Concorrência multa Continente, Pingo Doce, Auchan e J&J em 17 milhões

Foi há um ano que o regulador acusou as principais cadeias de supermercados em Portugal de concertarem preços de produtos de higiene com a Johnson & Johnson. Coimas ascendem a 17 milhões.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou coimas ao Modelo Continente, Pingo Doce e Auchan, e também a Johnson & Johnson, no valor total de 16,9 milhões de euros, acusando-as de concertação de preços de venda ao consumidor em produtos de higiene e cuidado pessoal.

O Continente foi alvo da maior multa: 7,65 milhões de euros. O Pingo Doce foi multado em 3,3 milhões e a Auchan em 1,48 milhões. Quanto à Johnson & Johnson, através da JNTL Consumer Health Portugal, sofreu uma coima de 4,44 milhões.

De acordo com a AdC, as três distribuidoras adotaram comportamentos com o objetivo de concertar os preços de retalho nos seus supermercados, “suavizando a concorrência, mediante contactos estabelecidos através do fornecedor comum, sem necessidade de comunicarem diretamente entre si”.

À luz das regras da concorrência, trata-se de conspiração equivalente a um cartel, conhecido na terminologia do direito da concorrência como hub-and-spoke. “Tal prática elimina a concorrência, privando os consumidores da opção de melhores preços, mas assegurando melhores níveis de rentabilidade para toda a cadeia de distribuição, incluindo fornecedor e cadeias de supermercados”, explica o regulador liderado por Nuno Cunha Rodrigues.

Em relação ao valor das coimas, são determinadas pela AdC em função do volume de negócios das empresas sancionadas nos mercados afetados nos anos em que cometerem as infrações. Sendo que não podem exceder 10% da faturação no ano anterior à decisão de sanção.

As três cadeias de supermercados já foram visadas pela AdC noutras situações de práticas da concorrência irregulares. Em junho do ano passado, o regulador multou-as juntamente com o fornecedor Beiersdorf em 19,5 milhões acusando-os de “terem participado num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor” também em produtos de higiene pessoal e cosmética. Em setembro, voltaram a ser visadas pela AdC, juntamente com a Active Brands, com coimas de 5,7 milhões, por concertação de preços nos vinhos e bebidas espirituosas.

Em ambos os processos, as cadeias de supermercados impugnaram as decisões da AdC. Esta quarta-feira, em reação ao ECO, a Modelo Continente classificou a condenação de “errada e infundada” e “rejeita a acusação de envolvimento da sua participada em qualquer acordo ou concertação de preços, em prejuízo dos consumidores, bem como a aplicação de qualquer coima”.

A empresa, detida pelo grupo Sonae, indica que “irá recorrer desta decisão”, até porque as investigações de 2017 “são desprovidas de qualquer ligação à realidade do mercado português”.

(artigo atualizado às 19h47 com a reação do Modelo Continente)

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Embaixador Álvaro Mendonça e Moura lidera lista única à liderança da CAP

O atual presidente Eduardo Oliveira e Sousa é proposto para o cargo de presidente da mesa da assembleia geral. Eleições realizam-se a 17 de maio.

O embaixador Álvaro Mendonça e Moura lidera a lista única para presidir a Confederação dos Agricultores de Portugal entre 2023 e 2026.

O prazo para a apresentação de listas terminou na segunda-feira da semana passada, a 17 de abril, e foi apresentada uma única lista, subscrita por 129 organizações associadas da CAP, que foi formalmente validada esta quarta-feira pela comissão eleitoral. A CAP agrupa cerca de 250 organizações sócio-profissionais agrícolas de todo o país.

O embaixador Álvaro Mendonça e Moura, que se manteve no cargo de secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros para lá dos 70 anos por estar demonstrado o excecional interesse público, apresenta-se como o cabeça da lista única que irá a votos a 17 de maio. Ou seja, um mês depois da apresentação da lista.

O candidato a presidente da CAP foi representante permanente junto das Nações Unidades, embaixador em Madrid e representante permanente junto da Comissão Europeia e dos organismos e organizações internacionais em Genebra. Foi embaixador em Viena, em 1992 foi chefe do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, depois de ter sido chefe do gabinete do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação. Em 1990, foi diretor de serviços da África Subsariana, membro das negociações de Bicesse para a paz em Angola, depois de também ter passado pela embaixada em Pretória e pela delegação permanente junto da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) e do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), em Genebra. Mas, além da longa carreira diplomática, Álvaro Mendonça e Moura dedica-se ao olival, à vinha e ao amendoal.

o atual presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, é proposto para o cargo de presidente da mesa da assembleia geral. O engenheiro agrónomo lidera a confederação, que integra o Conselho Económico e Social, desde 19 de abril de 2017, e anteriormente foi vice-presidente da mesma (2005-2008).

