Sindicatos da Euronews pedem intervenção de Macron e Comissão Europeia

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Os sindicatos estão contra o plano do principal acionista, o fundo português Alpac, que prevê despedir a maioria dos funcionários na sua sede em Lyon.

Os sindicatos da Euronews querem a intervenção do Presidente francês, Emmanuel Macron, e da Comissão Europeia contra o plano do principal acionista, o fundo português Alpac, que prevê despedir a maioria dos funcionários na sua sede em Lyon.

Em comunicado, os representantes dos trabalhadores do canal de informação europeu de televisão pedem a Macron e ao executivo comunitário que impeçam a Alpac de “despedir 200 pessoas em França em nome de um projeto incertoe desviar-se da sua missão de “serviço público”.

Para os sindicatos, o programa estratégico do fundo de investimento, que no ano passado ficou com 88% do capital da Euronews, é um “massacre social e editorial”.

De acordo com o anunciado no início do mês, vão ser despedidos 197 dos 349 empregados com contrato a termo incerto na sua sede, na cidade francesa de Lyon (onde se instalou a empresa quando foi criada há 30 anos), dos quais 128 jornalistas, mas também técnicos e administrativos.

Paralelamente, a direção tem a intenção de mobilizar 120 jornalistas por toda a Europa, essencialmente em Bruxelas (70), mas também em seis outras capitais onde tem escritórios próprios (Berlim, Roma, Madrid, Lisboa, Londres e Lyon) para estar mais perto da atualidade das instituições europeias.

Os sindicatos reclamam, em particular, que esses novos postos são insuficientes para cobrir os despedimentos e, além disso, não estão reservados para estes, mas antes estarão abertos a contratação externa.

Também se opõem à externalização de empresas subcontratadas de uma série de trabalhos que até agora eram cobertos pela equipa, como gravação e produção de programas, assim como a difusão.

Para os representantes dos trabalhadores, a Alpac pretende fazer ‘dumping‘ social para conseguir margens sacrificando empregos.

A Comissão Europeia deu apoios durante anos à Euronews pela sua missão informativa em várias línguas e as administrações públicas e francesas também colocaram dinheiro no canal para garantir a sua presença em França.

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Trabalho temporário sobe 7% em 2022 para 416.419 colocações

  • Lusa
  • 14 Março 2023

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 7% em 2022 face ao ano anterior, para 416.419.

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 7% em 2022 face ao ano anterior, para 416.419, segundo o barómetro da APESPE-RH e do ISCTE divulgado esta terça-feira.

“Em 2022 houve um total de 416.419 colocações de trabalho temporário, o que representa um crescimento global de 7% em comparação com 2021, quando se registaram 388.235 contratações anuais”, indicam a APESPE-RH – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e Recursos Humanos e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

O barómetro mostra ainda que no último trimestre de 2022 verificou-se também uma melhoria face ao mesmo período de 2021, com uma subida de 5,9% de colocações, para 104.685.

No entanto, comparando com o trimestre anterior, registou-se uma diminuição de 3,4% (para 107.976), que pode ser explicada pela contratação sazonal no verão, indica o barómetro.

Quanto à caracterização dos trabalhadores temporários, o documento refere que houve “uma ligeira diminuição da contratação de trabalhadoras do género feminino em novembro (45,7%) e dezembro (45,4%) e um aumento em outubro (46,3%).

Ao nível da distribuição etária, entre 27% a 28% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (63% a 64% no último trimestre do ano 2022), seguindo-se o ensino secundário (29%).

As empresas de “fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” continuam em primeiro lugar no último trimestre de 2021 (cerca de 12%), seguindo-se as empresas de “fornecimento de refeições para eventos e outras atividades” e as empresas de “atividades de serviços de apoio prestados às empresas” (entre 8% e 9%).

Na distribuição do trabalho temporário por principais profissões, no quarto trimestre de 2022, destacam-se as “outras profissões elementares” (entre 26% e 29%), seguindo-se os “empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes” (entre 17% e 18%) e os “trabalhadores não qualificados da indústria transformadora” (entre 9% e 10%).

