Fundo do Millennium vende por cerca de um milhão armazém em Palmela

  • Ana Petronilho
  • 16 Janeiro 2024

Empresa portuguesa de jogos de cartas e tabuleiro e de livros de comics, a Devir, investe em instalações de logística na zona de Palmela. Imóvel foi comprado ao fundo AF Portfólio Imobiliário do BCP.

A Devir, empresa de jogos de tabuleiro, cartas, role-playing e novelas gráficas, com sede em Palmela, comprou ao fundo AF Porfolio Imobiliário, gerido pela sociedade Interfundos do Millennium BCP, um imóvel de logística. O ECO sabe que a transação foi fechada por um valor abaixo de um milhão de euros.

Segundo a consultora Cluttons, que assessorou o negócio com contornos de leasing, o armazém tem uma área total de 3.048 metros quadrados e “estava desocupado há mais de um ano”.

O investimento da Devir em instalações próximas da sede, resulta da necessidade de aumentar a área de armazém. A empresa foi fundada em 1996.

O concelho de Palmela é uma das zonas do país com mais procura no mercado imobiliário, sobretudo no segmento de logística.

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OCDE destaca “estratégia inovadora” de Portugal nos recibos verdes. Filhos de trabalhadores informais “herdam vulnerabilidade”

OCDE considera Portugal um dos países que inovaram na proteção social dos trabalhadores independentes, elogiando a criação da categoria de recibos verdes economicamente dependentes.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) coloca Portugal entre os países que inovaram na proteção social dos trabalhadores independentes e deixa elogios quanto à estratégia adotada no que diz respeito aos recibos verdes cuja maior parte da atividade está associada a uma única entidade contratante.

“O caso de Portugal exemplifica como o reconhecimento de uma subcategoria dos trabalhadores independentes pode assegurar proteção social acessível ao reequilibrar de forma mais justa as contribuições sociais entre o trabalhador independente e as entidades contratantes”, sublinha a organização liderada por Mathias Cormann, num relatório divulgado esta terça-feira.

Os trabalhadores independentes economicamente dependentes são aqueles cuja atividade está associada em, pelo menos, 50% a uma única entidade contratante. Nestes casos, não cabe apenas ao trabalhador independente fazer descontos para a Segurança Social. Antes, a empresa que contrata os serviços desse trabalhador independente também tem a pagar uma taxa.

Até 2019 só eram consideradas entidades contratantes com obrigações contributivas aquelas que eram responsáveis por, pelo menos, 80% do rendimento de um trabalho independente. Nessa altura, essas entidades tinham de pagar uma taxa de 5% sobre esses rendimentos.

Mas o regime dos recibos verdes mudou nessa altura. A partir dos 50% de atividade, passou-se a considerar que havia dependência económica. “Esta diminuição de 80% para 50% alarga o número de trabalhadores que passam a ser considerados dependentes e a beneficiar do subsídio de desemprego“, como sublinhou a então secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim.

A par disso, as taxas aplicadas às entidades contratantes também mudaram: passou para 7%, se a entidade for responsável por 50% a 80% do rendimento do trabalhador; ou 10%, se a entidade for responsável por mais de 80% dos rendimentos.

Ora, na visão da OCDE, a criação dessa subcategoria de trabalhadores independentes economicamente dependentes é uma “estratégia inovadora” que facilita “efetivamente” a co contribuição social de trabalhadores e entidades contratantes, reforçando, à boleia, a cobertura da proteção social oferecida a esses beneficiários.

Estas considerações da OCDE são feitas numa altura em que em Portugal a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) está a preparar uma ação inspetiva contra os falsos recibos verdes. De acordo com a ministra do Trabalho, deverão ser abrangidos 20 mil indivíduos. Vão ser notificados os trabalhadores independentes economicamente dependentes que têm mais de 80% de atividade para uma única entidade contratante.

Filhos de trabalhadores informais “herdam vulnerabilidade”

O relatório divulgado esta terça-feira pela OCDE explora também o emprego informal e os trabalhos com baixas remunerações, deixando um alerta multigeracional: as pessoas que cresceram em famílias com trabalhos informais têm menor probabilidade de conseguir um emprego na economia formal. Ou seja, a vulnerabilidade da informalidade pode ser “herdada”.

