Pomba Centeno “voa baixo” num BCE dominado por falcões

Nas últimas semanas, o governador do Banco de Portugal deu entrevistas ao italiano La Stampa, ao influente site Politico, ao espanhol ABC e à Bloomberg. Qual a influência de Centeno?

La Stampa, Politico, ABC e Bloomberg. Os holofotes da imprensa internacional têm batido com maior intensidade sob Mário Centeno nos últimos tempos, com o governador do Banco de Portugal a defender, em entrevistas publicadas em espanhol, italiano e inglês, uma política de subida de juros mais suave, contra a opinião de endurecimento que vai dominando o Banco Central Europeu (BCE).

Se dúvidas houvesse, Centeno confirmou aquilo que a gíria financeira chama de “pomba” – por contraposição aos “falcões”. Apesar do palco mediático que parece estar a conquistar, qual o alcance e influência da intervenção do português?

Quem é quem no conselho do BCE

Pombas e falcões: quem é quem no conselho de governadores do BCE?Elaboração própria; Fonte: Bloomberg Economics

O gráfico em cima é da Bloomberg Economics (acesso pago), a unidade de research da Bloomberg. Ainda que possa traduzir a realidade de uma forma simplista e possa ser uma construção subjetiva, ajuda a perceber quem é quem no conselho de governadores do BCE determina o rumo dos juros na Zona Euro.

Com a próxima reunião a estar agendada para esta quinta-feira, pode ser um guia importante para perceber as decisões que de lá saírem — e em cima da mesa está uma subida das taxas de 25 pontos base ou mais.

Sem surpresas, em linha com aquilo que são as intervenções públicas, Mário Centeno surge do lado das “pombas” (ver eixo horizontal), na mesma linha dos governadores espanhol e italiano (Pablo de Cos e Ignazio Visco, respetivamente), mas longe do grau de influência deles (ver eixo vertical).

Aliás, o governador português é apenas visto com maior poder de influência, do lado das “pombas”, do que os responsáveis máximos dos bancos centrais de Malta e Chipre (Edward Scicluna e Constantinos Herodotou).

“Por mais que nos custe, é Portugal. Não é só a dimensão. Portugal é um país que pede com maior frequência ajuda financeira”, explica o professor de Economia Monetária na Universidade do Minho Luís Aguiar-Conraria.

O sistema financeiro português é muito pequeno e Portugal torna-se irrelevante”, acrescenta o professor de Gestão e Finanças no ISEG João Duque, que confessa, ainda assim, alguma surpresa com o grau de influência que se classifica o governador do Banco de Portugal – atrás do governador grego, Yannis Stournaras.

“Mário Centeno tem atrás de si um passado como ministro das Finanças que não parece corresponder ao que seria de esperar deste gráfico, embora a sua posição aqui seja diversa da de ministro das Finanças, e isso até possa jogar contra si nestes painéis de avaliação”, considera João Duque.

Para o docente do ISEG, a sua visão como antigo ministro pode moldar um pouco o discurso de Centeno e isso pode ter influenciado a apreciação feita numa classificação que é subjetiva.

"Por mais que nos custe, é Portugal. Não é só a dimensão. Portugal é um país que pede com maior frequência ajuda financeira.”

Luís Aguiar-Conraria

Professor de Economia Monetária na Universidade do Minho

Embora as políticas orçamental e monetária sejam assuntos diferentes (e a independência do segundo em relação ao primeiro vem consagrado nas regras), se o facto de ser ex-ministro das Finanças e ex-presidente do Eurogrupo tem implicações, Luís Aguiar-Conraria considera que isso vai no sentido de “tirar-lhe força” no seio do conselho de governadores, “pois sugere que pode não ser independente”.

Mas o professor da Universidade do Minho argumenta que Centeno tem relevado independência do Governo. “Viu-se isso no recente aumento de 1% da Função Pública. Centeno ter criticado esse aumento é interessante, porque até vai contra o que fez enquanto era ministro”, explica.

Conferência "O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia" no CCB - 27SET22
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal.Hugo Amaral/ECO

Cada membro tem um voto, mas não valem todos o mesmo

Quando em março o BCE decidiu aumentar as taxas em 50 pontos base, num clima de turbulência com a queda do americano Silicon Valley Bank e do Credit Suisse, nem todos concordaram com esta decisão.

Centeno terá sido um dos que preferia manter os juros até que as tensões nos mercados aliviassem, mas prevaleceu a opinião dos “falcões”.

