Honda tem 58 mil milhões de euros para desenvolver carros elétricos em dez anos

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Honda investe 58,66 mil milhões de euros a dez anos para desenvolver elétricos, conta lançar 30 modelos até 2030, e quer impulsionar investigação e desenvolvimento de baterias de próxima geração.

A construtora automóvel japonesa Honda anunciou esta terça-feira um investimento de oito triliões de ienes (cerca de 58,66 mil milhões de euros) na próxima década para desenvolver veículos elétricos, planeando lançar 30 modelos até 2030.

Mais de dois terços do montante, aproximadamente cinco triliões de ienes (36,66 mil milhões de euros), vão ser investidos especificamente na área de eletrificação e ‘software’, disse a empresa numa apresentação ‘online’.

“A Honda planeia lançar 30 modelos EV [Veículo Elétrico] até 2030 com um volume de produção de mais de dois milhões de unidades por ano”, de acordo com um novo plano estratégico.

Para este fim, a Honda Motor planeia apresentar pelo menos dez modelos elétricos na primeira metade desta década, incluindo dois atualmente em desenvolvimento com a General Motors (Estados Unidos) e vários mini-EV no Japão.

A empresa vê a aliança com a General Motors como a chave para introduzir “novos veículos elétricos acessíveis”, a partir de 2027, e atingir o objetivo de 30 novos modelos no mercado até 2030.

Para a produção, Honda planeia construir uma fábrica nas cidades chinesas de Cantão e Wuhan, bem como uma linha de produção num local não especificado na América do Norte.

Ao apresentar este novo plano estratégico, o presidente da Honda, Toshihiro Mibe, lembrou que quando aceitou o cargo, em abril de 2021, o fez para eletrificar todas as atividades da Honda até 2050, um objetivo que “não é fácil de atingir”.

Para garantir a sustentabilidade da eletrificação das operações, a Honda vai diversificar o fornecimento de baterias.

Por enquanto, vai continuar a obter baterias através da aliança com a General Motors, mas está “a explorar a possibilidade de criar uma empresa conjunta para a produção de baterias“, disse, sem elaborar.

O presidente da Honda indicou que a empresa vai continuar também a colaborar com chinesa Contemporary Amperex Technology (CATL) e com a japonesa Envision AESC.

O fabricante automóvel japonês adiantou que, até à segunda metade da década, pretende impulsionar a investigação e desenvolvimento independente de baterias de próxima geração e construir uma linha própria de demonstração para essas baterias de estado sólido, ainda em desenvolvimento.

Para isso, a Honda vai atribuir 43 mil milhões de ienes (cerca de 315 milhões de euros), “com o objetivo de estar operacional na primavera de 2024” e comercializar as novas baterias “na segunda metade” desta década.

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EDP vai investir 300 milhões de euros até 2030 em projetos na área social

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

A empresa pretende focar-se nas áreas da exclusão social e da pobreza energética, na lógica da transição energética justa, prevendo investir cerca de 30 milhões de euros por ano até 2030.

A EDP vai investir, até 2030, 300 milhões de euros em projetos na área social, incluindo de transição energética justa, em vários países, disse à Lusa o presidente executivo (CEO) da empresa, Miguel Stilwell d’Andrade.

“A EDP tem-se preocupado com tudo o que são temas ambientais, sociais e de governança”, referiu, acrescentando que a empresa pretende focar-se “em temas como a exclusão social, pobreza energética” e posicionar a sua intervenção social na lógica da “transição energética justa”.

Segundo Miguel Stilwell d’Andrade, o grupo pretende realizar um investimento de cerca de 30 milhões de euros por ano até 2030.

“Estamos a criar uma área específica dentro do grupo” para a coordenação de todo o apoio social nas várias geografias, chamada SICO (Social Impact Coordenation Office), revelou.

O CEO da EDP detalhou que, à medida que são descomissionadas centrais térmicas, a empresa está a investir nas comunidades locais, como por exemplo em Sines, num programa para formação para os trabalhadores afetados pelo fecho da central, com o objetivo de os reconverter para outras funções.

Outro exemplo, realçou, é a “promoção do solar solidário” para a instalação de painéis fotovoltaicos em zonas mais desfavorecidas e em IPSS, “promovendo a redução da fatura e produção de energia sustentável”, referiu.