A OCDE explica que a assiduidade escolar das crianças cujos pais têm empregos informais é menor do que as demais, o que ajuda a explicar essa “herança”. Além disso, pais que trabalham na economia informal tendem a ter menos recursos para investir na educação dos seus filhos, salienta a organização. “E a transição entre a escola e o trabalho é mais longa e incerta para estes indivíduos”, acrescenta a OCDE.

Aliás, o relatório dá conta também que a transição entre a informalidade e a formalidade “é limitada”. E, mesmo quando acontece, os trabalhadores (sobretudo, os mais pobres) não conseguem vantagens salariais significativas.

Perante este cenário, a OCDE frisa que os trabalhadores informais (sobretudo, os mais vulneráveis) beneficiariam de “soluções para quebrar os círculos de informalidade e baixos salários, que são inter e intrageracionais”. Uma dessas soluções é a aposta em políticas de desenvolvimento de competências. Outra é a criação de prestações sociais não contributivas, que mitiguem a pobreza.

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Artur Cassiano nomeado diretor de informação interino da rádio TSF

  • Lusa
  • 16 Janeiro 2024

Parte dos trabalhadores ainda não recebeu os salários de dezembro. O Sindicato de Jornalistas avançou na segunda-feira que vai pedir a intervenção da ACT.

O diretor-adjunto de informação demissionário da TSF, Artur Cassiano, assume a partir desta terça-feira, provisoriamente, o cargo de diretor interino de informação da rádio da Global Media, anunciou a comissão executiva do grupo em comunicado.

Numa comunicação interna datada de segunda-feira, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a comissão executiva do Global Media Group (GMG) informa que, “a partir do dia 16 de janeiro [hoje], o atual diretor-adjunto de Informação da TSF, o jornalista Artur José Lopes Cassiano, portador da carteira profissional n.º 1912A, irá desempenhar, a título interino, as funções de diretor de informação“.

O jornalista integrava a equipa da diretora demissionária da TSF, Rosália Amorim, que tinha sido nomeada no final de setembro de 2023 e se demitiu em dezembro, tal como nos dias que se seguiram as direções do Jornal de Notícias e do jornal desportivo O Jogo, na sequência do anúncio pela administração do GMG do despedimento de 150 a 200 trabalhadores para evitar “a mais do que previsível falência do grupo“.

Ao final da tarde de segunda-feira, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) referiu que uma parte dos trabalhadores do GMG ainda não tinha recebido o salário de dezembro e avançou que vai pedir a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Em comunicado, a estrutura sindical disse que “a 15 de janeiro, os trabalhadores da Global Notícias”, uma das sociedades do grupo, “continuam sem receber o salário de dezembro, esperam pelo subsídio de Natal e uma explicação da administração, que parece incapaz de encontrar soluções para os problemas do grupo”.

O Sindicato dos Jornalistas está perplexo com a postura da Comissão Executiva do Global Media Group“, indicou, salientando que “hoje, 15 de janeiro, quando os trabalhadores da Global Notícias esperavam um esclarecimento da Comissão Executiva (CE) a explicar porque ainda não receberam os salários de dezembro, receberam um ‘email’ a anunciar um diretor interino na TSF”.

Quase uma semana depois de José Paulo Fafe, presidente da CE, ter dito, na Assembleia da República [AR] que ia tentar pagar os salários em atraso até segunda ou terça-feira, os trabalhadores da Global Notícias, empresa do Global Media Group que engloba o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias, várias revistas e o desportivo O Jogo, continuam sem receber o salário de dezembro, a que acresce a falta do subsídio de Natal, em mora desde 07 de dezembro e sem qualquer explicação também“, lamentou.

Segundo o SJ, “estas condições aplicam-se unicamente aos trabalhadores da empresa Global Notícias, uma vez que os trabalhadores de outras empresas do grupo — Rádio Notícias (TSF), Rádio Comercial Açores, Açoriano Oriental, a gráfica Naveprinter e a Notícias Direct receberam o salário de dezembro entre a primeira e a segunda semana deste mês”, recordando ainda “a greve mobilizadora, na empresa e na classe, a 10 de janeiro”

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Porto da Figueira da Foz lança concurso de 24 milhões para receber navios maiores e “aumentar eficiência das operações”

Investimento vai permitir ao Porto da Figueira da Foz receber navios até 140 metros de comprimento e oito metros de calado. Obra deve arrancar ainda este ano e tem prazo de execução de 460 dias.

