Caixa confirma Paula Geada como nova administradora financeira

  • ECO
  • 12 Junho 2023

Paula Geada era líder Caixa Gestão de Ativos e vai agora para a administração do banco público, a partir de quarta-feira, depois da saída de Maria João Carioca para a Galp.

Três meses e meio depois, a Caixa Geral de Depósitos tem nova responsável financeira (CFO). O banco liderado por Paulo Macedo escolheu Paula Geada como nova CFO, segundo informação divulgada nesta segunda-feira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Confirma-se a notícia dada pelo ECO no final de março.

“A Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa que, por Deliberação Unânime por Escrito do seu acionista único de 12 de junho de 2023, considerando a não oposição do Banco Central Europeu e do Banco de Portugal quanto à avaliação da adequação do membro do órgão de administração (fit and proper), Paula Cristina Cândido Geada foi nomeada como vogal executiva do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A., com funções de Chief Financial Officer (CFO), para completar o mandato de 2021-2024, com efeitos a partir de 14 de junho de 2023″, refere o documento.

Paula Geada, 52 anos, é licenciada em Economia e mestre em Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Já passou por vários cargos dentro do grupo CGD, sobretudo na área de gestão de ativos, incluindo na administração da Fundger, que foi absorvida pela Caixa Gestão de Ativos em 2020, dando lugar a uma “super gestora” de ativos.

Com a nomeação de Paula Geada, Francisco Ravara Cary deixa de ter CFO interino e regressa à condição de administrador executivo do banco. Francisco Cary foi responsável financeiro interino depois da saída de Maria João Carioca para a administração da Galp.

(Notícia atualizada pela última vez)

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Trabalhadores da Infraestruturas de Portugal pedem aumento intercalar mínimo de 37 euros

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

Os sindicatos pedem um aumento intercalar mínimo de 37 euros, com retroativos a janeiro e uma remuneração mínima na empresa de 823 euros, também com retroativos ao início do ano.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) apresentaram uma contraproposta salarial comum, exigindo um aumento intercalar mínimo de 37 euros, segundo um comunicado da Fectrans.

De acordo com a nota divulgada pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) “as organizações sindicais, após análise da proposta de aumento salarial intercalar apresentada pela administração da IP, decidiram apresentar uma contraproposta comum”, considerando-a “insuficiente”.

As estruturas disseram que a IP fez a proposta, dando a entender que se os sindicatos não a aceitassem ia avançar com um “ato de gestão”, tendo sido depois recebidos pelo presidente da empresa, que disse que ia tentar, junto do Ministério das Finanças, “alterar a proposta inicial” e deram um prazo até 16 de junho nesse sentido.

As organizações lembraram o aumento intercalar negociado pela CP, de cerca de 50 euros, referindo que “não se entende que a CP negoceie e que a IP imponha”. Na contraproposta, que enviaram à administração da IP com conhecimento do Ministério das Infraestruturas, a Fectrans disse que “esta imposição intercalar não serve” visto que “não garante a reposição do poder de compra à generalidade dos trabalhadores da IP”, recordando outros acordos no setor empresarial do Estado.

Assim, os sindicatos pedem um aumento intercalar mínimo de 37 euros, com retroativos a janeiro e uma remuneração mínima na empresa de 823 euros, também com retroativos ao início do ano. A contraproposta prevê ainda o aumento do valor do subsídio de refeição para 9,60 euros e do valor das ajudas de custo.

Os sindicatos pretendem ainda “o início da revisão do regulamento de carreiras constante no ACT [acordo coletivo de trabalho] em vigor, assim como do clausulado geral, até ao final do mês de junho”.

 

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Blinken assinala Dia de Portugal e destaca “relacionamento forte”

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

"Os EUA apreciam a relação duradoura com Portugal e os nossos valores nacionais partilhados. Celebramos a nossa colaboração crítica em defesa, prosperidade económica", disse Blinken.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, felicitou esta segunda-feira o povo português pela celebração do Dia de Portugal em 10 de junho e destacou o “relacionamento forte” entre os dois países em campos como defesa e economia.

