Já é oficial: jornal A Bola vendido aos suíços Ringier

As partes concordaram em manter a confidencialidade dos valores de venda e a avaliação das empresas adquiridas. A operação estará concluída nas próximas semanas.

A Ringier Sports Media Group (RSMG), sediada na Suíça, e a Vicontrol SGPS S.A. confirmaram que chegaram a acordo para a compra do jornal A Bola (jornal, digital e televisão) e da revista AutoFoco. A informação foi oficializada esta terça-feira de manhã pelas duas entidades que, em comunicado, adiantam que a operação deverá estar concluída nas próximas semanas.

As partes concordaram em manter a confidencialidade dos valores de venda e a avaliação das empresas adquiridas, diz o mesmo comunicado.

Está assim confirmada a notícia avançada pelo +M na terça-feira da semana passada. Na altura, e após a publicação da informação, os dois grupos admitiram a existência de negociações.

A venda do histórico jornal marca a entrada em Portugal da Ringier, grupo composto por cerca de 140 empresas em 19 países, que operam uma série de marcas de media e plataformas digitais. Quase 80% do lucro operacional do grupo provém do negócio digital, diz a Ringier.

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BCE diz que expectativas para inflação caíram “significativamente”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Junho 2023

Inquérito mensal do BCE mostra que expectativas dos consumidores quanto à inflação na Zona Euro desceram de 5% em março para 4,1% em abril, apesar de avisos de que pressão dos preços permanece forte.

Depois de uma subida “significativa” em março, para 5%, as expectativas dos consumidores em relação à taxa de inflação anual na Zona Euro diminuíram para 4,1% em abril, segundo o inquérito mensal do Banco Central Europeu (BCE), divulgado esta terça-feira. Para os próximos três anos, baixaram de 2,9% para 2,5%.

Estes resultados deverão contribuir para o debate sobre o período de tempo durante o qual os custos dos empréstimos devem aumentar para garantir que a inflação regresse à meta de 2%, numa altura em que se antecipa que o BCE irá novamente aumentar as taxas de juro diretoras na próxima semana. Os investidores e a maioria dos economistas preveem mais dois aumentos de 25 pontos base, para um máximo de 3,75%.

Na segunda-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterou que as taxas vão subir ainda mais para recuperar o controlo dos preços, dizendo que “não há provas claras” de que a inflação subjacente (que exclui as componentes mais voláteis, nomeadamente energia e alimentação) tenha atingido o seu pico — em maio, mantinha-se acima dos 5%.

Ainda assim, o dirigente do banco central neerlandês e membro do Conselho do BCE, Klaas Knot, avisou esta terça-feira que a Zona Euro está agora a observar efeitos de segunda ordem decorrentes do aumento dos custos da energia, o que significa que será mais difícil baixar os preços no consumidor.

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Pôr bancos a vender certificados é um processo que se está a iniciar, diz IGCP

Agência que gere a dívida pública explica que ter mais instituições a comercializarem os certificados vai torná-los mais acessíveis às famílias, mas frisa que é um "processo que está a iniciar".

O IGCP considera que alargar a distribuição dos certificados aos bancos vai torná-los mais acessíveis junto das famílias, mas lembra que este é um processo que ainda está a dar os primeiros passos.

“O alargamento da distribuição de produtos de aforro a outros canais visa a melhoria da acessibilidade a todos os cidadãos, bem como a melhoria da experiência-cliente dos aforradores na subscrição e gestão destes produtos”, justifica a agência liderada por Miguel Martin num comunicado publicado no seu site.

Acrescenta de seguida que “este é um processo que o IGCP está a iniciar” e que, “havendo interesse de novas entidades em distribuir os produtos de aforro, a agência informará oportunamente sobre o alargamento dos canais de subscrição”.

Em todo o caso, o IGCP lembra que os aforradores que querem aplicar poupanças em produtos de dívida pública portuguesa através do sistema bancário podem subscrever ou adquirir diversas séries de Obrigações do Tesouro e de Bilhetes do Tesouro emitidas pela República Portuguesa junto dos bancos.

Com os novos Certificados de Aforro, cuja subscrição arrancou esta segunda-feira, o Governo decidiu abrir a possibilidade a que outras instituições financeiras, além dos CTT, possam também vender certificados nos seus balcões e canais digitais.

