Raize autorizada a gerir crowdfunding colaborativo na Europa

Além de Portugal, a entidade poderá exercer a atividade de gestora de financiamento colaborativo nos restantes países da União Europeia, avançou à CMVM.

A Raize, a primeira gestora de plataforma de crowdfunding em Portugal a obter autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para exercer a atividade de intermediação de financiamento colaborativo por empréstimo, vai poder passar a exercer esta atividade nos restantes países da União Europeia.

A CMVM concedeu à Raize a autorização para exercer a atividade de financiamento colaborativo nos restantes países da União Europeia, com a entidade a ser regulada pelo Regulamento Europeu, adiantou a Raize.

A presente autorização permite à Raizecrowd, subsidiária detida por inteiro pela Raize, desenvolver a atividade de financiamento colaborativo em Portugal e também nos restantes países da União Europeia, aos quais se aplica o presente Regulamento Europeu,
assim como alargar o seu âmbito de atividade que passará a incluir a colocação sem garantia, receção e transmissão de ordens relacionados com valores mobiliários, nos termos previstos no RPSFC”, detalha a empresa em comunicado.

A Raize, através da Raizecrowd, vai poder facilitar a concessão de empréstimos, a colocação sem garantia de valores mobiliários e instrumentos admitidos para efeitos de financiamento colaborativo, a receção e transmissão de ordens relativas a valores mobiliários e instrumentos para efeitos de financiamento colaborativo, bem como a gestão individual de carteiras de empréstimos.

A Raize foi a primeira entidade, em maio de 2018, a ser autorizada a desempenhar o papel de intermediário financeiro em regime colaborativo.

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Fidelidade lança livro sobre os seus últimos 63 de história

  • + M
  • 9 Fevereiro 2024

"O Livro que Eugénio Ramos escreveu é muito simples de descrever: permite-nos pensar o futuro não esquecendo as lições do passado", justifica o chairman da seguradora.

Jorge Magalhães Correia (presidente do conselho de administração da Fidelidade), Eugénio Ramos (autor do livro e ex-membro do conselho de administração da Fidelidade) e Rogério Campos Henriques (CEO da Fidelidade)

Uma História de Fidelidade” é o nome do livro lançado pela Fidelidade, onde são recordados os últimos 63 anos de história do grupo. A autoria é de Eugénio dos Santos Ramos, ex-administrador da Fidelidade, enquanto a Guerra & Paz é a editora.

Organizada em cinco períodos temporais (1960-1974; 1975-1989; 1990-1999; 2000-2009; 2010-2023) o livro percorre diferentes realidades vividas pela seguradora ao longo dos últimos 63 anos, passando pelo enquadramento corporativo do Estado Novo, o processo de nacionalização da atividade seguradora, as fusões de várias marcas, a integração na realidade europeia, a entrada no novo milénio ou ainda a privatização ocorrida em 2014.

“O Livro que Eugénio Ramos escreveu é muito simples de descrever: permite-nos pensar o futuro não esquecendo as lições do passado. Traz a oportunidade de homenagear aqueles que, ao longo das últimas décadas, deram ao grupo o seu melhor e garantiram o seu desenvolvimento”, refere Jorge Magalhães Correia, chairman da Fidelidade, citado em comunicado.

A obra resulta de uma “aprofundada pesquisa de fontes documentais da mais diversa natureza”, contando com a colaboração de diversas entidades ligadas ao setor, como a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e a Associação Portuguesa de Seguradores, e do conjunto de seguradoras que ao longo dos anos foram integrantes do Grupo Fidelidade e “cujo acervo documental é atualmente objeto de tratamento e conservação pela Fidelidade”, detalha-se em nota de imprensa.

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Domingos de Andrade escolhido para liderar empresa que vai comprar JN, O Jogo e TSF

O até setembro diretor da TSF e administrador com o pelouro dos conteúdos será uma figura central na estrutura que vai ser dona do Jornal de Notícias, d'O Jogo e, à partida, da TSF.

