APR contrata Vânia Braziela para business unit manager da nova área de CRM

  • Trabalho
  • 3 Novembro 2022

Com mais de 16 anos de experiência em consultoria Dynamics CRM, a profissional é formada em Engenharia Informática.

A APR anunciou a contratação Vânia Braziela como business unit manager da nova área de CRM, totalmente suportada na solução Dynamics Customer Engagement da Microsoft.

“Foi com enorme alegria que aceitei o desafio de integrar a APR, uma empresa com 30 anos de mercado e com uma sólida relação com a Microsoft. Como responsável pela área de CRM Solutions, espero conseguir estimular a oferta aos nossos clientes e poder contribuir para que esta área cresça tanto em território nacional como internacionalmente”, comenta a profissional, citada em comunicado.

“A minha expectativa para este novo desafio é que a APR se torne uma referência no mercado em Dynamics CRM, tal como já nas soluções de ERP”, acrescenta.

Com mais de 16 anos de experiência em consultoria Dynamics CRM, Vânia Braziela é formada em Engenharia Informática, tendo iniciado o seu percurso profissional como consultora de CRM em 2007 na DevScope e chegado a manager. Passou por empresas como a Sotecnisol e a Byte Brand, onde sempre trabalhou com Dynamics 365.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas Euribor sobem a seis meses para um novo máximo desde janeiro de 2009

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

A taxa Euribor mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação subiu esta quinta-feira para 2,225%. Nos prazos a três e a 12 meses, a Euribor avançou para 1,732% e 2,735%, respetivamente.

As taxas Euribor subiram esta quinta-feira a três, seis e 12 meses, no prazo intermédio para um novo máximo desde janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu esta quinta-feira para 2,225%, mais 0,027 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 1,732%, mais 0,006 pontos do que na quarta-feira, depois de ter avançado para um novo máximo desde março de 2009, de 1,737%, em 1 de novembro. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.
  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,735%, mais 0,062 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido em 21 de outubro para 2,778%, um novo máximo desde dezembro de 2008. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preços do gás natural sobem mais de 3%, para 130 euros por MWh

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Novembro 2022

Este desempenho acontece numa altura em que se perspetivam temperaturas mais frias do que o normal no noroeste da Europa até ao início de dezembro, o que poderá impulsionar a procura por aquecimento.

Os preços do gás natural na Europa estão novamente a disparar, com os comercializadores focados nas previsões meteorológicas, enquanto as interrupções no fornecimento em locais chave realçam o risco de potenciais falhas no inverno.

O contrato Dutch TTF Gas para entrega em dezembro está esta manhã a subir 3,68%, para 130,49 euros por MWh, quando na sessão anterior fechou a negociar nos 125,86 euros por MWh. Nos últimos cinco dias acumulou uma queda 4,08%. Mas esta manhã já estiveram a subir 7,26%, para 135 euros por MWh.

Evolução dos preços do gás desde agosto. Fonte: Barchart

Este desempenho acontece numa altura em que se perspetivam temperaturas mais frias do que o normal no noroeste da Europa até ao início de dezembro, o que poderá impulsionar a procura por aquecimento após um mês de outubro quente.

Enquanto as recentes temperaturas amenas e as reservas de gás mais cheias do que o normal aliviaram a crise energética que tem assolado o continente nos últimos meses, as condições mais frias que se preveem para as próximas semanas ou ruturas de abastecimento rapidamente podem levar os países a recorrer aos stocks, ameaçando o racionamento de gás.

Dois gasodutos na Noruega estão a ter reduções de capacidade não planeadas esta quinta-feira, segundo o operador de rede norueguesa Gassco, embora se espere que os fluxos totais do país nórdico se mantenham por agora globalmente estáveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Plano de contingência da TAP para o Natal deverá cancelar voos e mudar horários

  • ECO
  • 3 Novembro 2022

A companhia aérea está a desenhar um plano para fazer face aos constrangimentos provocados pelo controlo de tráfego aéreo e o elevado número de licenças de parentalidade no pessoal de voo.

