Knot Worldwide, Fluidra e Makro distinguidas pela AdQualis

  • Servimedia
  • 20 Junho 2022

Os prémios AdQualis distinguiram a The Knot Worldwide, a Fluidra e a Makro como sendo as empresas espanholas com melhores práticas de liderança e gestão de talentos.

A AdQualis Human Results, uma consultoria global de recursos humanos especializada na procura de executivos em Espanha, apresentou os Prémios AdQualis, que reconhecem as melhores práticas de liderança e gestão de talentos em Espanha à The Knot Worldwide, Fluidra e Makro, noticia a Servimedia.

Na 21ª edição dos prémios AdQualis, Angel Llull, presidente internacional da The Knot Worldwide, ganhou o prémio de Melhor Diretor Geral, Amàlia Santallusia, diretora Global de RH e ESG da Fluidra, recebeu o prémio de Melhor Diretor de RH, e Nagore Alonso, chefe de Talento e Cultura da Makro Autoservicio Mayorista S. A España, foi distinguido com o prémio TalentManagement.

Angel Llull, presidente internacional da The Knot Worldwide, salientou: “Este prémio é um reconhecimento de toda a equipa que faz parte da The Knot Worldwide. É um prazer trabalhar para uma empresa que coloca as pessoas no centro da estratégia juntamente com o cliente. Temos orgulho em continuar a crescer como empresa, mantendo-nos firmes nos nossos valores fundamentais e colocando sempre o bem-estar dos nossos empregados na linha da frente”.

Além destes responsáveis, foram ainda distinguidos Giulia Gandolfi, especialista global de Talento da Amplifon, com o prémio especialista de RH, Marc Costa, diretor geral/CEO da Tatay SA, com o prémio líder centrado na transformação organizacional, e o Hospital Sant Joan de Déu com o prémio ESG de Melhores Práticas devido ao seu projeto ‘Sponsor the treatment of a child in Sierra Leone’.

A cerimónia de entrega de prémios, que teve lugar em Barcelona, contou com a presença de mais de 300 profissionais e executivos das áreas de Recursos Humanos, gestão de talentos e gestão. E teve, ainda, um júri composto por profissionais das empresas Amgen, Bimbo, Sabadell, Lidl, Artsana e Damm, que avaliaram o bom desempenho e trajetórias dos finalistas com base nos ‘perfis cegos’ escolhidos a partir das candidaturas espontâneas feitas no site.

“Após dois anos sem poder reunir-se devido à pandemia, esta edição é mais relevante do que nunca. É de importância vital reconhecer esses profissionais, histórias de sucesso e boas práticas, especialmente num contexto complicado como o que temos experimentado. Com estes prémios, gostaríamos de encorajar todos os profissionais de Recursos Humanos a continuarem a inovar”, referiu Consuelo Castilla, presidente e parceiro da AdQualis Resultados Humanos.

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África precisa de 25 mil milhões anuais para garantir eletricidade

Energia verde e hidrogénio são oportunidades de investimento que podem ajudar a potenciar um continente que, num momento de recuperação da pandemia, tenta sobreviver aos preços altos da energia.

Serão necessários 25 mil milhões de dólares (cerca de 23,73 mil milhões de euros) anuais, na próxima década, para garantir que todo o continente africano tenha acesso à eletricidade, o equivalente ao montante necessário para a construção de um novo terminal de gás natural liquefeito (GNL) todos os anos, estima a da Agência Internacional de Energia (AIE).

“A prioridade imediata e absoluta para África e a comunidade internacional é levar energia moderna e acessível a todos os africanos. É moralmente inaceitável que a injustiça em curso da pobreza energética em África não esteja a ser resolvida quando está tão claramente dentro das nossas capacidades”, critica o diretor geral da AIE, Faith Birol, em comunicado.

