Cisco junta-se à Aliança para a Igualdade nas TIC para desconstruir estereótipos de género na tecnologia

O objetivo desta iniciativa é fomentar a representação das mulheres no setor tecnológico em Portugal.

Depois da .PT, E-REDES ou Huawei, foi a vez da Cisco. A tecnológica assinou também um acordo para a adesão à Aliança para a Igualdade nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). O objetivo é fomentar a representação das mulheres no setor tecnológico em Portugal.

“A igualdade de género, a inclusão e a equidade são fundamentais para a Cisco. Acreditamos que um ambiente diverso promove uma cultura mais forte e justa e permite que as empresas alcancem novos patamares de colaboração. É com muito orgulho que aderimos à Aliança para a Igualdade nas TIC, reforçando assim o nosso compromisso para com a equidade, a justiça e a desconstrução dos estereótipos de género na área tecnológica em Portugal”, afirma Miguel Almeida, diretor-geral da Cisco Portugal, citado em comunicado.

O acordo foi assinado a 26 de janeiro, no Lagoas Park, num evento que contou com a presença de Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, e de diversos quadros da Cisco Portugal.

Entre os projetos neste âmbito da multinacional destacam-se o “Pay Parity Initiative”, através do qual a Cisco compromete-se a remunerar os seus colaboradores de forma justa e equitativa; o “Women of Cisco”, uma comunidade global focada na atração, retenção e desenvolvimento do talento feminino no mundo do trabalho; o “Girls Power Tech”, evento anual que oferece a mulheres e raparigas jovens a oportunidade de contactarem com mentores da Cisco; e o “Day for Me e Critical Time Off”, em que os colaboradores da Cisco podem aproveitar um dia por trimestre para descansar junto dos seus, sem que lhes sejam descontados dias de férias.

A Aliança é promovida pelo programa “Engenheiras Por Um Dia” e formalizada entre a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e a Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI).

Até ao momento, esta iniciativa, que começou como um projeto-piloto numa fruto do sucesso do “Engenheiras Por Um Dia”, conta com 135 entidades parceiras, avançou Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, em entrevista à Pessoas.

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UE investe mais 1000 milhões de euros em infraestruturas energéticas transfronteiriças

O maior montante de financiamento será atribuído ao projeto de interligação EuroAsia, no valor de 657 milhões de euros, para apoiar a primeira interligação entre o Chipre e a rede europeia.

Os 27 Estados-Membros da União Europeia chegaram esta quinta-feira a acordo sobre uma proposta da Comissão Europeia de investir 1.037 milhões de euros em cinco projetos de infraestruturas transfronteiras no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa para as redes transeuropeias de energia (MIE Energia).

O MIE Energia prestará apoio financeiro à construção de quatro projetos de infraestruturas, três dos quais para o transporte de eletricidade e outro para o armazenamento de gás, bem como um estudo sobre redes de transporte e armazenamento de CO2.

O maior montante de financiamento será atribuído ao projeto de interligação EuroAsia, no valor de 657 milhões de euros, para apoiar a primeira interligação entre o Chipre e a rede europeia. Os restantes projetos localizam-se na Bulgária, Estónia, Finlândia, Letónia, Lituânia, Polónia e Suécia.

À espera de financiamento europeu encontram-se também as interligações elétricas entre Portugal e Espanha, a norte (Viana do Castelo, Pontevedra, Ourense), a cargo da portuguesa REN e da espanhola REE, com data prevista de início de construção em 2023. E também as tão importantes interligações elétricas entre a Península ibérica e França, via Pirinéus, essa sim muito mais atrasadas e previstas apenas para 2029/2030.

“Infra-estruturas energéticas bem integradas são essenciais para a transição energética, facilitando a integração das energias renováveis, reforçando a segurança do aprovisionamento e ajudando a manter a acessibilidade da energia. A assistência financeira prestada no âmbito do MIE Energia visa apoiar a realização do Pacto Ecológico Europeu”, refere a Comissão Europeia em comunicado. .

O convite à apresentação de propostas de setembro de 2021 assinalou o último convite do MIE no âmbito da 4.ª lista de Projetos de Interesse Comum (PIC). Os próximos convites já financiarão os projetos da 5.ª lista de Projetos de Interesse Comum.

