Contrato em Madrid vale liderança à CaetanoBus nos autocarros a hidrogénio

Dez autocarros H2.City Gold vão começar a circular nas ruas de Madrid no próximo ano, tornando a empresa de Vila Nova de Gaia líder no mercado espanhol no segmento da mobilidade a hidrogénio.

A CaetanoBus ganhou o concurso aberto pela operadora de transportes públicos da capital espanhola (EMT Madrid) para o fornecimento de dez autocarros elétricos a hidrogénio, tornando-se desta forma “líder de mercado no segmento a hidrogénio em Espanha”.

Equipados com a nova geração da pilha de combustível da Toyota, os autocarros H2.City Gold vão começar a circular em Madrid no próximo ano, sendo os primeiros com esta tecnologia a ser encomendados por este operador, destaca a empresa sediada em Vila Nova de Gaia, sem divulgar o valor deste negócio.

O contrato com a EMT Madrid, que investiu recentemente 10,8 milhões na construção de uma estação de abastecimento de hidrogénio, é o mais recente a ser fechado no país vizinho, mercado em que a CaetanoBus já vendeu autocarros a hidrogénio a outros dos maiores operadores, como a TMB (Transporte Metropolitano Barcelona), ALSA, Avanza, EMT Tarragona, Guaguas e Instituto Tecnológico de Canarias (ITC).

“Espanha é um mercado estratégico para nós e, por isso, estamos muito orgulhosos por nos tornarmos líderes de mercado ao fornecermos mais 10 unidades do H2.City Gold a outro importante operador como a EMT Madrid. A mobilidade a hidrogénio é fundamental para descarbonizar grandes frotas de autocarros e crucial para combater as mudanças climáticas de forma sustentável”, destaca Nuno Lago de Carvalho, Chief Commercial Officer da CaetanoBus.

Em comunicado, a maior fabricante nacional de carroçarias e autocarros, que tem como sócios a Toyota Caetano Portugal (TCP) e os japoneses do Mitsui Group – em 2022 avançaram com um novo aumento de capital no valor de dez milhões de euros – contabiliza já ter comercializado mais de 115 unidades do modelo H2.CityGold para várias cidades europeias na Alemanha – no início deste mês assinou um acordo de 40 milhões de euros com a Deutsche Bahn (DB) –, França, Espanha, Dinamarca e Portugal.

Em janeiro, a fabricante de autocarros e chassis anunciou que iria fornecer 30 autocarros elétricos à Carris, com o custo associado a esta compra a ascender a 12,7 milhões de euros. Foi a segunda vez que a empresa lisboeta encomendou este tipo de autocarros à CaetanoBus, havendo 15 unidades já a operar desde 2019. Tal como os autocarros, também os respetivos carregadores são produzidos em Portugal.

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Primeiros quatro MiG-29 eslovacos já foram entregues a Kiev

  • Lusa
  • 23 Março 2023

A Eslováquia vai entregar 13 caças MiG-29 à Ucrânia. Os EUA ofereceram um desconto na compra de equipamento militar em troca destes caças MiG-29 soviéticos.

Os primeiros quatro caças MiG-29 eslovacos foram entregues à Ucrânia, declarou esta quinta-feira uma porta-voz do Ministério da Defesa da Eslováquia. “As primeiras quatro aeronaves de combate MiG-29 foram entregues às forças armadas ucranianas”, afirmou Martina Kakascikova, em comunicado, garantindo que os outros nove caças prometidos serão enviados “nas próximas semanas”.

A entrega de 13 caças MiG-29 à Ucrânia foi anunciada pelo primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, em 17 de março. Segundo o comunicado do executivo de Bratislava, a transferência dos caças foi realizada “por pilotos ucranianos, com a ajuda da Força Aérea eslovaca”. Dos 13 caças eslovacos, três serão usados para a reposição de peças em outras aeronaves.

Bratislava havia declarado que também entregaria parte do sistema de defesa antiaérea Koub a Kiev. Anteriormente, outro Estado-membro da NATO, a Polónia, tinha também decidido entregar quatro caças MiG-29 à Ucrânia.