O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, destaca que “a evolução global do número de contratações em 2022 é muito positiva e Portugal está em linha com a recuperação que alguns dos países europeus têm protagonizado”.

“Os últimos dois anos foram muito impactados pela pandemia, mas neste momento podemos afirmar que grande parte dos nossos associados já está em níveis pré-pandemia”, afirma Afonso Carvalho, citado no documento.

O responsável aponta ainda que os dados mostram que o trabalho temporário é “uma porta de entrada ou de reentrada no mercado de trabalho para trabalhadores com baixa escolaridade e idades acima dos 45 anos”.

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Dona do Facebook vai despedir mais 10.000 pessoas

A notícia surge apenas quatro meses depois de uma ronda de despedimentos ter cortado 11.000 postos de trabalho na companhia dona do Facebook e Instagram.

A Meta está a planear despedir cerca de 10.000 colaboradores e encerrar 5.000 vagas de emprego publicadas, anunciou Mark Zuckerberg numa publicação no blogue da empresa esta terça-feira. A notícia surge apenas quatro meses depois de uma ronda de despedimentos ter eliminado 11.000 postos de trabalho na companhia dona do Facebook e Instagram.

O fundador e CEO da Meta garante que tem tentado ser transparente no trabalho em curso, que tem como objetivo alcançar um “ano da eficiência”, e alerta para mudanças ao longo dos próximos meses. “Os planos de reestruturação estarão focados “em reduzir as equipas, cancelar projetos com menor prioridade e na redução das taxas de contratação”, detalha.

O CEO da tecnológica afirma ainda que o corte de 10.000 postos de trabalho será feito de forma gradual e que começará a ser comunicado aos colaboradores no final de abril, sendo que, “num pequeno número de casos”, poderá levar até ao final do ano até tudo estar concluído.

“Vai ser difícil e não há forma de o contornar”, admite Mark Zuckerberg.

Após a conclusão do plano de reestruturação em marcha, a empresa garante que tem intenções de voltar a contratar e a “descongelar as transferências”.

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Via Outlets e Portugal Fashion desafiam à criação de um saco multifunções e ecológico

O designer vencedor do concurso recebe um prémio de três mil euros. O júri vai também atribuir um prémio adicional de Inovação, no valor de 1.500 euros.

O Portugal Fashion e os centros Freeport Lisboa Fashion Outlet e Vila do Conde Porto Fashion Outlets estão a desafiar jovens designers da plataforma Bloom a criar um saco multifunções, feito a partir de materiais sustentáveis. Imagine-a-Bag Challenge é o nome do concurso.

À espera do designer vencedor está um prémio monetário de três mil euros, para o desenvolvimento e acompanhamento da produção. O saco será depois colocado à venda nos centros de Vila do Conde e de Alcochete por um valor simbólico, correspondente ao da produção da peça, assim como numa loja pop-up do Portugal Fashion (edição de outubro).

Adicionalmente, o júri vai ainda atribuir uma menção honrosa no campo da Inovação, ganhando o vencedor um prémio de 1.500 euros.

No Imagine-a-Bag Challenge vão ser reunidas candidaturas de jovens designers convidados pela Plataforma Bloom, profissionais que integram a plataforma em formato de desfile e outros que estão em colaboração com o projeto e que se encontram a trabalhar marcas próprias, explica a organização.

Esta ação “permite ao Portugal Fashion envolver a sua comunidade interna de jovens designers, associando ao projeto a irreverência, criatividade, juventude e modernidade dos jovens criadores. Uma iniciativa que se insere na estratégia de responsabilidade social dos centros Vila do Conde Porto Fashion Outlet e Freeport Lisboa Fashion Outlet, refere-se em nota de imprensa.

As candidaturas para a primeira fase do desafio estão abertas até dia 14 de abril, sendo que o vencedor é divulgado no dia 21.

O saco vencedor é apresentado na edição de outubro de 2023 do Portugal Fashion. Os projetos a concurso vão ser “rigorosamente” avaliados e analisados por um júri constituído por profissionais ligados à área da moda e dos negócios, garante a organização.