No relatório “Africa Energy Outlook 2022”, divulgado esta segunda-feira, é denunciado que cerca de 25 milhões de africanos ficaram sem eletricidade desde o início da pandemia, aumentando para 600 milhões o número total de pessoas que naquele continente se encontram na mesma situação. Em comparação com 2019, “mais 4% dos africanos vivem sem eletricidade”, disse Fatih Birol, à agência de notícias France-Presse. “E quando olho para 2022, com altos preços de energia e o fardo económico que isso significa para os países africanos, vejo poucas razões para ser otimista”, acrescentou.

Contudo, existem oportunidades, uma vez que África possui 60% dos recursos solares do mundo, mas tem apenas 1% das instalações fotovoltaicas. Segundo a AIE, além de ser a fonte de energia mais barata em muitas partes do continente, a energia solar irá superar todas as outras outras fontes em todo o continente até 2030. As energias renováveis – incluindo eólica, geotérmica e a gerada em barragens – devem constituir 80% da capacidade elétrica instalada na próxima década, tanto para objetivos energéticos como climáticos, defendeu a AIE.

“A transição global de energia limpa é uma nova promessa para o desenvolvimento económico e social em África”, lê-se no documento, referindo ainda a importância na aposta em minerais, hidrogénio verde, mas também gás natural. Até ao momento, mais de 5 mil milhões de metros cúbicos de gás foram descobertos no continente mas que ainda não têm autorizações para exploração.

Mas para aproveitar todo esse potencial será preciso “duplicar o investimento”, disse Birol. Atualmente, “África recebe apenas 7% do financiamento para energia verde disponibilizado pelas economias avançadas aos países em desenvolvimento”, lamentou.

“O aumento das ambições internacionais para reduzir as emissões está a ajudar a definir um novo rumo para o setor de energia global, numa altura em que os custos de tecnologia limpa recuam e os padrões de investimento global mudam. Os países africanos estão preparados para beneficiarem dessas tendências e atrair fluxos crescentes de financiamento climático”, frisa o documento.

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Concorrência multa Auchan, Modelo Continente, Pingo Doce e fornecedor Beiersdorf em 19,5 milhões por “fixação de preços”

Auchan, Modelo Continente e Pingo Doce, bem como o fornecedor comum de produtos de higiene pessoal e cosmética Beiersdorf e um responsável da empresa, são acusados de "esquema de fixação de preços".

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta segunda-feira ter sancionado os supermercados Auchan, Modelo Continente e Pingo Doce e o “fornecedor comum” Beiersdorf, bem como um responsável dessa empresa, acusando-os de “terem participado num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor”.

O valor da coima total ascende a 19,47 milhões de euros. A maior multa é ao Modelo Continente (7,52 milhões), seguindo-se o Pingo Doce (4,88 milhões) e o Auchan (2,66 milhões). A Beiersdorf foi sancionada em 4,4 milhões e o responsável individual terá de pagar 9.276,8 euros.

A Beiersdorf fornece “produtos de higiene pessoal e cosmética”, segundo o regulador liderado por Margarida Matos Rosa.

“A investigação conduzida pela AdC permitiu constatar que as empresas de distribuição participantes asseguraram o alinhamento dos preços de retalho nos seus supermercados mediante contactos estabelecidos através do fornecedor comum, sem necessidade de comunicarem diretamente entre si”, refere a autoridade num comunicado.

Acrescenta ainda a AdC que “trata-se de conspiração equivalente a um cartel, conhecido na terminologia do direito da concorrência como hub-and-spoke“. “Tal prática elimina a concorrência, privando os consumidores da opção de melhores preços, mas assegurando melhores níveis de rentabilidade para toda a cadeia de distribuição, incluindo fornecedor e cadeias de supermercados”, acusa o regulador.

A nota de ilicitude tinha sido emitida em dezembro de 220 e a AdC diz ter “dado posteriormente a oportunidade a todas as empresas de exercerem os seus direitos de audição e defesa, o que foi devidamente considerado na decisão final”. A AdC determinou que a prática “durou sete anos”, entre 2011 e 2017, e visou desodorizantes, protetores solares e labiais e cremes de rosto.