A TAP está a elaborar um plano para fazer face às dificuldades operacionais que espera para os próximos meses, em particular no Natal. O plano, que ainda está a ser terminado, deverá passar pela mudança de horários e dias dos voos, afirmou o administrador financeiro da companhia, Gonçalo Pires.

“Vão ser três meses decisivos onde nos vamos deparar com problemas operacionais”, disse o chief financial officer da TAP, em declarações à Rádio Observador, perspetivando o último trimestre. “Dadas as restrições que temos, não só das licenças de parentalidade, mas também dos desenvolvimentos tecnológicos dos operadores de tráfego quer em Portugal quer em França, estamos a reequacionar a operação e anunciaremos um plano que proteja a operação e os clientes“, afirmou o responsável.

A análise ainda está em curso, mas Gonçalo Pires admite que o plano “provavelmente implicará a redução do número de voos”. “Podemos estar a falar de trocas de horários ou de dias”, precisou, garantindo que será “tudo atempadamente planeado, anunciado e comunicado”.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, a CEO da TAP diz que “é impossível gerir como devia com 300 tripulantes de licença no Natal” e reconhece que será necessário eliminar voos. “Ainda não temos o número final dos cancelamentos, mas terão certamente um impacto nas receitas”, afirmou.

O administrador financeiro afirmou que o absentismo “é um tema que, infelizmente, é recorrente”, mas que a TAP tenta “proteger a operação o mais possível durante todo o ano, mas especialmente em períodos críticos como o Natal”.

TAP vai voltar a ter capitais próprios positivos

A companhia aérea anunciou ontem que conseguiu um lucro de 111 milhões de lucro no terceiro trimestre, um desempenho que permitiu encolher para 91 milhões o prejuízo nos primeiros nove meses do ano. A TAP obteve o melhor resultado operacional de sempre entre janeiro e setembro (154 milhões), mas os elevados encargos financeiros continuam a pesar.

“Teremos sempre dificuldades em apresentar resultados positivos enquanto não começarmos um processo de desalavancagem”, apontou o chief financial officer à Rádio Observador. “É crítico termos melhores margens operacionais para termos capacidade para reduzir a dívida e apresentar bons resultados no futuro”, afirmou.

A companhia aérea vai finalmente passar a ter capitais próprios positivos após a injeção de mais 990 milhões de euros pelo Estado, prevista para o final do ano. “Esta injeção de capital tem o objetivo de reequilibrar a situação de capital da empresa e reforçar a liquidez para conseguir a sustentabilidade financeira da TAP”, realçou Gonçalo Pires.

Questionado sobre se a companhia aérea poderá vir a pagar dividendos, o administrador afirmou que “o estado reaverá dinheiro se houver monetização numa abertura de capital”. Sobre o processo de reprivatização garantiu que “nada começou, nem nada foi pedido”, pelo Governo, acrescentando que a companhia colaborará no processo quando for solicitada para isso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paddy quer levar Web Summit a África em três ou quatro anos

O fundador da Web Summit revelou que a conferência deverá chegar ao continente africano em 2025 ou 2026. Paddy Cosgrave está também em conversações para "fazer alguma coisa em Pequim", na China.

Depois do Brasil já em 2023, o fundador da Web Summit quer levar a conferência ao continente africano em 2025 ou 2026 e está em conversações para “fazer alguma coisa também em Pequim”, na China, anunciou Paddy Cosgrave. “A ambição é fazer com que a Web Summit seja ainda mais global”, disse aos jornalistas esta quinta-feira.

Atualmente, além do evento principal em Lisboa, os promotores da Web Summit organizam eventos noutros países, como é o caso da Collision em Toronto, no Canadá. Em 2023, pela primeira vez, terá lugar no Rio de Janeiro, Brasil, a Web Summit Rio, que Paddy Cosgrave quer transformar na “maior plataforma” para empresas brasileiras que se queiram internacionalizar. De seguida, está na calha a expansão para África, China e Médio Oriente, embora Paddy Cosgrave já tenha prometido, numa entrevista ao ECO, que “Lisboa continuará a ser, de longe, o maior evento” da Web Summit.

