Trabalhadores da CP de Lisboa e Porto com greves parciais nos dias 23 e 27 de maio

  • Lusa
  • 19 Maio 2022

O sindicato assinalou ainda que nos últimos 11 anos houve congelamento dos salários para os trabalhadores ferroviários em nove deles e alertou para a queda do poder de compra, que é “real e abrupta”.

O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) anunciou hoje duas novas greves parciais nas zonas urbanas de Porto e Lisboa neste mês, reivindicando melhorias salariais. A greve parcial na zona urbana do Porto vai decorrer entre as 05:00 e as 08:30 de dia 23 de maio, enquanto a da zona urbana de Lisboa está prevista para 27 de maio, entre as 17:00 e as 21:00, foi hoje anunciado pela direção do sindicato, em comunicado.

O sindicato, que na CP representa a maioria dos trabalhadores do serviço comercial e transporte (revisores, trabalhadores das bilheteiras e as suas chefias diretas), considerou que o amento de 0,9% da tabela salarial não é “um valor aceitável” face a contínua perda de poder de compra, “algo que já acontece desde 2019”.

“Conclui-se que a CP, para os trabalhadores do comercial e transportes, entende que valores entre 6,50€ [euros] e 12,39€ acrescidos de 0,14€ no subsídio de refeição são mais que suficientes”, atirou o sindicato, que defende que a administração da empresa e as tutelas “não podem ficar indiferentes ao brutal aumento do custo de vida”.

O SFRCI desvalorizou ainda o anúncio público da CP, que em 16 de maio afirmou que tinha assinado um princípio de acordo com 12 sindicatos, apontando que “muitos deles” têm uma “taxa de representatividade muito reduzida” e que deixou entender “que os motivos que levaram à greve do dia 16 de maio não se justificavam”.

O sindicato assinalou ainda que nos últimos 11 anos houve congelamento dos salários para os trabalhadores ferroviários em nove deles e alertou para a queda do poder de compra, que é “real e abrupta”.

“Os trabalhadores da CP, nem mesmo com recurso ao trabalho extraordinário, abdicando de uma vida familiar e social sã, conseguem esconder as enormes dificuldades que estão a passar”, lê-se no documento, que sublinha que os trabalhadores querem ser tratados “com a mesma equidade e dignidade que outras categorias profissionais da empresa, a quem atribuiu aumentos salariais mais generosos”.

Em comunicado enviado à comunicação social no dia 16, o Conselho de Administração da transportadora informou que a empresa “chegou a acordo com a larga maioria dos sindicatos que representam os trabalhadores da CP, com vista à revisão dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho da empresa, permitindo, nomeadamente a integração total de todos os trabalhadores (incluindo os trabalhadores que transitaram da ex-EMEF) nos mesmos instrumentos e condições de trabalho, sem descurar as especificidades de cada profissão”.

A empresa acrescentou que os 12 sindicatos com os quais chegou a acordo representam 71% dos trabalhadores sindicalizados da CP.

Dos resultados alcançados na negociação a CP destacou, entre outros, o aumento salarial para todos os trabalhadores de 0,9%, com efeitos retroativos a 01 de janeiro de 2022, a uniformização do subsídio de refeição para 7,74 euros e a integração dos trabalhadores da ex-EMEF na tabela salarial da CP, com efeitos retroativos a 01 de janeiro.

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal fizeram na segunda-feira uma greve de 24 horas, para reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores.

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Bruxelas insta Portugal e 9 outros países da UE a adotarem diretiva de energias renováveis

  • Lusa
  • 19 Maio 2022

Bruxelas insta Portugal e mais nove Estados-membros da UE a adotar diretiva sobre energias renováveis, sendo que os países têm agora dois meses para cumprir obrigação de transposição.

A Comissão Europeia instou esta quinta-feira Portugal e mais outros nove Estados-membros da União Europeia (UE) a adotarem a diretiva sobre energias renováveis, dado não terem ainda “transposto na íntegra” estas regras comunitárias nem terem dado “informações claras”.

Em comunicado, o executivo comunitário indica que “decidiu hoje enviar pareceres fundamentados à Croácia, Chipre, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Luxemburgo, Polónia, Portugal e Roménia por não terem transposto na íntegra as regras da UE sobre a promoção da utilização de energia de fontes renováveis”.

O prazo para os Estados-membros da UE transporem para a lei nacional estas regras comunitárias terminou em 30 de junho de 2021, sendo que já em julho do ano passado a Comissão Europeia enviou uma carta de notificação a todos os países.

De acordo com Bruxelas, até à data, “a Croácia, Alemanha, Hungria, Polónia, Portugal e a Roménia não forneceram à Comissão informações claras e precisas sobre as disposições nacionais que transpõem cada disposição da diretiva”.

