Presidente executivo do Credit Suisse demite-se

Thomas Gottstein abandona Credit Suisse após descrever resultados financeiros do segundo trimestre como “dececionantes”. Banco vai reduzir custos e justifica resultados com guerra na Ucrânia.

O presidente executivo do banco Credit Suisse, Thomas Gottstein, demitiu-se esta quarta-feira do cargo, sendo substituído por Ulrick Korner a partir de 1 de agosto, avançou o banco em comunicado.

A saída de Thomas Gottstein surge após o banco reportar perdas no valor de 1.866 milhões de francos suíços, ou 1.913 milhões de euros, no primeiro semestre, e prever ainda uma alteração ao seu plano estratégico de modo a refletir uma redução de custos a médio prazo para baixo dos 15.500 milhões de francos suíços (15.881 milhões euros). O banco quer poupar entre os 1.000 a 1.500 milhões de francos suíços, em custos estruturais anuais, até 2024.

Os nossos resultados para o segundo trimestre de 2022 são dececionantes, especialmente no banco de investimento”, admitiu Thomas Gottstein, sendo que o Credit Suisse registou um lucro de 253 milhões de francos no segundo trimestre de 2021. O presidente executivo demissionário justificou estes resultados com a combinação entre a situação geopolítica após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o aperto monetário dos principais bancos centrais em resposta à inflação, e a aversão ao risco dos clientes.

Adicionalmente, a instituição atravessa momentos agitados com a saída do antecessor de Gottstein, Tidjane Thiam, que abandonou o Credit Suisse em 2020 após vários altos cargos serem alvo de investigações internas. Também António Horta-Osório, antigo presidente, abandonou a instituição após violar as regras de quarentena impostas pela pandemia de Covid-19, tal como o vice-presidente Severin Schwan, por pressões dos principais acionistas.

Por outro lado, o colapso das empresas de capitais Archegos e Greensill, em 2021, também está a afetar o Credit Suisse, sendo que no mês passado um tribunal suíço multou ainda o banco em mais de 2 milhões de dólares, por não impedir a lavagem de dinheiro associada a uma rede criminosa búlgara, há mais de 15 anos.

 

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Na União Europeia havia um carro por cada dois habitantes em 2020

Há duas regiões em Itália com mais carros do que habitantes. Os países do leste europeu têm menor taxa de motorização em comparação com os vizinhos mais ocidentais.  

No primeiro ano da pandemia, havia um carro por cada dois residentes na União Europeia. A conclusão resulta da análise à densidade automóvel por regiões dos 27 Estados-membros feita pelo gabinete de estatísticas Eurostat.

Em 2020, havia, em média, 0,53 veículos por cada habitante na União Europeia. Mas numa análise mais aprofundada são notórias as diferenças entre as várias regiões que constituem os 27.

Havia duas regiões em Itália com mais carros do que habitantes: em Valle d’Aosta e Bolzano, existiam 1.787 e 1.285 automóveis por cada mil habitantes. Além da situação económica, havia razões fiscais que explicavam a situação, segundo o Eurostat.

Taxa de motorização na UE em 2020.Fonte: Eurostat

Em sentido inverso, as duas regiões com menos carros eram o arquipélago francês de Maiote (Oceano Índico) e a província grega de Peloponeso, com 72 e 186 carros por cada mil habitantes, respetivamente.

Os países do leste europeu tinham menor taxa de motorização em comparação com os vizinhos ocidentais.

O Eurostat não indicou dados sobre as regiões NUTII de Portugal.

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Euribor sobem a três meses para novo máximo desde julho de 2014

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta quarta-feira para 0,631%, mais 0,008 pontos que ontem.

As taxas Euribor subiram esta quarta-feira a três meses para um novo máximo desde julho de 2014 e a seis meses e desceram a 12 meses em relação a terça-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta quarta-feira para 0,631%, mais 0,008 pontos que na terça-feira, contra o máximo desde agosto de 2012, de 0,706%, verificado em 22 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de -0,144% em maio para 0,162% em junho. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também avançou esta quarta-feira, ao ser fixada em 0,238%, mais 0,026 pontos e um novo máximo desde julho de 2014.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de -0,386% em maio para -0,239% em junho.

Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor baixou hoje, ao ser fixada em 1,013%, menos 0,020 pontos, contra o máximo desde agosto de 2012, de 1,200%, registado em 22 de julho.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,287% em maio para 0,852% em junho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária na passada quinta-feira, 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação. O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Governo mantém presidente do Metro de Lisboa

Vítor Domingues dos Santos fica à frente do metropolitano da capital até final de 2024. Vereador da câmara João Paulo Saraiva entra para conselho de administração.

O Governo manteve o atual presidente do Metro de Lisboa. Vítor Domingues dos Santos vai continuar a liderar a transportadora pública até ao final de 2024, segundo um despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

João Paulo Saraiva é a única novidade no novo conselho de administração da empresa: o ex-vice-presidente da câmara no mandato de Fernando Medina e até agora atual vereador do município do movimento Cidadãos por Lisboa — eleito pelas listas do PS — vai ser um dos dois vogais do metropolitano, segundo o documento conjunto assinado pelos ministros das Finanças e do Ambiente e Ação Climática, Fernando Medina e Duarte Cordeiro, respetivamente.

O terceiro elemento do conselho de administração continua a ser Maria Helena Carrasco Campos.

Vítor Domingues dos Santos presidente ao Metro de Lisboa desde janeiro de 2017. Nascido em 1952, o engenheiro de formação vai para o terceiro mandato consecutivo nesta empresa de transportes.

A expansão da rede do Metro de Lisboa, com o início do funcionamento da linha circular, é uma das prioridades do novo mandato. Vítor Domingues dos Santos também tem como missão a expansão da linha vermelha.

No curto prazo, o Metro de Lisboa procura estancar o ciclo de greves: desde março que têm decorrido paralisações parciais, totais ou às horas extraordinárias. Além do aumento dos salários, os trabalhadores têm exigido a contratação de novos funcionários. Para 2022, já foi prometida a entrada de 58 novos trabalhadores.

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Estudos apontam mercado de Wuhan na China como início da pandemia

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

Dois estudos concluem que pandemia de Covid-19 começou no mercado de Wuhan, embora não esteja identificado o animal intermediário entre morcegos, portadores de coronavírus e humanos.

Dois estudos divulgados esta terça-feira concluem que a pandemia de Covid-19 começou no mercado da cidade chinesa de Wuhan, apontando como causa provável do vírus uma origem animal.

O primeiro estudo é uma análise geográfica que mostra que os primeiros casos, detetados em dezembro de 2019, estavam concentrados naquele mercado.

Já a segunda investigação, é uma análise genómica do vírus dos primeiros casos, mostrando que é muito improvável que o vírus tenha circulado amplamente entre humanos antes de novembro de 2019.

Os estudos foram divulgados esta terça-feira na revista Science, noticiou a AFP.

Desde o início da pandemia de covid-19 que existe o debate entre especialistas, que ainda procura, quase três anos depois, esclarecer o mistério sobre a origem do vírus SARS-CoV-2.

Um dos autores destes estudos, Michael Worobey, virologista da Universidade do Arizona, assinou uma carta em 2021 onde pedia que fosse seriamente considerada a hipótese de uma fuga de um laboratório em Wuhan.

No entanto, com os dados analisados desde então, o cientista considera agora “que simplesmente não é plausível que o vírus tenha sido introduzido de outra forma que não seja através do comércio de animais no mercado de Wuhan”, segundo explicou em conferência de imprensa.

Kristian Andersen, do Scripps Research Institute e também coautor destes estudos, realçou que apesar de não ter sido refutada a teoria da fuga de um laboratório, é importante “entender que há cenários possíveis e outros prováveis”.

O primeiro estudo analisou os locais de residência dos primeiros 155 casos identificados em dezembro de 2019.

Os investigadores mostraram que estes casos estavam concentrados em torno do mercado de Wuhan, ao contrário dos registados nos meses seguintes, que coincidiram com bairros altamente populosos.

Além disso, entre os casos estudados, pessoas não ligadas diretamente ao mercado viviam mais próximas deste do que as que trabalhavam ou o visitaram recentemente.

Isto indica que estes terão sido provavelmente infetados devido à proximidade com esse local.

Os cientistas também analisaram amostras retiradas do mercado em janeiro de 2020, por exemplo, de uma gaiola ou carrinhos.

As analises mostraram que as amostras positivas para o Sars-Cov-2 estavam concentradas no sudoeste do mercado, precisamente onde os animais vivos eram vendidos (incluindo o cão-guaxinim, uma espécie de texugo ou raposas).

