Ucrânia: EUA asseguram que a formação dos pilotos para os F16 ainda não começou

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

O Pentágono assegurou que a formação de pilotos ucranianos para operarem com o avião de combate F16 ainda não começou, pelo que o seu uso não está previsto para breve.

O Pentágono assegurou esta quarta-feira que a formação de pilotos ucranianos para operarem com o avião de combate F16 ainda não começou, pelo que o seu uso não está previsto para breve.

O porta-voz do Departamento de Defesa, general Pat Ryder, disse que o uso dos F16 “não vai ser relevante” para a contraofensiva ucraniana no curto prazo, porque a sua entrega faz parte do “compromisso de longo prazo” com a Ucrânia.

Destacou também que ainda não começou a formação dos pilotos ucranianos na utilização destes caças.

“Não me consta que tenha começado qualquer formação”, disse.

Ryder contradisse assim o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, que esta quarta-feira mesmo tinha garantido que esta formação já tinha começado.

Ryder também não adiantou qualquer calendário sobre a entrega dos aviões, o início da formação ou os países onde vai ser feita.

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Embaixador da Ucrânia na ONU diz que russos só reconhecerão atrocidades após invasão

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

Embaixador ucraniano na ONU disse que os russos perceberão apenas no final da invasão da Ucrânia as atrocidades cometidas no país-vizinho, uma "catarse" semelhante à dos alemães após o domínio nazi.

O embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, disse à Lusa que os russos perceberão apenas no final da invasão da Ucrânia as atrocidades cometidas no país-vizinho, uma “catarse” semelhante à dos alemães após o domínio nazi.

Tendo em conta a falta de liberdade de imprensa na Rússia e a disseminação de propaganda do Kremlin em alguns meios de comunicação, Kyslytsya acredita que será preciso tempo para que a população russa se aperceba da gravidade e dimensão dos ataques à Ucrânia, tal como aconteceu na Alemanha nazi.

“Não posso falar em nome da população russa, até porque há muitos anos que não vou à Rússia. Mas acho que há um paralelo muito claro entre o comportamento da população russa e o comportamento da população alemã durante o domínio nazi“, disse o embaixador.

À margem da conferência anual de jornalistas ucranianos na América do Norte, focada no “jornalismo e desinformação em tempos de guerra”, Kyslytsya disse à Lusa que os russos terão de ser levados aos locais onde ucranianos foram torturados para verem com os seus próprios olhos as atrocidades que lá foram cometidas.

“Até a Alemanha ter sido derrotada militarmente e os alemães levados para ver os campos de concentração [de judeus], muitos deles sinceramente não acreditavam… ou fingiam não acreditar. Por isso, acho que quando a guerra acabar, quando uma comissão for criada e quando tivermos a possibilidade de levar os russos às câmaras de tortura nos territórios anteriormente ocupados da Ucrânia, como Mariupol, Bucha… isso será parte da catarse para a nação russa”, avaliou Kyslytsya.

Para o representante ucraniano, a propaganda russa vai além do seu próprio território e tem sido difundida em palcos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o seu Conselho de Segurança – onde Moscovo tem um assento permanente e direito de veto.

Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, vários países ocidentais têm acusado a Rússia de abusar do seu assento no Conselho de Segurança, ao qual acusam Moscovo de recorrer para disseminar desinformação e propaganda, assim como para tentar desviar as atenções dos ataques que comete contra a Ucrânia.

De acordo com o diplomata, as táticas russas têm-se tornado “mais loucas e até mais obscenas”, com o tempo.

Contudo, não acredita que as narrativas apresentadas por Moscovo tenham um impacto crescente na perceção dos outros Estados-membros do Conselho de Segurança ou da própria Assembleia Geral sobre a invasão.

Prova disso, segundo Kyslytsya, é a postura dos mais variados atores regionais que procuram formas de acabar com a guerra.

Em abril passado, a Rússia deteve a presidência mensal rotativa do Conselho de Segurança da ONU, posição que foi amplamente contestada por Kyslytsya, mas sem sucesso.

À Lusa, o embaixador afirmou que “ter criminosos de guerra a presidir o Conselho de Segurança é como ter um pedófilo responsável por um jardim-de-infância”.

Embora reconhecendo que impedir a Rússia de presidir ao órgão máximo da ONU seria um movimento inédito e “mais complicado do que possa parecer”, o diplomata argumentou que o histórico de ações de Moscovo é incompatível não apenas com a presidência, como também com a sua permanência no Conselho.

