Empresas espanholas vão aumentar a sua presença na Arábia

  • Europa Press
  • 7 Junho 2022

No Fórum de Investimento entre Espanha e a Arábia Saudita, a ministra da indústria, comércio e turismo de Espanha afirmou haver potencial para aumentar a presença de empresas espanholas no país árabe.

No passado domingo, 5, durante o Fórum de Investimento entre Espanha e Arábia Saudita, Reyes Maroto, ministra da Indústria, Comércio e Turismo, salientou que há “potencial” para aumentar a presença de empresas espanholas no país árabe e que quer que o seu papel seja “mais relevante”, especialmente no setor do turismo, noticia a Europa Press.

O evento reuniu representantes do tecido empresarial de ambos os países com o objetivo de aprofundar as relações económicas e comerciais que já têm há vários anos. A este respeito, a ministra recordou que a Arábia Saudita é o principal cliente e fornecedor da Espanha no Médio Oriente.

Além disso, destacou também os contratos ganhos pelas empresas espanholas no país árabe, bem como a sua presença em diferentes setores através da colaboração com parceiros locais. “As nossas empresas estão empenhadas na Arábia Saudita e têm uma vocação de permanência”, disse Reyes Maroto.

De acordo com a ministra, ambos os países estão a trabalhar para promover a cooperação bilateral no setor do turismo através do intercâmbio de experiências e informações sobre a promoção e comercialização do turismo sustentável, “promovendo, ao mesmo tempo, contactos diretos entre as indústrias de ambos os países”.

Por essa razão, Reyes Maroto revelou que espera assinar em breve um memorando de entendimento bilateral sobre a cooperação no domínio do turismo e ainda pretende que sejam feitos progressos nas negociações do Acordo de Comércio Livre entre a UE e o Conselho de Cooperação do Golfo, do qual a Arábia Saudita é membro.

Nesse sentido, a ministra fez com que o governo espanhol desse prioridade ao apoio às empresas espanholas na manutenção, expansão e reforço da sua presença na Arábia Saudita, de forma a reforçar os instrumentos de acompanhamento destes investimentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder parlamentar Paula Santos sobe à Comissão Política do PCP

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A eleição da líder parlamentar do PCP, Paula Santos, para integrar a Comissão Política do partido, o órgão mais restrito do Comité Central, foi anunciada esta terça-feira por Jerónimo de Sousa.

A comunista Paula Santos, que é atualmente a presidente do Grupo Parlamentar do PCP, foi eleita para integrar a Comissão Política, o órgão mais restrito do Comité Central, anunciou esta terça-feira o secretário-geral.

O Comité Central valoriza as ações do partido e o trabalho para o seu reforço e elegeu Paula Santos, presidente do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, para a sua Comissão Política”, disse Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

A dirigente do partido integra as comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, e está na subcomissão criada para acompanhar a execução dos fundos europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Paula Santos, de 41 anos, foi eleita pelo círculo de Setúbal nas legislativas de 30 de janeiro, distrito por onde era cabeça de lista e por onde é eleita desde 2011.

Nas últimas eleições, a CDU (coligação composta pelo PCP e pelo PEV) perdeu o terceiro deputado que tinha conquistado em 2019 neste círculo, José Luís Ferreira, do PEV.

Química tecnológica de profissão, Paula Santos é a primeira mulher a assumir o cargo de líder parlamentar do PCP, tendo substituído João Oliveira, que falhou a eleição pelo distrito de Évora. Paula Santos também foi vereadora na Câmara Municipal do Seixal entre 2005 e 2009.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor a 6 meses positiva pela segunda vez desde novembro de 2015

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A taxa Euribor a 6 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, voltou esta terça-feira a ser positiva, pela segunda vez desde novembro de 2015, ao ser fixada em 0,029%.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, voltou esta terça-feira a ser positiva, pela segunda vez desde novembro de 2015, ao ser fixada em 0,029%, mais 0,020 pontos do que na segunda-feira.

As taxas Euribor a três e a 12 meses também subiram esta terça-feira para novos máximos desde junho de 2020 e julho de 2014, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou esta terça-feira para 0,561%, mais 0,040 pontos e um novo máximo desde julho de 2014.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, no prazo de três meses, a Euribor subiu esta terça-feira. ao ser fixada em -0,298%, mais 0,016 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde junho de 2020.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

67% das empresas do setor das TI e telecomunicações querem contratar em 2022

2022 será um ano de crescimento para as organizações do setor das TI e telecomunicações. 67% tem intenção de reforçar as equipas com mais colaboradores.