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Depois do Twitter e do Facebook, YouTube também quer entrar na “febre” dos NFT

Uma semana depois das redes sociais Twitter, Facebook e Instagram anunciarem a entrada no mundo dos NFT, também o YouTube está a estudar formas de capitalizar a tendência.

O YouTube quer apoiar os criadores de conteúdos para que tirem partido do crescimento do mercado de NFT, um tipo de criptoativo, anunciou a CEO da plataforma, Susan Wojcicki, na sua carta anual.

“Também estamos a olhar para o futuro e a acompanhar tudo o que acontece na Web 3.0 como fonte de inspiração”, escreveu a CEO, referindo-se a um conceito que te sido usado para descrever o novo mundo online centrado nos criptoativos. “Estamos sempre focados em expandir o ecossistema do YouTube para ajudar os criadores a tirarem partido de tecnologias emergentes, incluindo coisas como os NFT”, acrescentou, sem dar mais detalhes.

A declaração surge uma semana depois de outras redes sociais, como o Twitter, Instagram e Facebook, anunciarem também a entrada neste mercado.

O Twitter lançou uma nova funcionalidade na quinta-feira, permitindo a alguns dos utilizadores definirem um NFT como imagem de perfil, de acordo com a CNN.

Já a Meta, proprietária do Facebook e Instagram, anunciou o desenvolvimento de uma funcionalidade semelhante, assim como o lançamento de uma plataforma própria para a compra e venda de NFT e respetiva criação, avançou o Financial Times.

NFT, que significa non-fungible tokens, são ativos digitais colecionáveis e únicos. A tecnologia veio permitir a propriedade de um ficheiro e tem sido mais associada a obras de arte, embora também permitam deter vídeos, textos, artefactos digitais em videojogos, entre outras coisas. Estes certificados de titularidade são guardados numa blockchain, a tecnologia por detrás de criptomoedas como a bitcoin e Ethereum.

No final de 2021, uma réplica digital do primeiro SMS do mundo foi leiloada como NFT por 107 mil euros, sendo que até agora, a transação mais elevada foi a da obra “Everydays: The First 5,000 Days”, do artista Beeple, que foi vendida num leilão pelo equivalente a 58,4 milhões de euros.

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Economia norte-americana cresce 5,7% em 2021, ao ritmo mais alto desde 1984

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2022

A primeira estimativa indica ainda que a economia norte-americana encerrou 2021 a registar um crescimento de 6,9% do quarto trimestre, contra dos 2,3% no terceiro trimestre.

A economia dos Estados Unidos cresceu 5,7% em 2021, valor que compara com a queda de 3,4% em 2020, anunciou esta quinta-feira o Gabinete de Análise Económica (BEA) do Departamento do Comércio norte-americano. Trata-se do maior crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos desde 1984, ano em que a economia norte-americana registou uma expansão de 7,2%.

Segundo esta primeira estimativa do BEA sobre o crescimento do PIB em 2021, os 5,7% registados refletem o crescimento da maior parte dos componentes sobretudo do consumo privado, mas também do investimento estrangeiro, exportações e investimento privado.

“O crescimento das despesas de consumo privado reflete aumentos tanto no consumo de bens como de serviços”, refere aquela entidade oficial. Esta primeira estimativa indica ainda que a economia norte-americana encerrou o ano de 2021 a registar um crescimento de 6,9% do quarto trimestre, observando um forte impulso depois de ter crescido 2,3% no terceiro trimestre.

Uma segunda estimativa sobre o crescimento do PIB no quarto trimestre do ano passado, já com dados mais completos, será divulgada em 24 de fevereiro. Apesar do desempenho na reta final de 2021, os economistas apontam para uma desaceleração do PIB em 2022, devido às tensões inflacionistas e aos efeitos da pandemia de covid-19 que ainda persistem.

Nas suas últimas previsões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o PIB dos EUA aumente 4,0% em 2022. A Reserva Federal norte-americana (Fed) manteve na quarta-feira as taxas de juro entre 0% e 0,25%, antecipando ser apropriado um aumento “em breve”.

“Com a inflação bem acima de 2% e um mercado de trabalho forte, o Comité espera que em breve seja apropriado para aumentar a faixa-alvo para a taxa de juros federais”, pode ler-se na decisão divulgada. O banco central norte-americano decidiu continuar a reduzir o ritmo mensal das compras líquidas de ativos, que irá terminar em março.

