Paper Wings volta a oferecer bolsas de estudo e estágios remunerados. Candidaturas abertas

Os estudantes selecionados vão receber uma bolsa de estudo 100% financiada, estágios pagos nos períodos de férias do curso e, ainda, mentoria dos CEO das empresas envolvidas.

Depois de uma primeira edição de sucesso, impulsionada pela startup portuguesa Didimo, o Paper Wings voltou a abrir candidaturas para oferecer bolsas de estudo e estágios de verão remunerados. Esta segunda edição conta com mais tecnológicas envolvidas, que se juntam para capacitar os jovens para o mercado de trabalho. As candidaturas estão abertas até dia 22 de agosto.

“Mais do que uma bolsa de estudos universitários, o Paper Wings reconhece que há muitos benefícios em ter a oportunidade de trabalhar na área desde o primeiro ano dos estudos universitários para ganhar competências práticas, e não apenas teóricas. Através dos estágios na Didimo, Sphere, Weezie e Infraspeak, os quatro estudantes escolhidos vão aprender trabalhar em equipa e desenvolver capacidades de comunicação”, refere Verónica Orvalho, CEO da Didimo e fundadora da iniciativa, em comunicado.

As inscrições estão abertas aos jovens com o 12.º ano que se estejam a candidatar ao ensino superior. Os quatro estudantes selecionados vão receber uma bolsa de estudo 100% financiada, estágios pagos nos períodos de férias do curso e, ainda, mentoria dos CEO das empresas envolvidas.

As bolsas de estágios começam com uma remuneração mínima de 500 euros durante o primeiro ano em uma das quatro startups e aumenta nos anos seguintes.

Além das startups, a iniciativa conta com o apoio das entidades Vieira de Almeida, Ideias Glaciares, Bynd Venture Capital, The Square, Stand4Good, LabRP, Vencer Autismo, Women Who Tech, Founders Founders, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Politécnico do Porto e a Câmara Municipal do Porto, e tem como objetivo continuar a crescer para dar cada vez mais oportunidades a mais jovens.

As candidaturas estão abertas até ao dia 22 de agosto, sendo que os interessados terão de submeter uma carta para um CEO e uma autobiografia no ano 2035. Os selecionados serão anunciados em setembro.

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Risco de pobreza cresceu em Portugal em ano de pandemia

Em ano de pandemia, nove países europeus, incluindo Portugal, viram o risco de pobreza entre cidadãos dos 18 anos 64 anos agravar-se. No conjunto da UE, essa taxa manteve-se estável.

Portugal foi um dos nove países europeus que, em ano de pandemia, registaram um agravamento do risco de pobreza entre os cidadãos dos 18 anos 64 anos de idade face a 2019. De acordo com as estimativas divulgadas, esta segunda-feira, pelo Eurostat, no conjunto do bloco comunitário a taxa em questão manteve-se estável.

“Ao nível da União Europeia, o rendimento disponível por agregado familiar bem como a taxa de risco de pobreza permaneceram estáveis em 2020. Ainda assim, a situação variou entre os Estados-membros“, salienta o Gabinete de Estatísticas.

Assim, e comparando com 2019, enquanto em cerca de metade dos países para os quais há dados os indicadores em causa mantiveram-se em níveis estáveis, em nove aumentou do risco de pobreza, incluindo Portugal. Os agravamentos mais expressivos foram registados em Espanha, Itália, Eslovénia e Grécia, detalha o Eurostat. A contrariar, na Estónia, o risco de pobreza diminui.

De notar que o ano de 2020 ficou marcado pela crise sanitária e pelo seu impacto nas economias, à boleia das restrições que foram impostas em todo o mundo para mitigar o agravamento da pandemia. Em consequência, o desemprego aumentou e muitos setores de atividade tiveram de fechar portas temporariamente, o que afetou também os rendimentos dos trabalhadores.