Os países em causa têm agora dois meses para cumprir a obrigação de transposição e notificar a Comissão, sendo que, caso contrário, o executivo comunitário poderá instaurar ações no Tribunal de Justiça da UE.

Em causa está a diretiva europeia relativa à promoção da utilização de energia de fontes renováveis, que estabelece o quadro jurídico para o desenvolvimento de energias renováveis nos setores da eletricidade, do aquecimento e arrefecimento e dos transportes na UE e fixa o objetivo vinculativo da UE de atingir até 2030, pelo menos, 32% de energias renováveis.

A lei comunitária define ainda objetivos específicos para aumentar a quota de energias renováveis no setor do aquecimento e arrefecimento e no setor dos transportes até 2030 e inclui medidas destinadas a assegurar que o apoio às energias renováveis é eficaz em termos de custos e a simplificar os procedimentos administrativos.

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Cesur é o melhor centro de formação profissional espanhol

  • Servimedia
  • 19 Maio 2022

A diversificação da oferta e o empenho na formação profissional dupla, a taxa de empregabilidade, as instalações e a expansão dos centros garantiram à Cesur o primeiro lugar no ranking Strategik.

O Cesur foi considerado o melhor centro de formação profissional em Espanha, de acordo com o ranking Strategik. É o segundo ano consecutivo em que o centro consegue esta posição de destaque, noticia a Servimedia.

A diversificação da oferta de formação, o compromisso com a formação profissional dupla, a elevada taxa de empregabilidade (83%), as instalações inovadoras e modernas e a expansão dos centros por todo o país foram os fatores mais relevantes para o centro ter conseguido manter esta posição de destaque.

Ao todo, o Cesur obteve uma pontuação de 93,2 pontos em 100 (mais 1,2 pontos do que no ano passado), com uma diferença clara em relação aos seus concorrentes, que obtiveram uma pontuação de 68,4 pontos e 66,4 pontos, para a segunda e terceira posições no ranking.

De acordo com a Strategik, este ranking visa identificar os melhores centros de formação profissional em Espanha e fornecer um guia que permita aos estudantes e pais reconhecerem o centro que melhor se adapta às suas necessidades nesta opção de formação.

A consultoria empresarial Strategik destacou a elevada taxa de empregabilidade dos estudantes da Cesur, mais de 83%, onde 3 em cada 4 estudantes ingressam no mercado de trabalho no ano seguinte à licenciatura.

Além disso, o Cesur posiciona-se como o centro com a maior oferta de formação em Espanha, onde se destaca a proposta de formação dupla que, segundo a empresa de consultoria, coloca o centro numa posição muito vantajosa para enfrentar as novas mudanças.

O centro de formação espanhol já conta com 29 instalações em Espanha, que também mereceram o elogio da Strategik por serem “espaçosas e bem conservadas”, o que, de acordo com a empresa, ajuda os estudantes a desenvolverem as suas qualidades num “ambiente ideal”, além de expandirem a sua presença em território nacional.

As conclusões do ranking fazem ainda referência às cinco certificações de qualidade do Cesur, bem como ao seu compromisso com a sociedade e ao seu alinhamento com os objetivos do GDS do quadro europeu que visa a “sustentabilidade” da educação.

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Barreiro vai monitorizar mobilidade urbana através da rede 5G

  • ECO
  • 19 Maio 2022

Solução implementada pela operadora Nos permitirá uma gestão mais eficiente da mobilidade urbana, através da análise do tráfego em tempo real. Recolha de resíduos também já usa o 5G.

O trânsito e a circulação de peões numa das áreas mais movimentadas do Barreiro vai ser monitorizada com recurso a analítica de vídeo sobre 5G. A tecnologia, implementada pela Nos, permite fazer uma gestão mais eficiente da mobilidade urbana, através da análise do tráfego em tempo real, afirma a empresa em comunicado.

A solução será, numa primeira fase, instalada na ligação da Avenida Parque da Cidade à Praceta Arsénio Duarte. O sistema permite a contagem de veículos pela sua tipologia, a contagem de peões e a monitorização dos fluxos pedonal e rodoviário. É possível ainda gerar um conjunto de alarmes, com base na deteção de situações irregulares, esclarece a Nos.

“Os sensores de imagem dispõem de capacidades de processamento local, pelo que não existe qualquer gravação de imagens ou áudio e o tratamento é feito de modo completamente anonimizado”, garante a operadora. No futuro, pode ser possível detetar incêndios e cheias, contabilizar carros estacionados em parques ou lugares de estacionamento, contentores do lixo abertos ou acumulação de lixo junto a contentores.

Também os resíduos urbanos do Barreiro passaram a ser geridos através de uma solução inteligente assente na nova rede móvel, que torna possível a recolha e monitorização de dados relevantes ao processo e a instrumentalização de parte da frota de viaturas para recolha de biorresíduos da autarquia, acrescenta a Nos.