Para o conselho fiscal, António de Paula Soares é o nome proposta para o dirigir. O engenheiro biofísico, que é membro da direção da Confederação Europeia de Proprietários Florestais, é atualmente vogal da CAP. A lista apresentada pretende manter três dos atuais vice-presidentes Domingos Filipe dos Santos (FNOP – Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas), Gonçalo Andrade (Portugal Fresh) e Jorge Rita (Federação Agrícola dos Açores) e sugere três novos nomes: Francisco Pavão (APPITAD – Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro), Joaquim Capoulas (Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo), e Pedro Pimenta (Anpromis – Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo). Saem assim, José Tello Gonçalves e Mário Abreu Lima.

Depois da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que elegeu Armindo Monteiro para substituir António Saraiva após 13 anos na liderança, agora é a vez de a CAP renovar a direção.

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Lucros da Jerónimo Martins sobem quase 60% no arranque do ano

Refletindo a “pressão sobre a margem bruta exercida pelo investimento em preço”, a margem EBITDA da dona do Pingo Doce caiu 18 pontos face ao primeiro trimestre de 2022, para os 6,6%.

A Jerónimo Martins (JM) registou um resultado líquido de 140 milhões de euros nos primeiros três meses de 2023, o que representa uma subida de 59,1% face ao valor que o grupo que detém o Pingo Doce tinha registado no primeiro trimestre do ano passado.

Num comunicado enviado à CMVM, o grupo retalhista salienta a “forte dinâmica de arranque de ano, alavancada no momentum positivo das vendas”, que cresceram 23,4% para 6,8 mil milhões de euros, “apesar de, nos primeiros três meses de 2023, o consumo se ter mantido pressionado pelos efeitos da inflação”.

Ainda assim, avisa, os comparativos face ao ano anterior vão tornar-se “mais exigentes” a partir do segundo trimestre deste ano, “à medida que a comparação se faça com valores de 2022 que incorporaram aumentos de preços alimentares progressivamente mais intensos”.

Notando que a inflação alimentar se mantém alta nos três países onde opera – Portugal, Polónia e Colômbia – e a pressionar a confiança e o poder de compra das famílias, Pedro Soares dos Santos promete que a JM continuará a ser “uma força anti-inflacionária e absorver parte da pressão do aumento dos preços sobre os consumidores”.

Entre janeiro e março, a margem EBITDA do grupo caiu 18 pontos base em relação ao período homólogo, para 6,6%, “refletindo a pressão sobre a margem bruta exercida pelo investimento em preço realizado por todas as insígnias de retalho alimentar”. No entanto, o “forte desempenho de vendas” impulsionou um crescimento de 20,1% no valor do EBITDA, para 446 milhões de euros.

“O nosso foco está na execução disciplinada da nossa estratégia porque sabemos que é reforçando a nossa presença nos mercados onde operamos, melhorando continuamente as propostas de valor e criando as condições necessárias para garantir o crescimento das vendas em volume que melhor protegemos a rentabilidade e a sustentabilidade futura dos nossos negócios”, completa o presidente do grupo.

O presidente do grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares Santos, intervém na apresentação dos resultados de 2022MANUEL DE ALMEIDA/LUSA 23 março, 2023

Em Portugal, onde opera com as marcas Pingo Doce e Recheio, a JM antecipa que “os desafios colocados pela fragilidade do consumo interno e pela tendência instalada de trading-down [compra de produtos de mais baixo valor] permaneçam ao longo de 2023”. Por outro lado, perspetiva que o turismo se mantenha como o principal motor de crescimento do setor Horeca (hotelaria e restauração).

Nos primeiros três meses deste ano, período em que abriu duas novas lojas e remodelou sete localizações, o Pingo Doce “manteve o investimento em promoções fortes e relevantes para os consumidores”, com as vendas a cresceram 9,4%, para 1,1 mil milhões de euros. No caso desta que é a principal insígnia no mercado nacional, contabiliza, a margem EBITDA desceu 13 pontos base “na sequência do forte investimento em preço e do impacto do trade-down”.

