Diogo Oliveira deixa Landing.jobs. José Paiva assume liderança

O antigo CEO da tecnológica pretende, agora, criar uma empresa noutra indústria.

Diogo Oliveira, até aqui CEO da Landing.Jobs, decidiu deixar a tecnológica especializada em recrutamento para se dedicar a um novo projeto. Num vídeo que publicou no Loom fez o anúncio e deixou saber que pretende “criar uma empresa desde o início”. José Paiva, um dos fundadores da Landing.Jobs e também presidente, assume a liderança.

“Tomei a decisão de seguir uma nova aventura e criar uma empresa desde o início, numa nova indústria, com novos desafios naturalmente”, afirmou Diogo Oliveira. E avançou: “A empresa [Landing.Jobs] seguirá conduzida pela José Paiva, que manterá a curva de crescimento e a mesma ambição para a Landing.Jobs”.

Já sobre a empresa que irá criar, o antigo CEO disse apenas que “tem como objetivo redefinir a forma como as pessoas se conectam”.

Na Landing.Jobs desde 2016, Diogo Oliveira ocupava o cargo de CEO desde janeiro de 2021. Antes disso, assumiu funções de managing director, head of business development e marketplace manager – UK. É licenciado em Economia e conta com um mestrado em Gestão, pela Nova School of Business and Economics (Nova SBE).

José Paiva, na Landing.Jobs desde o seu início, há quase nove anos, passou por empresas como a Novabase e a Link Consulting. É licenciado em Informática pela Universidade de Lisboa e tem uma pós-graduação em Empreendedorismo e Criação de Empresas pelo ISCTE.

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Dona do Continente paga cheque anti-inflação de até 500 euros a 36.000 trabalhadores

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

A medida abrangerá 36.000 pessoas e representará um investimento superior a 15 milhões de euros.

A Modelo Continente (MC) vai pagar este mês um apoio extraordinário de até 500 euros aos trabalhadores para mitigar os efeitos da inflação, medida que abrangerá 36.000 pessoas e representará um investimento superior a 15 milhões de euros.

O valor do apoio será “proporcional em função da carga horária”, lê-se num comunicado divulgado hoje pela empresa do grupo Sonae.

“Este é um gesto que a empresa acredita poder ajudar a mitigar os impactos sentidos no custo de vida, proporcionando um Natal melhor para todos, no contexto particularmente difícil que estamos a viver”, sustenta.

Considerando que o ano “2022 tem sido particularmente desafiante para os portugueses, com impacto na gestão do orçamento familiar”, a MC diz que, ao longo deste ano, “tem vido a reforçar o pacote interno de benefícios financeiros e sociais aos colaboradores, num investimento anual superior a 10 milhões de euros de euros”.

“Com impacto financeiro direto destaca-se o aumento do subsídio de refeição em cerca de 22 euros por mês”, refere, acrescentando que “o pacote de benefícios da MC inclui, entre outros, um plano de telecomunicações com voucher para aquisição de telemóvel, seguro de saúde e de vida e acesso a vantagens e parcerias exclusivas em diferentes áreas (lazer, saúde e bem-estar, educação…)”.

Adicionalmente, a MC diz ter reforçado, em 2022, “a oferta de bens alimentares que disponibiliza às suas pessoas nas áreas sociais das operações de loja e logística”.

Apontando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como “uma prioridade” para a empresa, a MC lembra ainda que atribuiu “mais dois dias de férias a todos os colaboradores, como reconhecimento e valorização da assiduidade” e que, recentemente, “implementou novos benefícios de flexibilidade laboral, como a ‘Flex Friday’, que permite a 3.000 colaboradores condensarem uma hora no dia de trabalho, de segunda a quinta-feira, para poderem ter a tarde de sexta-feira livre”.

“Em alternativa, é possível trabalhar em regime híbrido, escolher o horário diário de trabalho e ainda beneficiar de uma redução de horário, com redução proporcional do vencimento”, detalha.

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Já é oficial: Viana do Castelo é Cidade Europeia do Desporto em 2023

Viana do Castelo foi oficializada, em Bruxelas, com o título Cidade Europeia do Desporto 2023, atraindo a atenção mundial para a localidade com impacto económico.

Depois de Viana do Castelo ter conquistado, a 9 de fevereiro deste ano, o título de Cidade Europeia do Desporto em 2023, o presidente desta localidade minhota, Luís Nobre, recebeu, em Bruxelas, a bandeira oficial deste reconhecimento internacional que lança a localidade minhota para o estrelato.