O CEO da EDP destacou ainda o investimento em África, através do programa ‘Access to Energy’. “Estamos a duplicar os valores previstos para empresas em África que promovam o acesso a energias limpas. No ano passado estávamos a dedicar mais ou menos 500 mil euros por ano e neste momento vamos passar para cerca de um milhão de euros por ano. Estamos a falar de Angola, Moçambique, Nigéria, Malawi e Ruanda”, referiu.

Neste projeto, a EDP investiu em três anos cerca de 1,5 milhões de euros em 20 projetos, adiantou. “Estimamos com isso benefícios diretos e indiretos em um milhão de pessoas em sete países em África. Estamos a duplicar o valor e esperamos que possa ser maior” este impacto no futuro, sublinhou.

Num comunicado, a empresa indicou ainda que prevê que estas iniciativas de promoção de uma transição energética justa representem cerca de 45% deste investimento total até 2030.

“Todos os projetos de âmbito social desenvolvidos no grupo terão, a partir de agora, uma nova identidade comum – EDP Y.E.S. – You Empower Society –, uma marca global e transversal que permitirá contar uma narrativa integrada sobre os vários projetos sociais da EDP, destacando o seu impacto positivo na sociedade”, adiantou.

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Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e têm dúvidas sobre este processo, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, alargado no ano passado, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2022, da Deco Proteste.

Agora, os “recibos verdes” já têm acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se vai sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o IVA dos ginásios, que passou a ser possível descontar no IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para ajudar a esclarecer todas as dúvidas. Será partilhada uma diariamente ao longo deste mês.

Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

Cada regime vigora durante um ano e pode ser prolongado por igual período. Para mudar para contabilidade organizada, tem de contratar um contabilista e é este quem entrega uma declaração de alterações, até ao final de março. A mudança de regime pode ainda ser acionada de forma automática em 2022 se, em 2021 e 2020, tiver registado rendimentos anuais brutos superiores a 200 mil euros.

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Nas notícias lá fora: Meta, Honda e Epic Games

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Meta testa ferramentas para venda de bens digitais no "metaverso". A Honda vai apostar em modelos híbridos em detrimento dos elétricos. A Epic Games angariou mais dois mil milhões de dólares.

A dona do Facebook está a testar ferramentas para a venda de bens e experiências digitais dentro da sua plataforma de realidade virtual. A Honda vai acelerar a aposta nos modelos híbridos, acreditando que vão dominar o mercado automóvel num futuro próximo. A criadora do jogo Fortnite foi avaliada em quase 32 mil milhões de dólares. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

Bloomberg

Está quase tudo a cair nos mercados

Os investidores estão preocupados com alguns sinais de quebra nos mercados de capitais. Depois de uma recuperação inesperada das bolsas em março, a maioria dos ativos está a cair este mês. As ações estão a perder valor, há pressão vendedora no mercado obrigacionista e até o petróleo chegou a transacionar abaixo dos 99 dólares na segunda-feira. A Bloomberg vê semelhanças com o selloff que ocorreu em outubro de 2018, justificando este cenário com o novo ciclo de subida dos juros, inflação muito elevada e a possibilidade de uma recessão no horizonte.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Meta vai começar a testar ferramentas de fazer dinheiro no seu metaverso

A Meta, dona do Facebook, está a testar ferramentas que permitam a venda de bens e experiências digitais dentro da sua plataforma de realidade virtual, Horizon Worlds, uma parte do seu plano para criar um “metaverso”, uma espécie de mundo paralelo. Em comunicado, a empresa liderada por Mark Zuckerberg explica que, numa fase inicial, as ferramentas estarão disponíveis para um conjunto de utilizadores que estejam a criar classes, jogos e acessórios de moda virtuais dentro da plataforma imersiva da empresa, acessível através dos óculos de realidade virtual comercializados pela Meta, os Oculus Quest 2.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Financial Times

Honda aposta nos híbridos em detrimento dos elétricos

A Honda vai dedicar 40 mil milhões de dólares ao fabrico de veículos elétricos durante a próxima década. No entanto, a fabricante japonesa de automóveis considera que vão ser os híbridos a dominar o mercado num futuro próximo. Esta terça-feira, o presidente executivo da Honda, Toshihiro Mibe, disse que vai fabricar os seus veículos híbridos com um sistema a gasolina e energia elétrica até que a infraestrutura esteja pronta para suportar mais carros 100% elétricos nas estradas, uma decisão idêntica à tomada pelas concorrentes Toyota e BMW.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Epic Game avaliada em quase 32 mil milhões

