Governo estende até amanhã prazo para contribuintes validarem faturas para abater ao IRS

Prazo para validar faturas para deduções no IRS deveria ter terminado ontem, mas Governo decidiu dar mais tempo aos contribuintes. Só termina a 28 de fevereiro.

Afinal, os contribuintes portugueses vão ter mais tempo para validar as faturas que permitem beneficiar de deduções no IRS. Face aos constrangimentos vividos na segunda-feira, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais decidiu estender esse prazo em dois dias, para 28 de fevereiro.

“Na sequência do elevado número de acessos ao e-Fatura do Portal das Finanças no dia de ontem, em virtude do fim do prazo legal para a verificação e validação de faturas para efeitos do IRS de 2023, levando a constrangimentos e limitações pontuais de acesso, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais decidiu prorrogar por dois dias o prazo de verificação e comunicação de faturas“, anunciou o Ministério das Finanças, numa nota enviada às redações.

Quer isto dizer que, afinal, os contribuintes têm até amanhã para classificarem as faturas no e-Fatura. O Governo garante que tal já é possível no Portal das Finanças, mas sinaliza que, no caso da aplicação móvel e-Fatura, estão ainda em curso as alterações técnicas para permitir o prolongamento do prazo.

Além disso, o Ministério das Finanças sublinha que “a prorrogação não tem efeitos nos prazos de reclamação prévia dos valores apurados pela Autoridade Tributária, nem de entrega da declaração modelo 3 de IRS, que se mantêm”. Ou seja, apesar deste prolongamento, o prazo de entrega do IRS deverá começar a 1 de abril, como é tradição.

Importa explicar que a maioria das faturas (nomeadamente de supermercado, saúde, habitação e lares) deverá estar, à partida, corretamente classificada, mas algumas exigem que a intervenção do contribuinte.

Além disso, se tem filhos, deve consultar também as páginas destes no que diz respeito às faturas, validando-as e encaixando-as nas categorias adequadas.

Notícia atualizada às 13h11

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Empresas planeiam investir mais em sustentabilidade nos próximos três anos

“As organizações vão gastar mais em ESG nos próximos três anos, à medida que os requisitos de reporte aumentam”, lê-se no estudo desenvolvido pela KPMG.

90% das empresas vão aumentar o investimento nas três vertentes da sustentabilidade (ambiente, social e governança – ESG), ao longo do próximo triénio. Estes montantes serão investidos sobretudo na contratação de recursos humanos focados nestas matérias (43%), na formação ESG dos profissionais já empregados pelas empresas (38%), e em programas informáticos que suportem as políticas ESG (40%).

Estas conclusões são da autoria de um estudo da KPMG, divulgado esta segunda-feira pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação. A consultora inquiriu empresas sobretudo norte-americanas (61%) e europeias (25%), com uma distribuição quase igualitária entre o setor público e privado e dimensões que vão desde menos de mil trabalhadores até mais de 20.000.

As organizações vão gastar mais em ESG nos próximos três anos, à medida que os requisitos de reporte aumentam”, lê-se no estudo.

Com acesso a melhor informação, 83% das entidades inquiridas prevê que exista um aumento na integração das matérias ESG, transversal a várias áreas da empresa. Para obter mais informação, quase 60% espera recorrer a sistemas avançados de dados, direcionados ao reporte, e a aposta em inteligência artificial para efeitos de recolha de dados espera-se praticamente na mesma proporção.

Apesar desta alavanca ao crescimento da sustentabilidade nas organizações, a KPMG identifica também alguns desafios no caminho para a sustentabilidade. Recursos insuficientes, falhas de comunicação entre departamentos, prioridades divergentes para as diferentes áreas, dificuldade em medir o retorno e constrangimentos no orçamento são os desafios destacados.

De forma a combater estas dificuldades, 76% dos inquiridos planeia reestruturar equipas de forma a que haja um melhor alinhamento entre a estratégia de negócio e os objetivos de sustentabilidade. Em paralelo, quase a mesma fatia de empresas pretende recorrer a serviços externos para o reporte de sustentabilidade.

