Walk Talks. A importância de manter o foco

  • Trabalho
  • 24 Março 2023

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem vindos à Walk Talks.

Apesar dos desafios que nos rodeiam, de todos os estímulos e ruídos que nos chegam por todas as vias possíveis, é fundamental treinar a nossa capacidade de foco. Essa capacidade de dirigir a nossa atenção para algum assunto, durante um determinado período de tempo. É precisamente sobre este tema que João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, nos falam esta semana.

Quanto maior a nossa capacidade de foco, maior será também a nossa capacidade de desempenho. E ainda que às vezes seja preciso desfocar a nossa atenção, esses momentos devem ser encarados como períodos completamente diferentes.

Para quem quiser trabalhar este músculo do foco, os mentores deixam ainda uma sugestão de leitura: “Foco. O Motor Oculto da Excelência”, da autoria de Daniel Goleman.

http://videos.sapo.pt/pFVnvtYmWqa0Z8zWjN9U

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Expresso entra no metaverso com a exposição que assinala os 50 anos do jornal

  • + M
  • 24 Março 2023

A inauguração está a ser feita com a exposição “50 Anos de Expresso”, o país e o mundo em 50 primeiras páginas do jornal que assinalou em janeiro o 50º aniversário. 

O Expresso chegou ao metaverso. A inauguração está a ser feita com a exposição “50 Anos de Expresso”, o país e o mundo em 50 primeiras páginas do jornal que assinalou em janeiro o 50.º aniversário.

A exposição inclui 50 primeiras páginas do jornal, uma por cada ano. “Os visitantes podem também ouvir o áudio que passa em revista a história do país e do mundo, guiado pelas vozes dos jornalistas do Expresso, ano a ano, com o que de mais relevante aconteceu entre 1973 e 2022”, explica a Impresa.

Além da exposição, os visitantes poderão assistir a alguns eventos especiais no auditório, com presença da direção e redação do jornal, prossegue o título.

O espaço metaverso Expresso foi desenhado e desenvolvido pela agência de inovação Instinct, também responsável pela entrada da RFM e da Meo neste universo digital. A operadora da Altice, no metaverso desde novembro do último ano, associou-se a este lançamento, “dando as boas-vindas ao Expresso”, prossegue a Impresa.

A plataforma de metaverso escolhida pelo Expresso é a Spatial.

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Costa duvida da eficácia da subida dos juros do BCE e diz que inflação está a ser controlada pelos Estados

Para o primeiro-ministro, o BCE ainda não contribuiu para a descida da inflação. Antes, têm sido os governos, com as medidas de controlo dos preços da energia, a combater escalada dos preços.

António Costa voltou a criticar o aperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), dizendo que a subida dos juros não tem contribuído para a redução da inflação. O primeiro-ministro considera que têm sido as medidas dos governos que têm ajudado a travar a escalada dos preços.

“Se a inflação tem estado a ser controlada deve-se, em primeiro lugar, às medidas que os governos tem adotado para controlar a evolução do preço da energia e, em segundo lugar, as medidas que tem sido adotadas para apoiar o aumento dos custos de produção, designadamente no setor agrícola”, afirmou Costa no final da reunião do Conselho Europeu que teve a participação da presidente do BCE, Christine Lagarde.

“Até agora, as contribuições da subida significativa das taxas de juro para controlar a inflação não se verificaram”, prosseguiu o primeiro-ministro português, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. “E é improvável que se verifiquem devido às causas específicas que esta inflação tem”, explicou.

António Costa, que falava em Bruxelas ao mesmo tempo que três ministros apresentavam em Lisboa o novo pacote de apoio às famílias, apontou que as causas da inflação são “muito distintas das causas habituais”, razão pela qual não acredita que o aperto monetário do BCE vá funcionar.

Nesse sentido, o primeiro-ministro considerou que o BCE deve ser “muito prudente” na sua atuação, pois se a economia se tem mantido firme e robusta, apesar do agravamento das condições financeiras, tem o receio de que isso “decorra do facto de ter havido uma acumulação muito significativa de poupança e de liquidez, fruto da pandemia e conforme essas poupanças forem diminuindo as medidas de aumento das taxas de juro possam ter efeito” negativo.

Finalmente, António Costa sublinhou que os países onde há maior acesso ao crédito para aquisição de habitação própria “têm de adotar medidas para proteger as famílias dos efeitos destas politicas do BCE”.