Empresas vão contestar

Numa reação a estas informações, a dona do Modelo Continente disse repudiar “em absoluto esta decisão de condenação”, a qual considerou ser “manifestamente errada e infundada”. A Sonae MC “rejeita a acusação e envolvimento da sua participada em qualquer acordo ou concertação de preços, em prejuízo dos consumidores, bem como a aplicação de qualquer coima”, respondeu fonte oficial à Lusa, que refere que a empresa vai recorrer aos tribunais para defender a sua reputação e valores.

De igual forma, o grupo Auchan “refuta totalmente as práticas que lhe são imputadas pela AdC na decisão final no âmbito do processo contraordenacional”, indicou em resposta à Lusa, garantindo que irá recorrer judicialmente.

O Pingo Doce considerou a decisão como “injusta e imerecida” e, “à semelhança” de situações anteriores, vai pedir a impugnação da decisão, “a fim de ser reposta a verdade dos factos”.

De acordo com a AdC, desde as buscas realizadas em 2017 na grande distribuição já foram sancionadas “seis cadeias de supermercados e oito fornecedores” pela mesma prática de cartel. No total, o montante das coimas já aplicadas é de 664 milhões de euros, calcula o regulador.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h16)

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Costa rejeita abrir debates sobre limites quantitativos do Pacto de Estabilidade

Primeiro-ministro considera que as regras orçamentais da UE já permitem flexibilidade suficiente e que iniciar debate sobre limites quantitativos “gera divisões e adia decisões”.

António Costa rejeita que se iniciem debates sobre alterações nos limites quantitativos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, considerando que as regras europeias já permitem flexibilidade para responder as situações de crise, como aconteceu na pandemia e agora na guerra, com a ativação da cláusula de escape.

“A ativação da cláusula de escape durante a crise pandémica e sua manutenção em 2023 demonstra que, no essencial, as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento são suficientemente flexíveis para se ajustarem a cenários adversos e demonstra também que a nossa união é suficientemente madura para usar essa flexibilidade quando necessário”, disse o primeiro-ministro na conferência sobre os “Dez anos do Conselho de Finanças Públicas”.

“Por isso, tenho a convicção de que não é necessário abrir debates sobre a alteração dos limites quantitativos que exigiriam alterações dos tratados”, acrescentou, argumentando que esses debates iriam “gerar divisões e adiar soluções num momento em que a união e a ação são particularmente importantes”.

António Costa disse que, dentro da margem das atuais regras, os Estados-membros devem “prosseguir trajetórias da redução da dívida sustentáveis do ponto de vista económico, social e político”.

Por outro lado, o primeiro-ministro considerou que é preciso garantir que o investimento público “essencial à construção do futuro comum” da Europa “não é sacrificado em prol dos condicionamentos orçamentais de curto prazo nem é determinado pelas diferentes capacidades orçamentais de cada Estado-membro, sedimentando assim assimetrias entre países”.

Neste ponto, António Costa colocou reservas sobre as “chamadas regras de ouro, em que certas despesas de investimento não são consideradas na aplicação das regras do défice e têm um tratamento mais favorável em termos de ritmo da redução da dívida”.

Segundo o governante, “este caminho, aliado com a flexibilização das regras de auxílio de estado, beneficiam países com maior espaço orçamental, assim potenciando a divergência entre países”.

O primeiro-ministro defendeu antes que o caminho deve passar “pela criação de um instrumento orçamental comum focado no investimento e convergência e assente numa base contratual de reformas”.

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CMS Portugal assessora SWEN Capital Partners

A CMS contou com uma equipa multidisciplinar liderada por Mónica Carneiro Pacheco, sócia da equipa de Energia & Alterações Climáticas, e Margarida Vila Franca, sócia de Corporate M&A.

A CMS Portugal assessorou a SWEN Capital Partners numa ronda de investimento em conjunto com a Elyse Energy no valor de 17 milhões de euros realizada pela REGA ENERGY GROUP SA., produtor e retalhista português independente de gás renovável, visando acelerar o desenvolvimento do seu negócio de biometano e hidrogénio verde em Portugal.