Na quarta-feira, o Governo da Eslováquia confirmou que os Estados Unidos lhe ofereceram um desconto na compra de equipamento militar – no valor de mil milhões de dólares (918 milhões de euros) – em troca dos 13 caças MiG-29 soviéticos que as autoridades eslovacas prometeram à Ucrânia.

Trata-se da venda à Eslováquia pelos Estados Unidos de 12 helicópteros de combate Bell AH-1Z Viper e de mais de 500 mísseis, bem como o treino dos seus técnicos e pilotos. “A oferta é muito favorável e mostra o elevado grau de confiança na Eslováquia”, disse na quarta-feira o ministro da Defesa eslovaco, Jaroslav Nad, na rede social Facebook.

Nad afirmou que foi graças às boas relações com os Estados Unidos e ao apoio claro de Bratislava à Ucrânia na guerra com a Rússia que a Eslováquia foi o primeiro país a beneficiar da oferta norte-americana. O ministro eslovaco explicou que as condições oferecidas pelos Estados Unidos são também uma forma de compensação pelo atraso na entrega dos caças F-16 prometidos à Eslováquia.

Os aliados ocidentais de Kiev têm fornecido equipamento militar às forças armadas ucranianas desde que o país foi invadido pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.

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Preço das telecomunicações sobe 4,8%, abaixo da inflação mas o maior aumento desde 1996

  • ECO
  • 23 Março 2023

Tarifas subiram 4,8% em fevereiro, abaixo do valor da inflação média. Regulador das comunicações lamenta "défice concorrencial" no mercado.

Desde janeiro de 1996 que os preços das telecomunicações não aumentavam tanto de um mês para o outro. Entre janeiro e fevereiro, as tarifas das operadoras aumentaram 4,8%, adianta o regulador das comunicações, Anacom, em relatório divulgado nesta quinta-feira. A autoridade alega ainda que Portugal é o terceiro país da União Europeia em que os preços mais aumentaram desde 2009.

“Os preços das telecomunicações, medidos através do respetivo grupo do Índice de Preços do Consumidor (IPC), aumentaram 4,8% face ao mês anterior em consequência de um ajustamento de preços dos prestadores devido à inflação“, refere a entidade liderada por João Cadete de Matos. As operadoras de telecomunicações já tinham anunciado que iriam subir os preços dos tarifários: Meo e Nos subiram os preços em fevereiro; a Vodafone no início de março.

No último mês, por empresa, a Meo aumentou a mensalidade de sete serviços/ofertas e diminuiu a mensalidade de um serviço/oferta; a Nos também diminuiu a mensalidade de um serviço/oferta, tendo aumentado a mensalidade de dez serviços/ofertas; a Vodafone aumentou a mensalidade mínima de 12 serviços/ofertas; a NOWO diminuiu a mensalidade de seis serviços/ofertas.

Evolução dos preços das telecomunicações em Portugal e na UE desde o final de 2009.

A Anacom assinala também que entre o final de 2009 e fevereiro de 2023, “os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 13,2%, enquanto na União Europeia, em média, diminuíram 8,8%”. A situação acentuou a “divergência na evolução dos preços das comunicações eletrónicas em Portugal e na UE, que atingiu 22 pontos percentuais em termos acumulados”. Apenas Eslováquia e Roménia aumentaram mais os preços neste período do que Portugal.

A evolução de preços “confirma o défice concorrencial existente no mercado, potenciado pelo regime de fidelizações em Portugal, que não tem conduzido a preços baixos”, alega o regulador.

Portugal tem ainda a segunda tarifa de internet no telemóvel mais cara da UE em termos de preço mediano por gigabyte; em comparação com 50 países a nível mundial, Portugal ocupa a quarta posição, sinaliza a Anacom.

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Mark J. English é o novo sócio da Garrigues em Bruxelas

A nomeação de Mark J. English a sócio do escritório de Bruxelas da Garrigues será submetida a aprovação numa próxima assembleia de sócios.

A Garrigues reforçou a área de Direito da Concorrência com a admissão de Mark J. English como novo sócio no escritório de Bruxelas. A nomeação do advogado será submetida a aprovação numa próxima assembleia de sócios.