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Semana de 4 dias é “bom cartão-de-visita” para atrair talento para Portugal, diz Miguel Fontes

Governo afasta financiar o piloto da semana de quatro dias em fases futuras. Apenas cerca de metade das empresas que inicialmente manifestaram interesse em participar avançaram para a segunda fase.

A semana de quatro dias pode ser “um bom cartão-de-visita” para atrair talento para trabalhar em Portugal e um movimento fundamental para “posicionar estrategicamente” o país na competição mundial pelo talento, em pleno inverno demográfico, defende Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho, durante a apresentação dos resultados da primeira fase do piloto da semana mais curta de trabalho, esta sexta-feira em Lisboa. Governo afasta avançar com financiamento do piloto em fases futuras.

“Se as organizações competem por talento, os países não competem menos. Portugal hoje tem um problema demográfico, precisamos de inverter não o inverno demográfico, mas o inferno demográfico, sendo capazes não só de ter políticas amigas do crescimento das famílias, de natalidade para quem o deseja, mas temos de captar pessoas que queiram vir trabalhar para Portugal. Para isso não acham que isto [semana de quatro dias] é um bom cartão-de-visita?”, questina Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho.

“Acredito profundamente que sim. E para o posicionamento estratégico para o país é bom que nas notícias se veja referido que Portugal é um dos países que está a liderar este movimento pela semana de quatro dias”, defendeu ainda, duranta a apresentação da primeira fase do projeto piloto.

Depois de 99 empresas terem manifestado interesse no projeto, cerca de metade (46), decidiram avançar para a fase seguinte do projeto. “Está perfeitamente em linha com aquilo que eram as expectativas que tinha. Temos de ter a noção que estamos a falar de um projeto inovador, o que traz sempre associado algum receio. Muitas mostraram interesse e depois na ponderação, algumas decidiram que não estavam ainda em condições de avançar. É normal. E daqui até à terceira fase até é expectável que algumas das empresas até possam não chegar mesmo a participar no piloto. Mas isso não nos deve inibir. Isto é uma experiência”, referiu o secretário de Estado, em declarações aos jornalistas.

Fator de atração de talento

O governante destacou ainda o impacto que este novo modelo de trabalho pode vir a ter numa melhor conciliação entre a vida pessoal e o trabalho, algo que hoje é “uma exigência dos trabalhadores mais novos”.

Por isso, diz, este modelo “é fundamental para atrair talento, para o reter, seja à escala de país, seja à escala de organizações. Portanto, isto não é um capricho, não é uma questão menor. É uma questão absolutamente central para promovermos novos centros de organização de trabalho, que tornem as pessoas mais motivadas e comprometidas”, acrescenta.

“É uma razão que vai também aumentar o nível de produtividade nas organizações, diminuir o nível de absentismo, diminuir os problemas associados à saúde mental, reduzir o presencialismo que muitas vezes se assiste nas empresas, e as pessoas vão sentir que têm condições para essa melhor conciliação”, continua.

“Temos de introduzir a diversidade na nossa gestão e na nossa liderança. Não se trata apenas de passar de cinco para quatro dias, é uma excelente oportunidade para as empresas refletirem sobre como estão a trabalhar, onde porventura estão a perder recursos e tempos que podiam ser encurtados para libertar para um trabalho mais focado, mais efetivo. É uma oportunidade também de reorganização de todos os tempos de trabalho entendidos no sentido amplo”, resume.

E é, precisamente, esse argumento que considera que poderá demover as organizações sindicais de opor-se a este modelo. “Os sindicatos têm de ouvir aqueles que representam. Seria muito estranho que, numa altura em que se fala da necessidade de refortalecer o movimento sindical, isso só se fará se os sindicatos forem capazes de se aproximar dos trabalhadores mais jovens. Não tenho que dar nenhuma lição ao sindicato, mas seguramente que ouvem o mesmo que eu oiço. É uma exigência dos nossos trabalhadores que chegam ao mercado, que não estão mais disponíveis para formas de organização do trabalho, como aconteceu no passado”, diz o governante.

Piloto sem financiamento do Estado

O piloto, com arranque previsto para junho, tem avançado sem financiamento público, com a adesão voluntária das empresas e assim deverá continuar. Miguel Fontes descarta a ideia do Estado financiar o piloto em fases seguintes, através da criação de linhas de apoio, mesmo tendo sido a atual situação económica e a necessidade de eventual investimento, através de recrutamento, que levou quase metade das empresas a não ter avançado para a fase seguinte do projeto. Nem depois do fim do piloto.

