Ministra diz que Portugal tem reservas de cereais “para cerca de um mês”

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Ministra da Agricultura garante que o abastecimento alimentar no país "não está comprometido" e que existem reservas de cereais "para cerca de um mês".

Portugal tem neste momento reservas de cereais “para cerca de um mês” em stock e o abastecimento alimentar no país “não está comprometido”, disse a ministra da Agricultura e da Alimentação.

“Temos reservas de cereais para cerca de um mês em stock”, mas os importadores “garantem-nos que não há qualquer problema no abastecimento” apesar da guerra na Ucrânia, afirmou Maria do Céu Antunes em Beja.

A ministra da Agricultura e da Alimentação falava aos jornalistas durante uma visita de campo, organizada pela Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e pelo Clube Português dos Cereais de Qualidade, que contou também com a presença da ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

Segundo Maria do Céu Antunes, o abastecimento de trigo “é feito a partir de França”, enquanto no caso do milho, em que “cerca de 40%” era importado da Ucrânia, foram encontrados “mercados alternativos”.

“Os importadores garantem que os navios que chegam desde o início desta guerra estão a cumprir e não há problema de abastecimento, nem é expectável que isso venha a acontecer”, disse.

A ministra observou ainda que “a única coisa de diferente que, infelizmente, está a acontecer tem a ver com o preço” dos cereais.

“Ainda assim, acompanhamos este setor semanalmente junto dos importadores, para a todo o tempo podermos intervir e ajudar a minimizar qualquer impacto que possa acontecer”, explicou Maria do Céu Antunes.

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Obras do Metro do Porto escapam (para já) à subida de custos

Prolongamento da linha Amarela e construção da linha Rosa decorrem sem problemas, numa altura em que a transportadora vai entregar a avaliação de impacte ambiental relativa à linha Rubi.

As obras de expansão do Metro do Porto decorrem sem atrasos e sem subida de custos. A garantia foi deixada pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, em visita nesta segunda-feira às obras de expansão da linha Amarela e da construção da linha Rosa. Ainda nesta semana será entregue a avaliação de impacte ambiental relativa à linha Rubi.

“As obras estão a decorrer dentro dos prazos previstos, quer a expansão da linha Amarela quer a construção da linha Rosa”, afirmou o ministro nesta segunda-feira. Também não existe, para já, qualquer pedido para renegociar o valor das empreitadas, ao abrigo do mecanismo de revisão extraordinária de preços em obras públicas.

Em vigor desde 21 de maio, o regime excecional vai vigorar até 31 de dezembro e permite a qualquer empreiteiro, fornecedor de bens ou fornecedor de serviços apresentar um pedido de revisão extraordinária de preços desde que um determinado material, tipo de mão-de-obra ou equipamento de apoio represente, ou venha a representar durante a execução, pelo menos 3% do preço contratual e a taxa de variação homóloga do custo seja igual ou superior a 20%.

As obras de prolongamento da linha Amarela e de construção da linha Rosa representam um investimento total superior a 400 milhões de euros.

Futura estação do Metro do Porto em Manuel Leão será subterrâneaJOSÉ COELHO/LUSA

A linha Amarela será prolongada no troço entre Santo Ovídio e Vila d’Este, no município de Vila Nova de Gaia. Serão construídas as estações de Manuel Leão (subterrânea), Hospital Santos Silva e Vila d’Este. As obras deverão estar concluídas em dezembro de 2023.

No final do ano seguinte, ficará pronta a construção da linha Rosa, também conhecida como linha circular. Vai ligar a estação de São Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, com a construção de novas estações em São Bento (II)/Praça da Liberdade, Hospital Santo António, Galiza e Casa da Música (II).

Entrega do estudo para linha Rubi

Até ao final desta semana será entregue o estudo de impacte ambiental relativo à nova linha Rubi (entre Casa da Música e Santo Ovídio) e lá estará incluído o projeto para a nova ponte sobre o rio Douro entre Porto e Vila Nova de Gaia, anunciou também Duarte Cordeiro. A entrega do documento junto da Agência Portuguesa do Ambiente dará início ao processo de consulta pública, durante 100 dias.