Os Estados Unidos apreciam a relação duradoura com Portugal e os nossos valores nacionais partilhados. Celebramos a nossa colaboração crítica em defesa, prosperidade económica, intercâmbio cultural e face aos desafios das mudanças climáticas”, disse Blinken num comunicado divulgado a propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

“Apreciamos o importante papel de Portugal na promoção da segurança e estabilidade na região atlântica e além, como um aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e um parceiro para enfrentar os desafios globais”, acrescentou.

Ainda de acordo com o chefe da diplomacia norte-americana, os Estados Unidos “recordarão sempre que Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer” a sua independência, sublinhando que o relacionamento entre ambos os países “tem sido forte desde então”.

Os Estados Unidos enviam os seus mais calorosos votos ao povo de Portugal (…). Comemoramos com a confiança de que os nossos países continuarão amigos e aliados por muitos anos”, concluiu.

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“Horrores da guerra não podem ser tratados de forma seletiva”, diz Lula da Silva, ao lado de von der Leyen

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

A União Europeia anunciou ainda um investimento de 10 mil milhões de euros no continente e no Caribe, dos quais dois mil milhões de euros serão alocados em investimento de hidrogénio verde no Brasil.

A presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen anunciou esta segunda-feira avultados investimentos no Brasil, em áreas como energia, indústria e Fundo da Amazónia. Lula da Silva disse ainda que “os horrores da guerra e o sofrimento que ela provoca não podem ser tratados de forma seletiva”.

Através da iniciativa europeia Global Gateway (Portal Global), a União Europeia (UE) pretende investir 10 mil milhões de euros no continente e no Caribe, dos quais dois mil milhões de euros serão alocados em investimento de hidrogénio verde no Brasil, com foco na “eficiência energética”.

O anuncio foi feito em Brasília, numa declaração à imprensa, no Palácio do Planalto, em que participaram Ursula von der Leyen e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil é uma “superpotência na energia renovável”, descreveu a presidente da Comissão Europeia, que aproveitou para elogiar os esforços do país em querer desflorestação zero até 2030.

Ursula von der Leyen anunciou ainda “20 milhões de euros para o Fundo Amazónia”, também através do Global Gateway e encorajou ainda os países da UE a alocarem mais dinheiro neste fundo, que tem cerca de 1.000 milhões de dólares de contribuição da Noruega e Alemanha e mais 500 milhões de dólares anunciados em abril pelo congresso norte-americano. Lula da Silva, em sintonia com a responsável europeia, frisou que “o caminho deve ser a formação de parcerias para o desenvolvimento sustentável”.

“O planeta não suporta mais as pressões de uma globalização predatória do ponto de vista ambiental, social e económico”, disse o chefe de Estado, relembrando que essa preocupação levou o Governo brasileiro a sediar em Belém, em agosto, a Cimeira dos Países Amazónicos.

“Unir capacidades em matéria de pesquisa, conhecimento e inovação é igualmente decisivo como resposta ao desafio de gerar empregos e distribuir renda. Queremos estabelecer uma efetiva parceria digital com a União Europeia, na área de tecnologias da informação, regulação do espaço digital, 5G e semicondutores”, afirmou.

Por outro lado, em relação à guerra na Ucrânia, as posições dos dois líderes não se alteraram, com Lula da Silva a reiterar que o Brasil condena a invasão territorial, mas que “não há solução militar para esse conflito”. “Precisamos de mais diplomacia e menos intervenções armadas na Ucrânia, na Palestina, no Iémen. Os horrores da guerra e o sofrimento que ela provoca não podem ser tratados de forma seletiva”, frisou.

Nesta matéria, Ursula von der Leyen afirmou que o “Brasil terá um papel importante a desempenhar como presidente do próximo G20” e recordou que esta guerra afeta todos, não apenas a Ucrânia. “O Brasil sentiu com a dificuldade em obter fertilizantes”, sentiu dificuldades com a inflação e com o aumento dos preços da matéria-prima, referiu, avançando que espera receber o Presidente brasileiro em Bruxelas. Van der Leyen está hoje no Brasil, na sua primeira paragem de uma viagem de quatro dias em que também se reunirá com os presidentes da Argentina, Chile e México.