“Definir funções e responsabilidades claras, incluindo a identificação de líderes e profissionais destas matérias, e decidir quando recorrer a serviços externos ou reforçar os recursos existentes, é crucial para uma implementação eficaz e um reporte eficiente”, escreve a KPMG.

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Futebol profissional rende 228 milhões de euros em impostos ao Estado português

Estudo da EY relativo à última época mostra que o futebol profissional gerou receitas de quase mil milhões e contribuiu com 667 milhões para o PIB português, assegurando 3.504 empregos diretos.

A Liga Portugal e as sociedades desportivas que disputaram os dois principais campeonatos de futebol em Portugal registaram um volume de negócios superior a 987 milhões de euros na época 2022-2023, mais 74 milhões do que na temporada anterior, com o futebol profissional a reclamar uma contribuição recorde de 667 milhões para o PIB (+8%), equivalente a 0,26% da riqueza nacional.

Estes são os principais números incluídos na 7ª edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY em parceria com a Liga. Abrange as contas da estrutura liderada por Pedro Proença — pelo oitavo ano consecutivo teve resultados operacionais positivos e fechou a época com receitas de 24 milhões e lucros de 825 mil euros — e das 34 sociedades desportivas que integraram as últimas edições da Liga Betclic e da Liga SABSEG.

No período em análise, o futebol profissional gerou 228 milhões de euros em impostos em Portugal, mais 6% do que na temporada anterior, sendo a competição principal responsável por 91% do impacto fiscal apurado. Quase oito em cada dez euros que entraram para os cofres do Estado português resultaram do pagamento de IRS e de contribuições para a Segurança Social, contabiliza ainda o estudo da EY, apresentado esta manhã no Estádio do Bessa (Porto).

O futebol profissional assegura 3.504 postos de trabalho diretos, mas 74% do bolo salarial (364 milhões de euros) vai para o bolso dos atletas. Para ilustrar a internacionalização deste setor, o mesmo relatório sublinha que 65% dos futebolistas foram transferidos de clubes da principal divisão portuguesa para ligas no estrangeiro, com estas 277 transações a movimentarem 505 milhões de euros. No total, o balanço do mercado de transferências teve 432 entradas e 427 saídas de jogadores, com um saldo positivo de 319 milhões de euros.

Pedro Proença, presidente da Liga PortugalJOSÉ COELHO/LUSA 7 junho, 2022

Ao longo da última temporada, 3,5 milhões de pessoas assistiram nos estádios a jogos da Liga Portugal Betclic (ocupação média de 51%), baixando estes indicadores para 338 mil e 27% na SABSEG, respetivamente. Durante a apresentação destes resultados, Miguel Farinha, country managing partner da EY Portugal, Angola e Moçambique, destacou o “impacto direto do futebol profissional na economia portuguesa, desde o contínuo aumento da sua contribuição para o PIB e receitas fiscais do Estado à dinamização de uma atividade geradora de emprego”.

Já o presidente da Liga Portugal considerou que esta atividade “assume-se de forma cada vez mais sustentada como uma das indústrias de maior relevância a nível nacional e com um papel preponderante na promoção do país no estrangeiro”, reclamando que “chegou o momento de [ver] finalmente reconhecido o papel deste setor no tecido económico e social português, garantindo ao futebol profissional as mesmas condições que são dadas a outras indústrias nacionais e àqueles com quem [tem] de competir a nível internacional”.

A carga fiscal do futebol profissional português limita a sua competitividade. Portugal é o país, a par de Itália, onde o escalão máximo de IRS (48%) é taxado no valor absoluto mais baixo (75.009 euros).

7ª edição do Anuário do Futebol Profissional Português

Em causa estão reivindicações como a redução dos custos de contexto, nomeadamente em sede de IRS, IRC ou IVA na bilhética (taxada no máximo, em contraste com os benefícios concedidos a outras áreas de entretenimento), que, como refere no relatório o antigo árbitro, são “uma questão de justiça (…) e de equidade”.

