PJ confirma três detidos por suspeita de corrupção na sequência de buscas em Torres Novas

  • Lusa
  • 15 Março 2023

Três pessoas "fortemente indiciados pelos crimes de corrupção, ativa e passiva, e recebimento indevido de vantagem" foram detidos pela PJ na sequência das buscas realizadas na Câmara de Torres Novas.

Uma mulher e dois homens, “fortemente indiciados pelos crimes de corrupção, ativa e passiva, e recebimento indevido de vantagem“, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), na sequência das buscas realizadas terça-feira nos serviços de Urbanismo da Câmara de Torres Novas.

Em comunicado, a PJ refere que, a operação, a que foi dado o nome “Constrói Primeiro”, foi desenvolvida pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria, tendo sido cumpridos cinco mandados de busca domiciliária, dois mandados de busca não domiciliária e três mandados de detenção, emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público de Tomar.

Segundo a PJ, a investigação iniciou-se no verão de 2021, na sequência de uma denúncia anónima, estando em causa licenciamentos para construção nova e requalificação de imóveis, com “manipulação das ações prévias de conformidade dos processos, no decurso das fiscalizações previstas”.

Dois dos detidos, um quadro superior e outro quadro intermédio do município, “violando os seus deveres funcionais”, obtinham, “por essa via, proveitos financeiros”, indica a PJ.

A investigação desenvolvida permitiu a recolha de fortes elementos indiciários dos factos denunciados que culminaram com a emissão pelas Autoridades Judiciárias competentes dos mandados“, lê-se na nota.

No comunicado é ainda referido que os três detidos, de 68, 63 e 62 anos, serão presentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

Fonte da Câmara de Torres Novas (Santarém) disse esta quarta-feira à Lusa que a Polícia Judiciária esteve durante todo o dia de terça-feira nos serviços de Urbanismo do município, no âmbito de um processo que envolve dois funcionários municipais e um projetista externo.

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Há mais pessoas a trabalhar num município diferente de onde vivem. Ir de transportes demora o dobro do tempo

Mais de um terço da população empregada trabalha num município diferente de onde reside. Aumentou também a proporção de pessoas que optam pelo carro na deslocação até ao emprego.

O número de pessoas que trabalha num município diferente daquele onde vive aumentou, para 34,1% em 2021, revelam os dados dos Censos divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. As estatísticas mostram também que, em média, as pessoas que usam transportes coletivos demoram mais do dobro do tempo a chegar ao trabalho do que as que usam o carro.

Os Censos permitiram assim concluir que mais de um terço da população empregada trabalha num município distinto da residência, o que sugere “um alargamento do âmbito territorial das mobilidades por motivos de trabalho”, como nota o INE.

Durante a pandemia, devido à possibilidade (e por vezes obrigatoriedade) de fazer teletrabalho, várias pessoas decidiram mudar-se para casas mais espaçosas longe do local original de trabalho, o que pode estar refletido nestes dados. Além disso, mostra também que há mais pessoas que foram para as periferias das grandes cidades, numa altura em que se vive uma crise na habitação que forçou o Governo a avançar com um pacote de medidas.

“Em 40 municípios, o número de empregados era superior à população residente empregada, destacando-se Lisboa e Porto”, adianta o gabinete de estatísticas nacional. Já Moita, Seixal e Odivelas tinham um nível de emprego correspondente a menos de metade da população residente empregada, segundo os dados de 2021, afigurando-se como locais mais residenciais.

Tendo em conta este contexto, em todas as regiões, de mais de metade da população residente empregada utilizava o automóvel ligeiro como principal meio de transporte para as deslocações casa-trabalho. O peso relativo deste meio de transporte registou mesmo um aumento em todas as sub-regiões do país, sendo que mais pessoas trabalham longe do sítio onde vivem.

Os dados dos Censos de 2021 mostram ainda que quem opta por transportes públicos demora mais do dobro a chegar ao trabalho, em média, do que quem vai carro. “A população residente empregada que utilizava o automóvel ligeiro no trajeto casa-trabalho demorava em média 18,8 minutos, enquanto a população empregada que recorria ao transporte coletivo despendia 43,5 minutos”, diz o INE.