Na sequência dos resultados apresentados no ano passado, em que os lucros aumentaram para 590 milhões de euros (+27,5%), a assembleia geral de acionistas aprovou a 20 de abril a distribuição de 345,6 milhões de euros a título de dividendos. Correspondem a 0,55 euros por ação (valor bruto), a pagar no dia 17 de maio.

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Nos lucra menos 15% no trimestre em que subiu preços

Num primeiro trimestre marcado pelo aumento de preços de até 7,8%, o lucro da Nos caiu mais de 15% em comparação com o início do ano passado, devido ao investimento no 5G, inflação e juros.

A Nos NOS 0,00% lucrou quase 35 milhões de euros entre janeiro e março, montante que fica 15,1% abaixo do resultado líquido de mais de 40 milhões conseguido no mesmo período do ano passado. A empresa aponta três motivos para explicar a quebra no lucro trimestral: o investimento no 5G, o aumento dos custos à boleia da inflação e a subida das taxas de juro.

“O resultado líquido atribuível aos acionistas da Nos reduziu 15,1% para 34,9 milhões de euros. Este valor é explicado pelo crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos fortes investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo impacto da inflação em toda a estrutura de custos e do aumento das taxas de juro nos custos financeiros”, aponta a Nos num comunicado.

Em concreto, num relatório difundido através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Nos aponta para um aumento das depreciações e amortizações para 120,4 milhões de euros, derivado do investimento de 2021 e 2022, e para um aumento de custos financeiros líquidos de 13 milhões devido à escalada dos juros.

Este foi o trimestre em que a Nos subiu os preços das telecomunicações à maioria dos clientes, em até 7,8%, refletindo no valor das respetivas ofertas a taxa média anual de inflação registada em 2022. A atualização das mensalidades da Nos entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2023, em linha com a subida de preços promovida pela Meo e um mês antes de a Vodafone fazer o mesmo.

Falando em “resultados muito consistentes”, Miguel Almeida, presidente executivo da empresa, explica que, neste início de ano, a Nos reforçou “o investimento em inovação e o estabelecimento de parcerias” para “materializar as oportunidades que o 5G apresenta para as empresas” e “famílias”. “A quebra em termos do resultado líquido reflete, além do contexto inflacionista, o impacto deste forte investimento”, sublinha o gestor.

Apesar da queda do lucro do primeiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado do grupo Nos melhorou 8,8% em termos homólogos, para 173,5 milhões de euros. Analisando apenas o negócio das telecomunicações, a melhoria foi mais expressiva, de 9,4%, para 163,7 milhões de euros. A margem de EBITDA melhorou 2,8 pontos percentuais, para 45,5%, um incremento que, no caso das telecomunicações, foi de 3,4 pontos percentuais, para 44,3%.

Ao nível das receitas totais, verificou-se um aumento trimestral de 2,2%, para 381,4 milhões de euros, dos quais 369,2 milhões provenientes das telecomunicações, mais 0,9% do que no início do ano passado. Dentro deste último segmento de negócio, o principal da Nos, as receitas de consumo subiram 7% (para 265,1 milhões) e as receitas grossistas e outras cresceram 16,6% (para 24,5 milhões), mas as receitas empresariais afundaram 18%, para 79,6 milhões, “impactadas pelo elevado volume de receitas de revenda B2B [business to business] com margens baixas registadas no primeiro trimestre”.

No negócio do cinema e audiovisuais, outra área de atividade da Nos, as receitas dispararam quase 23% no trimestre, para 20,4 milhões de euros. O cinema em concreto continuou a recuperar do impacto dos confinamentos da pandemia, com as vendas de bilhetes a subirem 52,1%, mas a ficarem 19% abaixo da era pré-Covid (isto é, o primeiro trimestre de 2019).

Ao nível operacional, a Nos viu o número de clientes de pacotes subir 6,6% e atingir mais de 1,1 milhões. Os subscritores móveis aumentaram 7,2%, para 5,8 milhões, enquanto os assinantes de TV paga subiram 1,1%, ficando perto de 1,67 milhões. “No primeiro trimestre de 2023, a Nos registou um crescimento muito positivo na sua atividade, com uma performance operacional robusta, com o número de serviços a aumentar 4,6% para cerca de 10,9 milhões”, refere o comunicado da operadora.