“A carga fiscal do futebol profissional português limita a sua competitividade. Portugal é o país, a par de Itália, onde o escalão máximo de IRS (48%) é taxado no valor absoluto mais baixo (75.009 euros). Este agravamento da tributação aplicada às sociedades desportivas dificulta a retenção de talento futebolístico, já que cria um nível de gastos que incapacita a competitividade financeira e desportiva face às sociedades desportivas internacionais”, lê-se no estudo.

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Taxa Euribor mantém-se a três meses e sobe a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2024

A Euribor manteve-se esta terça-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira e permaneceu abaixo de 4% nos três prazos.

A Euribor manteve-se esta terça-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira e permaneceu abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações desta terça-feira, a Euribor a três meses, que se manteve em 3,952%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,918%) e da taxa a 12 meses (3,735%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu esta terça-feira para 3,735%, mais 0,003 pontos do que na segunda-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do ‘stock‘ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também subiu esta terça-feira, para 3,918%, mais 0,017 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Noutro sentido, a Euribor a três meses manteve-se esta terça-feira, ao ser fixada de novo em 3,952%, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Novobanco avança com emissão de 500 milhões de dívida sénior

Banco português está no mercado com uma emissão de dívida sénior no valor de 500 milhões de euros. Operação está a cargo do BofA Securities, Citigroup, Crédit Agricole CIB, Deutsche Bank e Nomura.

O Novobanco está no mercado com uma emissão de dívida sénior com maturidade a quatro anos no valor de 500 milhões de euros, de acordo com a agência Bloomberg.

O banco português mandatou o BofA Securities, Citigroup, Crédit Agricole CIB, Deutsche Bank e o Nomura para avançar com esta operação, segundo a mesma fonte.

Os títulos de dívida sénior preferencial terão a maturidade de quatro anos, mas o Novobanco fica com a opção de recompra antecipada ao fim do terceiro ano.

Esta emissão surge num momento favorável para o Novobanco no acesso ao mercado, que o CEO, o irlandês Mark Bourke, considera ser um passo importante nos planos para o IPO que poderá avançar ainda este ano.

Na semana passada, o Novobanco conseguiu um financiamento de 500 milhões de euros através de obrigações cobertas, com a operação a atrair um forte interesse dos investidores – a procura situou-se dez vezes acima da oferta.

O Novobanco encerrou 2023 com lucros de 743 milhões de euros, uma subida de 33% em relação ao ano anterior beneficiando da subida dos juros dos empréstimos da casa.

(Notícia atualizada às 12h21)

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Depósitos a prazo superam os 100 mil milhões pela primeira vez em oito anos

Depósitos a prazo estão a atrair de novo as poupanças das famílias portuguesas. Em janeiro, captaram 2,8 mil milhões de euros.

Os depósitos a prazo estão a captar de novo as poupanças das famílias portuguesas, com o stock a superar novamente a barreira dos 100 mil milhões de euros, o que acontece pela primeira vez em cerca de oito anos.

As aplicações dos particulares em depósitos com prazo acordado e depósitos com pré-aviso atingiram os 101,9 mil milhões de euros em janeiro, o valor mais elevado desde dezembro de 2015, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Depósitos a prazo em alta

Fonte: Banco de Portugal

No primeiro mês do ano, os depósitos a prazo captaram, em termos líquidos, 2,8 mil milhões de euros, confirmando uma tendência que se regista desde setembro do ano passado.

O facto de os bancos oferecerem remunerações mais atrativas do que há um ano ajuda a explicar esta evolução. Há um ano, as famílias estavam a tirar o dinheiro do banco para apostar nos Certificados de Aforro, que se manteve ao longo da primeira metade de 2023, até o Governo ter cortado a taxa de juro dos certificados em junho.

A taxa de juro dos novos depósitos fechou o ano passado a superar a fasquia dos 3% pela primeira vez em mais de 11 anos, segundo o Banco de Portugal.

Agora, o movimento é outro: os particulares estão a transferir o dinheiro que se encontra à ordem para aplicar em depósitos a prazo, mostram os números divulgados pelo supervisor: em janeiro saíram 2,1 mil milhões de euros das contas à ordem, com o stock a baixar para 78,6 mil milhões, o montante mais baixo desde maio de 2021.