O Metro do Porto pretende apresentar o projeto junto da população a partir de julho. “Estamos apostados em dar conhecer o empreendimento, que vai servir concelhos como Espinho, Santa Maria da Feira, e São João da Madeira. Se for preciso, iremos às praias explicar esta linha”, salientou o presidente da transportadora, Tiago Braga.

Findo o período de consulta pública, a empresa pretende lançar o concurso público para obra “entre final de novembro e início de dezembro”. O prazo para arranque das obras da linha Rubi é o segundo trimestre de 2023.

A linha Rubi tem de ficar concluída em dezembro de 2025, sob pena de perder o financiamento do Programa de Recuperação e Resiliência. A obra da segunda linha de Gaia do Metro do Porto deverá custar 299 milhões de euros.

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Uncancel Collection traz um Sabre Award para Portugal

A campanha foi uma iniciativa da Corpcom, Stream and Tough Guy, Nossa e H2N para apoiar a União Audiovisual.

A Uncancel Collection, campanha desenvolvida por quatro agências portuguesas para apoiar a União Audiovisual, conquistou um Sabre Award, prémios que distinguem as melhores campanhas de comunicação e relações públicas na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).

A campanha, uma iniciativa da Corpcom, Stream and Tough Guy, Nossa e H2N estava em shortlist na categoria Community Relations – Engaging Socienty.

A única campanha portuguesa premiada na edição deste ano dos Sabre Awards resultou de uma iniciativa lançada no final de 2020 para apoiar a União Audiovisual, através de uma coleção de merchandise dos festivais e eventos que, devido à pandemia da Covid-19, não aconteceram nesse ano.

Ao ECO, João Ribeiro, managing partner da Stream and Tough Guy, recorda como surgiu a iniciativa que apoiou 360 famílias: “A Stream and Tough Guy teve a ideia de transformar o desperdício inerente aos eventos que haviam sido cancelados devido à pandemia num apoio aos profissionais que mais foram afetados e que estavam agora a ser ajudados pela União Audiovisual. Através da H2N, estabelecemos contactos com os principais promotores de espetáculos em Portugal de forma a disponibilizarem de forma gratuita o merchandising de festivais como NOS Alive, Super Bock Super Rock, Meo Sudoeste, Rock in Rio, NOS Primavera Sound, Vodafone Paredes de Coura, etc. Para além dos promotores de espetáculos, falámos também com marcas que costumam patrocinar eventos, de que são exemplo a Worten, o Millennium BCP e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Falámos ainda com bandas que têm merchandising próprio, tais como os Da Weasel (que se tinham voltado a juntar para atuar nos NOS Alive 2020) e Um Corpo Estranho.”

De seguida, “reunido que estava o merchandising, era necessário criar a plataforma de e-commerce para poder vender os artigos ao público em geral. E aí juntou-se a Nossa, que foi o parceiro que desenvolveu o site e disponibilizou o espaço da agência para a montagem da operação logística (limpeza, engomadoria do merchandising e armazenagem dos vários artigos)”, conta.

Por fim, prossegue, a Stream and Tough Guy desenvolveu a campanha de comunicação e contou com a parceria da CorpCom na articulação de contactos com os jornalistas e na divulgação da iniciativa pelos diversos meios de comunicação social.

Um ano e meio após o lançamento da Uncancel Collection, e por coincidência com os festivais de verão a regressarem, após dois anos de adiamentos ou cancelamentos, João Ribeiro destaca, como resultado desta iniciativa, a “perfeição da colaboração entre os quatro parceiros, numa união clara de esforços em que cada um contribuiu com o seu expertise para o sucesso do projeto e exposição mediática dada à União Audiovisual pelos meios de comunicação social e a forma como viu credibilizada a sua ação, conseguindo atrair novos apoios de outras marcas já após o final da iniciativa Uncancel Collection”.

