Taxas Euribor sobem para novos máximos desde o início de 2009

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Taxas que servem de indexante nos créditos à habitação subiram esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira e nos dois prazos mais curtos para máximos desde o início de 2009.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira e nos dois prazos mais curtos para máximos desde o início de 2009.

  • A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou para 2,443%, mais 0,007 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro.
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou para 1,993%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
  • A Euribor a 12 meses subiu para 2,870%, mais 0,029 pontos do que na segunda-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

Euribor em alta

Fonte: Reuters

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Caso Pinho. Sindicato do MP considera decisão da PGR de investigar procurador uma “forma de censura”

Após a decisão da PGR em abrir um processo para averiguar responsabilidades do procurador que liderou as buscas a casa de Manuel Pinho, o Sindicato do MP vem agora mostrar-se contra.

Após a decisão da Procuradora-Geral da República (PGR) em abrir uma averiguação disciplinar ao procurador que liderou as buscas à casa de Manuel Pinho, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) vem agora manifestar-se e dizer que esta iniciativa de Lucília Gago pode ser assumida como uma “forma de censura a decisões tomadas no processo” e uma “forma de intimidação”. O sindicato acredita que “poderá condicionar a atuação dos magistrados do Ministério Público (MP) no processo em causa”.

“Para o SMMP, vivem-se tempos difíceis, com poderes de vária natureza a sentirem-se acossados por não escaparem à ação da justiça, pelo que se exige um PGR forte, firme, capaz de resistir a tentativas de instrumentalização, que dê a cara pelas investigações em curso e que garanta a independência dos magistrados do MP bem como um Procurador-Geral da República que defenda os magistrados do MP de campanhas orquestradas de descredibilização do MP e dos próprios magistrados que conduzem as investigações, e que reponha a verdade e a sua dignidade perante a opinião pública”, refere o SMMP em comunicado.

O SMMP considera assim que as decisões da PGR podem “colidir” com o equilíbrio da estrutura do poder do Ministério Público, “colocando quem dirige a ter a iniciativa de desencadear procedimentos prévios com vista a aferir da responsabilidade disciplinar em processos, ainda em fase de inquérito, em relação aos magistrados do MP que os dirigem, pelas decisões neles tomadas pelos mesmos, pode ser interpretada e assumida como uma forma abusiva de intimidação e condicionamento do titular do inquérito”.

Em novembro, o gabinete da PGR começou a investigar o magistrado do MP que terá “humilhado” e “intimidado” Manuel Pinho, arguido no processo EDP, nas buscas que foram feitas à sua casa, onde o ex-ministro da Economia está a cumprir prisão domiciliária. A queixa partiu de Manuel Pinho, numa carta enviada ao gabinete da PGR.

Isto após Manuel Pinho queixar-se de ter sido “humilhado” e “intimidado” durante buscas à casa de Braga. O arguido enviou carta à procuradora-geral da República a denunciar o sucedido. Dez dias depois, o gabinete de Lucília Gago admitiu que “a Procuradora-Geral da República, na qualidade de Presidente do Conselho Superior do Ministério Público, determinou a instauração de processo de averiguação de forma a aferir a relevância disciplinar da atuação do MP”.

Manuel Pinho considera que houve abuso de poder durante essa diligência, que se tratou de uma verdadeira humilhação e acusa o procurador de homofobia pela forma como se referiu a um juiz em específico.

Em comunicado, o SMMP sublinhou que o equilíbrio na estrutura de poder do MP é garantido pela existência de um “contraponto politicamente independente” ao Procurador-Geral da República, o Conselho Superior do Ministério Público, configurado em termos aproximados aos órgãos do chamado autogoverno da magistratura judicial (Conselho Superior da Magistratura e Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais). “Esse equilíbrio de poderes entre o Procurador-Geral da República e o Conselho Superior do Ministério Público sintetiza-se numa expressão de Cunha Rodrigues: quem dirige (o Procurador-Geral da República), não coloca, não classifica e não pune e quem coloca, classifica e pune (o Conselho Superior do Ministério Público), não dirige”, lê-se.

