Bruno Gamito assume direção do NAU Morgado Golf & Country Club

O profissional ingressou no grupo hoteleiro em 2013, para desempenhar funções de subchefe de mesa.

Bruno Gamito, diretor do NAU Morgado Golf & Country Golf.

O NAU Morgado Golf & Country Club inicia 2022 sob nova liderança. Bruno Gamito, até aqui assistente de direção de uma unidade hoteleira do grupo NAU Hotels & Resorts, assumiu no início deste ano o cargo de diretor da unidade hoteleira do grupo em Portimão. O profissional ingressou no grupo NAU Hotels & Resorts em 2013, desempenhando funções de subchefe de mesa.

“O grupo NAU Hotels & Resorts tem implementada uma estratégia de promoção e retenção de talentos, assente na valorização de carreiras que enalteçam as competências e os atributos pessoais e profissionais dos seus colaboradores. A evolução de carreira do novo diretor do NAU Morgado Golf & Country Club no grupo é, entre muitos outros, reflexo dessa estratégia”, lê-se em comunicado.

Bruno Gamito está desde 2013 no grupo NAU Hotels & Resorts em 2013, altura em que assumiu funções de subchefe de mesa no hotel Salgados Palace, localizado em Albufeira, transitando posteriormente para as funções de guest relations na mesma unidade.

Até ao final de 2021 Bruno Gamito desempenhava funções enquanto assistente de direção do grupo NAU Hotels & Resorts, tendo a seu cargo, com o apoio e supervisão do diretor, a gestão operacional de duas unidades hoteleiras, o NAU Salgados Palace e o NAU Salgados Palm Village, e ainda do centro de congressos na Herdade dos Salgados, o Palácio de Congressos do Algarve.

O novo diretor é formado em Gestão Hoteleira, pela Universidade do Algarve e com conta com uma especialização em direção hoteleira pela Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal.

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#30 Quem ganhou e quem perdeu mais com os debates

  • ECO
  • 19 Janeiro 2022

No episódio desta semana fizemos uma apreciação geral da prestação dos líderes partidários nos debates televisivos. Quem ganhou e perdeu mais com esta ronda de debates?

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O‘Trinta por uma linha’ é um podcast de debate entre três «indivíduos na casa dos trinta» – Afonso Eça, João Tiago Gaspar e José Maria Pimentel – que se juntam para discutir assuntos políticos e económicos “sem partidarites nem salamaleques”.

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Há mais 33 mortes e 52.549 casos de Covid-19, um novo recorde. Número de infetados ultrapassa os dois milhões

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Janeiro 2022

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 52.549 casos de Covid-19, o maior número de infeções registadas num só dia em Portugal.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 52.549 novos casos de Covid-19, o máximo de contágios registado num só dia, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para mais de dois milhões. O boletim desta quarta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 33 pessoas com a doença, perfazendo um total de 19.413 óbitos.

A incidência média no território nacional está em 4.490,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1,11.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, com o número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 a manter-se praticamente inalterado. Atualmente, 1.959 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais quatro nas últimas 24 horas), dos quais 153 em unidades de cuidados intensivos (menos sete).

O boletim dá conta de um total de 1.627.279 recuperados, mais 28.825 do que no balanço anterior. Neste momento, há 356.477 casos ativos em Portugal, mais 23.691 face a terça-feira.

Há ainda 359.893 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 34.939 em relação ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 19 de janeiro de 2022:

A maioria dos 52.549 novos casos das últimas 24 horas concentrou-se no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que confirmaram, respetivamente, 22.455 e 16.192 novas infeções. A zona Centro contabilizou mais 7.744 casos, enquanto o Algarve somou 1.960 infeções e o Alentejo outras 1.502. O arquipélago dos Açores contabilizou 831 novos casos, e na Madeira foram identificados mais 1.865 casos.

Do total de 33 mortes, 15 ocorreram em LVT e 10 na zona Norte. Morreram mais cinco pessoas infetadas com Covid-19 no Centro, enquanto o Alentejo, os Açores e a Madeira somaram, cada um, mais uma morte.

Incidência continua a subir, mas R(t) está a descer

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do R(t), que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,11 a nível nacional e a 1,10 no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro recuo face ao último balanço (estava em 1,13 quer a nível nacional, quer no continente).

