Walk Talks. Há um elefante na sala das empresas: a saúde mental

  • Trabalho
  • 22 Abril 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos da urgência de falar (e agir) sobre o tema da saúde mental. Junte-se a esta caminhada semanal.

Portugal é o país da União Europeia com maior risco de burnout, indicam os dados do Small Business Prices. Uma situação que ganhou visibilidade com a pandemia e com custos para toda a economia. A OMS estima que a depressão e ansiedade no ambiente de trabalho tenham causado a perda de aproximadamente 1 trilião de euros na economia mundial.

Em 2020, apenas 52% dos países membros da OMS cumpriram a meta relativa aos programas de promoção e prevenção de saúde mental, muito abaixo da meta de 80%, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde.

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam sobre o elefante na sala das empresas: a saúde mental. E deixam um conselho: há que criar espaços para falar sobre o tema nas organizações, para daí se partir para soluções concretas.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

http://videos.sapo.pt/06bzfjGyQgcMwEKwsQWg

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Banco de Portugal inicia discussão com mercado sobre euro digital

O Banco de Portugal arrancou com as discussões sobre o euro digital com o objetivo de obter contributos dos agentes de mercado sobre o projeto.

O Banco de Portugal criou um grupo de contacto com o mercado sobre o projeto do euro digital e já realizou a primeira reunião, presidida pelo administrador Hélder Rosalino, com o objetivo de obter diferentes visões e contributos sobre aquela que poderá ser a moeda virtual do Banco Central Europeu (BCE).

Integram este grupo de contacto mais de duas dezenas de membros de diversas entidades, incluindo a Associação Portuguesa de Bancos (através do secretário-geral Norberto Rosa), a SIBS (Teresa Mesquita, diretora de marketing e produto), a Sonae, a Jerónimo Martins, a Associação Portuguesa de Blockchain e Criptmoedas e a RealFevr (Fred Antunes), a Visa e a Mastercard, entre outros.

Neste primeiro encontro, “foram apresentadas as perspetivas dos membros sobre alguns dos tópicos em discussão no âmbito do projeto do euro digital, nomeadamente, os casos de uso considerados prioritários e as vantagens e desvantagens associadas a diferentes opções de desenho do euro digital”, de acordo com o supervisor.

O Banco de Portugal adianta que constituiu este grupo com o objetivo de ter a visão dos agentes do mercado sobre as potencialidades do euro digital na vida das pessoas, nomeadamente no mercado de pagamentos nacional, que junta consumidores, comerciantes, prestadores de serviços de pagamentos e fornecedores de infraestrutura de aceitação de pagamentos.

Desde outubro do ano passado que o Banco Central Europeu (BCE) lançou a fase de investigação deste projeto, que deverá prolongar-se por 24 meses – período durante o qual irão funcionar os trabalhos deste grupo de contacto do Banco de Portugal.

Nesta fase, serão estudados os desenhos funcional e técnico do euro digital e avaliados os impactos associados à sua eventual emissão.

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Carlos Silva prevê que UGT mantenha postura com nova liderança

  • ECO e Lusa
  • 22 Abril 2022

Carlos Silva prevê que UGT mantenha postura de diálogo após sua saída, tendo em conta a experiência e proximidade ao PS de Mário Mourão; o ainda líder da UGT responsabiliza governo por coesão social.

Carlos Silva acredita que a UGT vai manter a sua postura de diálogo após a sua saída da liderança da central, pois o seu sucessor tem longa experiência sindical e maior proximidade ao secretário-geral do PS, António Costa.

“Estou convencido que a UGT não vai alterar a sua postura. Há um novo secretário-geral, com um novo estilo, […] mas a filosofia da UGT é indestrutível e vai-se manter”, disse o secretário-geral cessante da UGT, Carlos Silva, em entrevista à agência Lusa.

Carlos Silva deixa a liderança da UGT no próximo congresso da central, que se realiza sábado e domingo em Santarém, passando o testemunho a Mário Mourão, atual secretário-geral da tendência sindical socialista da UGT.

“Mário Mourão tem uma forte ligação ao PS, é membro dos seus órgãos nacionais, a comissão política e a comissão nacional, e poderá desenvolver uma maior aproximação ao atual secretário-geral do partido e primeiro-ministro, coisa que eu não consegui, por razões que não vou escalpelizar”, disse, lembrando que Mourão já foi até deputado.

Lembrou ainda que o futuro secretário-geral da UGT foi um dos fundadores da central, lidera um sindicato muito poderoso e representativo, o dos bancários do norte, e é muito popular no seio da central sindical.

O sindicalista, também ele proveniente do setor bancário, prevê que “o próximo congresso vai ser tranquilo“, porque se realiza num clima de “grande coesão e unidade interna”.

Carlos Silva foi eleito secretário-geral da UGT em abril de 2013.