O aumento do número de famílias apoiadas pela União Audiovisual e, sobretudo, o facto de se verificar que quem necessitava de ajuda deixou de sentir tanta vergonha em pedir auxílio, pois viu o seu valor ser reconhecido na forma e no tom desta iniciativa e a adesão das pessoas (quem comprou merchandising) e das marcas (aquelas que estiveram na génese do projeto e de todas as outras – e foram muitas – que se quiseram também juntar ao movimento já durante a campanha), são, na opinião do responsável, os principais resultados desta iniciativa.

A Lift Consulting, a Central de Informação e a LLYC foram as restantes agências nacionais entre os finalistas dos Sabre Awards, cujo grande prémio, o Platinium Sabre Award for the Best i Show, foi para o projecto Mount Recyclemore, da britânica Fanclub PR para o musicMagpie.

Veja aqui o vídeo que explica toda a campanha.

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Costa revela que estão a ser estudadas interconexões energéticas que não passem por França

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Primeiro-ministro português reconhece que Paris está "mais disponível" para levantar as restrições que impedem interconexões energéticas através dos Pirinéus. Mas estão a ser estudadas alternativas.

O primeiro-ministro revelou que estão a ser estudados circuitos de interconexões energéticas que não passam por França, mas salientou que Paris está “mais disponível” para levantar as restrições que impedem o estabelecimento da interconexão através dos Pirinéus.

“Estão a ser estudadas outras soluções de outros circuitos que não passam pela França, mas que são naturalmente mais complexos”, afirmou António Costa em declarações aos jornalistas durante uma visita aos ‘stands’ nacionais na feira de Hannover, que escolheu este ano Portugal como país parceiro.

No que se refere ao abastecimento do resto da Europa com gás natural proveniente de Portugal, o primeiro-ministro afirmou que o Governo português tem um plano “que tem efeitos imediatos” e que lhe permite “aumentar desde já a quantidade de gás” que pode enviar “para o centro da Europa” através do porto de Sines.

“Através da otimização da gestão da estrutura que está ligada, em poucos meses podemos aumentar significativamente essa capacidade através da aquisição pelo porto de Sines de equipamento que permite fazer a trasfega de barco para barco”, reforçou.

Costa sublinhou ainda que, num prazo de dois anos, existe também a “capacidade, através do investimento que a REN está disponível para fazer, para aumentar a sua capacidade de armazenamento” de gás natural.

Num prazo de quatro anos, Costa referiu que o abastecimento da Europa com gás natural proveniente de Portugal poderá ainda aumentar mas, para tal, deverá ser “desbloqueado o problema da interconexão da península ibérica com o resto da Europa”.

“A Comissão Europeia finalmente reconheceu novamente a prioridade desta interconexão da Península Ibérica com a Europa. A França está neste momento mais disponível para levantar as restrições que tinha levantado do ponto de vista ambiental para estabelecer a interconexão”, referiu.

O primeiro-ministro referiu que o porto de Sines é “o porto mais próximo por exemplo dos Estados Unidos, mais próximo da Nigéria, mais próximo de Trinidade e Tobago” e sublinhou que, dado que os portos do norte da Europa estão “altamente congestionados”, Sines tem a infraestrutura adequada porque pode “acolher os metaneiros de grande dimensão e fazer a trasfega para barcos de média ou pequena dimensão, que têm maior facilidade depois em trazer o gás natural para estes portos”.

No entanto, o primeiro-ministro sublinhou que essa solução é apropriada até serem criados ‘pipelines’ que permitam abastecer o norte da Europa com gás natural proveniente da península Ibérica, defendendo “que é isso que é fundamental”.

“Esperemos que, a médio prazo, através de uma interconexão de gás e elétrica com capacidade suficiente para podermos exportar para o conjunto da Europa toda a energia que temos potencial para produzir, designadamente no hidrogénio verde e energia elétrica. Para já, podemos ser uma plataforma para facilitar toda a logística do gás natural liquefeito”, reiterou.

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TELLES reforça equipa com a integração de Ana Ferreira Neves

Ana Ferreira Neves integrou a equipa de Digital, Privacidade e Cibersegurança da TELLES, enquanto of counsel. A advogada transita da Garrigues.