A Administração do Porto da Figueira da Foz aprovou o lançamento de um concurso público internacional, com o preço base de 24,3 milhões de euros, para melhorar as acessibilidades marítimas e das infraestruturas do Porto da Figueira da Foz. A obra deve arrancar durante o último trimestre deste ano e tem um prazo previsto de execução de 460 dias.

“Esta empreitada é estrutural para o porto na medida em que capacitará as suas infraestruturas para receber navios de maior porte, dando resposta à tendência mundial de aumento da dimensão dos navios que operam no mercado, reforçando, ainda, as condições de segurança da navegabilidade e aumentando a eficiência das operações portuárias, permitindo ganhos de competitividade económica e ambiental”, explica o Porto da Figueira da Foz.

Este investimento vai permitir ao Porto da Figueira da Foz receber navios até 140 metros de comprimento e oito metros de calado, contra os atuais limites de 120 metros e 6,5 metros.

Porto da Figueira da FozPorto da Figueira da Foz

A empresa portuária realça que “esta obra, de grande relevância para o crescimento da economia regional e nacional, conta com a participação do setor privado no seu financiamento, nos termos do protocolo assinado em 25 de setembro de 2019 entre a Administração do Porto da Figueira da Foz, operadores portuários e principais clientes a operar no porto”.

No âmbito desta empreitada será celebrado um protocolo com a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Direção-Geral do Património Cultural, com vista à salvaguarda, valorização e musealização do Património Cultural.

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Diana Cabral Botelho lança FidesLaw no setor da advocacia

Um projeto da advogada Diana Cabral Botelho, com o foco no Imobiliário, Contencioso,Corporate, Propriedade Industrial & TMT, Fiscal, Direito da Família, Direito Laboral e do Direito Público.

O mercado da advocacia conta desde o início do ano com o novo player FidesLaw, um projeto da advogada Diana Cabral Botelho, com o foco no Imobiliário, Contencioso, Corporate, Propriedade Industrial & TMT, Fiscal, Direito da Família, Direito Laboral e do Direito Público.

Após oito anos de experiência integrada em sociedades de advogados, Diana Cabral Botelho, atualmente baseada em Ponta Delgada, lança o seu projeto próprio. “É importante para mim que o cliente se reveja na forma como trabalho e defendo os seus interesses e daí resulta a confiança que é a base da relação que estabelecemos”. “O objetivo nesta nova etapa é acima de tudo prestar um serviço de qualidade e que as pessoas se sintam acompanhadas. Na advocacia, importa colocar sempre em primeiro plano as pessoas”, acrescenta Diana Cabral Botelho.

A advogada é membro da Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP), mestre em Direito Internacional e Relações Internacionais, pós-graduada em Direito Imobiliário e doutoranda em Teoria Política, Relações Internacionais e Direitos Humanos. Diana Cabral Botelho foi reconhecida em duas edições seguidas pelos Best LawyersTM em Portugal como Best Lawyers Ones to Watch em Real Estate.

A identidade gráfica da FidesLaw é da autoria da designer Verónica Pavão e a escolha do naming Fides, em latim, tem por base os valores de confiança, lealdade e fé.

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Francesa Sogenial Immobilier estreia-se em Portugal com aquisição do Évora Retail Park

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Janeiro 2024

Gestora de fundos imobiliários de origem francesa não adiantou o valor da operação, que ficou concluída em dezembro. Aquisição do Évora Retail Park é a estreia da Sogenial no mercado português.

A Sogenial Immobilier, gestora de fundos imobiliários, comprou o Évora Retail Park a uma instituição bancária. É a primeira aquisição em Portugal desta empresa de origem francesa, concluída em dezembro, em representação de um fundo pan-europeu. Tem como inquilinos a Worten, Sportzone, Rádio Popular e JOM, com um total de 8.000 metros quadrados.

Évora Retail Park

A consultora Cushman & Wakefield (C&W) atuou no processo de venda para a entidade vendedora, enquanto a Sogenial foi assessorada pelo escritório de advogados pbbr, que também já tinha assessorado a empresa na aquisição do armazém industrial da Equanto, em Arruda dos Vinhos.

