Seresco adquire empresa portuguesa de controlo de acessos ELO-SI

A multinacional espanhola, que atua na área de processamento salarial e RH, comprou 76,87% da portuguesa ELO-SI, que atua no controlo de acessos, numa operação avaliada em 1,4 milhões de euros.

A Seresco, multinacional de origem espanhola que atua na área de processamento salarial e RH, reforçou o seu plano de crescimento com a compra de 76,87% do capital da portuguesa ELO-SI, empresa sediada no Porto com mais de 600 clientes, que atua na área de controlo de acessos. A operação é avaliada é 1,4 milhões de euros.

“A compra da ELO-SI é um passo em frente muito importante não só para o nosso plano de crescimento inorgânico e expansão internacional, mas também para o nosso negócio, uma vez que dispõe de soluções proprietárias muito eficientes que vão otimizar os serviços que prestamos aos nossos clientes. Além disso, os seus valores de especialização, promoção de relações estáveis e o seu enfoque no serviço contínuo e na qualidade enquadram-se perfeitamente nas premissas que perseguimos na Seresco”, afirma Carlos Suárez, CEO da Seresco, em comunicado.

A operação faz parte do plano de crescimento da multinacional de origem espanhola, que tem como objetivo duplicar o seu volume de negócios para 68,2 milhões de euros até 2025.

A aquisição da participação maioritária na ELO-SI (e opção de compra dos restantes 23,13%) constitui um compromisso para a expansão da Seresco em Portugal, mercado estratégico no qual está presente desde 2015.

A ELO-SI conta com uma equipa de 28 profissionais e 29 anos de experiência no seu setor. A 30 de setembro de 2022 (LTM), registou um volume de negócios de 2,2 milhões de euros e um EBITDA normalizado de 382.000 euros. Além de sede no Porto, e delegação em Lisboa, a empresa possui operações na África do Sul, Angola, Cabo Verde, Espanha, Marrocos, Moçambique e Nigéria, com clientes multidisciplinares no setor público, hotelaria, farmacêutica, indústria e TI.

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Ex-autarca de Trancoso condenado por crimes de prevaricação e falsificação de documento

  • Lusa
  • 1 Março 2023

O ex-presidente da Câmara de Trancoso foi condenado a uma pena suspensa de quatro anos e dez meses de prisão, por crimes de prevaricação de titular de cargo político e falsificação de documento.

O ex-presidente da Câmara de Trancoso, Júlio Sarmento, foi condenado a uma pena de quatro anos e dez meses de prisão, suspensa por igual período, por crimes de prevaricação de titular de cargo político e falsificação de documento. Para além do ex-autarca, o Tribunal da Guarda também condenou, em coautoria, quatro empresários de obras públicas.

De acordo com a informação disponibilizada no sítio na Internet da Procuradoria da República da Comarca da Guarda, a condenação dos arguidos registou-se em acórdão proferido pelo Juízo Central Cível e Criminal da Guarda, na terça-feira.

Segundo aquela informação, o Tribunal “condenou um arguido, ex-presidente da Câmara Municipal de Trancoso, a uma pena de quatro anos e dez meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período de tempo, pela prática de três crimes de prevaricação de titular de cargo político e de um crime de falsificação de documento”.

“Foram ainda condenados, em coautoria, quatro empresários de obras públicas. Um na pena de três anos de prisão – suspensa na sua execução por igual período – pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo político e de um crime de falsificação de documento qualificado e os restantes três na pena de dois anos e seis meses – todas suspensas na sua execução – pela prática do crime de prevaricação de titular de cargo político”, lê-se na nota.

O Tribunal da Guarda condenou também uma sociedade numa pena de 165 dias de multa à taxa diária de 150 euros, substituída por caução fixada em 24.750 euros, durante o período de dois anos e seis meses, pela prática do crime de falsificação de documentos qualificado.