Este ano, a conferência em Lisboa atingiu a capacidade máxima, com mais de 71 mil pessoas, algo que mereceu particular atenção do fundador na conferência de imprensa. Em jeito de balanço, Paddy Cosgrave reconheceu que tudo foi “esticado ao máximo” e que está a ser usado “todo o espaço disponível na área” da FIL e Altice Arena, no Parque das Nações. “Definitivamente, estamos preocupados com o futuro”, assumiu, ao mesmo tempo que enalteceu o facto de que, há pouco mais de um ano, a dúvida era se a Web Summit iria sobreviver às vicissitudes da pandemia.

“Lisboa passou de fora do radar para, discutivelmente, o centro” do panorama tecnológico mundial, atirou o irlandês. “Nómadas digitais e startups estão a vir para cá e estou desejoso de planear 2023”, reforçou, salientando, uma vez mais, que a capacidade está no limite.

Questionado sobre o papel da Web Summit em pôr Lisboa no mapa, Paddy Cosgrave respondeu: “Adoraria dizer que a Web Summit fez Lisboa, mas Lisboa é que fez a Web Summit. Os ingredientes já cá estavam. É um país muito pacífico, o clima é excecional. Lisboa está a tornar-se na Califórnia da Europa.”

Paddy Cosgrave não quis comentar o anúncio do primeiro-ministro português, António Costa, que, no dia anterior, revelou que está a ser estudado o fim do programa dos vistos gold em Portugal. O fundador da Web Summit justificou que, além de não ter tido conhecimento da notícia, só comenta política irlandesa, por ser contribuinte na Irlanda.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h38)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Smartex com investimento de 25 milhões um ano após vencer Web Summit

Empresa que desenvolve dispositivos para reduzir desperdício de produtos têxteis capta série A de investimento. "Pai do iPod", Tony Fadell, é um dos líderes desta operação.

A Smartex angariou 24,7 milhões de dólares (25 milhões de euros) na sua série A de investimento. A startup do Porto vai anunciar a operação no palco da Web Summit, um ano depois de ter conquistado o prémio Pitch, para a melhor ideia. A ronda de investimento servirá para reforçar a equipa, desenvolver o produto e acelerar a expansão geográfica.

A série A da Smartex foi liderada pela sociedade de capital de risco Lightspeed Venture Partners, dos Estados Unidos, e pelo estúdio Build Collective, de Tony Fadell, considerado o “pai do iPod”. Os grupos de moda H&M e Kering (dono da Gucci e da Balenciaga) estão entre os participantes da operação, que também contou com as portuguesas Faber e EX Capital.

Equipa da Smartex já com mais de 100 trabalhadores

“Com a nossa tecnologia e talento, seremos capazes de abrir um novo capítulo na indústria da moda e, em última análise, reduzir desperdícios e custos. Todos os esforços são necessários para gerar um impacto positivo à medida que nos esforçamos para resolver este desafio global e contribuir para um mundo mais sustentável”, destaca o cofundador e presidente executivo da Smartex, Gilberto Loureiro.

Incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), a startup desenvolve dispositivos que recorrem a câmaras para a captação de imagens dos tecidos, assim que saem dos teares. As imagens são passadas a pente fino por um software de inteligência artificial que permite reduzir os desperdícios de tecidos e peças de roupa com defeito.

Fundadores da Smartex, da esquerda para a direita: António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro

A indústria têxtil e da moda é a terceira indústria mais poluente do mundo, correspondendo a 20% do desperdício global de água e 10% das emissões de dióxido de carbono. Além de atacar o desperdício, a solução portuguesa permite aumentar as margens de negócio de empresas de produção de tecidos de malha.