“Este é um passo gigantesco na transformação da digitalização, da informação, mas acima de tudo da transformação da vida das pessoas”, afirmou o presidente da Câmara, Frederico Rosa, na apresentação do Barreiro como Cidade 5G, que decorreu na tarde de quarta-feira.

“O 5G da NOS é hoje uma realidade com que as autarquias portuguesas podem contar para acelerar decisivamente o seu processo de transição digital e responder cada vez melhor aos desafios, presentes e futuros, dos seus cidadãos”, assinalou Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da Nos.

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PRR

Execução do PRR em 2021 ficou “muito aquém” do previsto pelo Governo, alerta CFP

No seu primeiro ano de existência, o PRR executou despesa "muito aquém" do previsto. O mesmo aconteceu com o investimento público, ao passo que os impostos indiretos surpreenderam pela positiva.

O Governo conseguiu executar apenas 90 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no ano passado, apesar de ter recebido 2,2 mil milhões de euros no verão através da verba de pré-financiamento. O alerta é feito pelo Conselho das Finanças Públicas num relatório sobre o défice de 2021 (2,8% do PIB) em que compara esse valor com os 500 milhões de euros previstos pelo Executivo no Orçamento original.

“No primeiro ano de aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a despesa associada a este importante apoio estruturante da União Europeia ficou muito aquém do previsto pelo Governo, traduzindo um valor de execução de 90 milhões de euros face aos 500 milhões de euros considerados na POE/2021 (ou seja, menos de 20% do previsto)”, alerta o CFP no relatório sobre a execução orçamental de 2021 divulgado esta quinta-feira.

Na comparação com o Programa de Estabilidade, que foi entregue meses mais tarde, a diferença é ainda maior. “No âmbito do Programa de Estabilidade 2021-25, apresentado em abril desse mesmo ano, ainda anterior à aprovação pela CE, a previsão para 2021 elevava para 691 milhões de euros a despesa a realizar ao abrigo daquele plano“, lembram os especialistas em finanças públicas.

Porém, “de acordo com informação obtida junto da autoridade estatística nacional, o valor executado em despesa não foi além de 90 milhões de euros, tendo a sua maior expressão ocorrido na despesa de capital“, revela o CFP, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Porém, esta informação ainda é “preliminar”.

Desde então já foi executada mais despesa ao abrigo do PRR. De acordo com o último relatório semanal da estrutura de missão “Recuperar Portugal”, que é responsável pela execução do PRR, foram pagos 500 milhões de euros, o que corresponde a 3% dos 16,5 mil milhões de euros de subvenções e empréstimos que Portugal vai receber.

Em parte, este desvio pode ser explicado “pelo facto de algumas entidades apenas terem recebido as verbas ao abrigo do PRR na parte final do ano, o que impossibilitou a aplicação das mesmas em despesa prevista no plano”, adiantam os especialistas em finanças públicas.

Dentro do valor executado em 2021, a maior parte foi para investimento público (formação bruta de capital fixo), seguido de “outra despesa de capital”, sendo que esta componente corresponde, sobretudo, às “ajudas ao investimento às famílias através do Programa Edifícios Mais Sustentáveis”.

“A restante parcela, ligeiramente superior a um quarto da despesa em PRR, incidiu na despesa corrente primária”, nota ainda o CFP, referindo que a “outra despesa corrente” por via de transferências correntes “concentrou a maior expressão, refletindo os apoios a entidades de outros setores da economia, enquanto o consumo intermédio registou o menor montante de execução relativo a este plano”.

Investimento público volta a ficar significativamente abaixo do orçamentado

A baixa execução do PRR influenciou os números do investimento público. Como tem sido habitual desde 2016, a formação bruta de capital fixo voltou a ficar abaixo do orçamental, registando um crescimento de 19% no ano passado, o que corresponde “a pouco mais de metade do que estava implícito” no Orçamento do Estado para 2021.

Foram 722 milhões de euros que ficaram por executar, sendo que foi na administração central que o desvio foi superior (1.006 milhões de euros), ainda que compensado por outras componentes.

A execução da FBCF tem ficado sistematicamente aquém da previsão inicial, apurando-se um desvio médio anual de -661 milhões de euros no período 2015-2021“, destaca o CFP. De notar ainda que cerca de dois terços do aumento do investimento público em 2021 foi financiado por fundos comunitários.

Impostos indiretos disparam em 2021

A receita do Estado superou as previsões do Governo e um dos principais “culpados” é a tributação indireta. Os impostos indiretos “foram determinantes” para a recuperação da receita fiscal no ano passado, nota o CFP, referindo que esta cresceu 7,2%, o equivalente a 3.539 milhões de euros. Destes, 3.098 milhões de euros (+10,6%) referem-se a impostos indiretos.