Apesar das sucessivas crises que atravessou desde então, disse que nunca desistiu, tal como a UGT, “porque os trabalhadores foram muito castigados” nos últimos anos, nomeadamente com medidas de austeridade definidas no acordo de concertação social de 2012, subscrito pela central sindical.

“O acordo de 2012 foi para resolver o empréstimo da ‘troika’, mas a situação foi ultrapassada e não houve vontade para repor as anteriores condições laborais”, disse o sindicalista, acrescentando que atualmente existem condições para fazer as necessárias alterações, faltando apenas vontade política para enfrentar os representantes patronais.

No entanto, segundo Carlos Silva, a UGT reconhece que “os governos governam para todos, para os trabalhadores e para os patrões, porque precisam de investimento público e privado”.

“Nenhum Governo do PS defendeu até hoje exclusivamente os trabalhadores e a proposta de Orçamento do Estado para 2022 tem essa mescla, embora devesse ser mais ambicioso nos apoios aos trabalhadores”, disse.

O sindicalista admitiu que um governo de esquerda deverá “tentar um equilíbrio entre o mundo do trabalho e das empresas” e considerou que a UGT “tem um papel muito difícil de fazer ligação e estímulo” nessa área.

“Tem que haver grande equilíbrio e sabedoria do Governo. À UGT só cabe defender melhor distribuição de riqueza e redução da carga fiscal”, defendeu.

“A UGT tem concordado com apoios às empresas, mas quer contrapartidas para os trabalhadores, […] nomeadamente o aumento dos salários”, disse Carlos Silva.

O secretário-geral cessante da UGT salientou que a postura sindical da sua central é a da OIT, porque defende sempre o diálogo e não o conflito.

Terminam nove anos de liderança da UGT marcados por crises consecutivas

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, considerou que os seus nove anos de liderança da central foram marcados por crises consecutivas, que não lhe deram “um momento para respirar fundo”.

“Foram nove anos de crises consecutivas, em que tudo aconteceu. A UGT, e todas organizações da sociedade civil, viveram um clima de incerteza e dificuldades, sobretudo para quem ganha menos”, disse Carlos Silva em entrevista à agência Lusa.

“Foram nove anos sempre de vacas magras […], mas a UGT sobreviveu e continua a tentar sobreviver e a defender aquilo que são os direitos dos trabalhadores, embora num contexto continuadamente difícil”, afirmou.

Carlos Silva lembrou que “foi muito difícil” ter iniciado o seu primeiro mandato em pleno programa de austeridade, em abril de 2013, após o acordo de concertação social de 2012, subscrito pelo seu antecessor, João Proença, que impôs vários retrocessos em termos de legislação laboral e reduziu várias matérias remuneratórias, por exigência da ‘troika’ como contrapartida para a assistência financeira a Portugal.

“Depois veio a gerigonça, com um Governo do PS minoritário muito condicionado, com uma política centralista e anti-concertação social. A seguir, a pandemia da Covid-19 e agora, que se retomava o crescimento económico e se ultrapassava a crise, a invasão da Ucrânia condiciona de novo o crescimento da economia e dos salários”, considerou.

Como “a central vive em função dos trabalhadores e dos seus sindicatos”, também tem sofrido as consequências das crises dos últimos anos.

“Os sindicatos sofreram uma erosão nos últimos anos, com a precariedade e os baixos salários”, disse.

Carlos Silva referiu o exemplo do setor financeiro, que perdeu milhares de trabalhadores nos últimos anos devido às reestruturações feitas na banca, com reflexos na sindicalização e nas contribuições para a central.

Mas, segundo disse, a sindicalização cresceu na Administração Pública, indústria e energia, “porque são setores responsáveis pela melhoria das exportações, com impacto no emprego e na sindicalização”.

De acordo com o responsável, a central sindical “tem vivido e sobrevivido em função das bolhas de crise dos últimos anos”.

Carlos Silva defendeu, a propósito, que o diálogo social e a negociação coletiva tem de ter consequências para que os trabalhadores percebam que ganham em ser sindicalizados.

Deu como exemplo o setor da educação, que se tornou cada vez menos atrativo, devido às carreiras, salários e condições de trabalho, porque houve “incapacidade do membro do Governo para encontrar soluções para o setor”.

“Não houve disponibilidade do Governo para ouvir os sindicatos, para encontrar soluções para o rejuvenescimento do setor”, afirmou.

Segundo o sindicalista, “o diálogo social e o diálogo com os sindicatos sofrem as consequências dessas ausências” do Governo, até porque os representantes patronais têm tendência para fugir ao compromisso.

“O patronato copia os piores exemplos do Estado […], é por isso que o País continua assente no paradigma dos baixos salários”, declarou.