O animal que pode ter atuado como intermediário entre morcegos, portadores de coronavírus e humanos, não foi identificado.

Já o segundo estudo é baseado na análise do genoma do vírus que infetou as primeiras pessoas.

A análise conclui que duas linhagens do vírus, A e B, existiam antes de fevereiro de 2020 e que essas duas linhagens provavelmente resultaram de dois eventos separados de transmissão humana, ambos no mercado de Wuhan.

Estudos anteriores sugeriram que a linhagem B evoluiu da linhagem A.

Os cientistas alertam que é importante entender de onde vieram os animais vendidos no mercado de Wuhan, para minimizar riscos futuros.

Embora as ‘áreas cinzentas’ permanecerem, os investigadores sublinharam que as informações disponíveis sobre o início da pandemia eram muito detalhadas.

“Há um sentimento geral de que não há informação que nos possa dizer algo sobre a origem da pandemia de covid-19. Isso é simplesmente incorreto”, sublinhou Kristian Andersen.

A China tem sido regularmente acusada de reter informações ou de não cooperar plenamente com investigações internacionais.

Compreender como a pandemia começou é crucial para ajudar a prevenir eventos futuros semelhantes e potencialmente salvar milhões de vidas.

“As pandemias não exigem que nomeemos um responsável, mas exigem que as entendamos”, concluiu Kristian Andersen.

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Nas notícias lá fora: Microsoft, Covid-19 e Credit Suisse

  • ECO
  • 27 Julho 2022

Lucro da Microsoft cresce 2% para 16,7 mil milhões de dólares (2,23 por ação), abaixo das previsões de 2,29 por título. Estudos concluem que Covid-19 começou no mercado de Wuhan.

Mais de mil voos da Lufthansa foram cancelados devido a uma greve de 24h do seu pessoal de terra, afetando 134.000 passageiros. Credit Suisse regista perdas de 1,9 mil milhões de euros no primeiro semestre, e atribui resultados a gastos em processos de litigação. El Corte Inglés coloca em marcha plano anti-inflação assente na digitalização de processos e da “reorganização do quadro de pessoal”.

Wall Street Journal

Lucro da Microsoft cresce 2% para 17 mil milhões de dólares mas dececiona analistas

A Microsoft apresentou um lucro relativo ao último trimestre de 16,7 mil milhões de dólares (2,23 por ação), um aumento homólogo de 2%, o que dececionou os analistas, que esperavam 2,29 por título. Este foi uma das raras vezes em que a empresa desapontou os analistas, já que, por norma, até costuma superar as expectativas do mercado. O volume de negócios apresentado, de 51,9 mil milhões de dólares, acima do registado no último ano em 12%, também ficou aquém dos 52,94 mil milhões esperados pelos analistas. A empresa atribuiu o desempenho abaixo do esperado a “condições macroeconómicas em curso e outros fatores imprevistos”, incluindo o encerramento de fábricas na China, a deterioração do mercado de computadores pessoais e a invasão russa da Ucrânia, com esta a provocar a redução das atividades.

Leia o artigo completo no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Science

Estudos apontam mercado de Wuhan na China como início da pandemia

Dois estudos concluem que a pandemia de Covid-19 começou no mercado da cidade chinesa de Wuhan, apontando como causa provável do vírus uma origem animal. O primeiro estudo é uma análise geográfica que mostra que os primeiros casos, detetados em dezembro de 2019, estavam concentrados naquele mercado. Já a segunda investigação, é uma análise genómica do vírus dos primeiros casos, mostrando que é muito improvável que o vírus tenha circulado amplamente entre humanos antes de novembro de 2019. Desde o início da pandemia de Covid-19 que existe o debate entre especialistas, que ainda procura, quase três anos depois, esclarecer o mistério sobre a origem do vírus SARS-CoV-2.

Leia o artigo na Science (acesso pago, conteúdo em inglês)

DW

Mais de mil voos da Lufthansa cancelados devido à greve de pessoal de terra

Mais de mil voos da Lufthansa foram cancelados esta quarta-feira por causa de uma greve de 24 horas do pessoal de terra da companhia aérea alemã, afetando dezenas de milhares de passageiros. Cerca de 134.000 passageiros tiveram que mudar os seus planos de viagem ou cancelá-los completamente e pelo menos 47 ligações já tinham sido canceladas na terça-feira. Frankfurt e Munique estão a ser os aeroportos mais afetados pela greve, mas também houve voos cancelados em Duesseldorf, Hamburgo, Berlim, Bremen, Hannover, Estugarda e Colónia. A companhia aérea aconselhou os passageiros que não se desloquem aos aeroportos afetados porque a maioria dos balcões não terá funcionários.