Como nos mostra o gráfico, os “falcões” estão em maior número: são 14 membros a defenderem que o aperto dos juros deve continuar para domar a inflação que continua bem acima do objetivo de 2%. Entre eles estão os governadores alemão, holandês e belga, Joachim Nagel, Klaas Knot e Pierre Wunsch, respetivamente, com maior poder de influência.

“As palavras de Centeno não colhem na maioria dos membros do BCE. Estes tendem a ter uma posição mais monetarista e em linha com o que é a defesa do seu fim, deixando para os governos, pelas políticas orçamentais, de rendimentos, fiscais e outras, a defesa das economias e das pessoas”, comenta João Duque.

As decisões no conselho são colegiais, ou seja, são tomadas em conjunto. Cada um dos 26 membros — seis membros da comissão executiva liderada por Christine Lagarde, mais os governadores dos 20 bancos centrais do Eurosistema — do conselho tem direito a um voto, mas nem todos valem o mesmo.

"As palavras de Centeno não colhem na maioria dos membros do BCE. Estes tendem a ter uma posição mais monetarista e em linha com o que é a defesa do seu fim, deixando para os governos, pelas políticas orçamentais, de rendimentos, fiscais e outras, a defesa das economias e das pessoas.”

João Duque

Professor de Gestão e Finanças no ISEG

Há um sistema de rotação – que passou a ser usado quando o número de governadores ultrapassou os 18, em 2015, aquando da entrada da Lituânia para a Zona Euro – e que confere maior poder ao grupo de países Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda.

Os governadores dos bancos centrais destes cinco países partilham quatro votos. Os restantes 15 dividem 11 direitos de voto. Como? Revezando-se mensalmente. A rotatividade só não se aplica à comissão executiva, com os seis membros a terem lugar permanente nas reuniões.

Segundo o calendário do BCE, o encontro agendado para 4 de maio não terá a representação de Espanha (do grupo das maiores economias), nem da Lituânia, Luxemburgo, Malta e Áustria (do outro grupo).

Relativamente a Mário Centeno, o governador português estará de “folga” nos meses de junho e julho – falhará assim as reuniões de política monetária de 15 de junho e de 27 de julho.

Conferência de imprensa com Christine Lagarde, presidente do BCE.Dirk Claus/ECB

Tensão na banca dá asas às pombas

O que esperar para o futuro? Os falcões continuarão a voar mais alto. “Enquanto estivermos apertados pela inflação core e pela política monetária americana, o BCE vai continuar a apertar a sua política de gestão de massa monetária e das remunerações dos ativos e passivos depositados junto do BCE como forma de gestão de comportamentos e preços”, explica o economista e docente do ISEG.

Desde julho, as taxas diretoras do BCE – são três – já aumentaram em 350 pontos base para fazer regressar a taxa de inflação – que já esteve acima dos 10% e tem caído nos últimos meses — para a meta dos 2%.

Luís Aguiar-Conraria lembra que faz mais sentido aplicar a distinção entre “pombas” e “falcões” – “que nada têm de negativo ou pejorativo” – nos EUA, onde a Reserva Federal americana tem o duplo objetivo de manter a inflação baixa e garantir o pleno emprego.

“No BCE isso não existe. O único objetivo relevante é a inflação nos 2%. O que quer dizer que, quando a inflação está nos 8%, todos eles estão a falhar, sejam eles pombas e falcões”, explica.

Em todo o caso, mesmo transpondo esta dicotomia para Frankfurt, o professor da Universidade do Minho considera que se deve entender este “braço de ferro” à luz do ciclo da economia: “A capacidade de influência entre falcões e pombas tem mais a ver com o ciclo económico do que com outra coisa. Com a pandemia, a prioridade era o emprego e a manutenção da capacidade produtiva. Com a inflação a disparar, ainda mais sem o desemprego subir muito, os falcões estão a ganhar argumentos”.

Com efeito, os acontecimentos registados no setor financeiro durante março vieram colocar as coisas noutra perspetiva e “dar asas” às “pombas”: a necessidade de o aperto monetário não desestabilizar o sistema financeiro.

“As pombas podem agora dizer que é preciso ter cuidado com o setor bancário, pois já tivemos algumas corridas aos bancos e algumas falências presumivelmente influenciadas pelas taxas de juro mais altas”, argumenta Luís Aguiar-Conraria.

João Duque aponta que “a posição dos bancos ainda é confortável”. “Esperamos que as subidas de taxas não prejudiquem demais o rendimento das famílias a ponto de voltar a stressar os bancos”, acrescenta quem vê o BCE a aumentar as taxas em 25 pontos base “numa das próximas reuniões” e “talvez ainda outra dessa grandeza” durante o terceiro trimestre.