Domingos de Andrade é o nome escolhido pelo grupo de empresários que vai comprar o Jornal de Notícias, O Jogo e da TSF para liderar a empresa que vai deter estes títulos, sabe o +M. O cargo ainda não estará completamente fechado, mas o até setembro administrador da Global Media e diretor da TSF será uma figura central na estrutura que vai deter as marcas que serão compradas à Global Media.

Contactado pelo +M, o também ex diretor do Jornal de Notícias não confirma, afirmando apenas que “o processo ainda está em fase embrionária, ainda é cedo”. “Sou jornalista do 5º grupo e redator principal do Jornal de Notícias, é isto”, reforça.

Recorde-se que Domingos de Andrade foi afastado da administração da Global Media e também da direção da TSF em setembro, quando o World Opportuny Fund (WOF) comprou a primeira participação de 38% na Páginas Civilizadas, de Marco Galinha, e indicou os administradores, que entretanto se foram demitindo.

A direção da TSF, recorde-se, foi assumida interinamente por Artur Cassiano em meados de janeiro, após a demissão de Rosália Amorim. As direções do Jornal de Notícias e d’O Jogo, por seu turno, estão demissionárias desde meados de dezembro.

O nome escolhido pelo grupo de empresários representado por Diogo Freitas – que participará na nova sociedade através da OTI Investimentos – tinha sido nomeado responsável editorial de todas as marcas do Global Media Group, e diretor da TSF, em novembro de 2020, quando Marco Galinha assumiu a gestão do grupo.

Domingos de Andrade regressará assim à liderança de todas as títulos que vão ser compradas pela empresa formada por Diogo Freiras, pela Parsoc, pela Iliria e por Jorge Ribeiro. A Parsoc e Iliria, como avançou o +M no último sábado, foram sócias do dono do grupo Bel na Palavras de Prestigio, sociedade com participação na Páginas Civilizadas, que controla o grupo.

Esta terça-feira os empresários finalizaram os termos do memorando de entendimento com os acionistas minoritários do Global Media Group que, em conjunto, detêm 74,45% do grupo dono também do Diário de Notícias, do Açoriano Oriental ou do Dinheiro Vivo, títulos não incluídos na operação.

A TSF, pelo contrário, fará parte dos títulos que saem da esfera da Global Media e passam para a nova empresa. Neste caso, e ao contrário do que acontece com os jornais e revistas, será comprada a empresa, a Rádio Notícias, detida a 100% pela Global Media, e não apenas o título. O valor da compra, no entanto, dependerá ainda da existência ou não de propostas com um montante superior. A serem efetivadas, a estrutura representada por Diogo Freitas terá que aumentar o valor a pagar pela TSF ou, no limite, deixar cair a compra da rádio, sabe o +M.

Tal como o +M já tinha avançado na última semana, o acordo prevê que Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Mendes Ferreira possam ficam com uma posição de até 30% na nova sociedade. Será também formada uma cooperativa de jornalistas, tal como estava na proposta apresentada no dia 12 de janeiro, a quem será cedida uma participação que pode chegar aos 10%.

Por definir está ainda a saída World Opportuny Fund (WOF) da Páginas Civilizadas. Ao que o +M apurou o fundo terá apresentado uma segunda proposta no final desta semana a Marco Galinha, sendo expectável que a negociação prossiga nos próximos dias. Até ao momento, não foi possível obter uma reação do também dono do grupo Bel que, recorde-se, avançou em janeiro com uma ação de arresto para recuperar a sua participação na Páginas Civilizadas.

Por decidir está também o procedimento aberto pela ERC no dia 8 de janeiro, para a aplicação do artigo 14.ºda Lei da Transparência, o que pode ficar sem efeito caso Marco Galinha consiga recuperar a sua posição na empresa. Para dia 19, recorde-se, está marcada uma assembleia-geral na qual é suposto ser decidido um aumento de capital de cinco milhões de euros.