Os impostos indiretos, cujo incremento atingiu 10,6%, foram responsáveis por cerca de 90% do crescimento da receita fiscal das administrações públicas com destaque para o comportamento da receita líquida de IVA com uma variação de 13,4%“, assinala o Conselho das Finanças Públicas. No mesmo período, o consumo privado nominal cresceu 5,8%.

Além da recuperação do IVA, também o IMT (+352 milhões), do ISP (+252 milhões) e do IABA (+38 milhões) explicam este comportamento dos impostos indiretos. Já os impostos diretos cresceram de forma mais moderada (+2,2%) fruto do desempenho do IRS (+5,8%), o qual foi atenuado pela queda da receita de IRC (-7,1%).

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“Barcelona fantasma” é o novo livro de Ramón de Espanha

  • Servimedia
  • 19 Maio 2022

Ramón de España lançou um novo livro - "Barcelona fantasma". A obra conta várias passagens sobre os lugares e as personagens mais icónicas da cidade espanhola nos anos 70 e 80.

O escritor Ramón de España acabou de lançar o livro “Barcelona fantasma”, publicado pela Vegueta Ediciones, que conta as histórias das personagens e dos lugares mais icónicos da cidade espanhola nos anos 70 e 80, noticia a Servimedia.

A obra é uma compilação de cem episódios dos artigos que o autor escreveu para a ‘Letra Global’, o suplemento cultural da ‘Crónica Global’, nos quais recorda as suas memórias de lugares e pessoas que já não existem na sua cidade natal, mas que aspiravam a tornarem-se uma referência mundial.

Javier Cercas, autor do prólogo da obra, define o livro como um “autorretrato, descaradamente subjetivo e militantemente pessoal”.

A apresentação do “Barcelona Fantasma” contou com a presença dos jornalistas Xavier Sardà e Jordi Basté e foi moderada por Eva Moll de Alba, diretora da Vegueta Ediciones.

Durante o evento foram recordadas passagens do livro, onde constam momentos engraçados e inesperados, que relatam o vigor e a criatividade da Barcelona dos anos 70 e 80 e a destacam como um ponto de referência para um país que, na altura, ainda vivia no crepúsculo da ditadura franquista.

A diretora da Vegueta Ediciones salientou que “o livro torna-se uma fotografia de uma Barcelona rebelde, ‘subterrânea’, que descobre continuamente lugares e personagens”.

Já Xavier Sardà expressou a sensação apaixonada que sentiu ao ler o livro e justificou: “Estes são tempos que eu vivi e tudo está terrivelmente perto de mim”. Na mesma linha de pensamento, Jordi Basté sublinhou que “no livro pode ver-se uma Barcelona vil, até um pouco cretina, mas muito, muito engraçada”.

Gato Pérez, Carmen de Mairena, Carles Flavià, Bigas Luna, Marsé e Rosa M. Sardà são algumas das personagens icónicas abordadas pela obra que mostra um olhar retrospetivo do próprio autor sobre as memórias da cidade onde viveu, bem como sobre os sonhos e ilusões que a capital catalã tinha de se tornar um ponto de referência mundial para a liberdade e o progresso.

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Confiança na liderança das empresas quase duplicou em dois anos

Embora a confiança tenha aumentado e seja muito superior à reportada há dois anos, 44% dos executivos continua a avaliar a sua liderança como média ou fraca nos momentos altos da pandemia.

A confiança na liderança das empresas por parte dos seus executivos quase duplicou nos últimos dois anos, com 42% dos profissionais a afirmarem agora ter confiança nos líderes que conduzem a empresa. O reforço da confiança deve-se “ao sucesso na forma como lideraram com as disrupções trazidas pela pandemia ao longo dos últimos dois anos”, revela a Odgers Berndtson, empresa global de executive search & leadership advisory, responsável pelo “Leadership Confidence Index”.

“A pandemia foi um teste de fogo para os líderes e para as suas capacidades, sendo que o conjunto que conseguiu inspirar as equipas e criar um ambiente de confiança, foi superior ao esperado”, explica Indica Kester Scrope, CEO da Odgers Berndtson.

“Ainda assim, muitos não acreditaram na sua liderança… Os líderes que não inspiram confiança falharam no processo de adaptação, o que tem um elevado custo para a empresa, quer a nível de mercado, como de talento. Espero que os resultados deste estudo sirvam para abrir os olhos de todos os líderes para que finalmente percebam que só conseguem liderar no mercado com o melhor talento, e que só conseguem manter o melhor talento se este tiver confiança na sua liderança”, continua, em comunicado.

O aumento da confiança na liderança da empresa deve-se a diferentes tendências, como a adoção de mais e melhor tecnologia, fator que antes era visto com alguma incerteza. Hoje os líderes olham de forma diferente para o impacto da tecnologia. Apesar de ainda quase metade dos executivos (44%) sentir que a tecnologia é um fator de disrupção, este valor baixou significativamente dos 62% assinalados na edição do mesmo estudo em 2020.