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Parlamento ataca lucro “selvagem” da banca. APB recusa lucros “ilegítimos” e lembra queda do SVB

Resultados dos bancos aumentaram 70% no ano passado. Deputados sublinham lucros de sete milhões por dia, “feitos à custa das pessoas”. Líder da APB rejeita acusações e lembra a queda do SVB.

Para o deputado do PSD Rui Vilar, os bancos estão a ter “um comportamento selvagem” e “apenas estão preocupados com o lucro”. O socialista Miguel Matos lembrou que a banca lucrou sete milhões de euros por dia no ano passado, “feitos à custa das pessoas, dos juros que estão a pagar na prestação da casa e das comissões excessivas”.

Que “torrente violenta”, desabafou o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Vítor Bento, durante a audição parlamentar que está a acontecer esta terça-feira na comissão de orçamento e finanças, aproveitando a ocasião para recusar as acusações dos dois maiores grupos parlamentares.

“A banca, como qualquer empresa, procura o lucro, isso faz parte da lógica de uma economia de mercado concorrencial. E só nessa base é que as economias podem progredir. Não reconheço que os lucros sejam excessivos. Quanto muito, os lucros podem ser legítimos ou ilegítimos. Eu não vejo nenhuma situação de ilegitimidade nos lucros”, atirou aos deputados.

Vítor Bento explicou que os bancos têm 40 mil milhões de euros de capital “empatado” e cujo custo tem de ser compensado com lucros. Quanto? “A rentabilidade mínima para assegurar o capital é de 3.000 milhões”. E só agora os bancos estão a atingir este patamar, disse.

Mais tarde lembrou o episódio da queda do Silicon Valley Bank (SVB) e afirmou que a sociedade devia estar satisfeita com o aumento dos resultados dos bancos no ano passado. “É importante ter bancos saudáveis e rentáveis para não acontecer o que aconteceu este fim de semana”, apontou Vítor Bento.

Rui Vilar foi ao segundo round. “Não percebemos como é que, com os lucros a dispararem, os bancos continuam com juros dos depósitos na cauda da Europa e não baixam as comissões”, ripostou o deputado social-democrata. Miguel Matos acompanhou, acusando os bancos de meterem medo às famílias na renegociação dos créditos. “E o que dizer com os juros que andam a amealhar com os depósitos que têm no Banco Central Europeu?”

No final de todas as intervenções, Vítor Bento não deixou de manifestar a sua preocupação com o “tom desfavorável” relativamente ao funcionamento das regras do mercado que ouviu durante a audição, “em todo o espetro político”.

Bancos querem agradar sociedade, “mas não fazem milagres”

A APB foi chamada ao Parlamento para levar “um puxão de orelhas” dos deputados por causa do “desfasamento” na subida dos juros dos créditos e dos depósitos e também por causa do comportamento dos bancos na renegociação dos créditos.

Em relação às renegociações, Vítor Bento rejeitou que os bancos “não tem insensibilidade social” e afirmou que é do interesse para a sua atividade que facilitem acordos com os seus clientes para evitar situações de incumprimento do crédito. “É do interesse da própria atividade que a sociedade goste deles”, afirmou a determinado momento.

Mas também sublinhou que as instituições “não fazem milagres” e haverá casos em que não vai conseguir ajudar, rejeitando também que estejam a amedrontar os clientes quando dizem que ficarão “marcados” na central de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal. “Não é verdade que os bancos incutem medo aos clientes, não é do seu interesse. Mas têm de informar sobre as consequências da renegociação. É bom que o cliente saiba o que acontece. Estando informadas, as pessoas tomam as decisões no seu melhor interesse”, esclareceu.

Até ao momento, terão sido renegociados cerca de 17 mil contratos, de acordo com a APB com base em informação pública. Vítor Bento admitiu que o número não é maior porque não há interesse tanto do lado dos bancos como do lado dos clientes.