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Sonae paga dividendo de 5,37 cêntimos por ação a 16 de maio

  • ECO
  • 28 Abril 2023

O dividendo líquido, para os acionistas que paguem IRS (28%), será de 3,866 cêntimos.

A Sonae SGPS anunciou esta sexta-feira, em comunicado ao mercado, que vai pagar o dividendo bruto de 5,37 cêntimos no próximo dia 16 de maio.

O dividendo líquido, para os acionistas que paguem IRS (28%), será de 3,866 cêntimos. No caso de empresas, o IRC de 25%, reduz o dividendo líquido para 4,0275 cêntimos.

O pagamento dos dividendos será realizado através da Central de Valores Mobiliários, com a Caixa Geral de Depósitos a ser o agente pagador.

A Sonae fechou as contas de 2022 com lucros de 342 milhões de euros, 27,7% acima do registado no ano anterior. No entanto, o resultado líquido atribuível aos acionistas excluindo os itens não recorrentes diminuiu quase 17%, para 179 milhões de euros.

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Funcionários judiciais avançam com nova greve

  • Lusa
  • 28 Abril 2023

Sindicato dos Funcionários Judiciais vai avançar com nova greve, que será variável em comarcas, horários e jurisdições.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) decidiu esta sexta-feira avançar com uma nova greve, que pode estender-se até 15 de julho, e que não terá um formato clássico, prevendo-se uma paralisação variável em comarcas, horários e jurisdições.

Em declarações à Lusa, o presidente do SFJ, António Marçal, disse que o sindicato decidiu dar continuidade à luta, face à ausência de respostas do Ministério da Justiça que motivam os protestos que duram há meses e que têm motivado o adiamento de milhares de diligências e julgamentos.

Nós não vamos deixar cair a causa até que o Governo tenha uma atitude para resolver os problemas”, disse António Marçal, sobre a continuidade da luta dos oficiais de justiça, que estão neste momento a realizar uma greve em modelo clássico, de paralisação total e ausência do local de trabalho, ao contrário da greve anterior, na qual apenas não realizavam algumas das tarefas, nomeadamente as que correspondiam a receita para o Estado.

O SFJ decidiu avançar com uma greve que não será coincidente em comarcas, em horários ou jurisdições, ou seja, a greve pode decorrer de uma forma e horário num tribunal judicial e de outra diferente nos serviços do Ministério Público, ou dentro de uma mesma comarca decorrer de forma diferente nos diferentes tribunais que a compõem.

O pré-aviso não deve entrar antes de 15 de maio, disse António Marçal à Lusa, com o objetivo de “dar tempo ao Governo” para, entre greves, ir ao encontro das reivindicações dos funcionários judiciais, que querem ver garantidas questões de carreira e a integração do suplemento de recuperação processual no vencimento.

A greve atualmente em curso, que se iniciou a 26 de abril, decorre até 5 de maio, e o presidente do SFJ faz para já um balanço “muito positivo”, indicando o registo de “um número muito elevado de tribunais com adesão de 100%, sendo que a média do dia de hoje, acrescentou, situa-se nos 87%. Já hoje, o SFJ tinha lamentado que da reunião de quinta-feira com o secretário de Estado Adjunto e da Justiça não tivesse saído “nada de concreto”.

“Da reunião apenas ficamos a saber que na próxima semana deverá ser ultimado o ‘estudo prévio’ para a seguir se poder dar início à negociação do estatuto profissional. E mais uma vez nos foi perguntado o que seria possível fazer para criar um clima de paz social nos tribunais, tendo reconhecido o grande impacto que a luta dos trabalhadores está a causar no sistema de justiça”, relatou o SFJ em comunicado.

De acordo com o SFJ, o sindicato reafirmou, mais uma vez, ao governo que o clima de paz social “passa pela resolução do suplemento e das promoções”.

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Galamba “nega categoricamente” acusações do ex-adjunto

  • ECO
  • 28 Abril 2023

O ministro das Infraestruturas afirma que a exoneração teve a ver com o facto de Frederico Pinheiro ter "repetidamente negado a existência de notas de reunião que eram solicitadas pela CPI".

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, “nega categoricamente qualquer acusação de que, por qualquer forma, tenha procurado condicionar ou omitir informação prestada” à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da TAP.