A CMS contou com uma equipa multidisciplinar liderada por Margarida Vila Franca, sócia de Corporate M&A, e Mónica Carneiro Pacheco, sócia da equipa de Energia & Alterações Climáticas, e integrou ainda Bernardo Cunha Ferreira (Energia & Alterações Climáticas), Susana Estêvão Gonçalves (Fiscal), André Guimarães (Corporate M&A), e Francisca Pereira da Cruz (Corporate M&A).

A SWEN Capital Partners centra-se em investimento ESG com um total de 6,9 mil milhões de euros sob gestão. Sediada em Paris, entra no mercado português de gás renovável através do seu Fundo SWIFT 2, especializado em investimentos neste setor.

Do lado da REGA ENERGY esteve a PLMJ. A operação foi liderada por Duarte Schmidt Lino, sócio e co-coordenador da área de Corporate M&A, e contou com os associados da mesma área Alexander Ehlert e Ana Nunes Teixeira, e ainda com a equipa de advogados estagiários Lourenço Noronha e Andrade, Luísa Eckenroth Moreira e Rita Dinis Carvalha.

A REGA ENERGY é um produtor retalhista português independente de gás renovável, numa ronda de investimento no valor de 17 milhões de euros, subscrita pela SWEN CAPITAL PARTNERS (através do seu Fundo SWIFT 2, especializado em gases renováveis) e pela Elyse Energy, uma plataforma dedicada a acelerar projetos de hidrogénio verde e combustíveis sintéticos. O investimento visa acelerar o desenvolvimento da atividade de biometano e hidrogénio verde da REGA ENERGY em Portugal e financiar a sua pipeline de projetos de hidrogénio e biometano para os próximos anos, no valor de mais de mil milhões de euros.

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Lisboa lidera ganhos na Europa com ajuda do BCP e EDP Renováveis

A praça nacional terminou a sessão a ganhar cerca de 2%, liderando os ganhos na Europa. Com apenas uma cotada em terreno negativo, BCP e EDP Renováveis destacaram-se nos ganhos.

A bolsa de Lisboa terminou a primeira sessão da semana a subir cerca de 2%, liderando os ganhos entre a generalidade das praças europeias. A impulsionar o índice de referência nacional esteve o BCP e a EDP Renováveis.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 valorizou 0,88%, enquanto o espanhol IBEX-35 avançou 1,62%, o britânico FTSE 100 somou 1,42%, o alemão DAX subiu 0,99% e o francês CAC-40 valorizou 0,53%, apesar dos sinais de arrefecimento económico e da maior agressividade dos bancos centrais para conter a inflação.

Lisboa liderou os ganhos na Europa, com o PSI a subir 2,01%, para 5,999.870 pontos, num dia em que 13 das 15 cotadas fecharam em terreno positivo, uma inalterada e apenas uma no “vermelho”. A “estrela” da sessão foi o BCP, cujos títulos avançaram 4,54%, para 17,51 cêntimos.

Nota positiva ainda para o CTT que avançaram 3,41% para 3,18 euros, após a empresa ter comunicado ao mercado no domingo que entrou “em negociações exclusivas com uma terceira parte com vista à criação de um veículo especial para deter e gerir o portefólio de retalho e logística dos CTT, o qual será maioritariamente detido pelos CTT”.

Pelo setor energético, a subsidiária EDP Renováveis somou 3,94%, para 22,70 euros, enquanto a “casa mãe” avançou 1,96% para 4,529 euros. Ao mesmo tempo, a REN valorizou 0,72%, para 2,79 euros por ação.

E da energia para o setor petrolífero, a Galp Energia avançou 1,07%, para 11,30 euros, beneficiando da subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de Brent, referência para as importações nacionais, soma 0,77%, para 113,99 dólares.

A encerrar em terreno negativo esteve apenas a Semapa, cujos títulos recuaram 0,15%, para 13,72 euros.

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Pilotos acusam administração da TAP de os “tentar empurrar para uma greve”

Sindicato dos pilotos da TAP condena a decisão unilateral da empresa, que no domingo anunciou uma redução de 10% no corte salarial, inferior ao pretendido. Diz que companhia está a impor horas extra.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) contesta as medidas anunciadas pela TAP, onde se inclui uma redução do corte salarial aplicado aos pilotos inferior ao pretendido por estes, acusando a empresa de tomar decisões de forma unilateral e de praticar “terrorismo empresarial”. “Paira no ar a sensação de que a administração da TAP está a tentar empurrar os pilotos para uma greve”, afirmam.