As empresas do setor das tecnologias da informação (TI) e telecomunicações encaram 2022 como um ano para o crescimento das suas operações, nomeadamente reforçando as suas equipas: 67% tem intenção de crescer durante o presente ano e querem reforçar as suas equipas com mais colaboradores. Alinhado às perspetivas de crescimento, o crescente dinamismo do mercado de recrutamento é um desafio e a capacidade de atração e de retenção são temas no topo da agenda das organizações, revela o estudo “Total Compensation – Setor TI e Telecomunicações”, desenvolvido pela Mercer, junto de 68 entidades, que identifica as tendências dos pacotes de benefícios extra salariais atribuídos pelas empresas do setor.

“Com o mercado de recrutamento muito ativo em Portugal, particularmente para as funções do segmento TI, as empresas estão cada vez mais focadas em manter-se competitivas e em conhecer as práticas de mercado. Além das componentes tradicionais de compensação e de benefícios, que se mantém como fatores de topo para a tomada de decisão dos colaboradores, as organizações procuram cada vez mais diferenciar-se e colocar outros fatores na equação (tais como flexibilidade, bem-estar ou cultura, por exemplo), numa ótica de employee value proposition”, explica Marta Dias Gonçalves, rewards leader da Mercer, em comunicado.

De acordo com os dados recolhidos pelo estudo, 67% das empresas indicam realizar revisões salariais pelo menos uma vez por ano, com o mês de janeiro a ser o preferido para essa atualização da remuneração (33%). A percentagem de aumento salarial atribuída aos colaboradores é determinada por uma série de fatores, prevalecendo o desempenho individual (90%), o nível da função (74%) e o posicionamento face ao mercado (59%). A antiguidade (10%) é considerada como o fator menos influente na ponderação dos aumentos salariais.

Outro ponto relevante sobre o capital humano do setor das TI e Telecomunicações diz respeito à rotatividade de colaboradores. As saídas voluntárias das empresas foram, em média, de 11,4% nos níveis técnicos, sendo que a taxa de novos colaboradores atinge cerca de 23%. Neste sentido, o indicador anual de renovação da força de trabalho neste setor ascende atualmente a cerca de 34% (dados com base na plataforma Comptryx da Mercer, relativos ao primeiro trimestre de 2022).

Remuneração variável de curto prazo é uma prática comum

Atualmente, cerca de 85% das organizações inquiridas atribuem incentivos de curto prazo, valor que contrasta com as 31% que atribuem incentivos de longo prazo. No que diz respeito aos incentivos de curto prazo, a remuneração variável ou atribuição de bónus é um benefício oferecido a toda ou a parte da estrutura das empresas inquiridas, sendo o potencial de ganho associado ao bónus alinhado com o nível de responsabilidade da função. Para todos os níveis de carreira, a maioria das empresas baseia a atribuição de bónus no desempenho individual e nos resultados da organização.

Incentivos de vendas (59%) e partilha de lucros (18%) são outros incentivos de curto prazo referidos pelas empresas que participaram no estudo “Total Compensation – Setor TI e Telecomunicações”.

Quanto a incentivos de longo prazo, a sua atribuição ainda não é uma prática generalizada na amostra analisada. Embora este tipo de benefícios seja mais frequente em níveis de carreira mais elevados, neste setor observa-se que a elegibilidade para este tipo de incentivo é superior a 50%, mesmo em níveis técnicos. Entre as tipologias de planos mais frequentemente considerados destacam-se performance shares (37%), restricted shares (32%), share options (21%) e long term cash (21%).

Plano de saúde, automóvel e seguro de vida são benefícios mais prevalentes

No que toca aos benefícios oferecidos pelas empresas, destaca-se o plano de saúde, o automóvel e o seguro de vida, atribuídos por 95%, 85% e 69% das organizações, respetivamente. Relativamente à atribuição de plano de saúde, 70% das empresas analisadas indicam que este benefício atribui cobertura não só ao colaborador, como também ao cônjuge e filhos.