Quanto ao investimento, este fixou-se em 97 milhões de euros, um recuo de 26,2% face ao registado no primeiro trimestre de 2022, “como previsto, devido à desaceleração da expansão da rede 5G, a qual já chegava a mais de 88% da população” no final de março, segundo a companhia. Nessa altura, a dívida líquida total da Nos era de 1.608,1 milhões de euros, mais 3,1% face da 31 de março do ano passado.

Na sessão desta quarta-feira na bolsa, as ações da Nos subiram 0,15%, para 3,096 euros, antes de conhecidos os resultados trimestrais da cotada portuguesa.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h10)

Evolução das ações da Nos na bolsa de Lisboa

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Teletrabalho passa aplicar-se à função pública como ao privado

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da função pública estão hoje reunidos com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, para debater a Agenda do Trabalho Digno.

O regime de teletrabalho vai passar a aplicar-se aos trabalhadores da função pública como no setor privado e as licenças de parentalidade vão aumentar em dias e em valor, adiantou hoje o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.

“A proposta que foi enviada às organizações sindicais tem a ver com a Agenda do Trabalho Digno, as alterações feitas ao Código do Trabalho e a repercussão nos trabalhadores da administração pública. Para já, estabelece o regime de convergência nas áreas da proteção social convergente, como a parentalidade. Já sabemos que as licenças de parentalidade para pai e mãe aumentam em número de dias e nos montantes a pagar”, adiantou aos jornalistas a presidente da frente sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e entidades com fins públicos (STE), Maria Helena Rodrigues.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da função pública estão hoje reunidos com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, para debater a Agenda do Trabalho Digno.

Conforme adiantou a líder do STE, o regime do teletrabalho vai passar a aplicar-se à função pública, “tal como no privado”. No entanto, Maria Helena Rodrigues sublinhou que algumas matérias ainda não foram clarificadas, nomeadamente, o pagamento do trabalho suplementar, definido no Código do Trabalho. Por outro lado, referiu que a autojustificação de faltas nos três dias, sob compromisso de honra, também se passará a aplicar aos trabalhadores públicos.

Em 22 de dezembro, os deputados aprovaram, na especialidade, uma alteração ao Código do Trabalho que prevê que a licença parental obrigatória do pai passe dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados.

“É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de 28 dias, seguidos ou interpolados, nos 42 dias seguintes ao nascimento da criança, cinco dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este”, estabelece a norma aprovada no grupo de trabalho sobre alterações laborais previstas na Agenda do Trabalho Digno.

A proposta do Governo aprovada prevê ainda que, após o gozo da licença de 28 dias, o pai tem direito a sete dias de licença, seguidos ou interpolados (em vez dos atuais cinco dias úteis), desde que gozados em simultâneo com o gozo da licença parental inicial por parte da mãe.

“Em caso de internamento hospitalar da criança durante o período após o parto”, a licença obrigatória do pai “suspende-se, a pedido do pai, pelo tempo de duração do internamento”, estabelece a proposta.

A proposta do executivo que altera a legislação laboral, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, entrou no parlamento em junho, sem o acordo da Concertação Social, tendo sido aprovada na generalidade em 08 de julho com votos favoráveis do PS, abstenção do PSD, Chega, BE, PAN e Livre e contra da IL e PCP.

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Reabilitação do Estádio Universitário do Porto concluída até ao final do ano

A segunda fase da reabilitação do Estádio Universitário do Porto, um dos mais antigos espaços desportivos da cidade, ficará concluída até ao final de 2023, num investimento de 2,5 milhões de euros.

Envolvendo um investimento de 2,5 milhões de euros, a segunda fase de reabilitação do Estádio Universitário do Porto deverá estar concluída até ao final deste ano, avança a instituição de ensino superior liderada por António de Sousa Pereira.

A segunda fase desta empreitada contempla a recuperação do edifício da bancada, a reestruturação dos balneários e a construção de dois novos edifícios de apoio, incluindo a nova sede do Centro de Desporto da Universidade do Porto (CDUP-UP).

O programa de recuperação e renovação deste espaço arrancou em 2019 com o lançamento da primeira fase de reabilitação do estádio, “centrada na instalação de um novo relvado e de outras infraestruturas de apoio fundamentais, num investimento de cerca de 2,2 milhões de euros, suportado na totalidade pela Universidade do Porto“, lê-se no comunicado enviado às redações.

Considerado um dos mais antigos espaços desportivos da cidade, o Estádio Universitário da Universidade do Porto foi inaugurado a 28 de abril de 1953, celebrando esta sexta-feira o 70º aniversário com uma série de atividades programadas.