Políticas ESG, assim como de inclusion & diversity, são também características fundamentais no aumento da confiança, com 87% dos inquiridos a afirmar que as suas empresas fizeram alterações positivas e de sucesso nestas áreas, durante os anos de pandemia. Também a larga maioria (88%) está confiante de que os seus líderes têm a capacidade de continuarem a estimular e a melhorar estas áreas na empresa.

Olhando para o futuro, e para as volatilidades que se têm observado, também a larga maioria dos executivos (79%) acredita que os níveis de incerteza e perturbação poderão crescer ou manter-se elevados. Quando questionados sobre a função mais relevante de gerir essas incertezas de forma positiva, 85% dos executivos indicou naturalmente o CEO, logo seguido do chief human resources officer (CHRO), com 53%, facto que revela a maior relevância dada à atração, desenvolvimento e retenção de talento no futuro

O Index de 2022 revela ainda que a maioria dos inquiridos (90%) confirma que a sua empresa sofreu o impacto das diferentes disrupções causadas pela pandemia da Covid-19, mas que, ainda assim, 71% indica que a sua empresa cresceu ao longo dos últimos dois anos.

“É muito positivo ver que a confiança das equipas na sua liderança está a crescer e a tornar-se mais forte. Está claro que mediante uma disrupção que nos foi imposta, os líderes demonstraram uma excelente capacidade de adaptação. Mas também é importante observarmos que temos muito caminho pela frente, pois esta confiança pode e deve tornar se mais alargada, sólida e robusta”, alerta Luís Sítima, CEO da Odgers Berndtson Portugal.

44% dos executivos avaliam a sua liderança como média ou fraca

Embora a confiança tenha aumentado e seja muito superior à reportada há dois anos, 44% dos executivos continua a avaliar a sua liderança como média ou fraca nos momentos altos da pandemia. Com mais incertezas e fatores disruptivos no horizonte, os líderes que se encontram nestas avaliações terão um grande desafio na criação de confiança entre as suas equipas nos próximos tempos.

“A questão prende-se agora com a forma como vamos liderar neste novo mundo pós pandemia e com o que realmente aprendemos. Ter o líder certo, no sítio certo e no momento certo fará cada vez mais a diferença. Pensamento estratégico, agilidade, humildade, coragem e propósito são competências críticas neste novo perfil. Ser capaz de atrair, selecionar, reter e desenvolver estes líderes será o core da agenda das organizações no futuro”, conclui Luís Sítima.

Criado para avaliar a confiança dos executivos nos seus líderes a nível internacional, o “Leadership Confidence Index 2022” foi elaborado pela Odgers Berndtson, em conjunto com a consultora Forrester, e teve por base um inquérito feito a 1.100 executivos de mais de 30 países, incluindo Portugal.

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NFT: colecionismo ou investimento?

  • ECOSeguros + Innovarisk Underwriting
  • 19 Maio 2022

Rui Ferraz, diretor comercial da Innovarisk Underwriting, explica o contexto atual ligado à compra e venda de NFTs (non fungible token). Nem tudo o que parece, é....

Nos últimos tempos ouvimos falar várias vezes ao dia sobre NFTs. Ou há um novo recorde de valor alcançado por uma obra de arte digital ou um novo lançamento do artista do momento. Ou o influencer digital que seguimos mudou de imagem para a imagem do NFT raro que conseguiu adquirir. Ou uma celebridade está a promover a venda de NFTs associados à sua obra mais conhecida.

Todos, e as mães deles, têm um NFT para vender. Porquê?

Bom, comecemos pelo básico: um NFT (non fungible token) é, no fundo, um certificado de autenticidade associado a um arquivo digital (a tal obra de arte ou de coleção que é teoricamente o objeto da venda ou leilão) mediante a famosa tecnologia de blockchain.

Na prática é o certificado que comprova os dados da obra, a propriedade (de quem é a peça) e, regra geral, quem é o artista a quem é devido royalties. E qualquer alteração a estes dados não altera o NFT mas fica registado na sequência da mesma blockchain.

Rui Ferraz, diretor comercial Innovarisk Underwriting

O NFT, ao não poder ser substituído ou a sua informação adulterada, abre todo um mundo novo aos artistas e aos entusiastas da arte digital, e não só. E percebe-se porquê: de repente, uma obra de arte digital passa a ter um dono específico, o que lhe empresta valor. Se eu comprar uma obra de arte digital e alguém, posteriormente, guardar uma cópia desta no seu computador, não há dúvidas que a obra original é minha e isso é facilmente comprovável. O céu passa a ser o limite para o colecionador inveterado ou para o apaixonado por arte.

Mas, como em tudo, o que parece nem sempre é. Recentemente a Hiscox lançou a segunda parte do estudo anual sobre venda online de Arte, onde a componente de arte digital, à boleia dos NFTs, disparou.