Ao ter mais bancos a comercializarem os seus produtos de poupança, o Ministério das Finanças acredita que conseguirá estimular a concorrência na distribuição, baixando assim os custos com a colocação dos certificados junto das famílias.

Uma alteração que “vai ao encontro das observações que têm vindo a ser feitas pelo Tribunal de Contas”, acrescentaram as Finanças, lembrando, porém, que até hoje nenhuma instituição — para lá dos Correios — manifestou interesse em vender os certificados

Do lado dos bancos, surpreendidos com esta possibilidade, a medida foi recebida com cautela. “Conhecidas que forem as condições para esse envolvimento [na venda de certificados], cada banco procederá à sua análise e decidirá por si”, referiu a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Mais tarde BCP e Novobanco indicaram que querem conhecer as “condições concretas” antes de tomarem qualquer decisão. “A eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos será tomada quando for contactado para o efeito – saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas”, disse o banco liderado por Miguel Maya, assegurando que já disponibiliza “uma gama muito completa de produtos de poupança e de investimento”. “Estamos a avaliar e tomaremos uma decisão assim que conhecermos as condições”, referiu o Novobanco.

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Financiamento das startups europeias deverá cair 39% este ano, prevê Atomico

Estima-se que o financiamento para as startups da Europa apoiadas por capital de risco diminua de 83 mil milhões de dólares, em 2022, para 51 mil milhões de dólares, em 2023.

O investimento em startups europeias no setor da tecnologia deverá cair mais 39% este ano. Prevê-se que o financiamento para as startups da Europa apoiadas por capital de risco diminua de 83 mil milhões de dólares, em 2022, para 51 mil milhões de dólares, em 2023, de acordo com a previsão da empresa de capital de risco Atomico.

Em causa está a “retirada dos investidores americanos”. “Os fundos americanos já foram um impulsionador significativo da atividade de financiamento na Europa, e vários fundos de capital de risco notáveis nos EUA estabeleceram-se em Londres para aumentar seus investimentos na região”, lê-se na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

A previsão de uma nova queda no financiamento no ecossistema de startups na Europa segue-se a um ano marcado precisamente por esta tendência. Em 2022, o investimento em startups de tecnologia na Europa caiu 22%, para 83 mil milhões de dólares. Em 2021, o montante era de 106 mil milhões de dólares.

Pressionadas para priorizar os lucros e reduzir custos, ao mesmo tempo que os investidores a reavaliam o setor, as empresas de tecnologia têm sofrido uma grande pressão, sobretudo no último ano e meio. Outros fatores globais, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e uma política monetária mais restritiva, têm impactado esta indústria.

Também as ondas de despedimento em gigantes tecnológicas, desde a Microsoft à Google, passando pela Amazon, IBM a Salesforce, estão a marcar o setor.

Segundo dados da plataforma Layoffs.fyi, só este ano, 202.206 trabalhadores já foram dispensados. Os números de 2023 ultrapassam já a totalidade dos despedimentos reportados em 2022. No ano passado, contabilizaram-se 164.709 pessoas despedidas pelas tecnológicas.

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Inflação na OCDE abranda para 7,4% em abril. É o valor mais baixo desde janeiro de 2022

Entre os 38 países da OCDE, 27 registaram um abrandamento da taxa de inflação homóloga em abril. No entanto, em dez países a taxa de inflação ainda se mantém acima dos 10%.

A inflação continua abrandar entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). De acordo com dados divulgados esta terça-feira, a taxa de inflação na OCDE abrandou para 7,4% em abril, que compara com os 7,7% registados em março.

Os dados da OCDE mostram também que a taxa de inflação homóloga registada em abril é a mais baixa dos últimos 15 meses, quando alcançou os 7,2% em janeiro de 2022.

“Entre março e abril, a inflação caiu em 27 dos 38 países da OCDE”, refere a organização em comunicado. Contudo, salienta que em dez países, a taxa de inflação continua acima dos 10% e na Hungria e Turquia o índice de preços no consumidor mantém-se acima dos 20%.

Os dados apresentados esta terça-feira revelam ainda que a inflação dos produtos alimentares e da energia na OCDE continuou a abrandar significativamente em abril.

Enquanto a taxa de inflação dos produtos alimentares desceu de 14% para 12,1%, com 33 países a registarem uma descida dos preços, a inflação dos bens energéticos na OCDE voltou a cair em abril, figurando agora nos 0,7%, após a queda acentuada de 11,9% para 1,3% registada entre fevereiro e março.