A bandeira foi entregue pelo presidente da ACES Europa – Associação das Capitais e Cidades Europeias do Desporto, Gian Francesco Lupattelli, e pelo presidente da ACES Portugal, Nuno Santos, durante a gala de prémios anual da ACES EUROPE — entidade que atribuiu a Viana do Castelo o galardão de Cidade Europeia do Desporto em 2023 –, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Segundo a autarquia, o evento “marca o início de um ano pleno de atividades desportivas em Viana do Castelo“. Durante a gala, que contou com a presença de 360 cidades de todo o mundo, participaram o líder da autarquia de Viana do Castelo e o vereador do Desporto, Ricardo Rego.

Quando, em fevereiro, a cidade ganhou o título, o presidente da ACES Europa confirmou a distinção, assumindo que “Viana do Castelo tem a fantástica possibilidade de receber desportos de todos os géneros graças ao mar, ao rio e às infraestruturas existentes”.

Gian Francesco Lupattelli afirmou, na altura, que “esta é uma cidade assumidamente de desporto, que ama o desporto”. Para a conquista deste reconhecimento em muito contribuíram, avança a autarquia em comunicado, “a grande capacidade organizativa do concelho, a força da massa associativa e do voluntariado“, além da qualidade das infraestruturas desportivas.

“A alocação desses reconhecimentos é feita de acordo com os princípios que determinam que o desporto é um fator de agregação da sociedade, melhoria da qualidade de vida, bem-estar psicofísico e integração completa na comunidade envolvente”, resume o município nortenho.

Atualmente, o concelho de Viana do Castelo tem 4.500 atletas federados e mais de 10.000 não federados, distribuídos por 88 clubes e coletividades que promovem 50 modalidades.

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ASAE abre 48 processos de contraordenação por causa da Black Friday

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 48 processos de contraordenação no âmbito de uma ação de fiscalização a vendas com redução de preço durante a Black Friday.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou que instaurou 48 processos de contraordenação no âmbito de uma ação de fiscalização a vendas com redução de preço durante a Black Friday.

“Foram fiscalizados 550 operadores económicos, tendo sido instaurados 48 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações o desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços, o incumprimento das regras legais sobre promoções, o incumprimento do dever de prestar informação sobre o preço da chamada telefónica para a rede fixa nacional e para a rede móvel nacional”, entre outras, informou a ASAE, em comunicado.

A ASAE levou a cabo uma operação de fiscalização de norte a sul do país, durante o mês de novembro, para verificar o cumprimento das regras relativas a vendas com redução de preços, nomeadamente a “oferta de produtos em saldos, liquidações e promoções, realizadas numa época em que se promovem iniciativas como a Black Friday ou a Cyber Monday”.

A operação visou estabelecimentos de comércio em lojas físicas ou com ofertas ‘online’, “tendo sido verificado o cumprimento da conformidade das práticas de venda com redução de preço por parte dos operadores económicos face à legislação em vigor”, sublinhou a autoridade.

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Líderes mundiais buscam acordo em nome da biodiversidade. “Humanidade tornou-se numa arma de destruição maciça”

É em Montreal que decorre a conferência da ONU dedicada à biodiversidade. Proteger 30% das áreas em terra e no mar e restaurar 20% dos habitats são principais objetivos a visar no acordo da COP 15.

Depois de duas semanas intensivas de discussão sobre a crise climática, em novembro, os líderes mundiais reúnem-se em Montreal para negociar um novo acordo ecológico ambicioso que visa proteger a biodiversidade dos impactos das alterações climáticas.

A 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica (COP 15) arranca esta terça-feira e, para o secretário-geral, não existem margens para dúvidas: “Esta conferência é nossa oportunidade de parar esta orgia de destruição. A Humanidade tornou-se numa arma de destruição maciça”, considerou António Guterres, esta manhã, na cerimónia de abertura.

Segundo um relatório elaborado pela ONU, mais de um milhão de espécies estão em risco de extinção. Os insetos são o grupo mais afetado, estando a desaparecer a um ritmo nunca visto em 10 milhões de anos, indica a organização. À medida que a atividade humana se desenvolve e evolui, a população global de insetos encolhe até 2% ao ano — seja devido à desflorestação, uso de pesticidas ou poluição. Hoje, indica a ONU, cerca de 40% da superfície terrestre está num estado de degradação agravado.