O Sindicato garante ainda existirem “inaceitáveis” e “intoleráveis” pressões por parte de responsáveis políticos e partidários e da própria ministra da Justiça.

“O papel do Procurador-Geral da República, enquanto dirigente máximo do MP, é assumir a responsabilidade pelas decisões tomadas pelos magistrados nos processos e cumprir o dever de informar a opinião pública sempre que existam tentativas de pressão ou condicionamento dos magistrados ou campanhas de descredibilização e difamação dos mesmos, deixando para o Conselho Superior do Ministério Público a matéria relativa a averiguações, sindicâncias e processos disciplinares”, acrescentaram.

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UE vai proibir importação de produtos que contribuem para a desflorestação

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Entre os produtos, surgem óleo de palma, madeira, carne de vaca e borracha, assim como materiais associados como o couro, chocolate, mobiliário, papel impresso e carvão vegetal.

O Parlamento Europeu (PE) e os Estados-membros da União Europeia (UE) acordaram proibir a importação de produtos que contribuem para a desflorestação como cacau, café e soja, uma decisão que pode afetar o Brasil.

Óleo de palma, madeira, carne de vaca e borracha também estão em causa, assim como vários materiais associados (couro, chocolate, mobiliário, papel impresso, carvão vegetal), indicou o PE em comunicado.

A importação será proibida se estes produtos forem oriundos de regiões desflorestadas após dezembro de 2020, tendo em conta os danos infligidos não só nas florestas primárias, mas em toda a floresta.

As empresas importadoras serão responsáveis pela cadeia de abastecimento e terão de provar a sua rastreabilidade através de dados de geolocalização de culturas, que podem ser associados a imagens de satélite.

A UE é responsável por 16% da desflorestação mundial através das importações e é o segundo maior destruidor de florestas tropicais atrás da China, de acordo com a organização não-governamental World Wide Fund for Nature.

O texto foi proposto em novembro de 2021 pela Comissão Europeia, e a discussão as grandes linhas do documento foram retomadas pelos Estados-membros, mas os deputados votaram em setembro para o reforçar significativamente, alargando a gama de produtos em causa – em particular à borracha, ausente da proposta inicial.

O PE também tinha pedido que o âmbito do texto fosse alargado a outros ecossistemas florestais ameaçados, tais como a savana do Cerrado (Brasil/Paraguai/Bolívia), da qual provêm algumas das importações de soja da UE.

O acordo alcançado entre os negociadores do Parlamento Europeu e os Estados-membros, após longas negociações, estipula finalmente que esta extensão “a outras terras arborizadas” deve ser avaliada o mais tardar um ano após a entrada em vigor do texto.

Do mesmo modo, após dois anos, a Comissão Europeia fica obrigada a estudar um possível alargamento do âmbito de aplicação a outros produtos (como o milho, que os eurodeputados quiseram visar a partir de agora), a outros ecossistemas ricos em armazenamento de carbono e biodiversidade, mas também ao setor financeiro – outra exigência dos eurodeputados.

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Rússia continuará a fortalecer laços com China, Índia, Irão e Turquia

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

O conselheiro para Assuntos Internacionais do Kremlin disse que a Rússia planeia cooperar com os países que valorizam a sua soberania e optam pela interação em vez de um "confronto sem sentido".

A Rússia continuará a fortalecer os seus laços com China, Índia, Irão, Turquia e outros países que “valorizam a sua soberania” e “rejeitam a russofobia”, afirmou hoje um conselheiro do Kremlin.

“A realidade é que, na última década, além da interação tradicional com parceiros da Comunidade de Estados Independentes (CEI), a Rússia manteve relações fortes e amigáveis com a China, fortaleceu a cooperação com a Índia, Vietname, Indonésia e outros Estados do Sudeste Asiático”, disse o conselheiro para Assuntos Internacionais do Kremlin, Yuri Ushakov.

No fórum de debates “Leituras de Primakov”, Ushakov acrescentou que os laços também se estão a intensificar com “países do Médio Oriente, Irão, Turquia, o mundo árabe e todo o mundo muçulmano em geral”.