Um dos empresários e a sociedade foram ainda condenados a pagar ao Estado a quantia equivalente ao lucro que a sociedade obteve com a obras que o Tribunal considerou terem sido realizadas de forma ilegal“, acrescenta.

Segundo a fonte, “está em causa nos autos a realização de diversas obras, designadamente de saneamento e pavimentação de ruas, no concelho de Trancoso, [distrito da Guarda] contratadas e realizadas de forma ilegal e à margem das regras da contratação pública, no decurso do mandato autárquico do arguido, entre 2009 e 2013″.

A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Coimbra.

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TAP não enviou contratos ao Tribunal de Contas. Gestores podem ser sancionados

  • ECO
  • 1 Março 2023

Companhia aérea ficou obrigada a solicitar o visto prévio do Tribunal de Contas quando passou a empresa pública, em 2020. Nunca o fez.

A TAP passou a estar obrigada a submeter os contratos de serviços superiores cinco milhões de euros ao Tribunal de Contas a partir de outubro de 2020, quando o Estado passou a controlar 72,5% do capital com a saída da Atlantic Gateway. Segundo avança o Expresso, a companhia aérea nunca o fez.

“O Tribunal de Contas não recebeu da TAP desde 2020 contratos para efeitos de fiscalização prévia”, disse ao semanário fonte oficial do Tribunal de Contas. “Nos termos da lei, os atos e contratos das empresas públicas com valor igual ou superior a cinco milhões de euros (art.º 47, n.º1 a), da lei 98/97) estão, salvo disposição em contrário, sujeitos à fiscalização prévia do Tribunal de Contas, para além da fiscalização concomitante e sucessiva”, esclareceu a entidade.

O Expresso sublinha que não foi solicitada uma alteração legislativa que excecionasse a TAP do cumprimento daquela disposição. Acrescenta ainda que os gestores podem ser punidos financeiramente. “Nos termos da mesma lei, a não submissão de tais contratos a fiscalização prévia é suscetível de gerar responsabilidade financeira, nos termos dos artigos 65 e 66”, esclareceu fonte oficial do Tribunal de Contas.

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Decskill aponta mira para Alemanha, Suíça, Áustria e América e quer recrutar 600 talentos

Companhia portuguesa pretende ainda abrir novos escritórios centros de excelência na região norte do país.

A portuguesa Decskill está a apontar a mira à Alemanha, Áustria, Suíça e América Latina e pretende contratar 600 consultores nas áreas da tecnologia e sistemas de informação. A companhia pretende ainda abrir novos escritórios centros de excelência na região norte do país. Ainda no primeiro trimestre está prevista a abertura de escritório em Vila Real. Em dois anos, a empresa quer abrir seis centros de excelência no país, sabe a ECO Pessoas.

Numa era em que muito se aborda a transformação digital só há uma forma de transformar os negócios: as pessoas e os seus talentos. Nesta fase de expansão da nossa operação, procuramos pessoas talentosas que sejam apaixonadas pela tecnologia e como a forma que esta revoluciona e faz crescer cada negócio. Estamos comprometidos com as oportunidades e crescimento de todos, de uma forma global”, afirma Luís Fernandes, managing partner & founder da Decskill.

A operar há oito anos no mercado, com escritórios em Lisboa, Porto e Madrid, e atualmente já com 500 colaboradores, a Decskill oferece serviços como Talent — dedicado a serviços de outsourcing –; Boost — centrado em Serviços de IT e Centros de Excelência — e Connect — direcionado para consultoria, implementação e gestão de infraestruturas de tecnologia de informação.

Recrutar 600 talentos

Nesta nova fase, a empresa está apostada na expansão da operação para o mercado internacional, especialmente em geografias como DACH Market (Alemanha, Áustria e Suíça) e América Latina, estando ainda prevista a abertura de “novos escritórios centros de excelência na região norte do país”.

“A Decskill tem escritório e operação no Porto, em Bragança e prevê abrir no primeiro trimestre de 2023, em Vila Real”, adianta fonte oficial à ECO Pessoas.