Em dezembro, a instituição acelerou o ritmo de redução das suas compras de ativos com o objetivo de terminarem em março, três meses antes do inicialmente previsto.

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Governo diz que défice vai ficar abaixo da meta de 4,3% do PIB

Na ótica de caixa, o défice orçamental fixou-se nos 8.794 milhões de euros em 2021, menos 2.862 milhões do que em 2020. Os números sugerem que a meta do Governo vai ser cumprida.

As administrações públicas registaram um défice orçamental de 8.794 milhões de euros em contabilidade pública em 2021. Este valor representa uma melhoria de 2.862 milhões de euros face a 2020. Os números foram divulgados esta quinta-feira pelo Ministério das Finanças em antecipação do boletim da Direção-Geral do Orçamento (DGO) que é publicado ao final da tarde.

“Em 2021 o défice das Administrações Públicas em contabilidade pública melhorou 2.862 milhões de euros face a 2020, reduzindo-se para 8.794 milhões de euros”, anuncia o comunicado, especificando que “esta melhoria é explicada pelo aumento da receita de 9,3% superior ao crescimento da despesa de 5,2%“.

Em 2020, o défice orçamental em contabilidade pública situou-se nos 10.320 milhões de euros, mais 9.704 milhões de euros do que no ano anterior. Em 2019, Portugal alcançou em contabilidade nacional o primeiro excedente orçamental da sua história democrática. Em 2020, o défice em contabilidade nacional foi de 5,8% do PIB.

A última previsão do Governo passava por fechar 2021 com um défice de 9.919 milhões de euros em contabilidade pública, segundo o relatório do Orçamento do Estado para 2022 (o qual foi chumbado e levou à realização de eleições antecipadas). Na conversão para contabilidade nacional, o défice ficaria em 9.167 milhões de euros.

Esta evolução do défice em contabilidade pública — a qual difere da contabilidade nacional, a ótica que interessa para as comparações internacionais — sugere que a meta do Governo para o défice deste ano (4,3%) vai ser cumprida e até superada, como tem vindo a indicar o ministro das Finanças, João Leão. O défice até ao terceiro trimestre foi de 2,5% do PIB e o valor final do conjunto do ano será divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em março.

O Ministério das Finanças assume isso mesmo, referindo que “deverá ficar abaixo dos 4,3%”. “A evolução do saldo em contabilidade pública permite antecipar que o défice em contas nacionais em 2021 deverá ficar significativamente melhor face a 2020 (5,8%) e abaixo do limite estabelecido para 2021 (4,3%), cumprindo-se assim, pelo sexto ano consecutivo, as metas orçamentais”, assinala o comunicado.

Apoios da pandemia às empresas e cidadãos custaram 7.437 milhões de euros

Em 2021, a despesa pública dedicada a apoios às empresas e cidadãos relacionados com a pandemia foi mais do dobro da registada em 2020: segundo o comunicado das Finanças, foram gastos 7.437 milhões de euros, o que compara com 3.106 milhões de euros em 2020.

Os apoios extraordinários concedidos pela Segurança Social ascenderam a 1.919 milhões de euros, superiores em mais de 1.100 milhões de euros face ao valor orçamentado para 2021 (776 milhões de euros), destacando-se os apoios ao emprego (916 milhões de euros), os apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores (488 milhões de euros) e os subsídios por doença e isolamento profilático (190 milhões de euros)”, detalha o comunicado.

Para as empresas, os apoios a fundo perdido para suportar custos com trabalhadores e custos fixos atingiram os 2.412 milhões de euros em 2021, bem acima dos 1.409 milhões de euros gastos em 2020, sendo a maior diferença o Programa Apoiar. “Nos apoios às empresas destaca-se o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade (548 milhões de euros), o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial (410 ME) e o lay-off simplificado (368 milhões de euros)”, explicam as Finanças.

Receita acelera com retoma económica. Despesa cresce com SNS e investimento público

A melhoria do saldo orçamental face ao ano anterior foi possível por causa da maior dinâmica da receita fiscal e contributiva, a qual cresceu 6,3% graças à recuperação da economia e do mercado de trabalho (neste caso, ajudou também o lay-off ter sido pago a 100%, o que não aconteceu em 2020). A receita pública beneficiou ainda da chegada dos fundos europeus do REACT EU e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Do lado da despesa pública, o Ministério das Finanças destaca o aumento de 7% dos gastos do Serviço Nacional de Saúde em 2021, uma subida de 800 milhões de euros face a 2020. Este acentuado crescimento da despesa do SNS deve-se ao aumento muito significativo das despesas com pessoal em 317 ME (+6,7%) em resultado do reforço do número de profissionais de saúde, bem como do forte aumento da aquisição de bens e serviços (+ 9%), em particular dos Meios Complementares de Diagnóstico cuja despesa aumentou 177 milhões de euros (+36,6%) devido aos testes COVID-19″, detalha o comunicado.