Estas declarações são confirmadas pelo crescente intercâmbio comercial com os referidos Estados, acrescentou o conselheiro para Assuntos Internacionais do Kremlin, citado pela agência de notícias Interfax.

“Claro, nós continuaremos os nossos esforços para consolidar as tendências positivas emergentes na criação de uma ordem mundial baseada na multipolaridade”, declarou. A esse respeito, Ushakov disse que a Rússia planeia cooperar com os países que valorizam a sua soberania e optam pela interação em vez de um “confronto sem sentido”.

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Produção de eletricidade a partir de barragens supera média prevista para novembro

A forte precipitação fez aumentar a produção hidroelétrica durante o mês de novembro, ainda que as fracas afluências provenientes de Espanha no Douro continuem a condicionar as barragens.

A produção de eletricidade a partir das barragens portuguesas superou a média prevista para o mês de novembro, período marcado por forte precipitação em território continental.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Rede de Energias Nacional (REN), apesar desta subida, a produção hidroelétrica continuou condicionada pelas afluências provenientes de Espanha no Douro, que se mantêm muito reduzidas. Em novembro, o índice de produtibilidade hidroelétrica, atingiu 1,05 (média histórica de 1), um valor 5% acima da média para este mês.

Na mesma nota, a REN indica que as energias renováveis foram responsáveis por 58% do consumo de energia elétrica durante o mês de novembro, com a produção hidroelétrica a contribuir positivamente para o saldo.

Já os os índices de produtibilidade eólica e solar situaram-se respetivamente em 0,96 e 1,00 (média histórica de 1). Com a subida da componente hidroelétrica, a produção renovável abasteceu 58% do consumo, a produção não renovável 35% e o saldo importador abasteceu os restantes 7% do consumo, o valor mais baixo registado este ano.

O consumo de energia elétrica registou uma contração de 2,4% em comparação com novembro do ano passado, justificada pelas temperaturas acima da média. Com correção do efeito da temperatura e do número de dias úteis, verificou-se uma evolução homóloga positiva de 2%. Na soma do ano, a evolução acumulada anual é agora de 2,2%, ou de 2,6% com correção de temperatura e dias úteis, revela a REN.

Quanto ao acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica é de 0,46, o de produtibilidade eólica 0,97 e o de produtibilidade solar 1,08 (média histórica de 1). A produção renovável abasteceu 45% do consumo, repartida pela eólica com 24%, a hidroelétrica com 9%, a biomassa com 7% e a fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 34% do consumo, enquanto o saldo importador assegurou 21%.

Consumo de gás mantém queda

No que toca ao gás, a REN indica que a tendência de redução de consumo manteve-se este mês, com uma taxa homóloga negativa de 5,7%, com uma quebra marginal de 0,7% no segmento de produção de energia elétrica e um recuo de 9,6% no segmento convencional.

“O saldo de trocas com Espanha através de gasoduto voltou este mês a ser exportador, equivalendo a 1,3% do consumo nacional”, indica o comunicado.

Já no acumulado do ano, o consumo de gás natural registou uma variação homóloga negativa de 2%, com uma quebra de 19% no segmento convencional e um aumento de 30% no segmento de produção de energia elétrica, que registou no acumulado do ano até novembro o valor mais alto de sempre.

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China deixa cair testes Covid obrigatórios em supermercados e escritórios

A China está a avançar com um relaxamento gradual das restrições da Covid-19 após protestos em várias cidades. Testes deixam de ser obrigatórios para parques e aeroportos.

Depois de assistir a raros protestos contra as apertadas medidas de restrição da pandemia, a China continua a dar passos no alívio de algumas restrições. Na mais recente flexibilização de medidas, deixaram de ser obrigatórios testes negativos para entrar em parques, supermercados, escritórios e aeroportos.

Apesar de já não ser necessário teste para entrar no aeroporto, não há indicação de mudanças nas regras que exigem que os passageiros apresentem testes negativos antes do embarque.

Este alívio de medidas é mais uma etapa de flexibilização em todo o país, sendo que poderão surgir novas medidas a nível nacional já esta quarta-feira, segundo indicam fontes à agência de notícias Reuters.