“Pelo contrário: toda a documentação solicitada pela CPI foi integralmente facultada”, acrescenta o governante, depois de ter sido acusado esta sexta-feira por um adjunto do seu próprio gabinete, Frederico Pinheiro, de pretender mentir à Assembleia da República.

Também em comunicado, o antigo membro do gabinete afirmou ainda que Galamba se reuniu com a ex-CEO da TAP antes da audição no Parlamento para explicar a demissão de Alexandra Reis e que foi o governante a informar Christine Ourmières-Widener da reunião do grupo parlamentar do PS.

Em causa estão as notas tiradas por Frederico Pinheiro durante a reunião entre o grupo parlamentar do PS e a ex-CEO da companhia aérea, que posteriormente teriam sido partilhadas com o ministro. Ainda na versão do adjunto, o gabinete de Galamba preparava-se para responder à CPI que “não existiam notas da reunião”.

“Nesse momento Frederico Pinheiro indica à técnica que, como sabia, tal era falso e que (…) era provável que fosse chamado à CPI e seria obrigado a contradizer a informação que estava naquela proposta, com a qual discordava”, denunciou ainda o adjunto, que acabou por ser afastado de funções.

A propósito da exoneração de Frederico Pinheiro, o Ministério das Infraestruturas contrapõe que “a mesma decorre do facto de o então adjunto ter repetidamente negado a existência de notas de reunião que eram solicitadas pela CPI, o que poderia ter levado a uma resposta errada à CPI por parte do gabinete” ministerial.

Em duas mensagens, a que o ECO teve acesso esta sexta-feira à noite, Galamba pediu através do WhatsApp que o adjunto exonerado lhe enviasse as notas com a “máxima urgência”. Na primeira mensagem, enviada a 25 de abril, o ministro parece surpreendido. “Frederico, Parece que agora há notas da reunião que quando reunimos não tinhas. Manda as notas para mim e para a Cátia com a máxima urgência sff. Obrigada”, escreveu.

Mais tarde, no mesmo dia, Galamba questiona de novo Frederico Pinheiro: “Como é que tu te lembras que tens notas um mês depois da reunião em que a Eugénia pediu tudo o que havia sobre a reunião com o grupo parlamentar?!?!? E por causa disso tivemos de pedir prorrogação de prazo para envio de documentos”.

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Revista Time vai remover paywall

O conteúdo digital da Time é protegido por uma paywall desde 2011. A Time conta com 1,3 milhões de subscritores da revista impressa e 250 mil subscritores digitais, segundo a What’s New In Publishing.

A revista Time vai remover totalmente a paywall do seu site, anunciou a sua CEO Jessica Sibley. A medida tem efeito a partir do dia 1 de junho.

O anúncio foi feito durante a 17.ª gala anual Time100, onde Sibley referiu que a missão da revista é “fornecer informação de qualidade e confiança sobre as pessoas e ideias que moldam o mundo e garantir que a informação é acessível ao maior número de pessoal possível, independentemente da sua localização geográfica ou da sua capacidade económica“, afirmou a CEO, citada pela MediaPost.

Jessica Sibley acrescentou ainda que a revista, que celebrou em março o seu centenário, acredita que o acesso a informação de confiança é um “imperativo global” e deve estar disponível para toda a humanidade.

De forma a colmatar uma eventual quebra de receita com as subscrições, a Time planeia produzir mais conteúdo digital suportado em publicidade e divulgado no website, na aplicação e nas redes sociais, avança o Axios. Atualmente, a Time conta com 1,3 milhões de subscritores da revista impressa e 250 mil subscritores digitais, segundo os dados avançados pela What’s New In Publishing.

Atualmente é possível subscrever a Time, pelo período de um ano, por 64,95 euros, tendo acesso tanto à revista impressa como digital.

“Nós sabemos que na comunicação social, estamos sempre à procura de novos modelos e continuamos a nossa viagem de inovação e transformação digital”, sendo que parte deste processo inclui “perceber o comportamento do consumidor e garantir que estamos a ir na direção certa na forma em como os consumidores interagem com o nosso conteúdo”, disse Jessica Sibley à Axios.

Segundo a Axios, a Time vai continuar a fazer a cobertura editorial dos mesmos tópicos e a focar-se em determinadas áreas, como a da sustentabilidade, cuidados de saúde ou política. “A oportunidade de alcançar mais audiências a nível global, mais jovem e diversificada, é muito importante para o Sam e para mim própria”, disse também Sibley, referindo-se a Sam Jacobs, editor-chefe da revista.