“A estratégia é a dois anos e tem como base o crescimento de 6 centros de excelência em Portugal com desenvolvimento e suporte para o mundo”, reforça ainda a mesma fonte.

A expansão será acompanhada por um reforço da equipa: a empresa abriu um processo de recrutamento para cerca de 600 pessoas.

Procura profissionais de variados perfis desde developers (Java, Phyton, Outsystems, .Net, PHP, Ruby on Rails, Angular, React, IOS, Android), QAAutomation, DevOps, data engineers, data sciencist, system sdministrator, DBA, project managers, business analyst, product owner, scrum master, agile coach, network engineers e security engineers.

“Um salário competitivo, pacote de benefícios e oportunidades de crescimento e promoção dentro da empresa”, é a oferta.

O modelo de trabalho “depende das funções e projetos, mas na Decskill temos um processo de recrutamento muito próximo e flexível para encontrar o melhor cenário para todos”, refere fonte oficial da empresa.

(notícia atualizada com mais informação às 15h55)

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Novos vistos para imigrantes da CPLP entram hoje em vigor

  • Lusa e Trabalho
  • 1 Março 2023

O modelo vai permitir a regularização de milhares de imigrantes, sobretudo brasileiros, que nos últimos dois anos manifestaram interesse em obter autorização de residência em Portugal. 

O novo modelo que vai permitir a Portugal atribuir uma autorização de residência de forma automática aos imigrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) entra em vigor esta quarta-feira. O processo vai permitir a regularização de milhares de imigrantes, sobretudo brasileiros, que nos últimos dois anos manifestaram interesse em obter autorização de residência em Portugal.

O Governo justifica a atribuição de forma automática de uma autorização de residência aos cidadãos da CPLP, que inicialmente terá a duração de um ano, com o novo regime de entrada de imigrantes em Portugal, em vigor desde novembro de 2022 e que possibilita aos imigrantes da CPLP passarem a ter um regime de facilitação de emissão de vistos no país.

“A fim de dar cumprimento a esta disposição, revela-se, assim, necessário aprovar um modelo para o documento em referência, bem como definir as taxas devidas pelo respetivo procedimento de emissão”, refere a portaria.

Segundo o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, os imigrantes de países da CPLP vão beneficiar de um “estatuto de proteção até um ano”, equivalente ao dos cidadãos que entraram no país para fugir à guerra da Ucrânia, em que o pedido de proteção temporária é feito através de uma plataforma online.

Este modelo vai permitir que os cidadãos de países da CPLP “possam beneficiar de um estatuto de proteção até um ano, que permite acesso direto à segurança social, saúde e número fiscal”.

A portaria, publicada em Diário da República (DR), determina ainda uma taxa no valor de 15 euros pela emissão digital do certificado de autorização de residência.

150 mil imigrantes

O processo vai permitir a regularização de milhares de imigrantes. Fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disse à Lusa que em causa estão cerca de 150 mil imigrantes da CPLP, na maioria brasileiros, que entre 2021 e 2022 preencheram na plataforma eletrónica Sistema Automático de Pré-Agendamento (SAPA) as manifestações de interesse (pedido formalizado junto do SEF para obter uma autorização de residência).

Numa primeira fase do processo, os imigrantes vão ser contactados online e, após esta notificação, os cidadãos da CPLP serão legalizados ao abrigo deste novo regime de mobilidade, não sendo preciso uma deslocação presencial, detalha o SEF.

Os cidadãos da CPLP que, a partir de hoje, pretendam vir para Portugal não necessitam de estabelecer qualquer contacto com o SEF, tendo apenas que se deslocar às representações consulares portuguesas nos países de origem para obter o visto em Portugal com a duração de um ano.

O novo regime de entrada de imigrantes em Portugal indica que os cidadãos da CPLP podem obter um visto para procura de trabalho ou visto de residência CPLP, ficando dispensados da apresentação de seguro de viagem válido, comprovativo de meios de subsistência, cópia do título de transporte de regresso e apresentação presencial para requerer visto.