A atribuição de automóvel da empresa, por sua vez, é um benefício atribuído por 85% das empresas inquiridas, particularmente para níveis acima de manager. Na maioria das empresas é atribuído para uso profissional e pessoal, sendo que na maioria das empresas a viatura é maioritariamente atribuída de acordo com o estatuto ou antiguidade. O número de anos para substituição da viatura na maioria das empresas é igual ou superior a quatro anos em todos os níveis de funções elegíveis.

Quanto ao seguro de vida, entre o universo de empresas que atribuem este benefício, 91% cobre também situações de incapacidade, 100% tem cobertura para morte acidental, 73% cobre incapacidade acidental, 46% cobre também a morte por acidente e 18% a incapacidade por acidente de viação.

Nota ainda para o facto de 37% das empresas inquiridas indicarem que atribuem plano de pensões como benefício. Dentro deste grupo, 88% tem, pelo menos, um plano de contribuição definida.

Os planos de benefícios flexíveis já se encontram implementados em, pelo menos, 25% das organizações inquiridas, sendo que os benefícios mais frequentemente abrangidos incluem programas de transporte (100%), educação de dependentes (100%), benefícios de saúde (75%) ou soluções reforma (50%).

O estudo desenvolvido pela consultora traça ainda o perfil das empresas participantes, permitindo ter um retrato da realidade do setor das TI e das telecomunicações. 63% das inquiridas são multinacionais e têm a sua sede predominantemente na Alemanha, Estados Unidos da América e Países Baixos; 33% das empresas inquiridas têm menos de 100 colaboradores. Cerca de 60% dos colaboradores são do género masculino e ocupam cerca de 75% das posições de topo nas organizações. Aproximadamente 34% dos colaboradores têm menos de 35 anos de idade e cerca de 38% têm menos de três anos de antiguidade. Quanto a habilitações literárias, a informação recolhida indica que 61% dos colaboradores têm, pelo menos, o grau de licenciatura.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Morais Leitão lidera faturação. VdA, PLMJ, Uría e Abreu completam o top 5

As 30 maiores firmas de advogados em Portugal faturaram 517,88 milhões em 2021, segundo dados sem IVA. Mas maioria dos escritórios dizem que é uma mera estimativa da Iberian Lawyer.

Morais Leitão, Vieira de Almeida (VdA) e PLMJ ocupam as primeiras posições na tabela dos resultados da faturação de 2021 das 30 maiores firmas de advogados a operar em Portugal. A estimativa foi feita pela Iberian Lawyer e pela primeira vez sem IVA incluído. Segundo a revista ibérica, o ano de 2021 registou uma faturação no total de 517,88 milhões de euros.

Porém, a maioria dos escritórios contactados pela Advocatus consideram que é uma mera estimativa da Iberian Lawyer e não confirmam sequer esses valores. Mas também não os divulgam.

Morais Leitão, VdA e PLMJ somam 176,8 milhões de euros, cerca de um terço da faturação do top 30. “Apesar de haver algum crescimento significativo, e em alguns casos de dois dígitos, mostra o quão saturado o mercado português se tornou e quão difícil é para as empresas aumentarem a sua quota de mercado“, refere a revista ibérica.

Em 2020, as maiores sociedades de advogados a operar em Portugal terminaram o ano com a faturação a atingir os 538,83 milhões de euros, estando a VdA a liderar a tabela com 70 milhões de euros. Mas segundo os novos dados apresentados, a Morais Leitão passa a liderar a tabela, destacando-se com uma faturação de 63 milhões de euros, um crescimento de 3,23%.

“2021 foi um ano surpreendente para a Morais Leitão. Em relação ao número de negócios em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, o escritório registou 24 transações, segundo dados da Mergermarket. Alguns dos destaques foram as transações de assessoria à Mota Engil, EDP e Galp. Em termos de novas contratações, o ex-general counsel da Galp, Rui Oliveira Neves, voltou para ‘casa’ depois de uma temporada de oito anos fora”, sublinha a Iberian Lawyer.

Próxima do topo da tabela ficou a VdA com uma faturação de 60,8 milhões de euros, que se traduz num crescimento de 3,05% face a 2020. Em terceiro lugar surge a PLMJ com 53 milhões de euros. A faturação da PLMJ cresceu 5,83%, entre 2020 e 2021.