“No passado domingo, dia 19 de junho a administração da TAP informou os trabalhadores de que se sente no direito de desrespeitar os acordos assinados e como tal, irá unilateralmente alterar as condições de trabalho”, afirma o SPAC num comunicado divulgado esta tarde.

A Comissão Executiva enviou uma mensagem aos trabalhadores onde anuncia que vai reduzir em 10 pontos percentuais o corte salarial aplicado aos pilotos (dos atuais 45% para 35%) e começar a pagar a taxa de aterragem (uma ajuda de custo) com retroativos a 31 de março de 2021.

A TAP anunciou também a suspensão da “aplicação do mecanismo de clawback (e não planear horas extraordinárias em conformidade)”, diz o email a que o ECO teve acesso. Segundo os pilotos, esta cláusula do Acordo Temporário de Emergência (adotado em 2021) aplica uma penalidade à TAP se exceder as 300.000 horas de voo anuais e limita a possibilidade de a TAP planear horas extra aos pilotos.

No comunicado divulgado esta segunda-feira, o SPAC diz que a TAP está a impor a realização de “horas extra retirando uma parte do corte, apesar do acordo assinado dizer que estas não podem ser executadas”.“A Administração da TAP quer os Pilotos a voar horas extra, com corte salarial por Pilotos a mais. E quando propõe esta incongruência e ela é rejeitada pelos Trabalhadores, a Administração sente-se no direito de aplicá-la unilateralmente. A isto, chamamos ‘terrorismo empresarial’, dizem os pilotos.

A TAP tem uma visão diferente. “Para que seja muito claro, estas três medidas beneficiarão imediatamente todos os pilotos e a TAP não exige qualquer contrapartida ou concessão dos pilotos para as adotar”, diz a mensagem da Comissão Executiva. “Não existem planos para forçar os pilotos a deixar a TAP; são um ativo crítico para nós”, reforça.

Já os pilotos afirmam que “esta postura prepotente não é caso isolado”. “A administração da empresa tem vindo a desrespeitar os acordos assinados reduzindo os tempos de descanso acordado entre pilotos e administração, sem qualquer preocupação com a segurança”, acrescenta o comunicado.

“Tudo isto não nos parece inocente, e cada vez mais paira no ar a sensação de que a Administração da TAP está a tentar empurrar os pilotos para uma greve, na esperança de que assim obtenha a justificação miraculosa que iluda os contribuintes, sobre os fracos resultados que os consecutivos erros de gestão estão a causar”, diz também o SPAC.

Os pilotos admitem agora seguir a via “judicial ou outras”, que reponham a legalidade, apelando à intervenção do Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, para evitar “o extremar de posições que a Administração da TAP tem criado e que em nada beneficia o país”.

Além das medidas já referidas, a transportadora aérea vai atualizar o salário mínimo garantido (valor que não pode ser sujeito a cortes) de todos os trabalhadores para 1.410 euros, com retroativos a janeiro. A comissão executiva diz que “são ainda possíveis reduções mais significativas dos cortes, mas a produtividade e a flexibilidade em troca são essenciais”.

Quem também reagiu à redução do corte salarial dos pilotos foi Rui Rio. “Isto é um revoltante desrespeito pelos portugueses que trabalham com salários miseráveis e, deles, ainda têm de tirar milhões de euros de impostos para despejar na TAP”, escreveu o ainda líder do PSD no Twitter.

O social-democrata aponta ainda o dedo ao Executivo de António Costa, reiterando que a “culpa é integralmente de um Governo que teimou em manter esta pouca vergonha e em desprezar os contribuintes”.

