Banco de Fomento e até já teve a aprovação do Banco de Portugal, mas o supervisor diz agora que vai reavaliar a nomeação à luz dos novos dados.

Segundo o comunicado oficial sobre as decisões do juiz Carlos Alexandre, há a “proibição de contactar, por qualquer meio, com os demais arguidos, com exceção do arguido Tiago Vieira, e ainda com Nuno Sérgio Durães Lopes, António Rodrigues de Sá, Vítor Manuel Dantas de Machado, José Gouveia, Diogo Chalbert Santos, Vítor Fernandes e qualquer administrador ou funcionário do Novo Banco, bem como membro da administração da Sport Lisboa e Benfica SAD“.

O Ministério Publico considerou, no seu despacho de indiciação, que o chairman do Banco de Fomento terá favorecido Vieira na reestruturação de uma dívida de 54 milhões de euros da imobiliária Imosteps. Vítor Fernandes está referenciado, mas não é arguido e nem lhe é imputado qualquer ilícito criminal.

A sociedade Imosteps, recorde-se, que está no centro das investigações da operação “Cartão Vermelho”. Esta sociedade foi recomprada por José António dos Santos por oito milhões de euros quando tinha uma dívida implícita de 54 milhões ao Novo Banco.

É neste contexto que Luís Filipe Vieira está também impedido de contactar com todos os administradores do Novo Banco, incluindo, claro, o presidente António Ramalho.

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Vieira em prisão domiciliária até pagar três milhões de caução

  • ECO
  • 10 Julho 2021

Luis Filipe Vieira fica em prisão domiciliária até pagar caução de três milhões de euros e impedido de contactar administradores da SAD do Benfica e com Vítor Fernandes, chairman do Banco de Fomento.

Luís Filipe Vieira ficará em prisão domiciliária, sem pulseira eletrónica, até prestar a caução de três milhões de euros, que poderá ser em numerário, garantia bancária, títulos ou até hipoteca de imóveis. É esta a decisão do juiz Carlos Alexandre no caso “Cartão Vermelho”, depois de ter interrogado Vieira, com funções já suspensas no Benfica. São medidas “manifestamente excessivas”, diz o advogado Magalhães e Silva, mas não está decidido se haverá recurso dessa decisão. “Ele (Luis Filipe Vieira) saiu do tribunal em liberdade”, disse o advogado à saída do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

De acordo com o comunicado oficial, a Luís Filipe Vieira foi imposta “a proibição de contactar, por qualquer meio, com os demais arguidos (com exceção do arguido Tiago Vieira) e ainda com Nuno Sérgio Durães Lopes, António Rodrigues de Sá, Vítor Manuel Dantas de Machado, José Gouveia, Diogo Chalbert Santos, Vítor Fernandes e qualquer administrador ou funcionário do Novo Banco, bem como membro da administração da Sport Lisboa e Benfica SAD“. Ressaltam, aqui, além dos administradores da SAD, o gestor Vítor Fernandes, que foi administrador do Novo Banco e está indigitado para chairman do Banco de Fomento, e qualquer administrador do próprio Novo Banco.

O Ministério Público propôs as medidas de coação, e o juiz Carlos Alexandre confirmou essa promoção. Além da caução, já se sabe que Vieira estará impedido de contactar com os arguidos, mas também com outros elementos, nomeadamente administradores da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica, o que inviabiliza, na prática, qualquer possibilidade de exercer as funções. O juiz Carlos Alexandre não avançou com a suspensão de funções, porque o próprio dirigente do Benfica anunciou a sua suspensão de funções. Mas a proibição de contactos com todos os administradores da SAD e do clube são, na prática, uma suspensão de funções.

No caso de Luís Filipe Vieira, estão em causa estão suspeitas de “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento” por “factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente”. Os quatro detidos, incluindo Vieira, são suspeitos de estarem envolvidos em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

Já o empresário José António dos Santos, popularmente conhecido como ‘o rei dos frangos’, terá de prestar uma caução de dois milhões de euros. “Fundamental é o regresso imediato a casa”, disse o advogado Castanheira Neves. O filho de Vieira, Tiago Vieira, tem de pagar uma caução de 600 mil euros. Já o agente de futebol Bruno Macedo terá de pagar uma caução de 300 mil euros.

(Notícia em atualização)

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Espanha, Japão, Islândia… Semana de quatro dias de trabalho começa a ganhar adeptos

Do Japão a Espanha, a redução do período laboral para 32 horas semanais está a ganhar força. A pandemia deu um empurrão a esta ideia, que, apesar de não ser nova, ainda gera opiniões muito contrárias.