“Mark tem uma vasta experiência em questões de grande magnitude e em áreas que são extremamente importantes para os nossos clientes. A sua admissão reforça a nossa capacidade de prestar uma assessoria de alto nível em questões complexas de dimensão internacional“, sublinhou Alfonso Lamadrid, sócio responsável pelo escritório da Garrigues em Bruxelas.

Com mais de 12 anos de experiência em escritórios de advocacia internacionais em Bruxelas, Mark J. English tem representado clientes em alguns dos casos de Direito da Concorrência mais relevantes dos últimos anos. A sua prática está focada, em particular, em procedimentos de infração, controlo de concentrações, litígios perante os tribunais da UE, e em procedimentos de reclamação de danos perante tribunais de diversas jurisdições.

“A Garrigues conseguiu um reconhecimento em Bruxelas que, até agora, estava apenas reservado às grandes sociedades de advocacia anglo-saxónicas; estou confiante em que a minha entrada na equipa contribuirá para que possamos alcançar patamares ainda mais altos”, refere Mark J. English.

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J+Legal assessora a BlueCrow na negociação e conclusão de um acordo de investimento na VZRJCP

A equipa da J+Legal envolvida na operação foi coordenada pelo associado sénior Lourenço Côrte-Real, coadjuvado pelos associados João Leite de Carvalho e Francisca Lee.

A J+Legal assessorou a BlueCrow Capital na negociação e conclusão de um acordo de investimento na VZRJCP-100-PT (VZRJCP), sociedade de capital 100% português e que atua no setor da promoção, construção e manutenção de centrais de produção de energia fotovoltaica.

“No âmbito do aludido acordo de investimento, a Bluecrow Capital ficou detentora de 70% do capital social da referida sociedade e irá aportar fundos de até 3.350.000 euros que permitirão o desenvolvimento e o crescimento da atividade desenvolvida pela VZRJCP, potenciando assim o incremento do seu volume de negócios e enterprise value“, explicou o escritório.

Do lado da BlueCrow Capital as negociações foram conduzidas pelo sócio António Mello Campello, em colaboração com Fernando Mendonça de Lima, do departamento jurídico, e Catarina Teodoro Esteves, do departamento de investimentos. Pela J+Legal a coordenação e implementação do projeto estiveram a cargo do associado sénior Lourenço Côrte-Real, do departamento de Corporate e M&A da Sociedade, que foi coadjuvado pelos associados João Leite de Carvalho e Francisca Lee.

No que respeita à VZRJCP, a transação foi realizada em parceria com o Grupo Hidroner e a assessoria jurídica coordenada pela advogada Alexandra Adolfo Martins.

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Presidente do Sindicato dos Jornalistas está a acompanhar buscas na Impala

Os jornalistas da Impala estão a trabalhar a partir de casa. Na manhã desta quinta-feira foram informados de que as instalações estariam fechadas.

Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas, está a acompanhar as buscas à Impala. O representante da entidade sindical que representa os jornalistas foi intimado ontem para se apresentar, às 8h desta quinta-feira, no Tribunal de Sintra, conta ao +M/ECO. O motivo só foi revelado esta manhã, altura em que foi desencadeada a operação Última Edição.

De acordo com o Estatuto do Jornalista, o material utilizado pelos jornalistas também só pode ser apreendido “mediante mandado de juiz, nos casos em que seja legalmente admissível a quebra do sigilo profissional” e “a busca em órgãos de comunicação social só pode ser ordenada ou autorizada pelo juiz, o qual preside pessoalmente à diligência, avisando previamente o presidente da organização sindical dos jornalistas com maior representatividade para que o mesmo, ou um seu delegado, possa estar presente, sob reserva de confidencialidade”.

Luís Filipe Simões está assim a assistir às buscas e a garantir que o material dos jornalistas está a ser salvaguardado. Ao que sabe o +M/ECO, as instalações da Impala são utilizadas pelos jornalistas sobretudo nos dias de fecho das edições em papel da Nova Gente, TV7 Dias e Maria, títulos semanais.

Hoje, no entanto, o edifício estará vazio. Esta manhã terá sido enviado um email para os funcionários do grupo, no qual fio dito que esta quinta-feira as instalações da empresa estariam fechadas, pelo que o trabalho seria feito a partir de casa.