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Horta Osório, sauditas e franceses avançam para segunda ronda de negociações para comprar Altice Portugal

  • ECO
  • 9 Fevereiro 2024

Apolo e CVC ficam pelo caminho. Na segunda ronda de licitações pela Altice entram a Saudi Telecom, a Iliad do francês Xavier Niel e a americana Warburg Pincus, em parceria com gestor português.

A Saudi Telecom Company, a Iliad do milionário francês Xavier Niel e a private equity americana Warburg Pincus, associada ao ex-presidente do Credit Suisse, António Horta Osório, foram os interessados na compra da operação portuguesa da Altice que avançaram para a segunda ronda de negociações com a operadora de telecomunicações, avança a agência Bloomberg.

Fora da corrida à compra da Altice Portugal ficaram a Apollo Global Management e a CVC Capital Partners, entre outras empresas de private equity, que nas últimas semanas tinham também entregado propostas iniciais de compra a Patrick Drahi, fundador e acionista maioritário do grupo francês. No total, terá recebido perto de duas dezenas de propostas até ao final de janeiro.

No entanto, de acordo com as informações recolhidas pela agência financeira, ainda não é certo que venha a haver acordo com um potencial comprador. Até porque os valores que foram colocados em cima da mesa negocial ficaram aquém dos oito a 10 mil milhões que Drahi pretende arrecadar pela venda da dona da Meo.

Foi o caso da proposta do consórcio que inclui Horta Osório e que tem em vista ficar com toda a operação portuguesa e recuperar a marca e o nome da Portugal Telecom, com o “parceiro” Warburg Pincus interessado em ficar com o data center da Covilhã. Este candidato quer também aprofundar a aposta na Altice Labs (antiga PT Inovação) para reforçar as exportações da empresa portuguesa.

Foi em setembro que o dono da Altice deu indicações de que estava disponível para vender alguns negócios do seu império de telecomunicações e media – inclui ativos na França, Israel e nos EUA – para reduzir a montanha de dívida do grupo, que supera os 55 mil milhões de euros. Com o nome da empresa em Portugal envolvido na Operação Picoas, no âmbito da investigação que levou à prisão do antigo sócio Armando Pereira e que implicou outros altos cargos do grupo, acabou por colocar as operações no país na lista de ativos a alienar.

Na apresentação com informações sobre os negócios em Portugal que foi enviada a potenciais investidores – operação batizada internamente de “Project Recital” –, o grupo descreveu um “mercado português de telecomunicações altamente atrativo”, no qual a Meo é líder “indiscutível”, com “fluxos de receita altamente diversificados com fortes alavancas de crescimento”. Salientou ainda as participações da Meo na rede de fibra ótica e outros ativos de infraestruturas.

Com uma quota de mercado de 45% no segmento móvel, 39% na internet e 40% nos serviços de televisão paga, a Altice destaca que a empresa tem mostrado um crescimento consistente da base de novos subscritores. Por outro lado, a Geodesia (empresa de construção de fibra) e a Altice Labs foram apontadas como alavancas adicionais de crescimento com forte potencial de vendas internacionais.

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Câmara de Sintra lança concurso para reabilitar edifícios no centro histórico para habitação

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

A autarquia vai abrir um concurso público para a empreitada de reabilitação dos edifícios municipais nas Escadinhas do Hospital e Calçada do Rio do Porto, na vila de Sintra.

A Câmara de Sintra vai lançar um concurso público para recuperar edifícios municipais junto ao centro histórico, destinados para habitação, num investimento estimado de 1,7 milhões de euros (mais IVA), refere uma proposta aprovada esta semana pelo executivo.

A proposta do presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), aprovada por unanimidade em reunião de câmara privada e a que a Lusa teve acesso, visa a abertura de concurso público para a empreitada de reabilitação dos edifícios municipais nas Escadinhas do Hospital e Calçada do Rio do Porto, na vila de Sintra.

A empreitada, com preço base de 1.735.537 euros (mais IVA), incluindo 35.129 euros (mais IVA) para equipamento, decorre no âmbito de candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – Programa de Apoio ao Acesso à habitação, com prazo de execução de 18 meses.