A sociedade de advogados TELLES integrou Ana Ferreira Neves na equipa de Digital, Privacidade e Cibersegurança, liderada por Pedro Vidigal Monteiro. A nova of counsel do escritório liderado por Miguel Torres transita da Garrigues.

“A integração de Ana Ferreira Neves na equipa de Digital, Privacidade e Cibersegurança reflete a estratégia de crescimento da TELLES nesta área e o reforço do seu posicionamento como escritório de referência na prestação de um serviço jurídico especializado e multidisciplinar, que pretende fazer face aos desafios de uma economia cada vez mais global e digital, através da criação de soluções jurídicas inovadoras”, sublinhou o sócio Pedro Vidigal Monteiro.

Com experiência internacional nas especificidades da economia digital e comércio eletrónico, Ana Ferreira Neves possui uma larga experiência na assistência jurídica a plataformas digitais internacionais, a empresas do setor automóvel, da tecnologia e da área da venda direta a consumidores (B2C).

No seu percurso tem vindo a prestar assessoria jurídica a market places e temas de responsabilidade das plataformas digitais, matérias de direito do consumo, contratos de licenciamento de software, contratos SaaS, e-commerce e contratação à distância, assessoria em matérias de multilevel marketing (MLM) desenvolvido em plataformas digitais, no impacto da tecnologia blockchain nos modelos de contratação (“smart contracts”), bem como assessoria global a empresas no seu processo de transformação tecnológica.

“Integrar a Telles foi um desafio irrecusável. Trata-se de uma sociedade de referência com uma marca identitária muito forte e que teve um crescimento assinalável ao longo dos últimos anos. Procurarei, com a experiência que adquiri até aqui, contribuir para a trajetória de consolidação da Telles como uma das principais firmas na área de Digital, Privacidade e Cibersegurança“, referiu Ana Ferreira Neves.

A nova of counsel da TELLES sublinhou que é com “grande entusiasmo” e “motivação” que encara esta nova etapa profissional “numa sociedade que, sem perder de vista o contexto atual de permanente mudança no exercício da profissão, conseguiu preservar os seus valores de integridade, partilha de conhecimento, colaboração entre equipas, inovação e uma cultura sólida forjada ao longo do tempo”.

“A partilha destes valores essenciais foi determinante para a minha opção. Agradeço a todos os meus colegas e demais profissionais da firma o apoio contínuo que me têm dado e que me possibilitou sentir-me completamente integrada desde o primeiro dia“, acrescentou.

Ana Ferreira Neves é pós-graduada em E-commerce pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e em direito comercial pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa. É membro da Comissão de Economia Digital do ICC e do Legal Advisory Board da Aliança Portuguesa de Blockchain. Antes de integrar a TELLES foi advogada nas sociedades de advogados Garrigues, Leónidas, Matos & Associados e Serra Lopes, Cortes Martins e Associados.

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Portugal é o segundo país do mundo com maior escassez de talento

67% dos empregadores portugueses têm alguma dificuldade em encontrar os candidatos certos e 18% sente muita dificuldade na contratação, alerta estudo do ManpowerGroup.

Com a escassez de talento a atingir máximos históricos, os empregadores nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado por falta de trabalhadores qualificados. Atualmente, 67% dos empregadores portugueses têm alguma dificuldade em encontrar os candidatos certos e 18% sente muita dificuldade na contratação, o que revela um valor para a escassez de talento de 85% e que vem reforçar da tendência face a 2021, com um aumento de 15 pontos percentuais. Este valor posiciona Portugal acima da média global, que se encontra nos 75%, mas também como o segundo país do mundo onde os empregadores têm mais dificuldade na contratação, estando apenas abaixo de Taiwan (88%), revela o “Talent Shortage Survey 2022″, realizado pelo ManpowerGroup.

“Estamos hoje a viver um período de grande dinamismo do mercado de trabalho, com os empregadores a mostrarem um maior otimismo nas contratações para os próximos meses. Segundo o último ‘ManpowerGroup Employment Outlook Survey’, para o período de julho a setembro, os empregadores têm uma projeção para a criação líquida de emprego de 37%. No entanto, estas intenções de contratação poderão ver-se moderadas pelos níveis mais elevados de escassez de talento em seis anos”, começa por dizer Rui Teixeira, country manager do ManpowerGroup Portugal.