No conjunto da União Europeia, o rendimento médio do trabalho para a população entre 18 e 64 anos recuou 7% face a 2019, avança o Eurostat, esta segunda-feira. “As perdas de rendimento do trabalho ficaram sobretudo a dever-se à subida sem precedentes dos trabalhadores ausentes do trabalho ou com horários reduzidos“, explica o Gabinete de Estatísticas, referindo-se aos regimes equivalentes ao português lay-off simplificado, que tem permitido aos empregadores suspenderem contratos de trabalho ou reduzirem horários.

O lado positivo de medidas como essa é que têm garantido aos trabalhadores os seus ordenados, mitigando o impacto da pandemia nos rendimentos. “Estes regimes temporários tiveram um papel importante na estabilização dos salários e dos rendimentos dos agregados, em particular nos agregados com baixos rendimentos”, sublinha, por isso, o Eurostat, destacando o caráter progressivo destes apoios.

Em Portugal, além do lay-off simplificado, também o apoio à retoma progressiva permite aos empregadores cortarem o período normal de trabalho, sem que isso implique cortes salariais, já que a Segurança Social transfere uma ajuda para esse fim. O Governo tem sublinhado que a proteção do emprego e dos rendimentos tem sido, desde o início da pandemia, uma das suas grandes prioridades.

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Bélgica eliminada. Agora, Goldman Sachs dá vitória à Inglaterra no Euro 2020

O modelo matemático do Goldman Sachs previa que a Bélgica iria ganhar o Euro 2020. Mas os belgas foram eliminados. A nova previsão do banco norte-americano aponta para a Inglaterra.

O Goldman Sachs tinha previsto que a Bélgica iria ganhar o Euro 2020. Mas o modelo matemático falhou redondamente: os belgas foram eliminados da competição na sexta-feira, nos quartos-de-final, ao perderem por 1-2 contra a Itália. Agora, o mesmo modelo prevê que serão os ingleses a levantarem o troféu.

Se é ou não um bom sinal para a Inglaterra, só o futuro o dirá. Para já, o algoritmo do Goldman Sachs, que se baseia em cerca de 6.000 partidas de futebol jogadas desde 1980, dá como mais provável uma vitória da Inglaterra na final do Euro 2020, que se realizará no domingo, 11 de julho. Seria a primeira vez em 55 anos que a Inglaterra venceria uma grande competição internacional de futebol, recorda a Bloomberg.

O programa tem em conta critérios como a força da equipa e o desempenho recente e a vantagem de quem joga em casa. O banco norte-americano admite, no entanto, que as previsões numa competição de futebol deste tipo são “altamente incertas”, mesmo recorrendo aos algoritmos mais avançados.

O Euro 2020 caminha para as meias-finais: Itália defronta a Espanha esta terça-feira e a Inglaterra joga contra a Dinamarca na quarta. Portugal, campeão em título, foi eliminado a 27 de junho, nos oitavos, ao ter perdido por 1-0 contra a Bélgica.

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Banca deu 1.314 milhões em crédito para comprar casa em maio

Financiamento para a compra de casa voltou a aumentar em maio. Bancos concederam 1.314 milhões de euros em empréstimos, tendo sido superada a marca dos mil milhões pelo terceiro mês consecutivo.

A procura por crédito para a casa continua a aumentar. Em maio, mês marcado pelo desconfinamento, os bancos concederam 1.314 milhões em novo financiamento para a aquisição de habitação própria.

Depois de concederem 1.220 milhões de euros em abril, o valor que os bancos emprestaram às famílias em crédito à habitação recuperou em maio. Na comparação homóloga assiste-se a um aumento de 49,3%.

Fonte: Banco de Portugal

Foi o terceiro mês consecutivo acima da fasquia dos mil milhões de euros emprestados pela banca para a compra de casa, sendo que essa marca tinha sido superada já em dezembro de 2020.

