Nas notícias lá fora: China, Netflix e Tesla

Tesla e Bankinter apresentam resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas. Investidor Bill Ackman vende posição na Netflix após resultados desanimadores.

As páginas dos jornais internacionais desta quinta-feira são marcadas pelos resultados trimestrais das empresas, como é o caso da Tesla, que atingiu margens recorde, e do Bankinter, que aumentou os lucros para 154 milhões. Já a Netflix continua a ser penalizada pelos números que revelou, com o investidor Bill Ackman a vender a participação que tinha na empresa. Pela China, as taxas de referência para empréstimos continuam inalteradas. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

China mantém benchmark de empréstimos inalterado

A China manteve as taxas de referência para os empréstimos estáveis, ao contrário do que era esperado. Este movimento foi visto pelos mercados como uma abordagem cautelosa de Pequim para implementar mais medidas de flexibilização à medida que a economia desacelera devido aos confinamentos da pandemia.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Bill Ackman vende participação na Netflix com prejuízo de cerca de 400 milhões de dólares

O investidor Bill Ackman decidiu vender a participação que tinha na Netflix com um prejuízo de aproximadamente 400 milhões de dólares, apenas alguns meses depois de adquirir a posição. A participação de Ackman valia cerca de 1,1 mil milhões de dólares na Netflix, mas foi penalizada pela queda das ações do serviço de streaming após a notícia de que perdeu assinantes pela primeira vez numa década.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

CNBC

Tesla tem receita de 18 mil milhões de dólares e margens recordes no primeiro trimestre

A Tesla revelou que a receita oriunda dos carros atingiu 16,86 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2022 (de um total de 18 mil milhões), um aumento de 87% em relação ao mesmo período do ano passado. As margens brutas nos automóveis saltaram para um recorde de 32,9%, com a Tesla a reportar um lucro bruto de 5,54 mil milhões no segmento principal, resultados que superaram as expectativas dos analistas.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Valor Económico

Telefónica compra brasileira Oi

A Telefónica Brasil fechou a compra do negócio móvel da concorrente Oi por 1.063 milhões de euros, uma operação feita em conjunto com as filiais brasileiras da Telecom Itália (TIM) e da América Móvil do México (Claro). Com este passo, a brasileira Oi deixa o segmento móvel e consegue avançar com o pagamento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, referente ao crédito com garantia real de titularidade do banco.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso livre)

Cinco Días

Bankinter aumenta lucros para 154 milhões no primeiro trimestre

O banco espanhol Bankinter lucrou 154,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Os resultados traduzem-se num primeiro trimestre recorde, sendo superiores àquele anterior à pandemia, e ficaram acima das expectativas, sendo que os analistas da Bloomberg previam lucros de 118 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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Juros da dívida a dez anos em máximos de dezembro de 2018

  • ECO e Lusa
  • 21 Abril 2022

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro têm subido nas últimas semanas à medida que a taxa de inflação tem acelerado mais do que o esperado.

Os juros da dívida portuguesa estavam esta quinta-feira a subir a dois, cinco e dez anos para máximos desde maio de 2017, outubro de 2017 e dezembro de 2018, alinhados com os Espanha, Grécia, Irlanda e Itália. É a segunda vez este mês que os juros da dívida a dez anos tocam máximos de dezembro de 2018.

Às 8h20 em Lisboa, os juros a dez anos avançavam para 1,884%, um máximo desde dezembro de 2018, contra 1,838% na quarta-feira. Neste prazo, os juros terminaram em terreno negativo nas sessões de 8, 11 e 15 de janeiro de 2020 e atingiram o atual mínimo de sempre, de -0,059%, em 15 de dezembro de 2020.

A yield associada às obrigações a dez anos de Portugal subiu para 1,671%, a 11 de abril, ou seja em máximos desde janeiro de 2019, tendo avançado mais de 100 pontos base desde o início do ano.

