CCPJ diz que “ataque” na Global Media é “das mais aterradoras incursões na liberdade de expressão”

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2024

A presidente da CCPJ considera também que "há décadas" se assiste "ao assassinato de títulos históricos" e que os jornalistas estão "a um passo de tombarem também para o abismo".

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) considerou que o “ataque fulminante” aos órgãos de comunicação social da Global Media é “uma das mais aterradoras incursões na liberdade de expressão” da história da democracia.

“O ataque fulminante que estamos a presenciar a mais alguns dos mais representativos órgãos da comunicação social do país, à semelhança do que tem vindo a acontecer com outras publicações nacionais, regionais e locais, protagoniza uma das mais aterradoras incursões na Liberdade de Expressão, na Liberdade de Imprensa e na Liberdade de Criação dos jornalistas da história da Democracia”, considerou a CCPJ, numa nota publicada no seu site, assinada pela presidente, Licínia Girão, e intitulada “O Jornalismo caiu num buraco negro”.

Os trabalhadores do Global Media Group (GMG) cumpriram na quarta-feira um dia de greve, contra a intenção da administração de despedir até 200 trabalhadores.

A presidente da CCPJ salientou que “há décadas” que se assiste “ao assassinato de títulos históricos (que, inclusive, sobreviveram à censura do Estado Novo)” e que os jornalistas estão “a um passo de tombarem também para o abismo”.

“Se não atuarmos de imediato, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, o jornalismo tornar-se-á numa memória”, alertou a responsável da entidade que assegura o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, vincando que o momento atual, “mais do que preocupante, é determinante para o futuro da democracia“.

Licínia Girão realçou ainda que encontrar formas de financiamento para os órgãos de comunicação social é um dever da sociedade civil, de mecenas e, em última instância do Estado, mas não dos jornalistas, que “não podem ceder ao aparente deslumbramento das parcerias e patrocínios como garante da continuidade do trabalho”.

“De forma clara e transparente o financiamento deve ser assegurado à margem de interesses pessoais ou de grupos que procuram exorcizar as próprias frustrações, passar mensagens, sejam elas de que natureza for, ou omitir a realidade através da manipulação, desinformação e/ou silenciamento”, vincou a responsável.

Quem cede a outros interesses que não sejam o da defesa do interesse público, prosseguiu a presidente da CCPJ, “arrasta consigo a credibilidade de uma classe”. “Quem resiste, fá-lo em nome de todos os profissionais. É com estes últimos que nos devemos solidarizar”, acrescentou.

Licínia Girão apelou ainda para que “quem pode inverter a situação” o faça e que crie também condições para que o jornalismo se fortifique e que os jornalistas se concentrem na missão de informar.

“Que o façam sem ter de pensar como pagar já não só as suas contas, mas também as dos órgãos para os quais ou nos quais exercem funções”, rematou.

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Maló de Abreu nega “mudar de camisola” para o Chega e diz que PSD tem “estruturas medíocres”

Depois de mais de 40 anos de militância no PSD, Maló de Abreu anuncia a desvinculação do partido por discordar "da forma como estão a ser constituídas as listas" e como é gerido o grupo parlamentar.

António Maló de Abreu diz que a decisão de se desvincular do PSD foi “solitária” e justifica que esta foi tomada por discordar “absolutamente da forma como estão a ser constituídas as listas” para as eleições de 10 de março e de como “é gerido” o grupo parlamentar dos social-democratas. Na visão do antigo vice-presidente da direção de Rui Rio, o partido tem atualmente estruturas “medíocres” e está a tentar ” enganar o eleitorado” através da coligação Aliança Democrática (AD) que servirá para “para mascarar um resultado eleitoral”.

“Discordo absolutamente da forma como estão a ser constituídas as listas” para as eleições legislativas antecipadas e “frontalmente da forma como é gerido o grupo parlamentar“, pelo que “entendi fazer uma demonstração pública de desagrado”, afirmou António Maló de Abreu, em declarações transmitidas pela RTP3, sobre a sua desvinculação do PSD, após mais de 40 anos como militante dos social-democratas.