Os números variam segundo as regiões, sendo que “a Área Metropolitana de Lisboa foi a sub-região onde se verificou a maior amplitude no tempo médio de deslocação casa-trabalho entre municípios (14,9 minutos): o menor valor registou-se em Lisboa (21 minutos) e o maior no Barreiro (35,9 minutos)“. As diferenças entre municípios também são superiores a dez minutos na Região Autónoma da Madeira, no Tâmega e Sousa e na Área Metropolitana do Porto.

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Passadiços do Mondego são maior ponto de atração turística da região da Guarda

  • Lusa
  • 15 Março 2023

 Câmara da Guarda diz que Passadiços do Mondego são a maior atração turística da região. Já teve 45 mil visitantes desde que abriu em novembro de 2022.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, considerou, esta quarta-feira, que os Passadiços do Mondego são “talvez, neste momento, o maior ponto de atração” turística da região. Desde a abertura, em novembro de 2022, já foram visitados por cerca de 45 mil pessoas.

Os Passadiços do Mondego representaram um investimento na ordem dos quatro milhões de euros, cofinanciados em 85% por fundos europeus, no âmbito do Centro 2020, FEDER. “Com aquele grande investimento que fizemos na promoção e divulgação […], os Passadiços do Mondego são falados em todo o país e em toda a Espanha“, sublinhou Sérgio Costa.

Para o autarca, é “muito importante” que o município continue a promover a afirmação dos Passadiços do Mondego e da região. “[O local] é, talvez, neste momento, o maior ponto de atração na nossa região. E queremos que continue assim, durante muitos e bons anos”. Os Passadiços do Mondego estão integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO.

“E, estando a Guarda considerada como o Grande Destino Gastronómico do ano, tudo isto deve-se associar tudo isto para as pessoas virem e fazerem as suas caminhadas nos Passadiços do Mondego, tirarem as suas fotografias, deliciarem-se com os nossos belíssimos pratos regionais”, afirmou.

Sérgio Costa adiantou que os Passadiços do Mondego, que foram inaugurados a 6 de novembro de 2022, tiveram inicialmente o acesso gratuito. Mas agora já está a ser cobrada entrada pelo valor de um euro. O autarca espera ter um elevado número de visitantes na Páscoa, primavera e verão.

Por ocasião da inauguração, Sérgio Costa considerou tratar-se de um “investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região” e que seria “a âncora regional para o turismo e para o lazer no território.

Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 quilómetros, os passadiços começam junto à barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale do Mondego, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro. e terminando já na montanha, em Videmonte.

“O percurso aproveita cinco quilómetros de caminhos já existentes e integra uma zona de sete quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos”, segundo o município da Guarda.

O itinerário compreende geossítios como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras do Alto Mondego e ainda os vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios. Ou de produção de eletricidade (na aldeia de Trinta), “testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa”.

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14 dicas para poupar quando vai ao supermercado

Faça uma lista de compras, defina o valor máximo que pode gastar, compare preços e quantidades e não vá com pressa. No dia mundial dos direitos do consumidor conheça 14 dias para poupar no super.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia, aliando-se à subida dos preços das matérias-primas, o que tem vindo a pesar na fatura das famílias portuguesas na hora de ir ao supermercado. Da lista de compra à comparação dos preços e quantidades, no dia mundial dos direitos do consumidor conheça 14 dicas para poupar na ida às compras.

Em fevereiro, a inflação abrandou para 8,2%, isto é, o quarto mês consecutivo de abrandamento de preços. Contudo, a taxa de inflação dos produtos alimentares não transformados voltou a subir em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se em 20,09%. É o valor mais elevado em 38 anos. Há nove meses que os preços dos alimentos estão nos dois dígitos.