Lula mostra preocupação sobre novas exigências no acordo UE-Mercosul

O chefe de Estado brasileiro demonstrou ainda preocupações, perante a presidente da Comissão Europeia, relativamente às novas exigências feitas pela UE no acordo comercial com o bloco Mercosul.

Expus à presidente Van Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de incumprimento”, afirmou Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília, numa declaração ao lado da presidente da Comissão Europeia.

Lula sublinhou ainda que “a premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções”. “Em paralelo, a União Europeia aprovou leis próprias com efeitos extraterritoriais e que modificam o equilíbrio do Acordo. Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil”, disse.

Estas afirmações acontecem numa altura em que a UE aguarda contrapropostas do Mercosul (do qual fazem parte Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) ao instrumento de garantias ambientais proposto pelos europeus nas novas negociações do acordo comercial que ambos os blocos assinaram em 2019 e que está pendente de ratificação.

Enquanto a UE exige garantias de que não importará produtos do Mercosul que contribuam para a desflorestação ou para as alterações climáticas, alguns membros do Mercosul, como o Brasil, pedem para renegociar o que já foi acordado sobre compras governamentais. Por outro lado, Ursula van der Leyen afirmou que chegou a “hora de concluir o acordo”, sublinhando confiança numa conclusão no “mais tardar até final do ano”.

Mandámos uma carta como um instrumento adicional e aguardamos a sua resposta”, disse. “Esse acordo é mais do que um acordo comercial, é uma plataforma para diálogo”, é um compromisso a longo prazo, frisou a responsável europeia. Van der Leyen está hoje no Brasil, na sua primeira paragem de uma viagem de quatro dias em que também se reunirá com os presidentes da Argentina, Chile e México.

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Pesca de imperador proibida a partir de quinta-feira mas com exceções

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

A partir das 00:00 de 15 de junho, a pesca de imperadores está interdita. É igualmente proibida, a partir desta data, a descarga destes peixes.

As embarcações do continente utilizaram mais de 80% da quota de pesca de imperador, ficando as capturas da espécie ‘beryx spp’ proibidas a partir de quinta-feira, mas existem exceções, anunciou a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

“Considerando os dados das capturas desta unidade populacional até ao momento, verifica-se que o nível de utilização da quota atribuída às embarcações registadas nos portos do continente ultrapassou os 80%”, lê-se numa nota da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) hoje divulgada.

Assim, a partir das 00:00 de 15 de junho, a pesca de imperadores ‘beryx spp’ está interdita. É igualmente proibida, a partir desta data, a descarga destes peixes, exceto do imperador ‘beryx decadactylus’, cujas descargas são autorizadas, a título acessório, até 5% do total.

A DGRM é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa, que tem por objetivo o desenvolvimento da segurança e serviços marítimos, a execução das políticas de pesca e a preservação dos recursos.

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Carlos Alexandre colocado na Relação de Lisboa. Mas eventual processo disciplinar pode atrasar a mesma

Colocação está dependente uma eventual ação disciplinar contra o ainda juiz de instrução, caso o CSM decida que o mesmo juiz não acatou ordens de um tribunal superior.

Carlos Alexandre, juiz no Tribunal Central Instrução Criminal (TCIC) desde 2004, foi colocado no Tribunal da Relação de Lisboa, anunciou o Conselho Superior da Magistratura (CSM). O CSM divulgou a sua página da Internet o movimento de distribuição de juízes para os tribunais da Relação de Guimarães, Porto, Coimbra, Lisboa e Évora para o ano 2023.

Carlos Alexandre, de 62 anos, foi colocado numa secção criminal do Tribunal da Relação de Lisboa, podendo assumir estas funções a partir de setembro.

Isto se entretanto o CSM não aplicar uma ação disciplinar contra o ainda juiz de instrução. Isto porque o Conselho Superior da Magistratura (CSM) recebeu uma queixa do juiz desembargador da Relação, João Abrunhosa, contra o juiz Carlos Alexandre.