Carlos Silva lembrou ainda que o primeiro-ministro está aberto a um acordo de concertação social sobre rendimentos e competitividade, mas o objetivo inicial era mesmo a valorização dos rendimentos dos portugueses, “que são a vida dos trabalhadores”.

“A competitividade foi praticamente imposta pelos patrões, […] para justificar ao país que não têm condições para aumentos salariais, nem mesmo do salário mínimo nacional”, afirmou.

Para Carlos Silva, o primeiro-ministro “tem aqui um problema, que tem que tentar ultrapassar”.

Quanto ao bloqueio da negociação coletiva dos últimos anos, o sindicalista considera que a solução “depende da queda da caducidade” do Código do Trabalho, embora as opiniões não sejam unânimes, mesmo a nível sindical.

O ainda líder da UGT lembrou que “a agenda para o trabalho digno suspendeu a [possibilidade de] caducidade [das convenções coletivas] até 2024”.

Carlos Silva responsabiliza Governo por escalada da contestação social

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defende que cabe ao Governo socialista travar a contestação social, não impondo mais sacrifícios aos portugueses, de modo a garantir a coesão social.

“Cabe ao Governo evitar uma situação de rotura social. Ou o Governo percebe que está perante uma eventual convulsão social e toma medidas que deem aos trabalhadores a possibilidade de respirarem de alívio, ou então temos realmente um problema”, disse o sindicalista em entrevista à agência Lusa.

Carlos Silva, que deixa a liderança da UGT no próximo congresso da central, que se realiza sábado e domingo em Santarém, afirmou que as centrais sindicais portuguesas estão disponíveis para mobilizar os trabalhadores, caso estes voltem a ser sacrificados.

“Acho que os trabalhadores vão estar disponíveis [para lutar], porque um Governo de maioria absoluta implica responsabilidade absoluta e essa responsabilidade implica dialogar com todos”, disse à Lusa.

Carlos Silva alertou para as consequências da guerra na Ucrânia, tanto para Portugal como para a Europa, nomeadamente a subida dos preços de bens de primeira necessidade, e consequentemente o agravamento das condições de vida dos trabalhadores e da população em geral.

“O problema é que há muitos anos que o país vive em sacrifício”, afirmou, considerando que os trabalhadores portugueses não vão aceitar a imposição de mais sacrifícios.

“O Governo do PS tem obrigação, enquanto Governo de esquerda, de assegurar a coesão social“, defendeu Carlos Silva.

No entanto, para o secretário-geral da UGT, é ainda tempo de dar o benefício da dúvida ao novo Governo, que tomou posse recentemente.

“Os primeiro 100 dias de Governo são fundamentais para perceber a sua estratégia, se vai ou não haver diálogo. Por isso, não vamos fazer lutas antes de o Governo ver o seu programa consagrado no parlamento“, assegurou.

Carlos Silva considerou ainda que os resultados das eleições legislativas de janeiro mostram que “as pessoas querem estabilidade” e que essa estabilidade “tem que resultar em paz social, com valorização dos trabalhadores e dos salários”.

Segundo o sindicalista, são necessárias medidas do Governo para assegurar a mudança, mas para isso “é preciso existir vontade política”.

“Se Governo quiser melhorar as condições de vida e de trabalho, tem agora condições para o fazer na Assembleia da República”, considerou, referindo-se à maioria absoluta conseguida pelo PS.

Carlos Silva lembrou que o primeiro-ministro, António Costa, “ambiciona celebrar dois acordos de concertação social no primeiro semestre deste ano, um sobre a Agenda do Trabalho Digno e outro sobre Rendimentos e Competitividade, […] mas as empresas dizem sempre que não há condições para aumentar salários”.

“A UGT mantém disponibilidade para os dois acordos concertação, mas não irá subscrever um acordo que não tenha como contrapartidas aumentos salariais para os trabalhadores do setor privado, da Administração Pública e do Setor Empresarial do Estado”, prometeu.

Acrescentou que existem questões que a UGT há muito reclama, como a reposição do valor do trabalho extraordinário para o valor pago antes da intervenção da ‘troika’, tal como o valor das indemnizações por despedimento.

“Há 10 anos que o país não evolui, nem para voltar ao que vigorava antes da ‘troika’. Se o Governo tem vontade política para repor que o faça”, disse Carlos Silva.

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VdA assessora a Avenue e um fundo gerido pela Aermont Capital

A VdA assessorou a Avenue e um fundo gerido pela Aermont Capital na venda ao BNP Paribas de dois edifícios, Aura e Echo, para construção da sua nova sede em Lisboa.

A Vieira de Almeida (VdA) assessorou a Avenue e um fundo gerido pela Aermont Capital na conclusão da venda de dois projetos imobiliários, edifícios Aura e Echo no EXEO Office Campus, através da venda de duas sociedades e da celebração de um contrato de desenvolvimento.