“Se a Rússia continuar a ser a Rússia depois desta guerra, acho que isso deveria fazer parte de uma discussão mais ampla sobre qual o papel da Federação Russa na arquitetura do pós-guerra, inclusive a nível global… mas também se o assento permanente da Rússia [no Conselho de Segurança] deveria ser transferido para outros países”, apontou o representante de Kiev.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais, uma ofensiva que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Governo abre ao mercado gestão de resíduos perigosos

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Governo abre ao mercado gestão de resíduos perigosos e não aprova pedidos de prorrogação das licenças de exploração dos dois Civer existentes no país.

O Governo vai abrir ao mercado o negócio da gestão de resíduos perigosos, não aprovando os pedidos de prorrogação das licenças de exploração dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (Cirver) existentes em Portugal — Sisav e Ecodeal — dentro do regime de exclusividade que lhes foi atribuído no âmbito de um concurso público em 2004, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

A decisão do Ministério do Ambiente e da Ação Climática preocupa os ambientalistas, que avisam que estes centros “carecem de imenso investimento” e onde, “além dos aterros, nada mais foi feito”. O Governo justifica esta medida com questões de proximidade, distâncias no transporte de resíduos pelo país e risco de concentração de resíduos perigosos.

O Ministério de Duarte Cordeiro referiu ao Jornal Negócios que os dois Cirver, situados na Chamusca, “deixam de ter exclusividade, havendo liberdade para que surjam propostas de novos operadores com processo de licenciamento exigente, nos termos dos outros já existentes, e desde que tenham concordância dos municípios para a sua localização”.

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Forças de segurança admitem formas de protesto durante JMJ

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Forças de segurança admitem manifestarem-se durante a JMJ para reivindicarem melhores vencimentos e condições de serviço.

O secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança admitiu a realização de “uma grande manifestação ou mais do que uma manifestação”, mesmo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza entre 1 e 6 de agosto, em Lisboa, avança a Renascença (acesso livre).

“Temos de usar todos os mecanismos para que, de facto, o Governo olhe para nós e nos considere. E poderá ser durante esse período para também, a nível internacional, saberem como somos tratados pelos nossos governantes”, frisou César Nogueira.

O sindicalista reivindica o direito a férias que lhes foi tirado entre 15 de julho e 15 de agosto, assim como “melhores vencimentos e melhores condições de serviço“. Também querem descontar 12 meses para os sistemas de saúde em vez dos atuais 14 meses. E assegura estarem “abertos ao diálogo” para que haja “uma negociação séria”.

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Governo não autoriza mais culturas permanentes de olival, abacate e frutos vermelhos

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Governo publica, dentro de dias, despacho que “não autoriza mais culturas de olival, abacate e frutos vermelhos, no Alentejo e no Algarve, enquanto houver seca severa.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, anunciou esta terça-feira que vai ser publicado, dentro de dias, um despacho que “não autoriza mais culturas permanentes — olival, abacate e frutos vermelhos” no Alentejo e no Algarve, enquanto continuar o ciclo de seca severa. Segundo o Público (acesso condicionado), também vão ser incentivadas as culturas menos consumidoras de água.

Para fazer face à seca extrema será também feito um reforço com 30 milhões de metros cúbicos às dotações de rega iniciais, para as áreas inscritas dentro da área beneficiada pelo perímetro de rega de Alqueva. Porque as chuvas dos últimos dias não representaram “afluências significativas” para as reservas de água da região, sublinhou o presidente da EDIA, José António Salema.

Entre as medidas já anunciadas está a autorização aos produtores pecuários de acesso a áreas de pousio de modo a assegurar alimento aos rebanhos de ovinos, caprinos e bovinos. Assim como um apoio para a instalação de charcas a fim de garantir reservas de água necessárias à agricultura e à pecuária nas regiões de sequeiro.

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Alexandra Reis fica com 131 mil euros da indemnização da TAP

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Ex-secretária de Estado do Tesouro terá de devolver cerca de 214 mil euros à companhia aérea, o que corresponde a 42,8% da indemnização de 500 mil euros que recebeu.