Segundo o que o CSM explicou ao ECO/Advocatus, “o CSM recebeu, por ordem do Juiz Desembargador Relator do Tribunal da Relação de Lisboa, certidão extraída nos autos de Recurso Penal registado com o n.º. 184/12.5TELSB-BF.L1,(caso EDP) proveniente do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa”.

Nesta comunicação é reportada uma situação “que pode constituir violação do dever de acatamento das decisões proferidas em via de recurso por tribunais superiores, relativamente ao Sr. Juiz de Direito Carlos Alexandre. O CSM está acompanhar esta situação no âmbito das suas competências, estando, de momento, a munir-se dos elementos para apuramentos dos factos.”, concluiu a mesma fonte.

Tal como o ECO tinha noticiado a 2 de Junho, em causa está um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que acusa o juiz de instrução Carlos Alexandre de não acatar uma decisão de um tribunal superior, ao ter mantido, a 28 de outubro de 2022, o arresto da pensão de Manuel Pinho, arguido no caso EDP. O que aconteceu quinze dias depois dos juízes desembargadores – com graduação superior à de Carlos Alexandre, à data – terem decretado que essa pensão do ex-ministro da Economia deveria ser ‘libertada’.

Questionado pelo ECO, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) não quis esclarecer se iria ser aberta uma averiguação disciplinar, à semelhança do que fez com o juiz de instrução Ivo Rosa, em 2022, que tem contra si dois processos disciplinares por esse mesmo motivo. “O CSM não conhece ainda o integral contexto dos factos, estando a acompanhar a situação no âmbito das suas competências”, disse apenas fonte oficial do órgão responsável pela ação disciplinar dos magistrados judiciais.

Tomada de posse do Juiz Ivo Rosa, em 2015.

Resta agora saber se o CSM vai exercer o seu poder disciplinar da mesma forma que fez com Ivo Rosa, que tem neste momento dois processos disciplinares contra ele, um deles precisamente por ter alegadamente violado o dever de acatamento de decisões de tribunais superiores. Processos esses que o impediram, até agora, de subir a juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa.

O juiz de instrução é também um dos cinco candidatos a procurador europeu português na Procuradoria Europeia, órgão independente com competência para investigar, instaurar ações penais e deduzir acusação e sustentá-la na instrução e no julgamento contra os autores das infrações penais lesivas dos interesses financeiros da União (por exemplo, fraude, corrupção ou fraude transfronteiriça ao IVA superior a 10 milhões de euros).

Carlos Alexandre é desde 2004 juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, onde foram instruídos os principais grandes processos da criminalidade económico-financeira como o caso do BES.

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Caixas Agrícolas mantêm abertas negociações apesar de aumentos de 4%

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

Sindicatos indicam que “4% de aumento salarial é inaceitável, atendendo a vários fatores, nomeadamente a taxa de inflação de 7,8% em 2022 e os excelentes resultados do setor bancário”.

As Caixas Agrícolas “manifestaram abertura” para negociações salariais, apesar de já terem processado um aumento salarial de 4%, adiantaram esta segunda-feira os sindicatos do setor afetos à UGT.

Num comunicado, o Mais Sindicato, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal indicaram que “apesar de terem já processado um aumento salarial de 4%, as Caixas Agrícolas manifestaram abertura para ponderar a sua posição e chegar a um acordo com os sindicatos”.

Segundo a mesma nota, as estruturas sindicais e a Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) realizaram a primeira ronda negocial para revisão do acordo coletivo de trabalho (ACT) no dia 6, “estando em causa a atualização salarial para 2023”.

Em dezembro de 2022, Mais, SBC e SBN apresentaram a todas as instituições do setor “uma proposta de atualização das tabelas e cláusulas de expressão pecuniária de 8,5%”, recordaram, indicando que “no final de fevereiro deste ano, os sindicatos foram informados que, sem prejuízo de a FENACAM enviar uma resposta formal à sua proposta, o Crédito Agrícola decidiu proceder a um aumento dos abonos salariais com base numa taxa de 4% e do subsídio de alimentação diário para 11 euros”.

