Câmara Municipal de Ponte de Sor distinguida pela Festa do Arroz e EMISE

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Maio 2024

Foi por causa dos projetos "Festa do Arroz" e "EMISE" que a Câmara Municipal de Ponte de Sor recebeu uma menção honrosa e um prémio, na categoria Educação, na 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano.

A Câmara Municipal de Ponte de Sor distinguiu-se na 5ª Edição do Prémio Autarquia do Ano, em duas categorias distintas, com os projetos “Festa do Arroz” e o “EMISE – Equipa Multidisciplinar de Intervenção em Saúde Escolar”.

O município recebeu uma Menção Honrosa na categoria de Cultura e Património e na subcategoria Evento pelo projeto “Festa do Arroz” e saiu premiado na categoria Educação e subcategoria Ensino Pré-Primário com o projeto EMISE.

Sérgia Bettencourt, vereadora da Cultura, Educação, Turismo e Geminações (à esquerda), e Susana Esculcas, Chefe de Divisão de Educação, Juventude e Desporto no Município de Ponte de Sor (à direita)

O município explica agora como nasceu o projeto “Festa do Arroz”:

1. Qual o processo inerente à criação e implementação do projeto, que acabou por se tornar vencedor nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

Ponte de Sor tem um passado ligado à produção de cereais e à cultura do arroz. Em 1920, instalou-se em Ponte de Sor uma Fábrica de Moagem de Cereais e Descasque de Arroz, que viria a laborar até meados dos anos 80. Atualmente, nesse edifício está instalado o Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, o principal polo cultural do concelho. Em 2014, nasceu a ideia de realizar neste espaço um evento que celebrasse este património que faz parte da nossa história e da história do próprio edifício.

2. Quais foram as razões e necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto em questão?

Tal como referido anteriormente, o passado do edifício onde atualmente está instalado o Centro de Artes e Cultura está intimamente relacionado com a cultura do arroz. Era imperativo criar um evento que celebrasse a memória do espaço e o próprio arroz enquanto elemento identitário local.

3. Quais foram os principais desafios enfrentados durante a execução do projeto e como foram superados?

Tratando-se de um evento que já vai na sua 11ª edição, um dos principais desafios é conseguir manter a sua identidade, ao mesmo tempo que tentamos trazer sempre algum elemento inovador e que capte a atenção do público. Para além disso, entendemos que um dos principais desafios ao longo deste tempo foi, sem dúvida, conseguir realizar o evento em moldes totalmente diferentes durante a pandemia de COVID-19. Apesar de não se realizar num formato presencial, foram dinamizadas diferentes atividades através das redes sociais do Município, por forma a não deixar que o evento caísse no esquecimento.

4. Como foi o processo de escolha da categoria a inscrever nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

Ao longo destas 11 edições, a Festa do Arroz foi ganhando dimensão e entendemos que estava no momento de podermos apresentar este projeto a uma outra escala. Os Prémios Autarquia do Ano são, sem dúvida, uma ótima plataforma, porque, além do reconhecimento que conferem aos projetos, são uma oportunidade de os podermos apresentar a uma escala nacional.

5. Quais foram os resultados práticos da implementação do projeto em questão junto da sua comunidade?

Este evento tem vindo a consagrar-se, ao longo dos anos, como um dos principais eventos para a comunidade. É um evento em que são envolvidas várias camadas da comunidade, com atividades diferenciadas. A população e as associações locais são desafiadas a fazer parte deste evento numa das suas principais componentes, que é o Concurso de Arroz-Doce. Neste concurso, com duas modalidades (tradicional e inovador), a população é convidada a confecionar as suas receitas de arroz-doce e depois as mesmas são degustadas gratuitamente pelo público presente neste certame.

6. Como descreveria a relação entre o projeto em questão e os objetivos traçados pelo seu município para 2024?

Um dos objetivos deste executivo municipal é conseguir proporcionar uma oferta cultural diversa e descentralizada, conseguindo também através do apoio às associações locais assegurar uma oferta cultural e desportiva com cada vez mais qualidade e para toda a população. Este evento é, sem dúvida, um exemplo dessa mesma oferta, onde, numa tarde cultural, são desenvolvidas diversas atividades que se complementam entre si e com o objetivo principal de manter viva a memória de um produto que foi tão importante para o desenvolvimento da nossa economia e identidade local.

7. Quais as áreas e setores de atuação que foram mais impactados, positivamente, com o projeto em causa? Quais os seus pontos fortes?

Este é um projeto transversal, que engloba diversas áreas de atuação. Por ser um evento cultural que celebra um elemento do nosso património e da história local, atravessa as dimensões da cultura e do turismo, captando novos visitantes e turistas para a cidade. O próprio programa musical é elaborado com base nas tradições regionais e etnográficas. E, ao longo das 11 edições deste evento, a dimensão ambiental também foi ganhando destaque, afirmando-se mesmo como um eco-evento, dadas as diversas preocupações que foram sendo tidas na sua concretização. Finalmente, a dimensão social é também bastante impactada, pois é sempre objetivo deste evento poder convidar as associações e IPSS’s Locais a estarem presentes, nomeadamente, com os seus utentes.