Esta tendência é, aliás, sinalizada pela Deco que adianta que o cabaz de bens alimentares subiu, na última semana, para 230,76 euros, isto é, um recorde desde o início da monitorização (a 5 de janeiro de 2022). Se compararmos com há um ano atrás (a 9 de março de 2022) este cabaz encareceu 47,12 euros, isto é, um aumento de 25,66%.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, chegou a dizer que existe uma “divergência muito grande em alguns produtos entre os preços de aquisição e de venda ao público”, notando que isso “não é criminoso” mas “é um alerta”. Porém, o setor do retalho assegura que “não há especulação”. Para tentar controlar os preços, o Governo garante que tomará “todas as medidas” necessárias, mas o ministro das Finanças já veio afastar a hipótese de, tal como Espanha, eliminar a taxa de IVA em certos produtos, justificando que isso não resolve o problema. Além disso, a ASAE tem apostado no reforço das fiscalizações, sendo que só esta quarta-feira estão 45 brigadas e 90 inspetores no terreno.

Mas afinal, que estratégias devem ser seguidas para poupar na fatura do supermercado? A Deco tem 14 dicas para aliviar a fatura:

  • Faça uma lista de compras e não saia de casa sem ela. Defina e estabeleça prioridades para fugir ao desperdício de dinheiro, comprando apenas o que realmente necessita. Quando estiver a fazer a lista, olhe para a dispensa e verifique os prazos de validade;
  • Defina o valor máximo do que pode gastar, tendo em conta o que necessita;
  • Não vá com pressa, é bom ter tempo para analisar as melhores escolhas;
  • Faça uma análise prévia de mercado. Compare preços por quilo, litro ou unidade para ver as opções mais baratas;
  • Opte por formatos familiares, no caso de produtos muito consumidos em casa e com prazos alargados, como o café, os cereais de pequeno-almoço e as massas, por exemplo. Mas nunca se esqueça de comparar o preço por quilo, litro ou quantidade, dada a reduflação;
  • Avalie se há produtos frescos que pode substituir por ultracongelados mais baratos ou vice-versa;
  • Se costuma comprar produtos em conserva, os frascos de vidro são até 40% mais baratos do que as latas, segundo a Deco. Ainda assim, as leguminosas, como o feijão e o grão, ficam a metade do preço se as comprar secas e as preparar em casa;
  • Os alimentos prontos a usar, como, por exemplo, cebola e o alho já picados ou os cogumelos laminados, são geralmente mais caros do que os inteiros;
  • Evite ir às compras de supermercado com o estômago vazio. A tentação é mais forte;
  • Leia cuidadosamente os folhetos promocionais, cupões e cartões de descontos. Verifique se o preço compensa, se precisa do produto e o valor registado na caixa corresponde ao anunciado;
  • Evite levar crianças. Em certas lojas, os produtos para os mais pequenos estão ao nível dos olhos, podem, por isso, tentar influenciar a compra de artigos mais atrativos que nem sempre são a melhor opção;
  • Os produtos de “marca própria”, vulgarmente designados de “marca branca”, podem ser boas alternativas;
  • O comércio local pode ser uma boa opção para comprar frescos, já que é possível encontrar produtos mais baratos;
  • Após a compra, lembre-se de ser precavido e responsável. Leve os seus sacos e guarde os talões da compra.

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Idanha-a-Nova pede 1,8 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento de

  • Lusa
  • 15 Março 2023

Câmara de Idanha-a-Nova pede 1,8 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento para executar várias obras cofinanciadas por programas comunitários.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por unanimidade, um financiamento reembolsável do Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 1,8 milhões de euros, para executar várias obras cofinanciadas por fundos europeus.

“Com o financiamento conseguido, é possível viabilizar obras que garantem que a vila e o concelho de Idanha-a-Nova ficam com excelentes equipamentos e infraestruturas para o futuro”, referiu, em comunicado, este município do distrito de Castelo Branco.

Entre estes investimentos está a requalificação e o aumento da eficiência energética da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, do Centro Cultural Raiano — ambas prontas a serem adjudicadas — e das piscinas municipais.

A autarquia possui ainda um nível de endividamento muito equilibrado face à sua estrutura financeira, nunca fazendo perigar a sua capacidade de endividamento.

Armindo Jacinto

Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

O novo Centro Municipal de Proteção Civil, o “GreenValley FoodLab” – Área de Acolhimento Empresarial de Base Rural (na Herdade do Couto da Várzea) e a ciclovia de Idanha-a-Nova com requalificação da rede pública de água e saneamento estão também incluídos neste financiamento. Além da valorização do Parque Icnológico de Penha Garcia e do projeto Idanha@Mobilidade + Verde.