De acordo com os sindicatos, os aumentos foram processados em março, “com efeitos retroativos a janeiro do corrente ano”. Já em 16 de março os sindicatos receberam uma resposta formal das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ICAM), “reiterando a intenção de rever o ACT com base nos valores aplicados por ato de gestão: 4% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária e fixando em 11 euros o subsídio de refeição”.

O Mais, SBC e SBN transmitiram às ICAM “o que têm afirmado a todas as outras instituições de crédito subscritoras de convenções coletivas”, ou seja, que “4% de aumento salarial é inaceitável, atendendo a vários fatores, nomeadamente a taxa de inflação de 7,8% em 2022 e os excelentes resultados do setor bancário”.

As organizações indicam ainda que “foi com especial expectativa que na primeira sessão negocial os sindicatos registaram a abertura manifestada por estas instituições para ponderar a sua posição inicial, mantendo o diálogo na tentativa de obter um acordo à mesa das negociações”.

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Moçambique enfrenta “desafios” para gerir dívida pública, alerta Moody’s

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

"Os recentes pagamentos atrasados, o fraco apetite pelo mercado interno de títulos do Estado e o rápido aumento da dívida interna sublinham os persistentes problemas de liquidez", indica a agência.

A agência de notação financeira Moody’s considera que “o aumento da dívida interna de Moçambique” e um recente “erro de comunicação destacam os desafios da gestão da dívida”, apesar de manter esperança nos resultados da futura exploração de gás.

Embora haja muita vontade de Moçambique em cumprir as suas próximas obrigações de dívida, os recentes pagamentos atrasados, o fraco apetite pelo mercado interno de títulos do Estado e o rápido aumento da dívida interna sublinham os persistentes problemas de liquidez“, lê-se numa nota de análise aos investidores, consultada hoje pela Lusa.

Em causa, está o atraso no pagamento de cupões de dívida interna entre fevereiro e março, período de pressão acrescida para os cofres do Estado com o aumento da massa salarial, entre outros fatores, nota a agência. A Moody’s realça que novo momento de pressão se aproxima, entre setembro e novembro, com o Governo a ter de lidar com o pagamento de cupões e amortizações de dívida interna.

Em maio, chegou a ser veiculada a ideia de se reanalisar o perfil desses desembolsos, refere a agência financeira, “mas o Governo retificou a declaração”, dizendo que tinha sido “um lapso e que não pretende redefinir o perfil daqueles instrumentos”. A Moody’s vê neste “recente erro de comunicação com os detentores de obrigações nacionais” um sinal de “fraca capacidade de administração” da dívida.

Como resultado, a análise coloca Moçambique no nível ‘Caa’, ou seja, no escalão de instrumentos financeiros de alto risco. O acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a estimular reformas e já tem havido medidas para travar o crescimento da massa salarial, salienta a Moody’s, que fecha a nota de análise em tom positivo graças às expectativas de exploração de gás natural.

“Não obstante estes desafios, as perspetivas positivas refletem o potencial ascendente de médio prazo associado às perspetivas de crescimento no setor de gás natural liquefeito, reformas fiscais e de administração em andamento e acesso a financiamento acessível no âmbito do programa do FMI”, conclui a Moody’s.

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Companhias aéreas têm de investir 1,95 biliões de euros para cumprir emissões líquidas zero até 2050

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

A indústria vai ter dificuldades em alcançar o seu objetivo de emissões líquidas zero até 2050, aponta um estudo.

As companhias aéreas podem reduzir até 70% das suas emissões até 2050, mas dificilmente alcançarão o objetivo de emissões líquidas zero nesse prazo, que implicaria um investimento de até 1,95 biliões de euros, aponta um estudo.

Segundo as conclusões do estudo da consultora Bain & Company sobre o caminho da descarbonização na aviação, “as companhias aéreas podem reduzir até 70% das suas emissões até 2050, melhorando a eficiência dos motores e das aeronaves, adotando o combustível sustentável para a aviação (SAF, da sigla em inglês) e otimizando a operação dos aviões”.