Não podemos subestimar a importância da COP 15. O planeta está em crise“, alerta a associação ambientalista Zero, numa nota divulgada. “A menos que tomemos medidas efetivas para lidar com as causas subjacentes da perda de biodiversidade, espera-se que o declínio continue a acelerar, impactando a nossa qualidade de vida, bem-estar e o futuro de toda a vida na Terra”.

Assim, durante as próximas duas semanas, as delegações internacionais de mais de 190 países vão negociar um novo acordo que visa estabelecer metas e medidas ambiciosas com o objetivo de proteger ecossistemas, animais, insetos e plantas e concretizar o Acordo de Paris de 2015. Isto porque os cientistas encaram a biodiversidade como uma das principais armas no combate ao aquecimento global. Proteger os ecossistemas da destruição de habitats, poluição e outras ameaças também significa proteger os recursos naturais que absorvem grandes quantidades de emissões de carbono, nomeadamente, as florestas e os oceanos, consideram especialistas consultados pela Bloomberg.

De acordo com a Zero, estão em cima da mesa de negociações 21 metas para 2030 e 2050, entre elas, assegurar a integridade de todos os ecossistemas, com um aumento de pelo menos 15% da sua área, e assegurar que pelo menos 30% das áreas terrestres e marítimas sejam classificadas como áreas protegidas. A meta, apelidada de “30×30”, é a proposta mais importante a ser considerada pelas partes presentes nesta COP. Atualmente, apenas cerca de 17% da área terrestre do mundo está sob algum tipo de proteção, enquanto menos de 8% do oceano global está protegido.

“Não escolhemos os 30% aleatoriamente. É o limiar crítico segundo os maiores cientistas para evitar o risco de extinção e também para garantir nossa a segurança alimentar e económica”, considerou Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, na cerimónia de abertura, esta quarta-feira.

Mas além destas, as delegações deverão trabalhar no sentido de garantir que pelo menos 20% dos ecossistemas degradados marinhos e terrestres sejam restaurados e que seja reduzida a poluição de todas as fontes a níveis que não sejam prejudiciais à biodiversidade e às funções do ecossistema e à saúde humana.

A Zero destaca ainda a necessidade de os países chegaram a um compromisso de reduzirem o financiamento de projetos prejuidiciais ao ambiente. Estima-se que anualmente sejam alocados 2,6 biliões de dólares de investimentos danosos
para a biodiversidade e que sejam gastos cerca de 500 mil milhões de dólares anualmente em subsídios e outros incentivos que promovem atividades que prejudicam a biodiversidade.

Mas para que essas metas todas sejam alcançadas e seja redigido um acordo ambicioso, será necessário a aprovação de todas as partes. E, tal como se verificou na COP 27, essa expectativa poderá ser difícil de se concretizar.

Estamos em desarmonia com a natureza. Na verdade, estamos a tocar uma música totalmente diferente. Em todo o mundo, durante centenas de anos, conduzimos uma cacofonia de caos, tocada com instrumentos de destruição. A desflorestação e a desertificação estão a criar terrenos baldios de ecossistemas outrora prósperos”, afirmou António Guterres, no arranque da cimeira, esta manhã.

A nossa terra, o mar e o ar estão envenenados por produtos químicos e pesticidas, e sufocados por plásticos… A lição mais importante que transmitimos às crianças é assumir a responsabilidade pelas suas ações. Que exemplo estamos a dar quando nós próprios estamos a falhar neste teste básico?”, questionou o secretário-geral.

A reunião, que decorre até ao próximo dia 19 de dezembro, estava inicialmente prevista para o final de 2020 em Kunming, na China, mas os anfitriões chineses adiaram o encontro quatro vezes devido a preocupações com a covid-19, antes de a conferência ser transferida para Montreal, no Canadá.

 

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TecStorm volta a premiar universitários com ideias disruptivas

Serão avaliadas quatro áreas de impacto: saúde, energia, conectividade e fintech. Cada um dos projetos vencedores vai receber 10 mil euros.

O TecStorm está de volta. De 14 a 16 de abril, o evento volta a reunir na Fundação Champalimaud universitários empreendedores de todo o país numa competição que vai premiar as ideias mais disruptivas e impactantes para a sociedade em quatro áreas de impacto (saúde, energia, conectividade e fintech). Cada um dos projetos vencedores vai receber 10 mil euros. As inscrições estão abertas até 21 de dezembro.