Citado no documento, o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, disse que todos estes investimentos são cofinanciados por programas comunitários, “aos quais só é possível aceder devido à boa situação económico-financeira da Câmara Municipal“.

“A autarquia possui ainda um nível de endividamento muito equilibrado face à sua estrutura financeira, nunca fazendo perigar a sua capacidade de endividamento”, concluiu o autarca.

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Banca europeia sob pressão com Credit Suisse a afundar 25%. BCP cai mais de 8%

Credit Suisse afunda 25% após acionista saudita descartar mais apoios. Bancos alemães e franceses tombam 10%. BCP cai 8%. Setor volta ao centro do furacão após falências nos EUA.

Os bancos europeus continuam sob intensa pressão vendedora esta quarta-feira, com os receios em torno do Credit Suisse a alastrarem-se por todo o setor. O problemático banco suíço está a afundar 24% depois de os sauditas terem descartado mais apoios. Há bancos alemães e franceses a tombarem 10% com o aumento da desconfiança dos investidores. Os receios com a queda do Credit Suisse levaram o Banco Central Europeu (BCE) a contactar os bancos sob a sua supervisão no sentido de perceber qual a exposição à instituição helvética, de acordo com o Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

“O maior acionista do banco suíço, o Saudi National Bank, desconsiderou qualquer injeção adicional de capital na instituição, alimentando receios de que o banco possa estar a passar por dificuldades, depois de ter anunciado deficiências graves no controlo interno das suas contas”, explicam os analistas da sala de mercados do BCP – as ações do banco português também cedem à pressão, recuando 8,2% para 0,1948 euros.

Após a notícia de que os sauditas não estão disponíveis para aumentar a sua posição de 10%, devido a questões regulatórias, as ações do Credit Suisse afundam 25,04% para 1,679 francos suíços, batendo um novo mínimo histórico, numa instituição que habituou os investidores a sucessivos escândalos nos últimos anos. O CEO do banco veio a público tentar tranquilizar os investidores e clientes. “A nossa base de capital e liquidez é muito, muito forte. Nós cumprimos e superamos basicamente todos os requisitos regulatórios”, assegurou Ulrich Koerner, citado pela Reuters. O regulador suíço suspendeu a negociação do título várias vezes esta manhã, mas nem isso trava a espiral descendente que se está a alastrar para os outros bancos.

Credit Suisse atinge mínimo histórico

Fonte: Reuters

O índice Euro Stoxx Banks, que acompanha o setor europeu, está a derrapar mais de 8%, com todos os bancos no vermelho. Os franceses e alemães são dos mais afetados: o Société Générale afunda 12,16% e o BNP Paribas cai 10,87%; e o Commerzbank desliza 10,07%.

De acordo com a agência Reuters, desde o passado dia 8, antes da falência do banco americano Silicon Valley Bank, que veio colocar o setor financeiro nos holofotes dos investidores, os bancos europeus perderam mais de 120 mil milhões de euros em bolsa.

Para lá dos problemas no banco suíço, os analistas associam as quedas dos títulos dos bancos com um menor otimismo em relação à atuação da Reserva Federal americana, no rescaldo da queda do SVB. Houve quem antecipasse mesmo que a Fed ia parar as subidas dos juros na próxima semana. Deverá baixar o tom, mas os mercados continuam a apontar aumentos agressivos, apesar de toda a instabilidade financeira.

“Não parece que o SVB esteja a desviar os bancos centrais, ou pelo menos o Fed, do que está projetado no combate à inflação”, referiu Russ Mould, diretor de investimento da AJ Bell, citado pela Reuters.

Os olhos estão agora colocados no BCE, que deverá aumentar as taxas em 50 pontos base esta quinta-feira. O que terá a presidente Christine Lagarde a dizer?

(Notícia atualizada pela última vez às 14h49)

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Meta ameaça retirar notícias das suas plataformas no Canadá

Em fevereiro a Google também anunciou que estava a realizar ensaios para bloquear o acesso a conteúdos noticiosos no Canadá, como uma potencial resposta à nova lei.