A Epic Games, a criadora do jogo Fortnite, levantou dois mil milhões de dólares numa nova ronda de financiamento, que envolveu investidores como a Sony, naquele que representa o valor mais alto angariado nas últimas duas décadas para uma empresa de videojogos. O financiamento significa que a Epic Games está agora avaliada em 31,5 mil milhões de dólares, depois de a Sony e a Kirkbi A/S, holding da família Kirk Kristiansen, terem investido mil milhões de dólares cada.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Negócio das vacinas Covid rende menos do que o esperado

Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Janssen e Novavax obtiveram 64,2 mil milhões de euros, 20% abaixo dos 75 mil milhões que eram estimados pela Airfinity, uma consultora. A quebra nas vendas face ao que era a expectativa está relacionada com a menor procura por doses de reforço das vacinas da Covid-19.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Zelenskiy trava visita do presidente alemão a Kiev

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Ao 49º dia de guerra na Ucrânia, teme-se que Moscovo já tenha recorrido a armas químicas em Mariupol. Presidente ucraniano deixa claro que o homólogo alemão não é bem-vindo a Kiev.

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, tencionava visitar Kiev juntamente com uma comitiva com os presidentes da Polónia, Estónia, Lituânia e Letónia “para enviar um forte sinal de solidariedade europeia à Ucrânia”. Steinmeier admitiu, no entanto, que não seria bem-vindo na capital ucraniana. “Eu estava pronto para isso. Mas aparentemente – e tenho que admitir – isso não era desejado em Kiev”, disse o Presidente germânico.

As regiões perto de Kiev, a capital da Ucrânia, continuam a ser devastadas pelas tropas russas. Mas, esta terça-feira, as atenções voltaram-se de novo para Mariupol. Surgiram relatos de um possível ataque químico naquela cidade portuária, sendo que vários países estão a trabalhar para tentar apurar os factos.

A somar à preocupação estão duras declarações de um comandante separatista numa entrevista transmitida pela televisão estatal russa: segundo o The New York Times, Eduard Basurin disse que as forças ucranianas escondem-se em fortificações subterrâneas numa fábrica de aço na cidade, pelo que as forças russas terão de bloquear as saídas e “recorrer às tropas químicas, que encontrarão forma de fazer com que as toupeiras saiam dos seus buracos”.

Os combates no leste da Ucrânia vão intensificar-se nas próximas duas a três semanas, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano.

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Rui Moreira quer Porto fora da ANMP por “fracasso” na descentralização

  • ECO e Lusa
  • 12 Abril 2022

Autarca acusa associação que representa os municípios de não ouvir as câmaras e de ser conivente com o Governo na descentralização.

O presidente da Câmara do Porto vai propor a saída da autarquia da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), acusando a organização de não ouvir os autarcas e de ser conivente com o Governo no processo de descentralização, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

O JN cita um documento em que Rui Moreira justifica esta decisão com “o total fracasso da ANMP em desempenhar as funções que lhe estão estatutariamente atribuídas”. Após a cimeira sobre a descentralização, realizada em março de 2018, a proposta apresentada ao Governo pelas duas áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) não teve efeitos, explica o autarca. “Num ato de absoluto boicote (…), a ANMP fez acordos com o Governo sem ouvir os municípios e sem estar para tal mandatada, ignorando os seus interesses e preocupações legítimas”, escreve Rui Moreira.

No final de março, a Câmara do Porto avançou com uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo para travar o processo de descentralização, devido à verba dedicada à Educação, fixada em 20 mil euros anuais por escola para conservação e manutenção dos edifícios.

Autarquia vota saída da ANMP na próxima terça-feira

A Câmara do Porto discute na próxima terça-feira (dia 19) a saída da ANMP em consequência do processo de descentralização de competências, o qual pretende assumir de forma “independente” e “sem qualquer representação”.

A proposta que será votada pelo Executivo municipal prevê que o município abandone a ANMP, perdendo a qualidade de membro. Caso venha a ser aprovada, a saída deverá ser comunicada ao Conselho Geral da ANMP.