O conteúdo digital da Time é protegido por uma paywall desde 2011. Entre 2015 e 2016 optou por uma paywall por métricas, ou seja, era ativada depois de o utilizador ter acedido a um determinado número de artigos, voltando depois ao formato mais rígido.

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Regulador propõe manutenção de preços da luz no mercado regulado em julho

  • Lusa
  • 28 Abril 2023

Ainda assim, “face ao preço médio de 2022, os consumidores observam, em 2023, um acréscimo de 1,0% no preço de venda final”, disse a ERSE.

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs que os preços da eletricidade para o mercado regulado se mantenham a partir de julho, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira pela entidade.

Assim, indicou a ERSE, face ao mês anterior, “para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (951 mil clientes que representavam 6,8% do consumo total em março) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, as tarifas de venda a clientes finais em Baixa Tensão Normal (BTN) não sofrem qualquer alteração”, destacou.

Ainda assim, “face ao preço médio de 2022, os consumidores observam, em 2023, um acréscimo de 1,0% no preço de venda final”, disse a ERSE, realçando que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 3,3%, devido à redução que as tarifas de venda a clientes finais observaram em abril de 2023”.

De acordo com a ERSE, irão, desta forma, manter-se os preços para um casal sem filhos (potência 3,45 kVA [quilovoltampere], consumo 1900 kWh/ano [quilowatts-hora]) em 36,62 euros, e para um casal com dois filhos (potência 6,9 kVA, consumo 5000 kWh/ano) em 92,43 euros.

os consumidores com tarifa social “continuam a beneficiar de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de venda a clientes finais, de acordo com o estabelecido pelo despacho do membro do Governo responsável pela área da energia”. No comunicado, a ERSE destacou que no dia 01 de julho “entram em vigor as tarifas e preços de energia elétrica para o período de 1 de julho de 2023 a 31 de dezembro de 2023”.

“A presente proposta de fixação excecional das tarifas, que visa adequar a tarifa de energia e as tarifas de acesso às redes às atuais condições de mercado, é fundamental para assegurar a estabilidade tarifária face ao contexto de volatilidade e incerteza na evolução dos preços nos mercados grossistas de eletricidade e de gás natural”, adiantou.

Segundo a ERSE, isto “decorre, designadamente, da atualização dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) associados à produção de eletricidade, e cujo benefício para as tarifas de acesso às redes foi menor do que o inicialmente estimado para 2023, conduzindo, como tal, a tarifas de acesso às redes menos negativas do que o previsto”.

Ainda assim, “a menor descida das tarifas de acesso às redes terá efeito nulo nas tarifas de venda a clientes finais dos consumidores em Baixa Tensão Normal (BTN) que permanecem no mercado regulado, devido à redução da tarifa de energia”, indicou a ERSE.

O regulador garantiu ainda que “esta proposta contribui para o equilíbrio financeiro das atividades reguladas, cujos proveitos integram os referidos CIEG, minimizando as oscilações dos níveis de proveitos que resultariam da repercussão dos ajustamentos associados a estes CIEG nas tarifas de 2024 e 2025 e por essa via promovendo uma maior estabilidade tarifária no longo prazo”.

A ERSE submeteu assim ao parecer do Conselho Tarifário (CT) a documentação detalhada que fundamenta a sua proposta de fixação excecional das tarifas de eletricidade. “O CT deve emitir parecer sobre a proposta, em 30 dias, cabendo à ERSE, até 15 de junho, tomar a decisão final”, referiu.

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PSD e BE exigem demissão de Galamba depois das acusações do ex-adjunto

  • Ana Petronilho e Lusa
  • 28 Abril 2023

PSD e Bloco de Esquerda dizem que é "gravíssimo" se João Galamba tentou mentir à CPI. Em causa estão notas que o ex-adjunto tirou da reunião secreta com ex-CEO da TAP que o ministro queria omitir.

Depois de o ex-adjunto ter acusado o ministro das Infraestruturas de ter tentado mentir à CPI, os partidos exigem explicações a João Galamba e defendem que o governante fica sem condições para continuar a ocupar o cargo.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o líder parlamentar do PSD sublinha que é “inaceitável” o cenário que se soube “pela voz do seu ex-assessor que o ministro quis mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito, omitindo informação relevante”.

Por isso, Joaquim Miranda Sarmento defende que o governante não tem condições para continuar em funções, caso se confirme que quis omitir à CPI sobre a gestão da TAP, informação sobre a reunião secreta entre o grupo parlamentar com a ex-CEO da TAP. “Se isso é assim, não há condições para que continue no Governo”, frisou Miranda Sarmento, considerando que o governante “está politicamente muito diminuído”. O PSD, entretanto, pediu que Frederico Pinheiro seja ouvido com “máxima urgência” na comissão de inquérito à TAP, tal como Chega.