“Em homenagem à longa história de um dos mais antigos espaços desportivos da cidade”, o CDUP-UP organiza a exposição “Passado, Presente e Futuro do Estádio Universitário”. A mostra leva os visitantes numa viagem pela história da infraestrutura, que “desde 1953 constitui uma referência para a prática desportiva de várias gerações de estudantes e atletas”, conclui a Universidade do Porto.

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Mapfre Portugal apoia causas sociais com Seguro de Companhia

  • ECO Seguros
  • 26 Abril 2023

A Mapfre quer dar voz a temas relevantes como o abandono de pets. Até 31 de Maio oferece 1 ano de seguro animal para espécimes que estejam há pelo menos dois anos à espera de adoção na União Zoófila.

A mais recente campanha de marketing da Mafre Portugal ‘Seguro de Companhia’ sensibiliza para duas causas sociais de grande relevância no nosso país: a solidão na terceira idade e o abandono animal. A companhia associa-se à organização “A Avó Veio Trabalhar” e à União Zoófila para incentivar a adoção de animais de estimação por pessoas de todas as idades, em especial os seniores.

Até 31 de maio, no contexto da campanha, a Mapfre oferece 1 ano de seguro animal para qualquer espécime que esteja à espera de um lar há mais de dois anos na União Zoófila, e que seja adotado durante o período da campanha. “É uma forma de inspirar as pessoas a dar uma nova oportunidade e amor aos animais”, explica a seguradora, em comunicado.

Queremos romper com o padrão de comunicação na categoria de seguros. No caso do seguro animal é dar voz a temas e discussões relevantes para a nossa sociedade. Começámos a construir esta história ao trazer à luz o tema da adoção de animais pretos na nossa última campanha. Agora escolhemos chamar a atenção para a temática da solidão, tão presente no nosso país, ao mesmo tempo que alertamos para a situação de abandono de diversos animais”, explica João Gama, diretor de marketing e clientes da Mapfre Seguros.

“Queremos romper com o padrão de comunicação na categoria de seguros”, anuncia João Gama, diretor de Marketing e Clientes da Mapfre Portugal. Foto da campanha ‘Seguro de Companhia’: Júlia Guedes

“Para ajudar na tomada de decisão da adoção, oferecemos o nosso seguro animal durante um ano a quem adote um companheiro de quatro patas na União Zoófila e no âmbito desta campanha”, prossegue o responsável.

João Gama destaca ainda que este “seguro tem vindo a ser reconhecido nos últimos anos como ‘Escolha Acertada’ pela Deco Proteste. “Temos a certeza que todos ficam a ganhar, e se no final da campanha tivermos conseguido que as pessoas percebam que podem encontrar nos animais para adoção um novo amigo e um propósito, cumprimos o nosso objetivo”, comenta o diretor de marketing e clientes da Mapfre Portugal.

O conceito e conceção da campanha ‘Seguro de Companhia’ têm assinatura da agência de PR&Influence Omertà.

A campanha estreia no digital, tanto da seguradora como dos projetos parceiros.

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Focado em desenvolver a sua carreira? Estas são as 25 melhores empresas em Portugal

Rede social LindkedIn analisou fatores como rotatividade, despedimentos, crescimento profissional ou aquisição de competências durante o período de contratação.

O BNP Paribas, a Siemens, a Cisco ou a unicórnio Farfetch estão entre as 25 melhores empresas para um profissional desenvolver a sua carreira em Portugal, segundo o LinkedIn Top Companies 2023. A rede social analisou fatores como rotatividade, despedimentos, crescimento profissional ou aquisição de competências durante o período de contratação, para destacar as empresas que favorecem a progressão na carreira.

Para a composição deste ranking, a rede social analisou vários fatores como “o crescimento profissional das pessoas na própria empresa ou quando saem dela e a aquisição de competências durante o período de contratação, para destacar as empresas que favorecem a progressão na carreira”, informa.

Parâmetros como rotatividade e os despedimentos foram também ponderados, sendo que empresas que “despediram 10% ou mais de sua força de trabalho entre 1º de janeiro de 2022 e o lançamento da lista, com base em anúncios públicos — ou que tenham rotatividade superior a 10%, com base em dados do LinkedIn” não foram contemplados nesta avaliação. Para serem incluídas as empresas deveriam ter pelo menos 500 funcionários em 31 de dezembro de 2022 no país. Foram excluídos agências de emprego e de seleção de pessoal, instituições de ensino e órgãos governamentais, bem como o LinkedIn, e sua empresa-mãe, a Microsoft, e respetivas subsidiárias.