A onda de relaxamento de restrições surge após uma série de protestos no mês passado, que marcou a maior demonstração de descontentamento público na China continental desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder em 2012.

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Claranet Portugal abre 100 vagas para profissionais de TI

As novas vagas destinam-se a profissionais de perfil técnico para as áreas cloud, security, applications, data & artificial intelligence e operações.

A Claranet acaba de abrir o processo de recrutamento para mais uma centena de profissionais de perfil técnico, como resposta ao crescimento registado no ano fiscal anterior e às previsões de crescimento significativo para 2023. No ano fiscal de 2022, que terminou a 30 de junho, a Claranet registou um volume de negócios acima dos 200 milhões de euros, um crescimento de 77% ao ano anterior.

“Conseguimos atingir a liderança do mercado de TI, mas o mercado português tem ainda muito potencial de crescimento para serviços geridos de cloud, cybersecurity, workplace e dados. Mantendo o investimento em inovação, vamos continuar a crescer também em número de colaboradores, em contraciclo com aquilo que tem sido anunciado por várias grandes empresas de tecnologia”, adianta António Miguel Ferreira, managing director da Claranet.

As novas vagas, integradas nas várias equipas de engenharia da tecnológica, destinam-se a profissionais de perfil técnico para as áreas cloud, security, applications, data & artificial intelligence e operações.

“Com estas novas contratações, a Claranet pretende suportar um número crescente de contratos de serviços de TI, cada vez de maior dimensão e complexidade, críticos para a atividade dos nossos clientes – tanto do setor privado, como do setor público”, acrescenta o responsável, citado em comunicado.

Os colaboradores contratados poderão trabalhar nos escritórios da Claranet em Lisboa, no Porto e em Viseu, com possibilidade de optarem por um ambiente híbrido, com trabalho remoto.

Com esta nova vaga de recrutamento, em curso até ao verão de 2023, a Claranet conta ultrapassar os 1.000 colaboradores em Portugal.

Mais informação sobre estas e outras vagas em aberto na Claranet Portugal aqui.

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Apesar da incerteza, 82% das empresas vão recrutar em 2023

82% dos empregadores pretendem contratar no próximo ano, um valor em linha com os verificados em anos de crescimento. Mas já há menos profissionais interessados em mudar de emprego.

Com o atual cenário de guerra na Europa, a crise energética e inflação, cerca de metade dos empregadores admite sentir-se pouco ou nada otimista em relação ao clima económico global e às oportunidades de emprego que este possa gerar nos próximos dois a cinco anos. No entanto, 26% dos empregadores portugueses optam por um sentimento de neutralidade e 25% indicam mesmo que se sentem otimistas. No que toca às previsões de recrutamento para 2023, apesar do panorama económico instável, ainda não há fortes sinais de abrandamento: 82% dos empregadores pretendem contratar no próximo ano. Mas, cada vez menos profissionais demonstram vontade em mudar de trabalho, revela o guia anual da Hays.

“Apesar dos desafios que o mundo vive à data de fecho desta edição – a guerra na Ucrânia, uma potencial crise energética e as já muito discutidas dificuldades na cadeia de produção e distribuição – as empresas portuguesas querem continuar a reforçar as suas estruturas de forma muito semelhante a 2022. Um claro sinal de que, após uma crise pandémica, já muito pouco nos assusta ou surpreende”, começa por comentar Paula Baptista, managing director da Hays Portugal, citada no guia referente a 2023.

Número de contratações previstoHays

“Teremos, no entanto, de saber navegar um mercado de trabalho em plena transformação, onde cada vez menos profissionais qualificados demonstram interesse em mudar de emprego”, alerta.

A “esmagadora maioria” — das 800 empresas que participaram no estudo da consultora — conta recrutar no próximo ano: 82%. O valor está em linha com os verificados em anos de crescimento como 2018, 2019 e 2020, mas constitui uma ligeira quebra de dois pontos percentuais relativamente ao valor recorde verificado em 2022, ano de recuperação no recrutamento, após a incerteza inicial da pandemia.