Luís Filipe Simões deparou-se assim com uma empresa sem jornalistas. A redação, de resto, é também um espaço com capacidade para cerca de cinco ou seis jornalistas.

Apesar das buscas, as redações estarão a trabalhar a partir de casa, não impedindo o processo em curso que o façam. Com exceção de um período no qual ficaram momentaneamente sem acesso ao servidor, “os jornalistas estarão em casa, a fazer o seu trabalho”, diz o responsável sindical.

A Nova Gente desta semana chegou ontem às bancas e a TV7 Dias chega à quinta-feira.

Apesar de formalmente os jornalistas não estarem impedidos de trabalhar, até ao momento o +M/ECO não conseguiu confirmar se as publicações vão continuar a ser editadas.

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Aumento de 40% nos custos de produção da Maçã de Alcobaça preocupa setor

  • Lusa
  • 23 Março 2023

Associação de produtores alerta para aumento em 40% dos custos de produção da Maçã de Alcobaça, nos últimos dois anos, acarretando graves prejuízos para o setor.

Os custos de produção da Maçã de Alcobaça aumentaram 40% nos últimos dois anos, mas o preço médio de venda do fruto subiu apenas 8%, refletindo-se em prejuízos para o setor, alertou a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA).

“O ligeiro aumento de preço verificado, nestes dois anos, coincide com a maior preocupação alguma vez vivida pela comunidade produtora da Maçã de Alcobaça IGP (Indicação Geográfica Protegida) e sua imagem coletiva”, alertou a associação de produtores.

Esta associação considera mesmo que o aumento médio de venda do fruto não está “minimamente em linha com o aumento dos custos de produção verificados no mesmo período”.

A APMA efetuou uma análise de valores de variações comparativos de várias organizações de produtores de Maçã de Alcobaça IGP, correspondente à ponderação das quantidades vendidas de todas as oito variedades que fazem parte da IGP. Analisou também a evolução dos custos de produção nas duas últimas campanhas. Concluiu, assim, que nos últimos dois anos “o preço médio de venda aumentou apenas 8%“, enquanto a inflação dos custos de produção foi de 40%.

De acordo com a associação representativa do setor, os custos de produção no campo sofreram, nesse período, aumentos de 19,7% nos salários, 75% nos fertilizantes, 45,8% nos produtos fitofarmacêuticos e biotécnicos, 83,8% no gasóleo agrícola e 21% noutros custos diversos.

As famílias e empresas produtoras e de processamento exclusivo de Maça de Alcobaça IGP vão apresentar os piores resultados dos últimos 20 anos.

Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA)

Estes valores “referem-se aos quatro principais fatores de produção frutícola que representam, no campo, cerca de 80% de todo o custo de produção“, refere a APMA, num comunicado em que dá ainda nota de que a estes custos se juntam os administrativos, os de controle e certificações, de seguros e seguros colheitas e de manutenção de equipamento. Assim como os custos de amortizações, energia e regas, e custos financeiros, os quais “registaram ainda um aumento no período em análise de 21%”.

Na ponderação das cinco rubricas pós-colheita, a APMA constata “um aumento de custo vertiginoso e assustador próximo dos 50%, ainda superior aos custos de produção no campo”.

Contas feitas, “facilmente e tristemente se verifica que o aumento da totalidade dos custos de produção e processamento de maçã de Alcobaça IGP, nas duas etapas produtivas, oscila entre os 38 e os 44%“, esclareceu a APMA, reiterando que “o aumento dos preços médios de venda do fruto, nos últimos dois anos, foi de apenas 8% para todo o universo de variedades, de destinos e de diferentes níveis de qualidade”.

Números que a APMA considera que devem preocupar “a opinião pública e os consumidores que preferem a qualidade portuguesa”, já que “a não se recuperar o equilíbrio dos custos com o preço, a produção deste tipo de alimentos vive em regime de insustentabilidade, o que dificultará ainda mais a produção dos mesmos e a oferta para a alimentar os portugueses”.

A “inflação esperada dos preços ao consumidor para este tipo de produtos não pode corresponder à inflação média nacional, mas deveria corresponder, sim, à inflação específica dos custos de produção dos fruticultores“, avança. “O que não se está a verificar, para enorme prejuízo e desmotivação da produção”, pode ler-se no comunicado.