Banca, área tecnológica, telecomunicações ou retalho são algumas das áreas de atividade das mais de duas dezenas de empresas que fazem parte do top 25.

Conheça as 25 empresas

  1. BNP Paribas
  2. Siemens
  3. Cisco
  4. Vestas
  5. Deloitte
  6. IQVIA
  7. Banco BPI
  8. SAP
  9. Fujitsu
  10. Farfetch
  11. Capgemini
  12. Teleperformance
  13. Jerónimo Martins
  14. Cognizant
  15. Hovione
  16. NOS
  17. Vodafone
  18. Galp
  19. VINCI
  20. ADEO (Leroy Merlin)
  21. Repsol
  22. Grupo Manuel Champalimaud
  23. Revolut
  24. EDP
  25. Forvia (empresa-mãe da Faurecia)

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Mário Rocha leva móveis da Antarte para o Dubai

Com uma rede de 14 lojas em Portugal, a empresa de mobiliário e decoração de Paredes acaba de investir quase meio milhão de euros para acrescentar um ponto de venda com gestão própria nos Emirados.

A Antarte vai abrir nos próximos dias um ponto de venda próprio no Dubai, prosseguindo ali a expansão internacional iniciada há mais de duas décadas. Este novo espaço da empresa de mobiliário e decoração de Rebordosa (Paredes) vai contar com 540 metros quadrados e representa um investimento superior a 400 mil euros, adiantou ao ECO o fundador e presidente.

“O Médio Oriente é uma aposta da Antarte. É um mercado que tem uma grande abertura para o produto de alta qualidade da marca, e onde é valorizada a aposta numa ligação cada vez mais próxima ao cliente, aos seus valores e estilo de vida”, justifica Mário Rocha, frisando que a estratégia no exterior passa pela abertura de espaços comerciais com marca própria ou na exportação direta.

Mário Rocha, CEO e fundador da Antarte

Fundada em 1998 pelo casal Mário e Zita Rocha – ele já conhecia o ofício da fábrica de mobiliário do pai; ela é filha de emigrantes portugueses na Venezuela e tinha os conhecimentos de decoração –, a empresa do distrito do Porto começou por se dedicar ao restauro de peças antigas e à comercialização de mobiliário clássico – o nome da marca resulta, aliás, da junção de “antiguidade” com “arte”.

Incluindo a loja de dois andares reabilitada e ampliada em Coimbra – localizada na Avenida Dr. Armando Gonçalves, foi reaberta no final de março para reforçar a presença na região centro do país –, a rede comercial da Antarte soma 14 espaços em território nacional. Com uma faturação a rondar os oito milhões de euros, tem em França, Espanha, Suíça e Bélgica os melhores mercados de exportação.

A aposta em lojas próprias no estrangeiro arrancou por Espanha em 2002. Seguiu-se a abertura em Paris (2009) e no ano seguinte em Genebra. Em 2012, já com a troika em Portugal, iniciou a expansão para o continente africano: abriu o primeiro ponto de venda em Nelspruit (África do Sul) e depois em Luanda (Angola), Acra (Gana) e Casablanca (Marrocos). Mais recentemente, em 2016 e 2017, respetivamente, chegou à Costa do Marfim e São Tomé e Príncipe.

Noutro plano empresarial, o dono da Antarte, que em 2008 ficou conhecida por ter desenhado e fabricado a cadeira para a visita ao Papa Bento XVI a Portugal, vendeu no ano passado uma propriedade no Crasto (Alentejo) ao grupo Terras & Terroir, que detém a Quinta da Pacheca, no Douro, entre outras. Na Herdade da Rocha, um projeto que tinha iniciado em 2007 e que somava cerca de 60 hectares junto à serra de S. Mamede, tinha nove hectares de vinha para produção própria e uma produção anual de 75 mil garrafas de vinho.

Com um crescimento “muito significativo” nas compras a Portugal, na ordem dos 27%, os Estados Unidos da América (EUA) ultrapassaram a Alemanha no terceiro lugar da lista dos melhores mercados externos para a indústria portuguesa do mobiliário. A progressão nos negócios realizados do outro lado do Atlântico contribuiu para um novo recorde nas exportações do setor em 2022, a rondar os 2.000 milhões de euros, 8% acima do anterior valor máximo, registado um ano antes da pandemia.