Neste, dois dados saltam à vista: dois terços (66%) dos compradores de arte fazem-no também online e 82% dos compradores de NFTs fazem-no como um investimento.

82%.

Em cada 10 compradores de NFTs, apenas dois o farão primariamente por gostarem da obra de arte, ou lhe reconhecerem qualidade artística, que estão a adquirir. Os restantes fazem-no com o intuito de lucrar com uma venda posterior por esperarem uma valorização grande dos mesmos num prazo relativamente curto.

"Esta voracidade e crescimento rápido do mercado de NFTs esconde um lado menos luminoso deste: dado o interesse gerado pelo mesmo, assim como a oportunidade identificada por artistas, empresas ou mesmo museus, de rentabilizar a sua arte existe um rácio não muito agradável de NFTs que não se vendem ou que perdem valor após a sua aquisição em vez de o ganhar.”

Rui Ferraz

Diretor Comercial Innovarisk Underwriting

Pode parecer estranho mas considerem o seguinte: o boom dos valores de NFTs, nomeadamente em leilões como o da colagem de Beeple (Everydays: The First 5.000 Days – 69 milhões de dólares – Christie’s), está diretamente ligado a uma imensa liquidez de muitos criptomilionários (possuidores de grandes quantidades de moedas como, por exemplo, a Bitcoin) sem forma de a escoar. Os NFTs surgiram como associados a um bem digital transacionável em criptomoeda único e que pode ser revendido se assim o entendermos.

A publicidade derivada destas primeiras compras, assim como o colecionismo associado a possuir peças únicas geradas aleatoriamente como criptopunks ou bored apes, com diferentes níveis de raridade e um sempre excitante risco de pagarmos um valor standard e obtermos uma versão super-rara (sendo que o contrário também pode suceder), quase como um jogo de azar, tornou este mercado muito apetecível para muita gente, desde investidores profissionais a outros apenas casuais, que viram neles uma oportunidade de enriquecer rapidamente com um pouco de sorte, através da revenda do NFT.

Outro fator que nos mostra que este mercado é, de momento, muito mais que arte é a quantidade de celebridades e influencers contratados para fomentar a compra e aumentar o perfil de algumas vendas de NFTs. O hype gerado é o que muitas vezes decide em que NFT investimos. Se aquela megaestrela representa uma determinada venda, então é certo que a mesma vai ter sucesso!

Esta voracidade e crescimento rápido do mercado de NFTs esconde um lado menos luminoso deste: dado o interesse gerado pelo mesmo, assim como a oportunidade identificada por artistas, empresas ou mesmo museus, de rentabilizar a sua arte, existe um rácio não muito agradável de NFTs que não se vendem ou que perdem valor após a sua aquisição em vez de o ganhar.

Tal como no mercado de arte tradicional, começa a ser difícil identificar uma boa oportunidade quando o objetivo de todos é o lucro. O glamour e as luzes da ribalta, assim como a expectativa do dinheiro rápido, tendem a ser mais chamativos que o motivo pelo qual muitos de nós começámos a colecionar: o gosto por um artista, por uma obra ou por uma ideia.

Com algumas exceções notáveis, o mercado de NFTs prefere de momento o artifício gerado aleatoriamente por um algoritmo, qual roleta, na expectativa de um golpe de sorte, ou a marca já conhecida de um artista já famoso no mundo real.

Resta saber se, quando passar a novidade, ainda será assim.

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Leonor Caldeira vence Prémio Nelson Mandela 2022

A Associação ProPública distinguiu a advogada Leonor Caldeira pelo seu exemplo inspirador, pela sua integridade, coragem e criatividade.

A direção da ProPública – Direito e Cidadania deliberou, por unanimidade, atribuir o Prémio Nelson Mandela, relativo ao ano 2022, à advogada Leonor Caldeira. Através deste prémio, a associação quer homenagear a jovem geração de advogados portugueses que não desiste de lutar por uma sociedade com melhor justiça, maior responsabilidade e sem discriminações de qualquer tipo.

“Leonor Caldeira tem-se distinguido na sua ainda curta carreira de advogada como uma incansável defensora do interesse coletivo, privilegiando a litigância em defesa da justiça climática e dos direitos humanos. Para além do seu inspirador idealismo, a advogada tem dado provas, nas suas intervenções em tribunal, de uma criatividade e eficácia dignas de elogio por parte de colegas e magistrados. No entender da direção da Propública, Leonor Caldeira é um exemplo que se torna ainda mais destacado numa altura em que a justiça portuguesa atravessa um dos seus períodos mais críticos”, refere a associação.

O prémio no montante de 10.000 euros vai ser entregue à vencedora no dia 18 julho, Dia Internacional Nelson Mandela e que celebra a data do seu nascimento.