A ideia não é nova, mas a pandemia da Covid-19 veio dar-lhe um empurrão. A semana de quatro dias de trabalho está novamente a ser equacionada em vários países, que começam a tomar posições mais demarcadas em relação à redução dos dias laborais. A Islândia já testou – um “sucesso esmagador” – e, em Espanha, Japão ou Nova Zelândia esta mudança está a ganhar força junto de empresas e governos.

Maior flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional são as grandes vantagens apontadas por especialistas. O impacto que esta medida poderia ter na produtividade é que ainda divide opiniões. Há quem defenda que uma semana mais curta de trabalho pode levar a um aumento do desempenho dos colaboradores e quem acredite que esta redução do horário laboral originaria uma quebra.

Depois de Espanha ter dado os primeiros passos e países como a Islândia ou a Alemanha terem testado diminuir para 32 horas o período de trabalho semanal, o Japão junta-se ao rol dos defensores desta mudança, incentivando as empresas a procederem a uma redução da carga horário para potenciar ganhos de produtividade.

Japão quer modernizar abordagem ao trabalho

O Japão começou a pressionar os empregadores a optarem pela redução da semana de trabalho para quatro dias. A medida forma parte de uma série de novas orientações económicas, que surgem ano e meio depois de a pandemia ter obrigado a alterações profundas no mercado.

O objetivo é fomentar um equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Oferecer horários mais flexíveis e a possibilidade de trabalhar à distância são algumas das medidas que o governo japonês, que nos últimos anos tem tentado modernizar a abordagem do país ao trabalho, tem em mente.

“O governo está realmente muito interessado em que esta mudança de atitude crie raízes nas empresas japonesas”, considera Martin Schulz, chief policy economist da empresa japonesa Fujitsu, citado pelo Independent, acrescentando que se espera, também, um aumento na produtividade.

 

O impacto da pandemia no mundo do trabalho parece ter dado força a esta tomada de posição. “Durante a pandemia, as empresas mudaram para novas formas de operar e estão a assistir a um aumento gradual na produtividade. As empresas têm os seus empregados a trabalhar a partir de casa ou remotamente, em escritórios híbridos ou nas instalações dos seus clientes, e isso pode ser, de facto, muito mais conveniente e produtivo para muitos”, diz o chief policy economist da Fujitsu, citado pelo jornal britânico.

O governo japonês espera ainda que semanas de quatro dias de trabalho possam trazer outros benefícios para a sociedade a a economia. “Prevê que um dia extra de folga possa fazer com que as pessoas gastem mais dinheiro, o que impulsionará a economia e levará mesmo a um aumento da taxa de casamento e natalidade”, outro objetivo político fundamental num país com um problema estruturante de uma população em rápido envelhecimento.

Espanha dá passos importantes

O Japão não é, contudo, o primeiro país a considerar encurtar a semana de trabalho. No início do ano, Espanha ponderava reduzir a semana para 32 horas de trabalho, sem qualquer redução salarial. Na época a ministra do Trabalho espanhola, Yolanda Diaz, defendia que o “tempo de trabalho exige uma nova conceção” e o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, sublinhava que a medida em causa poderia até favorecer a criação de empregos.

Seis meses depois, a Telefónica abriu portas à semana de trabalho mais reduzida, tornando-se a primeira grande empresa espanhola a testar este modelo. Na oferta final de prorrogação do segundo acordo de empresas coligadas (CEV) por mais um ano, até ao final de 2022, a operadora de telecomunicações incluiu a alternativa de implementação de um sistema online de trabalho, com a debatida semana de quatro dias de trabalho, mas com redução salarial para quem decidir aderir.

Quem quiser dos mais de 19 mil trabalhadores da companhia aderir às 32 horas semanas (oito horas diárias de segunda a quinta-feira) deve comunicar por escrito. É uma redução de 5,5 horas por semana, anunciou o Cinco Días.

A operadora vai começar com um projeto-piloto de três meses, de outubro até ao final de 2021, e os colaboradores interessados podem inscrever-se até setembro. O objetivo é que, após o projeto-piloto, e uma vez analisados os resultados, os profissionais que quiserem trabalhar nestes moldes possam renovar o acordo anualmente.

Islândia já testou. Foi um “sucesso esmagador”

A Islândia esteve a testar a semana de quatro dias de trabalho e, segundo revelam os investigadores dos estudos, a experiência, onde os colaboradores mantinham o salário, resultou ser um “sucesso esmagador”. E está a produzir efeitos nos padrões de trabalho dos islandeses.