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando em 4.490,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e a 4.437,4 no continente (na última atualização, estes valores estavam acima de 3.840 casos por 100 mil habitantes quer a nível nacional, quer no continente).

(Notícia atualizada às 15h)

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Wall Street em alta à boleia dos resultados da banca

Depois de na sessão anterior ter registado perdas, Wall Street abriu a sessão desta quarta-feira a recuperar. A influenciar o desempenho dos mercados acionistas estão os resultados do setor bancário.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta quarta-feira em alta, com os investidores a aplaudirem os resultados apresentados por algumas cotadas do setor financeiro.

O S&P 500 avança 0,48%, para 4.599,28 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,26%, para 35.459,75 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,63%, para 14.598,82 pontos.

A influenciar o desempenho dos mercados acionistas está a apresentação de resultados de várias empresas ligadas ao setor financeiro. A título de exemplo, o Morgan Stanley revelou que o lucro subiu 9% no quarto trimestre de 2021, para 3,7 mil milhões de dólares. Já os lucros do Bank of America aumentaram 28% entre setembro e dezembro de 2021, para 7,01 mil milhões de dólares, segundo a CNBC.

Na terça-feira, o Goldman Sachs tinha anunciado que viu o resultado líquido positivo aumentar 129%, para 21.635 milhões de dólares, no acumulado de 2021, ainda que tenha recuado no quarto trimestre.

Neste contexto, as ações do Morgan Stanley ganham 2,30%, para 96,39 dólares, enquanto os títulos do Bank of America somam 2,57%, para 47,45 dólares.

Enquanto isso, os títulos ligados ao setor petrolífero continuam a beneficiar da subida do preço de petróleo dos mercados internacionais, que tocaram máximos de sete anos. Além disso, esta quarta-feira, as autoridades turcas anunciaram que o oleoduto que ligava o Iraque à Turquia deverá reabrir, após ter sido danificado por uma explosão.

Assim, na abertura desta sessão, a Exxon Mobil avança 0,64%, para 73,55 dólares, enquanto a Chevron soma 0,33%, para 129,81 dólares.

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TTR: PLMJ lidera M&A em Portugal em valor e número de operações

No ranking mais significativo -- relativo ao valor de transações -- no top cinco estão ainda a Uría Menéndez- Proença de Carvalho, seguida da VdA, Linklaters e Morais Leitão. 

A PLMJ foi a líder por número e valor de transações de M&A em Portugal em 2021, segundo o relatório anual da TransactionalTrack Record (TTR). No ranking mais significativo — relativo ao valor de transações — estão ainda no ‘top five’ a Uría Menéndez- Proença de Carvalho, seguida da VdA, Linklaters e Morais Leitão.

Neste relatório, que faz uma análise do que foi a atividade de fusões e aquisições na península ibérica durante 2021, a PLMJ lidera as tabelas nacionais de assessoria jurídica quer em valor total das operações, mais de 6 mil milhões de euros, quer em número de transações, com 43. A Uría conta com o valor de 3,6 mil milhões de euros e a VdA com 3,4 mil milhões.

De registar que 53,7% das transações registadas pela TTR é de valor confidencial, o que significa que os rankings de valor apenas incidem sobre menos de metade to total de operações em Portugal.

Veja aqui as tabela relativa ao ranking por valor das transações

Na tabela dedicada a operações de M&A, a PLMJ também se destaca, ocupando a 1ª. posição do ranking por volume de transações, com 43 no total, seguida da Morais Leitão e a Garrigues, ambas com 32, e a SRS com 29. A Cuatrecasas figura no ranking logo de seguida, com 22 operações assessoradas em 2021.

Veja a tabela relativa ao número de negócios

A transação destacada pelo TTR em 2021 foi a venda, pelo Grupo Sonae, de participação de 24,99% na Sonae MC para a Camoens Investments, entidade detida indiretamente por fundos geridos pela CVC Capital Partners. O valor da transação é de EUR 528,00m.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Morais Leitão, Cuatrecasas Portugal; e Freshfields Bruckhaus Deringer US. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pelo Goldman Sachs; McKinsey & Company; Deloitte Portugal, o qual realizou due diligence; e pelo PwC Portugal, que realizou assessoria financeira e due diligence.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações em 2021 lidera o Lazard, com três transações. Em valor, lidera o J.P. Morgan Chase International Holdings, com um total de EUR 5,5 mil milhões.