“Esta situação é particularmente grave pois pode significar que há um membro do Governo que deliberadamente tenta ocultar informação à Comissão Parlamentar de Inquérito, com todas as consequências legais que daí advêm”, considera o partido liderado por André Ventura.

Também o Bloco de Esquerda já reagiu ao caso e defende que se se comprovar que o ministro das Infraestruturas tentou omitir à CPI informação sobre a reunião secreta, João Galamba “não pode continuar como ministro”. “É urgente termos respostas para todas estas questões”, afirma Pedro Filipe Soares, deputado do BE, que exige explicações por parte de João Galamba, bem como de António Costa porque “todo este caso é demasiado grave para se deixar que passe na espuma dos dias”.

Em causa estão notas que o ex-adjunto Frederico Pinheiro tirou da reunião secreta entre a ex-CEO da TAP com o grupo parlamentar do PS que o ministro João Galamba queria dizer à CPI que não existiam.

Também o Iniciativa Liberal considera o caso como “gravíssimo” e exige explicações ao ministro Galamba, disse o deputado Bernardo Blanco em declarações à CNN, questionando as razões da exoneração do ajunto tendo em conta que o governante autorizou a reunião secreta entre a ex-CEO da TAP com o grupo parlamentar do PS.

Já antes, o líder dos liberais, Rui Rocha, tinha dito que o adjunto exonerado é um “bode expiatório” e acusou o Governo de atribuir responsabilidades a pessoas de “menor relevância” política. “Aquilo que me parece evidente é que o Governo socialista é incapaz de assumir as suas responsabilidades aos níveis mais relevantes e, portanto, encontra sempre um bode expiatório nestas matérias para crucificar, para tentar com isso alijar as suas responsabilidades”, afirmou Rui Rocha, durante uma visita à Ovibeja.

O PCP, por seu turno, manifestou “perplexidade e indignação” pelo novo caso do dossier que volta fragilizar o Governo. O dirigente comunista Vasco Cardoso, em nota às redações, “exige o apuramento das diversas responsabilidades até às últimas consequências” e insistiu que “este tipo de atuação não pode continuar a ser instrumentalizado para, precisamente, abrir caminho à entrega de mais uma empresa estratégica portuguesa a uma multinacional estrangeira, como alguns pretendem fazer com a TAP”.

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Criptoloja chama-se agora Mercado Bitcoin Portugal

Esta mudança, que "faz parte da estratégia da companhia para simplificar, expandir e fortalecer a marca num contexto global", contou com a Monkey-Land como agência de branding.

A fintech fundada em Portugal de compra e venda de criptomoedas Criptoloja, passa a denominar-se Mercado Bitcoin. Esta mudança “acompanha uma reestruturação do grupo, com o objetivo de simplificar, fortalecer e ampliar a oferta de soluções e produtos” refere-se em nota de imprensa.

Esta ação engloba-se na estratégia do plano de expansão internacional do grupo e do seu desempenho na Europa.

O processo de expansão acaba por gerar uma confusão de marcas e serviços, o que nos fez organizar e utilizar um conceito único para facilitar a leitura do mercado global e dos nossos clientes. Em Portugal, além da unificação da marca, vamos ampliar a oferta de produtos, incluindo mais criptoativos, além de explorar mais a tokenização”, explica, citado em comunicado, Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.

Nesta nova fase, os fundadores Pedro Borges e Luís Gomes permanecem à frente da operação do Mercado Bitcoin. “Os nossos clientes contarão com a experiência e a segurança de uma grande e inovadora exchange brasileira que é o MB, um dos grandes players da América Latina, com a capacidade de desenvolver e oferecer os melhores ativos”, refere Pedro Borges.

A plataforma vai assim ganhar uma nova identidade e, dentro de algum tempo, irá contar com uma versão mobile. “Além disso, os clientes portugueses terão acesso a uma novidade: um hub de conteúdo, um espaço multicanal com vídeos, podcasts, relatórios e análises de mercado, além de conteúdos educativos sobre educação financeira, nova economia digital, tokenização e web3“, revela-se em nota de imprensa.

Esta mudança de marca contou com a Monkey-Land, como agência de branding.