De seguida, o município de Ponte de Sor, passa a explicar o Projeto “EMISE – Equipa Multidisciplinar de Intervenção em Saúde Escolar”:

1. Qual o processo inerente à criação e implementação do projeto EMISE, que acabou por se tornar vencedor nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

O Município de Ponte de Sor, através da Equipa Multidisciplinar, tem um longo histórico na intervenção em contexto escolar. As avaliações realizadas no final de cada ano letivo apontavam para questões que eram consecutivamente recorrentes. A Equipa Multidisciplinar de Intervenção em Saúde Escolar (EMISE) surgiu da reformulação que foi definida para a Equipa Multidisciplinar, promovendo o seu alinhamento com as atividades do Plano Integrado Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE). Esta equipa focou-se em centrar a sua ação no aluno e nos contextos familiar, escolar e comunitário, procurando responder a problemas práticos identificados no território educativo, através da intervenção direta e capacitação de famílias, assistentes operacionais e comunidade, e processos de consultoria a professores, tendo como objetivos a melhoria do sucesso e prevenção do insucesso escolar. A EMISE assume-se, então, como uma Equipa de Intervenções na área da mediação Sociocomunitária, Psicologia e Terapia da Fala, com foco no envolvimento e Capacitação das Famílias, implementando medidas locais de combate à reprodução social das desigualdades, promotoras da equidade e inclusão, empoderando a comunidade educativa de conhecimento e ferramentas que permitam desenvolver uma estratégia concertada de combate ao insucesso escolar. Para este projeto, o Município de Ponte de Sor, recorreu a um processo de consultoria, desenvolvendo ferramentas que permitiram a implementação de um processo de monitorização que permitisse avaliar o impacto da intervenção. Este processo, associado aos indicadores de Impacto verificados após a implementação desta abordagem ecossistémica, permitiu-nos verificar que o trabalho da EMISE constitui uma resposta eficaz aos problemas complexos que estão na base do insucesso escolar e que o maior envolvimento por parte das famílias e professores proporciona resultados mais rápidos e duradouros.

2. Quais foram as razões e necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto em questão?

Ponte de Sor é um território educativo que investe na inovação e humanização do seu ecossistema de ensino/aprendizagem. Reconhecido pela excelência dos projetos educativos que visam o desenvolvimento de cada criança e jovem de forma plena, respeitando as suas características individuais e promovendo a sua participação e inclusão para que cada um desenvolva o seu potencial e seja apetrechado com as competências essenciais para uma integração social e cívica bem-sucedida. Desejando responder, cada vez melhor, aos imperativos de aprendizagem escolar de todos os alunos e formandos e às expectativas das suas famílias, o Município de Ponte de Sor tem renovado o seu compromisso com uma educação de qualidade, apresentando-se como um parceiro estratégico para uma escola moderna e inovadora alargando o seu âmbito de intervenção ao conceito de “cidade educadora”, onde cada um encontra a segurança, o conhecimento, a orientação e o estímulo de que precisa para a realização feliz do seu próprio projeto de vida. Pretende-se um ecossistema educativo onde todos – alunos, professores, famílias e parceiros do setor social e económico-, são valorizados e envolvidos como parte integrante de uma verdadeira comunidade de aprendizagem.

3. Quais foram os principais desafios enfrentados durante a execução do projeto e como foram superados?

Os desafios enfrentados foram os decorrentes da implementação de processos que procuram responder de forma diferente e inovadora a problemáticas enraizadas nos contextos/na comunidade. O processo de mudança da intervenção desencadeou diversos procedimentos e tarefas internas e externas à EMISE, sendo o desafio principal a implementação com qualidade do Modelo Operacional no terreno, sensibilizando os diferentes intervenientes para a necessidade de trabalhar em articulação, partilhando preocupações, objetivos e uma intervenção concertada e articulada, envolvendo e comprometendo todos os atores no processo de cada criança. Envolver toda uma comunidade de prática num novo sistema, que requer um maior nível de envolvimento e acompanhamento das crianças, tanto na implementação de medidas, como na monitorização e verificação dos resultados, constituiu o maior desafio, no entanto manifestou ser também o aspeto mais diferenciador e a razão mais direta da eficácia desta intervenção. Considerámos que foi um desafio nitidamente superado, através do compromisso assumido por uma equipa que se tornou coesa, organizada, focada e altamente comprometida com a vida de cada criança. De facto, este compromisso com a melhoria contínua, possibilitada pelo processo de monitorização constante e o compromisso com o sucesso e bem-estar de cada criança verificado na superação dos seus obstáculos e em pequenas conquistas dia após dia, constitui a força e a energia que leva esta equipa a enfrentar qualquer desafio e a tornar este projeto um verdadeiro Sucesso.

4. Como foi o processo de escolha da categoria a inscrever nesta 5ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

O município é promotor de diversos projetos na área da educação, desde a educação pré-escolar com o projeto Kiitos 4All, passando pelo primeiro ciclo com a EMISE, e nos restantes ciclos de ensino que pretendem inspirar, envolver, capacitar e potenciar os diferentes contextos educativos para incrementar um ecossistema de inovação e aprendizagem que vise a transformação, a coesão social e o desenvolvimento do potencial individual de cada criança, jovem e adulto. De acordo com os diferentes níveis de atuação, definimos os valores que pautam a ação educativa e o ecossistema de aprendizagem que pretendemos potenciar em cada criança e jovem. Optámos por eleger a categoria de Educação – 1º ciclo como forma de divulgação do Projeto a nível Nacional. A opção por este Projeto centrado no 1º CEB e que tem o seu foco na Promoção do Sucesso Escolar, constituiu a nossa opção pelo facto de considerarmos que a mesma constitui uma Boa Prática que poderá ajudar outros territórios educativos a encontrar soluções mais eficazes para os seus problemas ao nível da promoção do sucesso escolar e na promoção da saúde e bem-estar psicossocial das crianças e jovens dos respetivos territórios.

5. Quais foram os resultados práticos da implementação do projeto em questão, junto da sua comunidade?

Os resultados práticos da implementação centram-se em três níveis, que constituíram a base do sucesso da intervenção:

  1. Maior envolvimento das famílias no processo de sinalização, intervenção e acompanhamento da intervenção, tornando-se mais um “agente de intervenção”. As famílias são envolvidas e capacitadas em diferentes áreas, no sentido de potenciar os resultados das intervenções terapêuticas e pedagógicas, proporcionadas pelos técnicos da equipa. Este envolvimento demonstrou impactos nas crianças, mais rápidos e duradouros, porque são reforçados diariamente pelos pais.
  2. Maior envolvimento da Comunidade Educativa e Comunidade geral: professores, assistentes operacionais, técnicos das escolas, técnicos de ação social, profissionais de saúde de diferentes especialidades, entre outros atores, são envolvidos nos processos de intervenção nas crianças.
  3. Melhoria do Sistema de Colaboração, Articulação e Capacitação: um dos eixos de intervenção da EMISE direciona-se para a prevenção e capacitação/sensibilização da comunidade. As diferentes ações desenvolvidas, dirigidas à comunidade, contribuem para a promoção de uma comunidade mais informada e atenta. A metodologia de ação promoveu a capacitação de agentes educativos em diferentes áreas multidisciplinares e promoveu um sistema de colaboração mais coeso e eficaz.
6. Como descreveria a relação entre o projeto em questão e os objetivos traçados pelo seu município para 2024?