A grande maioria (81%) dos empregadores que afirmam que vão contratar em 2023 pretendem contratar colaboradores em regime permanente, enquanto 17% deverão contratar colaboradores temporários. Apenas 7% optarão por freelancers e contractors. No entanto, estes planos de contratação podem revelar-se particularmente desafiantes para as empresas em Portugal.

“Num mercado que historicamente tem relevado escassez global de talento qualificado, 2023 deverá apresentar-se como mais um ano de quebra no interesse dos profissionais em mudar de emprego. Ainda que 70% dos profissionais demonstrem vontade de mudança, este valor constitui uma quebra de quatro pontos percentuais comparativamente ao ano anterior e surge no seguimento de uma curva descendente que teve início em 2022. É necessário recuar até 2019 para encontrar uma percentagem tão baixa quanto a apontada para 2023″, pode ler-se no relatório.

63% dos profissionais estão insatisfeitos com salário que recebem

Torna-se, assim, crucial começar a pensar nos desafios que se preveem, desde logo na questão salarial, que será um tema central em 2023. “Trata-se de um dos fatores de maior insatisfação por parte dos profissionais qualificados, tendo aumentado de forma muito significativa quando comparado com o ano 2021 (de 52% para 63%)”, afirma Paula Baptista.

“Apesar da maioria dos empregadores ter efetuado aumentos salariais, os profissionais estão mais insatisfeitos do que nunca a este nível. Será este um efeito natural da inflação, que tornou estes aumentos insuficientes? Ou será que as atualizações salariais que existiram não foram, logo à partida, ao encontro das expectativas da maior parte dos profissionais?”, questiona a gestora.

As empresas portuguesas querem continuar a reforçar as suas estruturas de forma muito semelhante a 2022. (…) Teremos, no entanto, de saber navegar um mercado de trabalho em plena transformação, onde cada vez menos profissionais qualificados demonstram interesse em mudar de emprego.

Paula Baptista

Managing director da Hays Portugal

E as expectativas para 2023 não são mais animadoras. Durante o próximo ano, só 7% das empresas vão atualizar salários acima de 10%, de modo a compensar a perda do poder de compra decorrente da subida da inflação esperada para este ano (8% segundo as previsões da Comissão Europeia ou de 7,4% nas do Executivo). A esmagadora maioria (61%) das organizações não dará aumentos superiores a 4,9%.

Contudo, a insatisfação dos profissionais pode não ser, por si só, suficiente para motivar uma mudança de emprego, sobretudo porque os profissionais parecem estar mais cautelosos em relação à mudança e podem ter expectativas desajustadas relativamente ao que os empregadores podem ou planeiam oferecer.

A disponibilidade para uma mudança de emprego caiu em relação ao ano anterior, situando-se agora nos 70%será preciso recuar a 2019 (período pré-pandemia) para encontrar valores semelhantes. Por outro, as necessidades de recrutamento dos empregadores mantêm-se elevadas, na casa dos 80%, tendo descido apenas dois pontos percentuais em comparação com 2021.

Perfis IT, engenheiros, comerciais e administrativos no pódio da procura

Já no que toca aos perfis mais procurados pelos empregadores em 2023, a Hays destaca os de tecnologias da informação (com 30% dos empregadores), engenheiros (28%), comerciais (26%) e administrativos/suporte (17%).

Enquanto os primeiros três registam uma ligeira quebra nas intenções de recrutamento comparativamente ao ano anterior, os perfis administrativos e de suporte sobem este ano para a quarta posição da tabela, ultrapassando os perfis de marketing e comunicação (estes, com uma quebra de três pontos percentuais). Também os perfis financeiros, de logística/supply chain e de apoio ao cliente estão ligeiramente acima do último ano.

Intenções de recrutamento – perfis mais procurados para 2022

“O facto de as empresas com centros de serviços partilhados em Portugal apresentarem intenções de recrutamento muito superiores às restantes (89% vs 79%), poderá ajudar a explicar este aumento no interesse por perfis administrativos, financeiros e de apoio ao cliente”, considera a consultora no documento.

Entre as engenharias mais procuradas, estarão a engenharia mecânica, engenharia e gestão industrial, engenharia eletrotécnica, engenharia civil e engenharia industrial e da qualidade. Destaque ainda para a engenharia do ambiente, que entrou este ano para o top 10 da tabela de preferências dos empregadores, quase duplicando os valores do ano anterior.