“Contudo, a indústria vai ter dificuldades em alcançar o seu objetivo de emissões líquidas zero até 2050”, acrescenta o trabalho, intitulado “A Realistic Path to Net-Zero Emissions for Commercial Aviation”.

O estudo aponta que, “devido ao elevado custo do SAF, que em 2050 deverá continuar a situar-se entre duas a quatro vezes o custo médio histórico do combustível Jet A, a indústria precisaria de investir até 1,95 biliões de euros para cumprir as suas metas de redução de emissões”.

Somando este facto aos altos custos de manutenção de novos aviões, “isto pode aumentar os custos do setor em todo o mundo em 18% até 2050”, salienta.

A Bain & Company considera que, para financiar este processo, “as companhias aéreas que quiserem cumprir estes objetivos vão ter de começar a aumentar os preços dos bilhetes até 2026”, sendo que este acréscimo “pode reduzir a procura global de viajantes prevista até 2030 em 3,5%”.

Citado no comunicado, o ‘partner’ da consultora Manuel de Soto afirma que, “devido ao contínuo aumento do tráfego aéreo, as companhias aéreas estão sob pressão crescente para alcançarem os seus objetivos de zero emissões líquidas até 2050”, mas “é pouco provável que muitas das tecnologias que a indústria necessita para descarbonizar estejam a funcionar em larga escala até 2050”.

“Acreditamos que os líderes do setor vão impulsionar estratégias para garantir um fornecimento acessível de combustíveis sustentáveis, enquanto tratam de mitigar o aumento dos seus custos operacionais e gerir os impactos da redução da procura em resultado dos preços mais elevados”, sustenta.

No relatório, a Bain & Company assinala que algumas medidas atuais, como a propulsão totalmente elétrica ou as compensações de carbono, “podem não ser suficientes para alcançar a neutralidade de emissões, ao mesmo tempo que satisfazem a procura existente por viagens aéreas”.

Neste contexto, propõe algumas “medidas disruptivas” que as companhias podem implementar na próxima década: Uma estratégia para garantir um fornecimento acessível de SAF, que pode incluir o investimento na produção deste combustível, ao mesmo tempo que promove uma regulamentação justa ou uma política de subvenções; e uma reestruturação dos planos de renovação da frota tendo em conta o custo da descarbonização e as mudanças na dinâmica competitiva, incluindo as divergências ao nível da regulação de SAF entre diferentes regiões.

Mitigar o aumento dos custos operacionais, revendo os ciclos de renovação de frota, aumentando a densidade das cabines, ajustando a utilização de frota e o número de lugares e revendo os planos da rede é outra das medidas avançadas.

Adicionalmente, a Bain & Company destaca três ações governamentais que podem “aumentar significativamente a oferta de SAF”: A atribuição de incentivos às refinarias de biocombustíveis em alternativa ao gasóleo renovável; a prioritização da aviação no acesso à matéria-prima para biocombustíveis e o direcionamento do hidrogénio verde para as refinarias de SAF, para otimizar a sua produção.

Com estas políticas, a produção total de SAF pode atingir 60% da procura mundial de combustível para reatores, face aos 35% que a consultora estratégica prediz atualmente para 2050”, prevê.

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Está a ser recrutado? 5 perguntas a fazer antes de mudar de emprego

A recrutadora Hays listou cinco questões que deve colocar na entrevista antes de decidir mudar de emprego.

Se quer mudar de emprego e está num processo de recrutamento, saiba que há um conjunto de perguntas que lhe permitem aferir se está a escolher a organização certa para o seu perfil. Há que retirar o máximo proveito do momento da entrevista para obter as respostas que necessita para tomar uma decisão informada, aconselha a Hays.

“Dada a transformação que muitas empresas sofreram nos últimos anos, é importante ter uma noção de onde residem as suas prioridades e como a tecnologia se enquadra nisso. Se vai trabalhar à distância a tempo inteiro ou a tempo parcial, esta é a sua oportunidade de descobrir como o seu entrevistador espera que a sua experiência seja e se a cultura é adequada para si”, diz James Milligan, global head of technology solutions da Hays, citado em comunicado.