Fonte: OCDE.

Com menos força tem estado a taxa de inflação subjacente, também conhecida como inflação core, que não considera os bens alimentares nem os bens energéticos. Segundo a OCDE, “a taxa de inflação subjacente mantém-se globalmente estável, mas elevada, nos 7,1%, em abril (7,2% em março).”

Os dados mostram inclusive que a taxa de inflação core registou mesmo uma subida em 13 países da OCDE, “impulsionada principalmente pela inflação dos serviços, que representa cerca de dois terços da inflação menos produtos alimentares e energéticos”, refere o comunicado da OCDE.

Entre as sete maiores economias do mundo (G7), a inflação homóloga manteve-se estável nos 5,4% em abril, com o Reino Unido a contabilizar “a queda mais significativa entre os países do G7, refletindo uma diminuição acentuada da inflação da energia, apesar de um aumento acentuado da inflação subjacente, que atingiu a sua taxa mais elevada desde março de 1991”, refere o comunicado da OCDE.

Em sentido oposto esteve a Itália, que registou o maior aumento da inflação global entre os G7, em grande parte devido ao aumento da inflação da energia. “A inflação dos produtos alimentares e da energia continuou a ser o principal fator da inflação global em Itália, enquanto a inflação subjacente foi o principal fator no Canadá, na Alemanha, no Japão, no Reino Unido e nos EUA.”

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Sete em cada dez portugueses descontentes com medidas contra aumento do custo de vida

  • Lusa
  • 6 Junho 2023

Sete em cada dez portugueses estão insatisfeitos com as políticas adotadas pelo Governo para fazer face ao aumento do custo de vida e do preço da energia, acima da percentagem da União Europeia.

Sete em cada dez portugueses estão insatisfeitos com as políticas adotadas pelo Governo para fazer face ao aumento do custo de vida e do preço da energia, acima da percentagem de todos os Estados-membros da União Europeia (UE).

De acordo com um Eurobarómetro do Parlamento Europeu (PE) apresentado esta terça-feira e que inquiriu 1.002 portugueses entre 26.376 cidadãos da UE, 70% dos inquiridos nacionais estão descontentes com as políticas que o Governo português adotou para enfrentar o aumento do custo de vida e do preço da energia, mais do que a média de todos os países da UE (65%).

Apenas 28% dos portugueses acreditam que o executivo fez o que era necessário, abaixo da média europeia (33%).

Em linha com estas opiniões, 61% dos inquiridos estão também insatisfeitos com as políticas da UE para encarar os mesmos problemas, mais do que a percentagem europeia (57%).

Dois terços dos portugueses insatisfeitos com luta contra corrupção

Mais de dois terços dos portugueses estão insatisfeitos com a luta contra a corrupção feita ao nível da União Europeia (UE), em linha com as opiniões dos cidadãos dos outros 26 Estados-membros.

De acordo com um Eurobarómetro do Parlamento Europeu (PE) apresentado esta terça-feira, a menos de um ano das próximas eleições europeias, 67% dos portugueses inquiridos estão insatisfeitos com a luta contra a corrupção e apenas 29% estão satisfeitos.

A percentagem de cidadãos descontentes com a luta contra a corrupção em Portugal é superior à média dos 27, com 60% insatisfeitos. Em oposição, 35% consideram que a UE está a fazer o suficiente para contrariar o flagelo da corrupção.

Um total de 26.376 cidadãos de todos os Estados-membros da União Europeia participaram neste Eurobarómetro, entre 02 e 26 de março deste ano.

Desta fatia, 1.002 portugueses responderam, presencialmente e por videoconferência, às mesmas questões que os concidadãos europeus, entre 04 e 21 de março.

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“A responsabilidade ambiental é de qualquer um de nós”, aponta Marques Mendes

  • Capital Verde
  • 6 Junho 2023

A cidadania "é o contributo que cada um de nós pode dar, ainda que modestamente, para uma sociedade mais amiga do ambiente e mais sustentável", defendeu Marques Mendes.

A propósito do Dia Mundial do Ambiente, Luís Marques Mendes defendeu que “a responsabilidade ambiental é de qualquer um de nós. Cidadania é mesmo isso: é termos comportamentos responsáveis todos os dias”.