O deputado sinalizou ainda que “houve um conjunto de circunstâncias” que o levaram a tomar a decisão, apontando ainda para o “desprezo absoluto” que o grupo parlamentar do PSD, atualmente liderado por Joaquim Miranda Sarmento, “teve pelos deputados”. “Nenhum grande assunto foi discutido nas reuniões do grupo paramentar“, afiançou o o antigo vice-presidente da direção de Rui Rio, referindo que apenas se discutiram “questões de mercearia”.

Maló de Abreu defendeu ainda que o PSD se tornou num “partido de estrutura” e que “tenta enganar o eleitorado através de uma coligação”, que a seu ver, servirá “para mascarar um resultado eleitoral”, numa alusão ao regresso da histórica coligação que junta PSD, CDS-PP, Partido Partido Popular Monárquico (PPM) e um conjunto de independentes. Para o deputado, que com a desvinculação pediu para passar a não-inscrito, o “PSD vai-se alavancar nas estruturas existentes que são basicamente medíocres”.

Maló de Abreu adianta ainda que a sua decisão foi “solitária”, mas admite que mal tomou a decisão falou com Rui Rio. Além disso, nega que o Chega ou qualquer outro partido lhe tenha feito algum convite e acusa as estruturas do PSD de tentarem “enlamear” a sua tomada de posição, dizendo que vai “mudar de camisola”.

“Se receber algum convite de quem quer que seja responderei diretamente e confidencialmente”, sublinhou, acrescentando que neste momento não está “disponível para absolutamente nada”. “Estive deputado. Cumpri a minha missão. Não estou à espera de voltar para o Parlamento“, garantiu.

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Câmara do Porto quer prorrogar redução das taxas das esplanadas

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2024

Só podem beneficiar "deste apoio os estabelecimentos e agentes económicos que tenham a sua situação tributária regularizada perante o município".

O executivo da Câmara do Porto discute na reunião privada de segunda-feira a prorrogação, durante este ano, da redução em 50% do valor das taxas devidas pela instalação de esplanadas.

Na proposta, a que a Lusa teve acesso, o vereador com o pelouro do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, esclarece que, atendendo aos princípios da equidade, “apenas podem beneficiar deste apoio os estabelecimentos e agentes económicos que tenham a sua situação tributária regularizada perante o município”.

Para a autarquia, a ocupação do espaço público com esplanadas com estrado, guardas e floreiras, mesmo quando os estabelecimentos não estão a funcionar, “constitui uma utilização privativa e permanente”. O vereador esclarece ainda que este tipo de esplanadas se situa na zona histórica da cidade.

O valor estimado com esta prorrogação ascende a 25 mil euros, acrescenta o vereador, que propõe o reembolso das taxas liquidadas e entretanto cobradas, nos casos abrangidos pelo regime de redução. De acordo com fonte da autarquia, a redução deverá abranger cerca de seis esplanadas.

A redução em 50% do valor das taxas devidas pela instalação de esplanadas para 2022 e 2023 já tinha sido aprovada, no início de 2022, pelo executivo municipal. Em 2020, o município do Porto criou um regime excecional e provisório que possibilitava a instalação de esplanadas em praças e lugares de estacionamento, beneficiando os titulares dos estabelecimentos da isenção do pagamento das devidas taxas.

O regime foi renovado em 2021 como uma medida de apoio à atividade económica, empresarial e comercial, por forma a mitigar os “prejuízos suportados pelos agentes investidores e criadores de emprego nas diversas atividades de comércio, serviços, lazer e turismo”.

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Bug em candidaturas ao PT2030 deve ficar resolvido esta quinta-feira

Impossibilidade de submeter faturas com data de 2023 está a impedir várias empresas de se candidatarem ao Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento. Bug deve ficar resolvido esta quinta.

O bug que impedia as empresas, que fizeram registos prévios para se candidatarem a apoios do Portugal 2030 à investigação e desenvolvimento, de submeterem as suas candidaturas deverá ficar resolvido esta quinta-feira, segundo Alexandra Vilela, vogal executiva da Agência Nacional de Inovação (ANI).