Os dois projetos imobiliários foram vendidos ao BNP Paribas, para instalação da nova sede em Lisboa, tendo esta transação sido concluída a 13 de abril de 2022.

A equipa da VdA foi transversal às áreas de prática de Imobiliário, Corporate & M&A e Serviços Corporativos, e constituída por Pedro Pereira Coutinho, Lisa Ventura Lopes, Joana Silva Leal, Maria Leonor Piconez, Assunção Correia de Matos, Carolina França Barreira, Diana Leandro, Philippa Soares Franco.

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Portugal regista a terceira maior queda da dívida na UE em 2021

Apenas superado pela Grécia e Chipre, Portugal registou a terceira maior descida do rácio da dívida pública na União Europeia no ano passado. Contudo, mantêm-se como a terceira maior dívida da UE.

O Governo português anunciou que em 2021 o rácio da dívida pública tinha registado a maior queda desde a Segunda Guerra Mundial, depois de ter subido de forma recorde em 2020 por causa da pandemia. Contudo, segundo os dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira, Portugal foi o terceiro país que mais reduziu o endividamento público no ano passado, atrás da Grécia e do Chipre. Além disso, continua a ter o terceiro maior rácio da UE.

A dívida pública de Portugal caiu 7,8 pontos percentuais de 135,2% do PIB em 2020 para 127,4% do PIB em 2021. Porém, tinha subido 18,6 pontos percentuais de 2019 (116,6% do PIB) para 2020 por causa do duplo impacto da pandemia no endividamento e no PIB.

No caso da Grécia, onde o rácio caiu 13,1 pontos percentuais, a dívida pública baixou de 206,3% do PIB em 2020 para 193,3% do PIB em 2021. O Chipre viu o seu rácio encolher de 115% do PIB em 2020 para 103,6% do PIB em 2021, menos 11,4 pontos percentuais. Foram os únicos Estados-membros da União Europeia a reduzir mais o endividamento do que Portugal.

Houve sete países em que o rácio até subiu em 2021, como se pode ver no gráfico do Eurostat: foi o caso da Chéquia (4,2 p.p.), Malta (3,6 p.p.), Eslováquia (3,3 p.p.), Roménia (1,6 p.p.), Letónia (1,5 p.p.), Alemanha (0,6 p.p.) e Bulgária (0,4 p.p.). Em média, na Zona Euro e na União Europeia, os rácios de endividamento público baixaram em 2021 para 95,6% e 89,9%, respetivamente.

Apesar desta forte redução do rácio, Portugal continua a ter a terceira maior dívida pública da União Europeia, apenas superado pela Grécia e pela Itália. O objetivo do atual Governo é retirar o país do clube dos países mais endividados da UE, sendo substituído por França, Bélgica e Espanha. Até 2026, a meta é chegar perto do limiar psicológico dos 100% do PIB.

Queremos e vamos conseguir retirar Portugal do grupo das economias com maior dívida pública na Europa“, afirmou Fernando Medina esta quarta-feira no discurso de abertura do debate do Programa de Estabilidade 2022-2026, explicando que tal é “não por desejarmos qualquer distinção, mas porque essa é a melhor forma de defendermos as empresas e as famílias”. O ex-ministro garante que “a redução da dívida é o caminho que nos permite manter a credibilidade externa do país”.

Portugal com défice abaixo da média da Zona Euro

Ao ter fechado 2021 com um défice de 2,8% do PIB, as finanças públicas de Portugal estão numa posição favorável em comparação com a média da Zona Euro onde o défice orçamental se fixou nos 5,1% (4,7% na União Europeia).

Já em 2020 o Governo português “tinha apertado mais o cinto” do que a média europeia: o défice da Zona Euro tinha sido de 7,1% do PIB e o de Portugal de 5,8%.

No ano passado, houve dois países a registar um excedente orçamental. Foi o caso da Dinamarca (2,3% do PIB) e o Luxemburgo (0,9%).

Todos os restantes registaram um défice orçamental, sendo que o maior foi o de Malta (8%), seguindo-se a Grécia (7,4%), a Letónia (7,3%), Itália (7,2%), Roménia (7,1%), Espanha (6,9%), Hungria (6,8%), França (6,5%) e Eslováquia (6,2%). No total, 15 dos 27 Estados-membros registaram um défice superior a 3% do PIB, o limite definido pelas regras orçamentais europeias (as quais estão suspensas ainda).

Portugal ficou abaixo desse limiar, mas não está sozinho. Além da Dinamarca e do Luxemburgo, países como a Estónia (2,4%), Irlanda (1,9%), Croácia (2,9%), Chipre (1,7%), Lituânia (1%), Países Baixos (2,5%), Polónia (1,9%), Finlândia (2,6%) e Suécia (0,2%) registaram um défice inferior a 3%.

