Quinta de Amílcar Morais Pires vendida por metade do valor

  • ECO
  • 9 Junho 2022

A Quinta do Boiro foi vendida este ano por 878,1 mil euros a uma diretora do banco Goldman Sachs em Londres. Propriedade tinha sido avaliada em 1,6 milhões de euros em 2020.

A Quinta do Boiro detida por Amílcar Morais Pires, antigo administrador financeiro do Banco Espírito Santo (BES), e que foi comprada em 2009 ao próprio ex-braço-direito de Ricardo Salgado por 3,2 milhões de euros por um fundo criado e gerido pelo então Banco Espírito Santo (BES), foi vendida este ano por 878,1 mil euros a uma diretora do banco Goldman Sachs em Londres, avança o Expresso (acesso pago). Segundo o Ministério Público, aquele fundo era na verdade uma sociedade controlada pelo próprio gestor e usada para “lavar dinheiro”.

Localizada em Pereiro de Palhacana, uma freguesia em Alenquer, a Quinta do Boiro tem 4,7 hectares, que incluem um campo de ténis, piscina interior e SPA. Segundo o semanário, o negócio foi feito por 50% do valor médio das avaliações realizadas à propriedade em novembro de 2020 e que apontavam para 1,6 milhões de euros. Contas feitas, trata-se também de um valor quase quatro vezes inferior ao pago pelo antigo administrador financeiro do BES em 2009, quando comprou a propriedade por 3,2 milhões.

De acordo com o Expresso, não há nenhuma relação aparente entre Morais Pires e a atual proprietária e o preço de 878,1 mil euros consta em duas escrituras, assinadas em fevereiro deste ano.

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Galp Energia segura Lisboa no “verde” em dia de reunião do BCE

Lisboa abriu a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, em contramão com a tendência vivida na generalidade das praças europeias. Ganhos de mais de 1% da Galp Energia seguram Lisboa.

Lisboa abriu a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, contrariando a tendência vivida na generalidade das praças europeias. A puxar pelo índice de referência nacional está a Galp Energia, que avança mais de 1%.

Pela Europa, o Stoxx 600 recua 0,7%, enquanto o alemão DAX perde 0,6% a par com o francês CAC-40 e com o britânico FTSE 100 e o o espanhol IBEX-35 desvaloriza 0,4%, no dia em que o Banco Central Europeu deverá dar mais pistas sobre o rumo da política monetária, com os investidores a anteciparem uma subida das taxas de juro diretoras já em julho.

Lisboa arrancou a sessão desta quinta-feira a oscilar entre ganhos e perdas, estando agora a ganhar terreno. Pelas 08h15, o PSI avança 0,15% para 6.344,31 pontos, impulsionado pelos ganhos da Galp Energia. As ações da petrolífera portuguesa somam 1,44% para 13,04 euros, contrariando a queda de cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent, referência para as importações nacionais, recua 0,28% para 123,26 dólares.

Entre os “pesos pesados” nota positiva ainda para os títulos da Jerónimo Martins e da Nos. A retalhista dona do Pingo Doce avança 0,16% para 18,71 euros, ao passo que os títulos da empresa de telecomunicações valorizam 0,61% para 3,948 euros. Nota positiva ainda para a EDP Renováveis, cujas ações somam 0,04% para 23,35 euros.

Em contraciclo e a evitar ganhos mais expressivos do índice de referência nacional está a EDP e os CTT. A elétrica recua 0,21% para 4.72 euros, enquanto os títulos da empresa de correios cedem 0,27% para 3, 73 euros por ação.

 

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Hoje nas notícias: aeroportos, CGD e Galp

  • ECO
  • 9 Junho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A falta de trabalhadores a somar-se à limitação do espaço aéreo e aos problemas com o SEF ameaçam causar destabilização no aeroporto de Lisboa no verão. No plano empresarial, a dificuldade em obter licenças ameaça negócio das energias renováveis para a Galp, enquanto a Caixa Geral de Depósitos (CGD) aprovou a separação de ativos na Comporta. Quinta de Morais Pires vendida por metade do valor.