Até 31 de janeiro estão a decorrer as candidaturas para apoios à I&D empresarial, seja em projetos individuais ou em copromoção com entidades do sistema científico, para as empresas que já tinham feito um registo de pedido de auxílio. Ou seja, que já tinham sinalizado o interesse em candidatar-se a estes apoios, assegurando a elegibilidade da despesa feita desde então.

No entanto, os formulários tinham um bug que impedia a submissão de despesas com data de 2023. Uma incongruência tendo em conta que o propósito do registo de auxílio era precisamente garantir a elegibilidade de despesas feitas antes de a candidatura formal ser apresentada.

O problema deverá ser solucionado esta quinta-feira, permitindo às várias empresas apresentar as candidaturas, disse Alexandra Vilela, vogal executiva da ANI, na sessão de esclarecimento que decorreu na CCDR de Lisboa e Vale do Tejo sobre custos simplificados.

Esta foi uma das grandes novidades introduzidas no novo quadro comunitário de apoio. Para maior simplificação das candidaturas e maior foco das autoridades de gestão na verificação da execução física dos projetos, em algumas tipologias de concursos a despesa elegível passa a ser calculada com base em custos simplificados e não em custos reais como até aqui.

No caso destas empresas, seja em projetos individuais ou em copromoção, os registos de pedido de auxílio foram feitos com base em custos reais, mas a submissão da candidatura deverá agora ser feita em custos simplificados. Ou seja, o cálculo dos custos totais elegíveis das operações é feito com base na definição de um custo unitário Equivalente a Tempo Integral (ETI)/mês.

Ou seja, a unidade básica são os recursos humanos afetos na totalidade às atividades de I&D de cada projeto e cujos salários têm de ser suportados pelo beneficiário. A cada ETI correspondem 4.432 euros por mês no caso dos projetos em copromoção ou 5.189 para projetos individuais que, pela sua natureza, recorrem mais à subcontratação. Todos os custos do projeto – salários, materiais, consumíveis, etc – têm de ser suportados pelos ETI. Sendo que estes valores serão atualizados anualmente à taxa de inflação.

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+M

Marco Galinha terá avançado para tribunal com procedimento cautelar de arresto na Global Media

  • + M
  • 11 Janeiro 2024

Marco Galinha terá avançado com uma providência cautelar para garantir os seus direitos na Global Media, da qual tem 17,59% do capital, por via indireta.

Marco Galinha terá avançado na semana passada com uma providência cautelar para garantir os seus direitos na Global Media, da qual tem 17,59% do capital, por via indireta. A informação foi avançada na tarde desta quinta-feira pelo Expresso. De acordo com o título da Impresa, “trata-se de um procedimento cautelar de arresto que, sendo aprovado, poderá suspender a administração do grupo”. Ou seja, afastaria a comissão executiva liderado por José Paulo Fafe.

Recorde-se que o fundo que controla o grupo e o presidente do grupo Bel são sócios na empresa Páginas Civilizadas, tendo o fundo comprado 51% da empresa de Marco Galinha.

Na manhã desta quinta-feira o ex-presidente executivo da Global Media e atual chairman enviou um comunicado no qual dizia que “pelo sentido de responsabilidade social e empresarial que sempre tivemos, quando o novo acionista começou por incumprir as suas responsabilidades, fomos nós que adiantámos as verbas necessárias para garantir o cumprimento dos primeiros dois meses da massa salarial de todo o grupo”, reiterando que “tendo-se continuado a verificar diversos incumprimentos por parte do novo acionista“, foi decidido “já acionar todos os mecanismos legais e judiciais em defesa dos contratos assinados entre a WOF e as Páginas civilizadas”, escreve.

Marco Galinha já tinha adiantado na comissão parlamentar, onde foi ouvido no dia 9, que estavam acionados mecanismos para a defesa de contratos. No mesmo dia, o CEO da Global Media contradizia a acusação de incumprimento, referindo que o fundo WOF “cumpriu todas as obrigações até agora”.

No início da semana, recorde-se, o Conselho Regulador da ERC, em reunião extraordinária, aprovou a abertura de um processo administrativo autónomo para a aplicação da Lei da Transparência e abertura de um procedimento oficioso de averiguações sobre determinadas matérias.