Assim, alerta a APMA, “quem ainda tem dúvidas de onde está a razão ou origem dos aumentos dos preços que tenha em atenção esta realidade e esteja atento aos setores de atividade que irão registar maiores aumentos de lucros no fecho das contas do ano”.

Ao contrário desses setores, conclui a APMA, “as famílias e empresas produtoras e de processamento exclusivo de Maça de Alcobaça IGP vão apresentar os piores resultados dos últimos 20 anos” com a larga maioria a ” apresentar prejuízos e algumas delas prejuízos significativos”.

A APMA é a entidade gestora da Indicação Geográfica Protegida “Maçã de Alcobaça” tendo como associados, empresas e organizações de produtores que produzem este fruto entre Leiria e Torres Vedras. Os associados da APMA são responsáveis pela criação de cerca de 2.500 postos de trabalho e por um volume anual de negócios de cerca de 50 milhões de euros.

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Famílias já têm mais de 25 mil milhões em Certificados de Aforro

Continua a corrida para os Certificados de Aforro: aplicações aumentaram 2,5 mil milhões de euros em fevereiro. Taxa de 3,5% atrai cada vez mais adeptos.

Os Certificados de Aforro continuam a captar cada vez mais poupanças das famílias portuguesas. Depois do aumento recorde de 2,9 mil milhões de euros em janeiro, as aplicações nestes certificados voltaram a engordar em fevereiro em mais de 2,5 mil milhões, ultrapassando já os 25 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.

O que explica o sucesso dos Certificados de Aforro? Será talvez a opção de investimento mais segura e rentável neste momento à disposição dos pequenos aforradores, rendendo atualmente 3,5% — a taxa máxima permitida por lei, ainda que paguem prémios de permanência ao longo do tempo.

A popularidade dos Certificados de Aforro tornou-se mesmo numa ameaça para os depósitos bancários, igualmente seguros, mas com rentabilidades bastante deprimidas, apesar da subida das taxas de mercado. Só no mês passado é que os grandes bancos começaram a subida as taxas dos depósitos a prazo para níveis em torno dos 2%, mas impondo muitas condições. Será suficiente para parar a onda dos certificados?

Em janeiro, os depósitos tiveram uma quebra recorde de 2,5 mil milhões de euros, com os bancos a darem duas justificações principais para este movimento: amortização antecipada dos créditos da casa (por forma a fazer baixar a prestação) e a fuga para os Certificados de Aforro.

Continua fuga para os Certificados de Aforro

Fonte: Banco de Portugal

Portugueses confiam 39 mil milhões ao Estado

O reforço da aposta nos Certificados de Aforro mais do que compensou a diminuição do investimento nos Certificados do Tesouro: as aplicações nestes títulos caíram 570 milhões em fevereiro, pelo 16.º mês consecutivo, totalizando agora os 14 mil milhões, o valor mais baixo desde agosto de 2017.

Contas feitas, os portugueses tinham aplicados mais de 39,1 mil milhões de euros em produtos do Estado no final de fevereiro, um aumento de quase dois mil milhões em relação ao mês anterior. Nunca as famílias confiaram tanto dinheiro ao Estado.

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CIM de Leiria candidata metroBus de 2,5 milhões de euros ao PRR

Projeto da CIM da Região de Leiria, avaliado em 2,5 milhões de euros e submetido no Plano de Recuperação e Resiliência, prevê uma linha de metroBus a ligar Leiria, Marinha Grande, Pombal e Fátima.

De olhos postos na mobilidade sustentável, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) vai avançar com uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para implementar o metroBus de ligação entre as cidades de Leiria e Marinha Grande, num investimento de 2,5 milhões de euros. E alargar depois a ligação a Pombal e Fátima, no concelho de Ourém.

Este projeto-piloto de implementação de transporte coletivo sustentável — Leiria H2.Mobilis –, com recurso a autocarros movidos a hidrogénio verde, surge no âmbito da Estratégia de Mobilidade Sustentável e Inteligente da região. Dos objetivos da CIMRL faz parte o incremento do uso do transporte coletivo sustentável e, por consequência, a redução da pegada carbónica que advém da utilização individual de viatura.