A TAP tem estado a negociar com os sindicatos novos Acordos de Empresa que substituam os acordos de emergência assinados no âmbito do plano de reestruturação e que expiram no final de 2024. Os progressos têm, no entanto, sido muito limitados. Na semana passada, a administração foi acusada de romper as negociações. Na mensagem enviada no domingo, a comissão executiva diz estar “empenhada em manter um diálogo aberto com os sindicatos, pilotos e todos os trabalhadores”.

(notícia atualizada às 17h00)

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Tábua vai instalar cinco unidades de receção experimental de biomassa

  • Lusa
  • 20 Junho 2022

Tábua vai instalar cinco unidades de receção experimental de biomassa e de resíduos vegetais, em igual número de freguesias, assim como outra unidade central no concelho. Para

A Câmara de Tábua acordou com o grupo Altri a instalação, no concelho, de cinco unidades de receção experimental de biomassa e resíduos vegetais, complementados com uma central na vila de Tábua, informou a autarquia.

“Estamos a criar mini-parques ou locais que, numa fase inicial, serão cinco unidades de receção experimental de biomassa” e que, “depois, tenham uma [unidade] global em Tábua”, disse o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

As cinco unidades de receção experimental de biomassa e resíduos vegetais vão ser instaladas em cinco freguesias do concelho, sendo que, a ideia “é ter uma [unidade] por junta de freguesia”, explicitou o autarca.

Questionado pela Lusa sobre quando estarão em funcionamento as cinco unidades, Ricardo Cruz estima que isso possa acontecer ainda durante o mês de setembro deste ano.

Com esta iniciativa, as pessoas que, por exemplo, cortam videiras e outros tipos de resíduos, passam a dispor de um lugar para os colocar, sem terem de abandonar esses resíduos no meio da floresta.

As pessoas colocavam esses resíduos no “caixote do lixo ou noutros sítios” e deles “não se tirava proveito”. Mas assim, “numa lógica de proximidade, poderão colocar [esses resíduos] nestes míni-parques que estarão espalhados pelas freguesias”, sublinhou.

O grupo Altri, no âmbito do protocolo estabelecido com a Câmara, terá a responsabilidade de assegurar a recolha dos resíduos dessas unidades e o seu transporte para “uma unidade central em Tábua e, daí, a recolha de toda a biomassa” para, depois, seguir para “tratamento, promovendo a gestão florestal ativa”.

Assim, o concelho de Tábua evita que os resíduos fiquem espalhados pelo território ou “sejam colocados no lixo comum”, frisou.

O protocolo sobre este projeto entre a Câmara Municipal de Tábua, no interior do distrito de Coimbra, e o grupo Altri foi formalizado na semana passada.

Em suma, esta iniciativa tem como objetivo “apoiar e incentivar as boas práticas de gestão do território florestal no concelho de Tábua que permitam aumentar a produtividade florestal e, simultaneamente, reduzir os riscos de incêndios e potenciar a valorização energética através do aproveitamento da biomassa florestal”.

Neste momento, está a ser feito uma análise de identificação dos locais onde serão instaladas as cinco unidades de receção experimental de biomassa e resíduos vegetais.

Segundo a autarquia, associado a este protocolo, está também a dinamização de “iniciativas de reforço de competências profissionais aos agentes do setor, bem como a criação de sinergias através de uma plataforma de colaboração no âmbito da atividade florestal, ajudando a consolidar a adoção de boas práticas e a sua integração numa política integrada de desenvolvimento rural, que visa melhorar os processos de gestão florestal ativa, numa lógica de rentabilização económica e de preservação e valorização ambiental do território”.

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EID apresenta sistema de comunicações “Soldado do Futuro” em França

EID apresenta “Soldado do Futuro” na feira internacional da indústria de defesa Eurosatory. Sistema português será fornecido ao exército este ano e inclui equipamentos de comunicação de voz e dados.

A Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica (EID) apresentou o sistema “Soldado do Futuro” na feira internacional da indústria de defesa Eurosatory, em Paris, França, anunciou a empresa esta segunda-feira.

O novo sistema, com desenvolvimento e produção em Portugal, irá ser fornecido ao Exército português ainda este ano, pode ler-se em comunicado. A gama de equipamentos compreende ferramentas de comunicação de voz e dados de alta tecnologia, como rádios pessoais, terminais de dados e um integrador de dados e energia.