Ao longo de toda a audição, o líder da APB fez questão de sublinhar que não podia pronunciar-se sobre a política comercial dos bancos e que as questões relacionadas com os juros dos empréstimos e dos depósitos devem ser dirigidas a cada uma das instituições — o que levou o deputado Miguel Matos a dizer que queria sacudir a “água do capote”, comentário que Vítor Bento considerou ofensivo para a sua honra.

Queda do SVB “sem paralelo” em Portugal

Sobre a queda do SVB, Vítor Bento considerou que “a situação em Portugal não tem paralelo” em função das condições em que funcionava o banco americano, designadamente nos limites de liquidez a que tem de responder, salientando que esse controlo é mais apertado na Europa.

Por outro lado, o responsável explicou que a débâcle do SVB se deveu à necessidade de ter de vender de dívida pública para responder ao levantamento de depósitos, venda essa que obrigou a reconhecer perdas com a desvalorização dos títulos. Caso contrário, embora os títulos tivessem menos valor, eram perdas não realizadas. Mas “as perdas tiveram de ser realizadas porque houve a corrida ao banco, a corrida ao banco obrigou a ter de vender aquelas obrigações e a terem de realizar as perdas”, contou.

De acordo com a APB, a exposição dos bancos portugueses à dívida pública é menor, a rondar os 16% dos ativos. Sendo que há a tal questão de haver várias categorias de investimento: se os títulos estão avaliados a justo valor, às taxas do mercado, as perdas são diretamente refletidas nos resultados e há outra parte que consomem a base de capital; só uma parte é que está a custo histórico e aí as perdas não realizadas não estão devidamente refletidas, segundo explicou.

(Notícia atualizada às 17h42)

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Caminhos para Santiago de Compostela geraram em Portugal 16 milhões de euros em 2022

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Peregrinos que percorreram caminhos portugueses certificados para Santiago de Compostela geraram receitas de 16 milhões de euros, em 2022. São mais mulheres e pessoas com mais idade a fazer percurso.

Os 123.800 peregrinos que percorreram os dois caminhos portugueses certificados para Santiago de Compostela, o central e o da Costa, geraram receitas de 16 milhões de euros, em 2022, foi esta terça-feira divulgado.

Em declarações aos jornalistas, no Museu do Mar, em Vigo, à margem de um seminário onde foram apresentados os resultados do projeto de cooperação transfronteiriça “Facendo Caminho”, o investigador Melchor Fernández explicou que aquele montante corresponde a 6% do impacto económico total gerado pelos 438 mil dos peregrinos que chegaram a Santiago de Compostela, no ano passado.

O investigador e professor da Universidade de Santiago de Compostela adiantou que o impacto económico “direto” de 16 milhões de euros reflete-se no percurso entre o Porto e Valença.

Do lado português há dois caminhos certificados: o central, que parte de Viseu e passa pelo Porto, e o da Costa, que parte do Porto e termina em Valença, este último num total de 138 quilómetros de extensão. Do lado espanhol, há oito caminhos certificados.

Melchor Fernández adiantou que o impacto económico do lado português foi calculado com base no gasto diário de 55 euros, numa média de seis dias para chegar a Santiago de Compostela. Já do lado espanhol disse que, em média, o peregrino gasta cerca de 50 euros por dia. O economista adiantou que aqueles gastos são aplicados em estadia e alimentação.

O responsável referiu ainda que esta rota milenar “tem um potencial de crescimento tremendo” e sublinhou que “o peso dos peregrinos” na economia dos dois países é superior ao gerado pelos turistas nacionais e internacionais.

“Com os peregrinos de Santiago de Compostela há um efeito de arrasto, porque o dinheiro fica diretamente no território e em toda a extensão do percurso. Há até peregrinos que no Caminho português pela costa ficam para participar em atividades lúdicas, culturais e desportivas”, especificou.

Quanto ao perfil do peregrino, em 2022, contabilizaram-se mais mulheres e pessoas com mais idade. “O número de peregrinos entre os 60 e os 65 anos é superior aos mais novos, com 30 anos”, destacou.

Os peregrinos que participaram no inquérito, realizado pelo investigador, referem ser uma “experiência positiva e não consideram que seja perigosa”.