Esta é, aliás, “uma região que regista um excessivo número de utilizadores de viatura própria para as deslocações entre casa e local de trabalho, acima de 80%, segundo a última publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre «O que nos dizem os Censos sobre dinâmicas territoriais», com base nos resultados do Censos 2021″. Ainda de acordo com dados do INE, apenas 10% da população desta região utiliza o transporte coletivo e menos de 2% usa modos suaves de mobilidade (pedonal e ciclável).

Uma região que regista um excessivo número de utilizadores de viatura própria para as deslocações entre casa e trabalho, acima de 80%, segundo a última publicação do INE sobre “O que nos dizem os Censos sobre dinâmicas territoriais”, com base nos resultados do Censos 2021.

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria

O projeto, que fará as ligações entre as cidades de Leiria, Pombal e Fátima, conta com a parceria dos municípios da CIMRL e será parcialmente financiado através de candidatura ao PRR – Apoio à produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis.

Esta iniciativa conta ainda com a parceria da empresa Leiriense PRF, Gás, Tecnologia e Construção, S.A., no desenvolvimento do projeto de instalação da “Unidade de produção, armazenagem, abastecimento, mistura e injeção de hidrogénio”. E que terá a cargo o abastecimento de autocarros e aproveitamento do excedente de H2 verde para injeção, e mistura na rede de gás natural.

A CIMRL elege, por isso, “a mobilidade sustentável como prioridade e a nova base do crescimento do setor dos transportes, sendo essencial a existência de sistemas de transportes interconectados”.

“A transição para uma mobilidade sustentável e inteligente na região de Leiria exige um
compromisso coletivo, com a participação de todos, e carece de melhores infraestruturas de
transportes coletivos públicos e redes de vias pedonais e ciclovias, bem como na construção de
Infraestruturas adequadas, tais como pontos de carregamento de acesso público para veículos elétricos e sistemas de mobilidade partilhada”, pode ler-se na Estratégia da região de Leiria.

Com uma população que ascende aos 290 mil habitantes, esta comunidade intermunicipal integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

Segundo a CIMRL, nos pactos para o desenvolvimento geridos por esta comunidade foram aprovadas até 28 de fevereiro um total de 1.572 operações, com 382 milhões de euros de fundos europeus atribuídos. Esta área geográfica registou, assim “a melhor taxa de execução da Região Centro (74,3%)”.

No final do mês de fevereiro, a região também surge com “o maior valor per capita (1.219 euros)” no que concerne à distribuição das aprovações regionalizáveis por NUTS III.

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DHM abre Crowne Plaza Caparica após investimento “record” de 9,7 milhões

  • Ana Petronilho
  • 23 Março 2023

Investimento com as obras e decoração representam "um terço" do total investido pela DHM em 2022. Unidade vai ser gerida pela marca Crowne Plaza, do grupo britânico Intercontinental.

Onze meses depois do início das obras, é inaugurado esta quinta-feira o 17.º hotel da DHM – Discovery Hotel Management, o Crowne Plaza Caparica Lisbon, que contou com um investimento “record” de 9,7 milhões de euros, “um terço do valor total investido” pelo grupo durante 2022. A gestão da unidade fica sob a chancela da marca internacional Crowne Plaza, do grupo britânico InterContinental Hotels Group.

“Representa o maior investimento que realizámos, até à data, num único momento e num único ativo”, disse Luís Mexia Alves, CEO da DHM, durante a apresentação da unidade que é classificada como urban resort e conta com 227 quartos.

Fora deste valor de investimento está a compra do edifício que funcionava como Hotel Aldeia dos Capuchos, gerido pela Amazing Evolution. De acordo com Luís Mexia Alves, nas zonas de restauração e bar foram investidos dois milhões de euros a que se somam cinco milhões na zona de alojamento. Durante a segunda fase de investimento, foram canalizados meio milhão de euros para a área de wellness e cerca de um milhão para o centro de conferências, “uma parte importante desta unidade”, que tem capacidade para 500 pessoas, salienta o CEO.