A Meta – empresa detentora do Facebook, Instagram e Whatsapp – pode vir a bloquear as notícias nas suas plataformas no Canadá. Em causa a lei Online News Act, que pretende estabelecer regras de forma a fazer com que as plataformas tecnológicas – como a Meta ou a Google – negoceiem acordos comerciais e repartam dividendos com os meios de comunicação canadianos pelos seus conteúdos.

Uma estrutura legislativa que nos compele a pagar por links ou conteúdo que nós não publicamos, e que não são a razão pela qual a grande maioria das pessoas usa as nossas plataformas, não é nem sustentável nem viável”, justifica um porta-voz da Meta, citado pela Reuters, justificando assim a possível suspensão das notícias provenientes do Canadá,

Pablo Rodriguez, por parte do governo do Canadá, afirmou que é “desapontante” ver o Facebook a recorrer a ameaças ao invés de optar por “trabalhar em boa-fé” com o governo canadiano e que a proposta de lei em causa não tem nada a ver com a maneira como o Facebook disponibiliza notícias para os cidadãos locais.

O que estamos a pedir ao Facebook é para negociar acordos justos com os meios de comunicação quando lucra com o seu trabalho“, disse o ministro.

Já em fevereiro, também a Google anunciou que estava a realizar ensaios ao bloquear o acesso a conteúdos noticiosos a alguns utilizadores do Canadá, como uma potencial resposta à nova lei.

O objetivo do governo canadiano com a nova proposta de lei – atualmente a ser analisada pelo senado – passa por equilibrar a divisão das receitas provenientes da publicidade no meio digital, que foram sendo gradualmente absorvidas pelas plataformas em detrimento dos jornais e publicações produtoras dos conteúdos. A medida surge depois de um apelo por parte dos meios de comunicação por uma maior regulação das empresas tecnológicas, de forma a permitir que o setor dos media pudesse recuperar das perdas sofridas ao longo dos anos para os gigantes tecnológicos como a Google ou a Meta.

Também na Austrália já aconteceu uma situação similar, com a aprovação da The News Media Bargaining Code durante uma semana, por parte do governo australiano, lei desenhada para que as grandes plataformas tecnológicas presentes no país fossem obrigadas a pagar aos meios de comunicação locais pelos seus conteúdos. Esta ação levou a que a Meta banisse por completo das suas plataformas os meios de comunicação australianos, de forma a não ter de pagar pelos conteúdos. O boicote durou uma semana.

A Meta forçou assim uma renegociação dos termos da lei.Mais tarde, já com as negociações fechadas, o governo australiano considerou a lei um sucesso, apontando os cerca de 30 acordos comercias estabelecidos entre a Google e a Meta e os meios de comunicação australianos. Hoje são distribuídos anualmente cerca de 200 milhões de dólares (perto de 125 milhões de euros) pelos meios de comunicação locais.

Perante este “ultimato” por parte da detentora do Facebook e Instagram, nos próximos dias ficará a saber-se se a lei canadiana – a ser aprovada – também será renegociada ou se as notícias deixarão de ser disponibilizadas nas plataformas da gigante tecnológica.

Desde 2008, fecharam mais de 450 meios de comunicação nos Canadá, 64 dos quais nos últimos dois anos, segundo a Reuters.

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Smartex vai ao bazar turco comprar startup e criar centro tecnológico

Empresa do Porto contrata mais de 10 pessoas para o mercado turco e reforça capacidade de engenharia para detetar defeitos nos tecidos, combatendo o desperdício nesta indústria.

A Smartex foi às compras ao bazar turco. A startup do Porto comprou uma empresa de inteligência artificial para reforçar o combate ao desperdício na indústria têxtil. A operação permite abrir um novo centro tecnológico na região de Istambul e recrutar mais de 10 pessoas para este mercado, segundo o anúncio feito nesta quinta-feira. Não foi revelado o montante desta compra.