Na experiência, realizada entre 2015 e 2019 pelo laboratório de ideias Autonomy, no Reino Unido, e a Association for Sustainability and Democracy, na Islândia, os trabalhadores recebiam o mesmo por trabalhar menos horas. Na maioria dos locais de trabalho a produtividade foi mantida, ou até mesmo melhorada, segundo as conclusões do estudo.

O bem-estar dos trabalhadores que participaram também revelou melhorias em vários indicadores, nomeadamente com a redução do risco de burnout, uma preocupação agora acrescida devido à pandemia e consequentes restrições.

saude mental nas empresas

Este teste contou com cerca de 2.500 trabalhadores da capital islandesa, Reiquiavique, o que equivale a cerca de 1% da força de trabalho do país. Perante os resultados animadores, os sindicatos islandeses já começaram a negociar a redução da semana de trabalho para a restante população ativa. Esta negociação teve já um resultado positivo, uma vez que 86% da força de trabalho islandesa já decidiu trabalhar menos horas pelo mesmo salário ou em breve terá o direito a fazê-lo.

Mas a Islândia não é o único país onde esta experiência está a decorrer. Na Nova Zelândia também estão a ser testados horários de trabalho mais reduzidos, nomeadamente na Unilever, que está a dar a oportunidade aos seus colaboradores de reduzirem as suas horais de trabalho em 20%. Isto sem que haja uma diminuição nos seus salários, avança a BBC.

Em Portugal seria possível?

Em Portugal, os baixos níveis de produtividade que caracterizam a economia portuguesa têm impedido o debate sobre a semana de quatro dias de trabalho, embora haja também quem reconheça vantagens na medida em causa, considerando-a uma hipótese que poderia ser seriamente ponderada, até para mitigar a propagação da Covid-19 e para dinamizar o consumo.

Em maio, Pedro Mota Soares, antigo ministro da Solidariedade e Segurança Social de Pedro Passos Coelho, dizia em entrevista ao ECO que a produtividade é precisamente um dos grandes desafios que se colocam ao mercado de trabalho.

“Portugal tem tido, nos últimos anos, dificuldades do ponto de vista da produtividade. No momento presente, com objetividade, achar que é possível reduzir a semana de trabalho não é realista num país como Portugal, que precisa de aumentar a sua produtividade. Um país vai para a frente, tem a capacidade de ser mais rico, mais justo, mais coeso, se criar riqueza e isso implica que dinamizemos a nossa produtividade.”

Já Pedro Moura, head of talent & marketing da Landing.jobs, que falou com a Pessoas sobre o mesmo tema, mostra-se um adepto desta medida. “Eu trabalhei quatro dias por semana durante muito tempo, sou uma cobaia viva disso. Posso dizer que quando passei de trabalhar de quatro para cinco dias senti a minha produtividade diminuir brutalmente. A questão da semana de quatro dias, ou de três dias ou do que seja, enquadra-se na redução — que, por enquanto, devia ser opcional, mas no futuro vai ser quase mandatória — do tempo de trabalho humano, de trabalho assalariado.”

Os trabalhos vão, cada vez menos, exigir que as pessoas tenham horário fixo e sincronicidade diária que, como nós sabemos, cria problemas enormes, quer ao nível do trânsito, ao nível ambiental, ao nível de custos, de deslocação, de perda de qualidade de vida… Portanto, é uma coisa que devia ser encarada como muito natural”, acrescentou o líder de pessoas da tecnológica.

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Governo diz que 70% da população adulta já recebeu pelo menos uma dose da vacina

No total, Portugal continental administrou 9.504.206 doses das quatro vacinas contra a Covid-19 autorizadas na União Europeia.

O Ministério da Saúde anunciou este sábado em comunicado que Portugal atingiu esta sexta-feira a meta de ter 70% da população adulta vacinada contra a Covid-19, antecipando o “compromisso já assumido por Portugal de ter 70% da sua população adulta vacinada até ao Verão”. Este sábado a Comissão Europeia anunciou que já tinha entregue as doses suficientes aos Estados-membros para vacinarem pelo menos 70% da população adulta com uma dose.

“Este marco está em linha com o anúncio de hoje da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de que a União Europeia (UE) atinge, este fim de semana, o seu objetivo de ter doses suficientes para vacinar 70% da sua população adulta”, lê-se no comunicado enviado pelo gabinete de Marta Temido.

O comunicado recorda que em março já tinha sido cumprido o “objetivo de vacinar 80% das pessoas com mais de 80 anos e 80% dos profissionais de saúde, também alinhado com as metas da Comissão Europeia”.