Esta tese foi partilhada como orador convidado do ciclo de Conversas com Energia, uma iniciativa da Fundação EDP, em parceria com a Novo Verde e ERP Portugal, da qual o Eco/Capital Verde é media partner. Marques Mendes falava para os alunos da Escola Secundária Marquês de Pombal e Colégio Nuno Álvares, do 6º ao 12º anos.

Luís Marques Mendes sublinhou a importância da cidadania aplicada ao dia mundial do Ambiente e às questões climáticas. “Este é o contributo que cada um de nós pode dar, ainda que modestamente, para uma sociedade mais amiga do ambiente e mais sustentável“, disse.

"Temos de olhar para este Dia do Ambiente, não apenas como um dia, mas como o primeiro de muitos.”

Luís Marques Mendes

Para o orador, “o primeiro aspeto importante é a nossa consciência, as nossas atitudes, os nossos hábitos e os nossos comportamentos. Temos de olhar para este Dia do Ambiente, não apenas como um dia, mas como o primeiro de muitos”. E isto, em todos os contextos: nas nossas casas, nas nossas escolas, escritórios.

Esta foi a última sessão do ciclo Conversas com Energia, que procuraram promover a reflexão das novas gerações sobre o presente e o futuro do planeta.

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Sonae fecha acordo em Espanha para liderar retalho de beleza e bem-estar

Através da participada Arenal, a MC avança com joint-venture com os acionistas da Druni e um investimento adicional de 112 milhões para criar operador com 450 lojas e vendas de 800 milhões em Espanha.

A Sonae anunciou esta terça-feira um acordo com os acionistas fundadores da Druni e da Arenal Perfumarias, retalhistas de perfumaria, cosmética e parafarmácia em Espanha, para avançar com uma “combinação dos negócios” que resultará na criação de um operador líder no segmento de saúde, bem-estar e beleza em Espanha, com perto de 450 lojas e um volume de negócios aproximado de 800 milhões de euros.

Em comunicado enviado à CMVM, o grupo liderado por Cláudia Azevedo, que é dono da marca Wells, detalha que a subsidiária MC contribuirá para esta nova entidade com a sua participação de 60% na Arenal, adquirida em janeiro de 2019, e com um “investimento adicional de cerca de 112 milhões de euros”. Já os acionistas fundadores da Arenal vão alienar a sua posição de 40% na Arenal.

“Após a operação, a nova parceria será detida em 50% por uma subsidiária da MC, na qual os acionistas fundadores da Arenal deterão uma participação [indireta] minoritária de cerca de 10%, e em 50% pelos acionistas fundadores da Druni. A nova entidade será integralmente consolidada pela MC em resultado dos direitos que lhe são conferidos pelo acordo acionista”, acrescenta o grupo sediado na Maia.

Fundada em 1987 e detida a 100% pela família Casp, a Druni detém uma rede de 377 lojas localizadas em Espanha, predominantemente nas comunidades de Valência, Catalunha e Madrid, além de um canal online “em forte expansão”. Em 2022 gerou um volume de negócios de perto de 575 milhões de euros e um EBITDA de 40 milhões de euros.

Já a Arenal, criada em 1975 e que no ano passado registou um volume de negócios e um EBITDA de cerca de 193 milhões e 20 milhões de euros, respetivamente, tem as 66 lojas localizadas principalmente no Norte de Espanha, com a Sonae a sublinhar a “forte complementaridade geográfica” que irá permitir uma “cobertura abrangente do território espanhol, amplamente reforçada por uma operação online de referência, o que permitirá disponibilizar uma proposta de valor omnicanal única no mercado”.

Esta operação reforça a posição da MC como uma grande referência no setor de retalho na Península Ibérica, e num segmento de elevado potencial de crescimento e com forte relevância estratégica para a nossa empresa.

Luís Moutinho

CEO da Sonae MC

“Esta operação reforça a posição da MC como uma grande referência no setor de retalho na Península Ibérica, e num segmento de elevado potencial de crescimento e com forte relevância estratégica para a nossa empresa. Ao unirmos forças com a Druni e com os seus acionistas, abrem-se novas oportunidades, em particular, para os nossos negócios de saúde, beleza e bem-estar, e continuamos a construir um futuro ainda mais promissor para a MC”, resume o CEO, Luís Moutinho, em nota enviada às redações.