Na feira parisiense, que decorreu entre 13 e 17 de junho, a EID apresentou também o mais recente sistema integrado de comunicações para viaturas militares e o sistema de comunicação tático terrestre. A edição deste ano da Eurosatory contou com 57 mil visitantes e 1.800 empresas exportadoras.

Para o presidente executivo da EID, Frederico Lemos, a participação na feira foi “uma excelente oportunidade para discutir projetos e contratos em curso com parceiros e clientes”, bem como “apresentar as mais recentes novidades da EID em particular na área da digitalização do campo de batalha”, acrescentou sublinhando o sistema “Soldado do Futuro”.

Frederico Lemos destacou também a necessidade dos sistemas de comunicação “que operam em cenários nos quais a infraestrutura é comprometida e ataques cibernéticos são constantes”. Esta necessidade foi reforçada pelo “conflito na Ucrânia”, representando uma área de investimento na qual “a EID está comprometida”, concluiu Frederico Lemos.

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Combustíveis afastados do “preço eficiente” pela quarta semana consecutiva. Gasolina acima, gasóleo abaixo

A gasolina esteve 1,4 cêntimos por litro [cent/l] acima do preço eficiente e o gasóleo 0,4 cent/l abaixo.

À semelhança das semanas anteriores, tanto a gasolina simples como o gasóleo mantiveram uma distância àquele que Entidade Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) considera ser o “preço eficiente”.

Segundo o relatório de análise aos preços dos combustíveis do regulador, e de acordo com o preço nos pórticos (preço médio reportado pelo operadores de postos de abastecimento de venda ao público), entre 13 a 19 de junho a gasolina esteve 1,4 cêntimos por litro [cent/l] acima do preço eficiente e o gasóleo 0,4 cent/l abaixo.

“Em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 0,7% acima do preço eficiente e o gasóleo simples 0,2% abaixo”, lê-se no documento divulgado.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e dos respetivos fretes marítimos, a logística primária. Nesta última parcela incluem-se as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.

O preço eficiente calculado para a semana de 13 de junho a 19 de junho, no caso da gasolina, situou-se nos 2,193 euros, enquanto o preço no pórtico foi de 2,207 euros e o preço com descontos de 2,169 euros. O gasóleo registou um preço eficiente de 2,094 euros nessa mesma semana, no pórtico de 2,090 euros e com descontos de 2,036 euros.

No mesmo documento, a ERSE faz também a análise com base nos preços com descontos, ou seja, os preços comunicados pelos postos de combustível incorporando os descontos por estes praticados, como é o caso dos cartões frota.

No que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a gasolina 95 simples apresentou um desvio de -1,1% face ao preço eficiente e o gasóleo simples -2,8%. Em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, 2,4 cent/l e 5,8 cent/l abaixo dos Preços Eficientes, respetivamente.

Para a semana de 20 a 26 de junho, o regulador informa que o preço eficiente antes de impostos será de 1,266 euros por litro para a gasolina 95 simples e de 1,398 euros por litro para o gasóleo simples. Após impostos, o preço eficiente sobe para 2,115 euros por litro e nos 2,129 euros por litro, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente.

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Marquês. Sócrates vai voltar a ser interrogado pelo Ministério Público

Em cima da mesa poderá estar uma alteração à medida de coação de Termo de Identidade e Residência, depois das viagens regulares que o ex-PM tem feito ao Brasil.

O ex-primeiro ministro José Sócrates vai ser interrogado pelo Ministério Público (MP) para uma eventual revisão de medidas de coação, tendo em conta as viagens de Sócrates ao Brasil que não foram comunicadas ao tribunal, avança a revista Visão. O arguido da Operação Marquês está, atualmente, apenas sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR).

Sócrates está prestes a ser julgado por falsificação e branqueamento de capitais, crimes extraídos da instrução da Operação Marquês. O objetivo dos magistrados do MP pode passar por pedir a substituição do atual TIR do arguido por uma medida mais gravosa.