Com as obras, a dimensão do hotel “duplicou”, mas mantém-se o número de quartos, que se distribuem entre 56 standard, 111 premium acrescidas de 50 suites de um quarto e dez suites de dois quartos. Os preços vão flutuar de acordo com a época do ano e com a procura, mas os situam-se entre 130 euros por noite e um máximo de 250 euros, na época baixa.

Para já, as reservas no hotel estão “muito baixas”, mas Daniel Solsona, cluster MICE operations director, tem a expectativa de que a procura “vá disparar” nos meses de verão.

O Crowne Plaza Caparica Lisbon tem uma localização “com muito potencial de crescimento” e quer atrair as famílias ao oferecer áreas infantis, assim como apostar no segmento de reuniões e eventos. O mercado de eventos “está a crescer de forma significativa” e estima-se que “vá crescer este ano cerca de 46%”. Até porque, lembra Luís Mexia Alves, “a indústria automóvel, por exemplo, não fez lançamentos nos últimos dois anos e precisa de catch up, de estar com os seus clientes e de lançar os seus produtos”.

Esta nova unidade traz um “reposicionamento completamente diferente” face ao anterior hotel que funcionava na mesma localidade. “A diferença de preços é quase o dobro” e “podemos estar a apelar aos mesmos segmentos mas são perfis diferentes”, explicou o CEO. “O negócio anterior era focado em grupos low cost e em turismo sénior”, sublinha Luís Mexia Alves.

O empresa DHM – Discovery Hotel Management é do fundo Discovery Portugal Fund que compra e recupera hotéis com dificuldades financeiras. No total, o grupo tem um portfólio de oito design hotels – os Octant Hotels e dez unidades hoteleiras – os Hotels & Resorts.

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Governo dos Açores abre concurso para privatização da Azores Airlines

  • Lusa
  • 23 Março 2023

O Governo dos Açores anunciou a abertura do concurso para a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA. Os interessados têm 90 dias para apresentar propostas.

O Governo dos Açores anunciou esta quinta-feira a abertura do concurso para a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA, tendo os interessados 90 dias para apresentar propostas, num processo que deverá ficar concluído em setembro ou outubro.

“Tem hoje início a formalização do processo de alienação da Azores Airlines. Foi remetido para o Jornal Oficial, para o Diário da República e para o jornal das Comunidades o anúncio, iniciando-se assim a contagem dos 90 dias para apresentação de propostas“, anunciou o secretário das Finanças do executivo açoriano.

Duarte Freitas falava em conferência de imprensa realizada na sede da secretaria das Finanças em Ponta Delgada, acompanhado pela secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, e pelo ainda presidente da SATA Holding, Luís Rodrigues.

O governante avançou que o júri vai ser presidido pelo antigo ministro da Economia e professor universitário Augusto Mateus, sendo ainda composto por José Alves (indicado pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas) e por Rui Medeiros (“cooptado pelos dois”).

“Até 20 junho, os interessados na aquisição da Azores Airlines poderão fazer as suas diligências e consultar toda a informação sobre o processo e apresentar as suas propostas”, realçou, uma vez que os 90 dias são contados a partir do momento da submissão do anúncio.

Abrir o concurso é “mais um passo” para salvar SATA

O secretário das Finanças, Planeamento e Administração Pública avançou que está elaborado o plano de prevenção de riscos e de corrupção, considerando que a abertura do concurso representa “mais um passo decisivo para salvar a SATA”.

Duarte Freitas rejeitou que o processo seja prejudicado pela situação política da região e pelas mudanças na administração da SATA Holding, que vai ser liderada por Teresa Mafalda Gonçalves, após a saída de Luís Rodrigues para a TAP. “A situação política da região não atinge em nada esse processo. Está a ser continuamente dirigido com superior transparência e competência. É por todas estas razões que é fundamental o Governo assegurar a estabilidade e concretização dos seus propósitos“, declarou.

Sobre as preocupações manifestadas pelos funcionários quanto ao caderno de encargos (que impede os despedimentos durante 30 meses), o secretário regional lembrou que o processo teve um “diálogo muito grande com os representantes dos trabalhadores”, que resultaram em “alterações substantivas” da anteproposta para a proposta de caderno de encargos.