Paralelamente, o documento propõe que, em consequência da desta saída, seja o município a assumir de forma “independente e autónoma” todas as negociações com o Estado no âmbito do processo de descentralização de competências, “sem qualquer representação”.

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36 mil profissionais mudaram de trabalho até março. Farfetch foi a que mais contratou

Farfetch foi quem mais contratou mas também está no Top 3 das organizações de onde mais profissionais saíram no 1.º trimestre, segundo dados recolhidos através do LinkedIn Sales Navigator.

Durante o primeiro trimestre do ano, 36 mil profissionais mudaram de emprego. A maioria das mudanças de empresa ocorreram na área das tecnologias de informação e serviços, seguindo-se software, marketing e publicidade. A Farfetch, a MC e a Microsoft foram as três companhias em Portugal que mais contratam novos colaboradores entre janeiro e março. O unicórnio português está também no Top 3 das empresas de onde mais colaboradores saíram neste período, revela o “Relatório LinkedIn Emprego Portugal – 1.º Trimestre 2022”, elaborado por Pedro Caramez, consultor, formador e especialista da rede profissional LinkedIn em língua portuguesa, com recurso a dados recolhidos através do LinkedIn Sales Navigator.

Entre as organizações em Portugal que recrutaram através do LinkedIn durante o primeiro trimestre do ano, a Farfetch ocupa o primeiro lugar do pódio, com 355 utilizadores desta rede social a terem mencionado a empresa como sendo o seu local de trabalho atual. O pódio fica completo com a MC (161 novos colaboradores) e a Microsoft (154 talentos contratados).

A AIESEC in Portugal, Capgemini Engineering, NOS SGPS, Talkdesk, Adidas, NTT Data e Capgemini fazem parte do Top 10 das empresas com maior número de novos colaboradores neste

Cerca de 13 mil profissionais ingressaram em empresas com mais de 10.000 colaboradores. E apenas 388 tornaram-se trabalhadores autónomos.

Estes profissionais saíram sobretudo, de empresas como a MC (555), Teleperformance (429), Farfetch (416), Deloitte (367), Sonae (339), NOS SGPS (311), Accenture (273), Caixa Geral de Depósitos (232), EDP (218) e EY (181).

Já no que toca aos setores de atividade das empresas recrutadoras, a área das tecnologias de informação e serviços foi a que recebeu maior número de novos colaboradores, cerca de 3.500 profissionais. Seguem-se os setores de software (1.500), marketing e publicidade (1.500), saúde, bem-estar e educação física (1.000) e hotelaria (1.000).

Os serviços financeiros, recursos humanos, consultoria de gerenciamento, indústria automotiva e indústria farmacêutica completam o Top 10 dos setores de atividade com maior movimentações no que toca a contratações.

Entre as funções mais recrutadas no primeiro trimestre estão operações, engenharia e educação, revela ainda o relatório do LinkedIn. Os anos de experiência contaram bastante nas mudanças: dez mil do total de profissionais que mudaram de emprego tinham mais de dez anos de experiência, 7.500 tinham entre seis a dez anos de experiência e outros 7.500 tinha entre três a cinco.

A nível académico, as instituições que aparecem como sendo o local de estudo mais recente dos profissionais em questão são, sobretudo, a Universidade do Minho, que surge no primeiro lugar no pódio, com 1.500 profissionais a mencionarem esta instituição no seu perfil de LinkedIn como sendo a última que frequentaram.

Na mesma posição do ranking estão, por sua vez, a Universidade do Porto, o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Coimbra, a Universidade Católica Portuguesa e o ISCTE.

Consulte o relatório completo aqui.

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“Nunca escondi a disponibilidade” de continuar no Governo, diz Alexandra Leitão

  • ECO
  • 12 Abril 2022

"As decisões são do primeiro-ministro, é o seu Governo", sublinhou a antiga ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Alexandra Leitão era apontada como futura ministra da Justiça, mas terá sido António Costa que não quis. “Nunca escondi a disponibilidade, mas naturalmente que estas coisas não se esperam nem se planeiam“, revela a ex-ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, uma pasta extinta no novo Governo, em entrevista ao Público.

Após não integrar o novo Governo, Alexandra Leitão recusou o convite do primeiro-ministro para liderar a bancada socialista no Parlamento por, conforme afirmou à Lusa, considerar ter um “perfil mais executivo”. Agora, apontou apenas “razões estritamente pessoais” e disse que é um “assunto encerrado”. Além disso, não foi reconduzida no secretariado nacional do partido: “São novos ciclos. […] Não faço nenhuma interpretação especial“.