Citado em comunicado, o presidente da gestora de fundos imobiliários destaca a “importância” desta transação, considerando que Portugal apresenta-se “cada vez mais como um destino de investimento sólido, com fundamentais muito interessantes”. “Estes levam-nos a querer crescer em Portugal, que se tornou no terceiro mercado do nosso fundo pan-europeu”, adiantou Jean-Marie Souclier.

Já Francisco Seabra Ferreira, Head of Real Estate para a Serris REIM em Portugal, realça o “posicionamento de referência na cidade de Évora” e “a qualidade dos lojistas nos diversos setores, associados a sólidos contratos de longa duração”.

A Sogenial Immobilier, empresa de origem francesa e com presença em Portugal, foca a sua atividade na gestão de investimentos e gestão de ativos nos mais variados setores, como retalho, escritórios, logística ou saúde. Atualmente, tem um portefólio de fundos num total superior a 1.000 milhões de euros.

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Julgamento do caso BES arranca a 28 de maio

Ricardo Salgado e os restantes 18 arguidos vão começar a ser julgados a 28 de maio. No caso são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção e branqueamento.

Já há data para o arranque do julgamento do caso BES. Ricardo Salgado e os restantes 18 arguidos vão começar a ser julgados a 28 de maio, avançou a CNN Portugal.

Foi a 31 de julho de 2023, que o juiz de instrução do processo BES/GES decidiu que Ricardo Salgado, ex-homem forte do BES, iria a julgamento. Uma decisão que surgiu nove anos depois da queda do banco que Salgado liderou durante décadas e que terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Todos os arguidos vão a julgamentos nos exatos termos da acusação, à exceção de cinco. No caso são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

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Parceira da Galp no lítio recebe 942 milhões do BEI para expandir fábrica de baterias na Suécia

Valor servirá para expandir a capacidade da gigafábrica da empresa sueca no seu país de origem e faz parte de um financiamento de cerca de 4,6 mil milhões de euros.

A Northvolt recebeu um financiamento de 942,6 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) para expandir a fábrica de baterias para veículos elétricos, no norte da Suécia, e integrar naquela unidade um sistema de reciclagem. O valor faz parte de um financiamento de cerca de 4,6 mil milhões de euros, considerado “o maior empréstimo ecológico obtido na Europa até à data”.

De acordo com a nota divulgada esta terça-feira, do bolo total deste financiamento, 453,6 milhões de euros são concedidos ao abrigo de uma garantia emitida pelo Riksgälden, o serviço nacional de dívida sueco, e 362,9 milhões de euros são garantidos ao abrigo do programa InvestEU, da Comissão Europeia. Por último, os restantes 126,1 milhões de euros da totalidade do pacote serão concedidos sob a forma de empréstimos através dos bancos comerciais.

Peter Carlsson, cofundador e diretor executivo da Northvolt, considera que este financiamento “é um marco importante para a transição energética europeia” pois permitirá atingir “todo o potencial da Northvolt” na produção de baterias.

Este será o segundo apoio financeiro que a parceira da Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal recebe num espaço de um mês para a construção de gigabaterias. A 8 de janeiro, o Financial Times dava conta que a Comissão Europeia tinha aprovado um cheque de 902 milhões de euros para a construção de uma fábrica na Alemanha.

Esta não é a primeira vez que a Northvolt recebe apoio do BEI. Em 2018, o BEI apoiou a empresa com um empréstimo de 52,5 milhões de euros, ao abrigo do programa InnovFin da União Europeia, a que se seguiu um empréstimo de 319 milhões para a construção da primeira fase da gigafábrica da Northvolt Ett, em Skellefteå, apoiado pelo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o antecessor do programa InvestEU.

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Parque empresarial do Mundão vai ter nova ligação rodoviária de 10,7 milhões em Viseu

Infraestruturas de Portugal já assinou a consignação da empreitada para a construção de um troço de ligação entre a A25/IP5 e a EN229, na zona empresarial do Mundão, no concelho de Viseu.

A Infraestruturas de Portugal avançou com a consignação da empreitada para a construção de um troço de ligação entre a A25/IP5 e a EN229, na zona empresarial do Mundão, localizada no concelho de Viseu. A obra de 10,7 milhões de euros, financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), tem como objetivo melhorar as acessibilidades rodoviárias em Viseu e aumentar a competitividade das empresas instaladas no parque empresarial do Mundão.