Leia a notícia completa na DW (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Credit Suisse com perdas de 1,9 mil milhões no primeiro semestre

O Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça, registou perdas de 1.866 milhões de francos suíços (1.914 milhões de euros) no primeiro semestre, um resultado que atribuiu a gastos em processos de litigação e a fatores como a guerra na Ucrânia. “Os resultados do banco viram-se significativamente afetados por fatores macroeconómicos e geopolíticos”, assinala, no relatório semestral, o responsável pela administração do banco, Thomas Gottstein. Para dar a volta a estes resultados o responsável revelou um plano no qual prevê um corte dos custos de 23%. “As circunstâncias difíceis eclipsaram a força do nosso departamento de gestão de património”, disse o responsável sublinhando que “é urgente adotar ações decisivas” perante as contas negativas. O Credit Suisse enfrenta uma etapa complicada não apenas devido a problemas financeiros mas também por causa de vários escândalos como o que provocou a demissão do presidente António Horta-Osório no princípio do ano, após uma investigação interna que concluiu que o português violou as regras de quarentena impostas no quadro da pandemia de Covid-19.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

Cinco Días

El Corte Inglés reduz custos e põe em marcha plano anti-inflação

O El Corte Inglés lançou um plano destinado a combater a inflação assente na redução de custos, nomeadamente, através da digitalização de processos e da “reorganização do quadro de pessoal”. No plano de reorganização, o El Corte Inglés contempla a saída dos trabalhadores cujas lojas foram encerradas, tendo-se deslocado para outras, embora descartem qualquer cenário de despedimento coletivo. Paralelamente, a empresa mantém o seu programa de reforma parcial, destinado a trabalhadores acima dos 61 anos, tendo dedicados 53,2 milhões de euros desde 28 de fevereiro.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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Blinken e Lavrov tem conversa agendada para os “próximos dias”

  • ECO
  • 27 Julho 2022

Os chefes da diplomacia dos EUA e Rússia vão conversar nos próximos dias pela primeira vez em cinco meses. Fluxo de gás do gasoduto Nord Stream 1 cai para um quinto da capacidade.

Antony Blinken revelou esta quarta-feira que “nos próximos dias” vai ter a primeira conversa com o homólogo russo, Sergei Lavrov, desde o início da invasão da Ucrânia. Na agenda está a acordo para a exportação de cereais ucranianos, assinado na semana passada na Turquia, e a libertação de norte-americanos detidos na Rússia. “Não será uma negociação sobre a Ucrânia”, disse o Secretário de Estados dos EUA.

Neste 153.º dia de guerra, a Ucrânia anunciou que atingiu a ponte Antonivskiy, em Kherson, uma cidade portuária a sul do país que está sob controlo das tropas russas. Esta ponte é uma das principais rotas de abastecimento para as forças russas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nomeou Andriy Kostin, membro do Parlamento ucraniano e membro do seu partido, para Procurador-Geral da Ucrânia. Segundo a Reuters, não é claro quando esta nomeação será votada.

Esta quarta-feira, o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1, uma das principais condutas de gás que liga a Rússia à Alemanha caiu para um quinto da capacidade, levando o regulador de rede alemão a emitir outro apelo às famílias e à indústria para economizar gás e evitar o racionamento.

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Banco de Fomento seguiu boas práticas no programa Consolidar, diz APCRI

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

APCRI elogia Banco Português de Fomento por “boas práticas” internacionais no programa Consolidar. Associação considera que banco percebeu as necessidades e critérios do capital de risco.

A Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI) elogiou o Banco Português de Fomento (BPF) por seguir as “boas práticas” internacionais no programa Consolidar, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), disse à Lusa o dirigente Martim Avillez Figueiredo.

“Neste programa Consolidar, que é o primeiro feito seguindo as boas práticas internacionais do que se passa em todos os países do mundo ocidental, na minha opinião e na opinião da APCRI, o Banco de Fomento fez tudo como se faz nesses países”, disse à Lusa Martim Avillez Figueiredo, da direção da associação.

O responsável falava acerca do programa Consolidar, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem 250 milhões de euros destinados à consolidação de Pequenas e Médias Empresas (PME) afetadas pela pandemia da Covid-19 e à sua expansão para novas áreas de negócio.