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Medina só baixa impostos “quando tiver segurança para o fazer”

O ministro das Finanças referiu no Parlamento que apenas irá reduzir a carga fiscal sobre empresas e famílias quando tiver certeza que isso não gerará dificuldades no futuro.

O Programa de Estabilidade 2023-2027 (PE 2023-2027) apresentado na semana passada aponta para um crescimento de 1,8% do PIB este ano e para um crescimento médio anual médio de 1,9% nos próximos cinco anos.

Suportado por estes números, Fernando Medina, na sua intervenção no seguimento da reunião plenária que esta quarta-feira decorre no Parlamento para discutir o PE 2023-2027 e o Programa Nacional de Reformas, referiu que “não antevemos uma crise generalizada”, mas notou que “deveremos estar sempre preparados.”

“Baixaremos os impostos quando tivermos a segurança de o fazer sem gerar dificuldades futuras”, referiu o ministro das Finanças, após questionado pelos deputados sobre a possibilidade de o Governo reduzir mais bruscamente os impostos.

Além disso, Medina sublinhou ainda que serão devolvidosrendimentos sempre que a realidade se mostra mais favorável do que o cenário prudente equacionado.”

O ministro das Finanças deu como exemplo o que o Governo fez relativamente ao aumento intercalar de 3,57% das pensões. “O que fizemos foi cumprir com rigor e verdade, e com a obrigação da prudência aquilo que é essencial cumprir. O que decidimos e cumprimos é que em relação da 2023 não haveria nenhuma perda de poder de compra por comparação com a aplicação da fórmula das pensões do último ano.”

Durante a sua intervenção, o ministro notou ainda que a economia terá crescido 0,6% no primeiro trimestre deste ano face ao último trimestre de 2022 e antecipou que “o investimento público vai crescer para valores máximos este ano para 8,3 mil milhões e crescer todos os anos até 2026.”

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Biotecnologia pode gerar receitas de 14 mil milhões na antiga refinaria da Galp em Matosinhos

Centro Internacional de Biotecnologia Azul vai surgir nos terrenos da antiga refinaria da Galp em Leça da Palmeira, com data ainda por definir, mas impacto já estimado pelo ministro da Economia.

O Centro Internacional de Biotecnologia Azul que vai nascer nos terrenos da antiga refinaria da Galp, em Leça da Palmeira (Matosinhos), com data ainda por definir, pode “gerar receitas que vão entre 10 e 14 mil milhões de euros”, estimou esta quarta-feira o ministro da Economia e do Mar.

Por enquanto, António Costa Silva apenas adianta que o projeto deverá estar concluído dentro de dois anos. Até setembro será definido o modelo em que este centro vai funcionar nos terrenos da refinaria que a empresa decidiu encerrar há dois anos — e para onde já está projetada uma cidade dedicada à inovação e às energias do futuro (Innovation District) e um polo universitário.

António Costa Silva falava aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo entre a Galp, a Fundação Oceano Azul, a Câmara Municipal de Matosinhos e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) para a instalação deste Centro Internacional de Biotecnologia Azul nos terrenos da antiga refinaria, que deixou de produzir em 2021.

Encerrámos a refinaria porque não era competitiva, sublinhou esta manhã o novo presidente da comissão executiva da Galp. Filipe Silva defendeu, contudo, que “é urgente que neste espaço haja um masterplan“, que passa pela criação de uma nova cidade neutra em carbono, com a inovação como polo catalisador de desenvolvimento.

O Estado não porá verbas para descontaminar [a antiga refinaria da Galp].

António Costa Silva

Ministro da Economia e do Mar

O gestor da Galp destacou a importância de “atrair riqueza, talento, competências e novas tecnologiaspara estes terrenos que, assegurou, serão descontaminados de forma gradual, uma vez que “há áreas que estão mais contaminadas, [tendo em conta que foram] 50 anos de refinaria”.

O presidente da comissão executiva da Galp avançou ainda que a descontaminação só decorrerá depois da fase de desmantelamento. “Vamos passar por uma fase de desmantelamento e só depois podemos começar a descontaminação dos solos“, frisou.

A propósito da descontaminação dos terrenos da refinaria da Galp — e garantindo ser “um riscoe “um dos problemas mais complexos” que o país tem em mãos –, o ministro da Economia e do Mar aproveitou para deixar um recado: “O Estado não porá verbas para descontaminar“.