“O talento em Portugal está de boa saúde e, de ano para ano, percebemos isso mesmo pela qualidade e ambição dos projetos que são apresentadas no TecStorm”, afirma Ana Matos, presidente da Júnior Empresa do Instituto Superior Técnico (JUNITEC). “Estamos ansiosos para acolher as novas ideias e empenhados em ajudar a alavancar o futuro dos jovens empreendedores de todo país”, acrescenta, em comunicado.

O evento, promovido pela JUNITEC, disponibiliza gratuitamente, durante os três dias de competição, todo o material técnico, transporte, estadia e alimentação e, no final, atribui aos quatro projetos vencedores 10 mil euros em prémios.

As inscrições para a sétima edição do TecStorm — este ano sob o lema “A Step Into the Future” — podem ser feitas aqui, até ao dia 21 de dezembro. Podem candidatar-se alunos universitários e graduados no ano letivo 21/22 de todo o país.

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Ana Grosso Alves reforça área de Contencioso & Arbitragem da Abreu Advogados

Ana Grosso Alves é o novo reforço da equipa da área de Contencioso & Arbitragem da Abreu Advogados. A nova sócia contratada transita da Gómez-Acebo & Pombo.

A Abreu Advogados reforçou a equipa da área de Contencioso & Arbitragem com a integração da sócia contratada Ana Grosso Alves. A advogada transita da Gómez-Acebo & Pombo em Portugal, onde era coordenadora de Contencioso e Penal.

“A integração de Ana Grosso Alves permite reforçar o nosso posicionamento enquanto sociedade de referência para clientes e parceiros, alargando a nossa experiência numa área que tem tido um incremento de procura relevante nos últimos anos“, sublinhou Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu.

Para a líder do escritório, o novo reforço possui um “longo” e “importante” percurso na área de contencioso e penal e um “conhecimento profundo” da sua aplicação às várias realidades, “pelo que será uma grande mais-valia para a nossa equipa e para a rápida capacidade de resposta e acompanhamento personalizado que queremos continuar a prestar aos nossos clientes”.

Licenciada em Direito pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em Direito Penal e Processual pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Pós-Graduada em Contencioso Administrativo pela Universidade Católica Portuguesa, Ana Grosso Alves tem uma larga experiência nas áreas de Contencioso & Arbitragem.

A advogada é ainda membro do Fórum Penal e tem sido reconhecida por alguns dos principais diretórios jurídicos internacionais, entre os quais o Legal 500, que recentemente a distinguiu como uma das profissionais líderes de mercado nas áreas de Dispute Resolution e Fraud and White-Collar Crime.

“Estou muito satisfeita por poder integrar a equipa da Abreu Advogados e fazer parte do seu crescimento e afirmação como uma das principais sociedades de advogados independentes em Portugal. Existe uma sintonia muito grande entre os valores e propósito da Abreu e aquilo que eu defendo na minha vida pessoal e profissional, pelo que este é um desafio que surge de forma quase natural na minha carreira. Espero poder contribuir com a minha experiência e conhecimento para criar cada vez mais sinergias entre a Abreu e os seus diversos stakeholders referiu Ana Grosso Alves.

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Taxas Euribor invertem tendência e caem a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

A subirem de forma expressiva desde o início do ano, as taxas usadas nos empréstimos da casa desceram esta quarta-feira.

As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira, invertendo a tendência das últimas sessões.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, baixou hoje, para 2,442%, menos 0,001 pontos, contra o novo máximo desde janeiro de 2009, de 2,443%, verificado em 6 de dezembro. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também desceu hoje, ao ser fixada em 1,977%, menos 0,016 pontos que na terça-feira, dia em que subiu até 1,993%, um novo máximo desde fevereiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também recuou hoje, ao ser fixada em 2,864%, menos 0,006 pontos do que na terça-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

Evolução das Euribor

Fonte: Reuters

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Texto final sobre eutanásia aprovado na especialidade

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

Texto final sobre despenalização da morte medicamente assistida foi aprovado na especialidade com votos contra de Chega e PCP e abstenção do PSD. Texto segue agora para a votação final global.

O texto final sobre a despenalização da morte medicamente assistida foi esta quarta-feira aprovado na especialidade, com votos contra de Chega e PCP, e abstenção do PSD, depois de os sociais-democratas terem tentado um novo adiamento.

A votação do texto na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, contou com os votos a favor de PS, IL e BE.

Na comissão parlamentar, a deputada social-democrata Paula Cardoso ainda apelou aos deputados presentes para que a votação fosse adiada por uma semana devido ao facto de estar agendada para a tarde desta quarta-feira uma conferência de líderes extraordinária para discutir o projeto de resolução do PSD que propõe um referendo sobre a despenalização da eutanásia, mas este apelo mereceu a oposição do PS, BE e Iniciativa Liberal.