A recrutadora Hays listou cinco questões que deve colocar na entrevista antes de decidir.

  • Propósito da organização e o seu papel

O propósito de uma empresa e do profissional deve estar alinhado, de outro modo pode ter um impacto negativo, levando à desmotivação. “O que terá um efeito negativo quando se candidatar à sua próxima função. Certifique-se de que a organização está a fazer (ou está a tentar fazer) algo que vá ao encontro das suas expectativas e compreenda qual é a sua parte nisso”, refere James Milligan.

  • Quais as prioridades estratégicas? Como têm evoluído?

“Quer se esteja a candidatar a uma empresa com a tecnologia na sua vanguarda, ou numa organização estabelecida que requer uma transformação digital acelerada, é importante saber quais são as prioridades estratégicas. Isto não só o informará se a organização se encontra numa posição forte, mas também onde se encontra na sua viagem e se fará parte de um plano a longo prazo ou de uma solução rápida”, aconselha o global head of technology solutions da Hays.

  • Qual a política de formação e apoio à aprendizagem pessoal

Face à evolução tecnológica, empresas e profissionais têm de se manter a par e reforçar as suas competências. Há que garantir que a empresa tem políticas de apoio à aprendizagem dos colaboradores, seja através de formação no local de trabalho ou outras iniciativas. “Descubra se eles estão empenhados no seu desenvolvimento pessoal e o que pode tirar do papel que o ajudará no futuro”, refere.

  • Como estão a gerir as equipas híbridas e como partilham cultura da empresa?

Se o trabalho à distância faz parte da política da empresa, é útil compreender qual a política da empresa na gestão das equipas e de que modo partilha a cultura da organização. “Poderão ter uma ideia disto no website da empresa, mas isso não vos dirá como será a vida se trabalharem à distância. Pergunte ao seu entrevistador como a cultura será mantida viva quando não estiver cara a cara”, aponta.

  • Que apoio poderá esperar ao trabalhar à distância?

O que é esperado do profissional quando trabalha na empresa ou à distância? Como é promovida a integração na empresa? Haverá oportunidades de socializar com os novos colegas? Haverá chamadas ou reuniões regulares para evitar o isolamento?

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Angola quer aprender “caminho bastante positivo” de Portugal nas autarquias locais

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

O protocolo de cooperação inclui a formação e capacitação de quadros, cooperação institucional, elaboração de instrumentos de apoio, acompanhamento e monitorização do processo de descentralização.

O ministro da Administração do Território de Angola disse esta segunda-feira que o país quer aprender com o processo autárquico português, considerando que Portugal tem já “um caminho bastante positivo” na municipalização e descentralização.

Dionísio da Fonseca assinou um protocolo de cooperação com a ministra da Coesão Territorial de Portugal, Ana Abrunhosa, que engloba a formação e capacitação de quadros, cooperação institucional, elaboração de instrumentos de apoio, acompanhamento e monitorização do processo de descentralização e regulação comum.

O documento inclui igualmente a partilha de experiências no domínio da implementação de programas de coesão económica e social, bem como a definição de políticas públicas de desenvolvimento territorial, promoção da equidade e sustentabilidade no desenvolvimento local.

Temos grandes desafios para o mandato 2022-2027, um dos quais é o desafio da municipalização do Estado e outro o da institucionalização das autarquias locais. Pretendemos contar com a experiência de Portugal neste domínio, em que certamente tem já um caminho bastante positivo percorrido na implementação das autarquias locais”, disse o ministro.

Dionísio da Fonseca expressou igualmente o desejo de colher experiência portuguesa no que se refere “fundamentalmente” à questão da melhoria das condições de vida da população angolana. “Pretendemos também contar com a vossa experiência no domínio das políticas de redução das assimetrias locais, valorizando cada vez mais o interior”, disse o governante angolano, frisando que o país tem uma população rural bastante considerável e assiste também a um grande êxodo rural.