O estudo prévio mereceu parecer favorável condicionado da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e, de acordo com uma informação do Gabinete de Intervenção nas Cidades e Reabilitação Urbana municipal, “a obra foi iniciada, contudo, e por razões alheias ao município, encontra-se inacabada tendo sido executadas demolições interiores e o reforço das fachadas”.

O projeto de execução corrigiu discrepâncias detetadas nas cotas existentes, após demolições interiores e remoção dos materiais degradados, levando à reformulação dos projetos e, com vista ao financiamento pelo PRR, foi elaborado projeto de comportamento térmico, para assegurar o cumprimento dos requisitos de melhoria do desempenho energético. O programa de utilização dos edifícios, destinados a habitação, prevê um total de 11 apartamentos, repartidos nos números 10 a 12 das Escadinhas do Hospital em dois apartamentos de tipologia T1 e quatro T2, e no 8 a 10 do Rio do Porto em quatro T1 e um T2.

O projeto, com área bruta de construção de 1.024 metros quadrados (m2), distribuídos pelos dois edifícios, dos quais 863 m2 acima da cota de soleira, inclui a reconstrução e reforço estrutural, manutenção de fachadas, vãos, cantarias e guardas, coberturas em telhas de barro e recuperação de caixilharias e portadas em madeira.

Os imóveis encontram-se condicionados pela zona especial de proteção da Paisagem Cultural de Sintra, da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), e pela zona geral de proteção do Palácio Nacional de Sintra, classificado como monumento nacional. Nesse sentido, a DGPC em parecer de 2019 atestou que, no Rio do Porto, se presume “ter havido ampliação de mais um piso”, que “as peças metálicas apresentam-se em estado de corrosão elevado” e que as paredes exteriores estão “em estado razoável de conservação”.

O edifício das Escadinhas, que datará do século XIX, “encontra-se inacessível” devido ao colapso de pavimentos e cobertura, a maioria dos vãos está “tamponada por questões de segurança” e os elementos interiores não são aproveitáveis, dadas “as condições de ruína” do imóvel.

A DGPC considerou assim, tendo em conta impactos no subsolo, localização “numa área de grande importância patrimonial e o conhecimento sobre a sua envolvente arqueológica” e servidões administrativas ao património, a necessidade da realização de “sondagens arqueológicas prévias de diagnóstico” até à cota de afetação ou “nível geológico/arqueologicamente estéril”.

Numa informação dos projetistas refere-se que “serão reutilizadas as cantarias existentes e resultado da demolição” e “o pátio será um espaço comum com percursos e zona de jardim, mantendo-se um elevado grau de permeabilidade”.

Além da utilização de “sistemas eficazes de construção melhorada com as preocupações térmicas e acústicas”, o projeto prevê “uma melhoria significativa do desempenho estrutural” e os acabamentos incluem “rebocos lisos e homogéneos com argamassas à base de cal ou silicatos e aplicação de tintas compatíveis”. Segundo fonte da autarquia, dois concursos para a reabilitação dos imóveis ficaram desertos em 2019 e a empreitada iniciada foi interrompida em 2020 por dificuldades da empresa.

Em 2016, o presidente da autarquia retirou de hasta pública o prédio nas Escadinhas do Hospital, que tinha o preço base de 190.000 euros. A decisão foi justificada por o município ter exercido o direito de preferência sobre imóvel devoluto contíguo, na Calçada do Rio do Porto, por 185.000 euros.

“A reabilitação simultânea do conjunto dos dois prédios oferece significativas economias de escala no que diz respeito aos encargos com a sua reabilitação e a sua adaptação a novas utilidades apresenta-se como fundamental para a prossecução do interesse público, na exata medida em que permite ligar um ao outro e dar novo uso aos imóveis”, explicou então o autarca, na proposta aprovada pelo executivo.

Segundo fonte oficial da autarquia, a recuperação dos dois imóveis, situados na malha urbana classificada Património Mundial, ia ser avaliada no sentido de se destinar para uso hoteleiro ou habitacional no âmbito do programa de arrendamento jovem no centro histórico.