Melchor Fernández apontou como prioridades “a existência de sinalização para os peregrinos que entram em Vigo, o aumento de albergues públicos, a necessidade de clarificar o papel dos operadores turísticos”, bem como a “homogeneização da extensão das etapas do percurso”.

Também a delegada territorial da Junta da Galiza em Vigo, Marta Fernández, criticou a falta de sinalização dos caminhos naquela cidade espanhola. “O número de peregrinos continua crescer, apesar dos entraves que se colocam em Vigo, por falta de sinalização“, alertou, referindo que se não fosse a ajuda de taxistas, hotelaria e comércio “muitos peregrinos acabariam por se perder na cidade”.

Na sessão, a presidente da Federação Portuguesa dos Caminhos de Santiago, Ana Rita Dias, anunciou que a Covilhã vai receber, entre os dias 23 e 25, o primeiro fórum do peregrino.

No Museu do Mar foi ainda apresentado o Guia Digital “Facendo Caminho”, que inclui todos os Caminhos portugueses de Santiago na Eurorregião, desenvolvido por Guti Martín e Simón Neira.

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Portuguesa Bright Pixel Capital investe em plataforma que otimiza anúncios na Amazon

O capital permitirá à Mayan acelerar o desenvolvimento da sua plataforma de otimização de publicidade e lançar a solução. self-service de melhoria da performance de vendas.

A Bright Pixel Capital (anterior Sonae IM) liderou a ronda de investimento série A no valor de cinco milhões de dólares da Mayan, uma startup totalmente remota que desenvolve software para otimização de publicidade e operações para empresas que vendem na Amazon.

“Vender com eficiência na Amazon continua a ser extremamente complexo, exigindo a análise de várias fontes de dados e a otimização de diversas dimensões de negócio, incluindo publicidade, stocks e working capital. Os fundadores da Mayan têm um conhecimento profundo de como crescer negócios na Amazon e a plataforma que criaram permite que os seus clientes acedam a tecnologia sofisticada para escalar as suas empresas, com resultados comprovados, aumentando a sua base de clientes cinco vezes num ano”, afirma Manuel Queiroz, diretor de investimento da Bright Pixel Capital, em comunicado.

O investimento feito pelo braço de investimento em capital de risco do grupo Sonae soma-se aos dois milhões de dólares de financiamento seed que a empresa, fundada por quatro engenheiros do MIT, levantou há um ano, de investidores como o Y-Combinator, Global Founders Capital, Alumni Ventures Group, ESAS Ventures e Alarko Ventures.

O capital permitirá à Mayan acelerar o desenvolvimento da sua plataforma de otimização de publicidade e lançar a solução self-service de melhoria da performance de vendas. A empresa está também a lançar um produto de análise e previsão para os vendedores que estão presentes na Amazon que procuram uma melhor compreensão do seu desempenho empresarial global. Por fim, a Mayan conta alargar a sua solução a outras operações, como a gestão de stocks e working capital.

“Muitos dos nossos clientes dizem-nos que existe uma lacuna no ecossistema de soluções para as empresas que vendem na Amazon”, explica Chris Compean, cofundador e CEO. “Um dos nossos fatores diferenciadores é que desenvolvemos os nossos produtos em contacto com atuais e antigos vendedores bem-sucedidos na Amazon, quer sejam nossos clientes ou nossos colegas de equipa. Na Mayan, ajudamos os nossos clientes através da criação de automatismos e informações orientados por dados que ajudam a impulsionar o seu crescimento”.

A Amazon reúne hoje mais de seis milhões de vendedores no seu ecossistema, sendo a publicidade cada vez mais relevante, com um crescimento de sete para 31 mil milhões de dólares entre 2018 e 2021. O valor representa metade da receita que a Amazon gera por meio da Amazon Web Services, sendo maior do que o negócio de publicidade do YouTube.

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Bruxelas prepara-se para pedir prolongamento das medidas de poupança de energia

Entre agosto de 2022 e março deste ano, os 27 conseguiram ultrapassar os 15% de poupança de energia e reduzir os consumos de gás em 19%.