(Notícia atualizada às 10h48 com mais informação)

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CCA: uma história septuagenária

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  • 22 Abril 2022

Carlos Cruz, sócio fundador da CCA, conta a história de como tudo começou para a CCA, há setenta e quatro anos.

O Dr. Fernando Cruz era, como soe dizer-se, um advogado à antiga. Abriu escritório em Lisboa, em 1949, vindo do Porto e conhecendo pouca gente. Literalmente, contava apenas consigo. Exercia a sua profissão em prática individual, como era uso à época; rigoroso, conhecedor, preocupado, inexcedível no trato com magistrados e colegas, exigente até ao limite em tudo quanto assinava, visto e revisto antes de ser enviado. Lia e anotava os já esquecidos Boletins do Ministério da Justiça e Coletânea de Jurisprudência, identificando os arestos com precisão quase cirúrgica, quando estagiários aflitos, como era o meu caso, lhe iam pedir ajuda. Escrevia luminosamente.

Desbravou os trilhos da arbitragem internacional, tendo sido árbitro representante de Portugal na Cour d´Arbitrage da CCI, durante muitos anos. Uma das suas últimas e não dissimuladas alegrias foi ainda ter sido patrono da sua neta e continuadora Rita Cruz. Trabalhou até morrer, em 1996, como era seu desejo e porque dizia sempre que um advogado nunca se reforma.

Carlos Cruz, Sócio Fundador da CCA.

O grande desafio foi então, preservar os valores de excelência que tinham marcado o seu múnus e, ao mesmo tempo, enquadrar o exercício da profissão num contexto mais moderno, capaz de responder eficazmente às expectativas dos clientes. Nasceu assim, em 1997, a sociedade Carlos Cruz & Associados, uma aventura protagonizada por meia dúzia de advogados, inspirados nos idos de 49, quando o capital maior era o empenho e a capacidade de cada um.

Paralelamente, ficou óbvio que, para congregar advogados ao projeto e facultar-lhes perspetivas de carreira, era indispensável atenuar o cariz familiar em função do reconhecimento meritocrático e retenção de talentos. Daí o aparecimento da marca CCA, que procura traduzir a valia de toda uma equipa multidisciplinar.

CCA procura ser um passado de setenta e quatro anos que abraça os desafios da modernidade, da era digital, dos novos ramos do direito, da internacionalização, da inteligência artificial, procurando responder com a mesma chancela de qualidade e dedicação.

O atual managing partner é o Dr. Domingos Cruz, outro neto do fundador, o que significa que por mais duas gerações os valores subjacentes ao sonho inicial foram sendo transmitidos, como inspiração aos colegas que se juntaram.

CCA procura ser um passado de setenta e quatro anos que abraça os desafios da modernidade, da era digital, dos novos ramos do direito, da internacionalização, da inteligência artificial, procurando responder com a mesma chancela de qualidade e dedicação.

Neste desiderato se situa a recente mudança de instalações em Lisboa, abandonando as memórias da Baixa, para se localizar em estruturas montadas “à façon”, situadas na Doca do Espanhol, que permitem uma organização de trabalho mais racional, melhor funcionalidade, melhor serviço aos clientes, melhores acessos e… melhor vista.

Nascida no tempo do papel selado, antes da televisão a preto e branco, esta prática atravessou a máquina de fotocópias, o telex, o fax, o analógico, aterrou no digital e no mais que a tecnologia das comunicações nos reservar. Variou no seu enquadramento jurídico, mas procurou manter o que é imutável no exercício da profissão de advogado: competência, probidade e compreensão do cliente.

Ter conservado um fio condutor num mercado em que raramente a longevidade é tema, constitui, sem dúvida, um traço identitário e um motivo de orgulho, mas, como se sabe, o direito não vive de “ex-libris”.

Conheci, ao longo de mais de quarenta anos de profissão, grandes advogados, cujos “skills”, como agora se diz, morreram no dia em que fecharam os seus escritórios. Em CCA, quem vem, acrescenta valor, deixando um legado para quem fica.

Penso que é esta a essência da prática societária, que por ser o produto da soma de muitos, contribui validamente para o aperfeiçoamento do direito. Sem nostalgias, reconheço que cada vez se advoga melhor em Portugal e isso deve-se sem dúvida à melhoria do ensino e da formação, ao mérito dos colegas, mas também ao apport holístico das sociedades de advogados, mesmo injustiçadas pela legislação fiscal.

Já não estarei quando a CCA perfizer o centenário, mas tenho a certeza que possui todas as condições para atingir essa meta, com a mesma juventude de agora.