No total, Portugal Continental administrou 9.504.206 doses das quatro vacinas contra a Covid-19 autorizadas na União Europeia.

“Estas permitiram vacinar, com pelo menos uma dose, mais de 5,8 milhões de pessoas com 18 ou mais anos, que no limite de um mês, terão o esquema vacinal completo“, detalha o Ministério da Saúde, concretizando que “já quase 4 milhões estão totalmente vacinados”.

Este marco só foi possível graças ao compromisso e esforços de todos os profissionais de saúde envolvidos nesta campanha de vacinação, bem como à grande adesão demonstrada pelos portugueses”, conclui.

Este comunicado do Ministério da Saúde surge depois de a presidente da Comissão Europeia ter anunciado este sábado que já entregou as vacinas suficientes aos Estados-membros para que estes possam vacinar pelo menos 70% dos adultos da população da União Europeia “ainda este mês”.

A Ursula Von der Leyen assinalou que a campanha de vacinação tem “acelerado tremendamente desde o início do ano” e argumentou que a abordagem comum do processo de compra das vacinas foi um “sucesso”. A terminar, a presidente do executivo comunitário deixa um apelo aos Governos para que “façam tudo” o que está ao seu alcance para aumentar o ritmo de vacinação. “Só assim vamos ficar seguros”, remata.

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Há um novo Sítio para descobrir na Avenida da Liberdade

O Valverde Hotel reabre renovado, com o dobro dos quartos, um novo restaurante Sítio e o mesmo luxo discreto em plena capital. O dobro dos quartos, um novo restaurante Sítio, o mesmo luxo discreto.

Depois de três anos de trabalhos de ampliação, o icónico Valverde Hotel, localizado na Avenida da Liberdade acaba de reabrir, permanecendo um verdadeiro oásis de luxo na capital. Cresceu para 48 quartos e suítes, o restaurante Sítio também cresceu e está hoje com um conceito novo, embora mantendo a excelência a que a Chef Carla Sousa habituou os clientes e hóspedes fieis.

Com a ampliação, surgiram novas salas de estar com luz natural e uma varanda para o páteo interior do hotel, que dentro das novidades acrescentou também uma piscina de água aquecida, um ginásio, sala de tratamentos e até a receção foi renovada. Tudo cresceu, mas permanece a identidade deste hotel que se assumiu como um dos mais elegantes da Avenida, sendo a ampliação da responsabilidade de Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira da Bastir, o mesmo atelier que assegurou a arquitetura e design de interiores do primeiro projeto.

O hotel de cinco estrelas mantém o espírito das townhouses londrinas e nova-iorquinas, dando continuidade à linguagem clássica e elegante do Valverde original. O conforto e a sensação de “casa” são conferidos pelos móveis contemporâneos, obras de arte, objetos e antiguidades que foram criteriosamente escolhidos ao longo do tempo e distribuídos um pouco por todo o hotel.

Já o famoso Sítio surge agora com uma atmosfera ainda mais intimista e sofisticada, assumindo-se como um dos espaços mais marcantes do hotel, com os seus painéis de madeira retro iluminados, o teto em Burel bordado, o pavimento em azulejo vidrado e as janelas até ao chão com vistas rasgadas sobre o Páteo. A ementa do novo Sítio vem dar continuidade à cozinha de autor da Chef Carla Sousa: uma cozinha portuguesa contemporânea inspirada nas suas raízes cabo-verdianas e na gastronomia nacional, que assegura ser a melhor do mundo e ditada pela sazonalidade dos alimentos e por aquilo que de mais fresco o mercado tem para oferecer.

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PCP critica testes obrigatórios para restaurantes perante demora na vacinação

  • Lusa
  • 10 Julho 2021

"Não é admissível", diz Jerónimo de Sousa, líder do PCP, reagindo às medidas anunciadas pelo Governo e que entram em vigor este fim de semana.

O secretário-geral do PCP disse este sábado em Ovar, não ser admissível que mais de 60% dos portugueses sem a vacinação completa, por o programa estar atrasado, sejam agora obrigados pelo Governo a fazer um teste para entrar em restaurantes. Jerónimo de Sousa falava numa intervenção no convívio regional da CDU que decorreu em Ovar, no distrito de Aveiro, também aproveitando para fazer a apologia dos candidatos da coligação às próximas eleições autárquicas.

“Não é admissível que mais de 60% dos portugueses, que não têm neste momento a vacinação completa – não por responsabilidade própria, mas porque o plano de vacinação está atrasado devido à falta de vacinas no tempo próprio – sejam agora obrigados, por decisão do Governo, a fazer um teste para entrar num restaurante entre as 19:00 de sexta-feira e as 22:30 de domingo”, assinalou o líder comunista.