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro têm subido nas últimas semanas à medida que a taxa de inflação tem acelerado mais do que o esperado, primeiro por causa da reabertura da economia e depois por causa do impacto da invasão russa na Ucrânia. Os investidores estão a incorporar cada vez mais a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) irá subir os juros em breve, após ter arrancado a normalização da política monetária com a redução da compra de ativos. Quando exatamente é a dúvida que persiste.

Este agravamento dos juros surge um dia depois Portugal ter ido aos mercados, numa dupla emissão de curto prazo. A primeira desde que o Governo apresentou a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). O IGCP emitiu 1.251 milhões de euros de dívida a três e 11 meses, um milhão de euros acima do teto máximo indicado. O duplo leilão manteve os juros negativos, mas verificou-se uma subida na taxa do prazo mais longo.

Os juros a cinco anos também subiam, para 1,189%, um máximo desde outubro de 2017, contra 1,129% na quarta-feira, um máximo desde outubro de 2017, depois de terem recuado para o atual mínimo de sempre, de -0,506%, em 15 de dezembro de 2020.

No mesmo sentido, os juros a dois anos avançavam, para 0,353%, um máximo desde maio de 2017, contra 0,320% na quarta-feira e o mínimo de sempre, de -0,814%, em 29 de novembro de 2021.

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Telefónica Brasil encerra compra do negócio móvel da Oi por 1.063 milhões de euros

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

A venda foi aprovada pelas autoridades em fevereiro e condicionada ao cumprimento prévio de várias medidas para assegurar a livre concorrência e a entrada de novos operadores.

A Telefónica Brasil fechou esta quinta-feira a compra dos ativos de telefonia móvel da operadora brasileira Oi, por 1.063 milhões de euros, juntamente com as filiais brasileiras da Telecom Itália (TIM) e da América Móvil do México (Claro).

Segundo a empresa espanhola, a Telefónica Brasil adquiriu a sua participação nos ativos do negócio móvel do Grupo Oi por aproximadamente 5.373 milhões de reais (cerca de 1.063 milhões de euros à taxa de câmbio atual), informou a empresa à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV).

Esta quinta-feira, efetuou um pagamento de 4.885 milhões de reais, enquanto o montante restante está a ser retido “sujeito a certos ajustamentos de preços e potenciais obrigações de indemnização”, nos termos do acordo assinado em janeiro de 2021.

Estes montantes incluem uma posição líquida de caixa na empresa adquirida de cerca de 83 milhões de reais (cerca de 16 milhões de euros).

A Oi, em processo de falência desde 2016, vendeu os seus ativos móveis em dezembro de 2020 ao consórcio formado pela Vivo (Telefónica), TIM Brasil e Claro, embora o negócio estivesse sujeito a aprovação regulatória, uma vez que os três vão monopolizar 98% do mercado móvel no Brasil.

A venda foi aprovada pelas autoridades em fevereiro e condicionada ao cumprimento prévio de várias medidas para assegurar a livre concorrência e a entrada de novos operadores.

A Oi tem a maior rede fixa do Brasil e é o quarto maior operador no mercado móvel, atrás da Vivo, TIM e Claro).

A possibilidade de fusão com a TIM reforçou a Oi no mercado móvel e abriu a possibilidade de competir no Brasil em melhores condições com a Telefónica e a América Móvil, que oferecem telefonia fixa, telefonia móvel, acesso à Internet e televisão por assinatura no país.

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Bankinter aumenta lucros para 154 milhões de euros no primeiro trimestre. Portugal contribui com 16 milhões

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

Primeiro trimestre recorde para o banco espanhol, com subida dos lucros de 4% em relação aos três primeiros meses de 2021. Portugal terminou o trimestre com crescimento em todos os seus indicadores.

O espanhol Bankinter lucrou 154,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, com os balcões em Portugal a contribuírem com 16 milhões de euros.

Em comunicado publicado esta quinta-feira pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, o grupo bancário destaca que “registou um primeiro trimestre recorde”, com resultados que já excederam os do anterior à pandemia de Covid-19.

Os principais rácios de gestão indicam que a rendibilidade dos capitais próprios, ROE, aumentou para 11,7%; o rácio de eficiência para 41,6% e o rácio de morosidade (NPL) caiu para 2,2%.