A educação constitui o fundamento de toda uma política que visa o desenvolvimento do território e a Coesão Social. O Investimento na Educação demonstra esse compromisso assumido na política municipal, o qual tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, decorrente de todos os projetos de Inovação Pedagógica e de Promoção do Sucesso Escolar, a par do processo de transferência de competências que acrescentou ao município uma maior responsabilidade ao nível da gestão das áreas complementares à ação educativa das escolas. Um dos grandes objetivos do município com este projeto é possibilitar um “bom começo” a todas as crianças do nosso território, promovendo condições de acesso a uma educação de qualidade e o apoio nas áreas de vulnerabilidade que cada criança apresenta no início da sua escolaridade. Pretende-se detetar vulnerabilidades que possam condicionar o processo de aprendizagem e de inclusão social, intervindo de forma precoce e focalizada no ecossistema da criança, de forma a proporcionar-lhe todas as ferramentas que necessita para a realização de uma aprendizagem eficaz, promotora do bem-estar e sucesso escolar.

7. Quais as áreas e setores de atuação que foram mais impactados, positivamente, com o projeto em causa? Quais os seus pontos fortes?

São diversas as áreas que, direta e indiretamente, beneficiam dos resultados dos projetos implementados. A promoção do sucesso escolar, a diminuição das dificuldades manifestadas pelas crianças, o aumento de competências pessoais e sociais das crianças e das suas Famílias, a capacitação dos agentes educativos e das famílias são exemplos de áreas em que se observa maior impacto positivo. Sabemos que famílias e agentes educativos empoderados são promotores de um ambiente social e escolar mais positivo e mais acolhedor. Como pontos fortes ressalva-se a capacitação e consultoria prestadas às famílias e agentes educativos, bem como o compromisso desta equipa em procurar contribuir para um trabalho colaborativo entre todos os intervenientes, constituindo-se como equipa mobilizadora de sinergias e recursos na/da comunidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo avisa presidente da TAP: não se deve “imiscuir em problemas que são do acionista”

  • Lusa
  • 21 Maio 2024

Em reação às declarações de Luís Rodrigues, que defendeu que o Estado deve manter uma participação na TAP, o ministro das Infraestruturas aconselhou-o a focar-se "na gestão" da companhia aérea.

O Governo defendeu esta terça-feira que o presidente da TAP devia focar-se na gestão, em vez de se “imiscuir em problemas que são do acionista”, depois de Luís Rodrigues ter dito que o Estado devia manter uma posição na companhia.

“Eu concordo que o presidente da TAP se deve focar na gestão da TAP e não se imiscuir em problemas que são do acionista. O presidente da TAP deve-se focar na gestão da TAP e a TAP bem precisa de boa gestão e, nesta altura, é isso, cada um deve desempenhar o seu papel“, disse o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, à saída de uma reunião ministerial em Bruxelas.

O presidente da TAP, que termina o mandato no final deste ano, defendeu que o Estado deve manter uma participação na companhia aérea após a privatização e que se deve atrair investidores fora do setor da aviação.

A minha recomendação seria que o Governo português mantivesse uma posição, fizesse parte de todo o processo de desenvolvimento“, disse Luís Rodrigues, em entrevista ao Financial Times, publicada esta terça-feira.

Luís Rodrigues, que antes liderava a açoriana SATA, tomou posse como presidente do conselho de administração e CEO da TAP em abril do ano passado, quando decorria já a comissão de inquérito à companhia aérea, constituída no seguimento da polémica indemnização de meio milhão de euros paga à ex-administradora Alexandra Reis — que levou a uma remodelação no governo então liderado por António Costa e à demissão por justa causa dos anteriores responsáveis da transportadora, Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener.

Depois de um resultado negativo pouco usual no último trimestre do ano passado, a TAP prolongou as perdas com um prejuízo de 71,9 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, pressionada novamente pelos custos com pessoal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rock in Rio “ainda mais saboroso” com ativação da Nobre

  • + M
  • 21 Maio 2024

A marca vai apostar num espaço "sustentável e inclusivo" para "proporcionar experiências memoráveis", convidando os festivaleiros a "enfrentarem o drama do jantar com gosto, num jogo desafiante".

A Nobre vai marcar presença no Rock In Rio, pelo que a edição que marca os 20 anos do festival “vai ser ainda mais saborosa”.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria, não só por todas as dinâmicas que vamos ter, mas também porque estamos totalmente alinhados com os valores e a ambição do Rock in Rio de construir um evento que tem a sustentabilidade e a responsabilidade social como pilares fundamentais. Tudo o que planeámos contribui para esse objetivo e vai motivar todos os festivaleiros que nos visitarem a celebrarem com gosto. Porque celebrar com gosto é Nobre”, diz Lia Oliveira, marketing & external communications director da Nobre.

“Enquanto marca que está presente na vida das famílias portuguesas desde sempre, a Nobre não podia ficar de fora de um momento tão especial como o Rock in Rio 2024. Uma edição que celebra os 20 anos de um festival que, também ele, já criou tantas memórias felizes nos portugueses”, refere também, citada em comunicado.

No recinto do festival, a marca vai contar com um espaço “sustentável e inclusivo” onde vai “proporcionar experiências memoráveis, convidando as famílias festivaleiras a enfrentarem o drama do jantar com gosto, num jogo desafiante e divertido”, refere-se em nota de imprensa.