“Assistimos assim a duas tendências opostas, com a procura de competências pelos empregadores a não ser acompanhada pela oferta de talento com as qualificações desejadas. Este contexto tem impacto em todos os setores de atividade, criando uma maior competitividade na busca por talento, mas também a necessidade de os empregadores criarem propostas de valor alinhadas com as preferências dos profissionais, que passam hoje por modelos de trabalho flexíveis, possibilidades de desenvolvimento ou mesmo um maior sentido de propósito organizacional, mais além da remuneração”, acrescenta, citado em comunicado.

Escassez de talento atinge (quase) todos os setores

A escassez de talento é sentida nos onze setores analisados no estudo, sendo na banca, finanças, seguros e imobiliário que o valor é mais acentuado, com 88% dos empregadores a relatarem dificuldade em contratar as competências de que precisam.

Segue-se o setor do comércio grossista e retalhista, que engloba também as atividades logísticas, com 87%, bem como a indústria e a restauração e hotelaria, ambos com um valor de 86%. A fechar o grupo de atividades com maiores desafios na aquisição de talento estão o setor das tecnologias da informação, telecomunicações, comunicação e media e o setor da construção, com 84% dos seus empregadores a relatarem a mesma dificuldade.

Já no que toca à dimensão, ainda que a escassez de talento seja um problema presente em praticamente todas as organizações, é nas grandes e médias empresas que os empregadores têm mais dificuldade em contratar (89% e 86%, respetivamente). Apesar de ligeiramente inferiores, as pequenas e microempresas seguem este movimento, ambas com 81% dos recrutadores a afirmarem o mesmo.

Também em todas as regiões de Portugal os empregadores têm dificuldade em preencherem as funções que têm em aberto. Contudo, é na grande Lisboa e região centro que esta realidade é mais acentuada, com 89% das empresas a relatar dificuldades em contratar, um pouco acima da região sul (86%) e mais distanciadas do grande Porto e da região norte, ambas com 79%.

Funções de IT e Data são as mais procuradas pelas empresas portuguesas

Questionados sobre as funções mais requisitadas, 26% dos empregadores portugueses colocaram os cargos tecnológicos e relacionados com data em primeiro lugar. Na lista dos profissionais mais procurados pelas empresas para integrarem as suas equipas seguem-se as funções de indústria e produção, referidas por 21% dos participantes no estudo, bem como operações e logística, a escolha de 20%. Também as funções de vendas e marketing, assim como de recursos humanos, foram ambas referidas por 19% das entidades nacionais inquiridas.

O estudo do ManpowerGroup destaca ainda as cinco principais competências humanas que os empregadores nacionais mais valorizam, mas que são difíceis de encontrar. É o caso da resiliência e adaptabilidade (skills referidas por 30% dos empregadores) e da fiabilidade e autodisciplina, com a mesma percentagem. Trabalho em equipa e colaboração, capacidade de iniciativa e resolução de problemas são também aptidões bastante procuradas e valorizadas.

O estudo do ManpowerGroup inquiriu mais de 40.000 empregadores em 40 países e territórios. Os resultados completos do Talent Shortage Survey podem ser consultados aqui.

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Portugal já confirmou quase 100 casos de Monkeypox

Balanço epidemiológico dá conta de mais 22 casos de infeção por varíola dos macacos (Monkeypox), num total de 96 desde que o surto internacional foi detetado em Portugal.

As autoridades de saúde portuguesas já detetaram quase uma centena de infeções humanas pelo vírus Monkeypox em Portugal, que também é conhecido por varíola dos macacos. São mais 22 casos face ao último balanço, que tinha sido divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) a 27 de maio.