“Esta aquisição é um movimento estratégico para aumentar a nossa equipa de engenharia a nível internacional. Com a ajuda da nossa equipa em crescimento em Istambul, estamos certos de que poderemos aumentar o nosso impacto na indústria têxtil a nível mundial”, destaca o cofundador e líder da Smartex, Gilberto Loureiro.

Assinatura do contrato entre a Smartex e a Tuvis: Gilberto Loureiro (líder da Smartex, à direita), com Eyüp Görkem Bayram (Tuvis).
Em cima, da esquerda para a direita: António Rocha (Smartex), Bahadir Gölcük (Tuvis) e Paulo Ribeiro (Smartex)

A empresa portuguesa comprou a Tuvis, startup nascida em 2019, que, tal como a Smartex, desenvolveu uma solução de controlo de qualidade dos tecidos em linhas de produção. Além da incorporação dos trabalhadores, esta compra levou a que um dos fundadores da tecnológica turca, Eyüp Görkem Bayram, tenha assumido a liderança do centro tecnológico da Smartex na região de Istambul.

A Smartex vai contratar mais de 10 pessoas para este centro tecnológico. Relação com os clientes (customer success) e engenharia de serviços (service engineering) são dois dos cargos com vagas disponíveis. A nível mundial, a empresa portuguesa tem 75 vagas em aberto para este ano.

Parte da equipa da Smartex em Portugal

Para o reforço no mercado turco contribuiu a série A de investimento de 24,7 milhões de dólares, anunciada em novembro de 2022 um ano depois de ter sido eleita como a melhor startup da Web Summit.

A Smartex desenvolve dispositivos que recorrem a câmaras para a captação de imagens dos tecidos, assim que saem dos teares. As imagens são passadas a pente fino por um software de inteligência artificial que permite reduzir os desperdícios de tecidos e peças de roupa com defeito.

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Dona do Meo tem uma nova liderança de pessoas

Nova DRH acumula funções com a direção da direção da Altice ACS. Desde fevereiro assume a liderança da área de pessoas da dona do Meo.

Ana Gama Marques é a nova diretora de recursos humanos da Altice

Ana Gama Marques é a nova diretora de recursos humanos da Altice, substituindo no cargo Graça Rebôcho. A nova DRH acumula com as suas anteriores funções, a direção da Altice ACS.

Diretora da Altice ACS, desde 2020, onde coordena cerca de uma centena de colaboradores e duas centenas de profissionais de saúde, Ana Gama Marques tem sido responsável pela estratégia da Altice Cuidados de Saúde, nas vertentes da gestão dos seus centros clínicos e dos Planos de Saúde da empresa. Desde fevereiro, que acumula estas funções com a DRH da dona do Meo, empresa com mais de nove mil colaboradores diretos.

Com 20 anos de experiência profissional, Ana Gama Marques tem no seu percurso uma carreira nas áreas da consultoria e planeamento e controlo, na Deloitte — durante mais de dez anos teve responsabilidades de desenvolvimento da área de estratégia e operações, em Portugal e Angola na indústria de Manufacturing, Consumer Business, Energy & Resources — e na gestão da Altice Cuidados de Saúde.

É licenciada em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE, tem uma pós-graduação de Marketing com especialização em Marketing Relacional.

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Sem resposta do Governo, sindicato dos trabalhadores consulares convoca greve entre 3 e 24 de abril

Em causa está a ausência de resposta do Governo no que toca às negociações para a atualização das tabelas salariais dos trabalhadores consulares e missões diplomáticas.

Sem resposta por parte do Governo desde o final de janeiro no que toca às negociações que têm em vista a atualização das tabelas salariais, o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE) convocou esta quarta-feira uma greve entre os dias 3 e 24 de abril.

“Após ter assumido compromissos e iniciado a negociação das tabelas salariais em 5 de dezembro passado, o Governo deixou o STCDE sem respostas desde 31 de janeiro, o que contradiz o discurso público de diálogo e de concertação”, explica o sindicato.

“Mesmo sabendo que o processo negocial não se esgota num mês, dada a sua complexidade que se prende com o número de tabelas salariais em discussão, não é admissível o Governo não dar resposta durante mais de seis semanas, deixando os trabalhadores no estrangeiro numa situação de precariedade agravada“, acrescenta numa nota enviadas às redações.