“Se os resultados vierem a ser positivos, então testamos a hipótese de que é possível sem financiamento. Portanto, não seria razoável andarmos para trás e dizermos que para crescermos é preciso financiamento. Sinceramente, nós temos de ter a noção que os nossos recursos públicos são escassos e devem ser usados para aquilo que é essencial, como serão hoje, nomeadamente, para apoiar as famílias mais vulneráveis numa situação de crise que estamos a viver”, conclui o secretário de Estado.

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Agricultores forçam entrada na CCDR do Alentejo e PSP intervém

  • Mariana Marques Tiago e Lusa
  • 24 Março 2023

A manifestação onde estavam centenas de agricultores, em Évora, escalou de tom quando os manifestantes tentaram forçar a entrada na CCDR. Objetivo era entregar o documento da PEPAC aos responsáveis.

Uma manifestação de agricultores, marcada para esta sexta-feira em Évora, escalou de tom quando os manifestantes tentaram forçar a entrada na CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional), na capital de distrito alentejana. A PSP viu-se obrigada a intervir.

Centenas de agricultores encontravam-se à porta da CCDR com o objetivo de entregar um documento da PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) à presidente da comissão. No entanto, alegam os manifestantes, não estava presente nenhum responsável para os receber, o que motivou o descontentamento por parte dos agricultores e uma posterior tentativa de forçar a entrada no edifício.

O documento terá sido entregue por uma delegação que entrou no edifício e foi recebido por uma funcionária. À saída, o grupo trancou a cadeado duas das portas, o que levou a PSP a intervir para as reabrir. Já com os ânimos exaltados e gritos de “bandidos”, alguns forçaram as portas e entraram. Outros, do lado de fora, batiam nas portas de vidro com a intenção de se juntar a quem se encontrava no interior do edifício.

Às televisões, que estavam no local quando a tensão aumentou e captaram o confronto aceso entre polícia e manifestantes, os agricultores descreviam a situação como “uma vergonha”. “Temos o Ministério completamente voltado de costas para nós. A gente tem de criar os nossos filhos e isto é uma bandidagem contra a gente”, dizia um dos manifestantes.

Após o confronto entre manifestantes e polícia, aquelas pessoas que tinham conseguido aceder ao interior do edifício da CCDR do Alentejo acabaram por sair, tendo a marcha retomado o percurso estabelecido pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

 

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CTT atualizam salários e sobem vencimento de entrada. Querem contratar 100 pessoas este ano

As tabelas salariais serão atualizadas em 2,5%, fixando o valor mínimo de vencimento base nos 765 euros. Também o subsídio de alimentação vai ser aumentado para os 9,12 euros.

Depois das negociações “bem-sucedidas” com as entidades representativas dos trabalhadores, foi alcançado um acordo para a revisão salarial dos colaboradores dos CTT. As tabelas salariais serão atualizadas em 2,5%, fixando o valor mínimo de vencimento base nos 765 euros. Também o subsídio de alimentação sobe para os 9,12 euros, anuncia a empresa esta sexta-feira. Os CTT vão ainda reforçar as equipas: até ao final do ano, a empresa estima preencher 80 vagas para carteiros e 20 para atendedores de loja.

Depois de um ano desafiante, em que ainda se sentiu o efeito da pandemia, a conjuntura económica atravessa um momento difícil, com o aumento da inflação e a subida das taxas de juro e dos preços a dificultar a gestão do orçamento das famílias. Ciente desta realidade, a comissão executiva dos CTT tem procurado implementar medidas que contribuam para minimizar os efeitos do ambiente macroeconómico atual, de caráter inflacionista, e reafirmar o seu compromisso com a empregabilidade, a gestão responsável de recursos humanos, a sustentabilidade futura da empresa”, pode ler-se em comunicado.

Classificando a revisão salarial como “abrangente”, a companhia procederá a aumentos “de diferentes valores” para vencimentos base mensais até 2.853,17 euros, a 31 de dezembro de 2022. Paralelamente haverá uma atualização das tabelas salariais em 2,5%. Esta atualização prevê a fixação em 765 euros como valor mínimo de vencimento base. “Fruto da atualização, quer dos valores de vencimento base, quer das tabelas salariais, serão implementados aumentos mínimos para os trabalhadores que aufiram um vencimento base de até 1.997,60 euros”, detalha ainda a empresa. Além disso, o valor do subsídio de refeição será aumentado para 9,12 euros.