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Chega disponível para acordo de governo nos Açores com o PSD

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

André Ventura referiu que as informações que tem do presidente do Chega nos Açores, José Pacheco, é que existem "conversações informais" para uma convergência entre os dois partidos – Chega e PSD.

O presidente do Chega, André Ventura, afirmou esta sexta-feira que o Chega/Açores está disponível para um acordo de Governo com o PSD no arquipélago, podendo, desta forma, viabilizar um executivo à direita na região autónoma.

André Ventura referiu que as informações que tem do presidente do Chega nos Açores, José Pacheco, é que existem “conversações informais” para uma convergência entre os dois partidos – Chega e PSD –, mas frisou que terá de existir “um entendimento, uma espécie de documento conjunto de Governo, que permita definir as grandes áreas de intervenção do executivo”.

O líder do Chega declarou não ter ficado surpreendido pelo facto de o Partido Socialista (PS) nos Açores não ter viabilizado o Governo e acusou-o de ser “egoísta”, alegando que se limitou a pensar “no seu resultado eleitoral”. André Ventura considerou que é uma derrota para o PS e para o PSD, porque na noite eleitoral “José Manuel Bolieiro tinha duas hipóteses: uma convergência à direita, que permitia uma maioria absoluta ou uma convergência com o PS, que também permitiria uma maioria absoluta”.

Piscou o olho ao PS e a resposta foi-lhe dada hoje, o PS não vai viabilizar o Governo dos Açores”, referiu. Nas eleições regionais de domingo, PSD/CDS-PP/PPM elegeram 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta. José Manuel Bolieiro, líder da coligação de direita, no poder no arquipélago desde 2020, disse que irá governar com uma maioria relativa nos próximos quatro anos.

O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido pelo Chega, com cinco mandatos. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

O Chega, que em 2020 foi um dos partidos (além da IL) a assinar um entendimento parlamentar para viabilizar a governação da coligação e em 2023 se absteve na votação do Orçamento, afirma desde a campanha que o seu objetivo é integrar um executivo, mas sem a presença do CDS e do PPM.

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Contribuintes ganham mais processos de arbitragem fiscal. E fisco vence os de maior valor

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

Em 2023, de acordo com dados do CAAD, houve 776 decisões proferidas em 2023 no valor total de 283,6 milhões de euros.

Os contribuintes ganharam 63,3% do número de processos decididos pelo Centro de Arbitragem Administrativa em 2023, mas o fisco viu o CAAD dar-lhe razão em mais de metade dos processos de valor superior a milhão de euros. De acordo com dados do CAAD, houve 776 decisões proferidas em 2023 no valor total de 283,6 milhões de euros. Estes dados globais, indicam que se se tiver apenas em conta o número, a decisão foi favorável aos contribuintes em quase dois terços destes casos.

Já em relação ao valor, o sentido da decisão é mais equilibrado, com os processos em que os contribuintes e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) saíram vencedores a representarem, respetivamente, 142,4 milhões de euros contra 141,2 milhões de euros (ou seja 50,2% e 49,8%).

Para este resultado global (em termos de número e de valor económico dos processos) contribui o facto de a decisão ser mais vezes favorável aos contribuintes nos casos de menor valor (e que são também mais numerosos), enquanto a AT vê a decisão ser-lhe favorável na maior parte das vezes nos processos de montantes mais elevados.

Assim, processos de valor até 60 mil euros ou nos que se situam entre 275 mil e meio milhão de euros, a decisão dos juízes do CAAD foi ao encontro do que reclamavam os contribuintes em mais de 60% dos casos. No escalão seguinte, ou seja, nos processos entre meio milhão e um milhão de euros, os contribuintes continuam a recolher o maior número de decisões favoráveis, mas de forma menos acentuada (55,4%).

Já no que diz respeito aos processos de valor superior a um milhão de euros (e que foram 63, num valor total de 184,1 milhões de euros), o fisco ganhou em 53,3% dos casos que representaram 55,5% do montante em causa.