A Morais Leitão não confirmou os valores à Advocatus, sublinhando que são meras estimativas. PLMJ e Vieira de Almeida não responderam.

Com 38 milhões de euros posiciona-se em seguida a Uría Menéndez – Proença de Carvalho. A sociedade ibérica encontra-se no top 5 das sociedades com a faturação mais elevadas em 2021, tendo crescido 4,85% comparativamente a 2020.

A completar o top 5 está a Abreu Advogados com uma faturação de 37,8 milhões de euros, um aumento de 11,76%. “Confirmamos dados publicados no que respeita à nossa faturação sem IVA”, disse fonte oficial do escritório.

“A Abreu alcançou um crescimento de dois dígitos em anos consecutivos e, com uma nova liderança, o seu futuro parece brilhante. Apesar de não aparecer entre os principais dealmakers ou firmas em Portugal, a Abreu tem demonstrado um crescimento consistente e partilhou com a Iberian Lawyer que a divisão das receitas entre ‘domestic‘ e ‘abroad stands‘ é de quase 50/50″, refere a revista ibérica.

Comparativamente às restantes sociedades ibéricas a operar em Portugal, a Uría Menéndez – Proença de Carvalho ocupa o primeiro lugar, deixando para trás a Cuatrecasas, em sétimo lugar com 21 milhões de euros, a Garrigues, em nono lugar com 19,8 milhões de euros, Gómez-Acebo & Pombo, em vigésimo lugar com 7,4 milhões de euros, a Antas da Cunha ECIJA, em vigésimo terceiro lugar com 6,3 milhões de euros, e a Andersen Tax e Legal, em último lugar com 2,5 milhões.

Da parte da Cuatrecasas, fonte oficial do escritório garante que os números públicos de receitas são apenas aos anuais totais e globais, “juntamente com a informação, também já tornada pública, de que o crescimento se deu em literalmente todos os territórios em que a sociedade está presente”.

“O valor da UM-PC publicado é uma estimativa deles”, explica também fonte oficial da Uría Menéndez-Proença de Carvalho. Tal como a CMS e a Miranda, em resposta à questão da Advocatus.

Fonte oficial da SRS Advogados, confirmou à Advocatus que o valor real de faturação do escritório gerido por Pedro Rebelo de Sousa é de 16 milhões e não os 13 milhões estimados pela Iberian Laywer.

Já a Caiado Guerreiro, que se encontra em 11º lugar nesta tabela, confirma os valores. Tal como a PRA, com uma faturação de 8,2 milhões.

Dados baseados nas informações coletadas através dos escritórios de advocacia e estimativa da Iberian Lawyer.

Cerejeira Namora registou o maior crescimento

O maior crescimento entre as sociedades foi para a vigésima sétima classificada, a Cerejeira Namora, Marinho Falcão. O escritório faturou em 2021 o valor de 4,7 milhões de euros, um aumento de 35% face a 2020.

No top 5 das firmas que tiveram um maior crescimento em 2021 estão ainda a GPA – Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados, com 26,34%, a Antas da Cunha Ecija, com 25%, a Linklaters, com 14,81%, e a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, com um crescimento de 14,4%.

Todos estes valores são apenas estimados pela Iberian Lawyer

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas só podem subir salários se produtividade aumentar, diz CIP

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

Presidente da CIP defende que uma subida dos salários depende de um aumento da produtividade das empresas, justificando que não se pode distribuir uma riqueza que não é produzida pelas empresas.

O presidente da CIP, António Saraiva, afirmou esta terça-feira que uma subida dos salários, como pediu o primeiro-ministro, António Costa, depende de um aumento da produtividade das empresas, sob pena de prejudicar a competitividade das empresas e o seu futuro.

“Só através de aumentos da produtividade é que os rendimentos, nomeadamente os rendimentos salariais, poderão crescer de forma sustentável, sem prejudicar a competitividade das empresas e o seu futuro”, disse o líder da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), numa mensagem de vídeo transmitida no 8.º Congresso da Indústria Portuguesa Agroalimentar.

António Saraiva defendeu que não se pode distribuir a riqueza que não é produzida pelas empresas, reforçando que só produzindo “mais e melhor” é possível vencer nos mercados e gerar um rendimento que venha a permitir satisfazer as legítimas aspirações e necessidades do país.