A revisão terá efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2023, sendo paga com o processamento salarial de abril.

Esta revisão anual subjacente ao Acordo de Empresa foi acordada com um conjunto alargado de estruturas representativas dos trabalhadores da empresa: Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), Sindicato das Comunicações de Portugal (SICOMP), SNTCT SINCOR; SINQUADROS; FENTCOP; SICOMP; SINTTAV; SITIC; SICTEXX. Os CTT manifestam a sua satisfação pelo “ambiente positivo e de diálogo em que decorreram estas negociações” para a revisão salarial e felicitam as partes envolvidas pelo “espírito colaborativo com que se apresentaram”.

No que toca a planos de contratação para este ano, os CTT assumem o compromisso de contratar, até 31 de dezembro de 2023, 100 trabalhadores para o quadro permanente, dos quais 80 carteiros e 20 atendedores de loja.

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Galp vai descer os preços de eletricidade e gás natural a partir do próximo mês

  • Lusa
  • 24 Março 2023

Galp anunciou que vai baixar os preços de eletricidade e do gás natural, com descidas médias de 15% e de 27%, respetivamente, a partir de abril.

A Galp anunciou esta sexta-feira que vai baixar os preços de eletricidade e do gás natural, com descidas médias de 15% e de 27%, respetivamente, a partir de abril, disse a empresa numa nota enviada à Lusa.

“A Galp irá proceder a uma atualização dos preços da eletricidade e do gás natural com descidas médias de 15% e de 27%, respetivamente, a partir do início do mês de abril, refletindo assim a evolução favorável que se tem verificado nos mercados grossistas de gás e eletricidade“, refere a empresa.

Por exemplo, para o cliente tipo com uma família com dois filhos “a redução média na faturação dos clientes de eletricidade face à tabela atual traduz-se numa descida de 6,2 euros por mês (cliente com potência contratada de 6,9 kVA e consumo médio mensal de 218 kWh)”.

No caso do gás natural, “a redução média face aos preços atuais resultará numa diminuição de 6,48 euros por mês (cliente no 1.º escalão de gás natural com um consumo médio mensal de 130kWh)”.

A Galp refere que “a descida no preço da eletricidade irá igualmente refletir-se numa redução equivalente no custo da mobilidade elétrica, em que os carregamentos fora do vazio passarão a custar 0,2030 euros kWh (contra os atuais 0,2394 euros kWh)”.

No caso dos carregamentos no período de vazio, estes “passarão a custar 0,1763 euros kWh (o que compara com 0,2079 euros kWh atualmente)”. Ou seja, “o preço da energia necessária para percorrer 100 quilómetros descerá para 3,36 euros, contra os atuais 3,96 euros”.

Refira-se que estes valores não incluem IVA.

A Galp tinha “descido em 11% os preços da eletricidade para as famílias e pequenas empresas no início do ano, o que se traduziu em descidas de 3,5 euros a 6 euros mês no consumo médio de uma família com dois filhos”, recorda a empresa.

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Advocatus Summit está de regresso a Lisboa nos dias 12 e 13 de abril

  • ADVOCATUS
  • 24 Março 2023

A 6ª edição da Advocatus Summit Lisboa decorrerá nos dias 12 e 13 de abril no CCB. Ao todo serão 15 painéis, com temas tão variados como turismo, imobiliário, energia e laboral.

A 6.ª edição da Advocatus Summit está de regresso à capital do país. O principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia decorrerá nos próximos dias 12 e 13 de abril no Centro Cultural de Belém (CCB). Esta edição terá formato misto (presencial e digital). Pode inscrever-se aqui.