Contas feitas, o stock de depósitos de particulares (a prazo e à ordem) aumentou cerca de 720 milhões de euros no arranque do ano, totalizando os 180,1 mil milhões de euros, a valor mais alto do último as poupanças que perderam para os Certificados de Aforro.

Já no que diz respeito aos depósitos de empresas, totalizavam os 62,6 mil milhões de euros em janeiro, menos 1,5 mil milhões de euros do que em dezembro de 2023.

(Notícia atualizada às 12h10)

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Sites ainda dominam compras online, mas apps ganham terreno em 2023

  • + M
  • 27 Fevereiro 2024

O universo de compradores que diz usar tanto os sites como as app para fazer as suas compras aumentou 1.5 pontos percentuais, passando a representar 38,9% dos consumidores.

Cerca de dois terços da população portuguesa já faz compra online. O número tem vindo a crescer durante a última década e deverá manter-se no futuro próximo, sendo acompanhada pela diversificação dos canais digitais através procurados pelos consumidores.

Em 2023, revela a Marktest, as aquisições feitas de forma exclusiva através dos sites continuam a predominar entre o universo de 62% da população portuguesa que diz fazer habitualmente compras online. No entanto, as compras através de aplicações móveis (apps) têm ganho terreno.

Segundo o Barómetro E-commerce, o número de consumidores online que diz fazer as suas compras apenas através de apps cresceu para 8%, uma variação de 1.7 pontos percetuais em relação ao ano anterior.

Por outro lado, mais de 52% dos compradores online assumiram fazer as suas compras só através de sites, o que traduz uma quebra de 3.3 p.p. face a 2022.

o universo de compradores que diz usar ambos os canais para fazer as suas compras também aumentou 1.5 p.p., passando a representar 38,9% dos consumidores.

Analisando pelas categorias de produtos que mais são compradas online, a liderança é assumida pelo “vestuário e calçado”, que representa 70,7% dos hábitos de compra online dos consumidores, seguida pela categoria “viagens ou alojamentos para férias” (54,8%) na segunda posição.

Já o terceiro lugar é ocupado pela categoria “bilhetes para espetáculos ou eventos desportivos”, que foi aquela que mais subiu em 2023, tendo registado um incremento de 7.7 p.p. face ao ano anterior e atingindo 53,1%.

Segundo o estudo anual, que realizou seis mil entrevistas, o vestuário, as viagens e os bilhetes são não só “as categorias de produtos mais compradas, mas também as que apresentam o maior índice de aumento de compra no futuro”.

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Portugal regista a maior subida do preço do azeite na União Europeia

O preço do azeite na UE disparou 50% em janeiro face ao mesmo mês de 2023. Portugal foi o país que registou o maior aumento, com uma subida de 69%, seguido pela Grécia e Espanha.

O preço do azeite na União Europeia (UE) disparou cerca de 50% em janeiro, face ao período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Portugal foi o país do bloco comunitário cujo preço deste produto mais subiu, com um aumento de 69% face ao primeiro mês de 2023.

A variação está em linha com a que já tinha sido divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicou que o aumento do preço do azeite em território nacional foi motivado, principalmente, pela “produção extraordinariamente baixa da campanha anterior”, bem como pela “baixa acentuada dos stocks nacionais”, em resultado da maior procura, quer pelos mercados internacionais, onde Espanha se destaca como o maior produtor mundial.

Em janeiro deste ano, todos os Estados-membros reportaram uma subida dos preços do azeite. O preço deste produto subiu, em média, 49,6% em janeiro deste ano nos países da UE face ao período homólogo, contra os 47,4% registados em dezembro de 2023.

Portugal ocupa o primeiro lugar do pódio, com um aumento de 69,1% em janeiro face a janeiro de 2023, o que representa uma aceleração face à subida de 64,8% no último mês do ano passado. Seguem-se a Grécia (67,4%), Espanha (62,9%), Estónia (52,2%) e Chipre (49,2%).