As declarações do presidente da CIP surgem depois de o primeiro-ministro ter apelado às empresas para que contribuam para um esforço coletivo de aumento dos salários dos portugueses, no sentido de uma “maior justiça nas políticas remuneratórias que praticam”, sublinhando que, na União Europeia, o peso dos salários no conjunto da riqueza nacional é de 48% e em Portugal é de 45%.

Na sessão de abertura do 18.º Encontro Nacional de Associações Juvenis (ENAJ) – Fórum Nacional “Ativar Mais”, António Costa sublinhou que, na União Europeia, o peso dos salários no conjunto da riqueza nacional é de 48% e em Portugal é de 45%.

“Isso significa o quê? Que nós temos que nos próximos quatro anos conseguir fazer todos em conjunto, a sociedade, o Estado, as empresas, o esforço para que o peso do nosso salário, dos salários dos portugueses, no conjunto do Produto Interno Bruto, seja pelo menos idêntico àquele que existe na média europeia, ou seja, subir dos 45 para os 48%, o que implica um aumento de 20% no salário médio do nosso país”, afirmou o primeiro-ministro para uma plateia de cerca de mil jovens e dirigentes associativos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

InovCluster integra projeto de desenvolvimento de plantas aromáticas na EUROACE

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

InovCluster participa em projeto COOP4PAM para o desenvolvimento da fileira das plantas aromáticas e medicinais (PAM) na região Alentejo-Centro-Extremadura, bem como estudar o seu potencial económico.

A Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (InovCluster) participa num projeto que visa o desenvolvimento da fileira das plantas aromáticas e medicinais (PAM) na Eurorregião Alentejo-Centro-Extremadura (EUROACE).

“O projeto COOP4PAM tem como objetivo desenvolver a fileira das PAM na EUROACE, potenciando o aumento da competitividade e inovação das empresas na sua abordagem aos mercados nacionais e internacional, num setor jovem com potencial de crescimento e diversificação no qual este território transfronteiriço se apresenta com vantagens comparativas”, explicou a InovCluster.

Além do Agroindustrial do Centro, o projeto tem como parceiros o Centro de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Extremadura, Consejería de Economía e Infraestructuras, Junta de Extremadura, os Institutos Politécnicos de Castelo Branco e de Portalegre, ‘Health Products Research and Development lda’, Parque Científico y Tecnológico de Extremadura, Asociación Empresarial Centro Tecnológico Nacional Agroalimentario “Extremadura” e a Associação Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior.

O projeto pretende caracterizar e identificar as PAM autóctones, estudar o seu potencial económico, processos e procedimentos para a sua cultura e integração nos mercados e melhorar os processos de cultivo, processamento e integração nos mercados.

A melhoria das competências dos agentes do setor, valorizando a colaboração entre investigação e empresas como meio de produção e disseminação de conhecimento e a disponibilização de modo contínuo e sistematizado em plataforma digital especializada (Observatório PAM) da informação da ciência, tecnologia e mercados no setor são outros objetivos que os parceiros do projeto pretendem atingir.

O projeto tem um investimento total elegível por parte da InovCluster de 39.999,19 euros e um apoio financeiro do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), de 29.999,39 euros.

A data de conclusão do COOP4PAM é o dia 31 de dezembro de 2022.

A InovCluster, com sede nas instalações do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar, em Castelo Branco, tem como objetivo o aumento da competitividade dos sistemas produtivos locais e regional e para a afirmação da região Centro de Portugal ao nível nacional e internacional.

Criada em 2009, conta já com 184 associados, dos quais 148 empresas, associações, instituições de ensino superior, instituições de investigação e desenvolvimento (I&D) ligadas ao setor agroindustrial e agroalimentar e vários municípios da região Centro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jerónimo de Sousa diz que Moreira “tem razão”. Governo que “abra cordões à bolsa” na descentralização

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

Jerónimo de Sousa dá "razão" a Moreira nas críticas ao processo de descentralização e exorta Governo a "abrir os cordões à bolsa" para resolver esta situação de uma vez por todas.

O secretário-geral comunista considerou que o presidente da Câmara do Porto “tem razão” nas críticas sobre a transferência de competências para as autarquias e exortou o Governo a “desatar os cordões à bolsa” para resolver este diferendo.