Em Portugal, Tintex e Familitex são dois dos clientes da Smartex. Também há clientes na Itália, Turquia, Uzbequistão, Paquistão e Egito, conforme indicou, em entrevista ao ECO, o responsável tecnológico da Smartex, António Rocha. Atualmente, a empresa conta com mais de 100 trabalhadores.

Antes da série A de investimento, a startup tinha levantado em fevereiro de 2019, numa fase pré-seed, 250 mil dólares e, em outubro desse ano, 2,6 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

NTT DATA cria hub dedicado a experience design em Óbidos

À semelhança de toda a companhia, o hub de Óbidos segue um modelo de trabalho flexível, híbrido e dinâmico.

A NTT DATA Portugal criou em Óbidos mais um hub de conhecimento específico, desta vez focado em experience design. Esta unidade está integrada nos serviços de criatividade e comunicação da companhia, que reúne dezenas de criativos e pretende tirar partido da ligação à Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, integrada no Instituto Politécnico de Leiria, para atrair e captar talento. A semelhança da maioria dos restantes hubs especializados, entre dez a 30 colaboradores integrarão o novo hub de Óbidos, sabe a Pessoas.

“Na NTT DATA colocamos as pessoas no centro da nossa atuação. Apostamos na contratação do melhor talento e no seu desenvolvimento, valorizando a generosidade, a liberdade responsável a energia criativa para construir uma proposta de valor focada na conceção, implementação e operacionalização de soluções de base tecnológica. Para isso, conjugamos o domínio de tecnologias de vanguarda, com o conhecimento de negócio, em diferentes setores de atividade, para dar a vida a soluções criativas, de base digital e focadas na melhor experiência do utilizador”, começa por dizer Paulo Silva, partner & head of emerging business areas and delivery models da NTT DATA Portugal.

“Por tudo isto, a área de experience design, à qual o novo hub de Óbidos se vai dedicar, é central para a evolução da nossa atividade. Especialmente, porque a natureza deste tipo de trabalho nos permite acrescentar à organização, já de si diversa e multicultural, talento com diferentes backgrounds e bases de conhecimento, que enriquecem a nossa proposta de valor”, continua.

Este novo hub, instalado nos Edifícios Centrais do Parque Tecnológico de Óbidos, vai prestar serviços orientados à melhoria da experiência dos utilizadores no uso de soluções de base tecnológica e no desenvolvimento de estratégias de comunicação 360.º e de marketing digital.

A área de experience design, à qual o novo hub de Óbidos se vai dedicar, é central para a evolução da nossa atividade. Especialmente, porque a natureza deste tipo de trabalho nos permite acrescentar à organização, já de si diversa e multicultural, talento com diferentes backgrounds e bases de conhecimento, que enriquecem a nossa proposta de valor.

Paulo Silva

Partner & head of emerging business areas and delivery models da NTT DATA Portugal

Além disso, representa a estratégia de alargamento territorial da NTT DATA em Portugal, na medida em que está instalado num centro de média/baixa densidade populacional, com ligação à academia e uma envolvente que privilegia a qualidade de vida.

“Ótimos argumentos para aí atrair e reter talento, oferecendo-lhes um espaço de trabalho colaborativo e estilo de vida diferenciais”, considera Paulo Silva.

À semelhança de toda a companhia, o hub de Óbidos segue um modelo de trabalho flexível, híbrido e dinâmico, que assenta na confiança e no compromisso de cada colaborador. Reflete-se num registo de trabalho tendencialmente remoto, pontuado por momentos de colaboração presencial, “que são muito importantes para promover o espírito de equipa e para revitalizar energias”.

Oito hubs de conhecimento específico em atividade

A criação destes hubs de conhecimento específico faz parte da estratégia de crescimento da NTT DATA EMEAL — na qual a subsidiária portuguesa se integra –, que prevê duplicar o volume de negócios até 2025, passando dos 3.000 milhões atuais para os 6.000 milhões de euros (volume de negócios da região).