Num comunicado, a DGS dá conta de mais 22 casos de Monkeypox no país, num total de 96 já confirmados desde que o surto internacional foi detetado em Portugal. Foi a 18 de maio que a entidade passou a divulgar balanços da situação epidemiológica regularmente, à semelhança do que fez com a Covid-19.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”, refere a direção-geral liderada por Graça Freitas, dando conta de que os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo a DGS, os casos identificados “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”. As autoridades de saúde estão a recolher e a analisar a informação recolhida nos inquéritos epidemiológicos, para tentarem contribuir para a avaliação do surto ao nível nacional e internacional. Não há registo de qualquer morte provocada por este vírus até ao momento.

A DGS também dá conta de que a partir desta terça-feira o balanço da situação epidemiológica “passará a ser publicado diretamente na página da DGS“.

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Arábia Saudita, África e América Latina querem evitar a seca

  • Servimedia
  • 30 Maio 2022

A sementeira de nuvens na Arábia Saudita, a Grande Muralha Verde em África e a Colheita de Água na América Latina são as soluções que estas regiões estão a desenvolver para combater a desertificação.

A desertificação dos ecossistemas é um problema global que tem vindo a piorar devido ao impacto da atividade humana no planeta. Em resposta a esta situação, a Arábia Saudita, a África e a América Latina estão a desenvolver alguns projetos promissores com o objetivo de conseguirem evitar a seca, noticia a Servimedia.

De acordo com dados das Nações Unidas, estima-se que, até 2050, as secas poderão afetar mais de três quartos da população mundial. Dentro dos projetos que as três regiões estão a desenvolver para travar esta situação, destaca-se a Grande Muralha Verde de África, a Colheita de Água na América Latina, e a sementeira de nuvens na Arábia Saudita.

A Grande Muralha Verde de África é um dos projetos mais ambiciosos. Esta iniciativa teve início em 2007, na região do Sahel, conta com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação como parceiro-chave e tem como objetivo cultivar 8 mil quilómetros de vegetação em todo o continente para transformar a vida de milhões de pessoas.

Já a Colheita da Chuva, projeto levado a cabo pela América Latina, consiste na construção de infraestruturas naturais (reservatórios) para armazenar água das chuvas, aumentar a sua infiltração e utilizá-la em tempos de seca. Melhorar a disponibilidade e qualidade da água, reduzir os riscos de desastres e melhorar a adaptação às alterações climáticas são os principais objetivos deste projeto.

Por sua vez, a Arábia Saudita também quis apostar num projeto para prevenir a seca no país. E, com o objetivo de aumentar a pluviosidade do em 10-20%, o reino saudita desenvolveu a sementeira de nuvens, que consiste na libertação de partículas de iodeto de prata ou outros aerossóis em certos tipos de nuvens para aumentar a pluviosidade ou a queda de neve.

Este projeto saudita vai ser implementado em duas fases. Primeiro vai concentrar-se em algumas das áreas mais povoadas do reino, tais como as regiões de Riade, Qassim e Hail, seguidas de Asir, Al-Baha e Taif, que estão próximas do Mar Vermelho.

Além disso, a Arábia Saudita encarregou o agrónomo espanhol Salvador Roig de converter Rub al-Khali, o maior deserto de areia do mundo, numa floresta do tamanho da Espanha. A ação faz parte da “Iniciativa Verde Saudita”, um projeto que visa plantar milhões de árvores, reduzir a pegada de carbono e proteger a água e a terra do reino.

Este ano, Espanha também vai acolher o Dia Mundial da Desertificação e Seca, que tem como lema “Rising Together from Drought”. As iniciativas na luta contra o progresso da desertificação centram-se na redução dos efeitos das alterações climáticas, visam a recuperação dos ecossistemas e da biodiversidade e ajudam a capturar o carbono da atmosfera, bem como a garantir um futuro para as pessoas e para o planeta.

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Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa fazem greve de 24 horas na quarta-feira

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Naquela que será a 13.ª paralisação que os motoristas da RL realizam desde julho do ano passado, os trabalhadores reivindicam sobretudo um aumento salarial para 750 euros.

Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL) cumprem na quarta-feira uma paralisação de 24 horas, com início às 3 horas, para reivindicar melhorias salariais, disse esta segunda-feira à agência Lusa fonte sindical.