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Português lidera a partir de Aveiro soluções de água quente da Bosch a nível mundial

Nomeação de César Maurício surge numa "numa altura em que a Bosch reforça a aposta na inovação, desenvolvimento e produção de excelência" na unidade de Aveiro.

César Maurício é o novo responsável mundial de soluções de água quente do grupo Bosch. Há mais de 20 anos ligado à multinacional, desde o início do ano que o português lidera, a partir de Aveiro, esta unidade de negócio da companhia, “numa altura em que a Bosch reforça a aposta na inovação, desenvolvimento e produção de excelência nesta localização”.

“O principal objetivo que tenho para a função é dar continuidade ao excelente trabalho já feito pelas diferentes equipas da Bosch em Aveiro, e assim garantir uma base sólida que nos permita continuar a investir e a desenvolver soluções de água quente, que proporcionem momentos de conforto sustentável às mais de 15 milhões de famílias em todo o mundo que confiam em nós usando diariamente os nossos produtos e serviços”, explica César Maurício, citado em nota de imprensa.

“O mercado da água quente vai evoluir no sentido de ficar mais sustentável para o ambiente e mais eficiente, e um dos grandes desafios é operar a requalificação energética dos edifícios mais antigos e compatibilizá-los com tecnologias de aquecimento verdes”, refere ainda César Maurício sobre os desafios futuros que tem agora em mãos.

Licenciado em gestão pelo ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, com formações específicas na área da Liderança e Gestão de Pessoas em instituições académicas na Suíça e Alemanha, César Maurício iniciou o seu percurso profissional na Bosch no Chile em 2001, tendo um ano depois regressado a Portugal, depois de uma passagem pela China como responsável internacional de produto. Entre 2004 e 2006, foi responsável internacional de vendas na Bosch na Alemanha, seguindo-se a liderança de marketing na Bosch Itália. Nos últimos anos, liderou o negócio da divisão para o continente africano assumindo o papel de vice-presidente de vendas e marketing.

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Siemens procura jovens licenciados em finanças, gestão, economia e contabilidade. Tem 14 vagas para estágios

As candidaturas decorrem até 18 de fevereiro. No ano fiscal passado, que terminou em setembro de 2021, a Siemens recrutou 160 estagiários.

A Siemens está à procura de jovens recém-licenciados em finanças, gestão, economia e contabilidade para integrarem o “Finance Trainee Program“. Nesta quinta edição, a empresa tem 14 vagas. Os interessados têm até 18 de fevereiro para fazer a sua candidatura. No ano fiscal passado, a Siemens recrutou 160 estagiários.

“Este tipo de iniciativas é essencial e tem vantagens para todos. Por norma, a maioria destes estagiários acaba por ficar na Siemens. Ficam na área onde estagiaram ou numa outra que seja compatível com os seus perfis e com as suas ambições. Na área financeira da Siemens é possível trabalhar em diferentes realidades. Tanto podem trabalhar num centro de serviços partilhados e colaborar com várias equipas internacionais, como ter um papel importante num projeto nacional de mobilidade, indústria ou infraestruturas, entre outros”, afirma Ricardo Nunes, CFO da Siemens Portugal, citado em nota de imprensa.

Através das cinco edições anteriores, a Siemens recebeu 50 participantes, tendo tido uma taxa média de retenção na ordem dos 78%. As candidaturas a este programa remunerado, com duração de 12 meses, podem ser feitas até 18 de fevereiro.

“Depois de selecionados, os candidatos passarão por duas equipas financeiras diferentes, trabalhando seis meses em cada uma, e terão dois mentores e um buddy, que os acompanharão durante todo o processo. Terão ainda oportunidade de obter formação contínua em contexto real de trabalho, acesso a plataformas internas de formação virtual e poderão contactar com várias áreas da empresa”, descreve a Siemens.

No ano fiscal passado (findo a 30 de setembro de 2021), a Siemens integrou 193 novos colaboradores nas suas equipas e, no total, nesse mesmo período, foram também recrutados 160 estagiários através de programas como “Finance Trainee Program”, o “Siemens Cloud Academy” ou a “SAP Academy”, respetivamente.

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A urgência do agora

  • Capital Verde + EDP
  • 19 Janeiro 2022

Até 31 de janeiro é possível visitar, na Central Tejo da Fundação EDP, a exposição "O Tempo sem Tempo", de Carolina Piteira, que apela à ação perante a urgência climática.