Os resultados antes de impostos sobre a atividade bancária foram de 214,3 milhões de euros, o que, explica o banco, em termos estritamente comparáveis com o mesmo valor de 2021, representa um aumento de 33%.

O rácio de capital CET1 fully loaded foi de 11,9%, “muito acima dos requisitos do BCE [Banco Central Europeu]”, que para o Bankinter é de 7,726%.

Quanto ao negócio que tem em Portugal, o grupo bancário assegura que “terminou o trimestre com crescimento em todos os seus indicadores”, tendo o lucro antes de impostos da filial, no trimestre, sido de 16 milhões de euros, mais 13% do que no mesmo período de 2021.

Por outro lado, a carteira de crédito ascendeu a 7.200 milhões de euros, mais 8% em termos anuais, e os recursos dos clientes cresceram 25%, para 6.200 milhões de euros, enquanto os fundos geridos fora da balança em Portugal aumentaram 11%, para 4.200 milhões de euros.

O Bankinter Portugal obteve um rendimento líquido de juros e um rendimento bruto 8% e 11% mais elevados, respetivamente, do que no mesmo período de 2021.

O grupo espanhol Bankinter está em Portugal desde 2016, quando comprou parte da atividade e a rede comercial do Barclays.

Em 2021, o grupo bancário teve lucros de 1.333 milhões de euros, incluindo uma mais-valia extraordinária não recorrente pela venda da ‘Línea Directa’, com os balcões em Portugal a contribuírem com 50 milhões de euros (antes de impostos).

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Ministério Público acusa agentes de execução de desvio de penhoras

  • ECO
  • 21 Abril 2022

Há milhões de euros em falta nas contas-cliente de alguns agentes de execução por desvio de penhoras para contas pessoais ou de empresas. Ex-bastonário diz que não há mecanismos eficazes de punição.

Uma investigação do Ministério Público revela que há milhões de euros em falta nas contas-cliente de alguns agentes de execução. Esses valores, escreve o Diário de Notícias, foram desviados das penhoras que os agentes de execução fizeram de salários, pensões e até subsídios de desemprego, no âmbito de processos executivos, para as suas contas pessoais ou de empresas que controlam.

António Marinho Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados citado pelo DN, conta que “há pessoas a pagar duas e três vezes a mesma dívida, porque a primeira vez que pagou o agente de execução ficou com o dinheiro; a segunda vez que pagou o agente de execução voltou a ficar com o dinheiro“. “Têm de pagar terceira vez e o Estado lava daí as suas mãos?”, questiona Marinho Pinto.

A atividade dos agentes de execução foi privatizada em 2003, tendo surgido dez anos depois a Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça (CAAJ), a entidade administrativa que supervisiona e regula a atividade dos auxiliares da justiça. Contudo, decorria o ano de 2017 e a Comissão continuava sem sistema informático, nem meios para garantir a fiscalização destes profissionais. Nesse sentido, estas situações “vão continuar a generalizar-se”, visto que “não há mecanismos eficazes de punição“, considera o também antigo ex-eurodeputado.

Em reação à reportagem do DN, a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) veio esclarecer, em comunicado, que “todos os casos apresentados nesta reportagem ocorreram antes de 2011” e nessa altura foram implementados “com sucesso, um conjunto reforçado de mecanismos de controlo e de monitorização”, nomeadamente a criação do Identificador Único de Pagamento (IUP) que regista todas as movimentações bancárias, um mecanismo “permite que só o tribunal ou o mandatário possam inserir NIB para transferência de dinheiros, impedindo os agentes de execução de o fazer”,bem como alterações nos mecanismos de nomeação dos agentes de execução.

Além disso, a OSAE garante que já foram instaurados processos ou até a expulsos de alguns envolvidos e apesar de referir que os casos são “poucos” garante que “continuará a promover todas as diligências necessárias ao estrito cumprimento da lei”. ” Neste momento, estão inscritos nesta Ordem 1112 agentes de execução e não é tolerável em nenhuma circunstância que se manche o bom nome desta instituição e dos seus associados com o ênfase dado a quatro casos isolados”, aponta a associação, na nota de imprensa.