Com uma subida mais expressiva surge o investimento público que, com a ajuda dos fundos europeus, cresceu 27,7% em 2021. “Em contas nacionais estima-se que o investimento público em 2021 tenha crescido cerca de 27%, um valor muito próximo do orçamentado e o mais alto da última década“, antecipam as Finanças.

O Ministério liderado por João Leão revela ainda que os pagamentos em atraso das entidades públicas atingiram o “valor mais baixo da série histórica” ao recuarem para 308 milhões de euros. No caso do SNS, os pagamentos em atraso encolheram 41 milhões de euros, “atingindo um valor mínimo de 110 milhões de euros”.

(Notícia atualizada às 16h12 com mais informação)

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Regulador europeu aprova antiviral da Pfizer para tratar Covid

O regulador europeu aprovou a utilização de emergência do Paxlovid, comprimido antiviral contra a Covid-19 da Pfizer, para o tratamento de pacientes infetados pelo SARS-CoV-2.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) deu “luz verde” à utilização de emergência do Paxlovid, comprimido antiviral contra a Covid-19 desenvolvido pela Pfizer, para o tratamento de pacientes infetados pelo SARS-CoV-2.

O Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA recomendou a concessão de uma autorização de comercialização condicional do comprimido antiviral oral Paxlovid para o tratamento da Covid-19“, adianta o regulador europeu, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

A instituição liderada por Emer Cooke sublinha ainda que este medicamento é dirigido ao tratamento de doentes adultos infetados por Covid-19 “que não precisam de oxigénio suplementar e que correm maior risco de desenvolver doença grave“.

Para tomar a decisão, a EMA baseou-se em ensaios clínicos que demonstraram que este antiviral “reduziu significativamente as hospitalizações ou mortes em pacientes que têm pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de desenvolver doença grave de Covid”.

O regulador europeu sublinha ainda que embora estes estudos tenham sido baseados maioritariamente em pacientes infetados com a variante Delta, é expectável que este medicamento seja igualmente eficaz “contra a variante Ómicron e outras variantes”. Quanto aos efeitos secundários gerados por este medicamento foram “geralmente leves”, mas a EMA avisa que este antiviral “é conhecido por afetar a ação de muitos outros medicamentos”, pelo que foram acrescentadas algumas recomendações no folheto do produto.

Além do Paxlovid, o regulador europeu já tinha aprovado o uso de emergência de outro antiviral, desenvolvido pela Merck. Ambos os medicamentos devem ser tomados durante cinco dias, contudo, o regime de toma é diferente. Enquanto que no tratamento da Pfizer, o doente deve tomar três comprimidos de manhã e outros três à noite, o medicamento da Merck deve ser tomar quatro comprimidos pela manhã e outros quatro à noite, segundo a Reuters.

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Trabalhadores do INE negam hipótese de fuga de informação de PIB a Costa

A comissão de trabalhadores "considera inadmissível o ambiente de suspeição generalizada" e garante que não houve nenhuma fuga de informação do valor do PIB ao Governo.

A comissão de trabalhadores do Instituto Nacional de Estatística (INE) está incomodada com o “ambiente de suspeição generalizada” sobre a antecipação de dados ao Governo relativamente ao PIB de 2021 e nega a hipótese de que tenha havido uma fuga de informação. Os trabalhadores mostram-se disponíveis para “colaborar num eventual apuramento de responsabilidades que venha a ser desencadeado” e apoiarão iniciativas para melhorar os procedimentos de segurança, sigilo e confidencialidade.