“Não digo isto para que mudem, é para que saibam. Ninguém pode dizer que não sabia.” As palavras de Maria Teresa, uma senhora idosa em 2101, interpelam diretamente quem assiste ao vídeo que integra a exposição “O Tempo sem Tempo”, de Carolina Piteira. A artista, que concebeu a exposição ainda grávida da bebé Maria Teresa, imagina o que a filha poderá ter a dizer sobre o que se passou com o planeta, daqui a 80 anos. “O vídeo é desconfortável, mas verdadeiro, são coisas que acreditamos que podem acontecer”, justifica, ao conduzir os visitantes à sala seguinte, ao som de um bater de coração que ecoa ao fundo. Depois, num ambiente escuro, um elemento que representa o sol sobrepõe-se a uma imagem da ecografia da gravidez de Catarina.

“O facto de ter estado à espera de bebé durante todo o processo de conceção da exposição teve um impacto forte nas peças. Associei a gestação à energia do sol: quente, aconchegante e duradoura, uma energia que é vida”, explicou em entrevista ao ECO. “Este conceito esteve sempre presente durante todo o processo porque sinto, agora ainda mais, uma urgência de alterar as minhas ações. É o futuro da nova geração que está em causa, temos de mudar a nossa ação para ter um planeta mais saudável e sustentável”.

Redefinir metas

A exposição da Carolina Piteira enquadra-se num conjunto de projetos promovidos pela EDP ao abrigo do novo posicionamento da marca “Changing Tomorrow Now” (mudar hoje o amanhã), enquadrou Catarina Barradas, diretora de marca do Grupo EDP.

“O setor energético está num processo de transição. A EDP anunciou, no início do ano, um plano estratégico até 2025 com objetivos muito claros de sermos 100% verdes até 2030, antecipando em 20 anos as metas globais. Dissemos que até 2025 íamos parar de gerar energia a carvão. Quando fizemos um alinhamento da marca com o nosso plano estratégico, lançámos esta narrativa do Changing Tomorrow Now. Porque há um sentido de urgência que apelamos a todos os portugueses e globalmente, que é a necessidade de mudar já hoje o amanhã”.

O tempo e a energia

“Podemos olhar para o tempo como cronológico, meteorológico, o tempo que temos para atuar e mudar o amanhã, o tempo que não temos, o tempo que é dinheiro e o tempo que o dinheiro não pode comprar”, explicou Catarina Piteira sobre a forma como o conceito inspirou a exposição, em que “cada obra corresponde a uma energia renovável e cada sala conta uma história do tempo: temos o presente, um futuro imaginado e o passado”.

Numa das peças alusivas ao mar (Maré Alta), um dos materiais reutilizados é uma vela de kite de Francisco Lufinha, com a qual treinou antes de fazer a travessia da EDP Atlantic Mission num barco movido a energias renováveis — outra iniciativa promovida pela energética. Na peça alusiva ao vento (O Tempo da Intermitência), foram usados materiais retirados do lixo “para mostrar o impacto da mão humana no planeta” e simbolizar que “podemos lutar por um mundo mais sustentável, mas a nossa ação tem de ser constante”.

Olhamos e é uma árvore, mas o imóvel torna-se móvel, o pesado torna-se leve e ela roda de forma desesperançosa e agoniada. As raízes douradas simbolizam o verde que trocámos pelo ouro. Estamos a destruir o planeta pelo dinheiro, é uma beleza que faz mal.

Carolina Piteira

artista

O momento de agir

Já na sala final, chegamos ao Tempo sem Tempo: um tronco de laranjeira com raízes douradas gira ao som de uma canção de embalar, projetando as sombras dos ramos despidos, “que lembram artérias de um coração que já não bate”. A peça, explicou a artista, simboliza “um carrossel de berço no quarto de uma criança, quase de forma assustadora. Olhamos e é uma árvore, mas o imóvel torna-se móvel, o pesado torna-se leve e ela roda de forma desesperançosa e agoniada. As raízes douradas simbolizam o verde que trocámos pelo ouro. Estamos a destruir o planeta pelo dinheiro, é uma beleza que faz mal”.