Os mesmos dados revelam também que o ano passado o CAAD registou a entrada de 1.064 processos, no valor de 356,03 milhões de euros e mais de metade estão relacionados com IRS (32,2%) e IRC (27,4%), sendo que 44% dizem respeito a pedidos de valor até 60 mil euros, enquanto 34,2% estão balizados entre 60 mil e até 275 mil euros.

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Candidaturas a estágios Ativar.pt abrem com dotação de 100 milhões

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

Os estágios, que têm a duração de nove meses não prorrogáveis (ou de seis e 12 meses em casos específicos), concedem aos estagiários uma bolsa mensal que vai de 662,04 euros até 1.273,15 euros.

As candidaturas aos estágios Ativar.pt, destinados a jovens até aos 30 anos ou com idade superior em alguns casos, arrancaram esta sexta-feira, com uma dotação de 100 milhões de euros, segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Os estágios, que têm a duração de nove meses não prorrogáveis (ou de seis e 12 meses em casos específicos), concedem aos estagiários uma bolsa mensal que vai de 662,04 euros até 1.273,15 euros, consoante o nível de qualificação, além do subsídio de alimentação e seguro de acidentes de trabalho.

O período para apresentação de candidaturas aos estágios Ativar.pt arrancou esta sexta às 9:00 e termina às 18:00 do dia 30 de maio de 2024 ou quando for atingida a dotação orçamental, de acordo com o aviso publicado pelo IEFP. A candidatura é efetuada através do portal do IEFP (iefponline), sendo decidida no prazo de 30 dias úteis contados a partir da data da sua apresentação, com base em critérios de análise, que podem ser de âmbito nacional ou regional.

Podem candidatar-se à medida pessoas singulares ou coletivas, de natureza jurídica privada, com ou sem fins lucrativos. Desde que este programa de estágios foi lançado, em 2020, foram aprovados 98.741 e, destes, 70.888 jovens foram colocados nas empresas, segundo o IEFP. Nesta altura decorre também o primeiro período de candidaturas das empresas à medida Compromisso Emprego Sustentável, que arrancou no dia 05 de fevereiro de 2024 e termina em 30 de junho.

O Compromisso Emprego Sustentável visa promover a contratação sem termo de desempregados inscritos no IEFP, sendo pago um apoio às empresas. As empresas que pretendam aceder ao Compromisso Emprego Sustentável passaram este ano a ter de pagar um salário mínimo de 1.018,52 euros, valor correspondente a dois indexantes de apoio social (IAS), segundo uma portaria publicada no início do mês.

A medida Compromisso Emprego Sustentável foi lançada em 2022, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e consiste na concessão às empresas de um apoio financeiro à contratação sem termo de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), prevendo ainda apoio no pagamento de contribuições para a Segurança Social.

De acordo com a portaria, o Compromisso Emprego Sustentável “ajudou à criação de mais de 30.000 contratos sem termo, conforme estabelecido enquanto meta no PRR”. O apoio financeiro que é concedido às empresas corresponde a 12 vezes o valor do IAS (6.111,12 euros), estando previstas majorações em algumas situações que podem elevar o apoio até um máximo de 13.138,91 euros.

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Campeão das exportações tropeça pelo quinto mês seguido. “Alguma apreensão” no arranque de 2024

Dados oficiais confirmam novo máximo para a indústria portuguesa de metalurgia e metalomecânica nas vendas ao exterior, mas também um novo recuo homólogo mensal em dezembro que “inquieta” o setor.

Está confirmado o “feito notável”. Ao somar 1.653 milhões de euros de exportações em dezembro, a indústria portuguesa de metalurgia e metalomecânica oficializou um novo recorde nas exportações. Totalizou 24.017 mil milhões de euros de vendas ao exterior e acumulou seis dos dez melhores resultados mensais de sempre. No entanto, isso aconteceu na primeira fase do ano, já que nos últimos cinco meses registou quebras homólogas neste indicador.