A polémica lançou-se quando António Costa disse que a economia portuguesa tinha crescido 4,6% em 2021, sem referir a fonte, quando a previsão do Governo é de 4,8%. No mesmo dia, o gabinete de estatísticas garantia que não antecipa números ao Governo há vários anos. Mais tarde, o primeiro-ministro veio dizer que a estimativa era sua e não se tratava de nenhum número do INE, o qual só revela o valor oficial a 31 de janeiro. Mas já era tarde demais e Rui Rio criticava Costa por revelar dados que alegadamente teria tido acesso pelo cargo. E a Iniciativa Liberal, através de João Cotrim de Figueiredo, disse, segundo a Lusa, que esperava não haver fontes dentro do INE a “alimentar” o PS em mais um exemplo da “confusão entre o PS e o Estado”.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a comissão de trabalhadores do INE “considera inadmissível o ambiente de suspeição generalizada relativamente à ‘antecipação de dados’, de forma não oficial, a membros do Governo ou quaisquer outras entidades públicas ou privadas, que recai sobre todos os trabalhadores da Autoridade Estatística Nacional, causando danos reputacionais significativos à imagem pública da organização“.

Ainda que refute “veementemente a hipótese de ‘fuga de informação'”, a comissão diz-se “inteiramente disponível para colaborar num eventual apuramento de responsabilidades que venha a ser desencadeado”. E, apesar de achar “altamente improvável, senão mesmo impossível” que tenha existido a divulgação de informação antecipada, o comunicado garante que “esta não terá tido origem nos trabalhadores do INE”.

Olhando para o futuro, os trabalhadores apoiarão iniciativas para tornar “mais robustos” os procedimentos de segurança, sigilo e confidencialidade a que está sujeito o processo de produção estatística. E aproveitam a campanha eleitoral para reforçar o alerta dos “riscos decorrentes do facto de o INE não dispor de autonomia financeira, o que vem condicionando sobremaneira a gestão de recursos humanos do Instituto”.

A comissão de trabalhadores “entende que estão criadas as condições para que o futuro Governo e as Deputadas e Deputados eleitos na sequência do ato eleitoral do próximo dia 30 de janeiro de 2022, promovam uma ampla reflexão e discussão pública, com vista a reforçar a autonomia de gestão e os recursos humanos da Autoridade Estatística Nacional, desencadeando uma revisão da atual Lei Orgânica do INE, prevendo designadamente a valorização urgente das atuais carreiras”.

Os trabalhadores do INE sempre pautaram a sua atuação por um elevado profissionalismo, respeitando escrupulosamente os seus deveres e os princípios éticos a que estão sujeitos no âmbito da produção e divulgação de informação estatística, em matéria de sigilo, confidencialidade e imparcialidade, não existindo qualquer registo histórico de violação dos códigos a que estão sujeitos“, reforça o comunicado.

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Energia e banca impulsionam Wall Street após dados do PIB

O crescimento da economia norte-americana no final de 2021 foi mais forte do que o esperado, animando os investidores.

A penúltima sessão da semana arranca animada em Wall Street. Os investidores estão ainda a digerir os comentários da Fed, que sinalizou um aumento dos juros em março, mas também dados sobre o crescimento da economia que ficaram acima das estimativas. Cotadas da energia e da banca impulsionam o desempenho nos mercados.

O Produto Interno Bruto dos EUA, a soma de todos os bens e serviços produzidos durante o período de outubro a dezembro, aumentou a um ritmo anualizado de 6,9%, segundo avançou o Departamento de Comércio esta quinta-feira. Este crescimento foi mais forte do que o esperado, mesmo com a disseminação da Ómicron.

O S&P 500 sobe 0,70% para 4.380,58 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,27% para 34.261,75 pontos. Já o tecnológico Nasdaq soma 1,25% para 13.710,99 pontos.

As cotadas do setor financeiro destacam-se nos ganhos no arranque desta sessão. A JPMorgan Chase sobe 0,69% para os 149,01 dólares, enquanto o Citigroup avança 1,04% para os 65,42 dólares e o Bank of America soma 0,89% para os 46,31 dólares.

Nota também para a energia, numa altura em que os preços do petróleo estão em alta. A Chevron sobe 2,12% para os 135,50 dólares e a ExxonMobil ganha 2,10% para os 75,73 dólares. Olhando para o petróleo, o barril de Brent, referência europeia, sobe 0,92% para 89,56 dólares, enquanto o crude WTI, negociado no Texas, avança 0,97% para os 88,20 dólares.

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Governo autoriza verba de 27,5 milhões até junho à IP

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2022

Foi prorrogado pela terceira vez o contrato-programa para o setor ferroviário, que permite pagar indemnização compensatória à IP até junho. Em causa está uma despesa de 27,5 milhões de euros.