A angústia é intencional: “Queria que as pessoas terminassem a exposição com o coração um bocadinho apertado e termos consciência de que esta árvore não pode ser a das próximas gerações”, reconhece, deixando o repto: “Espero que as pessoas consigam refletir e que as faça mudar nem que seja uma pequena ação no dia a dia, significava que a exposição foi concretizada com sucesso”.

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Aeroporto do Porto ainda está a menos de metade do nível de passageiros de 2019

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

O aeroporto Francisco Sá Carneiro transportou em 2021 menos de metade dos passageiros transportados em 2019. Valor de 2021 de 5,842 milhões de passageiros corresponde a 44,5% do de 2019.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que serve o Porto, o Norte do país e a Galiza, ainda transportou em 2021 menos de metade dos passageiros transportados em 2019, de acordo com os dados de 2021 divulgados pela Vinci.

Segundo a concessionária francesa que opera os aeroportos nacionais por via da ANA – Aeroportos de Portugal, o aeroporto do Porto transportou 5,842 milhões de passageiros em 2021, o que compara com os 13,105 milhões de 2019.

O valor do ano passado representa cerca de 44,5% do de 2019, o ano imediatamente anterior à pandemia de Covid-19, o que significa que nem mais um ano completo como o de 2021 chegaria para atingir os níveis de 2019.

Ainda assim, face ao ano de 2020, o com maior impacto da pandemia, o aeroporto do Porto cresceu de 4,443 milhões de passageiros para 5,842, um aumento de 32%.

Quanto ao número de movimentos, no ano passado foi de 51.839, uma subida de 23% face aos 41.983 registados em 2020, mas bem abaixo dos 96.537 de 2019.

Os números de movimentos demonstram, porém, que um ano idêntico ao de 2021 serviria para o aeroporto Francisco Sá Carneiro superar os números do período pré-pandemia.

O aeroporto do Porto continua também a liderar, de forma destacada, o transporte de passageiros no noroeste da Península Ibérica, quando se comparam os números com os três terminais galegos (Santiago de Compostela, Corunha e Vigo), em Espanha.

Assim, em 2021 os três aeroportos galegos, juntos, transportaram 2,798 milhões de passageiros, segundo dados da operadora espanhola AENA, um valor que não chega a metade dos 5,842 que o terminal português transportou.

Individualmente, o aeroporto Rosalía de Castro, em Santiago de Compostela, transportou 1,653 milhões de passageiros, o da Corunha 595 mil e o aeroporto de Peinador, em Vigo, 549 mil passageiros.

Os números do ano passado seguem a tendência pré-pandemia, já que em 2019 o aeroporto do Porto também superava largamente os seus ‘vizinhos’ galegos.

No ano pré-pandemia, Santiago de Compostela, Corunha e Vigo registaram, em conjunto, 5,269 milhões de passageiros, também menos de metade dos 13,105 milhões registados pelo Sá Carneiro em 2019.

Em 2020, devido à pandemia, nenhum dos aeroportos galegos superou o milhão de passageiros, com Santiago de Compostela a transportar 935 mil, a Corunha 436 mil e Vigo 303 mil.

No seu conjunto, em 2020 os galegos transportaram 1,675 milhões de passageiros, também bem abaixo de metade dos 4,443 milhões registados no aeroporto do Norte de Portugal.

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Eleitores em isolamento vão poder sair de casa e votar no dia 30 entre as 18h e as 19h

Governo baseou a decisão num parecer da PGR, a que o ECO teve acesso. Isolamento pode ser suspenso para votar no dia 30 de janeiro, sendo que estes eleitores devem votar entre as 18h e as 19h.

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, anunciou esta terça-feira que os cidadãos que estejam em isolamento à data das eleições legislativas de 30 de janeiro, poderão ir votar. Decisão teve por base o parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República, a que o ECO teve acesso, que salienta que as normas sanitárias para combater a pandemia devem ser reforçadas. O voto deverá ocorrer num horário específico: entre as 18h e as 19h, segundo a recomendação do Governo.

Em conferência de imprensa — com a titular da pasta, o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, e da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas — Van Dunem explicou que “eleitores que se encontrem em confinamento obrigatório determinado pelas autoridades de saúde, podem sair do local de confinamento no dia 30 estritamente para exercer o direito de voto”.

Quanto à altura de ir votar, a ministra adianta que o parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre o assunto “aponta também no sentido que se deve recomendar a pessoas que votem dentro de um horário específico de forma a evitar-se aglomeração de pessoas infetadas e não infetadas”. O período mais adequado será “o período final, entre as 18h e 19h, porque a maior parte dos cidadãos já votaram”, sinaliza.