“Consideramos [o PCP], em relação à posição do presidente da Câmara do Porto, que naturalmente tem razão”, respondeu Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, depois de ser questionado sobre o pedido de devolução do Orçamento do Estado ao parlamento feito por Rui Moreira.

Na segunda-feira o presidente da Câmara Municipal do Porto pediu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para não promulgar o Orçamento do Estado para 2022 e devolvê-lo à Assembleia da República para que possa ser revista a rubrica da descentralização de competências referente à Educação.

“Pensamos é que, no entanto, a melhor solução é garantir a existência e o funcionamento da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), procurar abrir uma discussão que permita encontra uma solução”, acrescentou Jerónimo de Sousa, aludindo à decisão do município do Porto, no final de maio, de abandonar este organismo.

Desatar o nó, ou seja, desatar os cordões à bolsa e compensar as autarquias por esses encargos que o Governo procura sacudir, cirando uma situação insustentável.

Jerónimo de Sousa

Secretário-geral do PCP

O dirigente comunista apontou o dedo ao executivo de António Costa pela criação de um problema com a transferência de competências: “Quaisquer transferências do Orçamento do Estado para as autarquias têm de ser acompanhadas das receitas que sustentam essas opções de descentralização e o Governo aqui deu esse nó”.

O secretário-geral do PCP argumentou que a única solução é o Governo “desatar o nó, ou seja desatar os cordões à bolsa e compensar as autarquias por esses encargos que o Governo procura sacudir, cirando uma situação insustentável”.

O PCP já se tinha pronunciado em diversas ocasiões contra o processo de transferência de competências para as autarquias, acusando o executivo socialista de querer empurrar áreas como a Saúde e a Educação para os municípios, sem a devida transferência de verbas que assegurem a resposta às populações.

A Assembleia Municipal do Porto aprovou no dia 30 de maio a saída da autarquia da ANMP, tendo o presidente da Câmara alegado que não se sentia em “condições” para passar “um cheque em branco” à Associação Nacional de Municípios Portugueses para negociar com o Governo a transferência de competências.

Segundo a Câmara do Porto, a autarquia vai receber seis vezes menos orçamento do que receberia a Parque Escolar para a manutenção da mesma área nas escolas.

O processo de transferência de competências em mais de 20 áreas da administração central para os municípios decorre desde 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Falta de garantia afasta mais de metade dos consumidores de produtos em segunda mão

Mais de metade dos consumidores acreditam que a existência de um índice de reparabilidade seria um fator importante ou muito importante na escolha de um produto.

Embora a maioria dos consumidores tenha intenções de escolher produtos em segunda mão de forma a contribuir para uma economia mais circular, muitos são afastados desse objetivo uma vez que esses artigos não são vendidos com garantia.

Neste sentido, e de acordo com o Barómetro Europeu do Consumo do Observador Cetelem 2022, 86% dos consumidores acreditam que a existência de um índice de reparabilidade seria um fator importante ou muito importante na escolha de um produto. Por outro lado, 90% consideram que um índice de durabilidade também forneceria informações sobre a robustez e confiabilidade dos bens.

Os italianos e portugueses são dos europeus mais favoráveis quanto à adoção de uma garantia (94%), enquanto os dinamarqueses e suecos estão mais reticentes (76% e 77%). Quanto ao índice de durabilidade, mais uma vez os italianos e portugueses são os que mais o desejam (95% e 97%), sendo preciso voltar ao norte da Europa para encontrar expectativas mais baixas nesta área, informa o Celetem.

A falta de segurança quanto à reparabilidade e durabilidade dos artigos em segunda mão tem consequências no preço dos produtos, contudo nem todos estão dispostos a aceitá-las. Ainda assim, sete em cada 10 europeus dizem estar dispostos a pagar mais por produtos rotulados desta forma, sendo os romenos, búlgaros e húngaros os mais favoráveis (84%, 83% e 80%), enquanto os franceses e belgas estão mais relutantes (61% e 63%).

“A importância que os consumidores atribuem à durabilidade e reparabilidade reflete igualmente o sucesso dos produtos recondicionados, principalmente no caso dos telemóveis. Mais de oito em cada 10 europeus já ouviram falar de recondicionamento de produtos e um em cada dois sabe exatamente o que significa”, lê-se no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Financiamento necessário para desastres climáticos disparou 800% em 20 anos

A Oxfam denuncia a falta de financiamento para ajudar a cobrir os custos destes eventos climáticos extremos, considerando-o "inaceitável" e "dolorosamente inadequado”.