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Linha de Cascais em obras que ficarão prontas com três anos de atraso

Pedro Nuno Santos vai lançar obras de via e catenária para modernizar a Linha de Cascais, que passará a poder receber os restantes comboios da CP.

Nesta terça-feira vai ser dado o sinal de partida para as obras na via e na catenária que serve a Linha de Cascais. A consignação da obra aos espanhóis da Comsa e aos portugueses da Fergrupo, por 31,59 milhões de euros, vai ser assinalada na estação de Cascais com a presença do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. A obra é determinante para rejuvenescer uma das linhas com mais passageiros do país, mas deverá ficar pronta com três anos de atraso.

Os trabalhos vão ser consignados depois de o contrato com a Comsa e a Fergrupo ter obtido o visto prévio do Tribunal de Contas. O prazo das obras é de 730 dias, ou seja, dois anos. Se não se registarem mais atrasos, os trabalhos deverão ficar prontos entre no final de 2024. A empreitada de via e de catenária é determinante para a modernização da Linha de Cascais, no valor de mais de 100 milhões de euros. Nestes trabalhos, também está prevista, por exemplo, a instalação de um sistema de sinalização eletrónico, sistemas de informação ao público e o fim da passagem de nível rodoviária junto à estação de São João do Estoril. As plataformas também vão ser alteadas, para que seja mais fácil entrar e sair dos comboios.

Quando as obras de modernização de Linha de Cascais foram calendarizadas, ao abrigo do plano Ferrovia 2020, o prazo de conclusão dos trabalhos era o último trimestre de 2021. Ora, se a empreitada de via e empreitada apenas ficará pronta no final de 2024, trata-se de um atraso de três anos face ao prazo original.

Calendário original das obras de modernização da Linha de Cascais – apresentação da Infraestruturas de Portugal em 12 de fevereiro de 2016

Benefícios pós-obras ainda demoram

Apesar de as obras poderem ficar prontas no final de 2024, será preciso esperar mais um ano até chegarem comboios novos para esta linha. A partir do início de 2026, a Linha de Cascais vai receber 34 das 117 novas unidades elétricas que a CP vai encomendar, por 819 milhões de euros. O concurso decorre atualmente e conta com quatro concorrentes: Alstom (em consórcio com a DST), Siemens/Talgo, Stadler e CAF.

Das 34 automotoras para Cascais, 25 serão bi-tensão para poderem circular durante 2026 em conjunto com as composições mais antigas da linha. Quando a CP tiver 25 novas automotoras elétricas na frota, no final de 2026, a IP irá migrar o sistema de tensão na catenária de 1500 para 25 mil volts. A partir deste momento, a linha terá a mesma tensão que a restante rede ferroviária nacional.

Até lá, vão circular as automotoras elétricas fabricadas originalmente na década de 1950, nos tempos em que a linha era gerida pela Sociedade Estoril. O material foi modernizado pela última vez no final da década de 1990.

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Dona do facebook perde quase 7% em novo dia vermelho em Wall Street

  • ECO
  • 6 Dezembro 2022

Títulos da empresa de Mark Zuckerberg desvalorizaram 6,79%, após relatórios Bruxelas determinarem que a Meta não deve exigir aos utilizadores que concordem com publicidade com base na sua atividade.

Esta terça-feira voltou a ser negativa para a generalidade das bolsas mundiais. Embora tenha iniciado as negociações com sinais de recuperação das perdas da sessão anterior, os principais índices de Wall Street caíram mais de 1%, penalizados ainda pelos receios em torno dos próximos passos da Reserva Federal dos EUA quanto à subida das taxas de juro.

Na Europa, o principal índice da bolsa nacional, o PSI, registou as menores perdas entre as suas congéneres, ao desvalorizar 0,22%. O grupo Jerónimo Martins prolongou a queda registada na segunda-feira, caindo 1,06%, enquanto o pior desempenho foi o da Semapa.