A transação está condicionada à aprovação por parte das autoridades da concorrência, mas a conclusão do negócio está prevista para o segundo semestre de 2023 no calendário da Sonae, para quem este acordo representa “um marco importante no desenvolvimento da [sua] estratégia de investimento, aumentando a exposição internacional e a diversificação do grupo num segmento de retalho com fortes tendências de crescimento, assegurando uma posição de liderança de mercado em parceria com uma equipa de gestão de referência no setor”.

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TAP devolve três mil milhões de euros em dez anos de impostos e contribuições sociais, diz Pedro Nuno Santos. Recorde a audição

O ex-ministro foi ouvido sobre a TAP na Comissão de Economia, quebrando meses de silêncio e com o seu futuro político em jogo. Na semana que vem, vai à comissão de inquérito.

O ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno SantosRODRIGO ANTUNES/LUSA

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Projetos para equipamentos sociais ganham mais 20% de financiamento público

Projetos obra já consignadas ou que o sejam até 31 de outubro deste ano vão beneficiar de um adicional ao financiamento público, de 20% do montante elegível comparticipado.

Os projetos do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) vão contar com mais 20% de financiamento público para fazer face ao aumento dos custos das obras.

De acordo com a Portaria publicada esta terça-feira em Diário da República, “os projetos aprovados no âmbito dos avisos de abertura do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), cuja obra tenha sido consignada ou o seja até 31 de outubro” deste ano vão beneficiar “de um adicional ao financiamento público, de valor igual a 20% do montante elegível comparticipado, Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que consta do contrato de comparticipação financeira celebrado com a entidade promotora”.

O objetivo é garantir a “execução célere dos projetos” num momento em que “o setor da construção continua a enfrentar um aumento nos preços das matérias-primas e de mão-de-obra, com impacto no custo final das empreitadas”.

Com esta alteração à “disciplina do financiamento total dos projetos ao abrigo do Programa PARES”, o Governo pretende dar um “novo impulso ao investimento global dos custos por projeto e, assim, permitir o alargamento do espetro de projetos que potenciam a sua execução”.

Há cerca de um mês a ministra do Trabalho e da Segurança Social, prometeu fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para que os projetos financiados no âmbito do PARES 3.0 se concretizem. Na inauguração do Pólo II da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados de Oliveira do Hospital, Ana Mendes Godinho, foi confrontada com as queixas de aumento dos preços dos materiais de construção que podiam pôr em causa as obras em curso.

“O nosso compromisso é garantir que estes projetos se fazem, garantindo também uma simplificação total de processos por parte da Segurança Social, sempre que seja preciso algum tipo de alteração”, disse, recordando a linha de crédito que ia ser assinada entre o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e o Banco Europeu de Investimento para financiar este tipo de projetos.

O Ministério da Segurança Social revelou mais tarde, em comunicado que o Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais recebeu 410 candidaturas (52 no PARES 2.0 e 358 no PARES 3.0), que têm implícito um investimento total de 418,2 milhões de euros, dos quais 262,5 milhões são de financiamento público. “O PARES 2.0 incide sobre a resposta social creche, para 3.174 lugares”, mas o PARES 3.0 contempla 22.279 lugares nas respostas para pessoas com deficiência (CACI, RAI e Lar Residencial) e idosos (ERPI, Centro de Dia e SAD)”, precisa o mesmo comunicado enviado às redações.

Os projetos aprovados no âmbito do PARES 2.0 estão distribuídos pelos distritos de Aveiro, Braga, Lisboa, Porto e Setúbal, mas no “PARES 3.0 há financiamentos destinados a respostas sociais localizadas nos 18 distritos do continente”, num investimento global de 900 milhões de euros que contam com financiamento do PRR.

Nota: Notícia atualizada com o comunicado do Ministério do Trabalho e da Segurança Social

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Recorde de aposentações até 2030 pressiona SNS

Para esta década, prevê-se um volume médio de aposentações anuais superior a 450. As regiões de Lisboa e Norte, com maior número de profissionais de saúde, serão as mais afetadas.

Há mais trabalhadores no Serviço Nacional de Saúde do que há dez anos, mas isso não significa melhor prestação de cuidados médicos. Salários dos profissionais perderam competitividade e até 2023 vamos assistir a um número recorde de aposentações: 24% dos médicos inscritos na Ordem dos Médicos tinham mais de 65 anos, em dezembro de 2021. Atrair novos talentos para o Sistema Nacional de Saúde (SNS) é crítico, e competir com as entidades privadas não pode cingir-se à dimensão salário. As conclusões são do relatório “Recursos Humanos em Saúde”, da Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center, divulgado esta terça-feira.