A greve terá lugar nos postos consulares, missões diplomáticas e centros culturais do Camões no estrangeiro, nos dias 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19, 20 e 24 de abril. Será, igualmente, promovida uma manifestação em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros no dia 25 de abril.

“O STCDE lamenta profundamente os constrangimentos causados às comunidades portuguesas no estrangeiro, no período pascal, mas o diálogo mostrou os seus limites, face à ausência de resposta do Governo.”

A possibilidade de proceder a uma greve já tinha sido avançada ao ECO Pessoas no final de fevereiro. Na altura, a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares, Missões Diplomáticas e Serviços Centrais, Rosa Teixeira Ribeiro, classificou a ausência de resposta do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de “incongruente face à urgência da situação”.

Questionado nessa altura pelo ECO Pessoas, o MNE disse que tem mantido posição de abertura e diálogo. “Encontram-se em curso negociações, tendo em vista a atualização das tabelas salariais. O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem mantido uma posição de abertura e diálogo com vista à valorização das carreiras dos funcionários que prestam serviço nas missões diplomáticas e consulares”, afirmou, sem avançar, contudo, um horizonte temporal para voltar a reunir com o sindicato.

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Marisa Ferreira é a primeira mulher a receber Prémio Secil de Engenharia

Pela primeira vez, em quase 30 anos de história do Prémio Secil este galardão, reconhecido como o prémio referência de engenharia civil em Portugal, é atribuído a uma mulher.

O XI Prémio Secil de Engenharia Civil foi atribuído pela Secil e pela Ordem dos Engenheiros a Marisa Ferreira, coordenadora da equipa da empresa Fase – Estudo e Projetos, pela autoria do projeto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa. Pela primeira vez, em quase 30 anos de história do Prémio Secil este galardão, reconhecido como o prémio referência de engenharia civil em Portugal, é atribuído a uma mulher.

“É gratificante verificar que todas as horas de trabalho são compensatórias. O Terminal de Cruzeiros de Lisboa deve ser visto como um elemento que respeita a cidade, promove a arquitetura e valoriza o melhor que a engenharia pode dar”, comenta Marisa Ferreira, em comunicado.

“O Edifício do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, construído entre as colinas da cidade e o rio, é hoje um elemento incontornável na beira-rio nascente da cidade. As soluções de engenharia encontradas permitiram realçar os aspetos arquitetónicos, respeitar alguma da história do local e garantir os exigentes requisitos funcionais e de durabilidade da obra. As fundações do edifício são um dos elementos mais marcantes desta solução de engenharia e a sua conceção e execução foram muito influenciadas pelas condições geotécnicas do local e pela necessidade de garantir a necessária resistência sísmica”, acrescenta Carlos Pina, presidente do júri.

Licenciada e com mestrado em Engenharia Civil pela Universidade do Minho, Marisa Ferreira recebeu uma bolsa de estudo de seis meses na Universidade Politécnica da Catalunha, em Espanha, onde frequentou as disciplinas do ramo de Estruturas. Entre os projetos de maior relevância em que participou destacam-se o Museu da Diáspora, o Centro de Congressos de Gaia, o Sines Data Center, as Torres de Oeiras e a Central do Freixo, no Porto. Já a nível internacional, o Belgrado Concert Hall e do NUMO Museu, em Santiago do Chile.

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Euribor sobe a três, seis e 12 meses após maior queda diária na terça-feira

  • Lusa
  • 15 Março 2023

A taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses, depois de ter registado a maior queda diária na terça-feira nos três prazos.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses, depois de ter registado a maior queda diária na terça-feira nos três prazos. Na terça-feira, a taxa Euribor caiu 0,204 pontos percetuais a três meses, 0,340 pontos a seis e 0,349 pontos a 12 meses face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, inverteu a tendência das últimas três sessões, ao ser fixada em 3,662%, mais 0,3153 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado a 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado a 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho, também avançou esta quarta-feira depois de três sessões a cair, para 3,131%, mais 0,096 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também a 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu depois de duas sessões a cair, ao ser fixada em 2,815%, mais 0,062 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, a 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado a 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

A 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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