Além de Portugal, integram a CPLP Cabo Verde, Brasil, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.

Este processo acontece numa altura em que está a ser preparada pelo Governo a reestruturação do SEF, cujas funções administrativas em matéria de imigração vão passar para a Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA). Contudo, a reestruturação do SEF, decidida pelo anterior Governo e aprovada na Assembleia da República em novembro de 2021, já foi adiada por duas vezes.

Dados do SEF dão conta de que a população estrangeira que reside legalmente em Portugal aumentou em 2022 pelo sétimo ano consecutivo, totalizando 757.252, e a comunidades brasileira foi a que mais cresceu, num total de total de 233.138.

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Catarina Martins considera insustentável que Medina “continue a fugir” a perguntas sobre a TAP

  • Lusa
  • 1 Março 2023

"É insustentável que o senhor ministro das Finanças continue a fugir a duas perguntas tão simples: o que é que sabia e o que é que pensa sobre este caso", afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje insustentável que o ministro das Finanças, Fernando Medina, “continue a fugir” a dizer o que sabia e o que pensa sobre o “caso chocante” da indemnização paga Alexandra Reis.

Catarina Martins esteve esta manhã no protesto, em frente ao Ministério das Infraestruturas, de trabalhadores dos bares dos comboios da CP, tendo sido questionada pelos jornalistas sobre os recentes desenvolvimentos relativos à indemnização pela saída da TAP da antiga governante Alexandra Reis.

“Nós temos é muita pressa que o relatório [da Inspeção-Geral de Finanças] seja público para podermos saber quais são os resultados da auditoria. Agora há uma grande perplexidade: é que até agora, o ministro das Finanças foi incapaz de dizer o que pensa sobre este caso”, criticou.

Para a líder do BE, Fernando Medina “há de ter uma opinião sobre a administradora ter vindo com meio milhão de euros de prémio para depois ir para outra empresa pública”, criticando esta “fuga” do ministro das Finanças “a qualquer explicação ou sequer a dizer o que é que pensa sobre este caso que choca o país”.

“Acho que é insustentável que o senhor ministro das Finanças continue a fugir a duas perguntas tão simples: o que é que sabia e o que é que pensa sobre este caso”, enfatizou.

A cada dia que passa “sem o ministro das Finanças explicar o que sabia e o que pensa sobre este caso”, na opinião de Catarina Martins, “mais difícil fica a posição do próprio ministro das Finanças em tudo isto”.

“Fernando Medina tem de dar essas respostas, já devia ter dado. Que não tenha aproveitado ontem a oportunidade das perguntas para esclarecer o que é que sabe e o que pensa sobre este caso parece muito preocupante”, condenou.

Insistindo na necessidade do relatório da IGF ser tornado público “o quanto antes”, a líder do BE referiu que haverá uma comissão de inquérito e que “o Bloco de Esquerda faz o seu trabalho”.

“Agora há um país em que as pessoas estão aflitas, verdadeiramente aflitas, sequer para pôr comida em cima da mesa e há um ministro das Finanças que não sabia, não quer saber nem tem nenhuma opinião sobre uma administração que tem privilégios milionários numa empresa que é pública e paga com o dinheiro de todos”, condenou.

Na terça-feira, na audição regimental na Comissão de Orçamento e Finanças, os deputados insistiram, mas o ministro das Finanças rejeitou responder às questões colocadas sobre o caso de Alexandra Reis e a TAP, escusando-se “tirar conclusões” antes da conclusão do relatório da Inspeção-Geral das Finanças sobre a indemnização.

Nesta audição, o dossiê TAP surgiu diversas vezes pela voz dos deputados de quase todos os partidos, particularmente as eventuais consequências que serão retiradas da auditoria da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre a indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis.