Contudo, foi também um mês marcado pela inversão da tendência de descida da taxa cobrada nestes empréstimos. “Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média, em maio, aumentou um ponto base, para 0,83%”, diz o Banco de Portugal.

Enquanto os volumes de novas operações de empréstimos para habitação totalizaram 1.314 milhões, no consumo e outros fins ascenderam a “425 milhões e 178 milhões de euros, respetivamente”.

No caso do consumo, o financiamento aumentou face aos 387 milhões registados em abril, enquanto no caso dos outros fins assistiu-se a uma quase estabilização no novo crédito: passou de 174 para os 178 milhões. Em ambos os casos, valor aumentou em termos homólogos.

No total, os empréstimos dos bancos às famílias totalizaram 1.917 milhões de euros em maio.

(Notícia atualizada às 11h36 com mais informação)

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Dois em cada 10 portugueses não vão sair de casa nas férias

Entre os portugueses que vão de férias, a maioria vai ficar pelo país, sendo que 40% ruma ao litoral. O gasto médio das férias será de 600 euros.

Cerca de 20% dos portugueses não irá fazer férias fora de casa, segundo um inquérito online realizado pela Deco Proteste, organização de defesa do consumidor. Dos que vão sair da sua residência, a maioria decidiu ficar por Portugal.

Nas férias de verão de 2021, Portugal é o destino de eleição dos portugueses, especialmente o litoral que irá receber cerca de 40% dos portugueses que ficam por cá, de acordo com o estudo da Deco que entrevistou 1.002 portugueses.

Os restantes portugueses que também ficam por cá vão dirigir-se a “zonas serranas e rurais” (cerca de 20%) e “perto de 8% irá viajar dentro do país, para visitar cidades de norte a sul de Portugal”.

Porém, há ainda 20% de indecisos que não sabem o que fazer este verão e dois em cada dez vai mesmo ficar por casa.

Para o estrangeiro rumam apenas 6% dos inquiridos, “sobretudo população jovem dos 25 aos 39 anos”.

Quanto aos gastos, “em média, os inquiridos, preveem gastar pouco mais de 600 euros nas férias deste ano“, mas o valor sobe para pouco mais de mil euros entre os que rumam ao litoral.

No que diz respeito à pandemia de Covid-19, “no geral, os portugueses sentem-se mais seguros do que inseguros ao frequentarem determinados espaços de lazer”. Por exemplo, 57% dos inquiridos considera seguro desfrutar da sua estadia num hotel e apenas 26% sente-se inseguro. Já nos alojamentos locais, a percentagem dos que se sentem seguros desce para 34% e um em cada quatro não sente segurança nestes alojamentos. São os mais velhos (entre os 66 e 74 anos) que mais se sentem inseguros nestes dois tipos de alojamento, para eles o melhor é mesmo arrendar uma casa de férias.

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Taxa de poupança das famílias na Zona Euro sobe para 21,5%

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro no primeiro trimestre subiu para 21,5%, o segundo valor mais alto de sempre, enquanto a taxa de investimento atingiu 9,2%.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro atingiu, no primeiro trimestre do ano 21,5%, o segundo valor mais alto de sempre, e a de investimento 9,2%, um novo máximo desde 2011, segundo o Eurostat.

De acordo com o serviço de estatísticas europeu, a taxa de poupança das famílias acelerou, nos primeiros três meses do ano para os 21,5%, o segundo valor mais alto da série temporal, iniciada em 1999 (depois de um pico de 25,0% no segundo trimestre de 2020), que se compara com os 16,8% homólogos e os 19,5% do trimestre anterior.

O Eurostat atribui este aumento trimestral à diminuição das despesas de consumo das famílias (-1,2%), enquanto o rendimento bruto disponível das famílias aumentou (1,4%), face aos últimos três meses de 2020.