Neste contexto, o dirigente perguntou “onde estão os tão necessários investimentos no reforço do Serviço Nacional de Saúde, para colmatar o défice de profissionais, para a renovação e reforço dos equipamentos, para melhorar as condições de trabalho e atendimento, e para o reforço das equipas de saúde pública”.

No mesmo tom, Jerónimo de Sousa questionou também pelos investimentos nos transportes públicos, em mais autocarros e mais carruagens, para promover ao mesmo tempo a redução do contágio de covid-19 e a substituição do automóvel, considerando serem estas as “medidas necessárias” e não “vagas sucessivas de política do medo, do terror e de limitações de liberdades”.

Desde hoje às 15:30, os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado (atualmente, 60 dos 278 municípios do continente) passaram a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 para refeições no interior dos estabelecimentos. O certificado digital ou o teste negativo é exigido aos clientes a partir das 19:00 à sexta-feira e aos fins de semana e feriados.

Sempre de dedo apontado ao Governo, o dirigente do PCP questionou o triunfalismo da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia quando “grita vitória pela reforma da PAC [Política Agrícola Comum]”, que “diz ser a mais ambiciosa de sempre”.

“De que nos serve essa vitória se todos os vícios da PAC lá continuam? Se os apoios vão continuar a ser repartidos como até agora, em que 7% dos maiores beneficiários recebem 70% do total das ajudas? Se os apoios vão continuar a ser dirigidos para o grande agronegócio, reservando para a pequena e média agricultura as migalhas do costume?”, prosseguiu.

No seu entender, “o Governo pode dar respostas se quiser”. Jerónimo de Sousa lembrou, por exemplo, a lei aprovada na Assembleia da República, proposta pelo PCP, que “prevê um desconto na eletricidade verde, de 20% da fatura para explorações até 50 hectares e 80 cabeças normais, e de 10% para as restantes explorações e para cooperativas e organizações de produtores”.

Sobre a chegada dos apoios inseridos no Plano de Recuperação e Resiliência e no novo Quadro Comunitário de Apoio, o secretário-geral do PCP aconselhou “prudência”, alertando que “não só não se constituirão como alavancas para o crescimento económico e o desenvolvimento do país”, como “ obedecem cegamente às orientações externas e estão pensados para favorecer os interesses do grande capital”.

“Falam em 16 mil milhões de euros, incluindo empréstimos, mas só no ano passado o conjunto dos acionistas dos grupos económicos distribuíram dividendos no valor de 7.400 milhões de euros. E nos paraísos fiscais foram postos ao fresco mais 6,8 mil milhões, mais 14% do que em 2019, apesar da epidemia. Somando o que saiu e comparando com o que vem, o saldo é quase zero e ganham sempre os mesmos”, sustentou o líder comunista.

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De Almourol aos Mouros. Conheça os castelos mais bonitos de Portugal

Castelo de Almourol, Castelo dos Mouros e Castelo de Silves estão entre os castelos mais bonitos de Portugal. Faça uma viagem à história da nação e conheça os castelos mais bonitos do país.

Palco de batalhas, conquistas e reinados. Passaram séculos de história, mas o legado ainda se mantém. De norte a sul, faça uma viagem à história e conheça os castelos mais emblemáticos do país, de acordo com um estudo da Civilatis.

O Castelo de Almourol, situado numa pequena ilha do Rio Tejo, é um dos monumentos mais emblemáticos da reconquista cristã. A sua história relembra a reconquista do território durante a Idade Média. De acordo com uma informação existente na entrada do Castelo, as obras de reconstrução datam de 1171.

O Castelo dos Mouros conhecido também como Castelo de Sintra encontra-se isolado no alto de um dos cumes da serra de Sintra e está entre os castelos mais bonitos de Portugal. O Castelo dos Mouros é uma fortificação fundada no século X, época da ocupação muçulmana da Península Ibérica. Em 1995, a UNESCO classificou a Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial da Humanidade, de acordo com o Turismo de Portugal.

Mais a Sul, está o icónico Castelo de Silves que se situa no ponto mais elevado da colina e é uma das mais notáveis obras de arquitetura militar islâmica. Conta com mais de mil anos de existência e é considerado um dos castelos mais preservados do país. Profundamente devastado por vários sismos foi objeto de obras de restauro na década de 40 do século XX.