A APCRI assegurou esta semana ao Banco de Fomento que a indústria nacional de capital de risco tem prontos para investir os milhões de capital privado que são necessários para executar integralmente o programa Consolidar.

De acordo com a APCRI, os seus associados “mobilizaram, através de 33 candidaturas, capital que é superior aos 30% necessários para a contrapartida privada”.

Para Martim Avillez Figueiredo, a instituição bancária liderada por Beatriz Freitas “chamou toda a indústria e ouviu, percebeu exatamente quais são as necessidades, quais são os critérios do capital de risco e o sucesso que isso demonstra e usa os seus instrumentos com capital privado, e tentou entender bem a realidade”.

Segundo o responsável da direção presidida por Luís Santos Carvalho, o programa atende também às “especificidades da economia portuguesa” saída da pandemia de Covid-19, e às suas consequências nas empresas.

Assim, o Consolidar, segundo o responsável da APCRI, visa as empresas “sem setores definidos”, mas sim com “critérios definidos”: “empresas que tenham sido impactadas pela Covid mas que tenham viabilidade económica”.

Martim Avillez Figueiredo não adiantou nomes de empresas, até porque os investimentos ainda não estão fechados, mas lembrou que os fundos de capital de risco, em Portugal, “investem na indústria”, na “indústria tecnológica”, na “indústria de manufatura” e no “turismo”.

Só com fundos de capital de risco, com fundos de investimento privados, interessados em investir, é que o dinheiro público vem. E a escolha desses investimentos é das sociedades gestoras”, referiu, explicando que o Consolidar está desenhado para que só haja “dinheiro público havendo dinheiro privado”.

Já acerca de um próximo concurso destinado ao setor também anunciado pelo banco, segundo a APCRI, já se destina a empresas que “agora não são o alvo do programa Consolidar”, mas sim “todas aquelas que não são PME impactadas pelo Covid, mas economicamente viáveis”, como “‘startups’, as empresas em início de vida”.

“Aqui, mais uma vez, o Banco de Fomento ouviu a indústria, e percebeu bem quais são os critérios que a indústria prioriza, os seus investimentos em ‘venture capital’ [capital de risco para startups], e quais são as variáveis que considera mais importantes na seleção, no acompanhamento, e se quisermos nos tais gatilhos de intervenção nessas empresas”, detalhou.

Questionado sobre um eventual revés, o dirigente da APCRI descartou mudanças de rumo, afirmando que “a indústria de capital de risco em Portugal é hoje uma indústria mais madura, depois daqueles tempos do passado em que havia muito poucos fundos”.

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Tetos máximos na despesa comprometem aumentos nas horas extra dos médicos

  • ECO
  • 27 Julho 2022

Médicos e gestores hospitalares alertam que os limites máximos impostos à despesa destinada a pagar pelas horas extraordinárias dos médicos podem condicionar aumentos e pedem soluções estruturais.

Os valores máximos definidos, entre os 50 e os 70 euros, a pagar pelas horas extraordinárias dos médicos estipulam que esta despesa não pode ultrapassar a do segundo semestre de 2019, segundo o decreto-lei para o novo regime remuneratório do trabalho suplementar dos médicos em serviços de urgência. Ao Público (acesso pago), médicos e gestores alertam que este limite pode prejudicar a aplicabilidade do diploma.

O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) considera que a medida é “incompreensível”, dado que se objetivo é reduzir o número de horas dos prestadores de serviços, o que seria expectável, a seu ver, seria aumentar o número de horas extraordinárias em alternativa. “Comparar com os valores de 2019, quando não tínhamos este objetivo, não faz sentido. Estão a realizar-se mais horas extraordinárias e o valor por hora aumentou. Vamos poder realizar menos horas extras”, diz Xavier Barreto, avisando que este teto máximo “pode prejudicar a aplicabilidade do diploma”.

Já o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz que concorda com a posição manifestada pelo Presidente da República, considerando que a medida “não resolve, mas vem mitigar o problema e reduzir a injustiça”, mas, sobre o limite à despesa, avisa que é fundamental que “as horas extras que os médicos façam este ano não sejam pagas de acordo com o que está no decreto-lei”, diz ao mesmo jornal. Ao mesmo tempo, a presidente do Sindicato dos Médicos do Norte, diz que a medida é “paliativa” e pede soluções estruturais.