Uma terceira prorrogação do Governo ao contrato-programa para o setor ferroviário, celebrado em 2016, que permite pagar indemnização compensatória à empresa pública até junho, foi esta quinta-feira publicada, autorizando 27,5 milhões de euros para o primeiro semestre.

A resolução do Conselho de Ministros foi aprovada em 20 janeiro com efeitos retroativos ao primeiro dia do ano, sendo publicada esta quinta-feira, prorrogando o período de vigência do contrato-programa para o setor ferroviário e autorizando a realização da despesa com a indemnização compensatória a pagar pelo Estado português à Infraestruturas de Portugal (IP) pela prestação do serviço durante os meses de janeiro a junho de 2022, em virtude da prorrogação.

A autorização, que corresponde a mais um aditamento ao contrato-programa, é de montante máximo de 27.527.528 euros, que corresponde ao proporcional de seis meses do valor da indemnização compensatória prevista no contrato-programa para o ano de 2020.

Em 11 de março de 2016 a IP e o Estado português celebraram o contrato-programa para o setor ferroviário, definindo as condições da prestação pela IP das obrigações de serviço público de gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional, entre 2016 e 2020, bem como das indemnizações compensatórias a pagar pelas atividades sujeitas ao cumprimento de obrigações, como a gestão da capacidade da infraestrutura ferroviária, o comando e controlo da circulação, a manutenção da infraestrutura ferroviária.

Em dezembro de 2020, atendendo à aproximação do termo do contrato, que iria cessar vigência no dia 31, através da Resolução do Conselho de Ministros, foi autorizada a primeira prorrogação, por seis meses, até 30 de junho de 2021, prazo que inicialmente o Governo “previu como suficiente” para a formalização do novo contrato, incluindo o processo de submissão a fiscalização prévia junto do Tribunal de Contas.

Não tendo o prazo sido suficiente para a conclusão do processo de aprovação do novo contrato, foi aprovada nova prorrogação por mais seis meses, até 31 de dezembro de 2021.

“No entanto, à presente data, tendo decorrido o referido prazo sem que tivesse sido celebrado o novo contrato, atenta a necessidade de garantir a continuidade da prestação do serviço público de gestão da infraestrutura ferroviária pela IP, entende-se como mais adequado proceder a nova prorrogação da vigência do contrato-programa, por mais seis meses”, lê-se na resolução.

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Morreu Jaime de Lacerda, diretor-geral do Fórum para a Competitividade

Jaime de Lacerda, diretor-geral do Fórum para a Competitividade, morreu esta quarta-feira após um longo período de doença.

Após um longo período de doença que não o impediu de trabalhar até há duas semanas, Jaime de Lacerda, o diretor-geral do Fórum para a Competitividade, faleceu esta quarta-feira.

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Dr. Jaime de Lacerda, diretor geral do Fórum, depois de um longo período de doença que ele não quis que o impedisse de trabalhar, até há duas semanas“, escreve Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade, num comunicado divulgado esta quarta-feira no site da instituição.

O economista Jaime de Lacerda era diretor-geral do Fórum desde 2004. Foi também vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP) / Câmara de Comércio e Indústria. Foi presidente e acionista da Lubritex-Sociedade Administradora de Compras em Grupo.

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Quase 80% dos profissionais consideram não ter as competências necessárias para o futuro

Embora 82% dos inquiridos tenham planos para aprenderem novas skills, apenas 28% está ativamente envolvido na aquisição de novas competências digitais.

A grande maioria dos profissionais a nível mundial (76%) considera que não tem as competências necessárias para lidar com o mercado de trabalho do futuro. Embora 82% dos inquiridos tenham planos para aprenderem novas skills, apenas 28% está ativamente envolvido na aquisição de novas competências digitais. A geração Z é aquela que está mais disposta a aprender, revela o “Global Skills Index”, elaborado pela Salesforce.

“O valor global do Index da Salesforce que avalia a preparação digital, avaliada em termos de preparação, níveis de competências, acessibilidade e participação ativa em programas de reskilling, está atualmente em 33 numa escala até 100. Perante este cenário, torna-se clara e urgente a necessidade de investimento na diminuição desta lacuna de competências digitais”, alerta a tecnológica no relatório.