Alexandra Reis terá de devolver à TAP 214 mil euros da indemnização de 500 mil euros que recebeu em fevereiro do ano passado pela cessação de funções como administradora da companhia aérea, avança o Correio da Manhã (acesso pago). A ex-secretária de Estado do Tesouro ficará com 131.750 euros, dos quais 56.500 correspondem à cessação do contrato laboral e 72.250 euros são relativos a férias vincendas e não gozadas.

O valor que Alexandra Reis tem de devolver à TAP, que equivale a 42,8% do total da indemnização, corresponde ao montante líquido de impostos que recebeu pela compensação como administradora, uma parte por férias vincendas e não gozadas e aos seguros de que usufruiu após ter saído da companhia. A auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que a ex-governante tem de devolver 450.110 euros brutos, “sem prejuízo do direito ao abono dos dias de férias não gozados” na qualidade de administradora.

Nesse valor estão incluídas a compensação como administradora e as férias vencidas e não gozadas (443.500 euros brutos) e seguros (6.610 euros). Dos 443.500 euros, foi retido na fonte em sede de IRS à taxa de 43,6%, segundo o recibo de vencimento da gestora que consta nos anexos à auditoria da IGF, o valor de 193.366 euros. Após o pagamento do IRS, Alexandra Reis recebeu 250.134 euros líquidos.

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Hoje nas notícias: TAP, construção e resíduos

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alexandra Reis terá de devolver 42,8% da indemnização de 500 mil euros que recebeu da TAP, ficando com 131 mil euros. Governo propõe que maioria das instalações elétricas de baixa tensão fique isenta de projeto elaborado por profissional habilitado, medida que terá “graves consequências”, alertam os engenheiros. Os dois centros de tratamento de resíduos perigosos que existem em Portugal vão deixar de ter exclusividade. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Alexandra Reis fica com 131 mil euros da indemnização da TAP

Alexandra Reis terá de devolver à TAP 214 mil euros da indemnização de 500 mil euros que recebeu em fevereiro do ano passado pela cessação de funções como administradora da companhia aérea. A ex-secretária de Estado do Tesouro ficará com 131.750 euros, dos quais 56.500 correspondem à cessação do contrato laboral e 72.250 euros são relativos a férias vincendas e não gozadas.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Engenheiros alertam para riscos de segurança com simplificação dos licenciamentos

No âmbito do pacote “Mais Habitação”, o Governo prepara-se para reformar e simplificar os licenciamentos em matéria de urbanismo e ordenamento do território, com o objetivo de disponibilizar mais casas a preço acessível. Numa altura em que as medidas se preparam para ser discutidas no Parlamento, os engenheiros alertam para as “consequências muito gravosas”, como o “risco de incêndios e explosões”, da intenção do Executivo de isentar de projeto elétrico a larga maioria das instalações de baixa tensão.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Governo abre ao mercado gestão de resíduos perigosos

O Governo vai abrir ao mercado o negócio da gestão de resíduos perigosos, não aprovando os pedidos de prorrogação das licenças de exploração dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (Cirver) existentes em Portugal – Sisav e Ecodeal – dentro do regime de exclusividade que lhes foi atribuído no âmbito de um concurso público em 2004. A decisão do Ministério do Ambiente e da Ação Climática preocupa os ambientalistas, que avisam que estes centros “carecem de imenso investimento” e onde, “além dos aterros, nada mais foi feito”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Forças de segurança admitem formas de protesto durante JMJ

O secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança admitiu a realização de “uma grande manifestação ou mais do que uma manifestação”, mesmo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza entre 1 e 6 de agosto, em Lisboa. “Temos de usar todos os mecanismos para que, de facto, o Governo olhe para nós e nos considere. E poderá ser durante esse período para também, a nível internacional, saberem como somos tratados pelos nossos governantes”, frisou César Nogueira.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Governo não autoriza novas culturas de olival, abacate e frutos vermelhos

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, anunciou na terça-feira que vai ser publicado, em breve, um despacho que “não autoriza mais culturas permanentes — olival, abacate e frutos vermelhos” no Alentejo e no Algarve, enquanto continuar o ciclo de seca severa. Também vão ser incentivadas as culturas menos consumidoras de água. Será ainda feito um reforço com 30 milhões de metros cúbicos às dotações de rega iniciais, para as áreas inscritas dentro da área beneficiada pelo perímetro de rega de Alqueva.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de maio

  • ECO
  • 24 Maio 2023

Ao longo desta quarta-feira, 24 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Phenix quer ajudar mais empresas a combater desperdício alimentar e subir 33% as receitas

A Phenix quer "salvar" 30 milhões de refeições e aumentar para 13 mil toneladas os alimentos doados. Para isso, quer este ano aumentar o número de empresas com quem trabalha. E vai reforçar equipa.