A dinâmica do espaço da Nobre vai ser uma versão “mais apetitosa” do programa “O chão é lava”, onde se vai simular “o drama que é fazer o jantar diariamente”. Os festivaleiros, que terão acesso a vários brindes, serão assim desafiados a “enfrentarem esse drama num espaço onde produtos Nobre como salsichas, fiambres ou pizzas vão ser a solução para chegar à saída e resolver o problema do jantar, sem cair na piscina de espuma”, acrescenta-se na mesma nota.

O espaço da marca vai ainda contar com uma área de degustação. Aproveitando o mote da campanha da marca “O Drama das 17h30”, todos os dias, por essa hora, o chef Vasco Pereira vai “surpreender e fazer as delícias dos festivaleiros com petiscos criativos”.

Para isso, Vasco Pereira conta com a ajuda de alguns formandos da Cercicaper, associação sem fins lucrativos que se dedica à solidariedade social e ao desenvolvimento de atividades de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência ou incapacidade, visando “sensibilizar e promover a inclusão social de pessoas com deficiência”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

865 mil telespectadores acompanharam o quarto debate para as europeias

  • + M
  • 21 Maio 2024

De acordo com a análise elaborada pela Dentsu para o +M, o confronto entre Pedro Fidalgo Marques, João Oliveira, Tânger-Corrêa e João Cotrim de Figueiredo foi o segundo mais visto.

O debate que juntou na noite de segunda-feira os cabeça-de-lista do PAN, da CDU do Chega e da Iniciativa Liberal foi seguido por 788,4 mil telespectadores na SIC, aos aos se juntam mais 77 mil na SIC Notícias.

De acordo com a análise elaborada pela Dentsu para o +M, o confronto entre Pedro Fidalgo Marques, João Oliveira, Tânger-Corrêa e João Cotrim de Figueiredo foi acompanhado em média por 865,4 mil telespetadores, o que faz deste o segundo debate mais visto até ao momento.

Na reta final dos debates a quatro, esta noite defrontam-se os cabeças de lista do PS, AD, Chega e CDU (RTP). No dia 24 de maio é a vez do PS, AD, BE e PAN (TVI). Os representantes da coligação de direita e dos socialistas, como mostra o calendário, surgem juntos em todos os debates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Francesa Fleet expande para Portugal e já tem mais seis outros mercados na mira

Ainda este ano, a scaleup de aluguer de equipamento informático e de escritório prevê instalar uma equipa em Portugal, um mercado que estima poder gerar 700 mil euros de faturação no primeiro ano.

Depois de ter entrado há mais de dois anos em Espanha, a francesa Fleet apontou a mira a Portugal. Um mercado que, acredita a scaleup de aluguer de equipamento informático e de escritório, poderá gerar 700 mil euros de receitas brutas no primeiro ano. E há planos para, ainda este ano, instalar uma equipa localmente. Presente em quatro mercados, este ano a companhia quer saltar para dez países. Itália, Irlanda, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Áustria estão na lista.

“No início, pensámos que poderíamos gerir [o mercado português] diretamente a partir de Espanha. Agora começamos a pensar que podemos realmente construir algo aqui e formar uma equipa porque gostamos muito do país, da cultura. Queremos construir equipa também aqui e crescer do zero. Precisamos de algumas pessoas locais”, adianta Carlos Andión, country manager da Fleet, em declarações ao ECO.

“Não temos um número de funcionários [fixo] por país, mas temos realmente de entender o volume [de negócio] deste país. Não desperdiçamos dinheiro porque somos uma empresa bootstrapped – o que significa que não precisamos levantar dinheiro –, então temos de realmente cuidar dos nossos custos. Mas é claro que teremos vendas e apoio ao cliente local”, diz quando questionado sobre a dimensão da equipa local.

Este ano poderemos contratar a primeira equipa. Vamos contratar vendedores e depois do verão chegaremos forte ao mercado em termos de apoio ao cliente. Neste momento, tudo é gerido a partir de Espanha, estamos perto, podemos fornecer rapidamente, temos todos os fornecedores locais para reparação local”, diz ainda.

A entrada no mercado português começou a ser estudada meses antes. “Vim para Lisboa há dois meses e comecei a falar com VC e esse tipo de parceiros do ecossistema. Portugal é um mercado que está a crescer muito. O Governo está a ajudar os empresários a crescer localmente. E gosto que aqui todas as startups tenham uma visão global. Isso dá-nos oportunidade de equipar todos os seus funcionários globalmente, porque podemos enviar dispositivos para todo o mundo, e, no momento, não há concorrência aqui. Portanto, achamos que há um bom ajuste do produto ao mercado. Existe um bom ecossistema. Há muitos empreendedores e muitas scaleups a crescer. Acho que podemos realmente agregar valor e mudar o comportamento de aquisição”, justifica o country manager.

Tecnológicas, startups ou scaleups estão na mira da empresa ao nível de clientes, mas também PME. A Fleet tem uma “plataforma que ajuda startups e scaleups, de dez a 600 funcionários, a adquirir todos os tipos de dispositivos: Monitores, laptops, telefones e até cabines telefónicas insonorizadas, qualquer material de escritório. Lançamos ainda uma solução MDM, uma solução de gestão de dispositivos móveis, que ajuda as empresas a aumentar a cibersegurança desses dispositivos. Depois também gerimos todo o atendimento, todo tipo de garantia, fica tudo coberto. Uma das vantagens de usar o Fleet é que as empresas construir políticas: por exemplo, a cada três ou quatro anos trocam-se os laptops. Durante esse tempo, está totalmente coberto. Assim, a equipa gasta menos tempo procurando alguém que faça a reparação do equipamento, o que vai fazer com os dispositivos antigos”, descreve.

“Basicamente, é uma solução de aluguer. As pessoas pagam apenas uma mensalidade com tudo incluído. Por exemplo, por um MacBook Air paga 49,90 por mês. Não há custos iniciais e quando termina o contrato há duas opções: podem comprar o equipamento ou enviamos novos equipamentos”, refere. Há um compromisso de 36 meses e, caso a empresa encerre antes desse período, terão de ser feitos os pagamentos remanescentes.