Os preços do petróleo já estiveram a subir 1%, mas estão agora a cair mais de 2%, no rescaldo da entrada em vigor de um limite ao preço do barril russo, bem como da reunião da OPEP+ que decorreu no fim de semana. Há notícias de que a sanção europeia está a gerar um “engarrafamento” de navios petroleiros em águas turcas, devido às exigências de que todas as embarcações cumpram as regras determinadas para o petróleo russo.

O “engarrafamento” de petroleiros que se formou nas águas turcas ocorre depois de as autoridades de Ancara exigirem que as seguradoras garantam que todas as embarcações que navegam nos estreitos estejam totalmente cobertas, noticia o Financial Times.

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Fabricantes de mobiliário denunciam especulação no preço das matérias-primas

Industriais do mobiliário relatam casos de fornecedores com stock para vários meses a “inflacionar preços de forma significativa” e artificial. Faturação recorde em 2022, mas com volume pré-pandemia.

O diretor executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário (APIMA) denuncia aquilo que considera ser um “manifesto aproveitamento” de algumas empresas no abastecimento das fábricas deste setor, “justificando um claro alargamento de margens com a inflação generalizada da economia”.

“No caso do cluster do mobiliário e afins, temos relatos de que alguns fornecedores de matérias-primas, muitos deles com stock para vários meses, estarão a inflacionar de forma significativa os preços, provocando dificuldades adicionais às nossas empresas, confrontadas com um cenário verdadeiramente dramático”, diz Gualter Morgado, em declarações ao ECO.

Gualter Morgado, diretor executivo da APIMAAPIMA

No último ano, os industriais registam “aumentos generalizados dos custos dos materiais mais relevantes” para este cluster, concentrado nos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira. Com “evidentes variações em função do produto, a subida de preços é transversal”. Por exemplo, o valor dos aglomerados disparou mais de 40% (dependendo da escala das empresas, este crescimento poderá ser ainda maior) e o custo das madeiras subiu na ordem dos 30%.

Temos relatos de que alguns fornecedores de matérias-primas, muitos deles com stock para vários meses, estarão a inflacionar de forma significativa os preços, provocando dificuldades adicionais às nossas empresas.

Gualter Morgado

Diretor executivo da APIMA

“Ainda não sentimos qualquer decréscimo de valores, embora existam sinais de uma potencial estabilização deste ritmo contínuo de aumento. Nestes materiais, em específico, a expectativa não é positiva, dado que os principais mercados extracomunitários de origem destes produtos eram, precisamente, a Rússia, a Ucrânia e a Bielorrússia, pelo que apenas o final do conflito poderá permitir essa retoma”, indica Gualter Morgado.

Sérgio Tavares, diretor de compras do Grupo Polisport, reconhece já ter ouvido “manifestações de receio de estar a acontecer” esse armazenamento de matérias-primas que levam os preços a ser “irracionalmente inflacionados de forma artificial a reboque de motivos como a escalada do preço da energia”. Ainda assim, o gestor do grupo líder mundial no fabrico de cadeiras para a mobilidade infantil em bicicleta refere que “à data de hoje, perante a incerteza que se vive, [parece-lhe] bem mais sensato ninguém arriscar produções para stock”.

Já ouvi manifestado o receio de isso estar a acontecer. (…) Mas à data de hoje, perante a incerteza que se vive, parece-me bem mais sensato ninguém arriscar produções para stock.

Sérgio Tavares

Diretor de compras do Grupo Polisport

Entre janeiro e agosto de 2022, as exportações deste cluster industrial, que integra o mobiliário, a colchoaria, os assentos e outras atividades complementares, aumentaram 9% em relação ao período homólogo, atingindo os 1,28 mil milhões de euros. A tendência é de crescimento transversal nos principais mercados de exportação, com destaque, entre os cinco principais, para o aumento das vendas registado neste período para os EUA (31,5%) e para o Reino Unido (17%).