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TAP vai mudar-se para sede dos CTT no Parque das Nações

TAP vai mudar-se para o edifício Báltico, na Expo, em Lisboa, enquanto os CTT querem concentrar todos os trabalhadores na antiga sede do ex-Popular, sabe o ECO.

A TAP já encontrou lugar para a nova sede. A empresa vai mudar-se para a atual sede dos CTT, no Parque das Nações, em Lisboa, para um edifício com cerca de 15 mil metros quadrados e propriedade do fundo alemão Deka Immobilien, sabe o ECO. Por sua vez, a empresa dos correios quer concentrar todos os trabalhadores no edifício da antiga sede do ex-Popular, mudanças que deverão estar concluídas até ao final deste ano.

Foi em abril deste ano que a CEO da TAP comunicou aos trabalhadores que estava a “ponderar” mudar os colaboradores para novas instalações e que já estava mesmo à procura de um “edifício suficientemente grande para albergar 1.200 pessoas, situado num raio de cinco a seis quilómetros do aeroporto”, indicou em maio a Comissão de Trabalhadores, num comunicado interno citado pela Lusa.

Esta decisão foi justificada com o mau estado dos edifícios ocupados atualmente pela TAP e a intenção da companhia aérea passava por ocupar um edifício arrendado, uma vez que avançar com obras nos edifícios ocupados atualmente custaria entre 40 a 50 milhões de euros.

Edifício sede dos CTT - 22JUL22
Edifício sede dos CTT no Parque das Nações em LisboaHugo Amaral/ECO

E é isso mesmo que vai acontecer. A administração da TAP chegou a acordo com a empresa proprietária do edifício e com a própria administração dos CTT para se mudar para a sede da empresa dos correios no Parque das Nações, em Lisboa, revelaram ao ECO duas fontes conhecedoras da operação.

Em causa está o Edifício Báltico, no número 13 da Avenida D. João II. Este prédio de escritórios tem uma área de cerca de 15 mil metros quadrados, espalhada por 16 pisos acima do solo e cinco subterrâneos. O imóvel foi construído em 2010 pela Mota-Engil e vendido em 2013 ao fundo alemão Deka Immobilien por 43 milhões de euros, naquele que foi considerado o maior negócio imobiliário dos últimos quatro anos na altura.

CTT arrendaram edifício em 2011 por 3,8 milhões de euros

Em 2011, os CTT ocuparam o edifício como arrendatários, mediante o pagamento de uma renda anual de 2,2 milhões de euros no primeiro ano e 3,8 milhões de euros a partir daí, naquela que foi uma das maiores operações de arrendamento de escritórios do país nesse ano.

Em 2018, tal como o ECO noticiou na altura, o Banco CTT decidiu abandonar o edifício Adamastor, também no Parque das Nações, poucos metros ao lado, e transferir os colaboradores para o Edifício Báltico, numa decisão que permitiu uma poupança anual de 800 mil euros com rendas. Nesse ano tiveram início as obras na atual sede do grupo, de forma a acomodar os serviços centrais do banco postal, que tinha sido lançado em 2016.

A decisão de abandonar o edifício Adamastor surgiu numa altura em que os CTT tinham em curso um ambicioso plano de contenção de custos e que incluía a redução dos encargos com rendas de imóveis. No ano anterior, em 2017, os CTT tinham vendido a antiga sede, perto da Avenida da Liberdade, em Lisboa, por 25 milhões de euros, num negócio que representou uma mais-valia de 16 milhões de euros.

CTT mudam-se para antiga sede do ex-Popular

Como surgiu, então, a decisão de abandonar a atual sede, no Edifício Báltico? Ao que o ECO sabe, com o modelo de trabalho híbrido e muitos trabalhadores em casa, a empresa liderada por João Bento decidiu ocupar apenas metade do edifício e deixar livre a outra metade. Começaram a ser feitas obras de adaptação do espaço, numa transição para um modelo de trabalho mais híbrido, sem espaços fixos para os colaboradores.

A TAP soube dessa decisão e, estando já à procura de novas instalações, entrou em contacto com os CTT, mas para ocupar todo o edifício e não apenas metade. O assunto foi discutido entre as duas administrações, sem intermediários, e chegou-se a um acordo em que os CTT deixavam aquele edifício. Contactada pelo ECO, fonte oficial da comunicação dos CTT escusou-se a fazer comentários.