“No corrente ano de 2022 faz 80 anos que o jovem Nelson Mandela começou a exercer a profissão de advogado e 70 anos que estabeleceu a sociedade de advogados Mandela & Tambo, o primeiro escritório sul-africano inteiramente dedicado ao direito do interesse público. Até ser preso e condenado pelas autoridades do apartheid, Mandela representou em Tribunal os perseguidos e vulneráveis, procurando fazer a diferença na comunidade, inspirando a mudança e clamando por justiça e paz”, explicou a ProPública.

Leonor Caldeira licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 2015, tirou de seguida um LL.M na Queen Mary University of London – School of Law, composto pelos módulos International Commercial Law, International Commercial Arbitration e Global Intellectual Property.

Desde 2022 que exerce a profissão em prática individual, centrando-se na litigância estratégica de direitos humanos junto dos tribunais portugueses e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), com principal foco nas áreas de liberdade de expressão e direito da comunicação social; habitação condigna e arrendamento; discriminação racial e violência policial; violência de género; negligência médica e violência obstetrícia.

É membro do Conselho Fiscal e advogada consultora no “Projeto Inocência”. Este projeto é uma associação sem fins lucrativos que junta jornalistas e advogados com o propósito de investigar casos de cidadãos que se encontram a cumprir pena de prisão e se afirmem inocentes, desde o início do processo e em prejuízo próprio (isto é, abdicando de quaisquer atenuantes de pena advenientes da confissão). O projeto visa o estudo de processos transitados em julgado e, em caso de identificação de erro judiciário ou injustiça manifesta, publicar a história do processo (parte jornalística) e tentar reverter o seu desfecho (parte judicial).

No seu currículo consta ainda a passagem pela ClientEarth, uma ONGA (organização não-governamental ambiental) dedicada ao ativismo jurídico e judicial climático para a resolução dos principais desafios climáticos, através do desenvolvimento, implementação e execução do direito do ambiente e respetivas políticas públicas, no plano nacional e europeu. Nesta organização dedicou-se à litigância estratégica ambiental em diversas matérias, tanto no plano nacional, em múltiplas jurisdições europeias, como junto to Tribunal de Justiça da União Europeia (“TJUE”).

Entre 2016 iniciou o seu percurso na PLMJ, enquanto estagiária, transitando para associada no departamento de Resolução de Litígios, com foco na litigância cível e comercial, em matérias de restruturação de empresas, insolvência e arbitragem.

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Endividamento da economia sobe, mas rácio desce para 359,96% do PIB

O endividamento dos cidadãos, empresas e Estado aumentou 5,1 mil milhões de euros em fevereiro, para 782,5 mil milhões de euros. Contudo, o peso do endividamento na economia baixou novamente.

O endividamento da economia portuguesa (todos os agentes económicos exceto a banca) aumentou para 782,5 mil milhões de euros em março, uma subida de 5,1 mil milhões de euros face a fevereiro, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira. Porém, o rácio desceu para 359,96% do PIB no primeiro trimestre de 2022, o valor mais baixo desde o segundo trimestre de 2020.

O endividamento do setor público subiu 1,8 mil milhões de euros, enquanto a subida no setor não financeiro privado foi de 3,3 mil milhões de euros.

“Em março, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 5,1 mil milhões de euros, para 782,5 mil milhões de euros”, lê-se no comunicado do banco central divulgado esta quinta-feira. Este é um novo recorde no endividamento da economia.

Endividamento da economia atinge novo recorde

Fonte: Banco de Portugal.

Porém, recorde-se que em percentagem do PIB, o peso que o endividamento tem na economia, tem vindo a baixar, após o pico da pandemia. O rácio de endividamento baixou de 375,4% do PIB em 2020 para 363,3% do PIB em 2021, continuando longe dos mais de 420% registados durante a última crise. No primeiro trimestre de 2022 fixou-se nos 359,96% do PIB.

Peso do endividamento baixa para mínimo de quase dois anos

Fonte: Banco de Portugal.

No caso do setor público, o que inclui as administrações públicas e as empresas públicas, o endividamento subiu para 350,6 mil milhões de euros. “Esta subida resultou, sobretudo, no crescimento do endividamento perante o exterior em 0,7 mil milhões de euros, enquanto o endividamento junto do setor financeiro e das administrações públicas cresceu 0,6 mil milhões de euros, em ambos os casos”, detalha o Banco de Portugal.

Já o aumento do endividamento do setor privado dividiu-se entre 2,7 mil milhões no caso de empresas, “sobretudo junto do exterior e do setor financeiro (1,5 e 1,1 mil milhões de euros, respetivamente)”, e de 600 milhões no caso de particulares, “principalmente junto do setor financeiro”.

Em relação às empresas privadas, o endividamento cresceu 5% comparativamente com fevereiro de 2021, o que corresponde a uma aceleração de sete décimas face aos 4,3% anteriores.

Já o endividamento dos particulares continuou a acelerar, aumentando 3,9% em termos homólogos, mais duas décimas do que em fevereiro.