Em comunicado, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) refere que a reunião extraordinária, com ponto único a análise da situação da Global Media Group (GMG), deliberou “a abertura de processo administrativo autónomo para a aplicação do artigo 14.º da Lei da Transparência, dado que existem fundadas dúvidas sobre se, entre os detentores do World Opportunity Fund (WOF), existem participações qualificadas nos termos da Lei da Transparência (representando 5% ou mais do capital social e/ ou dos direitos de voto do Grupo Global Media)”.

Deliberou também a “abertura de um procedimento oficioso de averiguações com vista a esclarecer” determinadas matérias, entre as quais “verificar da existência de uma alteração de domínio dos operadores de rádio não autorizada pela ERC com a entrada do acionista WOF na estrutura de propriedade do Grupo Global Media”.

Entretanto, de acordo com a Lusa, os salários relativos a dezembro dos trabalhadores da TSF já foram processados, mas o mesmo ainda não aconteceu no Jornal de Notícias nem no Diário de Notícias.

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Vendas da Jerónimo Martins dispararam 20,6% em 2023, superando o “marco” dos 30 mil milhões de euros

Dona do Pingo Doce justifica o “forte desempenho” de vendas no ano passado com o “foco na competitividade de preço e no crescimento em volume”. Portugal já só vale 20% das vendas do grupo retalhista.

Num ano marcado pela “progressiva redução da inflação alimentar e pela persistente contenção do consumo por parte das famílias”, o volume de negócios da Jerónimo Martins disparou 20,6%, para um total de 30.608 milhões de euros. Grupo retalhista justifica “forte desempenho” de vendas com “foco na competitividade de preço e no crescimento em volume”.

Pedro Soares dos Santos destaca que, pela primeira vez, o grupo superou o “marco dos 30 mil milhões de euros de vendas”, notando, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que “esta conquista traduz o reconhecimento pelos consumidores da consistência do foco das insígnias na liderança de preço e na melhoria contínua da oferta e da experiência de compra”.

“A prioridade dada às vendas, a clareza das políticas comerciais, o trabalho árduo das equipas, e a execução exemplar dos ambiciosos planos de expansão e remodelação pelas companhias permitiram somar, nos dois últimos anos, 10 mil milhões de euros ao volume de negócios consolidado”, acrescenta o presidente e administrador delegado da Jerónimo Martins.

A dona do Pingo Doce e do Recheio decidiu alocar no último trimestre do ano passado, “a título excecional”, um valor de 25 milhões de euros ao “reconhecimento do contributo das equipas operacionais, que acresce aos prémios de desempenho previstos”. A decisão é justificada na mesma nota com os “aumentos significativos do custo de vida para as famílias”.

Como o ECO noticiou em dezembro, a Jerónimo Martins deixou um “presente” no sapatinho de 25 mil dos seus trabalhadores: um bónus de 350 euros, que se vem juntar ao prémio de 750 euros que já tinha atribuído em abril. Estes cheques, salientou na altura, tiveram como propósito ajudar as famílias a enfrentar os “constrangimentos” que estão a sentir nos orçamentos.

Portugal já só vale 20% das vendas do grupo

O grande motor de crescimento da Jerónimo Martins continua a ser a Biedronka. A retalhista polaca faturou 21,5 mil milhões de euros no ano passado, uma subida de 22,3% em termos homólogos, passando a pesar 70% no volume de negócios global do grupo. Abriu 203 novas lojas (174 adições líquidas) e remodelou 375 localizações.

Apesar de ter sido o negócio do grupo que registou, em termos percentuais, o menor aumento de vendas (7,9%), o Pingo Doce segue como o segundo que mais contribui para as receitas totais: 4,9 mil milhões de euros em 2023. Num período em que abriu 11 novos supermercados e encerrou um, “reforçou o seu posicionamento de preço, mantendo uma forte intensidade promocional ao longo de todo o ano”.