Esta será a 13.ª paralisação que os motoristas da RL realizam desde julho do ano passado, tendo a última greve sido realizada em 2 de maio, altura em que também foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário durante o mês de maio.

A greve é convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL) e terá a duração de 24 horas, com início às 3 horas de quarta-feira, dia 1 de junho.

Em declarações à agência Lusa, João Casimiro, do SITRL, explicou que as reivindicações dos trabalhadores se prendem com os motivos das últimas paralisações, ou seja, um aumento salarial para 750 euros, de forma a “compensar a subida do salário mínimo”.

Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 705 euros.

“Neste momento só está marcada greve para o dia 1 de junho, não há greve ao trabalho extraordinário”, disse João Casimiro, reconhecendo que, desta vez, não foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário “para a empresa não ter a desculpa que, havendo greves marcadas, era sinal de não querermos negociar”, explicou.

João Casimiro disse ainda que o sindicato não marcou mais greves por esperar que a empresa os contacte para voltarem à mesa das negociações.

Entre as reivindicações dos trabalhadores encontram-se ainda a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem do que o dos motoristas, a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário dos motoristas, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção.

Em julho, a RL vai passar a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Atualmente, a Rodoviária de Lisboa, empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.

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Sindicato do SEF vai recorrer ao tribunal contra medida anunciada pelo Governo

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

O sindicato do SEF duvida da implementação da lei, de elementos da PSP e da GNR fazerem o controlo de fronteiras, tendo em conta que são competências que ainda não lhes estão consignadas.

O sindicato do SEF que convocou o plenário no aeroporto de Lisboa diz que vai apresentar em tribunal uma intimação de proteção de direitos, liberdades e garantias após o Governo ter dito que elementos da PSP vão controlar fronteiras.

O presidente do Sindicato dos Inspetores de Investigação e Fiscalização das Fronteiras falava à Lusa a propósito dos constrangimentos na área das chegadas do aeroporto de Lisboa no domingo devido à realização de um plenário de trabalhadores do SEF entre as 6 e as 9 horas, que levou o ministro da Administração Interna a anunciar a apresentação de um plano de contingência para evitar bloqueios nos atendimentos dos aeroportos.

“Vamos contestar. Vamos apresentar [em tribunal] uma intimação de proteção de direitos, liberdades e garantias. Tem a ver pelo facto de termos dúvidas em relação à implementação da lei, de elementos da PSP e da GNR fazerem o trabalho de controlo de fronteiras tendo em conta que são competências que ainda não lhes estão consignadas, pela não entrada em vigor na plenitude da lei 73. Ou fazem prevalecer a lei na sua totalidade ou então temos dúvidas que eles possam efetuar esse tipo de trabalhos”, sublinhou.

O ministro da Administração Interna considerou, no domingo, como “muito sério” o que aconteceu no aeroporto de Lisboa, com passageiros de voos internacionais de fora da Europa a terem de esperar várias horas no controlo dos passaportes.

José Luís Carneiro anunciou que durante esta semana será apresentado “um plano de contingência que vai mobilizar vários meios”, inclusive a “integração dos agentes da Polícia de Segurança Pública no apoio ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para garantir uma resposta mais célere”, concretamente “no encaminhamento”.

À Lusa, o presidente do Sindicato dos Inspetores de Investigação e Fiscalização das Fronteiras Renato Mendonça explicou que o plenário de domingo foi convocado pelos delegados sindicais a pedido da generalidade dos trabalhadores do aeroporto de Lisboa devido à extinção do SEF.

“O SEF está extinto, mas não está extinto e ninguém se chega à frente para explicar o que nos vai acontecer no futuro. Isto mexe com a vida profissional, familiar, com a estabilidade emocional dos trabalhadores”, disse.

Quanto à situação que se viveu domingo no aeroporto de Lisboa, Renato Mendonça disse que esta situação vai continuar a acontecer.

“É um problema estrutural e isto acontece todos os dias porque num período curto de tempo nos aeroportos durante o período da manhã que tem mais fluxo aeroportuário, chegam a aterrar 25 mil pessoas ou mais e apenas existem 16 posições de atendimento. É impossível fazer passar 25 mil pessoas apenas por 16 posições. Enquanto isto não for resolvido vai continuar a acontecer”, disse.