O financiamento que a Organização das Nações Unidas (ONU) necessitou para cobrir os custos dos desastres climáticos disparou 800% nos últimos 20 anos, sendo que apenas metade dos fundos necessários estão a ser financiados pelos países com maiores rendimentos.

A conclusão foi divulgada esta terça-feira pela organização internacional Oxfam, e citada pelo The Guardian, informando que 2021 foi o terceiro ano mais caro registado no que toca a eventos climáticos extremos, como secas, inundações e incêndios florestais, com custos económicos totais estimados em 329 mil milhões de dólares (cerca de 384 mil milhões de euros), quase o dobro da ajuda total concedida pelos países doadores.

Face aos eventos extremos, a Oxfam estima que os países com menores rendimentos tenham pedido entre 73 e 87 mil milhões de euros em ajuda humanitária de emergência nos últimos cinco anos, mas receberam apenas entre 40 a 49 mil milhões. O défice denunciado pela organização foi considerado como “inaceitável” e “dolorosamente inadequado”.

A percentagem de fundos oriundos da Assistência Oficial ao Desenvolvimento (ODA, sigla em inglês), usada para gastos climáticos sofreu poucas alterações na última década, mesmo quando as somas exigidas pelos países atingidos por catástrofes estavam a subir rapidamente.

Em 2017, o clima extremo foi citado pela primeira vez como um fator “importante” na maioria dos apelos humanitários da ONU, segundo o relatório da Oxfam. Até 2021, foi um fator “importante” ou “contribuinte” em 78% do total desses apelos, acima dos 35,7% registados em 2000. A ONU espera um aumento adicional de 40% nos desastres climáticos até 2030.

Países como a Etiópia, Quénia, Somália têm registado longos períodos de secas que agravam, também, a condição de fome extrema nesses países. Só na Somália, morreram de fome 250 milhões de pessoas, em 2011, sendo que metade dessas eram crianças com menos de cinco anos. Por sua vez, o sul do Sudão tem sido palco de grandes cheias nos últimos cinco anos. Juntos, os quatro países são responsáveis por apenas 0,1% das emissões globais atuais, em comparação com os 37% emitidos pelos países ricos e industrializados, denuncia a Oxfam.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alts Digital quer duplicar equipa este ano. Todas as vagas são para trabalho remoto

A Alts Digital nunca teve escritórios, nem planeia tê-los. Em vez disso, a empresa promove o trabalho no melhor escritório possível: "onde se sentirem bem", e com flexibilidade de horário.

A Alts Digital espera contratar, pelo menos, 30 colaboradores nas áreas de marketing digital e conteúdo, para funções que vão desde a escrita à gestão de websites. O objetivo é duplicar a equipa e chegar aos 60 trabalhadores em 2022, todos em regime remoto permanente. A empresa apostou no lançamento de um voucher de 100 euros mensais, para ser utilizado em espaços de cowork nacionais ou internacionais.

“A flexibilidade fomenta maior criatividade e produtividade, ao mesmo tempo que promove o bem-estar e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Isso é verdade, quer o trabalho seja feito a partir de casa ou de outro sítio qualquer. Uma boa ideia não tem morada. Consideramos importante incentivar comportamentos que permitam fugir à rotina e gerar disrupção”, afirma André Geada, CEO e fundador da Alts Digital, em comunicado.

A aceleração dos negócios digitais no pós-pandemia permitiu à tecnológica portuguesa crescer e, com isso, expandir a sua equipa de apenas cinco para mais de 30 colaboradores, em menos de dois anos. O objetivo agora é, refere a empresa, continuar a crescer de forma orgânica, promovendo um regime de trabalho 100% remoto, característica que faz parte do ADN da empresa desde o primeiro momento. A Alts Digital nunca teve escritórios, nem planeia tê-los. Em vez disso, a empresa promove o trabalho no melhor escritório possível: “onde os colaboradores se sentirem bem, seja em casa ou no café à beira da praia”. E no horário em que cada trabalhador preferir.