Mariana Mortágua, deputada e candidata a coordenadora do BE, foi a mais incisiva, o que resultou num ‘pingue-pongue’ de perguntas e evasão de resposta com o ministro das Finanças, que durou cerca de 13 minutos.

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Sitel Group passa chamar-se Foundever

Benedita Miranda, general manager multilingual region, explica ao +M/ECO que o rebranding do grupo que em Portugal tem 4200 colaboradores.

O Sitel Group passa a partir desta quarta-feira a chamar-se Foundever. Benedita Miranda, general manager multilingual region, explica ao +M/ECO que o rebranding vem na sequência da aquisição, em 2021, da Sykes Enterprises. “A empresa consolidou-se e tornava-se necessário uma nova marca que refletisse o compromisso com a inovação, com o dinamismo e com a determinação de prestar um serviço de excelência em CX”, começa por dizer.

“Este rebranding é um passo natural nesta nossa jornada para nos tornarmos a empresa líder e mais inovadora em CX BPO (customer experience business process outsourcing) do mundo. A nova marca impulsiona-nos para o sucesso neste novo capítulo do nosso negócio e estimula-nos ainda mais a alcançarmos as nossas metas de crescimento”, acrescenta a responsável pelos mercados de Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Bulgária, Egipto, Roménia e Hungria.

O rebranding foi um processo interno. Benedita Miranda descreve-o como um processo de cocriação, que envolveu equipas multidisciplinares de todas as áreas da empresa, com insights de equipas de todo o mundo.

Chegámos ao nome Foundever, que não é uma palavra que se encontre num dicionário, mas que tem um significado profundo e uma grande história: mostra a nossa cultura de liderança pelos fundadores, a nossa permanente curiosidade, a nossa paixão pela inovação, impulsionada pela nossa cultura empreendedora. Mostra também a nossa experiência, que está em permanente evolução e que assenta nos nossos mais de 40 anos de suporte às marcas mais queridas do mundo. Traduz ainda que temos uma base digital, mas sem nunca descurar a vertente humana”, explica a responsável sobre a escolha do novo nome.

O logótipo é descrito como “muito acessível, simples, envolvente e jovem e permite-nos contar uma variedade de histórias que se alinham tanto com as nossas pessoas, como com os clientes que apoiamos”. A “Foundever une humano e digital. Somos uma empresa digital e cada vez mais centrada na tecnologia, mas isso não significa que perdemos nossas raízes humanas e centradas nas pessoas”, garante.

O rebranding vai ser comunicado hoje aos 170 mil colaboradores da empresa e de seguida a clientes, fornecedores, parceiros. Segue-se a mudança de imagem dos sites em mais de 45 países, detalha Benedita Miranda. O processo será faseado e o grupo prevê que esteja concluído até ao final do ano.

Questionada sobre o investimento no rebranding, Benedita Miranda não avança valores.

Com clientes nas áreas dos serviços financeiros, turismo e hospitality, tecnologias, seguros, eletrónica de consumo, retalho, automóvel, media e entretenimento e energias renováveis, a responsável acredita que, enquanto marca, o maior desafio do grupo é “simplificar as coisas”. “Para isso queremos ter as soluções e as equipas por trás das melhores experiências para os clientes das marcas líderes mundiais, onde e quando for necessário”, diz.

Em Portugal a agora Foundever tem 4.200 colaboradores e trabalham, explica a responsável, em mais de 20 línguas.

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Venda da Hang My Ads com apoio da JPAB e Caiado Guerreiro

Nesta operação a JPAB esteve do lado do comprador, a empresa tecnológica canadiana Clearpier. Já a Caiado Guerreiro assessorou a portuguesa Hang My Ads.

A empresa tecnológica canadiana na área da publicidade Clearpier comprou a empresa portuguesa Hang My Ads. Nesta operação a JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados esteve do lado do comprador. Já a Caiado Guerreiro assessorou a Hang My Ads. O negócio está estimado em cerca de 32 milhões de euros.