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Galp abre programa com 50 estágios profissionais para deslocados pela guerra na Ucrânia

A bolsa a atribuir será complementada por subsídio de alimentação e seguro de saúde, abrangendo o agregado familiar. Se necessário, incluirá ainda apoio na integração em Portugal.

A Galp decidiu abrir um programa de estágios profissionais para deslocados pela guerra na Ucrânia. “Galp Integration Program” é o nome do projeto que irá abrir 50 vagas dedicadas a pessoas impactadas pela guerra. A iniciativa visa criar novas oportunidades de carreira em diversas áreas de conhecimento e garantir condições para a integração em Portugal.

“Com uma duração prevista de 12 meses para cada estágio (dividido em duas fases de seis meses cada), o ‘Galp Integration Program’ abre portas ao talento e permite aos interessados desenvolverem o seu percurso profissional em áreas como a engenharia, análise de dados, IT, finanças, economia e gestão, contabilidade, petrofísica e ciências da terra, energia ou direito”, lê-se em comunicado.

As 50 vagas estão distribuídas pelas várias áreas de atividade da Galp, podendo o número final de bolsas ser ajustado em função do interesse pela comunidade ucraniana que teve de abandonar o seu país após a invasão russa, adianta a companhia de energia.

A bolsa a atribuir no âmbito do “Galp Integration Program” será complementada por subsídio de alimentação e seguro de saúde, abrangendo o agregado familiar. Se necessário, incluirá ainda apoio na integração em Portugal, como assistência à procura de alojamento e apoio à inclusão de filhos no sistema educativo português.

O programa de estágios profissionais foi delineado em parceria com o IEFP e conta com o apoio da Embaixada da Ucrânia, do Alto Comissariado para as Migrações, das Câmaras Municipais de Matosinhos, Lisboa e Cascais e da Cruz Vermelha Portuguesa, na divulgação do programa e na identificação dos potenciais interessados. As plataformas Spilka, Speak e Wehelpukraine estão também envolvidas na integração de ucranianos em Portugal e na divulgação deste programa da Galp.

Os interessados em participar no “Galp Integration Program” poderão inscrever-se aqui.

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Nas notícias lá fora: Rússia, Renault e fraudes na internet

  • ECO
  • 22 Abril 2022

Os ativos russos congelados pela UE já somam 35 mil milhões de euros. Continua a época de resultados, com a Renault a revelar que a faturação caiu 2,7% no primeiro trimestre.

Durante as primeiras cinco semanas e meia da guerra na Ucrânia, os ativos russos congelados pela União Europeia no âmbito das sanções atingiram os 35 mil milhões de euros. Nos jornais desta sexta-feira é também revelado que as autoridades europeias desmantelaram uma rede de fraudes na internet. A época de resultados continua a marcar a semana, agora com a Renault a revelar que a faturação caiu 2,7% no primeiro trimestre para os 9,75 mil milhões de euros. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

UE congelou 35 mil milhões de euros em ativos devido à invasão da Rússia

Com as sanções aplicadas em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, os países da União Europeia já congelaram 35 mil milhões de euros em ativos durante as primeiras 5 semanas e meia da guerra. A França está no topo da lista, com bens congelados e capital no valor de 23,5 mil milhões de euros. Segue-se a Alemanha, que apreendeu ativos no valor de 341.600 euros, de acordo com o mais recente balanço da Comissão Europeia, datado de 5 de abril. O valor já será mais elevado, já que na semana seguinte à avaliação, Berlim apreendeu o superiate Dilbar do bilionário russo Alisher Usmanov, avaliado entre 600 milhões a 750 milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg(acesso pago, conteúdo em inglês)

Eurojust

Autoridades europeias desmantelam rede de fraudes na internet

As autoridades europeias desmantelaram a infraestrutura de uma rede criminosa de fraude com investimentos na net que enganou mais de 30 mil pessoas, de pelo menos 71 países, em cerca de 20 milhões de euros. A ação europeia, coordenada por esta agência de coordenação judicial e pela Europol, a partir da Haia, englobou Alemanha, Estónia, Finlândia, França, Letónia, Países Baixos e Ucrânia. As autoridades conseguiram apreender mais de 50 servidores em seis Estados diferentes, uma infraestrutura de centros de chamadas que as autoridades conseguiram desmantelar. Os criminosos contactaram com as vítimas por telefone e pela internet, apresentando-se como agentes de plataformas de comércio em linha de moedas digitais, se bem que não se tenham limitado a isto, instalando também programas de acesso remoto, que lhes permitiram aceder ilegalmente aos computadores das vítimas e roubar as suas credenciais bancárias.