Metas de negócio e expansão a novos mercados

Carlos Andión mostra-se otimista com o potencial do mercado nacional. “Em Espanha tínhamos uma meta muito ambiciosa no início que atingimos perfeitamente. Em Portugal tínhamos um target inferior, porque não conhecíamos o mercado. Agora que conheço o mercado, acho que há mais série A a vir, mais investimentos e queremos muito crescer junto com as empresas. Se tudo correr bem, penso que, no primeiro ano gostaria de fazer cerca de 700 mil euros” de receitas brutas, aponta o country manager. “No segundo ano, vamos ver. Em Espanha, no segundo ano, faturámos 2,5 milhões de euros e crescemos muito rapidamente”, acrescenta.

Fundada em abril de 2019 por Alexandre Berriche e Sevan Marian, a scaleup francesa tem um volume de negócios de mais de 10 milhões de euros e mais de 1.000 clientes em Espanha, França, Alemanha e Reino Unido incluindo a Clarity, Seedtag, PropHero, Pimetag, entre outros.

E não faltam planos de expansão. “Este ano vamos de quatro para 10 países. Da Espanha, estamos abrindo em Portugal e Itália, daqui a cinco meses. Vou gerir o Sul da Europa. Depois, da Alemanha, abriremos na Holanda e na Áustria, da França, expandimos para Bélgica e Luxemburgo. E do Reino Unido, para a Irlanda”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça a lista de convocados de Portugal para o Euro2024

  • ECO
  • 21 Maio 2024

O selecionador Roberto Martínez divulgou a lista de 26 futebolistas convocados para representar a seleção na fase final do Euro2024. Confira as escolhas, que incluem João Neves e Francisco Conceição.

O selecionador Roberto Martínez divulgou esta terça-feira a lista de 26 futebolistas convocados para representar a seleção na fase final do Euro2024, em que Portugal vai defrontar a República Checa (18 de junho, em Leipzig), a Turquia (22 de junho, em Dortmund) e a Geórgia (26 de junho, em Gelsenkirchen).

Guarda-redes: Diogo Costa, Rui Patrício e José Sá

Defesas: António Silva, Danilo, Diogo Dalot, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Nelson Semedo, Nuno Mendes, Pepe e Rúben Dias.

Médios: Bruno Fernandes, João Palhinha, João Neves, Otávio, Rúben Neves, Vitinha e Bernardo Silva.

Avançado: Cristiano Ronaldo, Diogo Jota, Francisco Conceição, Gonçalo Ramos, João Félix, Rafael Leão e Pedro Neto.

O Euro2024 vai decorrer de 14 de junho a 14 de julho. Antes de partir para solo germânico, a seleção nacional vai realizar três jogos de preparação, frente a Finlândia (4 de junho, no Estádio José Alvalade), Croácia (8 de junho, no Estádio Nacional) e República da Irlanda (11 de junho, em Aveiro).

A lista de Martínez inclui apenas quatro campeões da Europa de 2016: Cristiano Ronaldo, Rui Patrício, Pepe e Danilo Pereira. Em relação ao Euro2020, além destes quatro, há dez outros repetentes: Nélson Semedo, Rúben Dias, Nuno Mendes, Palhinha, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Rúben Neves, Diogo Jota, João Félix e Diogo Dalot (substituiu João Cancelo, excluído devido a um teste positivo à Covid-19).

Em conferência de imprensa, o selecionador deixou elogios a Cristiano Ronaldo e Pepe, lembrando o peso dos dois veteranos no balneário de Portugal e a importância que ainda têm no relvado. Já Francisco Conceição foi apresentado como um “espalha-brasas de nível excecional”, o que, a somar ao “bom momento de forma” levou Martínez a convocador o extremo do FC Porto para o Euro2024 de futebol.

A seleção portuguesa vai marcar presença na fase final de um Europeu pela nona vez, depois de ter sido campeã em 2016, finalista vencida em 2004, terceira em 1984, 2000 e 2012, eliminado nos quartos-de-final em 1996 e 2008, e nos oitavos-de-final em 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista Humanista chega ao fim em junho ano e meio após o lançamento

  • Lusa
  • 21 Maio 2024

"Nasceu há ano e meio, é uma morte muito precoce. A Amnistia Internacional tinha a expectativa de alcançar a sustentabilidade financeira em pouco tempo, mas no papel, é impossível", diz o diretor.

A Humanista lançada há ano e meio terá em junho a sexta e última edição, disse à agência Lusa o diretor que lamentou o fecho da revista trimestral dedicada aos direitos humanos e da responsabilidade da Amnistia Internacional.

Nasceu há ano e meio, é uma morte muito precoce. A Amnistia Internacional tinha a expectativa de alcançar a sustentabilidade financeira em pouco tempo, mas no papel, nos dias de hoje, isso é impossível”, disse Victor Hugo Carmo.

Em declarações à agência Lusa, o diretor apontou como “pecha” para o fim da Humanista “a falta de uma promoção e divulgação online” da revista que, em junho, estará nas bancas pela sexta e última vez.

Sendo um produto ‘premium’, uma revista com 156 páginas, trimestral, merecia ser divulgado e promovido e não tivemos essa componente. Infelizmente, a direção da Amnistia Internacional decidiu não continuar, com o pesar dos envolvidos”, apontou.

O alerta para o fim da revista foi dado por jornalistas que viram trabalhos seus premiados pelo Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), na gala da Associação de Jornalistas Desportivos (CNID), que decorreu esta segunda-feira, em Viseu.

Sara Dias Oliveira e Maria João Gala foram as autoras de “O silêncio também é racismo”, que ganhou o primeiro prémio de imprensa desportiva ou generalista e, na mesma categoria, em segundo lugar ficou “Traficantes de sonhos”, de Simão Freitas, Tomás Guerreiro e Paulo Pimenta, ambas reportagens publicadas na Humanista.

Contactado pela agência Lusa, Victor Hugo Carmo reconheceu que a Humanista “era mais do que uma revista, era também uma ferramenta para alertar para as questões dos Direitos Humanos” em Portugal.