No top dos castelos mais bonitos de Portugal está o Castelo de Óbidos. Classificado como Monumento Nacional, este Castelo foi conquistado no reinado de D. Sancho I durante a Reconquista. O castelo encontra-se documentado desde 1153.

Mais a Norte, entre os nomeados está Castelo de Guimarães e o Castelo de Santa Maria da Feira. Conhecido também como Castelo S. Mamede, e como foi em Guimarães que nasceu o rei D. Afonso Henriques, existe a expressão “Aqui Nasceu Portugal”.

Já o Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos militares portugueses. Ao longo da história, desempenhou várias tarefas: foi castro de ocupação romana, baluarte contra as invasões normandas, forte militar na época da Reconquista, sede de região militar, o grande centro político que levou à independência de Portugal e habitação de famílias reais e nobres.

Veja nesta galeria os dez castelos mais bonitos de Portugal:

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Há acordo no G20. 131 países querem taxa mínima de IRC de pelo menos 15%

Há 131 países, os quais representam mais de 90% do PIB mundial, a concordar com uma taxa mundial mínima de IRC de pelo menos 15%.

Os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais do G20 chegaram a acordo este sábado sobre a implementação de uma taxa mundial mínima de IRC de pelo menos 15%, após o acordo do G7 em junho. A secretário do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, confirmou esse acordo no Twitter, revelando que há 131 países, os quais representam mais de 90% do PIB mundial, a concordar. “O mundo deve agora avançar rapidamente para finalizar o acordo“, escreve Yellen.

Em declarações citadas pela Reuters, a secretária do Tesouro dos EUA admitiu que há um conjunto de países pequenos que se opõe ao acordo, como é o caso da Irlanda e da Hungria, e que tentará convencê-los até outubro, mas enfatizou que “não é essencial que todos os países estejam de acordo”. “Este acordo contém um espécie de mecanismo de execução que pode ser usado para garantir que países fora do acordo não o consigam minar”, afirmou Yellen.

Além da Irlanda e da Hungria, também a Estónia se opõe ao acordo, assim como o Quénia, a Nigéria, o Sri Lanka, os Barbados, St. Vincent e Grenadines.

O acordo terá de ser finalizado, nomeadamente os detalhes técnicos, até ao final de outubro, disse Daniele Franco, ministro das Finanças italiano — a Itália preside ao G20 neste momento –, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião deste sábado. Será em outubro que haverá uma nova cimeira do G20 em Roma.

Citado pela Lusa, que cita a espanhola Efe, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, também confirmou o acordo: “Os países do G20 colocaram-se hoje aqui de acordo sobre quererem criar uma nova ordem tributária internacional”, disse, assinalando que este é um “grande momento histórico que mereceu um grande aplauso na sala, já que todos perceberam que algo de importante estava a acontecer”.

Se se concretizar, esta será a maior mudança no sistema fiscal internacional num século. O objetivo é limitar a capacidade das grandes empresas de desviarem os lucros registados em determinados países para jurisdições com impostos muito inferiores e também obrigar as gigantes tecnológicas a pagar mais impostos nos países onde de facto as suas vendas são feitas.

Comissão Europeia elogia “acordo histórico” do G20

A Comissão Europeia elogiou o “histórico acordo mundial” que o G20 endossou este sábado, o qual trará “justiça e estabilidade ao enquadramento fiscal internacional das empresas”, num “consenso sem precedentes”. Em comunicado, Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia, que fez parte das discussões em Veneza, classifica este passo de “arrojado” dado que “apenas alguns” achariam tal possível há uns meses.

O acordo prevê que as maiores empresas do mundo paguem impostos independentemente de onde façam negócio através da realocação dos direitos de tributação. Ao mesmo tempo, a taxa mínima mundial de IRC de pelo menos 15% impedirá as empresas de fazerem planeamento fiscal agressivo e parar a “corrida ao abismo” da taxa que se cobra sobre os lucros.

A Comissão Europeia compromete-se a propor as medidas necessárias para implementar o acordo na União Europeia assim que este esteja finalizado, o que é expectável que aconteça em outubro, e assume a expectativa de alcançar um consenso entre os 27 Estados-membros. Isto numa altura em que se sabe que países como a Irlanda, Hungria e Estónia opuseram-se ao acordo.

Como funcionará? E que receita vai gerar?

Se avançar, o IRC mínimo de pelo menos 15% será aplicado pelo Estado onde está a sede fiscal aos lucros das multinacionais no estrangeiro. Caso os impostos pagos pela empresa em determinados países resultem numa taxa inferior aos 15%, esse Estado fica com o direito de cobrar mais impostos até chegar a esse patamar, eliminando a vantagem do desvio dos lucros. Este limiar mínimo vai aplicar-se a todas as multinacionais que registam mais de 750 mil milhões de euros em receitas.