Aumento do preço do azeite em janeiro:

Por outro lado, a menor subida foi registada na Roménia, ainda assim de 13%. Seguem-se a Irlanda (15,9%), os Países Baixos (17,6%), Eslováquia (18,3%) e Polónia (19,9%).

No que toca ao segundo semestre de 2023, os dados do gabinete de estatística europeu revelam que o preço do azeite disparou nesse período, com um aumento de 37% em agosto face a igual período do ano anterior. “Esta tendência acelerou em setembro (44%) e outubro (50%)”, nota ainda o Eurostat, referindo que o pico da taxa de variação anual ocorreu em novembro, com uma subida de 51% face a novembro de 2022. Já no último mês do ano passado registou-se uma pequena desaceleração, dado que os preços deste produto subiram 47% face a dezembro de 2022.

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TELLES reforça equipa de Fiscal com a integração de Vasco Lobo Xavier

Vasco Lobo Xavier integrou como associado a equipa de Fiscal da TELLES, liderada pelo sócio e atual presidente do Conselho de Administração, Miguel Torres.

A TELLES integrou Vasco Lobo Xavier, como associado, na equipa de Fiscal, liderada pelo sócio e atual presidente do Conselho de Administração, Miguel Torres.

O mais recente advogado da TELLES é licenciado em Direito pela Escola de Direito do Porto e em Gestão pela Católica Porto Business School, no âmbito do Programa de Dupla Licenciatura em Direito e em Gestão, pela Universidade Católica Portuguesa.

Conta também com um Mestrado em Direito Fiscal pela Escola de Direito do Porto da mesma universidade.

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Francisco Proença de Carvalho sai da Uría Menéndez

A saída de Francisco Proença de Carvalho implicará também o fim da associação entre a marca Proença de Carvalho e a marca Uría. A partir de setembro, escritório passa a chamar-se Uría Menéndez.

Francisco Proença de Carvalho deixa a Uría Menéndez no final de agosto, deixando a firma que integrou há 14 anos, no âmbito da fusão da Proença de Carvalho & Associados com o escritório ibérico.

A saída do sócio implicará também o fim da associação entre a marca Proença de Carvalho e a marca Uría Menéndez. Assim, a operar no mercado português sob a designação Uría Menéndez – Proença de Carvalho desde 2010, a partir de setembro, a sociedade de advogados voltará a designar-se Uría Menéndez.

“Depois de mais de 20 anos de exercício da profissão e de 14 gratificantes anos na Uría Menéndez-Proença de Carvalho, decidi dar um novo rumo à minha carreira de advogado num modelo mais compatível com a minha vontade de conciliar a advocacia com outros interesses profissionais e pessoais“, sublinha Francisco Proença de Carvalho. “Tenho muito orgulho em ter feito parte da história deste projeto de referência na advocacia ibérica e agradeço à Uría Menéndez a oportunidade que me deu de crescer profissionalmente e de conhecer pessoas que marcaram a minha vida. Estou certo que manterei uma ligação de amizade e admiração com esta casa. Restam-me cerca de 6 meses de ligação à Uría e, oportunamente, anunciarei o meu novo e entusiasmante desafio profissional”.

Sócio do departamento de contencioso, penal e arbitragem da Uría Menéndez – Proença de Carvalho (UM-PC), o advogado está na Uría há 14 anos. O advogado de Ricardo Salgado e coordenador do Rock ‘n’ Law durante dez anos esteve ainda nos casos BCP, BPP, CTT, no caso das Secretas e defendeu o economista canadiano Peter Boone num caso de manipulação da dívida pública portuguesa. É também advogado de empresas e pessoas singulares em processos civis, arbitragens e na área da criminalidade económico-financeira. Francisco Proença de Carvalho ingressou na Uría Menéndez – Proença de Carvalho em abril de 2010, na sequência da fusão da Proença de Carvalho & Associados, de que era sócio, com a Uría Menéndez.