Duarte Freitas detalhou ainda que o futuro do passivo da Azores Airlines vai “depender daquilo que os potenciais compradores estejam disponíveis para pagar” pela companhia, sendo uma situação que vai ser “dirimida no âmbito negocial com o júri e os potenciais interessados”.

Tivemos um conjunto de contactos até ao final do ano passado de potenciais interessados. A partir do início deste ano, esses potenciais interessados são todos remetidos para o processo concursal. No âmbito do processo concursal, nós não vamos intervir”, vincou.

A 7 de março, o Governo dos Açores revelou que o caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia.

Em junho, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo ‘remédios’ como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines, a companhia do grupo SATA responsável pelas ligações com o exterior do arquipélago.

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Jerónimo Martins afasta-se da corrida pelas lojas do Minipreço

“Não estamos na corrida do Minipreço e não estamos interessados. Mesmo que estivéssemos, seriam só alguns ativos”, garante Soares dos Santos. Sonae, Lidl e Aldi negoceiam compra de 463 supermercados.

Pedro Soares dos Santos assegurou esta quinta-feira que a Jerónimo Martins (JM) não está interessada na compra das lojas do Minipreço, contrariando desta forma a informação veiculada pela imprensa espanhola, colocando a dona do Pingo Doce no lote das empresas que tinham feito uma oferta pelo negócio do grupo Dia em Portugal.

“Não estamos na corrida do Minipreço e não estamos interessados. Mesmo que estivéssemos, seriam só alguns ativos”, disse o presidente da JM durante a apresentação dos resultados do grupo, que em 2022 viu os lucros subirem 27,5%, para 590 milhões de euros, mas a margem EBIDTA recuar 0,3 pontos devido ao “aumento do investimento em preço e impacto da inflação nos custos”.

O grupo Dia, sediado na região de Madrid, está a atravessar um processo de reorganização empresarial que deverá incluir a alienação da rede de supermercados em Portugal, mercado em que opera sob a marca Minipreço. Contratou a Societé Générale para a venda de um total de 463 espaços comerciais e, segundo o Expansión, após a apresentação de ofertas não vinculativas, já terá entrado numa segunda fase de negociação com quatro finalistas: Sonae, Jerónimo Martins, Lidl e Aldi.

Contactado pelo ECO para obter detalhes sobre o processo de negociação em curso para a venda dos supermercados em Portugal, o grupo respondeu apenas, através do departamento de relações exteriores da Dia Portugal, que “avalia de forma contínua diversas oportunidades de investimento e desinvestimento, sem que a esta data tenha sido tomada qualquer decisão”.

O Grupo Dia avalia de forma contínua diversas oportunidades de investimento e desinvestimento, sem que a esta data tenha sido tomada qualquer decisão.

Departamento de Relações Exteriores da Dia Portugal

No ano passado, em que foi ultrapassado pela Mercadona no ranking do retalho alimentar em Portugal, o Minipreço registou um EBITDA de dez milhões de euros e vendas líquidas de 596 milhões, um ligeiro aumento de 0,5% em relação ao ano anterior, num período em que reduziu em 7% a rede de lojas. Um desempenho distante do crescimento global de 9,6% registado pelo grupo que tem operações também em Espanha, na Argentina e no Brasil, num total de quase 6.000 lojas.

Presente no mercado português há 42 anos, onde conta ainda com três centros de distribuição e onde contabiliza que 85% dos fornecedores são de origem nacional, o Minipreço emprega perto de 3.000 pessoas. No verão passado, no âmbito de um plano de reestruturação das operações, que conduziu ao fecho de 25 supermercados, despediu um total de 159 pessoas, depois de uma negociação que colocou 12% dos envolvidos noutras funções.

A estratégia do grupo Dia tem passado pelo desinvestimento em vários negócios. No ano passado vendeu a rede de cosméticos Clarel à cadeia de supermercados Alcampo, a insígnia com que o grupo Auchan opera em Espanha. No início de março de 2023 concluiu a venda de 235 supermercados de tamanho médio, localizados em oito regiões autónomas espanholas, ao mesmo grupo francês por 267 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 14h20 com reação do grupo Dia)

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