TAP, ANA e SEF esperam verão caótico nos aeroportos

Com o turismo a retomar os níveis pré-pandemia, os aeroportos nacionais têm estado sob elevada pressão. A situação é mais premente no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, onde a falta de trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF),a limitação do espaço aéreo e do sistema de navegação, os problemas de falta de tripulação na TAP e o travão nos investimentos da ANA tem gerado uma tempestade perfeita que ameaça desestabilizar no verão.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Galp pode perder negócio devido a falta de licença

O CEO da Galp Energia considera que há “oportunidades únicas” no Porto de Sines, nomeadamente na aposta do hidrogénio verde e na produção de biocombustíveis para o transporte marítimo e para a aviação. Contudo, a dificuldade em obter licenças pode colocar entraves ao negócio. “Neste momento é mesmo muito, muito difícil executarmos o nosso portefólio de renováveis porque estamos a lutar para obter as licenças de que precisamos. Temos a ligação à rede, temos as terras, só falta o licenciamento para avançar”, assinala Andy Brown, ao Negócios, à margem da Electric Summit.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

CGD dá “luz verde” à separação de ativos na Comporta

A administração da Caixa Geral de Depósitos aprovou a alteração de colaterais no empréstimo concedido à Amorim Luxury e Vanguard no âmbito do projeto da Comporta. Com esta operação, a Amorim Luxury recebe cinco milhões de euros e fica com a concessão do restaurante Sal e cerca de 98 hectares de floresta no denominado anel florestal.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Quinta de Morais Pires vendida por 50% do valor

A Quinta do Boiro detida por Amílcar Morais Pires, antigo administrador financeiro do Banco Espírito Santo (BES), e que foi comprada em 2009 ao próprio ex-braço-direito de Ricardo Salgado por 3,2 milhões de euros por um fundo criado e gerido pelo então Banco Espírito Santo (BES), foi vendida este ano por €878,1 mil euros a uma diretora do banco Goldman Sachs em Londres.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Fisco nega almoço com Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira disse inicialmente que almoçou com os inspetores que fizeram buscas em sua casa, tendo depois concretizado que foram inspetores do Fisco. Contudo, a Autoridade Tributária nega ter havido inspetores a almoçar com o antigo presidente do Benfica. “Sem prejuízo de a AT não se pronunciar sobre declarações públicas de arguidos relativas a diligências processuais, importa esclarecer que aos inspetores da AT que participaram nas referidas diligências não foi servida, nem aceitaram qualquer refeição por parte do arguido, em linha com o Código de Conduta da AT”, adiantou ainda ao Correio da Manhã, fonte oficial do Ministério das Finanças.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Salsa pronta a vestir mais em Espanha do que em Portugal

Após confirmar a "conquista" de Espanha, a marca de calças de ganga do grupo Sonae pretende colocar França no topo das vendas e estrear-se na Itália, Bélgica, Países Baixos e Irlanda.

2022 poderá ser um ano histórico para a Salsa. A marca portuguesa de calças de ganga poderá obter, pela primeira vez, mais receitas em Espanha do que no mercado doméstico. A ambição da empresa do grupo Sonae não fica por aqui: de seguida, “dentro de dois ou três anos”, quer colocar França como o principal mercado e ainda estrear-se com lojas próprias em países como Itália, Bélgica, Países Baixos e Irlanda.

No final de 2021, o mercado português representava cerca de 35% da faturação total da Salsa; o mercado espanhol valia mais de 30%. A ultrapassagem está para breve: “Se não for neste ano, o mercado espanhol vai ultrapassar o português em 2023”, prevê, em entrevista ao ECO, o diretor executivo da marca, Hugo Martins.

Atualmente, a Salsa conta com 26 lojas próprias no país vizinho, com presença em 68 armazéns do El Corte Inglés e com uma “rede grande de distribuição em lojas multimarca”. Mas do outro lado da fronteira “há maior potencial de crescimento, com muitas opções de abertura” em comparação com Portugal, onde “há poucos sítios onde ainda [possa] abrir novas lojas”. Em Portugal, a insígnia conta com 59 lojas próprias.