“Uma maior assertividade de uma mulher na política, como em geral na vida, é-lhe mais prejudicial do que o mesmo nível de assertividade num homem”, considerou ainda a agora deputada socialista, revelando que foi aconselhada pelas assessoras “a ter cuidado para não passar uma imagem de zangada”. “Acho que há mais a preocupação quando é uma mulher a correr o risco de perder o controlo”, afirmou.

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“Claro que não escolheria uma low-cost” para os slots, diz CEO da TAP

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Christine Ourmières-Widener não tem dúvidas de que "não escolheria" uma companhia low-cost para ficar com os 18 slots que a TAP tem de ceder no aeroporto de Lisboa.

Christine Ourmières-Widener preferia que não fosse uma companhia aérea low-cost a ficar com os 18 slots diários que a TAP tem de ceder no aeroporto de Lisboa, por considerar que um aumento de companhias de baixo custo em Lisboa prejudicaria a economia. Em entrevista ao Jornal de Negócios, a presidente executiva da TAP reconhece também que “não há margem para falhar” no plano de restruturação.

“Claro que não”, responde Christine Ourmières-Widener quando questionada se escolheria uma companhia low-cost para ficar com os slots da TAP na Portela. “Acho que não haver um aumento das low-cost poderá beneficiar a economia em geral”, justificou. Sobre o impacto que isso poderia ter na operação da companhia, a responsável afirma que “não há novidades”, uma vez que empresas como a Ryanair ou a easyJet “já estão no hub”.

Na mesma entrevista, Christine Ourmières-Widener falou no plano de recuperação, afirmando que “não há margem para falhar”. “O plano é absolutamente consistente com a expectativa de um potencial crescimento”, diz a CEO, um dia depois de a transportadora ter reportado um prejuízo recorde de 1.600 milhões de euros em 2021.

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EUA pressionam Índia a repensar compra de petróleo à Rússia

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Embora a Índia compre pouco petróleo à Rússia, intensificou recentemente as relações comerciais com uma grande compra, numa fase em que outras nações têm procurado isolar o Presidente russo.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, incentivou na segunda-feira a Índia a não aumentar a compra de petróleo à Rússia, embora o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, continue sem se comprometer publicamente com um boicote a Moscovo.

Norte-americanos e outras nações ocidentais têm procurado reunir apoio, desde a invasão russa da Ucrânia, para cortar a fonte de receita da Rússia, através da energia.

A administração liderada por Joe Biden tem também pressionado em particular a Índia para adotar uma posição mais dura contra a Rússia.

Numa reunião por videochamada, Biden transmitiu a Modi que os EUA podem ajudar a Índia a diversificar as suas fontes de energia, segundo revelou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

Embora a Índia compre pouco petróleo à Rússia, intensificou recentemente as relações comerciais com uma grande compra, numa fase em que outras nações têm procurado isolar o Presidente russo, Vladimir Putin.

O Iraque é o principal fornecedor da Índia, com 27% do total das importações, enquanto a Arábia Saudita está em segundo lugar, com cerca de 17%, seguida pelos Emirados Árabes Unidos com 13% e os EUA com 9%, segundo dados divulgados pela agência de notícias Press Trust of India.

O Presidente [Joe Biden] também deixou claro que não acredita que seja do interesse da Índia acelerar ou aumentar as importações de energia russa ou outros produtos”, realçou Psaki.

Embora os dois países tenham encerrado a reunião de alto nível com um compromisso de fortalecerem o seu relacionamento, fontes da Casa Branca não confirmaram se a Índia se tinha comprometido com o pedido de Biden na condenação a Moscovo pela invasão da Ucrânia, referindo que essa escolha cabe ao governo de Modi.

Os dois líderes têm um encontro pessoal marcado para 24 de maio, em Tóquio, durante uma cimeira da aliança ‘Quad’, que junta ainda a Austrália e o Japão.

A postura neutra da Índia durante o conflito tem causado preocupação em Washington e já foi alvo de elogios em Moscovo, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.

No arranque da conversa entre os líderes, Biden sublinhou a parceria na área da Defesa entre os dois países, assegurando que se irá manter “o estreito diálogo sobre como gerir os efeitos desestabilizadores da guerra” na área alimentar e de energia.