A Comissão Europeia não descarta a possibilidade de pedir aos Estados-membros um prolongamento das medidas de poupança energética decretadas em agosto de 2022, até março de 2023, e que tinham como objetivo reduzir o consumo de gás para a produção de eletricidade em 15%.

Para a Comissária da Energia, Kadri Simson, perante as previsões de um próximo inverno exigente, nomeadamente da parte da Agência Internacional de Energia, a perspetiva será a de pedir aos 27 um prolongamento dos planos de poupança energética.

Pedimos aos Estados-membros que prolonguem estas medidas, porque muitos especialistas alertam que o próximo inverno [2023-2024] pode ser mais desafiante do que este”, referiu esta terça-feira, no Parlamento Europeu.

“Os Estados-membros foram capazes de cortar no consumo de gás através dos planos que adotaram. Cortaram 19%, ao invés dos 15%. Este inverno foi mais ameno, mas não existem garantias de que o próximo vá ser igual”, alertou.

A garantia já tinha sido dada durante uma conferência de imprensa que se seguiu à apresentação das medidas europeias para o mercado da eletricidade, na qual Simson admitiu já ter discutido “com os ministros nacionais a vontade de prorrogar uma das propostas temporárias ao abrigo do artigo 122.º [do tratado], estando em causa a prorrogação da obrigação de poupança de gás em 15%, e apresentaremos muito em breve esta proposta”.

Além desta, Kadri Simson recordou que “há outra proposta [em vigor] ao abrigo do artigo 122.º que aborda as horas de ponta de eletricidade”.

“Com base nos nossos cálculos, se reduzirmos [o consumo] nessas horas de ponta entre 5% a 10%, isso permite-nos reduzir 4% do consumo de gás na produção de energia, o que também faz a diferença”, argumentou a responsável, em declarações na cidade francesa de Estrasburgo, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu.

“Isto ainda não foi decidido, mas abordar essas horas de pico do preço do gás faz realmente a diferença e permite-nos evitar preços excessivos, pelo que pretendemos sim estender a obrigação de reduzir o consumo de gás e estamos com discussões em curso sobre a [redução da] procura de eletricidade nas horas de ponta”, concluiu Kadri Simson.

Segundo a responsável, o bloco europeu não só beneficiou dos restantes volumes de gás russo que ainda estavam armazenados, como também das temperaturas amenas que permitiram aliviar a pressão sobre o recurso ao gás natural. “Neste momento, em meados de março, estamos menos vulneráveis do que há um ano atrás. Temos atualmente as reservas de gás preenchidas em 56% — o dobro quando comparado com os volumes do ano passado — o que permite que seja mais fácil voltarmos a encher os stocks no próximo ano“, sublinhou

Além dos planos de poupança de energia, Kadri Simson relembrou que as importações de gás natural liquefeito (GNL) integraram o pacote de soluções adotadas pelo bloco europeu para responder às disrupções no abastecimento de gás russo. No entanto, teme que o mercado de GNL possa vir a sofrer disrupções perante a reabertura da economia da China.

“No ano passado conseguimos entregas adicionais de GNL, a maioria através dos EUA, e acredito que criamos uma parceria que e que não não vamos perder estes envios. Mas se a China recuperar a procura de GNL, significa que o mercado global de GNL vai sofrer alterações de preços”, alertou esta tarde perante os deputados europeus.

Além dos Estados Unidos, foram assinados contratos de fornecimento com a Noruega e Azerbeijão, que concordaram aumentar as capacidades de produção de gás, e ainda o Egipto e Israel.

Em linha com as medidas que permitam garantir o aprovisionamento de gás para o futuro, a Comissária Europeia relembra que na próxima quarta-feira, 15 de março, será aberto um registo na plataforma para as empresas europeias interessadas em integrar o consórcio para as compras conjuntas de gás. Segundo a responsável, “existem várias empresas interessadas” em fazer parte desta estratégia europeia.