(Notícia atualizada às 18h05 com a reação da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução)

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Supremo trava alojamento local em prédios de habitação

  • ECO
  • 21 Abril 2022

Juiz conselheiro perspetiva uma "avalanche de processos" após uniformização da jurisprudência sobre a possibilidade de explorar alojamento local em prédios de habitação.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) bloqueou a possibilidade de coexistirem, num mesmo prédio, habitação permanente e temporária (para fins turísticos), noticia esta quinta-feira o Público (acesso condicionado). A uniformização da jurisprudência desta matéria acontece após decisões díspares, sobretudo em dois acórdãos do Tribunal da Relação do Porto e do de Lisboa.

No acórdão do Pleno das Secções Cíveis do STJ, de 22 de março, lê-se que, “no regime da propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo de que certa fração se destina a habitação deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de alojamento local“. Tendo em conta a decisão do Supremo, que vai ser aplicada a todas as explorações atuais de alojamento local, o juiz conselheiro Rijo Ferreira admite que o número de processos a pedir a ilicitude da atividade vai disparar.

A decisão do STJ acolheu a posição dos tribunais do Porto, que logo na primeira instância considerou “ilegal” a utilização de fração de um prédio, situado na zona da Sé, no Porto, para estabelecimento de alojamento local. Essa decisão foi confirmada pela Relação, que condenou os réus “a cessar imediatamente a utilização dada” e ao pagamento de uma sanção pecuniária compulsória, no valor diário de 150 euros, desde a data do trânsito em julgado da sentença até à efetiva cessação da mesma.

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Lisboa segue perdas da Europa com Jerónimo Martins a cair mais de 1%

O dia começa com perdas ligeiras na praça lisboeta e na Europa. Jerónimo Martins e EDP penalizam PSI, enquanto Galp Energia impede maiores quedas.

A bolsa de Lisboa arranca a penúltima sessão da semana com perdas ligeiras, num dia misto para as principais praças europeias. Queda de mais de 1% da Jerónimo Martins penaliza índice de referência português, enquanto ganhos da Galp Energia, em dia de subidas nos preços do petróleo, servem de contrapeso.

Pelo Velho Continente, o dia começa com uma tendência mista entre as principais praças. O benchmark europeu Stoxx 600 cai 0,1% e o britânico FTSE 100 recua 0,2% no arranque da sessão. Já o francês CAC-40, o espanhol IBEX-35 e o alemão DAX sobem 0,2%.

O índice português PSI está em baixa de 0,09% para 6.118,05 pontos, depois de na última sessão ter renovando máximos de sete anos. Apesar de ter mais cotadas no verde, as quedas registadas pressionam o desempenho. O destaque vai para a Jerónimo Martins, que cai 1,72% para os 20,54 euros.

Jerónimo Martins cai mais de 1%

Em terreno vermelho está também o grupo EDP: a casa-mãe e a subsidiária perdem ambos 0,65%. A EDP informou os mercados na noite passada que, através de uma parceria 50%/50% entre a EDP Renováveis e a EDP Energias do Brasil, “assegurou um Contrato de Aquisição de Energia para a venda da energia limpa produzida por 120 MWac do projeto solar Novo Oriente”.

Por outro lado, nos ganhos encontra-se a Galp Energia, que sobe 0,65% para os 11,59 euros. Desempenho dá-se numa altura em que o petróleo negociado nos mercados internacionais sobe mais de 1%.

Nota também para a Semapa, que avança 1,74% para os 12,84 euros, e para a Navigator, que ganha 0,87% para os 3,71 euros. A Nos valoriza também, 0,74% para os 4,07 euros, depois de ter anunciado que vendeu mais sites móveis à Cellnex por 155 milhões de euros.