Francisco Proença de CarvalhoHenrique Casinhas 14 outubro 2019

Bernardo Ayala e Antonio Villacampa, sócios diretores do escritório em Portugal, defendem que “a integração da firma Proença de Carvalho teve uma relevância inquestionável na consolidação do projeto da Uría Menéndez em Portugal. O Francisco tem demonstrado sempre excelentes qualidades profissionais e pessoais. Compreendemos os motivos da sua decisão. Agradecemos o seu trabalho e a lealdade ao projeto, desejando-lhe as maiores felicidades para o seu futuro”, segundo comunicado enviado pelo escritório.

Em julho de 2019, o pai Daniel Proença de Carvalho anunciou que deixaria de exercer advocacia e, por essa razão, cessaria as funções de presidente do escritório a que esteve ligado durante dez anos.

“Há mais de 50 anos que exerço a honrosa profissão de advogado, numa longa carreira com momentos muito marcantes da vida de Portugal. Eu próprio fui dando conta que vou fazer 78 anos e que mereço ainda um tempo para realizar alguns projetos pessoais. Tinha-me comprometido para quatro anos e acabei por ficar dez anos”, segundo explica o próprio, à data.

Daniel Proença de Carvalho assumiu as funções de presidente da UM-PC em março de 2010, através da fusão da sociedade de advogados Proença de Carvalho & Associados com a Uría Menéndez.

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Altice USA dispara 36% em bolsa perante rumor de potencial negócio

Subsidiária norte-americana do grupo Altice pode ser alvo de uma oferta da Charter. Ações dispararam 36% em Nova Iorque esta segunda-feira.

As ações da Altice USA estiveram a disparar 63% em bolsa na segunda-feira, perante rumores de que a operadora de comunicações Charter pode estar interessada em comprar a subsidiária norte-americana do grupo de Patrick Drahi.

Foi a maior subida percentual desde que a Altice realizou o spinoff da Altice USA em 2018. A empresa acabou por fechar com um ganho de 36%, para 2,49 dólares, atingindo um valor de mercado de 1,14 mil milhões de dólares, segundo a Bloomberg.

A agência noticiou que a Charter Communications está a explorar a possibilidade de avançar para a compra da Altice USA. A operadora está a trabalhar com assessores financeiros, mas a Bloomberg também escreve que pode até já ter abordado a Altice para um potencial negócio, mas acabado por desistir — algo que, diz, não ter conseguido apurar.

Segundo a agência noticiosa, a Altice USA tem quase cinco milhões de clientes residenciais e empresariais em 21 estados norte-americanos. A Charter, enquanto isso, tem vindo a perder clientes e valor de mercado ao longo do último ano.

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Johnson & Johnson vai instalar ‘hub’ em Portugal com potencialidade de crescimento

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2024

O centro vai contar, inicialmente, com 20 profissionais com "perfis científicos, desde a medicina até outras áreas – farmácia, bioquímica, biologia".

A filial portuguesa da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson Innovative Medicine, atraiu para Portugal um hub global de apoio à segurança na utilização dos medicamentos do grupo à escala mundial, avançar o Jornal de Negócios (acesso pago) esta terça-feira.

Inicialmente, o centro vai contar com 20 profissionais com “perfis científicos, desde a medicina até outras áreas – farmácia, bioquímica, biologia –, com conhecimentos muito específicos nesta área do medicamento e da sua utilização”, refere Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Janssen em Portugal. Mas o hub é apenas o começo. “Isto é um centro de serviços, portanto, em função do seu sucesso e da qualidade apresentada, há a possibilidade de centralizar ainda mais em Portugal estes serviços”, acrescenta.

Segundo Filipa Mota a Costa, as contratações “são sempre internacionais, mas para pessoas baseadas em Portugal”. “Se são pessoas que já cá vivem ou se vêm viver para cá, somos bastante agnósticos em relação a isso. O que estamos à procura é de competências”, acrescenta. Deste modo, a farmacêutica alarga os seus recursos humanos para 240 pessoas em Portugal “das quais 30% têm um contrato de âmbito internacional”. Nesse caso “a possibilidade de contratar profissionais em Portugal para trabalhar de forma remota tem um potencial de crescimento enorme”.

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