Os passageiros de voos internacionais de fora da Europa que chegaram domingo ao aeroporto de Lisboa esperaram entre quatro a cinco horas no controlo dos passaportes, na sequência de um plenário de trabalhadores do SEF.

Em resposta à Lusa, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disse ser “alheio a esta iniciativa” e admitiu que “a reunião de trabalhadores terá afetado mais de 4.500 passageiros”, segundo estimativas da ANA Aeroportos.

Por sua vez, a A ANA Aeroportos considerou a situação vivida no aeroporto de Lisboa, relativa aos tempos de espera dos passageiros, como “inaceitável e muito preocupante”.

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Emirates arranca com campanha de recrutamento global. Candidaturas estão abertas

A companhia aérea quer contratar candidatos em 30 cidades de diferentes países, incluindo Portugal. A campanha de recrutamento já começou e decorre até final de junho.

A Emirates está à procura de pessoas talentosas e com paixão pelo serviço para se juntarem à sua equipa de tripulação de cabina. A campanha de recrutamento global — que desde vez ocorre via online, pelo menos numa primeira fase — já começou, e decorre até ao final de junho.

“Não há companhia aérea mais entusiasmante do que a Emirates para qualquer pessoa interessada numa carreira na aviação, e temos recebido um enorme interesse desde que começámos a nossa campanha de recrutamento para tripulação de cabina”, afirma Abdulaziz Al Ali, vice-presidente executivo do Grupo Emirates para os recursos humanos, em comunicado.

A equipa de tripulação de cabina verdadeiramente global da Emirates é composta por 160 nacionalidades, refletindo a sua heterogeneidade de clientes e operações internacionais em mais de 130 cidades em seis continentes. Toda a tripulação está baseada no Dubai, com alojamento fornecido pela empresa, salário isento de impostos e benefícios adicionais.

Os interessados podem candidatar-se aqui.

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Grupo Constant recruta 250 pessoas para novo espaço na Marinha Grande. Até ao final do ano quer contratar 400

A abertura do escritório, localizado na Marinha Grande, está prevista para setembro.

Depois de abrir recentemente escritórios em Vila Franca de Xira e Trofa, o Grupo Constant ultima os pormenores para a abertura de um novo espaço, localizado na Marinha Grande, já em setembro. Com este novo escritório, está também prevista a contratação de entre 200 a 250 novos colaboradores.

“Temos prevista a abertura do escritório da Marinha Grande em setembro. Protelamos um pouco a abertura pelo aumento de negócio que tem surgido em outras regiões e que tem impedido o foco neste mercado”, adianta Andrea Nunes, diretora-geral do Grupo Constant, à Pessoas.

Já no que toca ao recrutamento, a responsável avança que, para a Marinha Grande, “a previsão de contratação é entre 200 a 250 pessoas”.

No entanto, globalmente, até ao final do ano, o grupo especializado na área de recursos humanos — que emprega atualmente 1.400 funcionários — pretende contratar mais cerca de 400 colaboradores. “A nossa expectativa é conseguir captar o maior número de candidatos possíveis aos nossos escritórios”, diz Andrea Nunes.

Questionada sobre possíveis aberturas de mais espaços em Portugal até ao final do ano, a diretora-geral da companhia prefere recordar as conquistas desde o início de 2022: “Já abrimos em Vila Franca de Xira, Trofa, iremos abrir na Marinha Grande e mudámos para instalações maiores em Águeda.”

O plano de crescimento para Portugal baseia-se no desenvolvimento das áreas de outsourcing logístico, “por considerarmos ser um negócio pouco desenvolvido em Portugal e com um enorme potencial de desenvolvimento”, justifica. A empresa irá focar-se no recrutamento e seleção especializado e consultoria, bem como em continuar a desenvolver parcerias com clientes com necessidades de trabalho temporário.

Questionada sobre o valor de investimento implicado, a organização não adiantou valores.

Os interessados podem consultar as vagas disponíveis aqui.

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