A próxima atualização dos dados do Banco de Portugal ocorre a 22 de junho.

(Notícia atualizada às 11h20 com mais informação)

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Parkside Interactive entra em Portugal. Pretende recrutar 50 profissionais em dois anos

A tecnológica austríaca de desenvolvimento de software personalizado e design UX pretende integrar no novo centro do Porto 50 novos profissionais, durante os dois primeiros anos de atividade.

A Parkside Interactive expandiu a sua atividade para o mercado português. Através da abertura de um centro de desenvolvimento na cidade invicta, será possível à organização desenvolver tecnologia para todas as suas áreas de atuação, bem como captar talento qualificado em IT. A tecnológica austríaca de desenvolvimento de software personalizado e design UX pretende integrar 50 novos profissionais nos dois primeiros anos.

“Perante o crescimento da Parkside, vimos em Portugal, e nomeadamente no Porto, o local ideal para avançarmos com o nosso propósito de desenvolvermos uma solução tecnológica cada vez mais personalizada, e que nos permita apoiar os nossos clientes diariamente. É com isto em mente que no Porto queremos reforçar o talento tecnológico qualificado nas nossas equipas, criando oportunidades de emprego”, refere Paulo Moura, diretor da Parkside Interactive Portugal.

“Desde a nossa fundação que nos identificamos como um local onde os profissionais se podem desenvolver, através de uma cultura colaborativa e baseada em estratégias que tenham em mente as suas necessidades, flexibilidade, bem como o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, nomeadamente através do suporte à maternidade. São exatamente estes valores que agora queremos levar à comunidade do Porto, integrando ainda a cultura da cidade na nossa forma de trabalhar”, acrescenta, citado em comunicado.

Paulo Moura é o diretor da Parkside Interactive Portugal

O novo centro de desenvolvimento do Porto receberá 50 novos colaboradores especializados em IT, nomeadamente engenheiros, nos dois primeiros anos de atividade.

Para a escolha do Porto como local para a expansão foi decisivo o crescente reconhecimento da cidade enquanto centro tecnológico global de excelência, bem como as condições favoráveis que oferece, como estabilidade e segurança. Paulo Moura, com longa experiência em cargos de gestão de empresas multinacionais e com elevado conhecimento do ecossistema portuense, assume o cargo de diretor da nova localização.

Para facilitar a integração da empresa no ecossistema, a Parkside Interactive tornou-se associada da Porto Tech Hub, entidade que promove e desenvolve o Porto como centro tecnológico global, e que reúne já mais de 30 empresas nacionais e internacionais localizadas na região.

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Transportes Sul do Tejo muda de mãos para israelitas do grupo Dan

O grupo Arriba informa ainda que "todos os Trabalhadores da Transportes Sul do Tejo serão transferidos para o Grupo Dan" e estima que "esta transação fique concluída no final de agosto de 2022".

O grupo Arriva, que detém a TST – Transportes Sul do Tejo, chegou a acordo com o grupo israelita Dan para a venda do seu negócio em Portugal. Grupo Arriva garante que “todos os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo serão transferidos” e estima que a a operação esteja concluída no final de agosto.

Em comunicado, o grupo Arriva, que faz parte da alemã Deutsche Bahn, sinaliza que esta venda faz parte da sua estratégia para “operar um portfólio de negócios mais restrito, mantendo-se competitiva a longo prazo”, e que “proporcionará, no futuro, o crescimento do negócio em Portugal”.

O grupo informa ainda que “todos os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo serão transferidos para o Grupo Dan” e estima que “esta transação fique concluída no final de agosto de 2022″. De referir, que a conclusão do negócio está dependente das “condições de encerramento, incluindo, entre outras, a aprovação do conselho de supervisão da Deutsche Bahn e do Ministério Federal Alemão dos Transportes.

“A decisão de vender o nosso negócio de transporte público rodoviário de passageiros em Portugal faz parte da nossa estratégia de futuro, no sentido de nos concentrarmos num portfólio mais restrito garantindo que nos mantemos competitivos a longo prazo”, afirma Mike Cooper, CEO do grupo Arriva, um dos prestadores de serviços de transporte de passageiros da Europa e que emprega cerca de 43.000 pessoas junto de 14 países europeus.

Após mais de duas décadas sob a alçada do grupo Arriba, a TST vai agora mudar de mãos para israelitas. Considerada a maior transportadora de passageiros da margem sul, conta com uma frota de composta por cerca de 510 viaturas, segundo o site da empresa. “A nossa prioridade agora é apoiar os nossos colegas em Portugal nesta transição, mantendo o seu foco na mobilização para o novo contrato do lote 3 – que se desenvolverá nos concelhos de Almada, Sesimbra e Seixal, com o objetivo de prestar os melhores serviços de transporte aos passageiros e às diversas autoridades”, adianta ainda o CEO do grupo Arriba.

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