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Hoje nas notícias: Agente de execução, Alojamento Local, IMT

  • ECO
  • 21 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Uma investigação do Ministério Público revela que há milhões de euros em falta nas contas-cliente de alguns agentes de execução. O Supremo Tribunal de Justiça “bloqueou” a instalação de alojamento local em prédios de habitação. Uma alteração ao código do IMT prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deverá levar empresários e imóveis em fundos a pagar mais de imposto. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

MP acusa agentes de execução de desvio de penhoras

Num processo que conta com 22 volumes, 78 apensos e 60 testemunhas de acusação, uma investigação do Ministério Público revela que há milhões de euros em falta nas contas-cliente de alguns agentes de execução. Esses valores foram desviados das penhoras que os agentes de execução fizeram de salários, pensões e até subsídios de desemprego, no âmbito de processos executivos, para as suas contas pessoais ou de empresas que controlam.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Empresários e imóveis em fundos arriscam pagar mais IMT

O Governo quer aumentar a base de incidência do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), passando a aplicá-la em todos os casos em que os sócios entrem com património imobiliário nas empresas ou quando se verifique a adjudicação de casas a investidores em fundos. A medida consta de uma alteração ao código do IMT prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Supremo trava alojamento local em prédios de habitação

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) uniformizou a jurisprudência relativamente à possibilidade de coexistirem, num mesmo prédio, habitação permanente e temporária (para fins turísticos). No acórdão do Pleno das Secções Cíveis do STJ, lê-se que, “no regime da propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo de que certa fração se destina a habitação deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de alojamento local”. O juiz conselheiro admite que o número de processos a pedir a ilicitude da atividade de alojamento local vai disparar.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

“Sócrates aldrabou-nos”, considera António Costa

A confissão surge no quarto volume da biografia atualizada de Mário Soares, da autoria do antigo jornalista Joaquim Vieira. “Depois do que vi já, entretanto, e que o próprio Sócrates não desmente, concluo que ele, de facto, aldrabou-nos [ao PS]”, afirma o atual primeiro-ministro e líder socialista, numa declaração incluída nesse volume, a propósito da altura em que Sócrates disse ao partido que a mãe teria herdado uma fortuna do pai e que o ajudava a manter um nível de vida elevado. É a primeira vez que o atual líder do PS manifestou de forma tão clara o que pensa sobre a situação de Sócrates.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Sistema para visita do Papa a Fátima custou 820 mil euros e nunca funcionou

O Sistema Integrado de Mobilidade da Cova da Iria, um software anunciado como uma peça importante na gestão do tráfego na altura da visita do Papa a Fátima em maio de 2017, por ocasião do Centenário das Aparições, custou cerca de 820 mil euros, mas até hoje nunca funcionou. Além disso, alguns dos equipamentos instalados nos parques do Santuário estão já danificados. No entender do presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, o sistema foi uma “boa ideia” que não foi executada da melhor forma, admitindo que houve “falta de diálogo e de articulação” entre a autarquia e a instituição religiosa.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Nos vai alienar mais sites móveis à Cellnex por 155 milhões de euros

A operação vai representar um encaixe de 155 milhões de euros para a Nos. Empresa vai continuar a utilizar os sites para "instalar as suas infraestruturas ativas de rede".

A Nos vai avançar com a alienação de até 350 sites da sua rede móvel à Cellnex, no âmbito da parceria de longo prazo entre as duas empresas. A operação, comunicada esta manhã pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ronda cerca de 155 milhões de euros.

Com esta venda, a Nos “continuará a utilizar os sites para instalar as suas infraestruturas ativas de rede”, asseguram, em comunicado, sendo que a alienação “reforça a capacidade da Nos de investir no desenvolvimento da sua rede móvel”. A parceria entre as empresas foi estabelecida em 2020, altura em que a Nos vendeu à Cellnex a totalidade da NOS Towering.

Este acordo “inclui ainda um conjunto adicional de sites móveis a serem transferidos até 2026, garantindo, desta forma, as necessidades atuais e futuras da NOS em termos de infraestrutura móvel passiva”, sinalizam. Para além deste acordo, a Nos vai continuar a “procurar outras oportunidades de otimização de eficiência do investimento”.