“O Governo vai homologar o parecer e em função disso fazer uma intervenção legislativa que permita a exceção”, em sede de Conselho de Ministros, acrescentou. Isto já que os eleitores podem sair “pelo tempo estritamente necessário para exercer o direito de voto”, como indica o parecer, o que “implica alterar as normas relativas ao confinamento obrigatório”.

A ministra esclareceu ainda que o Governo “não pode inibir as pessoas de votarem durante todo o período, mas pode emitir recomendação para que vão votar a uma hora determinada”. Assim, o Executivo “tem expectativa de que a recomendação será acatada”, nomeadamente pelo “histórico” dos últimos tempos e restrições.

No documento do conselho consultivo, lê-se que “o Governo pode determinar, no quadro da lei eleitoral, as alterações necessárias para garantir a salvaguarda da saúde de todos – membros de mesa e eleitores – e garantir a confiança na realização do ato eleitoral com a maior segurança possível para a saúde pública”.

O parecer refere ainda que “devem ser reforçadas as normas sanitárias em vigor para combater a pandemia”, sendo que “o incumprimento dessas normas faz os cidadãos incorrerem na prática do crime de propagação de doença contagiosa”.

No que diz respeito à segurança do processo, Graça Freitas salienta que os cidadãos em isolamento atualmente têm que sair exclusivamente para fazer testes, e não há “conhecimento de cadeias nesses momentos”, pelo que será seguro. “Se mantiverem distanciamento, medidas de proteção individual, estes atos são seguros”, sublinha. A diretora geral de Saúde aponta também que as pessoas “devem ir em viatura própria ou a pé”, e não devem utilizar transportes públicos.

As estimativas apontam para que à data de hoje, possam estar 600 mil pessoas infetadas ou em isolamento, indica Graça Freitas, mas “cerca de um terço das pessoas que hoje adoeceram” não estão abrangidas nesta situação para as eleições, nomeadamente “porque não têm idade para votar”.

Perante o número tão elevado de portugueses que se antecipa estarem em isolamento, tendo em conta que a variante Ómicron é mais contagiosa do que as anteriores, o Governo pediu um parecer ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) para saber se o isolamento no quadro da Covid-19 impede o exercício do direito de voto ou se poderá ser suspenso para esse efeito.

A ministra da Administração Interna pediu “ao conselho consultivo da PGR um parecer sobre saber se o isolamento impede o exercício do direito de voto, ou se é possível exercer o direito de voto, em condições de segurança, apesar do isolamento, isto é, suspendendo o isolamento para esse efeito — o que reduziria, naturalmente, o número daqueles que não poderiam se o quisessem exercer o direito de voto”, revelou, há quinze dias, o Presidente da República no final de mais uma reunião com especialistas onde foi feito o ponto de situação da pandemia no país e onde foram apresentadas sugestões.

Questionado sobre o elevado número de pessoas em isolamento, tendo em conta o cenário pintado pelos especialistas, e o impacto que isso terá nas eleições legislativas, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a questão “está a ser acautelada”, “através do aumento significativo do número de mesas para antecipação de voto, uma maneira de prevenir o que pode vir a acontecer em termos de propagação nas semanas seguintes”.

Quanto ao voto antecipado, o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna adiantou que há mais de 200 mil pessoas inscritas, cerca de 28% mais que nas presidenciais. Ainda assim, salienta que se desenhou a logística para 1 milhão de portugueses poderem votar no dia 23, apontando que era “muito importante na perspetiva da saúde que portugueses se inscrevessem para votar antecipadamente”.

Segundo os dados registados pela Administração Eleitoral da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, o número de cidadãos eleitores que se inscreveram para votar no voto em mobilidade, até às 14h00 desta quarta-feira, é de 208.030. Até terça-feira, segundo dia de inscrições, tinham-se inscrito 194.287 cidadãos eleitores.

“Este parecer é importante porque dá segurança jurídica a todos sobre a transparência do ato eleitoral e o cumprimento das regras”, explicou o primeiro-ministro. “O Governo deve garantir a todos que é isento na administração deste processo eleitoral e que toma as decisões num quadro jurídico sólido”, esclareceu António Costa.