Fundada por Sara Lameira e Rodrigo Jogo, a Hang My Ads faz a gestão de campanhas de aplicações para telemóvel. “O acordo celebrado prevê que os fundadores da empresa portuguesa continuem na administração e a gerir o negócio a partir de Lisboa“, referiu a Caiado Guerreiro em comunicado.

A equipa de M&A da JPAB envolvida nesta operação foi liderada pela sócia Maria João Dias com a colaboração da associada Marisa de Sousa Razão. Participaram ainda as sócias, Luísa Campos Ferreira, coordenadora da equipa de fiscal, e Joana Carneiro, especialista em direito do trabalho.

“Com esta aquisição em Portugal, a Clearpier reforça a sua capacidade na área da performance mobile“, refere o escritório.

A equipa de M&A da Caiado Guerreiro que assessorou a Hang My Ads foi liderada por Joana Gomes dos Santos. A sócia destacou “o importante e bem-sucedido papel da equipa do escritório e de todos os envolvidos”. A equipa contou também com a colaboração da sócia de Fiscal Ana Castro Gonçalves.

João Caiado Guerreiro, managing partner da Caiado, enalteceu em comunicado “o trabalho desenvolvido” e “a relação de proximidade entre a Caiado Guerreiro e os seus clientes, possibilitando que operações desta dimensão possam ser efetuadas sem falhas”.

(Notícia atualizada no dia 3 de março)

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Falha de uma assinatura impede decisão sobre reprivatização da Efacec

Conselho de Ministros eletrónico para aprovar a decisão previsto para terça-feira falhou. Decisão deverá agora ser tomada na reunião normal de quinta-feira.

Para a noite de terça-feira estava previsto um Conselho de Ministros eletrónico que deveria ter aprovado a escolha de cinco candidatos para a fase seguinte das negociações para a reprivatização de 71,73% da Efacec, tal como o ECO avançou. No entanto, um dos ministros não respondeu atempadamente e, agora, a decisão só deverá ser tomada esta quinta-feira, no Conselho de Ministros que se realiza em Faro no âmbito da iniciativa “Governo mais próximo”, apurou o ECO.

Os Conselhos de Ministros eletrónicos estão, regra geral, reservados para temas urgentes e que já não carecem de grande discussão no seio do Executivo. Os vários ministros recebem um email com o decreto-lei em causa e devem pessoalmente responder ao mesmo dizendo se concordam ou não com o mesmo e se têm alguma consideração a fazer. Só em matérias muito consensuais é possível recorrer a este expediente — caso contrário, a discussão via email tornar-se-ia impraticável. Não foi possível apurar qual o ministro que acabou por travar a tomada de decisão.

Decisão que aponta para a escolha de cinco candidatos, sendo que o sexto, que terá ficado pelo caminho, é o do consórcio onde estavam os franceses do Cahors Group, que substituíram um grupo chinês, num consórcio com outra empresa de origem espanhola, liderada por Luís Cêa-Prosperos. Estes tinham entrado à 25.ª hora, mas, devido a desentendimentos, acabaram por não passar à fase de negociação.

As negociações devem agora prosseguir com a Sodecia e a Visabeira, que decidiram juntar esforços para garantir uma proposta pela totalidade da empresa que emprega quase dois mil trabalhadores, a Mota-Engil, o fundo Oxi Capital, e com as entidades estrangeiras já identificadas: o fundo Mutaris e a Oaktree.

A decisão também acabou por não ir ao Conselho de Ministros de quinta-feira passada, depois de o Executivo ter recebido na noite anterior o relatório da Parpública que hierarquizou as seis propostas recebidas com base no cumprimento dos critérios definidos pelo Executivo e “as condições financeira dos grupos que assumem a garantia de financiamento, numa parceria ligeira com o Estado português”, como sublinhou na passada quarta-feira o ministro da Economia no Parlamento.