Miguel Almeida, CEO da NOS, defende que “esta transação contribui para a consolidação da estratégia da NOS, permitindo um reforço do investimento para o desenvolvimento da nossa rede móvel e da tecnologia 5G“, citado em comunicado.

Para concretizar o acordo é ainda necessária a não oposição por parte da Autoridade da Concorrência.

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Petróleo sobe mais de 1%, entre receios com abastecimento e embargo da UE

As preocupações com a oferta de "ouro negro" estão a influenciar as negociações do petróleo, com o Brent a rondar os 108 dólares.

Os preços do petróleo avançam mais de 1% na manhã desta quinta-feira, ainda com as preocupações com o abastecimento da matéria-prima devido a um possível embargo da União Europeia (UE) ao petróleo russo a impactar a negociação. Isto dias depois da diminuição da oferta da Líbia abalar o mercado.

Esta manhã, o Brent, referência europeia, valoriza 1,57% para os 108,48 dólares o barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, ganha 1,44% para os 103,64 dólares.

“As discussões da UE para proibir ou eliminar gradualmente as compras de petróleo russo, a maior influência nos preços do petróleo nos últimos dias, estão em segundo plano, mas ainda não resolvidas, o que pode limitar os preços do petróleo a uma faixa relativamente estreita numa base de liquidação diária”, apontou Vandana Hari, do Vanda Insights, à Reuters.

Existem ainda outros fatores a pesar no sentimento, A Líbia, que faz parte da OPEP, disse na quarta-feira que o país estava a perder mais de 550 mil barris por dia de produção de petróleo devido a bloqueios nos principais campos e terminais de exportação.

É também de sinalizar as perspetivas de procura na China, já que o país, que é o maior importador de petróleo do mundo, está a diminuir lentamente as restrições da Covid-19 que atingiram o setor da produção e as cadeias de abastecimento globais.

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FMI avisa que Ucrânia vai precisar de 4,6 mil milhões por mês. Acompanhe aqui

Nos próximos 2-3 meses, a Ucrânia vai precisar de um injeção acima de 4 mil milhões por mês para "manter a estabilidade macroeconomia e financeira".

No dia em que o presidente da Ucrânia discursou no parlamento português, o FMI fez as contas ao custo que a guerra terá nas finanças ucranianas. Nos próximos dois ou três meses, a Ucrânia vai precisar de cerca de 5 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) por mês para manter a “estabilidade macroeconómica e financeira”, de acordo com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.

Na frente militar, Moscovo diz ter conquistado a cidade de Mariupol e Vladimir Putin optou por o cerco a siderurgia de Azovstal – onde estão sitiados combatentes e civis ucranianos – em vez de um ataque à instalação industrial. As forças russas vão conquistando posições e já controlam 80% de Lugansk, segundo o governador da região.

Há mais uma empresa a desistir de fazer negócio na Rússia. O grupo de restauração coletiva Sodexo anunciou que cessou as suas atividades na Federação Russa, que representavam menos de 1% do seu volume de negócios, declarando-se “fortemente mobilizada” para apoiar os ucranianos.

O petróleo volta às subidas alimentado pelos receios com abastecimento e embargo da UE.

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80% dos profissionais põem ética na IA nas mãos dos executivos

Cerca de 80% dos CEO inquiridos estão preparados para implementar práticas de ética na IA, mas menos de um quarto das organizações já atuaram nessa área.

Os executivos do negócio, como o CEO, são agora vistos como a força motriz da ética na inteligência artificial (IA): 80% dos profissionais consideram que um executivo não técnico é o principal defensor da ética aplica a esta tecnologia, uma subida acentuada face aos 15% registados em 2018. Os CEO (28%) são vistos como o principal garante da ética na IA, seguidos dos administradores (10%), consultores jurídicos (10%), responsáveis de privacidade (8%) e de risk & compliance (6%). Embora cerca de 80% dos CEO estejam preparados para implementar práticas de ética na IA, menos de um quarto das organizações já atuaram nessa área, revela um novo estudo do IBM Institute for Business Value (IBV).