“A grande importância desta obra que, conjugada com a empreitada de melhoria do traçado e alargamento da plataforma rodoviária da EN229 entre Sátão e Viseu que estamos a realizar, irá contribuir de forma decisiva para o reforço da segurança e redução dos tempos de percurso das acessibilidades ao parque empresarial do Mundão, beneficiando a mobilidade das populações e a competitividade das empresas desta região do interior centro do nosso país”, afirma presidente da IP, Miguel Cruz, em comunicado.

O troço de estrada a executar insere-se no concelho de Viseu, terá uma extensão aproximada de cinco quilómetros, com início num novo nó de ligação ao antigo IP5 (aproximadamente ao quilometro 95,500) e termina numa nova rotunda, também a ser construída no âmbito desta empreitada, localizada ao quilometro 69,300 da EN229.

A Infraestruturas de Portugal soma 20 obras lançadas no âmbito do PRR, sendo que uma está já concluída. É a empreitada de construção da ligação rodoviária à Área Industrial de Fontiscos e de Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso). Onze encontram-se em execução no terreno, sendo que as restantes oito estão em fase de contratação.

 

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Sofia Meneses reforça departamento de Legal & Compliance da Aon Portugal

A Aon anunciou a contratação de Sofia Meneses que assume a posição de Legal & Compliance Business Partner na Aon Portugal.

Sofia Menezes integrou a Aon Portugal, empresa de serviços profissionais nas áreas do risco, reforma e saúde, assumindo a posição de Legal & Compliance Business Partner. Em comunicado, a empresa afirma que este reforço vai garantir a “implementação de diretrizes adequadas ao controlo, gestão e mitigação de riscos, de acordo com as práticas da organização”.

A experiência, o talento e o conhecimento da Sofia trazem à Aon um importante contributo de continuação no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, tanto nesta área, como em outras, e que nos tem permitido alcançar o crescimento que temos vindo a realizar, fruto de uma equipa comprometida”, sublinhou Carlos Freire, CEO da Aon Portugal.

Com cerca de 10 anos de experiência, Sofia Meneses passou por diversas sociedades de advogados e atuou em áreas como Contencioso, Direito Laboral, Civil e Criminal. Com competências na área seguradora, integrou o departamento de Contencioso e Assessoria Jurídica na Direção de Negócio de Acidentes de Trabalho e Acidentes Pessoais da Fidelidade – Companhia de Seguros, como advogada, antes de ingressar na Aon Portugal.

“Estou muito entusiasmada com este novo desafio e de integrar uma equipa multidisciplinar que atua em áreas tão diversas que vão desde a tradicional corretagem de seguros, à consultoria de Recursos Humanos. Pretendo colocar ao serviço da Aon a minha experiência de forma a dar resposta às solicitações e garantir as melhores práticas inerentes à função“, disse Sofia Meneses.

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IPCA constrói complexo de 20 milhões em Barcelos com área de investigação, residência e auditório

Está prevista para 2025 a abertura de uma segunda residência, integrada no complexo B-CRIC, já em construção no campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com capacidade para mais 133 camas.

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), com sede em Barcelos, vai ter um novo complexo que inclui uma residência de estudantes com capacidade para 133 camas, um edifício dedicado à investigação e inovação, e um auditório com 500 lugares sentados. O complexo B-CRIC (Barcelos Collaborative Research and Innovation Center) já está em construção, representa um investimento superior a 20 milhões de euros e estará concluído em junho do próximo ano.

“O complexo integra quatro corpos distintos: o VIC-CCTV-|Valorization and Innovation Center – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia a instalar na antiga casa da Quinta do Patarro, o Barcelos Collaborative Research and Innovation Center (B-CRIC), edifício com quatro pisos, onde ficará toda a atividade de investigação do IPCA, uma residência de estudantes com 133 camas, um auditório com capacidade para 500 pessoas, ligação ao atual campus do IPCA, tendo como data de conclusão prevista junho de 2025″, esclarece ao ECO/Local Online, o IPCA.

Esta segunda residência de estudantes, integrada no complexo B-CRIC, conta com uma área bruta de 2.985 metros quadrados e destina-se a estudantes bolseiros deslocados, e a alunos nacionais não bolseiros, estrangeiros e internacionais, além de investigadores, de acordo com informação partilhada pelo IPCA.