Se não for neste ano, o mercado espanhol vai ultrapassar o português em 2023

Hugo Martins

Diretor executivo da Salsa

Sem detalhar valores, a marca nascida em Vila Nova de Famalicão conta que as vendas “fiquem ao nível pré-pandemia” no final de 2022 — acima dos 200 milhões de euros –, apesar de um início de ano turbulento. O período de saldos foi atirado para meados de janeiro — em vez do final de dezembro — e o período de trocas foi alargado. A Salsa pertence à Zeitreel, unidade de negócio da Sonae para a moda e que também conta com a Mo, Zippy e Losan.

À conquista de França (e da Europa)

Além de Portugal e Espanha, a Salsa tem lojas próprias em França e no Luxemburgo. E tem ainda cerca de 30 lojas em regime de franchising em Malta, Eslovénia, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Líbano, Kuwait, Bahrain e Angola. Depois de tornar Espanha no país que mais contribui para o volume de negócios, a empresa “já está a pensar mais para a frente” e quer valorizar mais o mercado francês.

“O nosso próximo objetivo é que França venha a ser o maior mercado da Salsa. Gostaria que isso acontecesse em dois ou três anos”, ambiciona Hugo Martins. Atualmente, a marca conta com nove lojas próprias no país, presença em 600 pontos de venda multimarca e ainda um site “com vendas semelhantes às de Portugal e de Espanha”.

O nosso próximo objetivo é que França venha a ser o maior mercado da Salsa. Gostaria que isso acontecesse em dois ou três anos.

Hugo Martins

Diretor executivo da Salsa

A empresa de vestuário também quer reforçar a aposta no mercado europeu, com a estreia noutros países. “Queremos aprofundar a nossa presença na região do Benelux [Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo] e nos mercados italiano e irlandês, sem fechar a porta a outros sítios”, frisou. Contribui ainda para esta expansão a aposta na integração das vendas digitais com o comércio físico.

“Monto uma pequena rede de lojas físicas para marcar posição, complemento com entregas online, com parceiros franchisados ou com espaços especializados em lojas multimarca e ainda com presença em marketplaces bandeira. Prefiro uma abordagem que mistura o digital e físico com muita capilaridade do que entrar primeiro num país apenas no mercado digital, deixá-lo sozinho e só depois fazer o resto”, explica o diretor executivo.

Diretor executivo da Salsa, Hugo Martins.DR

Está ainda na mira regressar ao Reino Unido com espaços físicos e entregas no digital, depois de “algumas complicações resultantes do pós-Brexit”. Par a par, a Salsa procura assim acelerar a expansão internacional e conquistar o mercado europeu, depois de o grupo Sonae ter assumido a totalidade das ações da empresa em abril de 2020.

Calças para o “infinito”

Com o setor da moda cada vez mais preocupado em reduzir a pegada ambiental, a Salsa arrancou com um serviço de reparação para prolongar a vida dos produtos. Qualquer pessoa pode deslocar-se a uma loja em Portugal, Espanha, França e Luxemburgo para perceber se pode dar uma nova vida ao par de calças de ganga, casacos e vestidos da marca do grupo Sonae. Os serviços custam entre cinco e 20 euros e a avaliação é feita pela marca depois do aconselhamento dos funcionários da loja.

Se forem para arranjo, as calças são enviadas para o atelier da marca, em Vila Nova de Famalicão. Se o cliente não quiser fazer nada, a empresa “assume a responsabilidade pelo fim do produto e dá-lhe o melhor fim possível: tentar repará-lo e ver quem pode ficar com ele; tentar pegar nele e colaborar com alguém para dar-lhe uma nova vida; ou se nada mais puder ser feito, [trata] da sua reciclagem”, detalha Hugo Martins.

Vamos assumir a responsabilidade pelo fim do produto e dar-lhe o melhor fim possível: tentar repará-lo e ver quem pode ficar com ele; tentar pegar nele e colaborar com alguém para dar-lhe uma nova vida; se nada mais puder ser feito, vamos tratar da sua reciclagem.