Leia a notícia completa no Eurojust (acesso livre, conteúdo em inglês)

BFM Business

Faturação da Renault cai 2,7% no primeiro trimestre para os 9,75 mil milhões de euros

A Renault registou um volume de negócios de 9,75 mil milhões de euros entre janeiro e março, menos 2,7% em termos anuais, num trimestre afetado pelo fim das atividades na Rússia e escassez de semicondutores. O fabricante automóvel francês anunciou que vendeu 551.733 veículos no primeiro trimestre, menos 17,1%. Para além do caso específico russo, nos primeiros três meses também se verificou uma queda de 39% nas vendas em Espanha, para 16.179 unidades. Espanha foi relegada para o nono lugar entre os mercados da Renault, atrás mesmo da Índia (23.205) e Marrocos (16.502). A Rússia, que era até recentemente o segundo mercado mais importante da Renault, após a França, principalmente devido à sua filial AvtoVaz (a marca Lada), sofreu um declínio de 34,3% com 75.104 unidades.

Leia a notícia completa no BFM Business (acesso livre, conteúdo em francês)

Cinco Días

Adif aposta na alta velocidade com 23.500 milhões em obras até 2025

A Adif está a apostar no desenvolvimento da ferrovia de alta velocidade, com 23,5 mil milhões de euros até 2025, entre obras em execução (11,5 mil milhões) e projetos já previstos (12 mil milhões), que se somam aos 57,2 mil milhões investidos até agora. A rede tem já quatro desenvolvimentos em fase de testes, sendo que o que está na calha até 2025 é um maior desenvolvimento do Corredor Mediterrâneo, o Y Basco ou a linha para a Extremadura.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Ferrari chama mais de 2.000 carros na China por risco de falha de travões

A Ferrari chamou à revisão 2.222 dos carros desportivos de luxo na China, sendo que os proprietários foram informados de que poderá existir algum problema com os travões. Segundo os dados da Bloomberg Intelligence, estão em causa quase todos os carros que a Ferrari vendeu no país desde 2018, que vão assim ter de se deslocar às oficinas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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Família Espírito Santo volta a pôr palacete de Cascais à venda

Palacete de Cascais da família dos Espírito Santo é novamente colocado à venda por um preço base de 16 milhões de euros, mediante venda da sociedade “Casa dos Pórticos”, com um capital de 50 mil euros

O palacete de Cascais da família dos Espírito Santo está de novo à venda. Tal decorre da venda da própria sociedade “Casa dos Pórticos”, que detém o palacete, sendo que já em 2019 se tinha tentado colocar a casa no mercado. A moradia cor-de-rosa em Cascais, com quatro pisos, 45 divisões e uma piscina, terá um preço base de 16 milhões de euros, avançou esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Situada na Boca do Inferno, a casa cor-de-rosa de 22 quartos foi herdada por Ricardo Salgado e os seus irmãos, por parte da mãe, Maria da Conceição Cohen do Espírito Santo Silva. Além da sociedade “Casa dos Pórticos”, a casa é dita em 80% por Maria do Espírito Santo Salgado, Ana Maria do Espírito Santo Salgado, dos herdeiros de António Espírito Santo Salgado, e João do Espírito Santo Silva Salgado. A mulher do antigo banqueiro, Maria João Bastos Salgado, controla os restantes 20%.

O palacete entra novamente para o mercado após se deparar com dificuldades na primeira tentativa de venda, quando o ex-presidente do BES teve os seus bens arrestados por ordem judicial. O imóvel tem 8.681 m2, tendo uma área construída de 1.822 m2. Apesar de possuir uma área de construção garantida de 3.038 m2, esta pode ser alargada até aos 3.906 m2.

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Harpoon.jobs contrata Maria Falcão para liderar gestão de talento global

Maria Falcão junta-se à Harpoon.jobs com a missão de "potenciar o negócio, aumentar a notoriedade da empresa, desenvolver novos verticais e expandir a atuação da empresa a novos mercados".

A Harpoon.jobs contratou Maria Falcão para coliderar a multinacional do setor de recursos humanos sediada em Lisboa na nova etapa de expansão e crescimento da companhia. A gestora e empreendedora portuguesa, com mais de 12 anos de experiência em gestão de marcas e pessoas, junta-se a Matthieu Douziech, fundador e CEO da empresa, e Elísio Sousa, COO do Harpoon.

“A Maria é uma das grandes líderes de negócio em Portugal e quase 10 anos depois marcou um percurso que lhe permite ter as competências necessárias para compreender o negócio da gestão de talento e ajudar o Harpoon nesta nova etapa e numa altura em que o talento é o epicentro de qualquer negócio global”, diz Matthieu Douziech, CEO do Harpoon.jobs, sobre a contratação da profissional que conheceu na L’Óreal, citado em comunicado.

“Encontrei nas multinacionais a solidez, estrutura e experiência na gestão das equipas e negócio. Por outro lado, nas startups, descobri o conforto em estar constantemente desafiada, trabalhar a um ritmo acelerado e a capacidade de pensar estrategicamente a médio-longo prazo. Nestes dois lados do espetro aprendi que o maior desafio de qualquer empresa é encontrar, desenvolver e reter talento”, reflete Maria Falcão.