“A reconhecida ‘vaga de aposentações’ obriga, para que não haja interrupção significativa nos serviços disponibilizados à população, a que sejam pensadas diversas vias complementares: recrutamento de quem substitua quem passa à situação de aposentado, a contratação desses aposentados durante algum tempo enquanto se processa o recrutamento de mais longo prazo, alguns serviços poderão ter que repensar as equipas que são usadas e os circuitos pelos quais passam os doentes”, recomenda Pedro Pita Barros, da Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center, e coautor do relatório juntamente com Eduardo Costa, ao ECO Trabalho.

Na parte do recrutamento, o SNS terá de pensar forma diferente de “lançar a pesca de arrastão”, continua o docente, referindo-se à abertura de concursos gerais. “É necessário conhecer melhor cada novo candidato, e procurar oferecer ao leque de condições presentes e de evolução.”

Em 1996, cerca de 11% dos médicos inscritos na Ordem dos Médicos tinham mais de 65 anos. Os dados mais atuais, referentes a dezembro de 2021, colocam esta percentagem nos 24%.

Fonte: Relatório “Recursos Humanos em Saúde”, da Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center

Em 2019, na região de Lisboa, cerca de um em cada quatro médicos tinha mais de 65 anos. A situação é igualmente preocupante na região do Alentejo e Algarve, com um em cada cinco médicos com mais de 65 anos. A região do Norte e Centro, bem como as regiões autónomas, têm, por sua vez, uma proporção de médicos com mais de 65 anos inferior à média nacional.

As estimativas do Serviço Nacional de Saúde apontam para um recorde de aposentações que será verificado na década de 2020 – 2030. Para esta década, prevê-se um volume médio de aposentações anuais superior a 450. As regiões de Lisboa e Norte, com maior número de profissionais de saúde, serão as mais afetadas.

Por outro lado, espera-se que década de 2030 seja marcada por um volume de aposentações anuais substancialmente inferior: em média, menos de 250 aposentações por ano deverão ser verificadas entre 2030 e 2040, antevê o relatório.

A reconhecida ‘vaga de aposentações’ obriga, para que não haja interrupção significativa nos serviços disponibilizados à população, a que sejam pensadas diversas vias complementares: recrutamento de quem substitua quem passa à situação de aposentado, a contratação desses aposentados durante algum tempo enquanto se processa o recrutamento de mais longo prazo, alguns serviços poderão ter que repensar as equipas que são usadas e os circuitos pelos quais passam os doentes.

O problema do envelhecimento não é exclusivo do SNS português. Uma das principais recomendações da Estratégia de Recursos Humanos em Saúde da Comissão Europeia e da Organização Mundial de Saúde prende-se precisamente com a necessidade de campanhas e reformas para atrair e formar profissionais de saúde mais jovens.

E à vaga de aposentações junta-se, ainda, um saldo migratório que continua a ser negativo. Nos últimos anos, o número de pedidos de certificado para trabalhar no estrangeiro para médicos e enfermeiros é muito superior ao número de profissionais estrangeiros a trabalhar em Portugal.

“A hipótese de saldo migratório nulo não parece ter sido verificada. Um saldo migratório negativo e significativo coloca maior pressão na evolução do número de médicos e enfermeiros em Portugal”, alertam os autores.

Há mais profissionais de saúde do que há dez anos. Mas falar em reforço é “abusivo”

Embora os dados indiquem que, desde 2010, o número de profissionais de saúde a trabalhar no SNS tem vindo a aumentar, esse reforço não está traduzir-se num verdadeiro aumento da prestação de cuidados de saúde. O aumento do número de profissionais em trabalho parcial e as alterações nos horários de trabalho anulam os possíveis efeitos resultantes.

Em 2010, o SNS tinha cerca de 130 mil profissionais. Número que aumentou para mais de 150 mil profissionais em 2021. Atualmente, com 33%, os enfermeiros representaram o principal grupo profissional, seguido, com 21%, dos médicos (especialistas e internos), e dos assistentes operacionais e os assistentes técnicos, que representam 21% e 12% da força de trabalho do SNS, respetivamente. Os restantes 13% são referentes a outros grupos profissionais, nomeadamente técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, farmacêuticos, informáticos, entre outros.