A Phenix quer ajudar mais empresas a combater o desperdício alimentar, aumentar para 127 mil o número de famílias apoiadas e para 230 mil o número de utilizadores da aplicação. Feitas as contas, no final do ano, a startup quer ‘salvar do lixo’ 30 milhões de refeições e aumentar para 13 mil toneladas os alimentos doados. Fechar o ano com quatro milhões de euros de receitas, uma subida de 33%, está nas metas, bem como o reforço da equipa de operações.

Desde janeiro à frente da Phenix em Portugal, Carlos Hipólito traça uma meta de crescimento para a startup: “O ano de 2023 vai ser para a Phenix Portugal um ano de crescimento geral, inclusive ao nível das empresas e parceiros que trabalham diariamente connosco. Aumentar o número de empresas com quem trabalhamos é sinónimo de criar cada vez mais uma maior consciencialização sobre o desperdício alimentar e as soluções que existem e essa sim, é a nossa principal missão”, começa por referir o head of Portugal da Phenix.

Carlos Hipólito, head of Portugal da Phenix

Nos planos está assim a expansão do segmento B2B, área de negócio onde a Phenix oferece soluções para as empresas gerirem o seu stocks, em termos da validade do produto — visível nas etiquetas dos prazos de validade que surgem nos supermercados, por exemplo — e no escoamento de doações para instituições.

Para esta área de negócio — que representa 85,15% do volume de negócios da Phenix — a companhia estima,”um crescimento de 200% no número de empresas a atingir este ano. Ou seja, prevemos aumentar de cinco para 15 clientes este ano”, aponta. Sonae (dono do Continente) e o Grupo Brisa são algumas das empresas com quem já trabalham.

Um aumento no número de empresas acompanhado da extensão da rede de apoio a mais instituições e famílias, objetivo crítico num ano onde, apesar do abrandamento registado em abril, a inflação continua a ter forte impacto nos rendimentos. “A inflação e o decréscimo de poder de compra fazem como que seja necessário ajudar cada vez mais instituições e famílias: este é sempre o principal objetivo da Phenix e o principal foco quando apoiamos as instituições com quem trabalhamos”, garante.

Atualmente, a startup apoia 1.400 instituições e um total de mais de 100 mil famílias com as doações obtidas. “Estas recebem, diariamente, doações de alimentos e outros produtos de primeira necessidade. Até ao final deste ano temos previsto um aumento de instituições que apoiamos para conseguirmos chegar a um maior número de famílias apoiadas”, adianta Carlos Hipólito. O objetivo é fazer subir a cobertura de apoio para um total de 1.800 instituições e 127 mil famílias.

A inflação e o decréscimo de poder de compra fazem como que seja necessário ajudar cada vez mais instituições e famílias: este é sempre o principal objetivo da Phenix e o principal foco quando apoiamos as instituições com quem trabalhamos.

Carlos Hipólito

Head of Portugal da Phenix

As recolhas dos alimentos doados são feitas pelas próprias instituições, assegurando a equipa de operações da Phenix a agilização de “todo o processo entre os nossos clientes e as respetivas instituições, bem como horas de recolha e superfícies específicas”, explica o responsável pela empresa em Portugal.

“São as próprias instituições que se deslocam por exemplo aos supermercados para recolherem o seu cabaz de doação daquele dia. Normalmente, as recolhas acontecem numa base diária, em horas combinadas entre as duas partes”, descreve.

Crescer em 30 mil utilizadores

Mas esta é também uma aplicação que serve o consumidor final. “Evitamos o desperdício em restaurantes, supermercados, mercearias, padarias, entre outros com cabazes a preços mais baixos que o habitual, conseguimos combater o desperdício alimentar com produtos que estão dentro dos parâmetros da qualidade para serem consumidos”, explica Carlos Hipólito. Hoje são cerca de 5 mil os cabazes ‘salvos’ pelos utilizadores cerca de 200 mil utilizadores da aplicação que recolhem os produtos disponibilizados por mais de 2.200 comerciantes, maioritariamente do setor da restauração, cafés e supermercados.