A Criptoloja, a primeira corretora de criptomoedas autorizada pelo Banco de Portugal, foi criada em 2021 e adquirida pela holding 2TM em janeiro de 2022. Atualmente, mantém a atividade através da sua plataforma, através da qual é possível comprar e vender criptoativos online.

O portfólio português já tem vindo a ganhar novos produtos e serviços, sendo que a primeira oferta de tokens com taxas de rentabilidade fixa terá sido comprada em menos de 24 horas pelos clientes, pelo que o grupo equaciona uma expansão para o mercado espanhol, acrescenta.

“A nossa expectativa é massificar este produto no mercado português, o que nos permitirá aumentar a nossa carteira de clientes, e consequentemente transacionar mais criptoativos. Em poucos meses, a nossa receita foi bastante significativa para o grupo, o que nos faz vislumbrar levar o produto para o mercado espanhol”, adianta Pedro Borges.

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CMVM aprova exclusão voluntária das ações da Multi 24 do mercado Euronext Access

  • Lusa
  • 28 Abril 2023

A CMVM esclareceu ainda que não haverá lugar à compra de quaisquer ações, tendo em conta que o capital da Multi 24 é detido por um único acionista.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aprovou esta sexta-feira a exclusão voluntária das ações da Multi 24 do mercado de negociação multilateral Euronext Access.

“A CMVM informa que, em reunião do seu Conselho de Administração, realizada em 28 de abril de 2023, foi deliberado deferir, com efeitos a esta data, a exclusão voluntária das ações da Multi 24, sociedade especial de investimento imobiliário de capital fixo, SICAFI, do mercado de negociação multilateral Euronext Access”, lê-se numa nota divulgada no site do regulador.

O pedido de exclusão foi apresentado à CMVM, na sequência de uma deliberação da acionista única da Multi 24. A CMVM esclareceu ainda que não haverá lugar à compra de quaisquer ações, tendo em conta que o capital da Multi 24 é detido por um único acionista, que apresentou o pedido de exclusão.

Esta decisão da CMVM, segundo o Código de Valores Mobiliários, implica a “imediata exclusão da negociação […] em sistema de negociação multilateral das ações da sociedade e dos valores mobiliários que dão direito à sua subscrição ou aquisição”.

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Reserva Federal admite falhas na supervisão do banco Silicon Valley Bank

  • Lusa
  • 28 Abril 2023

Os "supervisores não avaliaram plenamente a dimensão das vulnerabilidades" do banco, refere o relatório, à medida que este ganhava "tamanho e complexidade".

A Reserva Federal norte-americana (Fed) reconheceu esta sexta-feira, num relatório sobre a falência do SVB, uma série de falhas do seu organismo de supervisão que não lhe permitiram agir a tempo de evitar o colapso do banco. “Após a falência do Silicon Valley Bank (SVB), devemos reforçar a supervisão e a regulação da Reserva Federal, com base no que aprendemos”, declarou o vice-presidente da Fed com o pelouro da supervisão, Michael Barr, acrescentando que o relatório é “a primeira etapa deste processo”.

A Fed sublinhou, em primeiro lugar, a incapacidade da liderança do SVB em “gerir os seus riscos”, mas reconhece que não tomou as decisões adequadas uma vez conhecidos os riscos. Os “supervisores não avaliaram plenamente a dimensão das vulnerabilidades” do banco, refere o relatório, à medida que este ganhava “tamanho e complexidade”.

“A Reserva Federal não soube tomar as decisões suficientemente fortes que eram necessárias”, reconheceu Barr, num texto que acompanha o relatório. “Congratulo-me com este relatório aprofundado e autocrítico e concordo e apoio as recomendações para reforçar as nossas regras e práticas de supervisão”, declarou o presidente da Fed, Jerome Powell, citado num comunicado.

O relatório propõe uma série de medidas a aplicar pelo banco central, nomeadamente impondo um reforço das reservas nos bancos de média dimensão. Até agora, os Estados Unidos aplicam as regras de “Basileia III”, adotadas após a crise financeira de 2008-2009, apenas aos grandes bancos, cerca de 15 no total.

O relatório considera, no entanto, que o sistema financeiro norte-americano permanece “sólido e resiliente, com um nível elevado de capital e de liquidez”, acrescentando que o SVB era “uma exceção dado o seu modelo comercial muito concentrado”. Com sede na Califórnia, o Silicon Valley Bank era especializado no setor tecnológico e fazia negócios principalmente com empresas emergentes.