Esta tendência, confirmada por um novo recuo em dezembro (-3,1%), “gera obviamente alguma apreensão quanto ao primeiro semestre de 2024, até porque o país atravessa uma situação de instabilidade política que veio somar-se à conjuntura económica menos positiva dos principais parceiros de Portugal”, reconhece a associação que representa os industriais deste que é o setor mais exportador da economia nacional.

No dia em que o INE reportou que as exportações portuguesas de bens interromperam em dezembro uma série de oito meses negativos, com um ligeiro crescimento homólogo em dezembro insuficiente para evitar a descida de 1% no total do ano, em comunicado, a AIMMAP estima para 2024 um maior arrefecimento da economia e um “pequeno crescimento do desemprego”, esperando que o consumo permaneça “muito moderado” e provoque uma nova retração da procura.

“Na verdade, a economia nacional continua a apresentar um crescimento muito anémico, apenas alavancado pelas exportações e pelo investimento que as empresas fazem para alimentar essas exportações. Ora, perante o abrandamento das exportações e arrefecimento da procura externa, e numa altura em que o financiamento às empresas está em queda e as taxas de juro apresentam uma subida gradual, temos de nos inquietar e preocupar com o futuro”, sustenta Rafael Campos Pereira.

Perante o abrandamento das exportações e arrefecimento da procura externa, e numa altura em que o financiamento às empresas está em queda e as taxas de juro apresentam uma subida gradual, temos de nos inquietar e preocupar com o futuro.

Rafael Campos Pereira

Vice-presidente executivo da AIMMAP

Para o vice-presidente executivo da AIMMAP, “se em 2023 a inflação esteve mais controlada, não há certezas se essa situação vai manter-se ao longo deste ano”. “Os dois cenários de guerra, na Ucrânia e em Gaza, e a atual crise no Mar Vermelho, deixam grande incerteza a esse respeito e permitem antecipar um cenário de novos constrangimentos nas cadeias de abastecimento, bem como subida dos custos de transporte”, completa.

Composto por cerca de 23 mil empresas e por uma força de trabalho de quase 246 mil pessoas – 74% da mão-de-obra é masculina e mais de metade (52%) tem qualificações equivalentes ao 2º ou 3º ciclo –, concentrado sobretudo nas zonas mais industrializadas do Norte e Centro do país, o setor metalúrgico e metalomecânico sublinha que a evolução homóloga foi “muito melhor” que a verificada no total nacional. Quase 70% das exportações são feitas para a União Europeia, figurando Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e EUA no topo dos destinos.

Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP

Com eleições à porta em Portugal, o porta-voz do setor, que é também vice-presidente da CIP, diz ser “urgente que haja um governo estável em Portugal [e] que não intervenha excessivamente na economia”. Ao Executivo que vier a resultar da ida às urnas exige a criação de “um ambiente de algum consenso, sem dogmas, sem preconceitos e sem egocentrismos partidários”, que concretiza reduções no IRS e no IRC.

“A estabilidade política em Portugal é fundamental para melhorar os índices de confiança dos agentes económicos e para que o mercado financeiro funcione de forma equilibrada, não submetendo as empresas a enfrentar condições de financiamento espartilhantes. Por outro lado, uma política de IRC justa, liberta recursos para que as empresas apostem na produtividade e no valor acrescentado”, argumenta Rafael Campos Pereira.

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Crimes de ódio em Portugal subiram 38% em 2023

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

As autoridades registaram 347 crimes de discriminação e incitamento ao ódio em 2023, mais 77 casos do que no ano anterior, um aumento que é mais evidente na área tutelada pela GNR.

O número de crimes de ódio em Portugal aumentou 38% em 2023, em comparação com 2022, segundo dados recolhidos pela Lusa junto da PSP e da GNR. No total, as autoridades registaram 347 crimes de discriminação e incitamento ao ódio em 2023, mais 77 casos do que no ano anterior, um aumento que é mais evidente na área tutelada pela GNR.

Na área da PSP, o registo de crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência passou de 201 em 2022 para 231 em 2023 (mais 15%). Já na área da GNR, o número de crimes contra a identidade cultural e integridade pessoal, o enquadramento do crime de ódio, passou de 69 registos em 2022 para 116 em 2023 (mais 68%).