Com Lusa

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Metro do Porto recebe cinco propostas para fornecer autocarros a hidrogénio

Concurso de 23,448 milhões de euros inclui compra de 12 autocarros e a construção de infraestruturas técnicas de produção de hidrogénio verde e de energia elétrica de fonte renovável.

A Metro do Porto recebeu cinco propostas para fornecer autocarros articulados do tipo BRT (Bus Rapid Transit) movidos a hidrogénio verde. Este foi o resultado do concurso público lançado em 19 de dezembro de 2022 e que acabou por ser prolongado no dia 20 de fevereiro por mais três semanas a pedido dos concorrentes, segundo informação apurada pelo ECO junto de fonte oficial da transportadora. As propostas serão agora analisadas.

Em causa está um concurso de 23,448 milhões de euros para comprar 12 autocarros articulados. Do contrato também fazem parte a manutenção dos veículos, as infraestruturas técnicas de produção de hidrogénio verde e de energia elétrica de fonte renovável.

O critério mais importante neste concurso é o preço, que tem um peso de 45% na escolha do vencedor. A capacidade diária de produção de hidrogénio a partir da estação vale 35% e as características e desempenho do autocarro BRT valem os restantes 20%.

No caso do veículo, há cinco subfatores, como o consumo de hidrogénio (40%), o design (40%), a potência motriz nominal (10%), o isolamento das portas e a posição do eixo motor, cada um com 5%.

Os autocarros BRT terão 18 metros de comprimento, serão articulados e terão uma autonomia superior a 350 quilómetros com funcionamento a hidrogénio e de mais de 50 quilómetros em modo exclusivamente elétrico.

O Metro do Porto vai comprar os veículos para a estreia do sistema BRT. Os autocarros serão operados pela STCP, a empresa municipal de autocarros. Os veículos articulados vão circular separados do restante tráfego em toda a Avenida da Boavista, mas vão misturar-se com a circulação normal em praticamente toda a Avenida Marechal Gomes da Costa.

Está previsto que a linha Boavista-Império comece a funcionar em junho de 2024, seis meses depois do prazo inicialmente estabelecidos (final de 2023).

Este projeto implica um investimento total de 66 milhões de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência. O orçamento inclui obras na via e construção das estações, os sistemas de segurança, a compra dos autocarros a hidrogénio e a central de produção de hidrogénio verde.

Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo, e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

Cada uma das estações terá cobertura, máquinas de venda de títulos, validadores, câmaras de videovigilância e equipamento de informação ao público – nomeadamente painéis eletrónicos e informação sonora.

O autocarro articulado com 18 metros de comprimento vai circular na Avenida da Boavista. Tal como na rede do Metro do Porto, o BRT terá um tronco comum, entre a paragem Casa da Música e o cruzamento com a Avenida Marechal Gomes da Costa, onde haverá um autocarro a cada quatro minutos na hora de ponta. Entre a Casa da Música e a Anémona, a viagem irá demorar 17 minutos (um veículo a cada oito minutos); entre a Casa da Música e a Praça do Império, a deslocação será de 12 minutos (um veículo a cada 10 minutos). O serviço vai funcionar todos os dias das 6h até à 1h da madrugada.

O projeto inclui uma microrrotunda em frente à Casa da Música, necessária para que o autocarro a hidrogénio do metrobus faça a mudança de sentido em 30 segundos. Por terra ficou a ideia de construir uma rotunda entre as avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa. Ainda assim, vai obrigar à deslocalização do Monumento ao Empresário.

As obras de construção civil, no valor de cerca de 25 milhões de euros, estão a cargo do consórcio português Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro.

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IVA zero em alguns produtos não resolve preços elevados na alimentação, insiste Medina

  • Lusa
  • 14 Março 2023

Contrariar o aumento dos preços só é possível se o Governo "reforçar o rendimento das famílias mais vulneráveis e concentrar aí os esforços", contrapõe o ministro das Finanças.

O ministro das Finanças insistiu esta terça-feira que a eliminação do IVA em certos produtos não resolve o problema dos preços elevados, por exemplo, nos alimentos, e que o Governo está a acompanhar todos os cenários possíveis de atuação.