“Entre 2014 e 2022 não se verificaram alterações substanciais no mix de profissionais de saúde no SNS. Entre dezembro de 2014 e julho de 2022, verificou-se um aumento global de 29% no número de profissionais. Este aumento verificou-se de forma relativamente homogénea entre os principais grupos profissionais. O número de médicos internos e especialistas aumentou 35% e 25% respetivamente. O número de enfermeiros no SNS também aumentou 35%”, pode ler-se no relatório.

Fonte: Relatório “Recursos Humanos em Saúde”, da Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center

Contudo, o reforço global no número de profissionais esconde diversas realidades, quer na composição dos diferentes grupos profissionais, quer na evolução real do número de horas trabalhadas. O aumento do número de profissionais de saúde, por si só, não garante um aumento da prestação de cuidados de saúde.

O efeito decorrente do aumento do número de profissionais pode ser anulado por um aumento do número de profissionais em trabalho parcial, ou por alterações nos horários de trabalho. Parte deste reforço, portanto, é utilizada para compensar a diminuição dos horários de trabalho, sugere o relatório.

“Ao mesmo tempo que houve um aumento do número de profissionais, houve outras alterações, nomeadamente a alteração dos horários de trabalho. E também não é por vezes claro se todas as contratações são em regime de tempo completo. Ambos os aspetos podem fazer com que não haja um tão grande reforço de capacidade como se poderá pensar a partir dos valores em bruto”, explica Pedro Pita Barros.

Ao mesmo tempo que houve um aumento do número de profissionais, houve outras alterações, nomeadamente a alteração dos horários de trabalho. E também não é por vezes claro se todas as contratações são em regime de tempo completo. Ambos os aspetos podem fazer com que não haja um tão grande reforço de capacidade como se poderá pensar a partir dos valores em bruto.

“E, se algumas das contratações corresponderem a redução do uso de contratação de serviços externos, então o efeito em termos de capacidade de resolução de situações é muito menor, pois será sobretudo alteração da relação jurídica associada ao serviço desses profissionais de saúde (sendo, provavelmente, melhor a situação de contratação)”, completa.

Os autores concluem, por isso mesmo, que a interpretação do aumento do número de profissionais como reforço da capacidade do sistema é “abusiva”. “A capacidade assistencial do SNS depende, entre outros fatores, do número de horas trabalhadas – e não do número de profissionais”, pode ler-se no documento.

Salários, uma ‘pedra no sapato’ da atração e retenção de talentos

Antecipar e preparar o impacto que as aposentações terão na gestão de recursos humanos na saúde, contrariar o saldo migratório e atrair novos profissionais para o SNS é absolutamente crítico. E, pelo menos numa fase de transição, poderá ser necessário contratar os profissionais aposentados.

Mas como é que se melhorar a atratividade do setor da saúde em Portugal? Como é que se retêm os profissionais que se formam nas escolas portuguesas? E como é que se atraem os melhores profissionais estrangeiros?

“A resposta simples é ‘encher um cubo’, que tem altura (as condições remuneratórias têm que ser atrativas), largura (têm que ser oferecidas opções diversas, como tempo completo, exclusividade, diferentes tipos de tempo parcial, tempo partilhado, etc.) e profundidade (pensamento de evolução ao longo do tempo futuro, cobrindo momentos de mais ou menos envolvimento, momentos de desenvolvimento profissional e momentos de diferentes equilíbrios vida profissional e vida pessoal)”, defende Pedro Pita Barros.

Mas a fórmula começa logo a mostrar debilidade no fator “altura”. Será que as condições remuneratórias são atrativas o suficiente? “O mercado de trabalho para profissionais de saúde, médicos em particular, é caracterizado por algum nível de competição entre os diferentes prestadores de cuidados de saúde. A possibilidade de trabalhar simultaneamente em mais do que um setor, aliada à elevada procura por profissionais de saúde, coloca uma pressão acrescida sobre o Serviço Nacional de Saúde”, lê-se no relatório.

“Os diferentes prestadores de cuidados de saúde podem utilizar uma combinação de fatores para atrair e reter profissionais de saúde. Um desses fatores prende-se com a remuneração dos profissionais. Os últimos anos têm sido marcados por uma crescente preocupação com as condições remuneratórias dos profissionais de saúde. A comparação com os restantes funcionários públicos, profissões alternativas, e oportunidades de trabalho no setor privado de saúde, têm acentuado o descontentamento entre os profissionais de saúde. Entre muitos outros fatores, tal pode contribuir para a dificuldade de atração e retenção de alguns profissionais de saúde.”