Uma ambição que, em Portugal, se reflete no alargamento da atividade da companhia a outras geografias do país, no reforço das equipas — ainda que a equipa não detalhe número de vagas previstas para 2023–, numa aposta mais intensa no desenvolvimento de talento especializado, também pela via do reskilling e upskilling, e na expansão do laboratório digital da companhia, para que investigadores e estudantes se possam juntar aos clientes e à NTT DATA na experimentação e cocriação de soluções inovadoras.

A par do novo hub de Óbidos, a empresa tem já outros sete em funcionamento em quatro localidades: Braga, Castelo Branco, Coimbra, Porto e Évora.

Em Braga criou um hub especializado na prestação de serviços focados em soluções clínicas, que está sedeado na Avenida da Liberdade. Castelo Branco é a cidade de acolhimento do polo que funciona como Excellence & Competence Center OutSystems e está instalado no Centro de Empresas Inovadoras (CEI). Coimbra, por sua vez, acolhe dois hubs: um denominado de Salesforce Industry Cloud, especializado na implementação de soluções baseadas em Salesforce Vlocity; o mais recente é uma extensão do High Performance Center, que já existe em Lisboa e que tem também uma extensão no Porto. Tem por objetivo assegurar o desenvolvimento rápido e industrializado de grandes projetos nacionais e internacionais. Estão ambos instalados no Instituto Pedro Nunes.

O Porto também, acolhe dois hubs: uma extensão da estrutura focada no desenvolvimento e suporte em escala e com elevado nível de eficiência de soluções tecnológicas; e um outro Excellence & Competence Center de OutSystems. Finalmente, em Évora existe um hub especializado em tecnologias Frontech.

“A maioria destes hubs especializados integram entre dez e 30 colaboradores cada e é essa a perspetiva que temos
para o hub de Óbidos. A exceção são os hubs dedicados ao desenvolvimento de software eficiente e em escala onde as equipas poderão ultrapassar as 100 pessoas em cada”, avança o head of emerging business areas and delivery models da tecnológica.

Atualmente, a NTT DATA Portugal tem uma operação com mais de 1.500 pessoas, envolvidas em projetos nacionais e internacionais de transformação e modernização das organizações, através da tecnologia e inovação.

(Notícia atualizada com declarações da NTT DATA)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desemprego estabiliza nos 6% em setembro na UE. Portugal está ligeiramente acima da média

A taxa de desemprego recuou para 6,6% na Zona Euro e estabilizou nos 6% na União Europeia, em setembro. Portugal ligeiramente acima da média, com 6,1%.

A taxa de desemprego recuou ligeiramente na Zona Euro para 6,6% em setembro e estabilizou na União Europeia (UE), fixando-se em 6%, mostram os dados divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira. Portugal está ligeiramente acima da média comunitária com uma taxa de desemprego de 6,1%.

O Eurostat estima que 12,96 milhões de pessoas na UE, dos quais 10,98 milhões na Zona Euro, estivessem desempregados em setembro de 2022. Se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, o desemprego acabou por diminuir, em 1,30 milhões na UE e 1,07 milhões na Zona Euro.

A taxa de desemprego em Portugal está ligeiramente acima da média da UE, tendo aumentado para 6,1% em setembro, contra os 6% registados em junho, julho e agosto. Já se a comparação for feita com igual período do ano passado, o desemprego recuou em território nacional (estava em 6,3%).

Estes poderão ser os primeiros sinais do atual contexto de alta inflação, subida dos juros e preços da energia no mercado de trabalho, dado que vários economistas antecipam um retração da atividade económica na sequência da atual conjuntura.

Numa análise comparativa com os restantes Estados-membros, a República Checa foi o país com a menor taxa de desemprego em setembro (2,2%), seguida pela Polónia (2,6%) e pela Alemanha e Malta (ambos com 3%).