“São quase três quartos dos inquiridos (73%) que não se sentem devidamente equipados para aprenderem as competências digitais que as empresas necessitam agora e um número ainda maior (76%) não se sente bem equipado para o futuro”, continua a Salesforce, citado em comunicado.

Para colmatar essa falta de preparação e munirem-se das ferramentas necessárias para o futuro, 82% dos profissionais admitem ter planos para aprender novas competências, investindo na formação contínua e até na requalificação. No entanto, apenas 28% já passaram à ação, estando atualmente a fazer algum tipo de formação.

Índia, Brasil e Tailândia no pódio

O estudo concluiu ainda que alguns países estão digitalmente mais preparados do que outros, sendo contudo claro que todas as nações têm ainda muito trabalho pela frente. No pódio dos países melhor preparados em termos de competências digitais estão a índia, o Brasil e a Tailândia, com uma pontuação global de 63, 53 e 48, respetivamente.

Do outro lado, menos preparados para o futuro, está a Áustria (21), Reino Unido (21) e França (23). Este ranking foi construído com base nas respostas de 23.500 profissionais de 19 países, dos quais Portugal não consta.

“Enfrentar esta lacuna de competências digitais é uma prioridade para a manutenção e melhoria do nível de vida em todo o mundo, e apenas 17% de todos os inquiridos dizem sentir-se ‘Avançados’ num ambiente de trabalho digital e quase metade (49%) continua a autoavaliar-se como ‘Iniciante'”, conclui o estudo da Salesforce.

Geração Z mais disposta aprender novas skills

Em termos geracionais, os inquiridos mais novos têm mais confiança e ambição na aquisição de novas competências, com 83% do universo da geração Z a admitir que está a aprender “Ativamente” uma nova competência que será necessária ao longo dos próximos cinco anos, comparativamente com apenas 12% da geração dos baby boomers.

Mas, embora mais de dois terços dos inquiridos da geração Z (64%) digam que têm competências “Avançadas” na área de redes sociais, menos de um terço (31%) acredita que tem competências digitais “Avançadas” nas tecnologias necessárias para o negócio.

“As empresas têm aqui uma enorme oportunidade para atraírem talento jovem, ao fornecerem uma formação à medida e contínua, que irá ajudar a aumentar o crescimento e a inovação, assim como a criar líderes mais resilientes no futuro”, destaca o relatório.

Mais informações sobre o estudo “Digital Skills Index” aqui.

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Portugal tem 65.706 casos de Covid-19, um novo recorde pelo segundo dia consecutivo. Há mais 41 óbitos

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 41 mortes e 65.706 casos de Covid-19. É um novo máximo de contágios pelo 2.º dia consecutivo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 65.706 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 2.443.524. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 41 pessoas com a doença, perfazendo um total de 19.744 óbitos.

Com este novo balanço (65.706 casos de infeção identificados nas últimas 24 horas), trata-se do valor mais elevado registado desde o início da pandemia, e um novo recorde pelo segundo dia consecutivo.

O boletim dá ainda conta de um total de 1.865.651 recuperados, mais 23.498 do que no balanço anterior. Neste momento, há 558.129 casos ativos em Portugal, mais 42.167 face a quarta-feira.

Ainda assim, este aumento significativo de casos não se tem refletido em larga medida numa sobrecarga dos sistemas de saúde, quando comparado com outras vagas. Assim, a maioria dos infetados continua a recuperar em casa, tendo-se verificado uma redução do número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Atualmente, 2.249 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos 64 nas últimas 24 horas), dos quais 147 em unidades de cuidados intensivos (menos sete).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada no Norte. Dos 65.706 novos casos confirmados, 27.594 localizam-se nesta região (quase 42%), seguindo-se a região de em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 18.590 novas infeções (28,3%).

Boletim epidemiológico de 27 de janeiro:

Neste contexto, o Norte é a região com mais casos registados até ao momento (932.779 casos de infeção e 6.004 mortes), seguindo-se LVT (910.810 casos e 8.323 mortes), o Centro (336.655 casos e 3.469 mortes), o Alentejo (81.018 casos e 1.116 mortes) e o Algarve (93.525 casos e 622 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 28.113 casos e 56 mortos, enquanto a Madeira regista 60.624 casos e 154 vítimas mortais.

Há ainda 573.235 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 26.878, face a quarta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h42)

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