A gravidade da situação financeira da empresa exige que o Estado, como acionista maioritário, esteja a injetar cerca de dez milhões de euros por mês desde novembro, como o ECO revelou. De acordo com as contas da Efacec, a que o ECO teve acesso, até ao final de fevereiro estava prevista uma injeção de quase 40 milhões de euros para suprir necessidades de tesouraria. Agora, se o processo de reprivatização se alongar poderá ser necessário prolongar este apoio. Contudo, o ministro da Economia continua a garantir que a exposição do Estado na Efacec é de 165 milhões de euros: 115 milhões de euros em garantias a financiamentos bancários e 50 milhões de euros em injeções de capital.

Esta é a segunda fez que o Executivo tentar vender a Efacec. Em novembro abriu-se um novo capítulo e foi relançado o processo de privatização da empresa. O caderno de encargos, aprovado em Conselho de Ministros a 21 de novembro, encarregou a Parpública a adotar “medidas de reestruturação” para manter a empresa em funcionamento. Mas nunca foram conhecidos quaisquer detalhes desta reestruturação.

Nota: Horas após a publicação desta notícia, fonte oficial da Presidência do Conselho de Ministros esclareceu que “não foi enviada qualquer notificação para a realização de um Conselho de Ministros eletrónico”. Assim o ECO escreveu um novo texto que pode ler aqui.

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Exportações da UE para Ucrânia superam níveis anteriores à guerra

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Embora o comércio da UE com a Ucrânia tenha sido "fortemente afetado" desde o início da invasão russa, a quota da Ucrânia nas exportações extra-UE fixou-se, em dezembro, acima do nível pré-guerra.

As exportações dos Estados-membros da União Europeia (UE) para a Ucrânia, fortemente afetadas no início da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, superaram em dezembro último os níveis anteriores à guerra, segundo dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, o comércio do bloco comunitário com a Ucrânia “foi fortemente afetado desde o início da invasão russa [a 24 de fevereiro do ano passado], tendo-se registado uma forte perturbação inicial entre fevereiro e março de 2022, quando a quota da Ucrânia em relação aos fluxos extra-UE diminuiu tanto para as importações como para as exportações”, na ordem dos -40% e -56%, respetivamente.

Contudo, em dezembro de 2022, a quota da Ucrânia nas exportações extra-UE estava acima do nível anterior à guerra”, ao fixar-se nos 1,5%, acima dos 1,2% registados em fevereiro de 2022, enquanto as importações permaneceram ligeiramente abaixo (1,0%, comparando com 1,1%).

O Eurostat especifica que, numa análise aos seis produtos mais relevantes a nível de importação, a quota da Ucrânia nas importações da UE recuou em produtos como o óleo de girassol (79,8% em 2022, contra 87,5% em 2021), milho (47,5%, contra 50,7%), colza ou sementes de colza (31,0% contra 39,2%) e ferro e aço (4,4% contra 10,7%).

Em maio do ano passado, a UE criou os chamados “corredores solidários”, com o objetivo de assegurar que a Ucrânia pudesse continuar a exportar cereais e outros produtos agrícolas, mas também importar as mercadorias de que necessita, desde a ajuda humanitária aos alimentos para animais e aos fertilizantes.

Segundo dados do Conselho da UE de meados de fevereiro passado, “graças aos corredores solidários da UE, foram exportados da Ucrânia 23 milhões de toneladas de cereais e mercadorias conexas, o que equivale a 20 mil milhões de euros em receitas”.

Outra medida de solidariedade adotada pela UE a nível comercial, também em maio, foi a adoção de um regulamento a autorizar a liberalização temporária, por um ano, do comércio e outras concessões comerciais no que diz respeito a determinados produtos ucranianos.

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Há seis portuguesas entre as mil empresas europeias de crescimento mais rápido

Apenas a Plásticos Dão e a Sa Formação consolidam a presença neste ranking. Para as restantes, é uma estreia.