Em discussão estarão temas como “O futuro da DAC6: o dever de colaboração dos contribuintes, a reserva da vida privada e o sigilo profissional dos advogados”, “Por mares nunca dantes navegados: a produção de energia eólica offshore”, “Proprietários e Entidade Exploradora – um desafio sustentável?”, “O grande desafio climático da água: um problema de escassez ou de gestão?”, “O crédito não produtivo (NPL) e os desafios ao setor financeiro”, “Portugal: o novo destino para investimentos em I&D, realidade ou ficção?”, “Sociedades multidisciplinares: um caminho sem retorno?”, “Financiamento das empresas portuguesas: qual o Estado da Arte?”, “Licenciamento de renováveis: o que esperar da nova simplificação”, “Human Centric Legaltech: a tecnologia como acelerador da democratização da justiça e da capacitação dos profissionais do setor”, “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”, “Fundos: o que esperar da abertura dos concursos do PRR?”, “ESG: green ou greenwashing?”, “Imobiliário: como vai reagir o mercado em 2023?”, e “Governação de empresas”.

Ao todo serão 15 painéis que contam com participação, e patrocínio, das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Os escritórios patrocinadores serão Abreu Advogados, AFMA, AVM Advogados, CMS Portugal, Cruz Vilaça Advogados, Cuatrecasas, Gama Glória, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, PRAGMA, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

Programa

Dia 12 de abril

Painel 1 – “O futuro da DAC6: o dever de colaboração dos contribuintes, a reserva da vida privada e o sigilo profissional dos advogados”

9h00

  • Com Pedro Vidal Matos, sócio coordenador da área de fiscal da Cuatrecasas, António Gaspar Schwalbach, sócio da área de fiscal da Cuatrecasas, e Vasco Branco Guimarães, doutor em Direito Fiscal Europeu e professor de Direito Fiscal e Internacional Fiscal na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa.

Painel 2 – Por mares nunca dantes navegados: a produção de energia eólica offshore

10h00

  • Com Sara Castelo Branco, of counsel da Miranda & Associados, Filipe Matias Santos, diretor de serviços jurídicos na ERSE, e João Oliveira, legal counsel na BP Legal.

Coffee break

Painel 3 – “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”

11h00

  • Com Margarida Osório Amorim, sócia da área de Turismo da PLMJ, Cristina Siza Vieira, CEO da Associação da Hotelaria de Portugal, e Daniel Correia, diretor-geral de real estate do grupo UIP.

Painel 4 – “O grande desafio climático da água: um problema de escassez ou de gestão?”

12h00

  • Com Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Gama Glória, Vera Eiró, presidente da ERSAR, José de Melo Bandeira, CEO da Veolia, Nuno Brôco, presidente da AdP Valor, e moderado por Débora Melo Fernandes, sócia da Gama Glória.

Painel 5 – “O crédito não produtivo (NPL) e os desafios ao setor financeiro”

15h00

  • Com Manuel Raposo, partner & executive managing director da Finsolutia, João Machado, diretor legal da Whitestar, Bruno Carneiro, co-founder and chief executive officer da Servdebt, moderado por Rodrigo Formigal, sócio, e João Soares Carvalho, associado da Abreu Advogados.

Coffee break

Painel 6 – “Portugal: o novo destino para investimentos em I&D, realidade ou ficção?”

16h00

  • Com Ana Ferreira Neves, of counsel da TELLES, João Pinho de Almeida, consultor da TELLES, e Miguel Bento Ribeiro, associado da TELLES.

Painel 7 – “Sociedades multidisciplinares: um caminho sem retorno?”

17h00

  • Com Francisco Goes Pinheiro, sócio da AVM Advogados, Rui Pedro Almeida, CEO da Moneris, e moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

Dia 13 de abril

Painel 8 – “Financiamento das empresas portuguesas: qual o Estado da Arte?”

9h00

  • Com Francisco Cabral Matos, sócio da VdA, Joana Lobato Heitor, associada coordenadora da VdA, Maria Carrilho, associada sénior da VdA, e Sebastião Nogueira, associado coordenador da VdA.

Painel 9 – “Licenciamento de renováveis: o que esperar da nova simplificação”

10h00

  • Com Manuel Cassiano Neves, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS, Maria José Espírito Santo, subdiretora geral para a área da Energia na Direção Geral de Energia e Geologia, Afonso Coelho, senior business development manager da Lightsource BP Portugal, e moderado por Bernardo Cunha Ferreira, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS.

Coffee break

Painel 10 – “Human Centric Legaltech: a tecnologia como acelerador da democratização da justiça e da capacitação dos profissionais do setor”

11h00

  • Com Anabela Pedroso, ex-secretária de Estado da Justiça, Marisa Monteiro Borsboom, vice-presidente da ELTA (European Legal Tech Association), Raul do Vale Martins, coordenador da Estrutura de Missão Portugal Digital, e moderado por Nuno Martins Cavaco, partner da Moneris Innovation Lab.