“Um dos grandes projetos transformadores da economia”

António Costa Silva apresentou o novo centro como “um dos grandes projetos transformadores da economia portuguesa”, que vai permitir “criar no país condições para gerar receitas que vão entre 10 a 14 mil milhões de euros”. E que “pode projetar [Portugal] para os 250 mil milhões de euros nas próximas décadas”, notou.

O titular da pasta da Economia e do Mar baseava-se nas estimativas da União Europeia (UE) de que a economia do mar vai atingir em 2030 cerca de 200 mil milhões de euros. “Queremos atrair com o projeto entre 5% a 7% desse valor de mercado”, sustentou.

“Os produtos biológicos, sobretudo aqueles que são fornecidos pelo mar, podem ser transformadores para as indústrias alimentar e farmacêutica, e para a área dos cosméticos e têxteis“, detalhou António Costa Silva. O ministro acredita que este centro será de tal modo diferenciador que vai “catapultar” a economia de Matosinhos e de Portugal a nível internacional.

“A minha estimativa é, dentro de dois anos, termos estas valências a funcionar e um centro de biotecnologias azuis em Matosinhos”, resumiu.

O acordo, assinado esta quarta-feira, estabelece uma base de trabalho com vista ao lançamento de um Centro Internacional de Biotecnologia Azul. A Fundação Oceano Azul coordenará a criação de um plano de desenvolvimento e gestão de infraestruturas e tecnologias a incorporar no futuro Centro Internacional de Biotecnologia Azul.

Já a Galp definirá as áreas destinadas ao projeto em colaboração com os parceiros, enquanto o município de Matosinhos “dinamizará e promoverá o conceito, atraindo atores que contribuam para a concretização do centro”. A CCDR-N, por seu turno, procurará reforçar o contributo do mar para a economia regional.

Antigos trabalhadores em reconversão profissional

Interpelada pelos jornalistas sobre os antigos trabalhadores da Petrogal, a autarca de Matosinhos, Luísa Salgueiro, avançou, por sua vez, que tem sido feito trabalho no sentido de se “encontrar respostas formativas para o regresso ao mercado de trabalho”.

A autarca socialista deu o exemplo da formação na área da ferrovia, nas oficinas de Guifões, com verbas do Fundo para uma Transição Justa. “Nos próximos dias haverá já o início da formação dedicada, escolhida pelos próprios. Será feito, primeiro, o processo de seleção dos formandos, para que possam encontrar alternativas no mercado, designadamente uma que tem sido muito reivindicada por esses trabalhadores, que é na área da ferrovia”, concluiu.

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Buondi lança passatempo para promover negócios de jovens empreendedores em pacotes de açúcar

Os projetos vencedores serão promovidos através de uma coleção especial de pacotes de açúcar com uma tiragem de cerca de 40 milhões e que estará em circulação durante três meses.

Tira mais das boas ideias” é o nome do passatempo da Buondi que pretende apoiar jovens empreendedores portugueses ao “dar notoriedade” aos seus negócios. Os projetos vencedores serão divulgados numa coleção especial de pacotes de açúcar.

Com esta iniciativa, pretendemos não só apoiar os jovens empreendedores, mas também incentivar a criatividade e o desenvolvimento de novos negócios. Faz parte do ADN de Buondi impulsionar boas ideias e estamos entusiasmados por poder ajudar a destacar e dar voz ao trabalho destes empreendedores portugueses“, afirma Teresa Ferreira, brand manager da Buondi, citada em comunicado.

A marca portuguesa de café do grupo Nestlé, vai assim divulgar os negócios vencedores através de uma coleção especial de pacotes de açúcar com uma tiragem de cerca de 40 milhões e que estará em circulação durante três meses. Esta coleção deve surgir no mercado no mês de outubro.

A marca vai ainda promover os projetos vencedores durante seis meses na sua página oficinal, prossegue.

Os vencedores – revelados no dia 12 de junho – serão escolhidos por um júri composto por elementos da Nestlé Portugal “com base em critérios como a criatividade e o estado de desenvolvimento do negócio”, explica-se em nota de imprensa.

Os interessados podem-se candidatar até 31 de maio, através do e-mail [email protected]. Para poder submeter a candidatura, os empreendedores devem ter entre 18 e 35 anos e ser residentes em qualquer zona do país.

O regulamento está disponível no site da marca.

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