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Governo português eliminar o IVA de produtos considerados bens essenciais, como aconteceu em Espanha, Fernando Medina rejeitou a ideia: “Já me pronunciei mais do que uma vez, nós não a consideramos como uma medida prioritária pelas consequências que já foram visíveis nos países que a aplicaram.”

Na ótica do ministro das Finanças português, contrariar o aumento dos preços só é possível se o Governo “reforçar o rendimento das famílias mais vulneráveis e concentrar aí os esforços”.

“São as famílias que decidem, em última instância, o que é que é melhor e que escolhas podem fazer melhor”, acrescentou, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (UE), em Bruxelas (Bélgica).

Nesse sentido, o governante socialista enunciou as medidas, como o aumento “muito significativo” do salário mínimo este ano (está fixado nos 760 euros), e a subida das prestações sociais mais baixas.

“Está também nas recomendações europeias uma revisão dos mecanismos de apoio às reduções de preços que os vários países colocaram em vigor, nas várias áreas, tornando-os mais seletivos relativamente aos públicos mais frágeis e mais vulneráveis, e é isso que nós faremos também”, completou, assumindo que o executivo socialista está a acompanhar o que é feito nos restantes Estados-membros da UE e a procurar as soluções “mais eficazes”.

Em Espanha, um dos países que adotou a política de “IVA zero” em certos produtos, a medida acabou por fazer com que os preços subissem na produção, anulando o benefício que traria e agravando a situação já deteriorada pelo agravamento da inflação nos últimos meses.

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JUNITEC recebe distinção europeia. É a ‘Junior Empresa do Ano’

O prémio é atribuído no âmbito dos European Excellence Awards, uma iniciativa da Junior Enterprises Europe que representa mais de 34.000 estudantes provenientes de 380 junior empresas de 16 países.

A JUNITEC – Junior Empresas do Instituto Superior Técnico foi eleita a ‘Junior Empresa do Ano’ em toda a Europa. É a primeira vez que uma empresa portuguesa recebe esta distinção, que premia as empresas que se destacaram no ano anterior pela sua excelência. O objetivo é inspirar e apoiar as empresas europeias.

“Este prémio é mais um grande passo no já longo percurso da JUNITEC. Fomos um dos fundadores do movimento de Junior Empresários em Portugal e hoje, 33 anos depois, continuamos a inovar e liderar o movimento Junior Empresários português”, afirma Ana Matos, presidente da JUNITEC.

“Esta distinção é, não só um motivo de grande orgulho para toda a equipa, mas também um incentivo para continuarmos a fazer mais e melhor. O reconhecimento do nosso trabalho, a nível europeu e numa competição tão relevante, é muito gratificante e confirma que os estudantes do IST e os membros da JUNITEC estão, de facto, na vanguarda da tecnologia”, acrescenta, citada em comunicado.

Este prémio é atribuído no âmbito dos European Excellence Awards, uma iniciativa da Junior Enterprises Europe (JE Europe) que representa mais de 34.000 estudantes provenientes de 380 junior empresas de 16 países europeus.

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Preço dos ovos cai pela primeira vez em cinco meses nos EUA

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Março 2023

Depois de atingir um nível recorde nos últimos meses, devido a um surto de gripe das aves, o preço dos ovos caiu 6,7% em fevereiro.

Os ovos têm sido um dos bens alimentares com a maior subida de preço nos últimos meses. Mas, segundo avança a Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês), o preço deste produto baixou em fevereiro pela primeira vez em cinco meses.

De acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano, os preços dos ovos caíram 6,7% em fevereiro, mês em que a taxa de inflação homóloga nos EUA desacelerou para 6%.

Nos últimos meses, o preço dos ovos aumentou para um nível recorde devido a um surto de gripe das aves, que matou dezenas de milhões destes animais.

Ainda assim, a componente da alimentação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 0,4% em fevereiro, o que compara com um crescimento de 0,5% no mês anterior. Para esta evolução contribui o aumento dos custos de produtos como pão, carne de vaca, presunto e batatas, enquanto os legumes congelados atingiram o seu preço mais alto de sempre.

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