Ao mesmo tempo, a taxa de investimento das famílias na área do euro aumentou para 9,2% no primeiro trimestre de 2021, o valor mais elevado desde 2011, face aos 8,8% do período homólogo e aos 9,1% do anterior.

O aumento em cadeia da taxa de investimento das famílias deve-se à subida de 2,0% na formação bruta de capital fixo, tendo o rendimento bruto disponível também acelerado, mas a um ritmo inferior (1,4%).

No que respeita às empresas, a margem de lucro aumentou, entre janeiro e março, para os 41,2% (38,3% no trimestre homólogo e 40,8% no anterior).

A taxa de investimento empresarial foi de 23,9% na Zona Euro, um recuo face aos 25,1% do primeiro trimestre de 2020, mas acima dos 23,4% registados entre outubro e dezembro.

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Zona Euro acelera ao ritmo mais elevado em 15 anos

  • ECO
  • 5 Julho 2021

Alívio das medidas de confinamento impulsiona a procura e dá um forte impulso ao setor dos serviços. Atividade económica da Zona Euro avança ao ritmo mais elevado desde 2006.

A atividade económica na Zona Euro acelerou ao ritmo mais elevado em 15 anos em junho com o alívio das medidas de confinamento a impulsionar a procura e a dar um forte impulso ao setor dos serviços e também aos preços.

O Índice de Compras dos Gestores (PMI) da IHS Markit, considera um indicador da economia, subiu dos 57,1 para 59,2, o registo mais alto desde junho de 2006. Ficou acima dos 50, marca a partir o índice aponta para crescimento, e acima dos 58,8 estimados pelos analistas.

“Os planos de vacinação mais acelerados e a queda do número de casos estão a permitir um alívio nas restrições e os consumidores estão a sentir-se mais confiantes”, referiu Willem Sels, do banco HSBC, citado pela Reuters.

“Os serviços, e o consumo em particular, estão a registar um bom momento e são agora o motor principal do crescimento económico europeu”, acrescentou.

O índice PMI para os serviços saltou dos 55,2 para 58,0, o valor mais elevado desde janeiro de 2018 e acima da previsão de 57,8 dos analistas.

Em relação à manufatura, o índice fixou-se nos 63,1 em junho, em linha com a leitura de maio, com a IHS a destacar a subida dos índice de preços neste setor dos 87,1 para 88,0, o valor mais elevados desde o início do inquérito em junho de 1997.

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Alvo quer chegar aos 45 colaboradores até final do ano. Abre mais de uma dezena de vagas

Nos últimos doze meses, a tecnológica de soluções de software de gestão contratou seis colaboradores para as áreas de suporte, desenvolvimento e consultoria.

A Alvo quer contratar 12 novos colaboradores até ao final do ano, aumentando a equipa atual para 45 elementos. Os novos profissionais darão resposta à forte procura por serviços de migração para a cloud, integração entre sistemas, racionalização e simplificação de processos e plataformas, tal como desenho de soluções colaborativas que facilitem o trabalho remoto e a digitalização dos processos.

“A pandemia veio acelerar novos modelos de trabalho e reforçar a importância da aposta na inovação e na formação e qualificação de talentos. Para a Alvo, o ano de 2020 e a pandemia, em particular, constituíram uma boa oportunidade para antecipar e acelerar os planos de digitalização que já tínhamos em curso”, conta Carlos Couto, diretor da Alvo, citado em comunicado.

A tecnológica oferece atualmente aos seus colaboradores um conjunto de ferramentas e plataformas que lhes permitem trabalhar com total flexibilidade, a partir de qualquer local.

“As empresas não estão a tirar total partido do momento para adaptar os seus modelos de negócio e para antecipar soluções. Isto só pode ser feito de duas formas, investindo em inovação e nas pessoas, e é isso que estamos a fazer na Alvo, de forma sólida e estável.”