José Sócrates acusa a justiça portuguesa de abuso por exigir justificações sobre as viagens que o ex-primeiro-ministro tem feito ao Brasil desde abril do ano passado. E diz que responde às questões da juíza “se forem feitos com bons modos”.

A juíza responsável pelo processo — que entretanto pediu transferência — mandatou o SEF e a Interpol para investigar as viagens do ex-primeiro-ministro ao Brasil. Depois de ter sido recebida a resposta da Interpol que detalhou as viagens de Sócrates ao Brasil no último ano, a resposta da Justiça é a de ouvir novamente o arguido.

Segundo informações recolhidas pela VISÃO, José Sócrates viajou pela primeira vez para o Brasil em agosto de 2021, tendo ficado neste país durante 12 dias. A 5 de fevereiro, o antigo primeiro-ministro voltou a sair de Lisboa com destino a São Paulo, mas a Interpol não tem registo da data de regresso. Ao tribunal foi comunicada uma nova saída, a 4 de abril, e o regresso a 12 de junho.

A magistrada quis saber em que datas Sócrates viajou de Portugal ao Brasil, já que está sujeito a uma medida de coação Termo de Identidade e Residência (TIR) , o que implica uma comunicação das deslocações ao Tribunal, sempre que um arguido se ausente por mais de cinco dias para o estrangeiro.

“A senhora juíza não me pode obrigar nem pode ir perguntar à polícia sobre onde andei e onde deixei de andar. É apenas um abuso”, diz o antigo governante em entrevista exclusiva à SIC. “Perguntam como quem está num estado policial.”

Recorde-se que o ex-primeiro-ministro tem viajado para o Brasil, com estadias superiores a cinco dias, sem avisar o tribunal.

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Microsoft vai incluir intervalo salarial nos anúncios de emprego para EUA

As faixas salariais deverão começar a aparecer nos anúncios, no máximo, até janeiro de 2023. Especialistas dizem que outras empresas vão seguir as pisadas da gigante tecnológica.

A Microsoft vai passar a incluir os intervalos salariais em todas as vagas disponíveis para os Estados Unidos da América, anunciou a empresa numa publicação no blogue da companhia. As faixas salariais deverão começar a aparecer nos anúncios, no máximo, até janeiro de 2023. A decisão da gigante tecnológica, dizem os especialista, vai levar a que outras grandes organizações avancem na mesma direção.

“Essa data [janeiro de 2023] é quando o estado de Washington, onde se encontra a sede da Microsoft, começará a exigir aos empregadores com, pelo menos, 15 empregados a divulgação de faixas salariais para cada posto. A lei cobre o estado de Washington, a iniciativa da Microsoft aplicar-se-á “em todos os EUA”, esclarece a empresa.

Considerada uma referência no mercado tecnológico, a decisão da Microsoft será, provavelmente, seguida por outros grandes empregadores. “Conheço várias grandes multinacionais que estão prestes a divulgar que farão o mesmo”, afirma Christine Hendrickson, vice-presidente de iniciativas estratégicas da Syndio, que realiza análises salariais para grandes organizações. “Algumas empresas divulgaram essas informações internamente, mas a Microsoft está na vanguarda ao incluir isso em todos os anúncios de emprego externos”, acrescenta, citada pela Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês).

As leis que exigem a divulgação do intervalo salarial nos anúncios de emprego –- já aprovadas em seis estados e cidades, incluindo a cidade de Nova Iorque –- ainda não entraram em vigor, e os empregadores já pressionaram para adiar a prática. Mas, à medida que as expectativas dos funcionários sobre a transparência salarial aumentam e o número de lugares onde as leis foram aprovadas cresce, mais empregadores podem adotar a prática em vez de combatê-la.

“Quando as empresas começarem a agir, outras virão em breve. Haverá mais pressão para também sermos transparentes para conquistar talentos”, considera Christine Hendrickson. Mas estar entre os primeiros pode dar vantagem. “Há um prémio para quem é o primeiro. Eles ganham confiança num mercado de trabalho muito competitivo.”

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