“Como muitas empresas hoje em dia usam algoritmos de IA em todo o seu negócio, potencialmente enfrentam crescentes exigências internas e externas para conceberem estes algoritmos de forma a serem justos, seguros e confiáveis. No entanto, tem havido pequenos progressos em toda a indústria na incorporação da ética nas suas práticas de IA”, começa por explicar Jesus Mantas, global managing partner da IBM Consulting.

“Os resultados do nosso estudo do IBV demonstram que a construção de uma IA de confiança é um imperativo de negócio e uma expectativa social, e não apenas uma questão de conformidade. Como tal, as empresas podem implementar um modelo de governação e incorporar princípios éticos ao longo de todo o ciclo de vida da IA”, acrescenta, citado em comunicado.

A construção de IA de confiança é cada vez mais percecionada como um diferenciador estratégico — mais de três quartos dos líderes empresariais inquiridos este ano concordam que a ética na IA é importante para as suas organizações, acima dos cerca de 50% do estudo em 2018 — e as organizações estão a começar a implementar mecanismos de ética na IA.

A construção de uma IA de confiança é um imperativo de negócio e uma expectativa social, e não apenas uma questão de conformidade. Como tal, as empresas podem implementar um modelo de governação e incorporar princípios éticos ao longo de todo o ciclo de vida da IA.

IBV

Mais de metade dos inquiridos diz que a sua organização já tomou medidas para incorporar a ética na IA na sua atual abordagem à ética empresarial, nomeadamente criando mecanismo de ética específicos para a IA, como ferramentas de avaliação de risco dos projetos de IA e processos de auditoria e revisão. E os resultados têm sido positivos: 67% dos inquiridos que consideram importantes a IA e a ética na IA indicam que as suas organizações superam os seus pares em termos de desempenho em sustentabilidade, responsabilidade social e diversidade e inclusão.

Ainda assim, o processo é lento e nem todas as empresas já começaram realmente a fazer este caminho. Menos de um quarto das organizações que responderam ao inquérito do IBV operacionalizaram a ética na IA, e menos de 20% dos inquiridos concordaram significativamente que as práticas e ações da sua organização correspondem (ou excedem) os princípios e valores que foram declarados.

3 recomendações para os líderes

A boa notícia é que a larga maioria (79%) dos CEO entrevistados estão agora mais preparados para incorporar a ética nas suas práticas de IA do que em 2018 (20%), e mais de metade das organizações subscreveram publicamente princípios comuns da ética na IA.

“O momento para as empresas agirem é agora. Os dados do estudo sugerem que as organizações que implementem uma ampla estratégia de ética na IA integrada em todas as unidades de negócio podem ter uma vantagem competitiva ao avançarem já”, lê-se no estudo.

Enumerando algumas recomendações para os líderes empresais, o IBV destaca três recomendações:

  1. Ter uma abordagem multifuncional e colaborativa: “A IA ética requer uma abordagem holística, e um conjunto holístico de competências entre todas as partes envolvidas no processo de ética na IA. Executivos de C-Suite, designers, cientistas comportamentais, cientistas de dados e engenheiros de IA têm um papel distinto a desempenhar para uma jornada de IA confiável.”
  2. Estabelecer uma governança organizacional e do ciclo de vida da IA para operacionalizar a disciplina da ética na IA: “Ter uma abordagem holística para incentivar, gerir e governar soluções de IA em todo o ciclo de vida da IA, desde a definição da cultura certa para promover a IA de forma responsável, até às práticas, políticas e produtos.”
  3. Ir além da organização e estabelecer parcerias: “Alargar a abordagem identificando e envolvendo os principais parceiros tecnológicos, académicos e startups focadas em IA, assim como outros parceiros do ecossistema para estabelecer uma “interoperabilidade ética.”

O estudo do IBV, “AI ethics in action: An enterprise guide to progressing trustworthy AI”, entrevistou 1.200 executivos em 22 países de 22 indústrias para perceber qual a posição dos executivos quanto à importância da ética na IA e na forma como as organizações a estão a operacionalizar. Aceda ao estudo completo aqui.

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