Hugo Martins

Diretor executivo da Salsa

O projeto Infinity “não é uma oportunidade de negócio, mas sim para mudar as mentalidades sobre o que significa ter uma peça que ainda pode ser aproveitada”. Por conta disso, para “evitar o fomento do consumo, não é dado um voucher de desconto numa segunda peça para quem entregar peças, porque isso derrotaria o princípio do programa”.

Reparação de calças de ganga no atelier da Salsa, em Vila Nova de Famalicão.DR

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Banco de Fomento vai mudar de instalações e está a contratar

Dois anos depois, o banco está a contratar para fazer face às novas funções, nomeadamente relacionadas com o PRR, e está a preparar a mudança para o novo edifício da AGEAS no Porto.

O Banco Português de Fomento vai mudar de instalações porque é necessário acomodar uma equipa mais vasta para fazer face às novas solicitações a que a instituição tem de responder.

Quando foi feita a fusão da IFD e da PME Investimentos na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM) para dar origem ao Banco Português de Fomento, as equipas foram todas concentradas no edifício da SPGM na Rua Mota Pinto, Porto. As instalações foram alvo de uma grande remodelação para criar um open space que ajudasse a promover a integração dos colaboradores.

A Franca Arquitetura, um atelier que já tinha sido escolhido em 2019 para remodelar e ampliar as instalações da SPGM, voltou a ser o escolhido, sempre por ajuste direto, para requalificar a sala de reuniões existente na sala do conselho, alterar o acesso e forma de utilização da mesma e aumentar a área útil das instalações para acomodar estações de trabalho, criar uma zona de “copa”, inutilizando a existente, e mudar remodelar espaços, como instalações sanitárias e outros.

Em 2019 o contrato foi de 6.190 euros e em 2020, a obra de ampliação e remodelação de instalações para acolher o Banco Fomento estava orçada em 14.830 euros. Mas houve outras empresas envolvidas, como a empresa de engenharia Sousa Marques (9.600 euros) ou o gabinete de arquitetura e engenharia Arqueuro responsável pela revisão dos projetos, fiscalização da obra e coordenação de segurança e saúde (47.000 euros).

Dois anos depois, o banco está a contratar para fazer face às novas funções nomeadamente relacionadas com o Plano de Recuperação e Resiliência, mas também para colmatar as inúmeras saídas de colaboradores – que o banco não quantifica, apesar de questionado pelo ECO nesse sentido – e por isso está a preparar a mudança para o novo edifício da AGEAS no Porto, onde deverá ocupar dois andares, ao que o ECO apurou.

Oficialmente a instituição liderada por Beatriz Freitas apenas diz que “a eventual alteração de instalações está imbuída do mesmo racional e será comunicada oficialmente caso venha a ser executada/concluída”.

Estas contratações estão a ser feitas tanto no setor público como no privado. O BPF “tem como objetivo premente o reforço dos seus recursos humanos, de caráter técnico e de know-how, em face da importante missão que lhe é atribuída por lei, pelos respetivos estatutos e pelos compromissos assumidos pelo Estado português em sede do Plano de Recuperação e Resiliência”, confirmou ao ECO fonte oficial da instituição, em referência ao papel que o banco desempenha “através da execução de investimentos e do apoio de projetos do setor privado nas dimensões verde, digital e resiliência”, como é sublinhado no relatório e contas de 2020, aprovado na assembleia geral de 31 de maio. Um relatório que revela que, em 2020, os gastos com pessoas ascenderam a 8,9 milhões de euros.

“É nesse quadro que se confirmam diversas contratações (do setor privado e / ou público) que estamos a tentar concluir, com vista a obter a colaboração de pessoas que, pela sua experiência, estão aptas a desempenhar as funções que lhes sejam cometidas, com o objetivo último de ajudar a que o BPF seja bem sucedido no cumprimento da respetiva missão”, acrescenta a mesma fonte.