A intenção é “manter os números que estamos a ter, conseguirmos um crescimento orgânico“, aponta para uma subida entre 15% a 20% este ano no número de cabazes de alimentos e para 230 mil utilizadores da aplicação.

Esforços que, o responsável pretende que se traduza num aumento de 9 mil para 13 mil toneladas de alimentos doados; de mais de 18 milhões para 30 milhões de refeições salvas, resultando 90 mil toneladas de CO2 retidas, uma subida face às 63 mil toneladas do ano passado. Passar de 30 milhões de euros em doações para 41 milhões está igualmente nas metas para 2023.

Subir em 33% as receitas e reforçar a equipa

Uma expansão de negócio que se irá refletir num reforço da equipa, atualmente, com seis pessoas. “Temos intenção de, até ao final de 2023, contratar mais quatro pessoas. Uma vez que o nosso principal foco é B2B, o reforço passará maioritariamente pela equipa de operações”, refere o head of Portugal da Phenix.

“Pessoas que se identifiquem com a missão da empresa, que acrescentem, com a sua experiência e o seu know-how, valor nas áreas que tivermos mais necessidades de recrutamento, que tenham espírito de equipa e que estejam preparados para a exigência que vai ser este ano de 2023, tanto ao nível de volume de negócios como também das dores de crescimento que a empresa irá atravessar”, aponta Carlos Hipólito quando questionado sobre o perfil pretendido para os novos reforços.

Temos intenção de, até ao final de 2023, contratar mais quatro pessoas. Uma vez que o nosso principal foco é B2B, o reforço passará maioritariamente pela equipa de operações.

Carlos Hipólito

Head of Portugal da Phenix

Face ao “crescimento transversal a toda a operação”, a Phenix que prevê um crescimento de 33% no volume de negócios. “Depois de, em 2022, termos atingido os três milhões de euros de faturação, prevemos, este ano, atingir a meta dos quatro milhões de euros.

Um crescimento no mercado nacional que acompanha as expectativas da empresa francesa com presença ainda em França e Espanha: este ano, espera atingir globalmente um volume de negócios de 17 milhões de euros, mais cinco milhões de euros do que no ano passado.

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Portuguesa AirCourts de reserva de campos comprada pela concorrente Playtomic em Espanha

Os detalhes financeiros não são conhecidos, mas o CEO da AirCourts garante que se trata de "um bom múltiplo: quase cinco vezes a faturação anual". Todos os colaboradores vão integrar a Playtomic.

A app portuguesa AirCourts, fundada em 2015 para simplificar a procura e reserva de campos de ténis e padel, foi adquirida pela concorrente Playtomic em Espanha, sabe o ECO Trabalho. Os detalhes financeiros do negócio não são conhecidos, mas André Duarte, o fundador e CEO da startup portuguesa, garante que se trata de “um bom múltiplo: aproximadamente cinco vezes a faturação anual“.

Todos os colaboradores vão integrar a Playtomic. Já a passagem dos clubes e utilizadores para a Playtomic acontecerá ao longo deste ano, “de forma gradual”.

“Com uma quota de mercado dominante em Portugal, o passo seguinte para a AirCourts é a internacionalização. Ao unirmos forças com a Playtomic estamos a fazer precisamente isso. Ganhamos acesso a 49 países, a uma equipa de 180 pessoas, e somos absorvidos numa estrutura fortemente capitalizada. A Playtomic levantou recentemente uma ronda de 56 milhões de euros. É um fast-track para a internacionalização”, comenta André Duarte, em declarações ao ECO Trabalho.

Com um equipa composta por cinco pessoas, os colaboradores da AirCourts vão integrar na totalidade a empresa espanhola que conta com mais de 180 trabalhadores em todo o mundo.

“O plano é continuar a impulsionar a expansão do negócio em Portugal. A equipa está muito motivada com esta aquisição e por fazer parte da Playtomic”, garante o gestor.

Com uma quota de mercado dominante em Portugal, o passo seguinte para a AirCourts é a internacionalização. Ao unirmos forças com a Playtomic estamos a fazer precisamente isso. Ganhamos acesso a 49 países, a uma equipa de 180 pessoas, e somos absorvidos numa estrutura fortemente capitalizada. A Playtomic levantou recentemente uma ronda de 56 milhões de euros. É um fast-track para a internacionalização.

André Duarte

Fundador e CEO da AirCourts

A marca AirCourts será, assim, descontinuada e substituída pela Playtomic. “A passagem dos clubes e dos utilizadores para a Playtomic irá decorrer de forma gradual, cidade a cidade, ao longo deste ano”, garante André Duarte.