Faturação recorde com volume pré-pandemia

A menos de um mês do final do ano, a estimativo dos empresários é de fechar 2022 com um valor recorde de vendas ao exterior, superando os níveis pré-pandemia. Em termos de volume, o porta-voz da associação criada em 1984, que tem sede no Porto e conta com perto de 250 associados, acredita que acabará “alinhado” com o ano de 2019, que tinha sido o melhor de sempre. Porém, “face ao efeito da inflação, a faturação deverá atingir valores mais elevados” do que os 1,9 mil milhões de euros exportados antes da pandemia.

Cluster industrial integra mobiliário, colchoaria, assentos e outras atividades complementares

“Os efeitos da pandemia, do conflito da Ucrânia e do abrandamento da economia têm vindo a fazer-se sentir de forma diferente nas várias geografias. Se na Europa observamos uma estagnação do consumo de mobiliário, na Ásia registou-se um ligeiro decréscimo, com o mercado norte-americano a ser o único que cresceu ligeiramente”, relata Gualter Morgado. Aliás, os EUA já têm o estatuto de terceiro mercado de exportação deste cluster, apenas superados por França e Espanha.

E quais são as perspetivas para o negócio em 2023? “A incerteza é a nota dominante neste momento, mas prevemos que a fileira mantenha uma performance similar à do início de 2022, nos primeiros meses do ano. Há alguns sinais positivos, que nos levam a acreditar que o segundo semestre trará potencial de crescimento em alguns mercados. A expectativa é de que o consumo não aumentará de forma homogénea em todo o mundo, mas que consigamos estar bem posicionados junto dos mercados que acelerarão mais rapidamente nesta retoma”, responde o diretor executivo da APIMA.

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Hoje nas notícias: Dívida pública, PRR e setor social

  • ECO
  • 6 Dezembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Comissão Europeia estima que a dívida pública portuguesa se mantenha próxima dos 100% do PIB daqui a dez anos. Nos concursos públicos, o preço é o único fator que determina a esmagadora maioria das adjudicações. Já o setor social deve contar com um apoio adicional de 70 milhões de euros. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade nacional.

Bruxelas vê dívida pública perto dos 100% daqui a dez anos

Apesar de acreditar na continuidade da trajetória de redução, a Comissão Europeia prevê que a dívida pública portuguesa continue próxima dos 100% do PIB nos próximos dez anos, ou seja, acima do limiar de 60%. As estimativas são que atinja 95,4% em 2033, segundo uma análise à sustentabilidade da dívida portuguesa feita por Bruxelas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Preço determina mais de 99% dos concursos públicos

A esmagadora maioria dos concursos públicos é determinada apenas pelo preço. Esta modalidade de adjudicação representa 98,5% dos contratos assinados no ano passado após concursos. O Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC) nota que existe uma “tímida representação no recurso à modalidade multifator” nas adjudicações.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Governo aumenta orçamento do setor social em 70 milhões

Existe um princípio de acordo entre o Governo e as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) para um apoio extraordinário de 70 milhões de euros até ao final do ano. “Existe um princípio de acordo que ainda é preciso garantir e assinar”, adianta o dirigente da Confederação Cooperativa Portuguesa (Confecoop), Joaquim Pequicho, sendo que só deverá faltar a “luz verde” das Finanças. Em causa estão duas prestações de 35 milhões de euros, bem como a atualização em 5% dos apoios regulares, com uma parte a ser já paga em dezembro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

Prazos e custos do PRR do património causam preocupação na DGPC e na ATL

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem um pacote de 150 milhões de euros para intervenções em 49 museus, monumentos, palácios e teatros que pressupõe que as obras estejam concluídas até ao final de 2025. No entanto, os prazos e custos do PRR estão a causar preocupação na Direção-Geral do Património Cultural e na ATL – Turismo de Lisboa e surgem dúvidas sobre a possibilidade de cumprir os prazos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Sindicato acusa Lucília Gago de violar “princípio da autonomia do MP”

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) teceu duras críticas à procuradora-geral Lucília Gago pela decisão de instaurar um “procedimento especial de averiguação” ao procurador Nuno Serdoura, titular dos autos da Operação Teia. Para o SMMP, esta decisão constitui “uma clara violação do princípio da autonomia do Ministério Público [MP], suscetível de afetar a objetividade do magistrado na condução do processo”, dizem em comunicado.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado).

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