Ainda em Portugal, que vale agora apenas um quinto (20,2%) das vendas globais – abaixo dos 22,3% que pesava em 2022 –, o Recheio beneficiou da atividade que se verificou durante o ano passado no canal da restauração e da hotelaria (Horeca) no país, tendo registado um “forte crescimento de vendas no ano”: +15,1%, para 1,3 mil milhões de euros.

No relatório de vendas preliminares relativas ao ano passado, divulgado esta quinta-feira, destaca-se ainda o disparo de 37,7% na Colômbia, em que opera com a insígnia Ara. Ascenderam a 2,4 mil milhões de euros, num mercado em que o grupo diz ter reforçado o “posicionamento de preço de uma forma assertiva, tendo em conta as necessidades das famílias colombianas”.

Ainda assim, neste negócio da América do Sul ficou ligeiramente abaixo das metas que tinha comunicado ao mercado em setembro. Nessa altura, o grupo referiu num comunicado à CMVM que esperava atingir os 2.500 milhões de euros de vendas e chegar às 1.300 lojas Ara na Colômbia. Apesar de ter inaugurado 200 localizações, terminou o ano a operar 1.290 lojas.

 

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Ministra da Justiça diz que relatório sobre corrupção em Portugal está “desatualizado”

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2024

A ministra da Justiça desvalorizou as conclusões relativas a Portugal dorelatório do Grupo de Estados contra a Corrupção do Conselho da Europa, observando que se trata de um relatório com ano e meio.

A ministra da Justiça desvalorizou as conclusões relativas a Portugal do último relatório do Grupo de Estados contra a Corrupção (GRECO) do Conselho da Europa, observando que se trata de um relatório feito “há um ano e meio”.

Falando aos jornalistas à margem da sessão de apresentação da Estratégia Nacional para as Vítimas de Crime 2024-2028, Catarina Sarmento e Castro realçou que, desde então, houve uma “evolução muito positiva”, nomeadamente com a implementação do Mecanismo Nacional Anticorrupção.

Quanto à Entidade para a Transparência, a ministra sublinhou que “hoje também já tem o seu local de trabalho identificado em Coimbra”, estando “em condições para começar a trabalhar”.

No relatório, divulgado na quarta-feira, o GRECO reconhece que Portugal desenvolveu um extenso quadro jurídico e institucional anticorrupção, mas alerta que a eficácia deste quadro depende fortemente da plena operacionalidade do Mecanismo Nacional Anticorrupção e da Entidade para a Transparência, o que alega não ter ainda acontecido.

De acordo com Catarina Sarmento e Castro, as duas entidades apontadas no relatório foram “efetivamente postas no terreno”, sendo que o Mecanismo Nacional Anticorrupção é aquele que mais lhe diz respeito e com que lidou durante o seu mandato.

“Já está a lançar campanhas, tem pessoal que está devidamente alocado, tem um orçamento muito significativo que tem sido atribuído e que foi agora renovado neste novo orçamento (de Estado) e tem também verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)para construir a plataforma eletrónica”, frisou.

Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e CastroLusa

No relatório da 5.ª ronda de avaliação, o GRECO apela a Portugal que melhore a eficácia do sistema para prevenir a corrupção nas principais funções executivas do Governo e nas agências de aplicação da lei. Sublinha que todas as pessoas com funções executivas de topo devem ser sujeitas a verificações de integridade eficazes antes de ingressarem no Governo, bem como a restrições pós-emprego, e devem ser obrigadas a apresentar declarações de bens e interesses.

Também apela a melhorias nos processos de consulta pública e no acesso das pessoas à informação pública. O cumprimento das 28 recomendações feitas pelo a Portugal será monitorizado pelo GRECO em 2025. Portugal é membro do GRECO desde 2002 e já passou por quatro rondas de avaliação centradas em diferentes temas relacionados com a prevenção e o combate à corrupção.

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Calçado exige novo Governo “mais amigo das empresas”. Conheça os 26 gestores à frente da indústria

A sofrer com “escassez de encomendas”, industriais do calçado pedem menos impostos e mais apoios ao Executivo que sair das eleições. Veja os novos órgãos sociais, que acompanham Luís Onofre até 2026.