Painel 11 – “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”

12h00

  • Com Fernanda Campos, inspetora-geral da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza de Direito e docente no Centro de Estudos Judiciários, Joana Queiroz Ribeiro, diretora de Pessoas e Organização do Grupo Fidelidade, e César Sá Esteves, sócio responsável pelo departamento de direito do trabalho da SRS Legal.

Painel 12 – “Fundos: o que esperar da abertura dos concursos do PRR?”

14h00

  • Com Francisco Barona, sócio da Sérvulo, João Arantes de Oliveira, presidente do Conselho de Administração da H Capital Partner, e Marco Lebre, fundador e CEO da Crest Capital Partners.

Painel 13 – “ESG: green ou greenwashing?”

15h00

  • Com Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão, Manuela Moreira da Silva, professora adjunta na Universidade do Algarve, e Ana Cláudia Coelho, PwC | Sustainability and Climate Change Partner.

Coffee break

Painel 14 – “Imobiliário: como vai reagir o mercado em 2023?”

16h00

  • Com Clélia Brás, sócia da PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados, e Paulo Caiado, presidente da direção executiva da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Painel 15 – “Corporate Governance, mito europeu ou realidade nacional?”

17h00

  • Com Pedro Ávila, sócio da PRAGMA, Rita Leandro Vasconcelos, advogada da Cruz Vilaça Associados, e Sofia Belard, sócia da AFMA, moderado por Rita Proença Varão, founder da Law Momentum;

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Funcionários públicos com aumento extraordinário de 1% a partir de abril

  • Ana Petronilho
  • 24 Março 2023

A função pública vai sofrer um aumento extraordinário de 1% a partir do próximo mês e um acerto no subsídio de refeição, anunciou o ministro das Finanças. Medida tem um custo de 445 milhões.

A função pública vai sofrer um aumento extraordinário de 1% a partir de abril e um acerto no subsidio de refeição, anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças, Fernando Medina.

“O aumento é igual para todos [1%] mas mantém-se a lógica com que assinámos o acordo [com dois sindicatos], de valorizar mais os salários mais baixos porque é sobre estas famílias que a inflação pesa mais”, destacou a ministra da Presidência.

Já o aumento do subsídio de refeição (que tinha tido um aumento de 4,77 para 5,20 euros em outubro) passa para seis euros diários em abril. Mariana Vieira da Silva disse ainda que o Governo optou por um “forte reforço” sobre o subsídio de refeição para acompanhar o aumento dos preços na alimentação.

Na prática, a partir do próximo mês, os assistentes operacionais nos primeiros escalões da carreira, vão receber mais 25 euros mensais que se repartem num aumento de 17,6 euros no subsídio de refeição (subindo 15%), a que se somam 7,62 euros brutos no salário.

Já um técnico superior vai receber um aumento de 30,80 euros, que corresponde a 17,6 euros do subsídio de refeição acrescidos de 13,20 euros, brutos.

A subida dos subsídios de refeição e os acertos salariais não deverão ter efeitos retroativos. “Aquilo que proporemos aos sindicatos na próxima quarta-feira é que estes valores se apliquem a partir de abril”, disse a ministra da Presidência.

O apoio aos funcionários públicos abrange 742 mil trabalhadores e tem o custo de 250 milhões de euros para o acerto nos subsídios de refeição a que se soma uma despesa de 195 milhões para a atualização salarial.

Durante a conferência de imprensa conjunta – que conta com a presença dos ministros das Finanças, da Presidência e do Trabalho e da Segurança Social – onde está a ser anunciado um novo pacote de apoios às famílias, Mariana Vieira da Silva diz que a medida pretende “valorizar as carreiras” da Função Pública, fazendo uma atualização aos acordos celebrados em outubro com os sindicatos.

 

Segundo os números apresentados por Mariana Vieira da Silva, os trabalhadores do Estado na base da carreira vão sofrer um aumento de 10,3% e os funcionários públicos no topo da carreira de 3,1%. A ministra adianta ainda que “mais de 50%” dos 742 mil trabalhadores vão sofrer aumentos acima de 6%.

No total, a partir do próximo mês, com estes aumentos a massa salarial do Estado com os funcionários públicos passa a ter um peso na despesa total de 5,1% para 6,3%, a subir de 1.320 milhões de euros para 1.624 milhões, incluindo as progressões e promoções.