App portuguesa conta com 350 clubes, 500.000 utilizadores e 1.300 reservas por dia

Atualmente, mais de 350 clubes usam o software da AirCourts para otimizar a gestão das reservas, clientes, aulas, pagamentos e também para aumentar a ocupação dos campos e atrair novos clientes. Ao mesmo tempo, a app conta já com 500.000 utilizadores registados. Em média, são feitas 1.300 reservas online por dia, representando um volume transacionado (Gross Booking Value) acima de 30.000 euros, detalha André Duarte.

A operação dará à Playtomic uma forte presença em Portugal, particularmente no mercado do padel, onde a AirCourts detém neste momento 87% dos clubes. Além disso, 75% do volume de reservas realizadas na app portuguesa diz respeito a campos de padel, seguindo-se o ténis (15%) e o futebol, squash e padbol (que partilham os restantes 10%).

“Esta aquisição representa um passo estratégico para a Playtomic e irá reforçar a nossa liderança no mercado do ténis e padel na Europa. Vamos acrescentar muito valor à comunidade de ténis e padel em Portugal, melhorando a experiência dos clubes e jogadores. A Playtomic faz com que jogar ténis e padel esteja ao alcance de qualquer pessoa e oferece aos jogadores a oportunidade de encontrar pessoas do seu nível para jogar”, afirma Felix Ruiz, cofundador e coCEO da
Playtomic.

Com sede em Madrid, a Playtomic cresceu exponencialmente com o aumento da popularidade do padel e, atualmente, possui mais de 4.800 clubes de ténis e padel em 49 países e mais de um milhão de utilizadores mensais ativos. Recentemente, a empresa levantou 56 milhões de euros numa ronda de financiamento liderada pela GP Bullhound, o fundo de capital de risco com sede em Londres que financiou algumas das startups como a Revolut ou a Klarna.

“Ao unirmos forças, poderemos alavancar a tecnologia da Playtomic para oferecer novas soluções aos nossos clubes e jogadores. Tal como na AirCourts, melhorar a vida dos clubes e dos jogadores está enraizado no ADN da Playtomic. Isso reforça a minha confiança de que a parceria com a Playtomic é o passo certo para a AirCourts, para os nossos funcionários e, principalmente, para os nossos clientes”, diz André Duarte.

“Desde o primeiro dia, a nossa prioridade na AirCourts sempre foi melhorar a vida dos clubes e dos jogadores. Estou confiante de que a nossa aquisição pela Playtomic irá contribuir para esta missão, e ao mesmo tempo, garantirá uma continuidade do legado que construímos nos últimos oito anos”, acrescenta ainda Pedro Pessanha, COO da AirCourts.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Maio 2023

No dia em que António Costa enfrenta os deputados no Parlamento, a comissão parlamentar de inquérito à TAP vota o pedido de audição ao primeiro-ministro.

O dia é marcado pela distribuição de dividendos da Mota-Engil pelos acionistas, bem como pela assembleia-geral do BCP, em que será votada a distribuição de quase 10 milhões de euros pelos trabalhadores do banco. Mas as atenções estarão viradas para o Parlamento, com o primeiro-ministro a responder às questões dos deputados a partir das 15 horas. Além disso, é conhecido o resultado do recurso do ex-banqueiro Ricardo Salgado à condenação de seis anos de prisão efetiva.

Costa no Parlamento

Com início marcado para as 15 horas, realiza-se esta quarta-feira o debate sobre política geral no Parlamento. O primeiro-ministro, António Costa, responde aos deputados numa altura em que o Governo e ele próprio têm estado debaixo de críticas por causa dos acontecimentos no Ministério das Infraestruturas que envolveram João Galamba e membros do seu gabinete.

Mota-Engil distribui dividendos

A Mota-Engil paga esta quarta-feira os dividendos relativos ao exercício financeiro de 2022, ano em que registou lucros de 41 milhões de euros. Em causa está um dividendo ilíquido de 10,023 cêntimos por ação, conforme aprovado por unanimidade na assembleia-geral da construtora em 27 de abril.