O líder dos industriais do calçado espera que o próximo Governo, que irá resultar das eleições legislativas de 10 de março, seja “mais amigo das empresas” e que “não penalize tanto” os negócios portugueses com impostos, apontando como prioridade a descida da carga fiscal que incide sobre as empresas.

“Não se pode continuar decididamente a aumentar os impostos e exigir que as empresas criem riqueza, aumentem os salários e as exportações. É igualmente importante que sejam repensados os apoios às empresas em matéria de promoção externa. No plano laboral, num setor altamente sazonal, seria importante simplificar o acesso e melhorar as condições do lay-off”, elenca Luís Onofre.

Em declarações citadas pela associação do setor (APICCAPS), para a qual acaba de ser reeleito presidente numa lista única que obteve 337 votos, segundo dados fornecidos ao ECO, o empresário nortenho desabafa que “a maior preocupação está relacionada com a escassez de encomendas motivada pelo abrandamento” dos mercados externos. Exporta mais de 90% da produção para 173 países.

Luís OnofreRicardo Castelo/ECO

Até outubro, as vendas ao exterior estavam a descer 7% em valor e 10% em volume, em comparação com igual período do ano passado, que terminou com as exportações a saltarem pela primeira vez a barreira dos 2.000 milhões de euros. No novo plano estratégico do setor, composto por 1.500 empresas e emprega 40 mil pessoas, está inscrito o objetivo de chegar até 2030 aos 3.000 milhões de euros exportados.

Para este ano, a APICCAPS tem previstas 53 iniciativas de promoção externa (acima das 38 realizadas em 2023) nos 18 mercados escolhidos pela “apetência por calçado de alta qualidade, com forte componente de moda e design, e exigentes requisitos técnicos”: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Hong Kong, Itália, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Países Baixos, Polónia e Reino Unido.

Na associação empresarial fundada em 1975 e sediada no Porto, que representa toda a fileira – indústria de calçado, de componentes para calçado, de artigos de pele e comércio de bens de equipamento –, a acompanhar Luís Onofre no próximo mandato de três anos estará um grupo de 25 outros empresários, com Joaquim Moreira a liderar a Mesa da Assembleia Geral e Domingos Ferreira a assumir a presidência do Conselho Fiscal.

Veja a lista completa dos novos órgãos sociais da APICCAPS

Direção

Presidente: Luís Onofre, Conceição Rosa Pereira

Vice-Presidente: Paulo Martins, Célita

Paulo Ribeiro, Atlanta

Ana Maria Vasconcelos, Vasconcelos & Cª

Secretário: José Azevedo Pinto, Design & More, S.A.

Tesoureiro: Reinaldo Teixeira, Carité

Vogais: Albano Fernandes, AMF, Lda

António Ferreira, A Ferreira & Pereira, Lda

David Braga, Eurodavil

Jorge Fernandes, Savana

José Alberto Silva, Tatuaggi

Mariana Santos, Tecmacal

Orlando Soares, Malas Peixoto Soares

Pedro Coelho, João Batista Pereira Coelho & Filhos

Pedro Pinto, Codenoir

Tiago Henriques, Lusocal

Vitorino Coelho, Vitorino da Silva Coelho

 

Assembleia-geral

Presidente: Joaquim Moreira, J Moreira, S.A.

1º Secretário: Carlos Alberto Rodrigues dos Santos, Zarco

2º Secretário: Avelino Fonseca, Protac

Suplentes: Guilherme Almeida, Guilherme da Silva Almeida & Filhos, S.A.

Fátima Henriques, Fernando J. Henriques

 

Conselho Fiscal

Presidente: Domingos Ferreira, Camilo Martins Ferreira & Filhos

Vogais: José Augusto Neto, Netos – Fábrica de Calçado

Filipa Couto, Trofal

Suplentes: Dulce Cardoso, José Fernandes Cardoso

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Finlândia prolonga por mais um mês encerramento da fronteira com a Rússia

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2024

A Finlândia acusa a Rússia de conduzir deliberadamente os migrantes em direção à sua fronteira.

A Finlândia anunciou esta quinta-feira que vai prolongar por mais um mês o encerramento da fronteira com a Rússia devido a um alegado ataque à segurança do país nórdico por Moscovo através do envio de migrantes indocumentados pela fronteira comum.