O aumento salarial extraordinário resulta numa atualização da tabela remuneratória em 3,6% e passa de uma despesa de 738 milhões para 942 milhões. A atualização dos subsídios de refeições a despesa sobe de 56 milhões para 174 milhões de euros.

Em janeiro deste ano, o valor do salário base da administração pública aumentou de 705 euros para 761,58 euros (cerca de 8%), enquanto os trabalhadores que ganham até cerca de 2.600 euros brutos receberam um aumento de 52,11 euros e, a partir desse valor, foi aplicada uma atualização de 2%.

 

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Governo paga apoio de 30 euros por mês às famílias mais vulneráveis este ano

Governo decidiu pagar às famílias mais carenciadas um apoio mensal de 30 euros, pago em cheques trimestrais de 90 euros já a partir de abril.

As “famílias mais vulneráveis” vão beneficiar de um apoio de 30 euros por mês ao longo de todo o ano, pago trimestralmente em prestações de 90 euros em abril (referente ao primeiro trimestre), junho, agosto e novembro. Além disso, as crianças e jovens que beneficiam de abono de família terão uma majoração de 15 euros mensais, que também será paga trimestralmente.

O anúncio destas medidas foi feito esta sexta-feira pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e pela ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho. O “apoio direto” aos agregados mais carenciados já tinha sido antecipado esta semana pelo primeiro-ministro no Parlamento e dá-se no dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que o défice orçamental em 2022 ficou em 0,4% do PIB, um valor muito abaixo dos 1,5% que tinham sido previstos pelo Governo, permitindo uma folga adicional para novos apoios.

Segundo explicou a ministra Ana Mendes Godinho, o universo de beneficiários das prestações trimestrais de 90 euros tenderá a ser o mesmo de outros apoios direcionados aos mais vulneráveis que foram pagos durante o ano passado. Como referência estarão os critérios de acesso à tarifa social de energia, mas a seleção dos agregados que vão receber os apoios também abrangerá quem beneficie de prestações sociais, mesmo que não tenha um contrato de eletricidade no respetivo nome.

“São elegíveis as famílias beneficiárias da tarifa social de energia elétrica (TSEE) por referência ao mês anterior ao pagamento; e as famílias que não sejam beneficiárias da TSEE, mas em que pelo menos um dos membros do agregado familiar seja beneficiário (por referência ao mês anterior ao pagamento) de uma das seguintes prestações sociais mínimas: complemento solidário para idosos; rendimento social de inserção; pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez; complemento da prestação social para a inclusão; pensão social de velhice; subsídio social de desemprego”, esclareceu mais tarde o Governo em comunicado.

Nesse sentido, a ministra da tutela apelou às famílias abrangidas para que atualizem os dados pessoais na Segurança Social Direta, nomeadamente o IBAN, de forma a viabilizar o pagamento da primeira prestação já em abril, por transferência bancária, exclusivamente. O apoio é pago ao agregado e não de forma individual.

Mas há mais. O Governo decidiu dar um apoio adicional por criança ou jovem que beneficie de abono de família, “calculado de forma igual para todos”. Na prática, trata-se de uma majoração de 15 euros mensais, paga trimestralmente. O pagamento da primeira prestação será em maio, “porque será feito aquando do pagamento do abono”, explicou Ana Mendes Godinho. As demais serão em junho, agosto e novembro, disse.

“São elegíveis os titulares de abono de família para crianças e jovens, correspondentes aos 1.º, 2.º, 3.º ou 4º escalões de rendimentos do agregado familiar”, indicou também o Executivo na mesma nota.

Este conjunto de medidas vai ter um custo de 580 milhões de euros, nas contas do Ministério das Finanças. Os cheques deverão chegar a um milhão de agregados e a majoração do abono deve beneficiar 1,1 milhões de crianças e jovens.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h00)

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“IVA zero” em cabaz de bens essenciais

Governo está a negociar com produção e distribuição a definição de um cabaz de bens essenciais que ficará isento de IVA. O objetivo é reduzir e manter estáveis os preços dos alimentos.

O Governo está a negociar um acordo tripartido que envolve os setores da produção e o da distribuição alimentar para a definição de um cabaz de bens essenciais que, durante seis meses, ficará isento de IVA, anunciou o ministro das Finanças, Fernando Medina. O governante prevê fechar o acordo no início da próxima semana, e a medida terá um custo de 410 milhões de euros.