Nos últimos 12 meses, a empresa tecnológica de soluções de software de gestão contratou seis colaboradores para as áreas de suporte, desenvolvimento e consultoria. Em maio de 2021, contava com um crescimento de 4% na sua faturação, face a 2020, ano em que registou um volume de negócios superior a 1,7 milhões de euros.

Os interessados devem aceder à pagina dedicada ao talento, no site da empresa, e consultar as vagas.

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Jordânia, EUA, Irão, Bielorrússia e Iémen à procura de residência em Portugal

  • ECO
  • 5 Julho 2021

Vistos gold estão em queda desde 2018, mas há uma mudança na nacionalidade dos investidores. Para além da China e Brasil, começam a surgir investidores da Jordânia, EUA, Irão, Bielorrússia e Iémen.

Os vistos gold concedidos têm vindo a diminuir desde 2018 mas, apesar dessa queda, continuam a ser procurados. A China continua a liderar, mas tem vindo a notar-se uma quebra do seu domínio, sobretudo no último ano. Além disso, avança o Diário de Notícias, tem havido uma mudança na origem dos investidores que procuram estes vistos, como a Jordânia, os Estados Unidos, o Irão, a Bielorrússia e o Iémen.

As restrições impostas pela pandemia, as alterações legislativas, os atrasos dos serviços e a concorrência com outros países são as razões apontadas por quem trabalha nesta área para a diminuição. No entanto, os especialistas acreditam que ainda serão concretizados muitos negócios até ao final do ano, a julgar pelos pedidos de informação. A lei muda a 1 de janeiro de 2022.

Os seis mil milhões de euros investidos para obter uma autorização de residência foram quase exclusivamente para a compra de imóveis (90,4%). Lisboa lidera claramente as preferências, tendo atraído, entre janeiro de 2020 e maio de 2021, 1.012 investidores, nove vezes mais que o Porto (112). Cascais é a terceira cidade, totalizando 104 estrangeiros.

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Haverá até 47 técnicos para fiscalizar a bazuca. “Recuperar Portugal” pode gastar até 2,4 milhões por ano

Estrutura da missão "Recuperar Portugal", prevista no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pode recrutar até 47 técnicos superiores e sete assistentes técnicos ou operacionais.

A estrutura da missão “Recuperar Portugal”, prevista no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem até 2,4 milhões de euros para investir no recrutamento de técnicos. De acordo com o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, podem ser recrutados até 47 técnicos superiores e sete assistentes técnicos ou operacionais.

No âmbito do PRR, foi criada a missão “Recuperar Portugal”, cujo objetivo é fiscalizar os milhões de euros que vêm da “bazuca” europeia. Esta será liderada por Fernando Alfaiate e Mário Rui da Silva, como presidente e vice-presidente, respetivamente, e contará ainda com quatro coordenadores de equipas de projeto. Mas, além disso, pode ainda ser recrutada quase mais meia centena de técnicos.

O despacho publicado em Diário da República determina que “a Estrutura de Missão ‘Recuperar Portugal’ está autorizada a realizar procedimentos de recrutamento”, sendo que “a remuneração dos técnicos superiores não pode ultrapassar o nível 70 da tabela remuneratória única dos trabalhadores que exercem funções públicas (TRU)”, ou seja, não pode ser superior a 4.033,54 euros.

Além disso, há mais requisitos a cumprir: pelo menos 35% dos técnicos superiores devem situar-se num nível remuneratório da TRU até ao nível 30 (1.973,86 euros) e pelo menos 45 % dos técnicos superiores devem situar-se num nível remuneratório da TRU até ao nível 40 (2.488,78 euros).

No total, podem ser recrutados até 47 técnicos superiores e sete assistentes técnicos ou operacionais, sendo que “o encargo global decorrente dos custos com o pessoal não pode ultrapassar o montante anual de 2.400.000 euros“, refere o despacho.