Ao que o ECO apurou, essas contratações passam por integrar cinco colaboradores da Parvalorem. Recorde-se que em abril do ano passado, já se tinha iniciado o processo de integração de elementos do antigo BPN para desempenhar funções técnicas. A indicação para a instituição ir buscar os profissionais do ex-BPN terá emanado do Ministério da Economia já que os trabalhadores da Parvalorem não são equiparados a funcionários públicos e, como tal, não podem aproveitar as ofertas de emprego no âmbito da Bolsa de Emprego Público. Colocações noutras empresas públicas, como o Banco de Fomento, são a única alternativa, além da saída para o setor privado.

Por outro lado, o banco também escolheu Manuel Maria Mendes Coelho de Queiroz Ribeiro, que era adjunto do ex-ministro da Economia Siza Vieira.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o BCE deve assinalar a subida das taxas de juro diretoras, serão conhecidos os números de importações e exportações em abril e há reunião da TAP com sindicatos.

Antecipa-se um dia histórico para os mercados financeiros: o Banco Central Europeu (BCE) deverá dar hoje o primeiro sinal para subir as taxas de juro a partir de julho. Hoje também serão conhecidos os números de importações e exportações em abril e a comissão executiva da TAP vai reunir-se com os sindicatos da transportadora.

Tiro de partida do BCE

No final da reunião do Conselho de Governadores, a líder do BCE, Christine Lagarde, deverá anunciar o plano para subida das taxas de juro, já a partir de julho, em resposta à forte subida da taxa de inflação, que se fixou em 8,1% no último mês. A confirmar-se, será o primeiro anúncio de subida de taxas de juro desde 2011 e que terão impacto no crédito à habitação das famílias portuguesas.

Balança comercial em abril

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar, ao final da manhã, os números de importações e exportações relativos a abril, no segundo mês completo em que a balança comercial portuguesa foi afetada pela guerra na Ucrânia.

TAP com sindicatos

A comissão executiva da TAP vai reunir-se com os sindicatos dos trabalhadores por causa cortes salariais relativos ao plano de reestruturação. A companhia aérea diz que as contas ainda não estão equilibradas mas os sindicatos destacam que a operação da empresa no verão deste ano estará a 90% da capacidade do último verão pré-pandemia, o que apenas estava previsto para 2024.

Números da construção

Também ao final da manhã serão divulgados os números das obras licenciadas e concluídas entre janeiro e março deste ano. A subida do custo das matérias-primas tem afetado a atividade da construção nos últimos meses e atrasado vários investimentos nesta área.

Desemprego na OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vai divulgar as taxas de desemprego dos seus 38 membros. Em Portugal, no final de abril, a taxa de desemprego fixou-se nos 5,8%.

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Wall Street pintada de vermelho. Intel cai mais de 5%

Principais índices norte-americanos fecharam todos no vermelho num dia em que as obrigações do Tesouro superaram a barreira dos 3%.

Hoje foi dia de maré vermelha em Wall Street. Os três principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em terreno negativo, na antevéspera da divulgação do relatório do índice de preços ao consumidor de maio, prevista para sexta-feira.

O índice com pior desempenho foi o S&P 500, que recuou 1,09%, para 4.115,50 pontos. De seguida veio o índice Dow Jones, que baixou 0,82%, para 32.906,57 pontos. O menos mau do dia foi o Nasdaq, com o conjunto de empresas tecnológicas a perder 0,74%, para 12.085,09 pontos.

Também hoje, as obrigações do Tesouro com maturidade de 10 anos superaram o patamar dos 3% e o preço do barril de Brent, de referência para as importações de petróleo portuguesas, subiu para mais de 123 dólares, máximo das últimas 13 semanas.

As ações da Intel estiveram em destaque hoje, pela negativa, ao recuarem 5,28%, para 41,23 dólares. Uma nota dos analistas do Citi antecipa que os resultados da fabricante de chips do segundo trimestre poderão ser mais fracos do que esperado por incertezas sobre a procura de computadores. Foi a segunda vez nesta semana que foram revistas, em baixa, as perspetivas de resultados da Intel.

A incerteza nos mercados deverá continuar amanhã porque os analistas estão preocupados com as perspetivas sobre a taxa de inflação e as taxas de juro. A porta-voz da Casa Branca antecipou esta quarta que são esperados “números elevados” para a inflação no final desta semana.