Em contrapartida, Espanha é o país com a taxa de desemprego mais elevada em setembro (12,7%, o que representa uma estabilização face ao registado em julho e agosto), seguida pela Grécia (11,8%), Chipre (8%) e por Itália (7,9%).

O gabinete de estatísticas europeu divulgou também dados sobre o desemprego jovem, que mostram que em setembro deste ano, 2,74 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 2,24 milhões na Zona Euro. A taxa de desemprego dos jovens foi de 14,6% tanto na UE como na Zona Euro, contra os 13,3% registados na UE e 13,1% na Zona Euro em agosto.

Estes dados representam ainda uma revisão em alta no que toca à taxa de desemprego da Zona Euro em julho e agosto. Num destaque divulgado anteriormente, o Eurostat indicava que a taxa de desemprego tinha estabilizado nos 6,6% nesses dois meses na Zona Euro e na informação divulgada esta quinta-feira reviu em alta a taxa de desemprego em julho e agosto na Zona Euro para 6,7%.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h55)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Elon Musk planeia demitir até metade dos 7.500 funcionários do Twitter

  • ECO
  • 3 Novembro 2022

Os despedimentos podem já ocorrer na sexta-feira, se não antes. Musk pediu aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.

O empresário Elon Musk está a planear demitir até metade dos 7.500 funcionários da rede social Twitter, segundo pessoas ligadas à compra da empresa digital, como parte do corte planeado de custos, avança esta quinta-feira o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Como parte desses planos, o bilionário pretende cortar cerca de 3.700 postos de trabalho da empresa digital adquirida por 44 mil milhões de dólares (45,3 mil milhões de euros), segundo duas pessoas familiarizadas com o projeto, embora o número exato esteja sujeito a alterações.

O Washington Post, citando uma pessoa familiarizada com o tema, já tinha avançado que o corte de 25% dos funcionários da rede social faz parte do plano de Elon Musk.

De acordo com o Financial Times, Musk também pretende exigir o trabalho presencial nos escritórios a partir de segunda-feira, o que reverteria a política atual do Twitter, que permite que os funcionários trabalhem de qualquer lugar.

Os despedimentos podem já ocorrer na sexta-feira, se não antes, de acordo com as informações do FT, acrescentando que Musk já deixou a sua marca no Twitter desde que finalizou a aquisição, pedindo aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.

No final da semana passada, Musk reformulou a equipa, demitindo executivos, incluindo o responsável do Twitter, Parag Agrawal, enquanto levou para a empresa um pequeno grupo de conselheiros de confiança, incluindo o seu advogado pessoal, Alex Spiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Temperaturas na Europa sobem acima do dobro da média global

Eventos climáticos -- na maioria inundações e tempestades -- afetaram mais de meio milhão de pessoas e causaram danos económicos na ordem dos 50 mil milhões de dólares.

As temperaturas na Europa aumentaram mais do que o dobro da média global nos últimos 30 anos, sendo “dona” do maior aumento entre os cinco continentes. Eventos climáticos — na maioria inundações e tempestades — afetaram mais de meio milhão de pessoas e causaram danos económicos na ordem dos 50 mil milhões de dólares só no ano passado.

Estas conclusões são apresentadas no estudo Estado do Clima, feito pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), produzido em parceria com o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus e relativo a 2021. No período entre 1991 e 2021, as temperaturas na Europa aqueceram em cerca de 0,5 graus centígrados (°C) por década.

“A Europa apresenta um retrato de um mundo a aquecer e lembra-nos que até sociedades bem preparadas não estão a salvo dos impactos de eventos climáticos extremos”, afirma o secretário-geral da WMO, Petteri Taalas, citado em comunicado, ao mesmo tempo que relembra as ondas de calor e seca que assolaram o Velho Continente em 2021. Segundo o relatório, estão a ser criadas condições para fogos “mais frequentes, intensos e devastadores, com consequências socioeconómicas e ecológicas significativas”.