“É uma revista e uma ferramenta que deixa de estar disponível para chamar à atenção para várias questões que preocupam e alertar para os Direitos Humanos em Portugal, através de exemplos e testemunhos de vítimas de violação desses direitos”, lamentou.

Neste sentido, Victor Hugo Carmo defendeu que “é uma perda incalculável no mundo editorial” e na própria Amnistia Internacional, “porque não há nenhuma igual” nesta organização não-governamental (ONG).

Tudo o que está relacionado com Direitos Humanos tem a ver com ativismo e a revista era exatamente a ponte entre o ativismo e o jornalismo“, defendeu o diretor, já que “mais nenhum órgão de comunicação social trabalhava esta área”.

Isto, porque, “permitia que fossem feitos trabalhos de investigação e se revelassem casos relacionados com violação dos Direitos Humanos e questões prementes em Portugal que precisam de ser trabalhados”.

Este responsável reforçou que a publicação “é praticamente como um livro, com reportagens, trabalhos aprofundados, fotografias, ilustrações e uma vertente artística muito atraente” mas que, “infelizmente, não teve a promoção que merecia e devia”.

A revista vivia de colaboradores, num total de 80, desde jornalistas, fotojornalistas, ilustradores e infografistas. Bons profissionais que fizeram com que, num só ano, a Humanista fosse premiada oito vezes“, sublinhou Victor Hugo Carmo.

A última edição será dedicada à habitação, com “uma narrativa fotográfica de nove fotojornalistas” e, anteriormente, dedicaram-se a temas como as alterações climáticas, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão em contexto laboral, os 50 anos do 25 de Abril e os direitos humanos no desporto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade prepara emissão de dívida verde perpétua até 500 milhões de euros

A Fidelidade prepara-se para emitir obrigações subordinadas Tier 1 "verdes" para financiar projetos sustentáveis e podem ser recompradas pelo grupo segurador a partir de 2030.

A Fidelidade prepara-se para se financiar no mercado obrigacionista até 500 milhões de euros através de uma emissão de obrigações subordinadas Tier 1 “verde” e, com isso, com objetivos de financiarem operações que promovam a sustentabilidade. A notícia foi avançada pelo portal International Financing Review e confirmada pelo ECO junto de fontes conhecedoras da operação.

Estes títulos de dívida têm a particularidade de serem um instrumento de dívida perpétua e, por isso, sem data de vencimento definida, com a possibilidade de o pagamento do cupão poder ser cancelado pelo emissor sob determinadas condições. Na operação que está a ser montada pela equipa da Fidelidade, que só deverá ser concluída amanhã, os títulos só poderão ser recomprados pela Fidelidade aos obrigacionistas após 5,5 anos da data da sua emissão — a partir de 2030.

Estes títulos são também estruturados para se qualificarem como fundos próprios restritos de Tier 1 da Fidelidade sob Solvência II e são valores mobiliários perpétuos de taxa de reajuste não cumulativos.

A emissão de dívida decorre no dia em que a Fitch confirmou uma classificação de “BBB-” às obrigações subordinadas restritas perpétuas de Tier 1 propostas pela Fidelidade. Esta avaliação está três níveis abaixo do rating de incumprimento de emissor de longo prazo (IDR) da Fidelidade, que é “A-“.

Note-se ainda que esta é a primeira emissão de dívida deste género realizada pela Fidelidade e acontece numa altura em que o grupo segurador já arrancou com o processo para abrir o seu capital em bolsa no próximo ano e pouco tempo depois de a Luz Saúde, detida na totalidade pela Fidelidade, decidiu suspender os planos para avançar com a sua oferta pública inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica), devido às “condições de mercado adversas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Bento admite venda de 100% do Banco CTT

O líder do grupo CTT disse numa entrevista que a venda da totalidade do Banco CTT é uma possibilidade em cima da mesa, embora a preferência seja manter uma minoria do capital.

O presidente executivo dos CTT CTT 0,13% admite que o grupo pode decidir vender a totalidade do Banco CTT, apesar de preferir manter uma minoria do capital da instituição que fundou em 2015, disse o próprio gestor durante uma entrevista à Bloomberg.

“Estamos a considerar todas as possibilidades, até vender a totalidade do banco. A minha preferência seria nós mantermos uma posição minoritária no banco, visto que ele irá operar na nossa rede de lojas”, afirmou João Bento, citado pela agência financeira, situando o valor contabilístico do Banco CTT no final do ano passado nos 270 milhões de euros.

Apesar de ainda deter 100% do Banco CTT, o grupo acordou em 2022 vender 8,71% do capital à Generali Seguros através de um aumento de capital de 25 milhões de euros, mas a operação aguarda aprovação do Banco de Portugal desde então. À Bloomberg, João Bento diz que a transação deve ser aprovada pelo regulador antes deste verão.

Na mesma entrevista, o líder dos CTT mostra-se focado na operação logística e está à procura de potenciais aquisições no mercado espanhol: “Estamos à procura de oportunidades de consolidação. Não é garantido que sejamos bem-sucedidos, mas estamos ativos”, afirma o responsável.

A empresa está de olho, especificamente, em empresas de last mile, responsáveis pela última fase das entregas de encomendas, e que controlem a totalidade da respetiva operação. O objetivo é tirar vantagem do boom no negócio da entrega de encomendas, visto como o futuro do negócio dos CTT, que ainda depende bastante do correio tradicional, que está em queda acelerada.

À mesma agência, João Bento diz que os CTT estão a apontar para a distribuição de 35 a 50% dos lucros, intervalo que deverá aumentar à medida que a empresa se for focando cada vez mais no negócio da logística. Admite ainda o lançamento de mais programas de recompra de ações próprias.

Em meados deste mês, a empresa concluiu um programa desse tipo, iniciado em junho do ano passado, tendo investido um total de 20 milhões de euros na compra de 5.475 milhões de ações que “serão oportunamente canceladas”, anunciou ao mercado nessa altura.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h25)

Desempenho das ações dos CTT na bolsa de Lisboa:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Continente continuou a liderar investimento publicitário em abril

No acumulado dos quatro primeiros meses, Continente, Ediclube e Nos foram os maiores anunciantes. A Dentsu Media lidera nas agências de meios e a VML nas criativas.