A segunda mudança é a adaptação das regras aos novos modelos de negócio em que as empresas conseguem vender bens ou serviços sem uma presença física em cada país. Se as novas regras entrarem em vigor, uma parte dos impostos cobrados sobre os lucros “em excesso” das maiores e mais lucrativas multinacionais seriam redistribuídos para jurisdições onde os seus consumidores estão localizados (mas onde a empresa não tem sede e, por isso, não é tributada ao nível do IRC).

As estimativas variam, mas a OCDE calcula que o IRC mínimo poderá gerar entre 50 a 80 mil milhões de dólares em impostos para os Estados. Esta semana um estudo do EU Tax Transparency (Observatório Fiscal) calculava que Portugal poderia arrecadar 600 milhões de euros este ano se taxasse os lucros das multinacionais a 25% (taxa 10 pontos acima dos 15%), enquanto a União Europeia (UE) receberia perto de 170 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h18 com mais informação)

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Remodelação do Governo de Sánchez inclui saída de sete membros e maior presença de mulheres

  • Lusa
  • 10 Julho 2021

A mudança representa uma mudança geracional (a idade média dos ministros reduz-se de 55 para 50 anos) e que a presença de mulheres passa de 54% para 63%.

O primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, revelou este sábado a composição do seu novo Governo, que implica a saída de sete dos 23 membros do executivo anterior e tem uma maior percentagem de mulheres.

Num discurso no Palácio de Moncloa, Sánchez sublinhou que a remodelação – a maior desde que chegou a Moncoa, com a saída de sete dos 23 membros do executivo e uma mudança de pasta – representa uma mudança geracional (a idade média dos ministros reduz-se de 55 para 50 anos) e que a presença de mulheres passa de 54% para 63%.

O executivo, referiu, vai tomar posse na segunda-feira. Na remodelação, que não afeta os ministros designados pelo Podemos no Governo de coligação, destaca-se a saída de Cármen Calvo, até agora ‘número dois’, e a do secretário de Organização do PSOE, José Luís Ábalos, ministro dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana.

Embora não faça parte do Conselho de Ministros, é também substituído o chefe de gabinete do presidente do Governo Ivan Redondo. O cargo será ocupado por Óscar Lopez, até agora presidente da cadeia de hotéis Paradores.

Composição do novo Governo:

– presidente: Pedro Sánchez

– primeira vice-presidente: Nadia Calviño (mantém pasta dos Assuntos Económicos e Transformação Digital, sobe a ‘número dois’ do Governo)

– segunda vice-presidente: Iolanda Díaz (sobe de terceira a segunda vice-presidente, mantém pasta do Trabalho e Economia Social)

– terceira vice-presidente: Teresa Ribera (mantém-se como ministra para a Transição Ecológica e Desafio Demográfico)

– ministro dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação: José Manuel Albares (até agora embaixador em Paris, substitui Arancha González Laya)

– ministra da Justiça: Pilar LLop (deixa a presidência do Senado, substitui Juan Carlos Campo)

– ministra da Defesa: Margarida Robles (mantém-se)

– ministra das Finanças e Função Pública: Maria Jesus Montero (mantém Finanças e deixa de ser porta-voz do Governo)

– ministro do Interior: Fernando Grande-Marlaska (mantém-se)

– ministra dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana: Raquel Sánchez Jiménez (presidente da Câmara de Gavá, substitui José Luis Abalos)

– ministra da Educação e Formação Profissional: Pilar Alegria (até agora delegada do governo em Aragão, substitui Isabel Celaá)

– ministra da Indústria, Comércio e Turismo: Reyes Maroto (mantém-se)

– ministro da Agricultura, Pesca e Alimentação: Luis Planas (mantém-se)

– ministra da Saúde: Carolina Darias (mantém-se)

– ministra da Política Territorial e porta-voz do Governo: Isabel Rodriguez (até agora presidente da Câmara de Puertollano, substitui Miguel Iceta na pasta e Maria Jesus Montero como porta-voz)

– ministro da Cultura e Desporto: Miguel Iceta (substitui José Manuel Rodrigues Uribes e deixa a pasta da Política Territorial)

– ministra dos Direitos Sociais e Agenda 2030: Ione Belarra (Podemos)

– ministra da Ciência e Inovação: Diana Morant (presidente da Câmara de Gandía, substitui Pedro Duque)

– ministra da Igualdade: Irene Montero (Podemos)

– ministro do Consumo: Alberto Garzón (Podemos)

– ministro da Inclusão, Segurança Social e Migrações: José Luis Escrivá (mantém-se)

– ministro das Universidades: Manuel Castells (Podemos).