A evolução negativa das remunerações dos profissionais de saúde no SNS contribui para a deterioração da atratividade do SNS. O período de recuperação registado antes da pandemia não foi suficiente para recuperar significativamente as dificuldades sentidas durante a crise financeira e para fazer face à dinâmica recente de preços.

No caso dos médicos, em 2011, registava-se um ganho médio mensal de 3.729 euros. Entre 2011 e 2022, este valor reduziu na ordem dos 5%, para 3.558 euros. Em 2022, a remuneração base representou 76% do ganho médio destes profissionais, acima do registado em 2011 (72%). A redução do ganho médio mensal ao longo do tempo pode ser explicada por diversos efeitos, nomeadamente através do elevado volume de aposentações, que contribui para reduzir o ganho médio, uma vez que os profissionais com maiores níveis de senioridade têm também remunerações mais elevadas.

“Adicionalmente, verifica-se no início da série o efeito da quebra de remunerações associadas à intervenção da troika em 2011/2014. Durante esse período, verificou-se uma redução expressiva do peso dos suplementos no ganho total destes profissionais. Contudo, desde 2016 o peso desses suplementos tem estado a aumentar ligeiramente.”

No caso dos enfermeiros, entre 2011 e 2022 verifica-se um aumento de 14% no ganho médio mensal. Este aumento foi particularmente expressivo nos anos de 2018 e 2019, com taxas de crescimento de cerca de 6%. O peso dos suplementos representa uma menor parte do ganho total, quando comparado com o caso dos médicos. Contudo, desde 2016, verifica-se também um aumento da importância relativa destes suplementos: em 2016, a remuneração base representava 87% do ganho, tendo este valor descido para 82% em 2022.

“A evolução negativa das remunerações dos profissionais de saúde no SNS contribui para a deterioração da atratividade do SNS. O período de recuperação registado antes da pandemia não foi suficiente para recuperar significativamente as dificuldades sentidas durante a crise financeira e para fazer face à dinâmica recente de preços”, mostra o relatório.

“Para além disso, nos últimos anos, os suplementos remuneratórios têm ganho peso na remuneração total dos profissionais. O recurso a estes suplementos (associados a horas extraordinárias, remuneração variável,…) tem sido utilizados para atenuar as perdas de poder de compra associadas à lenta evolução da remuneração base. Apesar disto, face ao trabalhador médio português, os profissionais de saúde registam deteriorações – ou pelo menos, crescimentos inferiores – do seu poder de compra.

Assim, competir com as entidades privadas, se os salários forem a única dimensão considerada, torna-se extremamente “complicado”, assume o autor. “Mas há outras dimensões do SNS, incluindo o sentido de missão, que podem ser usadas na criação de uma maior atratividade do SNS enquanto empregador. Atualmente, não será a tecnologia de ponta, que cada vez mais aparece primeiro no setor privado“, defende.

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Finerge investe 131 milhões na construção de quatro centrais eólicas em Espanha

O parque eólico, composto por quatro centrais com 18 turbinas, será construído na região de Navarra, em Espanha. Investimento ascende aos 131 milhões de euros.

A Finerge assinou um acordo com a espanhola Alfanar para construir e operar um parque eólico, composto por quatro centrais com 18 turbinas, na região de Navarra, em Espanha. A infraestrutura terá uma capacidade instalada de 71 megawatts (MW) e traduz-se num investimento de 131 milhões de euros.

Com a assinatura deste acordo o plano de expansão da Finerge em Espanha “dá um salto”, detalha o comunicado enviado esta terça-feira às redações. A energética portuguesa já tem operações em cinco províncias espanholas (Tarragona, Ávila, Salamanca, Sevilha e Huelva), com sete centrais eólicas e seis parques solares, com cerca de 250 MW de capacidade instalada.

“Com este passo estamos convictos de que atingiremos a marca de dois gigawatts (GW) de capacidade instalada na Península Ibérica até ao final do ano, em linha com o nosso plano estratégico”, diz Pedro Norton, CEO da Finerge, citado no comunicado.

O arranque da operação destas centrais eólicas está previsto para o final de 2023, assim que a Red Eléctrica de España (REE) conclua a construção da infraestrutura que ligará as centrais à rede elétrica espanhola.

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