O texto final, que tem por base os projetos de lei apresentados por PS, IL, BE e PAN, segue agora para a votação final global, que deverá ocorrer na sexta-feira, em plenário.

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Portugal registou o quinto maior crescimento homólogo da UE no terceiro trimestre

Investimento e consumo das famílias foram decisivos para o crescimento da Zona Euro e da UE entre agosto e outubro. Emprego aumentou 0,3% nos países da moeda única e desceu em Portugal.

Portugal foi o quinto país da União Europeia (UE) que mais cresceu no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, superando largamente a evolução de 2,5% registada no bloco. Já face aos três meses anteriores a variação ficou em linha com os 27 Estados-membros.

O PIB de Portugal avançou 4,9% no terceiro trimestre, em termos homólogos. Uma taxa de crescimento ultrapassada apenas pela Irlanda (10,6%), Croácia (5,5%), Chipre (5,4%) e Malta (5,2%), segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. A economia da Zona Euro avançou 2,3% e a da UE 2,5%.

Na variação em cadeia, Portugal registou um crescimento de 0,4%, acima dos 0,1% do segundo trimestre e em linha com o registado no conjunto dos 27 Estados-membros, com a diferença que no caso da UE a economia desacelerou, de 0,7% para 0,4%. No conjunto da Zona Euro, o terceiro trimestre trouxe um crescimento de 0,3%, inferior aos 0,8% registados nos três meses anteriores.

A economia dos países do euro e do conjunto da UE beneficiaram da aceleração do investimento, que cresceu 3,6% e 3,2%, respetivamente. Entre abril e junho as taxas tinham sido de apenas 0,9% e 1,1%. O consumo das famílias também teve um contributo positivo, aumentando 0,9% na Zona Euro e 0,7% na UE, embora com um ritmo ligeiramente inferior ao registado no trimestre anterior.

A puxar para baixo esteve a procura externa líquida, com o crescimento das exportações (1.7% na Zona Euro e 1.9% na UE) a ficar muito abaixo do aumento das importações (4,3% na Zona Euro e 4% na UE). Os gastos do Estado tiveram um contributo praticamente nulo.

Emprego cresce 0,3% na Zona Euro e cai em Portugal

O número de pessoas empregadas na Zona Euro aumentou 0,3% no terceiro trimestre, com o mercado de trabalho a continuar a dar sinais de robustez apesar do aumento da inflação e da desaceleração da economia. Nos 27 Estados-membros a variação foi de 0,2%. Já Portugal registou uma queda de 0,2%, o quarto pior registo da UE.

Na comparação homóloga, a Zona Euro registou um crescimento de 1,8% na população empregada (2,6% no trimestre anterior) e a União Europeia de 1,5% (2,4% entre abril e junho). Em Portugal, foi de 1,3%, abaixo dos 2% dos três meses anteriores.

A produtividade do trabalho aumentou 0,5% na Zona Euro e 1% na UE, em termos homólogos. O Eurostat assinala que o crescimento da produtividade nas duas zonas foi de cerca de 1% entre 2013 e 2018, antes de a Covid-19 ter introduzido uma elevada volatilidade no indicador. Usando o número de horas trabalhadas, a produtividade baixou 0,2% na Zona Euro e aumentou 0,5% nos 27 Estados-membros.

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Georgia elege democrata para último lugar no Senado dos EUA

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

Warnock, apoiado por Obama, é pastor da igreja de Martin Luther King Jr. e o primeiro senador afro-americano da Georgia. Agora, os democratas garantem 51 assentos, contra 49 dos republicanos.

Os eleitores do estado norte-americano da Georgia escolheram o reverendo Raphael Warnock para ocupar o último assento vago no Senado, dando aos democratas mais influência na câmara alta do Congresso.

Segundo projeções da imprensa dos Estados Unidos, Warnock, de 53 anos, conseguiu a reeleição, batendo o republicano HerschelWalker, uma ex-estrela de futebol americano, apoiada por Donald Trump.

Raphael Warnock obteve cerca de 37 mil votos mais do que Herschel Walker na primeira volta de 8 de novembro. No entanto, o democrata ficou aquém da maioria, o que exigiu uma segunda volta, desta vez numa votação sem um terceiro candidato.