Segundo o ministro, o Governo pretende cada vez mais levar serviços às comunidades rurais, valorizando o interior melhorando a prestação de serviços nas comunidades, contando com a experiência de Portugal nesse domínio. Por sua vez, a ministra da Coesão Territorial de Portugal, Ana Abrunhosa, destacou a vasta experiência portuguesa na municipalização, na administração do território, na entrega de competências do estado central para as autarquias.

“Este protocolo visa, enquanto países irmãos, uma aprendizagem mútua, um caminho lado a lado, onde podemos partilhar a nossa vasta experiência, nos últimos temos procuramos acentuar as competências que temos passado para os municípios na certeza que nos une uma preocupação que é que quando os nossos países crescem todas as pessoas partilham desse crescimento e desse desenvolvimento independentemente do sítio onde nascem, onde vivem e onde trabalham”, salientou.

Em declarações à imprensa, a governante portuguesa reforçou que a vasta experiência portuguesa no domínio das autarquias, nomeadamente de gestão de território, de exercício de competências que deixaram de ser do Governo e passaram para as autarquias. “A existência de autarquias, essa institucionalização de autarquias, é um sinal claro de um país democrático, onde a democracia está amadurecida e propícia a maior participação dos cidadãos na vida pública”, disse.

Ana Abrunhosa sublinhou que já existe um orçamento participativo, que o Governo através do Ministério da Administração do Território exerce e concretamente Portugal pode partilhar a sua experiência “do que correu bem, do que correu menos bem”.

“Agora há uma coisa que eu quero transmitir: não há receitas mágicas, nós temos que partilhar experiências e ter em conta a realidade específica dos países e isso é que é coesão territorial. Coesão é adaptar as medidas à realidade dos territórios”, referiu.

De acordo com a ministra, “não há nada mais errado que fazer política sem ter em conta as pessoas e os problemas específicos do território”. Angola prepara-se para institucionalizar autarquias locais, estando a legislação para a realização das primeiras eleições autárquicas no parlamento para a sua aprovação.

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Sanções na comunicação de ocorrências na aviação civil entram em vigor terça-feira

  • Lusa
  • 12 Junho 2023

O diploma prevê sanções no quadro da comunicação, análise e seguimento de ocorrências na aviação civil.

O novo regime sancionatório aplicável relativo à comunicação, à análise e ao seguimento de ocorrências na aviação civil entra em vigor na terça-feira, depois de ter sido esta segunda publicado em Diário da República, estabelecendo qual a gravidade das contraordenações.

No decreto-lei, o Governo recordou que em 2005 foi transposta para a ordem jurídica nacional uma diretiva europeia relativa à comunicação de ocorrências na aviação civil. Este diploma “instituiu, ao nível nacional, um sistema de comunicação de ocorrências com a finalidade de contribuir para o aumento da segurança aérea e de promover a prevenção de acidentes e incidentes com aeronaves, através da garantia da comunicação, recolha, armazenamento, proteção e divulgação das informações relevantes”.

Só que, depois disso, foi publicado o Regulamento (UE) n.º 376/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de abril de 2014, relativo à comunicação, à análise e ao seguimento de ocorrências na aviação civil. Foi também estabelecida uma lista com “a classificação das ocorrências na aviação civil que devem ser obrigatoriamente comunicadas”.

Assim, “por razões de certeza e segurança jurídica, importa proceder à revogação expressa do Decreto-Lei n.º 218/2005, de 14 de dezembro, tendo em consideração que a matéria em apreço é agora regulada através do Regulamento (UE) n.º 376/2014”, obrigatório “em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-membros”.

Além disso, “afigura-se necessário proceder à tipificação dos ilícitos contraordenacionais estabelecidos em função da censurabilidade específica dos interesses a tutelar, estabelecendo-se o regime sancionatório relativo à violação das normas previstas”, indicou.

Por fim, reforça-se, “em conformidade com o previsto nos estatutos da Autoridade Nacional da Aviação Civil, aprovados pelo decreto-Lei n.º 40/2015, de 16 de março, que esta é a autoridade responsável a nível nacional pelo mecanismo ou sistema independente de recolha, avaliação, tratamento, análise e armazenamento das ocorrências comunicadas”.

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