Segundo a GNR, Portugal “não apresenta uma definição jurídica de crimes de ódio”, mas o artigo 240 do Código Penal “penaliza a discriminação e o incitamento ao ódio e à violência, com a previsão de pena de prisão para estas tipificações criminais”.

Já os homicídios e ofensas à integridade física passam a ser crimes qualificados em casos de “ódio racial, religioso, político ou gerado pela cor, origem étnica ou nacional, pelo sexo, pela orientação sexual ou pela identidade de género da vítima”.

Entre os casos que podem ser enquadrados como crimes de ódio estão “crimes contra a identidade cultural e integridade pessoal”, nomeadamente “crimes de discriminação racial e religiosa, tortura e outros tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos, e outros crimes contra a identidade cultural e integridade pessoal”, acrescenta a GNR.

Aquela força de segurança salientou ainda que este tipo de crimes tem “especial complexidade” e a sua tipificação nem sempre é possível porque “não existe um tratamento informático específico para estas tipologias”.

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Aliança Democrática já divulgou programa eleitoral com mote “Mudança Segura”. Leia aqui

Coligação composta por PSD, CDS e PPM avança com programa eleitoral que prevê baixa de impostos e medidas para a saúde, habitação e educação. Projeta excedentes orçamentais até 2028.

A coligação que junta o PSD, o CDS e o PPM apresentou esta sexta-feira o programa eleitoral para as legislativas de 10 de março, que tem como mote o lema “Mudança Segura”. O programa prevê medidas como a baixa de impostos e a valorização da carreira dos professores, contemplando também um cenário macroeconómico com excedentes orçamentais até 2028.

O programa eleitoral da coligação, liderada por Luís Montenegro, projeta ainda uma trajetória de descida continuada da dívida que deverá baixar até 80,2% no final da legislatura.

Veja aqui o programa eleitoral da Aliança Democrática:

Nota: Se está a aceder através da app, clique aqui.

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“Se eu fosse primeiro-ministro de Portugal ou Israel, a minha prioridade seria libertar os reféns”, diz Guterres

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

O secretário-geral da ONU abordou em Nova Iorque um grupo de manifestantes israelitas assegurando que, se fosse primeiro-ministro, a sua "principal prioridade" seria a libertação dos reféns.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, abordou esta sexta-feira em Nova Iorque um grupo de manifestantes israelitas assegurando que, se fosse primeiro-ministro, de Portugal ou Israel, a sua “principal prioridade” seria a libertação dos reféns retidos pelo grupo islamita Hamas.

Tal como tem acontecido todas as sextas-feiras ao longo das últimas 15 semanas, dezenas de israelitas, incluindo familiares de reféns detidos pelo Hamas, protestaram em frente à residência de Guterres, em Nova Iorque, onde interpelaram diretamente o líder da ONU sobre o que faria para recuperar 136 reféns portugueses, se ainda fosse primeiro-ministro de Portugal.

“Posso dizer-lhe que, como primeiro-ministro de Portugal, ou se fosse primeiro-ministro de Israel, a minha primeira prioridade seria a libertação dos reféns”, disse Guterres à multidão enquanto falava através de um megafone.

“Primeiro, quero dizer-vos que tenho o maior respeito pela vossa dor e pela vossa preocupação. Já me encontrei e falei com vários reféns (…) O que eu posso dizer é que se eu fosse primeiro-ministro hoje, nomeadamente de Israel, a minha principal prioridade seria a libertação de reféns”, insistiu.

A interação de Guterres com os manifestantes, testemunhada pela Lusa, teve lugar poucos dias depois de passarem quatro meses desde que Israel invadiu a Faixa de Gaza, em retaliação pelo ataque do Hamas em solo israelita, e no mesmo dia em que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou às Forças de Defesa de Israel que comecem a preparar a evacuação de Rafah, para onde fugiram centenas de milhares de palestinianos desde o início da guerra.

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