“O Harpoon é o parceiro estratégico certo, com um posicionamento diferenciado pela agilidade, qualidade e metodologia envolvida, graças à plataforma que está na base da nossa operação e que nos permite encontrar e referenciar as pessoas certas”, continua.

Com mais de 12 anos de experiência em gestão de marcas e pessoas, Maria Falcão junta-se à Harpoon.jobs com a missão de “potenciar o negócio, aumentar a notoriedade da empresa, desenvolver novos verticais, e expandir a atuação da empresa a novos mercados”.

Formada em Gestão de Marketing no IADE, em Lisboa, com especialização em E-Business In the Digital Age, pela London School of Economics and Political Sciences, Maria Falcão iniciou a carreira em 2009 na MyBrand, como consultora estratégica de branding; um ano depois juntou-se à agência de publicidade BAR, responsável pelo new business, gestão de clientes e estratégia, trabalhando marcas como a Luso e EDP.

L’Oréal, Zippy ou W-a-D Lab — venture capital financiada pela Sonae, onde liderar a idealização e incubação de novos negócios de inovação para o Grupo Sonae — são outros dos projetos onde a profissional esteve envolvida.

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“Escolhemos não gastar os trunfos todos em 2022”, diz Medina

  • ECO
  • 22 Abril 2022

O ministro das Finanças defende que o Orçamento do Estado para 2022 "não comete o erro de ser despesista".

O ministro das Finanças defende que é necessário ter uma margem para 2023, nomeadamente com a incerteza que se vive, explicando assim que o Governo escolheu “não gastar os trunfos todos em 2022”, em entrevista ao Expresso (acesso pago). Fernando Medina sublinha assim a importância da redução da dívida.

“Se assistirmos a uma mudança da política monetária, com subidas das taxas de juro”, será importante “conseguirmos manter a nossa posição atual”, disse Medina, não divergindo em matéria de dívida pública do seu antecessor João Leão. Assim, o ministro defende que este é um Orçamento que “não comete o erro de ser despesista”, tendo uma “preocupação grande” em conseguir ganhar “margem na política orçamental face a um futuro que é muito incerto”.

Questionado sobre a “popularidade” com a qual entra no cargo, Medina diz que a “principal qualidade que um governante deve ter é prudência”. “No meu caso, está-se a passar algo com alguma rapidez: passei de ser um ministro político em que se viam os riscos do despesismo há 15 dias para um ministro em que já se vê pouca popularidade”, nota.

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“Um governo-sombra não é uma caderneta de cromos para disfarçar a falta de ideias”, diz Jorge Moreira da Silva

  • ECO
  • 22 Abril 2022

Jorge Moreira da Silva apenas apresenta a composição do seu governo-sombra, a 4 de julho, caso vença as eleições, e admite que só querer ser eleito caso as pessoas gostem das suas ideias.

O candidato à presidência do PSD, Jorge Moreira da Silva, caso vença as eleições, tenciona apresentar o seu governo-sombra ao congresso no dia 4 de julho, disse em entrevista ao Diário de Notícias, esta sexta-feira. Questionado quanto à composição deste governo, Moreira da Silva defendeu não ver a política como “uma caderneta de cromos” em que são apresentados nomes “para disfarçar a falta de ideias”.

Para o antigo diretor da Cooperação para o Desenvolvimento na OCDE, é evidente a importância da apresentação de apoios “no aparelho ou fora dele”, no entanto, Moreira da Silva recusa-se a fazê-lo. “Não entro nisso”, diz o candidato que confessa só querer ser eleito caso as pessoas gostem das suas ideias. Sem avançar nomes, Moreira da Silva sublinhou apenas que esta será a primeira vez que Portugal terá um governo-sombra “à inglesa”, ou seja, “uma estrutura que não se limita a refletir ou a ser responsável por algumas áreas”, esclarece.

Depois de avançar na passada quarta-feira que “na casa do PSD não cabem racistas xenófobos e populistas”, o candidato mantém que não pode existir qualquer tipo de relacionamento com forças extremistas e populistas, mas garante que nunca irá lidar com esses eleitores de forma desrespeitosa. Questionado quanto à rejeição de qualquer diálogo com o Chega e potencial diálogo com a Iniciativa Liberal (IL), Moreira da Silva alegou ser “completamente diferente”. Para o candidato, apesar das diferenças entre si, tanto a IL como o CDS representam partidos com os quais o PSD consegue ter um diálogo. “Não confundo o Chega com os eleitores do Chega”, garante Moreira da Silva, que é da opinião que muitos dos eleitores do partido “foram ao engano”, e se trata de um voto de protesto.

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