O Continente manteve-se em abril como o maior anunciante do país. A posição foi alcançada em março, mês em que foi lançada a nova linha de comunicação, e manteve-se no último mês: a insígnia investiu 48,8 milhões de euros a preços de tabela – ou seja, sem os descontos negociados com os meios –

Na segunda posição, com 47,2 milhões de euros, surge agora a Nos, e no terceiro posto o Ediclube. Lidl, Unilever Fima, L’Oreal Portugal, McDonald’s, Vodafone, Altice e Reckitt Benckiser encerram o top 10 dos maiores anunciantes.

Entre as agências de meios, a liderança mensal foi da Arena, com um investimento, também a preços de tabela, de 142,1 milhões de euros. De acordo com ranking elaborado todos os meses pela MediaMonitor, a segunda posição foi ocupada em abril pela OMD, surgindo a Wavemaker no terceiro lugar. Dentsu Media, Zenith, Initiative, Mindshare, Havas Media, Universal McCann e Starcom Media Vest Group completam as posições seguintes do Top 10.

Nas agências criativas, a primeira posição é d’O Escritório. Seguem-se, no top 3, a VML e a Fuel. Publicis, Havas Worldwide, Santa Fé Orange, McCann Erickson, TBWA Lisboa, Dentsu Creative e Bar Ogilvy ocupam as posições seguintes.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, Modelo Continente, Nos e Ediclube são os maiores anunciantes e a Dentsu Media, a Arena e a OMD as agências de meios que movimentaram mais investimento. Nas agências criativas as três primeiras posições são da VML, Fuel e Havas Worldwide.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida híbrida

As obrigações em causa têm a maturidade de 30 anos e a taxa de juro fixou-se nos 4,875%.

A EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida verde híbrida, de acordo com o site de informação financeira IFR.

As obrigações em causa têm a maturidade de 30 anos e a taxa de juro deveria situar-se entre 4,875% e os 5%, de acordo com as primeiras projeções. No fecho da operação, a taxa fixou-se no patamar mais baixo do intervalo, os 4,875%. A operação contou com ordens de 3,3 mil milhões de euros, quatro vezes acima do valor que a EDP pretendia emitir.

As obrigações híbridas verdes seguem as mesmas linhas guia que as obrigações verdes, espelhadas na Green Bond Framework. No entanto, são assim designadas por combinarem características das obrigações (pagam cupão) e das ações (sem data de vencimento ou maturidade muito longa e o emitente pode decidir não pagar cupão).

A EDP tem-se distinguido como a maior emissora de dívida verde em Portugal. A energética foi a primeira empresa em Portugal a financiar-se com este tipo de instrumento, em 2018. Entretanto, metade da dívida da elétrica já é verde, uma fasquia alcançada em 2023, dois anos antes da data que tinha sido comunicada.

Agora, pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões serão verdes. “A EDP tem intenção de voltar a emitir durante o ano, caso o mercado esteja favorável”, indicou, em março, o responsável financeiro (CFO) da energética, Rui Teixeira. E explicou o porquê: “ao emitir em formato verde, a EDP beneficia de uma procura superior, face a emissões convencionais”, o que “permite otimizar o preço”.

(Notícia atualizada com os resultados da emissão)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD mantém redução do 7.º e 8.º escalões do IRS e quer “apressar” votação final da proposta esta sexta-feira

Sociais-democratas insistem na baixa do imposto sobre rendimentos mais elevados, mas o PS ameaça chumbar já esta quarta-feira a admissão do projeto se o partido de Montenegro não quiser negociar.

O PSD e o CDS mantêm a redução do IRS das taxas dos rendimentos mais elevados, do 7.ºe 8.ºescalões, que correspondem a salário brutos entre 3.100 e mais de 6.000 euros brutos mensais, à revelia da posição do PS, e querem “apressar” a votação final global do projeto já esta sexta-feira, iniciativa que irá substituir a proposta de lei do Governo, anunciou esta terça-feira o líder do grupo parlamentar social-democrata, Hugo Soares.

Antes de subir a plenário, a admissão do projeto terá de passar, esta quarta-feira, pelo crivo da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP). “Amanhã, será votado o texto de substituição como alternativa de consenso de diálogo à proposta inicial do Governo”, afirmou o parlamentar. “Já mostrámos que em cinco matérias fizemos um esforço de aproximação aos outros partidos. Não há mais tempo para atrasar. É tempo de decidir para que os portugueses possam sentir, já em julho, o alívio na retenção na fonte”, atirou.

“Se o texto de substituição for admitido, a proposta base do Governo desaparece e o que fica a valer é a nossa proposta que depois subirá a plenário na sexta-feira para votação na generalidade, votação na especialidade e votação final global”, anunciou o líder da bancada laranja. E lançou um desafio ao PS e ao Chega: “Na sexta-feira, no plenário, que se levantem juntos para chumbar a redução do IRS”.

A proposta de substituição do PSD e do CDS iguala os projetos do PS e do Chega na redução das taxas do 3.º e 4.º escalões, ou seja, passam de 22,50% para 22% e de 25,50% para 25%, respetivamente, e em comparação com a proposta inicial do Executivo. Este alívio fiscal beneficia rendimentos entre cerca de 1.100 e 1.800 euros mensais brutos.

A este respeito, Hugo Soares lembra que o Chega disse, no Parlamento, “que se o PSD fosse ao encontro deles, que votaria favoravelmente”.

Para além disso, o diploma “foi ao encontro do PS no 6.º escalão, fazendo uma redução menor”, que passou então de 37% para 35%. Este recuo permitirá ainda, segundo Hugo Soares, cumprir com a margem orçamental, de 348 milhões de euros, que o Governo tem para a baixa deste imposto, não violando a norma-travão.