Antiga sede do ex-Popular, na Praça de Espanha, em Lisboa.Google Maps

Os CTT tentaram encontrar um novo espaço na mesma zona, no Parque das Nações, mas não encontraram nada à medida do que procuravam – um pouco mais pequeno. A empresa quer, assim, concentrar os colaboradores numa parte do edifício da antiga sede do ex-Popular, na Praça de Espanha, sabe o ECO, mas ainda não está nada fechado. O imóvel foi vendido em março aos espanhóis da Incus Capital por mais de 50 milhões de euros, tal como o ECO noticiou na altura.

Em declarações ao ECO após a conclusão da venda do edifício, o diretor-geral da Incus Capital em Portugal disse que o Santander ia desocupar totalmente o imóvel em junho e que seriam feitas pequenas obras “para se adequar aos novos inquilinos”. Já naquela altura se contava cerca de uma dezena de empresas interessadas, todas internacionais, incluindo norte-americanas, adiantou Tiago Brandão.

O imóvel foi remodelado em 2019 e tem mais de 24 mil metros quadrados, distribuídos por um edifício principal e dois blocos independentes. O edifício principal conta com dez pisos acima do solo (11.657 metros quadrados) e três subterrâneos.

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Empresas portuguesas temem ser excluídas das grandes obras

  • ECO
  • 27 Julho 2022

Construtoras portuguesas temem ficar de fora das grandes obras, e presidente da AICCOPN alerta para risco de empresas nacionais tomarem um papel de subempreiteiros de empresas estrangeiras.

As construtoras portuguesas temem que o atraso no lançamento das grandes obras a nível nacional, previstas no novo ciclo de investimentos, dite a opção pelo lançamento de concursos de grande dimensão, o que favorece as empresas estrangeiras, avançou esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

“O pior que pode acontecer é dizerem que temos de entregar as obras de qualquer forma porque senão perdemos fundos europeus, e consequentemente se opte por processos de concursos chave na mão ou de um só lote em vez de cinco”, aponta o presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Manuel Reis Campos.

Para o presidente da AICCOPN, os procedimentos de grande dimensão “não se adequam à realidade do setor em Portugal e abrem a porta a concorrentes estrangeiros, sobretudo espanhóis”. Neste sentido, Manuel Reis Campos alerta que existe o risco de relegar as empresas portuguesas para um papel de subempreiteiros, no âmbito dos investimentos do PT2020, Plano de Recuperação e Resiliência e PNI2030, uma hipótese que deve ser afastada, considera.

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Jerónimo Martins sobe 4,2% após resultados. Renova máximo histórico

Lisboa lidera ganhos na Europa. A dona do Pingo Doce destaca-se pela positiva, ao somar mais de 4%, para um novo máximo de sempre.

A bolsa de Lisboa sobe mais de 1% esta quarta-feira e lidera as subidas na Europa. A puxar pelo desempenho do índice de referência português está a Jerónimo Martins. O grupo retalhista sobe 4,2%, para 22,34 euros, renovando máximos históricos depois de apresentar resultados aos investidores.

O europeu Stoxx 600 avança 0,36%, enquanto as restantes praças apresentam ganhos ligeiros. A negociação bolsista está condicionada pelo fim da reunião de política monetária da Fed americana, que deverá anunciar uma nova subida das taxas de juro já depois do fecho das bolsas europeias.

Lisboa lidera os ganhos, com o PSI a somar 1,16% para 6.068,15 pontos, com a generalidade das cotadas a abrir a sessão desta quarta-feira em terreno positivo.

A Jerónimo Martins destaca-se pela positiva. Um dia depois de ter comunicado ao mercado que viu os lucros subirem 40% nos seis meses até junho, para 261 milhões de euros, as ações seguem a subir 4,2%, para 22,34 euros, um máximo histórico.

Evolução das ações da Jerónimo Martins

O dia também é positivo para o BCP. Os títulos avançam 3,03% para 14,61 cêntimos, recuperando da queda da sessão anterior, dia em que o banco anunciou prejuízos de 56 milhões de euros com o negócio na Polónia durante o primeiro semestre.

Pelo contrário, a EDP Renováveis, que chegou a valorizar no arranque das negociações, cai 0,41%, para 24,17 euros. A empresa revelou esta quarta-feira que aumentou os lucros em 87%, para 265 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, à boleia dos preços da energia.

(Notícia atualizada às 11h48 com mais informação)

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