Recentemente, a Alts Digital apostou no lançamento de um voucher, no valor de 100 euros mensais, para ser utilizado em espaços de cowork nacionais ou internacionais. Com a implementação desta prática, a empresa pretende reforçar a ideia de que trabalhar remotamente não tem de ser sinónimo de estar em casa e inspira as suas pessoas a usufruir totalmente da flexibilidade de trabalhar a partir de qualquer local, com os benefícios que isso tem para a saúde mental e para a interação com os colegas.

A Alts Digital oferece outros dois benefícios para promover o bem-estar e crescimento dos seus colaboradores, entre eles a promoção de uma semana de team building presencial e a disponibilização de 1.000 euros para investirem na sua formação e desenvolvimento profissional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

McDonald’s investe 1,2 milhões em novas fardas “made in Portugal” para os 8.500 colaboradores

Ao todo foram produzidas cerca de 77 mil peças de vestuário com design e produção nacional. Desde 2009 que a cadeia não mudava o fardamento das equipas.

A McDonald’s investiu 1,2 milhões de euros em novas fardas para os mais de 8.500 colaboradores da cadeia em Portugal. Ao todo foram produzidas cerca de 77 mil peças de vestuário com design e produção nacional. Desde 2009 – altura em que os colaboradores começaram a usar as fardas criadas pela estilista Katty Xiomara – que a cadeia não mudava o fardamento.

“Consideramos essencial que os nossos colaboradores se sintam bem com o que vestem, não só no que diz respeito ao conforto e funcionalidade, mas também do ponto de vista da identidade. É por isso, para nós, uma grande aposta atualizar as fardas dos nossos mais de 8.500 colaboradores em Portugal, reconhecendo a importância que estas peças têm no dia a dia da sua atividade e na forma como impactam a sua experiência na McDonald’s. Em simultâneo, este projeto reitera o nosso compromisso de reconhecer e promover o talento nacional, criando uma oportunidade para os jovens designers de moda darem a conhecer o seu trabalho”, diz Sofia Mendoça, diretora de recursos humanos (DRH) da McDonald’s Portugal.

O novo fardamento é um dos momentos criados pela companhia este ano para dar nova energia à cultura corporativa e reforçar a ligação entre colaboradores, num ano em que também quer assinalar os 30 anos da cadeia de restauração rápida em Portugal, alcançados no ano passado, tal como adiantou em abril Sofia Mendoça, em entrevista à Pessoas.

“Vamos ter um grande momento de celebração que vai ser o lançamento das novas fardas, a meio do ano. Vamos ter o momento de celebração dos 30 anos, que não conseguimos fazer como deve ser o ano passado, com uma grande festa, com todas as chefias e as pessoas da linha da frente. Mais para o fim do ano, vamos ter uma convenção nacional em que vamos chamar todas essas pessoas, para podermos alinhar os planos para o futuro. Depois haverá outros mais departamentais”, disse em abril a DRH da cadeia à Pessoas.

O momento de apresentação das fardas decorreu esta semana no McDonald’s do Campo Grande, em Lisboa, no qual 11 colaboradores de diferentes restaurantes do país, selecionados a partir de um casting interno, desfilaram perante os convidados.

Para o arranque deste projeto foi primeiramente realizado um inquérito de satisfação aos colaboradores da McDonald’s sobre as fardas atuais e expectativas face às novas fardas“, destaca a empresa. Design, modernidade, conforto, identificação, entre outros, foram os critérios considerados. “O resultado são propostas adaptadas a cada função nos restaurantes: funcionário, treinador, relações públicas e gerente.”

As fardas têm design português da autoria de Cátia Abreu e Melanie Melo – vencedoras do concurso lançado pela McDonald’s Portugal, em parceria com o CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal) — destinado a jovens criadores nacionais e estudantes de Design e de Moda –, e foram produzidas com tecidos nacionais pela empresa portuguesa HR Group, sediada em Mangualde, parceira da McDonald’s desde 2014 no fornecimento do fardamento dos colaboradores.

“Em junho de 2022, foram produzidas cerca de 77 mil peças, num investimento superior a 1 milhão e 200 mil euros”, informa a cadeia.

O fardamento — que vai vestir os mais de 8.500 colaboradores dos 189 restaurantes da marca em Portugal — contou com a coordenação de Paulo Cravo na seleção das candidaturas, desenvolvimento e produção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.