Em relação ao 6.º escalão, que corresponde a rendimento mensais brutos entre 2.200 e 3.100 euros mensais, os socialistas apresentaram uma proposta inicial em que baixavam esta taxa para 36%, depois corrigiram para 35,50%, numa aproximação aos sociais-democratas. Contudo, o líder da bancada laranja desvalorizou tal esforço, que considerou “insignificante e residual”.

Hugo Soares continuou a elencar as medidas que o PSD e CDS incluíram de outros partidos na proposta: “atualização dos escalões de IRS de forma automática a partir de 2025, atualização do mínimo de existência, indo ao encontro do PS e Chega, inclusão de duas normas programáticas, indo ao encontro do BE e PCP, para a valorização da dedução específica com no Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e avaliar a dedução à coleta dos juros com crédito à habitação”.

“Temos cinco matérias em que vamos ao encontro dos outros partidos. Se isto não é abertura para o diálogo e consenso, então não sei o que é. Que esforço de consenso fez o PS? Onde é que o PS foi ao encontro daquilo que era o projeto do Governo e das propostas do PSD e CDS? Em absolutamente nada”, atirou.

“Acolhemos as propostas dos demais partidos e agora é a hora da clarificação. Não contem com o PSD e CDS para andar a empalear o IRS, para atrasar a baixa de impostos e fazer disso jogo partidário”, jogo partidário, fazendo mira ao PS e Chega.

Portugueses que ganham salários líquidos entre 1.300 e 2.800 euros mensais são ricos? Não são ricos. Não queremos uma sociedade nivelada por baixa.

Hugo Soares, líder da bancada do PSD

Consciente de que a principal divergência face ao PS reside na descida do IRS para os rendimentos mais elevados, do 7.º e 8.º escalões, o presidente do grupo parlamentar frisou que o partido quer “reduzir o IRS sobretudo para a classe média”. “Portugueses que ganham salários líquidos entre 1.300 e 2.800 euros mensais são ricos? Não são ricos”, defendeu. E acrescentou: “Não queremos uma sociedade nivelada por baixa”.

Hugo Carneiro, vice-presidente da bancada do PSD, detalhou depois que, “no 6.º escalão estão salários líquidos de 1.700 euros”. “São ricos? Não São ricos.”, afirmou. “No 7.º escalão, estão salário líquidos de 2.200 euros, no 8.º escalão, estão salário líquidos de 2.700 euros. São ricos? Não são ricos”, destacou.

O líder da bancada do CDS e antigo secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, apresentou mais número para sustentar a proposta dois partidos: “85% da redução do IRS está concentrada nos cinco primeiros”.

PS ameaça chumbar proposta caso PSD mantenha posição “unilateral”

Mas o PS ameaça chumbar a admissão do projeto de substituição do PSD e CDS já esta quarta-feira, na reunião da COFAP, impedindo-o de subir a plenário para votação final global, caso o partido de Luís Montenegro não volte às negociações. “Um texto de substituição é um consenso não é apresentado de forma unilateral”, afirmou o deputado e vice-presidente da bancada do PS, António Mendonça Mendes, logo a seguir à conferência de imprensa do PSD.

Sem nunca responder diretamente se o PS viabiliza ou não a admissão da iniciativa da AD, Mendonça Mendes afirmou repetidamente: “Um texto de substituição deve refletir os projetos que foram aprovados e ainda não chegámos ao fim da negociação parlamentar. Uma imposição unilateral não é estar a negociar e a proposta que a AD faz de texto de substituição é unilateral, não é o resultado de esforços negociais”.

O PSD e o CDS continuam a insistir que 50% da margem disponível seja distribuída pelos 10% que recebem mais. Não é equilibrado que os restantes 90% recebam o mesmo que os 10% que recebem mais.

António Mendonça Mendes, vice-presidente do grupo parlamentar do PS

A divergência de fundo entre AD e PS passa pelo alívio dos impostos para os rendimentos mais altos, relativos ao 7.º e 8.º escalões. “O PSD e o CDS continuam a insistir que 50% da margem disponível seja distribuída pelos 10% que recebem mais. Não é equilibrado que os restantes 90% recebam o mesmo que os 10% que recebem mais”, argumentou.

O PS já cedeu no 5.º e 6.º escalões e a AD continua a defender que rendimentos brutos de 7.000 mensais euros tenham um alívio de 566 euros por ano, quando já tiveram este ano uma redução de 832 euros de imposto. Acham justo gastar metade dos 348 milhões nestes rendimentos mais altos?”, atirou. E indicou que o “PS defende que quem ganha 7.000 euros deva ter uma redução do imposto menor, de 300 euros”.

Por outro lado, Mendonça Mendes levantou uma questão regimental sobre a admissibilidade do projeto: “A proposta do Governo desceu sem votação durante 15 dias e esse prazo já terminou”. Questionado se era possível então apresentar um texto de substituição para uma proposta que já teria expirado, o deputado preferiu remeter essas considerações para o presidente da COFAP, Filipe Neto Brandão, do PS.

Sobre a necessidade de o PSD “apressar” a votação do projeto para que os contribuintes sintam o alívio fiscal já em julho, Mendonça Mendes desdramatizou, esclarecendo que “basta haver um acordo parlamentar para que o ministro assine o despacho para reduzir as tabelas de retenção na fonte a 1 de julho”. E lembrou que “a data limite para a entrega de propostas de alteração só termina a 31 de maio”.

Porém, PSD e CDS querem fechar o assunto antes da campanha eleitoral para as eleições europeias de 9 de junho que arranca na próxima semana, a 27 de maio.

Recorde-se que, a 24 de abril, a Assembleia da República debateu pela primeira vez, em plenário, várias propostas de redução do IRS a reboque de uma proposta de lei do Governo. Perante a iminência do chumbo da iniciativa, o Executivo de Luís Montenegro decidiu baixar o projeto, sem votação, para ser debatido depois na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

Os diplomas do Chega e da IL também desceram à especialidade sem terem sido votados em plenário. Já as propostas do PS, BE e PCP, foram aprovadas na generalidade, sendo que a iniciativa dos socialistas passou com a abstenção do Chega.

(Artigo atualizado às 13h57)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.