As ondas de calor são descritas como os fenómenos climáticos mais mortíferos, “particularmente no oeste e sul da Europa”, tendo em conta a coexistência de três fatores: a subida de temperatura, a urbanização do território e o envelhecimento da população. Doenças como alergias têm também tendência a ser cada vez mais comuns como consequência do aumento de temperatura.

Numa nota mais positiva, a Europa é considerada “uma das regiões ais avançadas” na cooperação além-fronteiras, sendo que por isso é dos continentes mais eficazes na execução de sistemas de alerta, pelo que 75% da população está protegida desta forma, dizem as mesmas entidades.

Em paralelo, o relatório assinala que os países europeus têm conseguido reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Em 2020, estas emissões tinham decrescido 31% e comparação com os níveis de 1990, quando o objetivo é uma redução de 55% até 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO da TAP: “É preciso cautela em dar um prazo para a venda”

  • ECO
  • 3 Novembro 2022

Christine Ourmières-Widener recorda que a aprovação do plano de reestruturação por Bruxelas demorou um ano, pelo que qualquer processo que seja necessário aprovar "vai levar muito tempo".

O Governo quer vender a TAP dentro de um ano, mas a CEO da companhia aérea pede “cautela em estabelecer um prazo”. “Só para a aprovação do plano de reestruturação foi preciso um ano”, recorda Christine Ourmières-Widener, numa entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), sublinhando que “qualquer processo que seja material e que tenha de ser aprovado vai demorar muito tempo”.

Antes da venda, a presidente executiva da TAP considera que é necessário “assegurar muitas coisas que são estratégicas” para a transportadora, “como os trabalhadores, o hub em Lisboa, o peso da companhia na economia do país e a ligação a países chave”. Ainda assim, considera “positivo” que muitas companhias já tenham manifestado interesse, o que é o caso do grupo IAG, donos da Iberia e British Airways, assim como da Air France-KLM e da Lufthansa. “O país devia ter orgulho em ter uma companhia que captou o interesse e o reconhecimento de três grandes players que veem valor na TAP“, aponta.

Sobre os resultados financeiros da companhia, que na quarta-feira reportou lucros de 111 milhões de euros no terceiro trimestre — apesar de registar um prejuízo de 91 milhões até setembro —, Christine Ourmières-Widener assinala que “todos os sinais apontam para um fim de ano positivo“. No entanto, ressalva a “incerteza com os preços do jet fuel e com uma possível disrupção”. “Temos de ser bastante cautelosos”, realça a CEO.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa chinesa cria fábrica de baterias para automóveis elétricos em Portugal

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Acordo com a AICEP Global Parques prevê a aquisição de “direitos de superfície, com o objetivo de montar uma fábrica de ponta mundial, altamente inteligente, informatizada e automatizada.

A empresa chinesa de baterias para automóveis elétricos China Aviation Lithium Battery Technology (CALB) anunciou esta quinta-feira ter chegado a acordo para criar uma fábrica em Portugal.

Num comunicado à bolsa de valores de Hong Kong, a CALB revelou a assinatura na quarta-feira de um memorando de entendimento com uma subsidiária da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O acordo com a AICEP Global Parques prevê a aquisição de “direitos de superfície, com o objetivo de montar uma fábrica de ponta mundial, altamente inteligente, informatizada e automatizada, com zero emissões de carbono”, disse a empresa.

A CALB “não assinou ainda um acordo legalmente vinculativo”, pelo que “a cooperação contemplada no memorando de entendimento pode ou não avançar”.

A empresa referiu ainda que a eventual instalação de uma fábrica em Portugal seria parte de uma estratégia para criar “bases industriais na Europa”.

Em dezembro de 2021, a CALB anunciou a assinatura de um acordo com a consultora alemã Drees & Sommer para planear a primeira fábrica na Europa, que poderia produzir, por ano, baterias com uma capacidade total de 20 GWh.

Segundo a China Automotive Power Battery Industry Innovation Alliance, uma associação industrial, a CALB foi em 2021 a terceira maior fabricante chinesa de baterias para automóveis elétricos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.