Mas há mais condições a cumprir no que toca aos salários dos futuros recrutados. No máximo 16 trabalhadores é que podem ser remunerados até ao nível 30 da TRU, ou seja, até 1.973,86 euros; até um máximo de cinco trabalhadores podem ser remunerados ao nível 40 (2.488,78 euros) e até um máximo de sete trabalhadores podem receber consoante o nível 70 (4.033,54 euros).

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António Costa termina isolamento após novo teste negativo à Covid-19

Primeiro-ministro entrou em isolamento profilático após contacto com um membro do seu gabinete que testou positivo à Covid-19. Novo teste PCR deu negativo.

António Costa vai deixar de estar em isolamento profilático. O primeiro-ministro, que ficou em isolamento depois de ter contactado com um membro do seu gabinete que foi infetado com o novo coronavírus, realizou um novo teste de PCR com resultado negativo à Covid-19. As autoridades de saúde aprovaram o fim da quarentena.

“Após a realização de novo teste PCR determinado pelas autoridades de saúde e tendo o resultado do mesmo sido, novamente, negativo, as autoridades de saúde autorizaram o retomar da atividade presencial do primeiro-ministro e, como tal, da sua agenda pública”, refere o comunicado enviado esta segunda-feira pelo gabinete do primeiro-ministro.

Assim, hoje, António Costa já marcou presença em Loures, na apresentação das 18 novas estações de metro, onde falou aos jornalistas. “Todos temos de compreender que, mesmo vacinados, temos de continuar a cumprir as instruções das autoridades de saúde”, disse o chefe de Governo, afirmando não ter ficado “feliz” por ter de cumprir isolamento.

O primeiro-ministro já recebeu as duas doses da vacina mas, mesmo assim, precisou de se isolar, o que levantou muitas dúvidas junto dos portugueses — e até do Presidente da República — quanto à eficácia da vacina. “As vacinas garantem uma proteção, mas não a 100%. Há uma pequena percentagem de pessoas que a vacina não protege”, explicou António Costa.

Na quarta-feira passada, as autoridades de saúde indicaram que António Costa teria que ficar em isolamento profilático, após ter contactado com um membro do seu gabinete que testou positivo à Covid-19, mesmo apesar de o Chefe de Governo ter a vacinação completa há mais de um mês.

Esta decisão suscitou um pedido de esclarecimento do Presidente da República, que referiu ser importante explicar aos portugueses “a razão pela qual quem tem um certificado de vacina”, isto é, a vacinação completa há mais de 14 dias, tem que “cumprir as mesmas regras” se tiverem estado “perto” ou contactado “com alguém contaminado”, “de quem não se vacinou nenhuma vez ou só teve a primeira dose da vacina”. “Isto tem que ser explicado para que não haja a ideia errada de que a vacina não serve para nada”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa.

Face a esta polémica, a Direção-Geral da Saúde (DGS) veio justificar a imposição de quarentena de António Costa com o “princípio da precaução em Saúde Pública, no atual momento epidemiológico”. Além disso, a entidade liderada por Graça Freitas explicou que atualmente “as pessoas vacinadas são abordadas, no que diz respeito ao isolamento e testagem, respetivamente, da mesma forma que as pessoas não vacinadas”, referindo, no entanto, que as normas estão sempre em discussão, pelo que a norma em causa poderá ser atualizada.

(Notícia atualizada às 10h37 com mais informação)

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10 passos para verificar o cumprimento do RGPD

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  • 5 Julho 2021

Proteja os seus clientes e a sua reputação contra uma possível fuga de dados com estes 10 passos

O RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) é hoje mais importante do que nunca. Com o aumento do fluxo de dados e o trabalho remoto, aumenta o risco de uma violação de segurança. É essencial garantir a conformidade e a proteção da informação pessoal, sua e dos seus clientes.

Mantenha a sua tranquilidade e proteja-se graças aos 10 passos para cumprir o RGPD. Um conselho da Shred-it.