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Howden vai controlar 100% de participada na Índia

  • ECO Seguros
  • 8 Junho 2022

Ramos de saúde e acidentes pessoais e seguro automóvel representam dois terços do setor na Índia, um mercado que ainda mostra fraca penetração de seguradoras estrangeiras.

A Howden, companhia internacional de corretagem em seguros, obteve luz verde da Autoridade Reguladora e de Desenvolvimento de Seguros da Índia (IRDAI) para aumentar a sua participação na Howden Insurance Brokers India Private Limited (Howden India) de 49% para 100% do capital social, sujeita ainda a aprovação (após conclusão) pela autoridade do sistema financeiro (Banco da Reserva da Índia).

“Este é um desenvolvimento que irá reforçar ainda mais a nossa posição num dos mercados de seguros de crescimento mais rápido do mundo,” comentou José Manuel González, CEO do Howden Broking Group, citado num comunicado da companhia.

A Howden India iniciou atividade com licença comercial (para como corretora de seguros em ramos mistos) concedida pelo IRDAI em fevereiro de 2004, operando atualmente com escritórios em sete cidades incluindo Mumbai, Deli, Bangalore, Calcutá, Chennai (antiga Madras), Hyderabad e Puna. Na liderança da Howden India vai continuar Praveen Vashishta (Presidente), devendo manter-se também a restante equipa diretiva.

Afirmando posicionamento e reputação crescentes em linhas de “produtos chave incluindo Construção & Propriedade, Responsabilidade Civil & Riscos Especiais e Benefícios para Empregados, a empresa gere mais de 16 mil milhões de rupias em prémios (cerca de 192,2 milhões de euros ao câmbio corrente).

Com presença relativamente marginal de companhias seguradoras estrangeiras comparativamente com outros mercados da região Ásia Pacífico, o mercado indiano ainda é caracterizado pelo domínio de cerca de meia dezena de grandes seguradoras de capital público, sobretudo em seguros gerais. Por isso, é visto como um dos que tem maior potencial de crescimento na região.

A aposta de operadores internacionais parece ganhar dinâmica após alteração recente da lei, que autoriza operadores estrangeiros a reforçar participações acionistas maioritárias em empresas locais.

Em 2021, o mercado cresceu 5%, totalizando cerca de 29,4 mil milhões de dólares em volume bruto de prémios, indicam números da Global Data, projetando crescimento anual (CAGR) de 9,9% até 2026. O panorama atual é marcado por seguros de saúde e acidentes pessoas, representando cerca de 34% da receita global, seguindo-se o ramo automóvel, com 33,3% e seguros habitação, propriedade e construção, com parcela em torno de 25%, cabendo o restante a linhas mais especializadas de Marítimo e Aviação, RC e risco Financeiro.

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Guerra na Ucrânia já custou 1,3 mil milhões à indústria de (re)seguros no 1ºT

  • ECO Seguros
  • 8 Junho 2022

Swiss Re e Munich Re com impacto mais significativo por perdas com sinistros e investimentos em consequência da exposição ao conflito militar, estima análise da S&P Global Market Intelligence.

A fatura coletiva das (re)seguradoras por efeito da agressão militar russa na Ucrânia, incluindo reservas inscritas nas contas até março, ascende já aos 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros o câmbio corrente). Os números compilados em análise da S&P Global Market Intelligence baseiam-se em informação divulgada pelas empresas de resseguro e refletem perdas e encargos (provisões) indicados em reportes financeiros do 1º trimestre, complementados por outras fontes utilizadas no relatório.

Seguradoras e resseguradoras europeias são as que evidenciam impacto mais forte das consequências da guerra na Europa, com algumas a sinalizarem já que as perdas irão afetar resultados futuros, porquanto uma escalada do conflito poderá ainda amplificar a parcela de perdas incorridas e ainda não reportadas.