O objetivo desta medida “inovadora” que “não se encontra em nenhum país” é reduzir e “manter estáveis por um período” os preços dos alimentos, para impedir que se encontrem preços diferentes nos supermercados a cada semana, explicou em conferência de imprensa o ministro das Finanças, Fernando Medina. O IVA zero será aplicado entre abril e outubro deste ano.

Os alimentos “saudáveis” que vão estar incluídos no cabaz com IVA zero vão ser selecionados pelo Ministério da Saúde, adiantou ainda o ministro das Finanças, e a medida “é aplicada a produtos e não a marcas”.

Esta é uma das medidas que faz parte do pacote de novos apoios às famílias anunciadas pelo Governo em conferência de imprensa conjunta, onde marcam presença a ministra da Presidência e a ministra do Trabalho e da Segurança Social.

“Estamos a negociar um quadro para que em conjunto, com compromissos claros, que os preços reduzem. O Estado assume o compromisso de reduzir o IVA de 6% para 0% com o compromisso, da parte dos produtores e da distribuição que essa redução tem efeitos nos preços”, explicou ainda o ministro das Finanças. “A decisão unilateral não funciona. Este acordo é eficaz e tem efeitos”, salienta Medina.

Mas a medida só será aplicada caso exista acordo com os setores da produção e da distribuição, explicou ainda Fernando Medina.

Além do IVA zero, o ministro das Finanças anunciou que será negociado um apoio à produção, embora tenha remetido esclarecimentos para a próxima semana. Esse “apoio direto aos produtores agrícolas para fazer face ao aumento dos custos de produção” está avaliado em 140 milhões de euros e tem um período de abrangência de todo o ano de 2023.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h38 com mais informação)

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Resíduos exigem 475 milhões de investimento até 2030

Governo estima que podem ser poupados 63 milhões de euros do bolo total de investimento, se existir partilha de infraestruturas dentro das várias regiões.

O Governo prevê que, até 2030, exista uma necessidade de investimento total no setor dos resíduos de cerca de 475 milhões de euros, que se destina sobretudo a aumentar a capacidade de tratamento e a fazer a reconversão de instalações.

Esta estimativa consta do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2030, que foi publicado, esta sexta-feira, em Diário da República. No mesmo diploma, o Governo estima que podem ser poupados 63 milhões de euros do bolo total de investimento, se existir partilha de infraestruturas dentro das várias regiões. Esta partilha é “de privilegiar” mas “nem sempre tem sido bem-sucedida”, lê-se no documento.

“Uma vez que a recolha seletiva e respetivo tratamento associado à fração dos biorresíduos se encontra numa fase inicial de implementação, e sendo este um dos principais desafios”, o Governo entende que importa direcionar os fundos “essencialmente” para o financiamento desta área dos resíduos.

Estas necessidades serão financiadas com verbas do Portugal 2030, que tem disponível 600 milhões de euros para a área dos resíduos e economia circular, mas também pela devolução da chamada Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) aos municípios, para que este dinheiro seja reinvestido numa rede para recolha seletiva e tratamento na origem de biorresíduos.

Além disso, poderá ser concedida uma isenção anual ao pagamento da TGR a resíduos que sejam submetidos à operação de valorização energética, mediante um despacho do membro do Governo responsável pela área do Ambiente.

A TGR foi criada em 2007, de acordo com o site da Agência Portuguesa do Ambiente, com o objetivo de que a verba arrecadada fosse usada para atingir os objetivos nacionais em matéria de gestão de resíduos. É paga ao Estado em função da quantidade de resíduos que são depositados em aterro, incinerados e valorizados energeticamente. Segundo o PERSU, esta taxa deverá ser agravada a partir de 2025, para estimular o cumprimento dos objetivos nacionais.

Vão ainda existir mudanças no modelo dos chamados valores de contrapartida (VC), que visam cobrir os custos decorrentes das operações de recolha e triagem. “Em concreto, no caso dos resíduos de embalagens de plástico importa prever uma diferenciação do VC pelo tipo de plástico (submaterial) considerando o valor de tratamento”, lê-se no documento. Em paralelo, o plano é lançar incentivos para que estes materiais sejam usados ao invés de matérias primas primárias, como por exemplo a obrigação de incorporação de material reciclado.

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