1. A Conformidade é responsabilidade de todos

A conformidade com o RGPD é responsabilidade de todos dentro de uma organização, mas deve começar ao nível da gestão. É essencial que os gestores entendam as implicações do RGPD, dos seus riscos e tenham a capacidade de alocar os recursos necessários para alcançar e manter a conformidade.

2. Formação e sensibilização dos colaboradores

As pessoas são o elo mais fraco na cadeia de conformidade e são consideradas elementos de alto risco. Sensibilização e formação permitem que os seus colaboradores entendam as suas responsabilidades, o que irá reduzir significativamente o risco de uma possível violação de dados.

3. Sabe onde estão os dados?

O acesso transparente a todas as fontes de dados, sejam digitais ou físicas, é um pré-requisito para a construção de um inventário de dados pessoais. Assim, será capaz de avaliar o grau de exposição a riscos e aplicar regras internas de confidencialidade. O RGPD requer que as organizações sejam capazes de localizar os seus dados pessoais com precisão – e justificar um plano de gestão para esses dados.

4. Sabe o que são dados pessoais?

Para construir uma matriz de dados pessoais, primeiro deverá ser capaz de defini-los. Certifique-se de que os seus colaboradores recebem formação frequente e atualizada, mantendo-os a par da necessidade de proteção de dados. É necessário que eles tenham não só a capacidade e confiança para identificar os dados e informação pessoal, mas também tratar toda a informação confidencial com responsabilidade e segurança.

5. Tem um Encarregado de Proteção de Dados (EPD/DPO)?

Se for um organismo público é obrigado a nomear um EPD. Mas as organizações privadas também necessitam dos serviços de um EPD, sobretudo se lidam com dados pessoais e sensíveis.

6. Entender os riscos

As avaliações de risco desempenham um papel crucial em qualquer plano de conformidade. O RGPD incentiva uma abordagem ao tratamento de dados com base na gestão de risco. Mas será que compreende quais são os riscos? Certamente uma grande parte dos dados e as ameaças correspondentes podem ser encontradas online. E todos os dados em documentos impressos e registos físicos, como discos rígidos? Estes também representam uma ameaça muito significativa para sua organização, quer do ponto de vista reputacional, quer de possíveis fugas/violações de dados e consequentes coimas.

7. Conformidade com o RGPD num novo modelo de trabalho

Desde o início da pandemia, o trabalho remoto tornou-se essencial para muitas organizações em todo o mundo. Nesse contexto, as empresas estão a adotar um modelo de trabalho híbrido, com colaboradores movendo-se entre casa e o escritório.

Desta nova realidade resulta um desafio: proteger os dados, independentemente do local de trabalho. Em www.Shredit.pt consulte o nosso guia para um teletrabalho seguro.

8. Proteja os seus dados digitais e físicos

Depois de identificar os riscos, para cumprir o RGPD é essencial implementar uma solução de proteção dos dados que são processados pela sua organização. Obviamente esta seleção depende de si, mas reduzirá o risco de erros e violações de segurança se proteger todos os dados, digitais e físicos, enquanto restringe o acesso aos mesmos.

9. Realize auditorias regulares

A conformidade com o RGPD é um projeto contínuo. As organizações devem esforçar-se para realizar auditorias aos procedimentos internos e, consequentemente, atualizar os processos de proteção de dados. Realizar a análise de impacto relativa à proteção de dados (AIPD) ajuda-o a analisar, identificar e minimizar sistematicamente os riscos de violações de dados de um projeto ou plano.

10. Shred-it – Protegemos o que importa

A Shred-it oferece serviços que incluem destruição de documentos, destruição de arquivos e discos rígidos, atendendo às suas necessidades diárias ou pontuais para a eliminação segura de informação confidencial. Num mundo em constante mudança a Shred-it ajuda-o a proteger o que é importante. Descubra como o podemos ajudar na conformidade com o RGPD visitando www.shredit.pt.

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