10 grupos ou companhias com perdas mais elevadas

Fonte: S&P Global Market Intelligence, maio 2022 (valores em milhões USD)

Quando o ataque militar da Rússia à Ucrânia completa 100 dias e as maiores seguradoras e resseguradoras já assumiram no 1ºT perdas financeiras consequência da guerra, o impacto resulta sobretudo da exposição da indústria a sinistros e perdas em investimentos, distribuindo-se por coberturas relacionadas com seguros de crédito e garantias sobre operações comerciais e outras linhas de seguro (como aviação, onde se esperam processos legais longos, por litígios complexos de resolver) e nas carteiras de investimento, em ativos como obrigações (dívida pública e privada) tanto na Rússia como na Ucrânia.

Além de informação pública divulgada pelas (re)seguradoras, a análise considerou comentários de responsáveis destas (re)seguradoras recolhidos em conferências de imprensa e sessões com investidores e analistas (earnings calls). Por isso, os autores do insight incluem notas explicativas para ajudar a perceber os números apresentados.

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Administradora-delegada da Casa da Música demitiu-se por “motivos pessoais”

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Maria Antónia Portocarrero vai cessar funções a “curto prazo”. Deixa o cargo por "“motivos estritamente pessoais”".

A administradora-delegada da Casa da Música, Maria Antónia Portocarrero, apresentou na terça-feira a demissão do cargo, invocando “motivos estritamente pessoais”, revelou à agência Lusa fonte da instituição.

A decisão foi comunicada ontem [terça-feira] e prontamente aceite pela administração”, acrescentou a fonte sobre uma demissão que ocorre menos de um ano após ter tomado posse.

Dada a circunstância de Maria Antónia Portocarrero cessar funções a “curto prazo”, o “Conselho de Administração está a promover, em articulação com o Conselho de Fundadores da Casa da Música, uma rápida substituição”, acrescentou.

Em junho de 2021, o Conselho de Fundadores elegeu o novo Conselho de Administração para o triénio 2021-2023, e decidiu retomar a figura de administrador-delegado, que esteve em vigor apenas nos anos de 2006 a 2011.

Para a nova administração foram então eleitos o economista António Marquez Filipe, que chegou do conselho cessante, a consultora Graça Graça Moura, e os gestores Maria Antónia Portocarrero e Rui Amorim de Sousa, que já pertencera à administração da instituição, até 2013.

O conselho de administração da Casa da Música revelou a saída através de um comunicado interno, avançou esta quarta-feira o jornal Público.

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Lusitania Vida recupera solvabilidade mínima. ASF autoriza que continue operações

A seguradora vida do grupo Montepio já recuperou o nível de solvabilidade que esteve abaixo do mínimo legal no início do ano. O supervisor mantém a autorização para a companhia operar.

A Lusitania Vida, seguradora do ramo Vida do grupo Montepio, já recuperou os fundos próprios de solvência que levou ao incumprimento do rácio de solvência SCR (Solvency Capital Requirement) verificado no dia 7 de fevereiro deste ano. A companhia tinha revelado essas dificuldades no relatório e contas de 2021 o que levou a ASF, entidade supervisora do setor, a intervir no sentido de acompanhar a solução que a administração presidida por Virgílio Lima estava a empreender para retomar os níveis mínimos de solvência.

O requisito de capital de solvência é o montante de fundos próprios que as seguradoras são obrigadas a manter, de acordo com a diretiva Solvência II da União Europeia, para ter 99,5% de confiança de que podem sobreviver às perdas esperadas mais extremas ao longo de um ano. O rácio mínimo exigido pela ASF é de 100% mas, o conjunto das empresas sob supervisão prudencial da ASF apresentou um valor de 206% em março de 2022, mais do dobro do mínimo exigido.

Contactada por ECOseguros fonte oficial da Lusitania Vida afirmou que a seguradora “publicou nas suas contas de 2021 uma nota sobre os eventos subsequentes relativamente à evolução do rácio de solvência, na sequência da evolução muito negativa dos mercados financeiros. Atenta a situação, foram determinadas várias medidas de contenção dos riscos apurados no regime prudencial, em particular do risco de taxa de juro e de spread, através de um programa de derisking da carteira de ativos financeiros. Estas ações permitiram a recuperação do rácio de solvência que se encontra, atualmente, acima do nível regulamentar”.