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Lucro da CUF baixa ligeiramente para 34,5 milhões em 2022. Empresa dá prémio de 8,7 milhões a trabalhadores

A CUF viu o seu resultado líquido manter-se estável nos 34,5 milhões de euros em 2022. O grupo privado de saúde concedeu este ano aos colaboradores uma atribuição extraordinária de 8,7 milhões.

A evolução na atividade assistencial da CUF contribuiu para um resultado líquido de 34,5 milhões de euros em 2022, “em linha com o registado em 2021”, ano em que foi registado um resultado de 34,7 milhões de euros, refere-se no documento de resultados anuais do grupo privado de saúde. No exercício de 2022, segundo comunicado enviado ao mercado, a CUF obteve um EBIT consolidado de 57,5 milhões de euros, naquele que foi um aumento de 16% face a 2021 e 2019.

Face a 2019, a CUF viu assim o seu resultado líquido crescer em 29%. Os rendimentos operacionais consolidados atingiram o valor de 636,0 milhões de euros, tendo registado incrementos de 8,9% e 28,4% comparativamente aos exercícios de 2021 e 2019, respetivamente. O segmento de Infraestruturas contribuiu aproximadamente com um peso 29,1% para este resultado do ano transato.

O grupo privado de saúde concedeu este ano aos colaboradores um prémio extra total de 8,7 milhões de euros, ao ter atribuído a meio do ano 6,4 milhões a que se somaram mais 2,3 milhões no final de 2022. Estes prémios foram concedidos de “forma de reconhecer a importância do esforço e dedicação dos seus colaboradores, a par da necessidade de garantir uma resposta às consequências da inflação e aumentos regulares das taxas de juro”, refere a CUF em comunicado.

Em 2023, a CUF atualizou a massa salarial dos seus colaboradores em 8,9%. “O ano de 2022 representou, para o Grupo CUF, uma evolução positiva da atividade assistencial, refletindo, por um lado, o aumento da capacidade instalada da sua rede nacional de prestação de cuidados de saúde, que se traduz no reforço da acessibilidade aos cuidados de saúde no nosso país, bem como, na consolidação de uma resposta clínica integrada e abrangente e capaz de garantir conveniência e flexibilidade”, refere-se no documento de resultados anuais.

Segundo o mesmo documento, a CUF assegurou cuidados de saúde a mais de 1,1 milhão de clientes, através de 2,5 milhões de consultas, 1,3 milhões de exames de imagiologia, 45 mil teleconsultas, 58 mil cirurgias e 409 mil episódios de urgência. Garantiu ainda resposta a mais de 60 mil avaliações feitas digitalmente, através da ferramenta My CUF.

O ano de 2022 foi ainda pautado pela abertura de duas novas unidades de saúde, o Hospital CUF Trindade e a Clínica CUF Montijo, e pelo continuar do investimento em sua expansão, inovação e investigação, num valor que ascendeu aos 58,3 milhões de euros.

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Ecar Show abre dia 12 de maio na FIL

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  • 28 Abril 2023

A Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, vai acolher a quinta edição do Ecar Show, que promete ser o placo de todas novidades de 12 a 14 de maio.

O Ecar Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, que vai já na quinta edição, vai estar na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, de 12 a 14 de maio.

Esta edição promete muitas novidades e mais de 200 veículos expostos, por mais de 70 expositores, de 60 marcas ligadas à mobilidade suave, seja com serviços, seja com automóveis, que vão ser as estrelas do certame.

No Ecar Show vai ser possível ter o primeiro contacto com o Ford Explorer, que a marca americana vai levar até ao Salão, ainda sob a forma de “maqueta”, pois este modelo ainda não se encontra no mercado.

Outra das novidades vai ser o XEV Yoyo, um automóvel que é produzido por uma impressora 3D em três dias. O Yoyo é um citadino, desenvolvido pela italiana XEV, recentemente apresentado em Paris e que vai fazer no Ecar Show a sua estreia nacional.

Estão ainda previstas mais novidades, quer em termos de mercado, quer em termos desportivos.

Como habitualmente, durante o Salão, vão acontecer várias palestras e “workshops”, assim como a realização de experiências ao volante, com a realização dos, já tradicionais “test drives”.

Os “test drives” já são uma tradição do Ecar Show

Os bilhetes estão já à venda e podem ser comprados a preço reduzido no site do Ecar Show.

O Ecar Show tem a Prio como patrocinador principal. Piscapisca.pt é o portal oficial. A revista oficial é Green Future Automagazine. Vila Galé são os hotéis oficiais. De referir ainda a parceria do Salão com a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos e com o ACP – Automóvel Club de Portugal.

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