“A raiz da nossa parceria é uma profunda ligação entre o nosso povo, laços de família, de amizade e de valores partilhados”, afirmou Biden.

Narendra Modi classificou esta terça-feira a situação na Ucrânia como “muito preocupante” e lembrou que um estudante indiano morreu durante o conflito. Modi apontou ainda conversas com Putin e Zelensky, onde apelou a ambos à paz, e acrescentou que a Índia condenou as mortes descobertas na cidade ucraniana de Bucha, onde pediu uma investigação independente.

Segundo fonte da Casa Branca, o diálogo entre Biden e Modi foi “caloroso e produtivo”.

Também esta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, encontrou-se pessoalmente com o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia, Subrahmanyam Jaishankar.

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Bolsas europeias em queda, PSI sem energia

As bolsas europeias estão a cair. O alemão DAX chega a desvalorizar quase 2%. Recuo do PSI é menor, mas pressão da banca e da energia levam PSI a cair 0,7%.

As bolsas europeias abriram em queda, refletindo as perdas significativas registadas em Wall Street na sessão anterior. O alemão DAX chega a perder 1,7%, mas o deslize em Lisboa é mais moderado: o PSI recua 0,71% ainda assim, para 6.082,44 pontos.

Os investidores encaram com nervosismo a perspetiva de que uma subida mais acelerada dos juros nos EUA acabe por resultar numa recessão. Além disso, existem dúvidas sobre o efeito que a redução do balanço da Fed pode vir a ter nos mercados de capitais.

Numa semana em que o BCE promove mais uma reunião de política monetária, o Stoxx 600 cai 1% esta terça-feira. E além do recuo dos índices alemão e português, o francês CAC-40 destaca-se com uma quebra de 1,5%.

Na praça portuguesa, só a Galp Energia escapa à “maré vermelha”, valorizando uns tímidos 0,08% (para 11,83 euros), uma reação à subida do preço do petróleo em Londres. A Mota-Engil e a Semapa negoceiam inalteradas face à sessão anterior.

Todas as restantes cotadas registam perdas. A GreenVolt é a que perde mais, ao cair 2,9%. Segue-se a operadora Nos, que perde 1,04%, para menos de 4 euros por ação.

Na liga dos “pesos pesados”, o BCP pressiona Lisboa de forma expressiva, recuando 1,66%, para 15,99 cêntimos cada título. A família EDP também contribui para a queda do PSI. A EDP cede 0,84% e a EDP Renováveis desvaloriza 1%.

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Gazprom continua a fornecer gás natural à Europa através da Ucrânia

Apesar das ameaças de Putin, a estatal russa ainda não parou de responder aos pedidos dos clientes, continuando a enviar gás natural por gasoduto à Europa através da Ucrânia.

A estatal russa Gazprom continua a fornecer gás natural à Europa através da Ucrânia, apesar do ultimato do Kremlin de que fechará a torneira se os países europeus recusarem pagar o combustível em rublos, noticia a Reuters.

Os pedidos fixam-se em 74,5 milhões de metros cúbicos de gás esta terça-feira, de acordo com dados do operador do gasoduto ucraniano, citados pela agência noticiosa russa Interfax. O fornecimento continua a realizar-se de acordo com os pedidos dos clientes.

Ao início da manhã em Lisboa, os futuros do holandês TTF para entrega em maio, o contrato de gás natural que serve de referência na Europa, subiam 3,16%, para 103,3 euros/MWh. Já o contrato para entrega em junho transacionava abaixo de 100,5 euros/MWh, uma queda intradiária de 3,52%.

Na segunda-feira, a Reuters indicava que a perspetiva de temperaturas mais amenas no continente, a redução da procura, a manutenção de fluxos sólidos de gás e o aumento das descargas de Gás Natural Liquefeito (GNL) por navios metaneiros têm aliviado o preço deste combustível.

Os traders estão, porém, expectantes quanto à segunda metade do mês de abril, altura em que novos contratos de fornecimento com a Rússia entram em vigor, já sob a exigência do Kremlin de que sejam pagos em rublos.

No final de março, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o fornecimento de gás será interrompido se o pagamento não for feito na divisa exigida, algo que a maioria dos líderes europeus já disse rejeitar.

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