A explicação para a derrapagem está, segundo a mesma fonte da seguradora, “no contexto dos mercados, a enorme incerteza e as variáveis geoestratégicas que condicionaram fortemente a valorização dos ativos no início do ano”. No entanto, acrescenta, “as recentes alterações à estrutura do portfolio permitiram o controlo dos riscos de mercado, situação que é reforçada por uma ação de monitorização do novo negócio e das novas oportunidades de investimento”, conclui a Lusitania Vida.

A ASF, contactada por ECOseguros, confirmou que “conforme divulgado no relatório e contas da empresa, a Lusitania Vida, Companhia de Seguros, S.A., registou um incumprimento do requisito de capital de solvência a 7 de fevereiro de 2022. Nesse seguimento, nos termos legalmente previstos e conforme resulta do mencionado relatório e contas, a empresa de seguros está a ser objeto de acompanhamento pela ASF, mantendo-se a plenamente autorizada ao exercício da atividade seguradora e a operar em condições normais de mercado”.

Segundo o supervisor do mercado segurador a sua intervenção decorreu da sua atividade normal: “No exercício das funções de supervisão e no âmbito do processo de supervisão legalmente instituído, a ASF acompanha a atividade e situação financeira e de solvência das empresas de seguros, e, neste contexto, desenvolve as ações necessárias ao cumprimento do regime legal vigente”.

Foi a própria Lusitania Vida que avisou a ASF da situação. Afirmou a seguradora no seu relatório e Contas que “no início de 2022, com a instabilidade dos mercados, subida do preço das matérias-primas e, com forte impacto, da situação de guerra que se assiste na Europa, o valor dos ativos no balanço da companhia sofreu uma forte contração, originando a descida dos fundos próprios que resultou em incumprimento do rácio de SCR”.

A companhia “prontamente” seguiu o disposto na lei que rege o setor segurador, ou seja, de imediato informou a ASF que se verificava incumprimento do requisito de capital de solvência. Nesta situação a seguradora tem um prazo de dois meses, após se aperceber da situação, para submeter à aprovação da ASF um plano de recuperação devidamente fundamentado, o que já terá acontecido.

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Twitter reúne acionistas até agosto para discutir venda a Elon Musk

Tecnológica pretende convocar assembleia geral nos próximos dois meses numa altura em que o líder da Tesla ameaça romper acordo de aquisição.

O Twitter pretende convocar uma assembleia geral extraordinária até início de agosto. Em causa está a proposta de compra da empresa por cerca de 44 mil milhões de dólares (41,16 mil milhões de euros) pelo líder da Tesla, Elon Musk.

A informação foi divulgada junto dos funcionários pelo principal advogado da tecnológica, Vijaya Gadde, citado pela Reuters. A reunião dos acionistas deverá ocorrer entre final de julho e início de agosto.

No início da semana, os advogados de Elon Musk escreveram uma carta ao conselho de administração do Twitter a ameaçar rasgar o acordo anunciado em 25 de abril.

O líder da Tesla tem exigido que a empresa comprove a alegação de que o número de bots na plataforma – isto é, contas automatizadas – é inferior a 5% do total de utilizadores “monetizáveis” da rede social. O empresário não acredita nisso e já no mês passado tinha anunciado a “suspensão” do negócio até ser prestada esta informação.

Em abril, a imprensa internacional noticiou que o acordo entre Musk e a administração do Twitter prevê que o empresário possa abandonar o negócio pagando ao Twitter uma taxa de mil milhões de dólares – e vice-versa – em certas circunstâncias. Neste caso em particular, é Musk que acusa a empresa de violar o acordo.

Apesar da turbulência, a administração do Twitter alega que continua a partilhar informações com Elon Musk, nomeadamente um mecanismo de compressão de todas as publicações analisadas sob diferentes parâmetros. Os dados partilhados não contêm elementos confidenciais, como os detalhes dos utilizadores da rede social.

Na sessão de hoje no mercado norte-americano, as ações do Twitter estão a subir 0,65%, para 40,39 dólares. O montante situa-se 25,5% abaixo da proposta de 54,2 dólares por cada título da empresa de Elon Musk.

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