(Notícia atualizada às 14h05)

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Jordi Yagües é o novo business manager da commercial & industrial printing da Epson Ibérica

Há mais de 19 anos ligado à multinacional, o profissional vai "ajudar a consolidar uma das divisões de negócios mais estratégicas da Epson".

Jordi Yagües é o novo business manager para a divisão de commercial & industrial printing da Epson Ibérica. Há mais de 19 anos ligado à companhia, o profissional vai “ajudar a consolidar uma das divisões de negócios mais estratégicas da Epson”.

“Enfrento este novo desafio com muito entusiasmo, energia e vontade de aprender”, refere Jordi Yagües, citado em nota de imprensa. “Commercial & industrial printing é uma divisão chave para a Epson, e eu estou desejoso para começar a trabalhar com a equipa e desenvolver a tendência de crescimento que temos experienciado ao longo dos últimos anos”, acrescenta.

Há mais de 19 anos ligado à Epson, Jordi Yagües ocupou vários cargos de responsabilidade na multinacional. Iniciou carreira na Epson em abril de 2002 no departamento técnico, prestando apoio a clientes empresariais. Três anos depois, tornou-se Engenheiro de produtos para system devices e Matrizes e, desde 2007, é gestor de negócios na divisão de business systems.

“Desde o meu primeiro dia, nunca deixei de me surpreender com a constante inovação na oferta tecnológica da empresa. Nesta nova etapa, quero ajudar a reforçar e desenvolver ainda mais a posição de liderança da Epson em soluções de grande formato, para que continuemos a ser os parceiros de referência na indústria, colocando a sustentabilidade e a satisfação do cliente no centro de tudo o que fazemos”, diz o profissional na mesma nota de imprensa.

Jordi Yagües é licenciado em engenharia industrial com especialização em eletrónica pela Universidade Politécnica da Catalunha.

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Edifício do Hospital Particular de Almada vendido à francesa Lifento

Joint-venture da Atena Equity Partners e da 3T Portugal comprou o hospital em agosto de 2021 e vendeu agora o edifício a um fundo francês da Lifento.

Menos de meio ano depois de ter sido comprado pala joint-venture da Atena Equity Partners e pela 3T Portugal, o Hospital Particular de Almada vê o edifício passar de mãos. O imóvel foi adquirido pela francesa Lifento, através do fundo Lifento Care Paneuropean, citado pela imprensa francesa como um player especializado no setor imobiliário de saúde. Desconhece-se o valor da operação.

Em agosto do ano passado, o Grupo Jocolgest vendeu este hospital a uma joint-venture constituída pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal, naquele que foi o primeiro investimento destes dois fundos, focados no setor da saúde. Na altura, a liderar o novo projeto que estava previsto para o edifício ficou Eduardo Moniz, partner na 3T Portugal e ex-CEO do British Hospital, e Luís Campanha, ex-administrador da Affidea.

Edifício onde funciona o Hospital Particular de Almada foi vendido à francesa Lifento.D.R.

Agora, menos de meio ano depois, esta joint-venture assinou um acordo com a francesa Lifento para vender o edifício onde funciona o hospital, revelou a compradora, em comunicado enviado esta quarta-feira. A Atena e a 3T Portugal vão, assim, ficar no edifício como arrendatárias durante 30 anos.

Os objetivos da Lifento passam por reabilitar o imóvel, aumentando a sua área para o dobro, lê-se no comunicado. Para isso, será lançado um “grande programa de desenvolvimento através da renovação dos atuais ativos e da construção de uma extensão que permitirá ao estabelecimento abranger uma área de 12 mil metros quadrados, duplicando a área atual“.

A Lifento — que conta já com mais de 200 milhões de euros em investimentos no setor da saúde na Europa — espera que o Hospital Particular de Almada se torne um “player de referência na oferta de cuidados de saúde de Lisboa”, através da criação de “novas unidades de cuidados atualmente indisponíveis” no país e de “centros de excelência” especializados em cirurgia obstétrica.

O Hospital Particular de Almada oferece aos pacientes consultas de diversas especialidades”, através de uma “ampla gama de meios complementares de diagnóstico”, nomeadamente unidades clínicas de imagiologia, medicina nuclear e atendimento médico não programado, uma unidade de cirurgia ambulatória, medicina física e reabilitação e exames de gastroenterologia, lê-se no comunicado enviado em 2021 pela Atena/3T Portugal.

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