Decisão do recurso de Salgado da condenação de seis anos de prisão

O recurso de Ricardo Salgado – relativo à condenação a seis anos de prisão efetiva por abuso de confiança no contexto da Operação Marquês – é decidido esta quarta-feira pela Relação de Lisboa. Em causa o pedido feito pela defesa do ex-líder do BES à juíza responsável por este recurso, especificando os pontos que quer debater e que foram debatidos no dia 10 de maio, tal como o ECO tinha avançado.

Acionistas do Millennium BCP votam distribuição de quase 10 milhões aos trabalhadores

Os acionistas do BCP votam, em assembleia-geral, a distribuição de 9,97 milhões de euros aos trabalhadores, depois de o banco ter decidido não atribuir dividendos relativos aos resultados financeiros do ano passado. O montante concreto a atribuir a cada funcionário é fixado pela comissão executiva do banco, sendo liquidado juntamente com a remuneração correspondente a junho de 2023.

Ex-chefe do gabinete de Pedro Nuno Santos é ouvida na CPI à TAP

A comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP continua esta quarta-feira com a audição de Maria Antónia Barbosa de Araújo, na qualidade de ex-chefe do gabinete de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas e da Habitação, e do atual chefe do gabinete do secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco. Além disso, os deputados votam o pedido de inquirição do primeiro-ministro para apurar o seu eventual envolvimento na decisão de chamar o SIS para recuperar o computador levado por Frederico Pinheiro, ex-adjunto de Galamba, pouco depois de ser exonerado.

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Infiltrações de fim de ano atiram para agosto conclusão do terminal de Campanhã

Chuvas intensas e mudança no planeamento implicam que terminal intermodal junto a estação ferroviária apenas ficará concluído um ano depois do prazo previsto.

Inaugurado em 20 de julho passado, o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) tornou-se no principal ponto de partida dos autocarros expresso da cidade do Porto. Há mais de 20 mil pessoas que diariamente usam esta infraestrutura de transportes, que contou com um investimento de 13,2 milhões de euros. Quase um ano depois, contudo, ainda falta concluir a passagem inferior e os acessos diretos aos comboios suburbanos, regionais e de longo curso.

A passagem inferior deveria ter ficado concluída em 12 de agosto de 2022. No entanto, o prazo foi adiado para 14 de agosto deste ano, segundo informação da GO Porto – Gestão e Obras do Porto. A culpa foi das infiltrações e das mudanças no planeamento, justifica ao ECO a empresa municipal.

“As várias semanas de chuva intensa revelaram diversas infiltrações na estrutura que já existia e que obrigaram a trabalhos não previstos de correção, sob pena de colocar em causa o resultado da intervenção em curso”, detalha fonte oficial. Além disso, “a operação do TIC impõe a manutenção da passagem pedonal aberta ao público, o que “veio exigir a necessidade de alteração do modo de execução desta obra por questões relacionadas com a segurança dos peões no túnel e por uma questão de planeamento das intervenções a realizar”.

Até que a passagem interior fique concluída, os utentes que queiram apanhar um comboio nas linhas 1 a 9 terão de sair do terminal intermodal através da estação de metro ou então percorrer cerca de 400 metros a pé, numa travessia praticamente sem cobertura, descer pelas escadas e voltar a subir para encontrar os comboios. As grades e as chapas também travam a ligação aos elevadores que dão acesso aos comboios para Viana do Castelo, Valença e Vigo, que partem das linhas 11 a 15.

Inauguração do Terminal Intermodal de Campanhã - 20JUL22
Ligação direta do terminal intermodal às linhas 1 a 9 da estação de Campanhã depende da IP Património. A Câmara do Porto deixou o local pré-preparado.Ricardo Castelo/ECO

A GO Porto adianta também que “tem sido feito um esforço junto do empreiteiro de forma a tentar minimizar o impacto dessas situações, tanto em termos de atrasos como na circulação dentro do espaço”. A empresa municipal reafirma o compromisso de terminar as obras dia 12 de agosto.

Os problemas, no entanto, não se esgotam na parte inferior. Na parte superior, onde os passageiros esperam pelos comboios, é possível encontrar caixas quadradas nas extremidades das linhas, que darão acesso a futuras escadas rolantes e a elevadores para ser mais fácil a mudança do comboio para o autocarro. Não se sabe se esta empreitada estará pronta a tempo da passagem inferior. O ECO tentou obter esclarecimentos junto da Infraestruturas de Portugal, dona da estação, mas ficou sem resposta.

Faltam escadas rolantes e elevadores para acesso direto da estação até ao terminal.

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