O Governo da Finlândia encerrou a fronteira no final de 2023 após a chegada ao país desde setembro, através da fronteira, de 1.300 migrantes em situação ilegal, um número considerado anormalmente elevado e apenas alguns meses após a adesão da Finlândia à NATO. A Finlândia acusa a Rússia de conduzir deliberadamente os migrantes em direção à sua fronteira. O Kremlin negou as alegações e disse lamentar o encerramento dos postos fronteiriços pelos finlandeses.

A medida hoje anunciada deve prolongar-se até 11 de fevereiro, indicou em conferência de imprensa em Helsínquia o ministro do Interior, Mari Rantanen, acrescentando que as autoridades suspeitam que a Rússia continua a manipular os migrantes indocumentados. “Existem pessoas nas áreas circundantes e que aguardam a abertura da fronteira”, disse Rantanen.

Os migrantes que chegaram à Finlândia nos últimos meses são sobretudo provenientes do Médio Oriente e África – em particular da Síria, Somália e Iémen – e a maioria solicitou asilo na Finlândia. Permanecem de momento em centros de acolhimento de migrantes em vários pontos do país enquanto aguardam a decisão das autoridades.

Diversos responsáveis locais definem as alegadas ações de Moscovo como uma retaliação pela adesão do país nórdico à NATO em abril de 2023, mas peritos finlandeses na área da segurança consideram que o motivo desta atuação através dos migrantes permanece incerto.

O Governo do primeiro-ministro Petteri Orpo decidiu em novembro encerrar os 1.340 quilómetros da fronteira comum com a Rússia, ao alegar motivos de segurança e uma “guerra híbrida” movida por Moscovo. Posteriormente reabriu dois postos fronteiriços no leste e norte da Finlândia, para testar a situação, mas o afluxo de migrantes prosseguiu.

A totalidade dos oito postos fronteiriços entre a Finlândia e a Rússia destinados a passageiros estão encerrados desde 15 de dezembro. De momento, permanece em funcionamento o posto fronteiriço de Vainikkala, no sudeste do país e destinado ao transporte de mercadorias por via-férrea.

A Finlândia, com 5,6 milhões de habitantes, situa-se na fronteira externa da União Europeia no norte, e constitui uma parte significativa do flanco nordeste da NATO.

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WPP considera vender os 40% que detém da Kantar. Negócio pode gerar até quatro mil milhões de dólares

Desde que foi noticiada a intenção de venda dos seus 40% da Kantar, as ações da WPP subiram 1,2%. A Bain também estará a equacionar a venda da Kantar Media.

A WPP está a equacionar vender os 40% que detém da Kantar. Segundo a Bloomberg, a multinacional encontra-se, em conjunto com um consultor, a ponderar colocar a sua participação à venda ou vendê-la diretamente à Bain, a outra acionista a quem já tinha vendido 60% da Katar em 2019, num negócio que avaliou a empresa de estudos de mercado em cerca de 3,2 mil milhões de libras (cerca de 3,7 mil milhões de euros). O negócio pode gerar entre três a quatro mil milhões de dólares (equity value, isto é, não incluindo a dívida).

A Kantar emprega mais de 25 mil pessoas globalmente e tem uma dívida de cerca de 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,64 mil milhões de euros), refere a Bloomberg, citando pessoas conhecedoras do negócio.

No entanto a avaliação que está a ser feita pela WPP para uma possível venda ainda está numa fase primária, segundo as fontes citadas, pelo que a WPP ainda pode vir a decidir-se por manter a sua participação na Kantar, caso não encontre “opções viáveis” para o negócio.

Desde que foi noticiada a intenção de venda dos seus 40% da Kantar, as ações da WPP subiram 1,2%, refere a Reuters.

Por outro lado, a Bain também estará a equacionar a venda da Kantar Media – unidade da Kantar que desenvolve análise de media, como a medição de audiências, sendo inclusive responsável pelo BARB, sistema de medição de audiências televisivas no Reino Unido -, que pode valer cerca de mil milhões de libras (1,16 mil milhões de euros), avançou a Sky News.