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📹O que traz o Windows 11? Perguntou ao Google, nós respondemos

Vem aí o Windows 11. A Microsoft apresentou uma nova versão do sistema operativo Windows. Será a atualização mais profunda desde o lançamento do Windows 10 em 2015 e traz muitas novidades.

A Microsoft tinha prometido que o Windows 10 era o último. Afinal, mudou de ideias. Visualmente o Windows 11 foi redesenhado, o menu Iniciar e a barra de tarefas adotam um novo alinhamento centrado. O Teams virá integrado de raiz e há um novo conjunto de botões que controlam a disposição de janelas no ecrã – Snap Layouts. Vai também poder correr aplicações do Android descarregadas da Microsoft Store. Veja estas e outras novidades no vídeo:

http://videos.sapo.pt/DUZ9FRzDHJj1QGbDAI5Z

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Marcelo diz que positivos vão aumentar mas a parte mais pesada já passou

  • Lusa
  • 10 Julho 2021

O chefe de Estado português deseja que em relação ao final do processo pandémico se esteja “a falar não de mais meio ano ou um ano”, mas “semanas, um mês, um mês e meio mais intenso de vacinação”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este sábado que, apesar de ser previsível um aumento dos casos positivos, já passou a fase mais pesada da pandemia de covid-19. Marcelo Rebelo de Sousa falava em Miranda do Douro, à margem das comemorações do Dia da Cidade transmontana, onde manifestou a convicção de que “cá [em Portugal], como na Europa, a parte mais longa e aparentemente mais pesada do processo pandémico já passou”.

“Mas, como tudo na vida, as transições finais são sempre uma perturbação, em que as pessoas querem recomeçar a vida em termos económicos e sociais, e essa transição obriga a manter aquilo que é fundamental, que é vacinar, vacinar, vacinar a ritmo muito mais rápido, e também a ter precaução e bom senso, mesmo nesse período que nós achamos que é final”, sustentou.

O chefe de Estado português deseja que em relação ao final do processo pandémico se esteja “a falar não de mais meio ano ou um ano”, mas “semanas, um mês, um mês e meio mais intenso de vacinação”. “E à medida que isso ocorre vai-se olhando para a realidade. Quanto mais depressa for a vacinação, mais fácil é avançar o fim da pandemia e menos necessárias são outras medidas”, insistiu.

O Presidente elogiou os recordes na vacinação nos últimos dias em Portugal e agradeceu às estruturas envolvidas no processo, antevendo que, a manter-se este ritmo no processo, o país está “a abrir um caminho que faz a diferença para o futuro nas próximas semanas e meses”.

Em relação à subida do número de casos positivos, Marcelo considerou que “tem havido até agora um fenómeno” que “inevitavelmente vai continuar, porque com mais testagem há de haver mais casos positivos, se se testar menos há menos probabilidade de haver casos positivos, e é bom que se teste mais”.

Felizmente, referiu, “a grande maioria não implica nem camas, nem cuidados intensivos, e aquilo que até agora são os números atingidos não tem nada a ver com o que se verificou em anteriores vagas”. “Portanto, quer aí, quer também de forma muito especial no numero de mortos, tem havido uma situação que explica porque é que as medidas que são tomadas pelo Governo são medidas diferentes daquelas que foram tomadas noutras vagas”, acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de o Governo recusar público nos jogos de futebol na nova época, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que as medidas a tomar em cada momento no plano sanitário são “uma questão de competência” do executivo. Porém, disse, como se trata da próxima época futebolística, ainda falta um mês para o início e antes acontece a sessão epidemiológica no Infarmed, em 27 de julho, na qual, “precisamente, além de fazer o balanço passado”, se vai “olhar para o futuro”.

“Faz sentido na altura, olhando para o futuro, pensar na decisão de futuro”, considerou, acrescentando que a reunião é numa terça-feira e normalmente há reunião do Conselho de Ministros na quinta-feira. “Faz sentido nessa altura olhar para o futuro e o Governo decidirá sobre o futuro à luz da situação vivida então”, reiterou.

Relativamente às medidas em vigor, nomeadamente na restauração, o Presidente da República repetiu que “são medidas que tentam encontrar uma colagem à realidade, mas são novas, colocam problemas novos”. “Tal como tudo que coloca problemas novos, a sua execução tem de ir sendo adaptada e ajustada à realidade”, afirmou.

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