Com um perfil controverso, Herschel Walker foi duramente criticado na campanha para as intercalares após se ter posicionado firmemente contra o aborto, apesar de duas mulheres o acusarem de financiar as suas interrupções de gravidez.

Já Raphael Warnock, apoiado pelo ex-presidente Barack Obama e à procura da reeleição, é um pastor da igreja de Martin Luther King Jr. e primeiro senador afro-americano da Georgia.

Em dois anos, esta foi a quarta campanha de Raphael Warnock, que concorreu pela primeira vez em 2020 contra o senador republicano Kelly Loeffler para concluir o mandato do ex-senador Johnny Isakson. Essa corrida foi a uma segunda volta em janeiro de 2021, da qual o democrata saiu vencedor.

Com a vitória de Raphael Warnock, os democratas garantem 51 assentos no Senado, contra 49 dos republicanos.

O controlo do Senado não dependia desta eleição, uma vez que os democratas já tinham garantido a maioria através dos 50 assentos que conseguiram nas intercalares, que se juntavam ao voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris.

A eleição de Raphael Warnock representou também um revés para a recém-lançada campanha presidencial de Donald Trump para 2024, uma vez que o ex-chefe de Estado declarou abertamente apoio a Herschel Walker.

Esta foi a quinta vez em quatro anos que os cidadãos da Georgia foram às urnas – quatro vezes para eleições intercalares e uma para as presidenciais. Isso deve-se a uma peculiaridade na lei eleitoral do estado que exige que os candidatos vencedores para cargos estaduais nas eleições gerais não apenas obtenham mais votos do que todos os outros, mas pelo menos 50% dos votos expressos.

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Pesquisa por voos na China dispara 600% após levantamento de medidas contra a Covid

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

Duas horas depois de a plataforma Trip.com ter revelado o plano para o período de férias, o volume de buscas por bilhetes de avião e reservas de hotel aumentou mais de 600%.

A procura por voos na plataforma de viagens chinesa Trip.com, para o feriado do Ano Novo Chinês, disparou hoje mais de 600%, após as autoridades terem anunciado o fim de várias medidas de prevenção contra a Covid.

A plataforma tinha afirmado mais cedo que esperava um aumento de 900% na procura por bilhetes de avião e comboio, durante o feriado, de acordo com a imprensa local, mas foi surpreendida pela publicação, logo a seguir, das novas diretrizes de prevenção epidémica, pelo Conselho de Estado chinês.

Apenas duas horas depois de a plataforma ter revelado o seu plano para o período de férias, o volume de buscas por bilhetes de avião e reservas de hotel aumentou mais de 600%, em comparação com o dia anterior. O Ano Novo Chinês calha este ano na última semana de janeiro.

A principal festa das famílias chinesas, equivalente ao natal nos países ocidentais, regista, tradicionalmente, a maior migração interna do planeta, com centenas de milhões de chineses a regressarem à terra natal. As deslocações foram, no entanto, reduzidas nos últimos anos, devido às medidas de prevenção epidémica vigentes. Estas medidas incluíam quarentena para os viajantes oriundos de cidades ou províncias com surtos ativos.

A China vai passar a permitir que alguns infetados assintomáticos e com casos ligeiros de covid-19, “que reúnam determinadas condições”, recuperem em casa, em vez de serem isolados em instalações designadas. As medidas incluem ainda a redução da frequência de testes PCR para a população, entre outras decisões que sinalizam o fim da política de ‘zero casos’ de covid-19, que vigorou no país desde o início da pandemia.

Nos últimos dias, a imprensa oficial passou a minimizar os riscos da variante Ómicron do novo coronavírus, por meio de artigos e entrevistas com especialistas. As autoridades já afirmaram que estão reunidas as “condições” para o país “ajustar” as suas medidas nesta “nova situação”, em que o vírus causa menos mortes, embora também tenham anunciado um plano para acelerar a vacinação dos idosos, o grupo mais vulnerável, mas também o mais relutante em ser inoculado, no país asiático.

A mudança de política surge após protestos recentes em várias cidades chinesas contra a política de ‘zero casos’ de covid-19, que gerou uma sucessão de tragédias e casos de abuso da autoridade e mantém as fronteiras do país fechadas há quase três anos.

Os protestos foram suscitados por um incêndio mortal num prédio na cidade de Urumqi, no noroeste da China. Os manifestantes dizem que os bloqueios no bairro, no âmbito das medidas de prevenção epidémica, atrasaram o acesso do camião dos bombeiros. Os moradores também não conseguiram escapar do prédio, cuja porta estava bloqueada.

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