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Com um valor de mercado de quase 3 biliões de dólares, Microsoft ultrapassa Apple e é a cotada mais valiosa do mundo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Janeiro 2024

A aposta da Microsoft na área da inteligência artificial impulsionou a gigante tecnológica norte-americana a atingir um valor de mercado de cerca de 2,9 biliões de dólares.

A Microsoft ultrapassou a Apple e tornou-se, esta quinta-feira, a cotada mais valiosa do mundo. O forte crescimento da empresa fundada por Bill Gates, cujas ações valorizaram mais de 50% no ano passado, foi impulsionado, sobretudo, pela aposta na inteligência artificial (IA), nomeadamente na OpenAI.

Na abertura das negociações em Wall Street, os títulos da Microsoft subiam cerca de 1%, o que elevou a sua capitalização em bolsa para 2,875 biliões de dólares. Por sua vez, as ações da fabricante do iPhone desvalorizavam quase 1%, para um valor de mercado de 2,871 biliões de dólares.

Se a nova vaga de IA generativa alimentou a subida das ações da Microsoft – que é o maior patrocinador da OpenAI, a criadora do ChatGPT –, a Apple tem enfrentado uma série de desafios, tendo encerrado 2023 com ganhos de 48%.

Apesar de ter apresentado planos na área da IA na segunda metade do último ano, a empresa fundada por Steve Jobs viu cair as vendas do iPhone, principalmente na China, o que contribuiu para o desempenho abaixo do nível da Microsoft.

É a primeira vez desde 2021 que a empresa de software supera a Apple. Com o mundo em plena pandemia de Covid-19, o negócio da Microsoft ganhou força durante o boom do teletrabalho, numa altura em que a produção do iPhone foi interrompida devido ao encerramento de fábricas e problemas de fornecimento.

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PRR

Eurodeputados do PSD questionam Bruxelas sobre aplicação do PRR em Portugal

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2024

Carlos Coelho e José Manuel Fernandes querem saber “as preocupações" levantadas no relatório do TdC "suscitam algum plano de ação ou revisão por parte da Comissão Europeia.

Os eurodeputados do PSD Carlos Coelho e José Manuel Fernandes questionaram esta quinta-feira a Comissão Europeia sobre “a eficácia e eficiência da aplicação dos fundos europeus pelo Governo português”, na sequência de um relatório do Tribunal de Contas (TdC).

Os eurodeputados querem saber, nomeadamente, se “as preocupações levantadas pelo TdC (sobre a execução incipiente dos fundos e às deficiências e inconsistências nos registos contabilísticos e na monitorização) suscitam algum plano de ação ou revisão por parte da Comissão Europeia, para assegurar a correta e eficiente utilização dos fundos em Portugal”.

Os signatários querem ainda saber se o executivo comunitário tem conhecimento de quaisquer esforços de Lisboa para resolver “atrasos recorrentes” identificados no relatório ‘Fluxos Financeiros entre Portugal e a União Europeia e execução de fundos europeus em 2022’ e que terão “custos adicionais de cerca de 45 milhões de euros em juros ao longo de dez anos”.

Na carta, encabeçada por Carlos Coelho e José Manuel Fernandes, mas subscrita pelos restantes quatro eurodeputados eleitos pelo PSD, a Comissão é ainda questionada sobre eventuais medidas recomendadas para assegurar a eficácia futura dos pagamentos, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O TdC apontou uma “incorreta e inconsistente” contabilização dos valores do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na Conta Geral do Estado (CGE) em 2022 e registou, no relatório divulgado na terça-feira, que, no final de 2022, a disponibilização do PRR a beneficiários era de 1.410 milhões de euros, “o que representava 8,5% da dotação total prevista”.

No mesmo dia, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, insistiu esta quinta que a avaliação é referente a 2022 e que 2023 foi “um ano-chave para o arranque mais em força do PRR”. Vieira da Silva defendeu ainda não haver atrasos na aplicação destes fundos no país, considerando que cada projeto “tem um tempo próprio” que decorre da definição da ideia, da decisão do que fazer, da encomenda dos materiais e da sua execução em termos concretos.

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