Plásticos Dão, Sweetcare, Singularity, Revesperfil, Sa Formação e Mixprice são as seis empresas nacionais, com sede em Portugal, que estão entre as mil companhias europeias que crescem a um ritmo mais rápido, segundo o “FT1000: Europe’s Fastest Growing Companies 2023”, realizado pelo Financial Times (FT) e publicado esta quarta-feira. Apenas a Plásticos Dão e a Sa Formação consolidam a presença neste ranking. Para as restantes, é uma estreia. A Sa Formação era a que empregava maior número de pessoas em 2021, e a Sweetcare foi a que registou maiores receitas.

A fabricante de sacos de plástico e de papel, em Nelas, é a primeira portuguesa a surgir na tabela, ocupando o 295.º lugar. Fundada em 2012, a Plásticos Dão, que já no ano passado figurou no ranking, empregava 18 pessoas em 2021. Nesse mesmo ano teve receitas na ordem dos 2.911.905 euros.

Noutra indústria, a cosmética, segue-se a Sweetcare, na 305.ª posição da tabela. Com 30 colaboradores e receitas de 11.900.000 euros, em 2021, a plataforma de beleza, cosmética e bem-estar, fundada em 2006, é, pela primeira vez, destacada pelo FT.

Também a Singularity e a Revesperfil, nos 499.º e 669.º lugares, respetivamente, são estreantes. Em 2021, a Singularity, no setor de IT & Software, contava com 46 profissionais e receitas de 2.690.967 euros, enquanto a Revesperfil, fabricante de pavimenos e revestimentos, nesse mesmo ano, empregava 23 pessoas e comunicou 6.755.712 euros de receita.

Na 670.ª posição volta a surgir uma portuguesa, a Sa Formação, que, tanto em 2022 como em 2021, já integrou o ranking. Fundada em 2009, é a companhia portuguesa distinguida que, em 2021, empregava maior número de profissionais, mais de 60. No que toca a receitas, o centro de formação profissional que prepara profissionais qualificados e especializados em diversas áreas obteve um total de 5.170.521 euros.

A Mixprice, no 732.º lugar, fecha as presenças nacionais. A companhia com sede em Vila Nova de Cerveira registou 6.012.997 euros de receitas em 2021 e conta com três colaboradores. A empresa — que atua no mercado alimentar em Portugal — lançou recentemente a Premyer, uma nova marca de pudins proteicos.

Com sede no Reino Unido, mas fundada pelo português Tiago Franco, surge também a Imaginary Cloud na 807.ª posição.

Reino Unido na liderança

Embora o Reino Unido acolha quatro das cinco primeiras empresas distinguidas no ranking, continua a ser o terceiro país mais representado, com 155 empresas em rápido crescimento, atrás da Itália, que regista 260 organizações, e ainda da Alemanha, com 217 companhias presentes na tabela do FT.

Ainda assim, Londres manteve a sua posição como a cidade com o maior número de empresas de rápido crescimento, pelo sétimo ano consecutivo, com 83 organizações. Paris (34) e Milão (33) completam o pódio.

Consulte o ranking completo aqui.

(notícia atualizada com mais informação)

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Taxas Euribor sobem para novos máximos de mais de 14 anos

  • Lusa
  • 1 Março 2023

A taxa Euribor subiu a três, seis e 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos, face a terça-feira.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três, seis e 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos, face a terça-feira. Na terça-feira, as Euribor terminaram o mês de fevereiro com a taxa média nos três prazos a subir mais de 0,19 pontos percentuais face a janeiro.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,745%, mais 0,020 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses, entretanto, avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos. A taxa Euribor média em fevereiro subiu para 2,640% a três meses, 3,135% a seis meses e 3,534% a 12 meses, que traduzem acréscimos face a janeiro de 0,286 pontos, 0,271 pontos e 0,196 pontos, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou hoje, para 3,311%, mais 0,021 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos. A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,783%, mais 0,039 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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