Destas 132 camas, 36 são de tipologia de quartos com copa vocacionados para Investigadores e outras 94 camas inserem-se na tipologia de quartos sem copa destinados a estudantes do politécnico. A residência também estará equipada com duas camas em quartos adaptados a pessoas com mobilidade condicionada.

O IPCA adianta que ainda está prevista a criação de uma nova rede de percursos pedonais e áreas de estar em toda a extensão do prado de transição e envolvente à linha de água, promovendo a acessibilidade pedonal e ciclável entre o Campus e a nova infraestrutura.

O complexo B-CRIC tem o valor de 20,7 milhões de euros sem IVA, dos quais 4,3 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 4,2 milhões de euros pelo SKILLS BOOST 2025@IPCA – IMPULSO JOVENS STEAM e 5,6 milhões de euros pelo SKILLS BOOST 2025@IPCA – IMPULSO ADULTOS. O remanescente é proveniente de receitas próprias do IPCA.

O consórcio NVE Engenharias e a Costeira – Engenharia e Construção foram as empresas selecionadas para avançar com esta empreitada, implementada nos terrenos da Quinta do Patarro, na freguesia de Vila Frescainha S. Martinho e com uma área de cerca de 33 mil metros quadrados.

Primeira residência com 62 camas já foi inaugurada

Recentemente, o IPCA inaugurou a primeira residência de estudantes, com capacidade para 62 camas destinada a estudantes carenciados. Localizada na Rua do Aldão, em Vila Frescainha S. Martinho, em Barcelos, a 200 metros do campus, este espaço contou com um financiamento de cerca de dois milhões de euros, no âmbito do PRR. Contas feitas, com estas duas residências o IPCA passará a disponibilizar 195 camas em Barcelos.

A presidente do Politécnico do Cávado e do Ave, Maria José Fernandes, sublinhou, citada em comunicado, a “importância de mais este dia histórico, já que o Politécnico do Cávado e do Ave era a única instituição do ensino superior em Portugal sem residência universitária”.

Mário Constantino Lopes, presidente da Câmara Municipal de Barcelos, mostrou-se bastante agradado pelo facto da cidade ter agora uma residência de estudantes, já que “o desenvolvimento do IPCA é diretamente proporcional ao desenvolvimento da cidade”, permitindo que mais jovens “possam permanecer em Barcelos, e contribuir para o seu desenvolvimento”.

Este projeto das residências para estudantes está inserido no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior – Disponibilização de alojamento para estudantes do Ensino Superior a custos acessíveis, através da intervenção em 15.000 camas até 2026.

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Abreu Advogados apresenta guia prático sobre comércio eletrónico

Este guia foi desenvolvido por José Maria Alves Pereira, associado sénior, Matilde Ortins de Bettencourt, associada, Leonor de Sá e Frade e Maria Rubina Silva, advogadas estagiárias.

A Abreu Advogados lançou um novo Guia prático, alusivo ao tema “Comércio Eletrónico – Os Direitos dos Consumidores Online”, no âmbito do Legal Up 2023/2024 da sociedade, dedicado à exclusão digital. Este guia pretende contribuir para um maior conhecimento dos direitos dos consumidores, em todo o processo que envolve a compra de um produto através da Internet, procurando informar e apresentar as várias ferramentas ao nosso dispor, promovendo uma maior inclusão digital numa área em crescente expansão e que faz parte do nosso dia-a-dia.

Este novo documento responde a questões como “quando faço uma compra online, quais são os meus direitos?”, “Quanto tempo tenho para efetuar a troca de um produto” ou “A encomenda que efetuei online já devia ter chegado. O que posso fazer?”, ajudando desta forma a perceber melhor o processo que envolve o ato de uma compra online, de uma forma prática e explicativa.

Este guia foi desenvolvido por José Maria Alves Pereira, associado sénior, Matilde Ortins de Bettencourt, associada, Leonor de Sá e Frade e Maria Rubina Silva, advogadas estagiárias, e com a coordenação e revisão de Ricardo Henriques, sócio e coordenador da área de prática de Propriedade Intelectual e Tecnologias de Informação da Abreu Advogados.

Pode consultar o guia prático através deste link.

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